Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 9.

° ano

Teste
Teste 1 (versão A) de avaliação de Português n.º 1 (versão A)
9.º ano PCH9DP © Porto Edito

Nome: N.º: Turma:

Data: Classificação:

Oralidade: Leitura: Educação literária: Gramática: Escrita:

Professor(a): Encarregado(a) de Educação:

Grupo I – Oralidade

Lê, atentamente, as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
duas vezes o texto “Porque é a astronomia importante?”1.

1. Para cada item (1.1. a 1.3.), seleciona a opção que completa a afirmação, de acordo com o sentido
do texto.

1.1. A locutora evidencia

A. probabilidade em relação à antiguidade da astronomia e certeza em relação à sua
importância.
B. certeza em relação à antiguidade da astronomia e probabilidade em relação à sua
importância.
C. probabilidade em relação à antiguidade da astronomia e dúvida em relação à sua
importância.

1.2. No passado, a astronomia serviu para

A. responder a questões essenciais sobre a nossa existência.
B. medir o tempo e orientar em rotas terrestres.
C. orientar na navegação nos oceanos e medir o tempo.

1.3. Na atualidade, a astronomia

A. bloqueia a investigação espacial e tecnológica.
B. impulsiona a arte, a inovação e a economia.
C. atrasa o desenvolvimento da medicina.

2. Seleciona todas as opções que se referem aos resultados dos avanços da astronomia.
A. Telemóveis
B. Computadores
C. Livros
D. Satélites
E. Eletrodomésticos
F. Painéis solares

1. “Porque é a astronomia importante?”, in https://dererummundi.blogspot.com/2009/11/um-minuto-de-astronomia.html (consult.

em 05-10-2022
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Teste 1 (versão A)

Grupo II
Texto A – Leitura

As principais luas de Júpiter não serão

obscurecidas… Nem mesmo por um eclipse!
Publicado em 15-7-2014 por Universe Awareness (UNAWE)

As violentas e contínuas explosões nucleares que ocorrem no coração das

estrelas originam o seu brilho. A maioria dos objetos no universo, tal como os
oito planetas do sistema solar e as luas que os orbitam, só conseguem ser
vistos porque refletem a luz das estrelas...

Ocasionalmente, um evento raro

5 ocorre e a luz do Sol é impedida de
alcançar um objeto. Estes eventos são
chamados de “eclipses”.
Designa-se por “eclipse solar”
10 quando a Lua se interpõe entre o Sol e
a Terra e por “eclipse lunar” quando a
Terra passa entre a Lua e o Sol,
projetando uma sombra que cobre a
Lua.
15 O mesmo pode acontecer em qualquer planeta que tenha luas, apesar de, tanto quanto
sabemos, apenas na Terra existir vida para o testemunhar!
Durante um eclipse, esperamos que a Lua ou luas fiquem escondidas na escuridão
completa, devido ao planeta bloquear a luz proveniente do Sol. Mas quando recentemente os
astrónomos observaram as quatro principais luas de Júpiter (Io, Ganímedes, Calisto e Europa) a
20 atravessarem a sombra do planeta, tal não se verificou. As luas tornaram-se mais ténues, mas
misteriosamente ainda mantinham algum brilho!
Tratou-se de uma surpresa para os astrónomos, embora não seja algo incomum. O mesmo
fenómeno acontece na Terra, quando temos a sorte de vivenciar um eclipse lunar. A Lua escurece e
adquire uma cor vermelho-escura, mas não fica preta.
25 A razão de a Lua parecer mudar de cor prende-se com o facto de existirem poeiras na atmosfera
da Terra que funcionam como um prisma e refratam 1 ou desviam a luz que atinge a Lua.
O mesmo acontece às luas de Júpiter, pois o planeta tem uma atmosfera altamente nublada!

Curiosidade: Na realidade, Júpiter é 100% atmosfera e não tem qualquer tipo de superfície
sólida! No entanto, o seu núcleo pode ser suficientemente denso para que os gases se condensem
no estado líquido.
30
in https://ciencia20.up.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1218&Itemid=198 (consult. em 5-10-2022)
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Vocabulário:
1. refratam: desviam de direção os raios luminosos quando passam de um meio para outro.
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Teste 1 (versão A)

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1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a afirmação, de acordo com o sentido
do texto.

1.1. O brilho das estrelas é provocado

A. pelas luas que orbitam os oito planetas do sistema solar.
B. pelos eclipses solares.
C. por explosões nucleares.
D. por diversos objetos à deriva no espaço.

