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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


UNIVERSIDADE “FRANCISCO FERREIRA MENDES”
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

DISCENTE: Rafaela Lorrane Santos da


Silva; Deirielle Aparecida Verneque Dias;
Luciene Lima dos Santos & Beatriz Souza de
Queiroz

Curso: Enfermagem.

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE LABORATÓRIO


FISIOLOGIA

Diamantino Mato Grosso


2023
ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
UNIVERSIDADE “FRANCISCO FERREIRA MENDES”
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

FISIOLOGIA

Atividade avaliativa a aula teórica da disciplina


de fisiologia para práticas profissionais do curso
Bacharelado em enfermagem do campus
Diamantino Mato Grosso, sob a orientação da
docente Profª.Drª.ANDREA KILL SILVEIRA

Diamantino Mato Grosso


2023
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UNIVERSIDADE “FRANCISCO FERREIRA MENDES”
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CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

Sumário
AULA PRÁTICA 1: OSMOSE ........................................................................................................................ 4
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4
OBJETIVO .................................................................................................................................................... 4
MATERIAIS .............................................................................................................................................. 4

PROCEDIMENTO 1 & 2............................................................................................................................... 5


OBSERVAÇÃO ............................................................................................................................................. 8
CONCLUSÃO ............................................................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 10
OPNIÕES ................................................................................................................................................... 11

Diamantino Mato Grosso


2023
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AULA PRÁTICA 1 : OSMOSE

● INTRODUÇÃO:

É de conhecimento cientifico que a membrana plasmatica (plasmalena) é de


fundamental controle sobre a locomoção de substâncias(saida ou entrada) de uma célula, tem
sua constituição lipoprotéica ou seja contem a presença de proteinas e lipideos. Como grande
parte do sistema constituente do corpo humano possui mais de uma variedade em suas
designações podendo ser permeavel; semipermeavel e ou impermeavel. O modelo permeavel
funciona como uma porta/catraca controlando a entrada e saida de substancias nas células
fundamentais para realização dos fenomenos vitais( essas realizam trocas sempre entre
soluções de soluto e solvente).
Soluções são moléculas dissolvidas em especies de liquidos; já o soluto é molécula
dissolvida. A concentração é a quantidade de soluto existente em uma solução.
O gradiente de concentração é a diferença de concentração nas soluções. Os conceitos
de tonicidade são ditos por: - Hipertônico ou hiposmótica: é do meio menos concentrado no
meio externo do que no meio interno. – hiperosmótica(Hipertônica): é mais concentrado no
meio externo do que no meio interno. - Isotônica: é quando duas soluções têm a mesma
concentração. A osmose é quando as moléculas de água(solução) passam através das
membranas semipermeáveis. As concentrações dos dois lados da membrana tendem ao
equilíbrio.
● OBJETIVO:

Fazer a identificação da alteração dos fenômenos e processos vitais na estrutura


exterma presentes na “epiderme” da cebola, por meio da relativação no processo de equilibrio
e desiquilibrio com aumento do soluto e solução. Relacionar a prática com a teoria
desenvolvida em sala; interpretar experimentos para explicar processos biológicos.

● MATERIAIS:

-luvas (o uso de luvas é indispensável).


- Laminula.
- Cebola.
- 2 pipetas.
-Água destilada.
-Ácido Clorídrico (HCL).
-Microscópio.

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PROCEDIMENTO 1

1. Pegue a cebola roxa e retire uma pequena porção da epiderme externa de uma de suas
escamas ou camadas.
2. Coloque uma gota de água sobre a lâmina e coloque o pequeno fragmento sobre ela,
3. Cubra esse pedaço de tecido com a lâmina e observe o material no microscópio,
4. Colocar uma pequena porção de sal ou açúcar na região próxima a laminula,
5. Espere por alguns minutos e visualize novamente as células 10 x e 40

Figura 01: Imagem referente a retirada da epiderme do bolbo e adição de 10 ml da solução hipotonica.
Da esquerda para direita, retirada do bulbo e sua forma isotonica -Foto Por LIMA ,2023

Figura 02: Podemos observar após pipetagem de 2 ml da solução 0,4% de NaCl a


célula “inflando” e se tornando hipotônica.

