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Abastecimento
Prezados colegas, Lajeado, RS - Ano 5. n° 08, dez. de 2019. 13 p.
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Texto construído com base na palestra da Prof. Maria Aparecida Cassilha Zawadneak (UFPR), no I Seminário Regional
de Moranguicultura da Serra Gaúcha, em 24 de outubro de 2019, Gramado – RS.
Contudo, um dos problemas relacionados ao agrotóxico no morango ainda é o alto
número de produtos não recomendados para cultura, gargalo que pode ser superado
com a consulta ao site Agrofit (http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons), onde é
possível ver os agrotóxicos registrados para a praga na cultura de interesse.
Para além da recomendação correta, é importante observar a rotação de grupos
químicos na aplicação de
agrotóxicos, pois cada grupo
tem uma forma de atuação, e
se um organismo resiste a
essa forma de atuação,
PARA SABER:
poderá criar uma população resistente. Usando como
Além do GRUPO 6, existem outros grupos exemplo a nossa principal praga, o Ácaro-Rajado
químicos registrados para o controle de ácaro (Tetranychus urticae), se para o controle do mesmo for
no morango:
-GRUPO 3A (Piretróide): Atua sobre o sistema usado um produto a base de Avermectina (Grupo 6),
nervoso/muscular modulando os canais de este grupo tem ação sobre o sistema nervoso/
sódio;
-GRUPO 12C (Sulfito de aquila): Atua sobre a muscular, modulando os canais de cloro.
respiração celular inibindo ATP da
mitocôndria; Contudo, se após a aplicação, 10% da
-GRUPO 13 (Análogo de Pirazol: Atua sobre a
população de ácaro for resistente a essa forma de
respiração celular desacoplando a da
fosforilação oxidativa, ação, a mesma sobreviverá, e se a próxima aplicação
-GRUPO 21A (Pirazol, Piridazinona): Atua
for feita com outro produto também do Grupo 6
sobre a respiração celular inibindo a cadeia de
(existem outros 10 produtos do mesmo grupo
transporte de elétrons na mitocôndria;
-GRUPO MODO DE AÇÃO DESCONHECIDO
(Tetranortriterpenóide). registrados para Ácaro-Rajado no morango), os
mesmos não irão morrer, crescerão e irão se
reproduzir e ter descendentes também resistentes.
Para além do uso de agrotóxicos sintéticos há uma série de Inimigos Naturais, que
podem estar disponíveis no ambiente naturalmente e controlarem as pragas do morango.
Os principais insetos que fazem esse tipo de controle no morango são:
Joaninhas (Coleoptera: Coccinellidae) – Larvas e adultos alimentam-se de insetos
muito pequenos, como pulgões, cochonilhas e ácaros;
Parasitóides de Pulgões (Lysiphlebus testaceipes - Hymenoptera: Braconidae):
parasita todos os estágios dos pulgões, exceto o ovo.
Larva da Mosca-das-Flores (Diptera: Syrphidae): as larvas da mosca-das-flores se
alimentam dos ácaros, cochonilhas e pulgões. Podendo comer de 100 a 900
pulgões durante essa fase. A mosca adulta não é predadora, se alimenta de néctar
e pólen das flores.
Bicho-Lixeiro (Chrysoperla carnea - Neuroptera: Chrysopidae): Também são as
larvas que predam as pragas, podendo chegar a consumir de 100 a 600 pulgões
nesta fase. Predam também ovos, lagartas, cochonilhas, ácaros e outros insetos
pequenos e tegumento facilmente perfurável.
Pulgões
o Pulgão Amarelo (Chaetosiphon fragaefolli): Esses pulgões medem entre 1,3 a
1,8mm, tem cor amarelada e o corpo recoberto com setas claviformes, geralmente
estão na face abaxial das folhas.
o Pulgão Preto (Aphis forbesi): Também medem de 1,3 a 1,8mm, tem coloração
preta, contudo inicial sua colonização pela coroa e se estendem pelo pecíolo.