1.2. Um eclipse solar distingue-se de um eclipse lunar,

A. pois, no primeiro, a Terra passa entre a Lua e o Sol, cobrindo a Lua com a sua sombra e, no
segundo, a Lua encontra-se entre o Sol e a Terra.
B. pois, no primeiro, a Lua encontra-se entre o Sol e a Terra e, no segundo, a Terra passa entre
a Lua e o Sol, cobrindo a Lua com a sua sombra.
C. porque, em ambos os casos, há planetas que se interpõem entre a Lua e o Sol, cobrindo-os
com a sua sombra.
D. porque, no primeiro, o Sol não desaparece por completo na escuridão e, no segundo, a Lua
fica sempre totalmente escondida.

1.3. A expressão “tanto quanto sabemos” (l. 15)

A. introduz uma hipótese, baseada nos conhecimentos existentes.
B. exprime a certeza de apenas na Terra haver vida.
C. explica que não há possibilidade da ocorrência de eclipses noutros planetas.
D. indica que se sabe tudo acerca da vida no espaço.

1.4. Recentemente, os astrónomos detetaram um fenómeno surpreendente:

A. Júpiter refratou a sua luz, fazendo com que as luas não escurecessem durante o eclipse.
B. as quatro luas de Júpiter não atravessaram a sombra do planeta, como era expectável.
C. o planeta Júpiter bloqueou totalmente a luz do Sol, tornando as suas luas mais ténues.
D. as luas de Júpiter atravessaram a sua sombra, mas não ficaram totalmente escuras.

2. Completa a afirmação seguinte, que sintetiza as ideias finais do texto (ll. 22-30), usando quatro das
expressões apresentadas abaixo. Associa as letras aos números.

Na Terra, quando ocorre um eclipse lunar, a Lua (1), apenas muda de cor devido (2),
que desviam a luz que atinge a superfície lunar.
Em Júpiter, ocorre um fenómeno semelhante, porque é (3), não havendo no planeta (4).

A. qualquer superfície sólida

B. não fica totalmente invisível
C. às poeiras na atmosfera da Terra
D. altamente nublada
E. composto apenas por atmosfera
F. aos gases que se condensam
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Teste 1 (versão A)

Texto B – Educação literária

CRÍTICA | Duna
Ricardo Du Toit

Num futuro muito, muito distante, Paul

Atreides (Timothée Chalamet) é o jovem
filho de Duke Leto Atreides (Oscar Isaac) e
Lady Jessica Atreides (Rebecca
5 Ferguson). Uma das principais famílias na
galáxia, os Atreides aceitam administrar o
planeta deserto de Arrakis, que está
repleto de uma substância especial
chamada “melange”, uma especiaria
10 capaz de aumentar a longevidade, oferecer níveis de pensamento sobre-humanos, entre
outras características. Acompanhamos a vida de Paul, o futuro herdeiro da casa Atreides,
numa guerra que ninguém está preparado para enfrentar.
O filme, que abrange cerca de metade do livro homónimo de Frank Herbert em que se
baseia, brinda-nos, em pouco mais de duas horas e meia, com longas sequências, onde a
15 noção de grandeza nos é imposta através de uma belíssima cinematografia, frequentemente
associada ao nome de Villeneuve. Desde cenas dentro de naves espaciais, a enormes planos
do deserto, tudo foi preparado para nos deixar boquiabertos, e tudo é acompanhado pela
banda sonora de Hans Zimmer, igualmente épica.
Embora a narrativa possa demorar um pouco a apresentar-nos ao universo e às
20 personagens, rapidamente nos deixa familiarizar com a multitude de personalidades.
Constituído por um incrível elenco, no qual se incluem Jason Momoa, Josh Brolin, Zendaya,
Dave Bautista e Javier Bardem, entre outros, o filme oferece-nos momentos memoráveis que
antecipam desde logo a complexidade da história de Duna.
Denis Villeneuve faz novamente jus à sua reputação, com uma realização impecável, seja
25 em momentos dramáticos ou com mais ação, tudo perfeitamente equilibrado e de igual
intensidade, valorizando a forma como a história é contada, nos diferentes cenários
oferecidos. Note-se, ainda, que a experiência em IMAX intensifica todas estas características e
enche os nossos olhos com esplendor.
É de salientar que Duna foi pensado para ser a primeira de duas partes, sendo que a
30 concretização da segunda parte está dependente dos seus resultados de bilheteira, uma
decisão bastante bizarra, tendo em conta a incompletude da sua narrativa. Algo que poderá
causar ansiedade em todos os que esperam pela conclusão deste épico, sobretudo porque é
um filme que, tal como se apresenta, se encontra incompleto. Resultados à parte, a visão de
Villeneuve é uma visão que, certamente, será bem aceite pelos fãs do livro original, para além
35 de ser, para os restantes, uma brilhante introdução à obra de Frank Herbert.

Ricardo Du Toit, in https://www.centralcomics.com/cinema-critica-duna-2021/

(adaptado, consult. em 19-02-2023)

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Teste 1 (versão A)

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3. Indica a informação solicitada sobre a crítica que leste.