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Figura 03: Podemos observar alteração do meio hipotônico para o meio hipertononico respectivamente da esquerda
para direita. FOTOS POR- LORRANE & LIMA, 2023

Figura 04: O resultado do experimento.

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PROCEDIMENTO 2

1. Passar algodão em bebido em álcool iodado no dedo indicador;


2. Com o auxílio de microlanceta descartável, furar a ponta do dedo indicador,
3. Colocar uma gota de sangue em uma lâmina com Na cl 0,9% e cobrir com lâminula;
4. Observar a morfologia das hemácias e fazer desenho esquemático com objetiva de
100x;
5. Com um contra gota colocar uma gota de nacl 2,0% na borda da luminula e com auxílio
de papel filtro forçar solução para junto do preparodo;
6. Observar o comportamento das hemácias e desenhar no aumento de 1.000 X.
7. Em outra lâmina, colocar uma gota de sangue com solução de Na Cl 0,4% observar e
desenhar no aumento de 1.000 x.
Na Cl 09%100×
Na Cl 2,0% 100×
Na Cl 0,4 100×

Figura 01: Imagem referente a forma isotonica da célula sanguinea.


-Foto Por LIMA ,2023

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● OBSERVAÇÃO

O objetivo dessa aula prática foi demonstrar no laboratório o conteúdo teórico sobre
transporte passivo (osmose);
Realizar experimentos onde envolve hemácias, afim de observar os processos
degradativos vistos no microscópio.
Mostrar a importância da osmolaridade para a manutenção da homeostasia dos
líquidos corporais e por final , compreender a visão periférica na percepção das imagens à
fim de que possamos analisar e participar de forma direta e indireta dos processos, em todos
os processos obtivemos exito na diferenciação, porém não houveram registros do
procedimento nas hemacias.

● CONSIDERAÇÕES FINAIS

A osmose no epitélio da cebola roxa é um fenômeno fascinante que ilustra os


princípios fundamentais da difusão de água em células vegetais. Neste contexto, a osmose
ocorre através das membranas celulares da cebola, que são semipermeáveis, permitindo a
passagem de água, mas não de solutos maiores.
Ao submergir uma fatia de cebola roxa em uma solução com concentração de
solutos diferente da cebola, como uma solução hipertônica ou hipotônica, a água vai fluir
através das membranas celulares em busca do equilíbrio osmótico. Isso pode resultar em
mudanças visíveis na textura e no volume da cebola.
Em uma solução hipertônica, onde a concentração de solutos é maior fora das
células da cebola, a água se moverá para fora das células, levando à murcha da cebola. Por
outro lado, em uma solução hipotônica, onde a concentração de solutos é menor fora das
células, a água entrará nas células, fazendo com que a cebola inche e fique turgida.
Em resumo, a osmose no epitélio da cebola roxa é um exemplo claro de como a
difusão de água através de membranas celulares pode afetar a morfologia e o estado da
célula vegetal. Essa observação prática ilustra princípios importantes de transporte de água
em sistemas biológicos e é frequentemente usada como uma experiência educativa em
biologia para demonstrar os efeitos da osmose em células vegetais.
Conseguimos entender sobre o que ocorre na parede celular, enquanto ocorre a
osmose, e tudo que o que aconteceu durante o processo em que há retirada de água da célula,

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do meio menos concentrado para o mais concentrado. A osmose em célula animal acontece
de uma forma diferente por ela ter permeabilidades seletiva e a água consegue passar pela
membrana através da difusão, e a osmose é um sistema de transporte pela bicamada lipídica
em menor quantidade, e nas proteínas em maior quantidade. A célula murcha por causa da
perda de líquido através da membrana plasmática, é através desse processo que é possível
manter o controle do Meio intra e extracelular.
Pela aula prática proposta, observarmos diversos fatores como a temperatura,
influência do pH, podem ocasionar a desnaturação proteica da proteína albumina presente na
clara do ovo. Deste modo a aula prática no laboratório ajudou a facilitar o aprendizado.
O resultado esperado era a formação do anel proteico (metaloproteínas), porém em
nosso experimento nossas proteínas desnaturaram demais, não sendo possível fazer a
observação nítida da separação das proteínas solúveis, proteínas desnaturadas e do ácido.