Danos de Pulgões: Os pulgões sugam a seiva das plantas de morango, fazendo com que
se tenha uma diminuição no tamanho e na produção; também favorecem o aparecimento
de fumagina.
Controle de Pulgões: Nos quatro instares que a ninfa de pulgão passa é predada por
Joaninhas, Sirfídeos e Crisopídeos, também são parasitadas por vespinhas. Na fase adulta
armadilhas coloridas e plantas atrativas auxiliam no controle. Outro controle eficiente é o
uso de fungos entomopatogênicos, como Beauveria bassiana.
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Manejo Nutricional do morangueiro com foco em fitossanidade
Carolina Tessele – ERNS I – Agropec. – E.M. de Feliz – Emater/RS-Ascar
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Texto construído com base na palestra do Engº. Agrº Luciano L. Ilha, no I Seminário Regional de Moranguicultura da
Serra Gaúcha, em 24 de outubro de 2019, Gramado – RS.
Somado a isso, considerar as condições do ambiente, as climáticas e o estádio de
desenvolvimento da planta.
A solução nutritiva deve ser escolhida com base no valor de pH do substrato,
portanto, não existe uma solução única.
Para a aferição da CE recomenda-se coletar as primeiras gotas do drenado,
medindo o valor do EC determinando a adubação do dia. Ressaltando que as substâncias
não salinas, como a ureia e substâncias orgânicas, não serão medidas e também podem
queimar as raízes.
Manejo do drenado: entre 1,2 e 1,5 não entrar com adubação, abaixo de 1,2 adubar. A
adubação será realizada sempre com base no consumo de nutrientes pelas plantas. A
salinização na zona das raízes reduz a capacidade de absorção de nutrientes pelas raízes,
resultando no efeito de seca!
Os frutos serão mais doces quando a disponibilidade de água for menor devido a
concentração dos solutos. Portanto, é possível aumentar a “doçura” dos frutos com o
controle da CE (elevação).
As altas concentrações de sal na solução do solo favorecem alguns patógenos, outras são
beneficiados pela baixa CE.
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Texto construído com base na estação 1 apresentada pelo pesquisador da Embrapa Régis Sivori e Engª. Agrº Janete
Basso Costa - Emater/RS-Ascar, no I Seminário Regional de Moranguicultura da Serra Gaúcha, em 24 /10/2019. ,
Gramado – RS.
Para compor o nível de ocorrência, sugere-se amostrar entre 10 a 20 plantas
espaçadas a cada 10 m, contando-se a presença de praga ou doença nos folíolos,
anotando-se em caderno de campo adequado. Sugere-se também adotar sistema de
marcação com estacas de cor brancas, amarelas e vermelhas, para localizar pontos a
considerar na tomada de decisão. Por exemplo, no caso de ácaro numa infestação de até
5 indivíduos por folíolo sugere colocar uma bandeira branca, de 6 a 10 coloca se uma
bandeira amarela e se houver mais de 10 uma vermelha. Com isso se consegue saber
onde está ocorrendo o maior foco e também qual o método de combate a ser utilizado. No
caso de muito infestado não adiantará colocar ácaro predador e sim uma intervenção
química. E com esse monitoramento se saberá qual a melhor decisão a ser tomada. No
caso de baixa infestação se coloca o ácaro predador se espalhando para outras áreas. E
se usar ácaro predador em grande infestação não ocorrerá sucesso e o agricultor poderá
dizer que esse método não funciona, mas o que ocorreu foi a tomada de decisão
equivocada. Abaixo exemplo de caderno de campo.
Ocorrência de pragas ou doenças
Data Parcela Doença Nível de Observação
nº. ou praga ocorrência (%)
Geral Reboleira
Com base nesta leitura, têm-se condições de optar pela melhor forma de
intervenção possível sempre que necessário, como no exemplo abaixo proposto para
monitoramento e manejo de pragas por Souza e Zawadneak (2018), disponível no link
https://ass669-my.sharepoint.com/:b:/g/personal/lauro_emater_tche_br/EcjJm_Ny9OBBpitNUOtSUA4B2fFeThM7F8Zdw0csufvnKQ?e=bvt2G4
Não há como avançar em MIP e MID, sem monitoramento, sem este olhar
sistemático sobre o ambiente de produção e sua interface com as condições ambientais.
