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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente Campus Vale do Rio Madeira

Curso de Agronomia

EXERCÍCIO AVALIATIVO (2,0)

Assunto: Epidemiologia de doenças de plantas

Docente: Prof. Dr. Moisés Santos de Souza Discente:

Discente: Wener da Silva Simões

Questão única:

01) Da referência mencionada abaixo, LEIA apenas a PARTE I –


ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS (inclusive tem alguns trechos destacados por
mim) e COMENTE como o fator HOMEM pode interferir de maneira POSITIVA ou
NEGATIVA na situação epidemiológica abordada no artigo.

DEL PONTE, Emerson M.; FERNANDES, J. Maurício C.; PIEROBOM,


Carlos R. and BERGSTROM, Gary C... Giberela do trigo: aspectos
epidemiológicos e modelos de previsão. Fitopatol. bras. [online]. 2004, vol.29,
n.6 [cited 2021-05-06], pp.587-605. Available from:
<http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0100-
41582004000600001&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1678-4677.
https://doi.org/10.1590/S0100-41582004000600001.

Link do artigo: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-


41582004000600001&script=sci_arttext&tlng=pt

Obs. VOCÊ PODE ESCOLHER a maneira, NÃO PRECISA SER AS DUAS


FORMAS, ISTO É, POSITIVA ou NEGATIVA. Se quiser falar apenas a
interferência NEGATIVA, OK. Se quiser apenas comentar a interferência
POSITIVA, OK também.

DA PARTE I do artigo comentar apenas os subtópicos abaixo:

1 – CICLO DA DOENÇA: “o inóculo sobrevive ENTRE estações de


cultivo….” PERGUNTA: Então, como o O MANEJO PODE ENTRAR EM CENA???

2 – TIPO DE INÓCULO: ASCOSPOROS x MACRONÍDIO Ascósporos:


CICLO PRIMÁRIO OU SECUNDÁRIO?? Macronídio: CICLO PRIMÁRIO OU
SECUNDÁRIO??“…. propágulos apresentou padrão bimodal, com maior
concentração nas folhas superiores e inferiores e menor nas intermediárias.…”
PERGUNTA: Então, como o modo de aplicação do produto pode aumentar a
eficiência do mesmo??? Ou não??

3 – AEROBIOLOGIA DO INÓCULO

Ascósporos: CICLO PRIMÁRIO OU SECUNDÁRIO?? Macronídio: CICLO


PRIMÁRIO OU SECUNDÁRIO?? “…. a aerobiologia de esporos pode ser de
grande utilidade para elucidar os processos e os mecanismos que favorecem a
dispersão dos propágulos seja a curtas ou a longas distâncias. Diferentes
metodologias podem ser utilizadas para se detectar e quantificar a presença dos
propágulos…” PERGUNTA: Então, e agora?? Como a interferência humana
pode ser positiva ou negativa também nesse caso??

4 – INÓCULO x MANEJO “…. A rotação de culturas com gramíneas


hospedeiras têm sido considerado um fator que contribuiu para o aumento do
risco de epidemias de giberela, uma vez que há maior abundância de resíduos
na superfície do solo. Um estudo de três anos conduzido em parcelas de
trigo….” PERGUNTA: E o manejo??? Como você ver a interferência humana
nesse caso??

LEIAM O CAPÍTULO ANEXO TAMBÉM. SUA LEITURA É ESSENCIAL PARA


COMPREENSÃO MAIS DETALHADA SOBRE O ASSUNTO EPIDEMIOLOGIA DE
DOENÇAS DE PLANTAS.
“O fungo G. zeae sobrevive, entre as estações de cultivo, como saprófita em
resíduos vegetais de culturas hospedeiras e não hospedeiras, dispostos na superfície
do solo.” Neste trecho o autor explica como ocorre a sobrevivência do fungo quando
ele não está na planta, nesse caso o homem pode interferir de maneira positiva ou
negativa, de maneira positiva é quando ele realiza tratos culturais, se preocupando
em manter o terreno limpo e dar o descarte correto aos restos de plantas doentes que
se encontram na região.

“Sobre estes resíduos, o fungo produz esporos assexuais, macroconídios, que


são liberados e dispersos pela ação da chuva e do vento.”

“Sob condições de molhamento, peritécios são formados sobre os resíduos,


liberando os ascósporos, esporos sexuais do fungo, para o ambiente acima do dossel
da cultura.” Neste trecho o autor destaca os mecanismos de ataque dos fungos,
enquanto estão do seu ciclo primário, ou ciclo de dormência. A aplicação de produtos
pelo homem, se bem feita, pode reduzir a taxa de infecção dos fungos, no entanto é
necessário que se faça um acompanhamento de aplicação, além de dosagem e
fungicida correto para o controle da doença, além de distribuir a aplicação de forma
igual pela planta.

“…. A rotação de culturas com gramíneas hospedeiras têm sido considerado


um fator que contribuiu para o aumento do risco de epidemias de giberela, uma vez
que há maior abundância de resíduos na superfície do solo. Um estudo de três anos
conduzido em parcelas de trigo….”

Os ascósporos e macroniídeos são estruturas reprodutivas dos fungos capazes


de causar infecções, são consideradas estruturas produzidas no ciclo primário, pois
se encontram no período de dormência do fungo, e são responsáveis por criar novas
infecções. A aerobiologia consiste em um ramo da biologia que estuda as partículas
dos seres vivos, assim ao estudar a dispersão dos propágulos, podem se descobrir
maneiras de evitar a propagação desenfreada dos patógenos.

“…. A rotação de culturas com gramíneas hospedeiras têm sido considerado


um fator que contribuiu para o aumento do risco de epidemias de giberela, uma vez
que há maior abundância de resíduos na superfície do solo. Um estudo de três anos
conduzido em parcelas de trigo….” Neste caso o manejo das culturas se torna ainda
mais importante, visto que manter o ambiente limpo é essencial, assim a retirada de
produtos que possam servir de resíduos para a proliferação dos fungos durante o seu
período de dormência, deve ser retirado do solo, além de tratos culturais e aplicação
de fungicidas de forma consciente e com acompanhamento técnico.

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