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● REFERÊNCIAS

• ALLINGER, N. L.; CAVA, M. P.; JONGH, D. C. de; JOHNSON, C. R.; LEBEL, N. A.;

• BRASIL. Ministério da Saúde. Normas e Manuais Técnicos: Lavar as Mãos – Informações


para Profissionais de Saúde. Série A. Brasília, Centro de Documentação, 1989.

• CAMPBELL, J.M.; CAMPBELL,J.B. Matemática de Laboratório Aplicações Médicas E


Biológicas. 3.ed. São Paulo: Livraria Roca, 1986.

• COSTA, M.A.F. Biossegurança: segurança química básica para ambientes Biotecnológicos e


hospitalares. São Paulo: Ed. Santos, 1996.

• COSTA, M.A..F. Qualidade e Biossegurança: uma necessidade de integração. Revista


Biotecnologia, N.4, jan/fev, 32-33, 1998.

• Disponível
em:< https://repositorio.ufma.br/jspui/bitstream/1/445/1/Livro%20de%20Bioquimica%20Prati
ca.pdf>. Acesso em: 6 set. 2023. ACESSO NO DIA 6 DE SETEMBRO DE 2023

• E.; VARELLA, M.D.; ASSAD, A.L.D. Biosafety in Brazil and it´s Interface with other
Laws. <http://www.bdt.org.br/bdt/oeaproj/biossegurança>, 1998. ACESSO NO DIA 6 DE
SETEMBRO DE 2023

• LEHNINGER, A.L., NELSON, D.L. & COX, M.M. Princípios de Bioquímica. 2ª ed.,
Editora Sarvier, São Paulo, 1995.

• MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R.M.V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes:


Padronização, Preparação, Purificação. 2ª Edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda.,
1972.

• Percepção de Riscos em Biossegurança de Laboratórios Centrais de Saúde Pública no Brasil,


Núcleo de Biossegurança – Fiocruz-RJ – CGLAB-BSB,2001.
<www.usp.br/fo/biossegur/biosseguranca.htm/> ACESSO NO DIA 6 DE SETEMBRO
DE 2023

• STACKPATH. Disponível em:< https://dicas.vestibulares.com.br/membrana-plasmatica/.>


Acesso em: 6 set. 2023.

• STEVENS, C. L. Química orgânica. 2º Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1978.

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OPNIÕES:

Sobre sugerir uma crítica construtiva para as aulas de laboratório de fisiologia , acredito
que com a tecnologia ao nosso favor , com equipamentos modernos e com interação
entre professores e acadêmicos podemos aproveitar as experiências no laboratório com
êxito.

• Para que o aprendizado se faça de maneira completa é necessário que a estrutura


laboratorial passe por melhoras, tanto nas questões de equipamentos (microscópios,
destiladora de água e vidrarias), como nas questões de materiais, pois encontram-se
danificados, quebrados ou inexistentes.

• Não existe uma força de estado sem a EDUCAÇÃO, muito é cobrado dos profissionais
da saúde(assim como em um contexto geral), é inadimissivel o recurso limitado
prestado a univerdidade, os laboratórios de uma forma geral possuem alguma deficit,
seja a falta de material ou equipamentos com baixa qualidade; visando uma população
bem atendida, maior interpretabilidade de doenças e suas raizes, os alunos do campus
Francisco Ferreira Mendes solicitão uma visita técnica minusiosa, a reparação de
aparelhos e a integralização de novos equipamentos.

Diamantino Mato Grosso


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