Associando essa prática com a correta seleção das alternativas possíveis, aponta-se para
outro contexto de eficiência e de produção de morango enquanto alimento seguro.
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Texto construído com base na estação 2 apresentada pelo meliponicultor Orlando Morschel e Engº. Agrº. Rafael Hoss_
_Emater/RS_Ascar , no I Seminário Regional de Moranguicultura da Serra Gaúcha, em 24 /10/2019 , Gramado – RS.
Já os danos causados por tripes e percevejo, os aquênios
podem estar bem formados más, mesmo assim os frutos podem
apresentar deformações. A deformação de frutos por muito
tempo atribuiu-se ao ataque de tripes (Frankliniella occidentalis),
más hoje se sabe que os sintomas causados pela alimentação
dos tripes ocasionam um bronzeamento (tom amarronzado) na
Figura 5: Ataque por tripes. região do cálice (conjunto das sépalas) e no fruto ao redor dos
aquênios (figura 5).
Já o percevejo sim, ao alimentar-se dos frutos causam
grande deformação do morango e, como observado na figura 6,
apresentam os aquênios desenvolvidos.
Para se mensurar se está acontecendo algum problema na
polinização dá para fazer uma amostragem com as flores Figura 6: Ataque por percevejo.
primárias que são maiores e normalmente podem apresentar
deficiência na polinização. Coleta-se 50 frutos no meio da estufa (não das bordas), se 10
frutos (20%) apresentarem deficiência na polinização, entrar com uma medida para corrigir
isso.
Uma medida é observar a frequência de abelhas nas flores. A abelha Apis melifera é
encontrada nas flores do morangueiro por ser a abelha mais comumente criada pelos
produtores em geral, porém ela não é considerada tão eficiente na polinização do
morango. Essa ineficiência se dá por a flor do morango não ser tão atrativa para ela, ou
seja, se tiver uma outra florada em outro locar ela poderá não ir no morangueiro. Também,
pelo seu tamanho e comportamento da abelha, a abelha Apis m. não faz uma polinização
perfeita. Já as abelhas nativas sem ferrão (possuem um ferrão atrofiado) possuem uma
maior eficiência na polinização, pois visitam as flores de morango e percorrem toda a flor
com uma maior dedicação.
A localização das colmeias é fundamental no sucesso da polinização e deve ser em
um lugar fresco e sombreado, não colocar dentro das estufas, pois dentro estufa aumenta
muito a temperatura. Abrigá-las próximo às vegetações nativas e não de lavouras onde
são utilizados agrotóxicos. Tem muitas vantagens de criar abelhas: Polinização, tirar mel
(Jataí mais de 1kg por ano), mais consciência na hora de aplicar agrotóxicos e além de
uma renda extra com a venda de enxames. Recomenda-se a capturar enxames da
natureza com isca de garrafa pet, com atrativo (feito de com cera e própolis de abelhas,
diluído em álcool de cereais), revestidos com jornal e lona preta (para isolar do calor e
deixar escura) e abrigar em locais firmes e sombreados. As abelhas sem ferrão de maneira
geral têm área de voo muito inferior quando comparado a Apis m., com isso recomenda-se
utilizar as colmeias bem próximas as estufas para se fazer polinização focada e localizada
nos morangos. A abelha Jataí pode sobrevoar uma distância de 400 a 500 metros. Já a
abelha Plebeia nigriceps, conhecida como Mirim, chega somente a 50 metros. Então essa
última recomenda-se utilizar duas colmeias por estufa, uma em cada ponta.
A manutenção de plantas espontâneas ao redor das estufas e até mesmo dentro,
são de extrema importância para complementar a alimentação das abelhas, mantendo-as
saudáveis, não influenciando em geral na polinização. Porém, algumas espécies como o
nabo forrageiro são muito atrativas e devem ser manejadas antes do seu florescimento. De
maneira geral, quanto maior a diversidade de abelhas e insetos, melhor será a polinização
e melhor será a qualidade dos morangos.
Controle físico de pragas5
Luísa Leupolt Campos– ERNS I - Agropec. – E.M. de Montenegro – Emater/RS-Ascar
Fotos: Anna Cristina Xavier
Nesta estação, foram expostas alternativas de controles para algumas das pragas
mais comuns do morangueiro, como moscas, tripes e pulgões.
Reiterou-se que as estratégias de combate às pragas devem ser pensadas como
parte de um conjunto de práticas que integram o MIP – manejo integrado de pragas. O MIP
objetiva preservar e incrementar os fatores de mortalidade natural, através do uso
integrado dos métodos de controle selecionados com base em parâmetros econômicos,
ecológicos e sociológicos. Para isso, são necessárias três ações: diagnose, tomada de
decisão e seleção dos métodos de controle. O foco foi nos controles físicos, com
armadilhas e iscas.
Armadilhas para captura massal de insetos
Nesse tipo de armadilha, os insetos são atraídos pela cor. Existem armadilhas
comerciais – já prontas –, mas há a possibilidade de fazer na propriedade, com garrafas,
tinta à óleo e cola entomológica. As armadilhas devem ser instaladas a 30 cm da copa das
plantas.
O mesmo tipo de armadilha pode servir para monitorar ou controlar. O que muda é a
quantidade de garrafas ou painéis. Para monitoramento, 1 garrafa ou painel para cada
250m2 (em estufas, distribuir nas laterais). Para controle (captura massal), 1 garrafa ou
painel para cada 30m2. As armadilhas devem ser trocadas quando a cola perder o efeito ou
estiver cheia de insetos. Normalmente no verão a troca ocorre a cada 15 dias e no inverno
a cada 30 dias.
Importante salientar que é necessário ter objetivos claros quando se quer controlar
uma praga, pois cada cor atrai um grupo de insetos.
Cor amarela: Mosca branca, pulgão, cigarrinha, vaquinha, mosca minadora, besouros e
outros.
Cor Azul: Tripes.
Cor Branca: Mosca doméstica.
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Texto construído com base na estação 3 apresentada pelos Engº. Agrº. Henrique Queiroz e Gustavo Ayres-Ascar, no I
Seminário Regional de Moranguicultura da Serra Gaúcha, em 24 /10/2019, Gramado – RS.
Iscas tóxicas
As iscas tóxicas têm como objetivo atrair o inseto com a utilização de algum
produto que seja tóxico a ele. Na estação, um exemplo do uso de sabugo de milho foi
apresentado. Os sabugos são colocados a 15 cm da base das sacolas, impregnados por
um inseticida registrado para a cultura e misturado com um atrativo (vinho ou vinagre, por
exemplo). Bons resultados estão sendo obtidos com Success 0,02 CB, na diluição
recomendada. É preciso renovar a impregnação a cada 5 dias. Densidade das iscas: de
400/ha ou uma para cada 25m².
Iscas tóxicas de sabugo de milho com inseticida + atrativo e garrafinhas com isca atrativa
Armadilhas “caça-moscas”
Essa armadilha serve para monitoramento e controle massal e é uma das maneiras
mais eficientes de se controlar a mosca Drosophila Suzukii. Consiste em garrafas pet
penduradas com atrativos dentro. Um dos atrativos mais eficientes é o preparado com
fermento biológico: 20g de fermento biológico, 50g de açúcar, 1L de água. As garrafinhas
devem conter de 5 a 7 furos não muito grandes e suspensas nas bancadas. 80% das
garrafinhas devem estar abaixo das bancadas, que é o local de maior presença de mosca.
Utilizar 1 garrafinha para cada 25 m2.
Armadilha luminosa
Esta armadilha serve para captura de
Duponchelia fovealis (Lepidoptera: Crambidae). Esta
lagarta fica dentro da coroa da planta e por isso o uso de
inseticidas não é muito eficiente. A luminosidade vai atrair a
mariposa, impedindo-a de ovipositar nas plantas.
Importante não colocar essa armadilha dentro da estufa,
pois vai atrair o inseto para dentro do sistema produtivo. O
correto é instalar a mais ou menos 20 metros de distância
da estufa. É possível fazer essa armadilha utilizando uma
bacia com sabão neutro e água e acima, uma lâmpada
com luz negra. Mas também há modelo pronto, como na
foto abaixo.
Ambiência na produção de morangos6
Pedro A. Veit – ERNS I – Agropec. – E.M. São José do Sul – Emater/RS-Ascar.
Ambiente demonstrando
microaspersão
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Texto construído com base na estação 4 apresentada pelos Engº. Agrº. Luciano Ilha – Emater/RS-Ascar e por
externa da Serra
Alexandre Meneguzzo, Secretário de Agricultura de Gramado, no I Seminário Regional de Moranguicultura
Gaúcha, em 24 /10/2019, Gramado – RS.
Janela de produção com atuais opções de mudas 7
Lauro E. Bernardi – ERNS II – ATRs Sistema de Produção Vegetal da Emater/RS-Ascar - Regional Lajeado
Heitor destacou que nas últimas duas décadas foram introduzidas mudas
importadas da Patagônia, Argentina, que estabeleceram um novo nível de qualidade nas
plantas. Elas ficam até 22 meses no campo, com produções nunca antes pensadas,
podendo alcançar até 2,5 kg por planta nesse período. Essa muda é fornecida no final de
abril/início de maio, em se tratando de mudas de dia curto, como a Benícia, Camino Real e
Fronteras, ou durante o mês de junho, quando nos referimos às variedades de dia neutro,
como San Andréas, Albion, Aromas e Monterrey.
Mas o produtor de muitas regiões sempre falou em se ter uma muda de qualidade
mais cedo. E para ocupar esse espaço, a Maxxi Mudas está trazendo essas mudas da
cidade de Segóvia, Espanha, e os resultados têm sido muito satisfatórios, desde que
ajustado manejo desse material diferenciado, como por exemplo; “deixar o 1º cacho para
dar uma matada no excesso de vigor”. Naturalmente este material vai vegetar por 90 a 120
dias para depois retomar produção. No outro extremo estão as mudas nacionais que
possuem pouca reserva, “arrancando fraca, com demora em iniciar picos de produção”. O
quadro abaixo apresentado nesta estação sintetiza estas diferenças, bem como indica
meses de disponibilidade de mudas importadas de distintas regiões pela Maxxi Mudas.
MUDA FRIGO MUDA PARC. FRESCA MUDA FRESCA
ORIGEM Segóvia _Espanha Patagônia-Argentina Brasil
ESTADO DORMÊNCIA Dormente –Sem metabolismo Pouco metabolismo Metabolismo muita
Mais de 600 horas abaixo de Entre 200 - 400 horas abaixo
EXPOSIÇÃO AO FRIO Nenhuma hora fria
7ºC de 7ºC
45 dias – 1º cacho; trava 4 - 5
INÍCIO FRUTIFICÇÃO 50 a 70dias depois do plantio ?
meses depois
Picos de produção _ Depende
CICLO DE PRODUÇÃO Estabilidade ?
da variedade
DISPONIBILIDADE Fevereiro-Abril Maio-junho ?
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Texto construído com base na estação 5 apresentada pelos Engº. Agrº. Heitor Pagnan da Maxxi Mudas de Feliz, no I
Seminário Regional de Moranguicultura da Serra Gaúcha, em 24 /10/2019, Gramado – RS.
Organização do Informativo Horticultura & Abastecimento 07/2019 a cargo de Lauro E. Bernardi -ERNS II – ATR Sistema de Produção Vegetal da
Emater/RS-Ascar Regional Lajeado, com a colaboração das equipes municipais de Feliz, Bom Princípio, Montenegro e São José do Sul. Formatação
final Ivanice S. Belmonte, Assistente Administrativa I, Regional Lajeado,