A. Crítico
B. Objeto da crítica
C. Realizador do filme
D. Compositor da banda sonora
E. Autor do livro em que se baseia o filme
F. Ator que representa o papel de protagonista

4. Atenta na passagem “Embora a narrativa possa demorar um pouco a apresentar-nos ao universo e

às personagens, rapidamente nos deixa familiarizar com a multitude de personalidades.”
(ll. 19-20).

4.1. Explica o que se pretende evidenciar através da palavra “Embora” (l. 19).

5. Identifica o recurso expressivo presente em “Note-se, ainda, que a experiência em IMAX […] enche
os nossos olhos com esplendor.” (ll. 27-28) e comenta a sua expressividade.

6. No terceiro parágrafo, o autor apresenta críticas positivas e críticas negativas.

6.1. Identifica-as, indicando as palavras que destacam a crítica negativa.

7. Enumera as características da realização de Denis Villeneuve, baseando-te no quarto parágrafo.

8. No último parágrafo, o autor da crítica refere o seguinte:

“É de salientar que Duna foi pensado para ser a primeira de duas partes, sendo que a
concretização da segunda parte está dependente dos seus resultados de bilheteira”. (ll. 29-30)

8.1. Apresenta a tua opinião relativamente à opção de apenas se realizar a segunda parte do filme se
a primeira for um sucesso de bilheteira.
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Teste 1 (versão A)

Grupo III – Gramática

1. Atenta nas linhas 5 a 8 do texto A: “Ocasionalmente, um evento raro ocorre e a luz do Sol é
impedida de alcançar um objeto. Estes eventos são chamados de ‘eclipses?”.

1.1. Identifica a classe e a subclasse das palavras:

A. “Ocasionalmente”
B. “raro”
C. “ocorre”
D. “e”
E. “Sol”
F. “é”
G. “de”
H. “Estes”

2. Reescreve as frases, substituindo os elementos sublinhados por pronomes pessoais. Faz as

alterações necessárias.
A. Se o argumento do filme fosse mais original, venderiam milhões de bilhetes.
B. O realizador apresentará a atriz aos seus colegas de realização.
C. O crítico não apresentou a lista completa de filmes do realizador.
D. Sentados nas suas cadeiras, todos observavam estupefactos os efeitos especiais.
E. Eles dão sempre uma nova oportunidade a cada estreia.

3. Atenta nas expressões do texto B e faz corresponder os elementos sublinhados (Coluna A) à

respetiva função sintática (Coluna B).

Coluna A Coluna B

A. “será bem aceite pelos fãs do livro original” (l. 34) 1. Sujeito
2. Predicado
B. “Acompanhamos a vida de Paul, o futuro herdeiro
da casa Atreides, numa guerra” (ll. 10-11) 3. Complemento direto
4. Complemento indireto
C. “a visão de Villeneuve é […] uma brilhante introdução
5. Complemento oblíquo
à obra de Frank Herbert” (ll. 33-35)
6. Complemento agente da passiva
D. “o filme oferece-nos momentos memoráveis” (l. 22)
7. Predicativo do sujeito
E. “tudo foi preparado para nos deixar boquiabertos” (l. 17) 8. Modificador apositivo do nome

4. Observa as frases retiradas do texto B.

“[…] o filme oferece-nos momentos memoráveis (1) que antecipam desde logo a
complexidade da história de Duna. […] Note-se, ainda, (2) que a experiência em IMAX
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intensifica todas estas características e enche os nossos olhos com esplendor.” (ll. 22-28)

4.1. Classifica as orações sublinhadas.

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4.2. Indica a classe e a subclasse das palavras que introduzem as orações.
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Grupo IV – Escrita

1. Seguindo como modelo o texto B, redige uma crítica sobre um filme ou uma série que tenhas visto,
num texto de 160 a 260 palavras.

No teu texto, deves:

– incluir um título apelativo;
– identificar a obra criticada e o seu autor;
– elaborar uma síntese do seu conteúdo;
– manifestar a tua opinião, recorrendo a apreciações positivas e/ou negativas e a argumentos e
exemplos.

Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2023/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

FIM

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 2.
I 10
2 2 2 4
1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2. 3. 4.1. 5. 6.1. 7. 8.1.
II 43
2 2 2 2 4 3 5 5 5 6 7
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1.1. 2. 3. 4.1. 4.2.
III 22
4 5 5 4 4
IV Item único 25
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Total 100
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– Sugestão n.°resolução
1 (versão A)
Grupo I – Oralidade
Transcrição do texto ouvido:
Porque é a astronomia importante?
A astronomia é, provavelmente, a mais antiga das
ciências. De importância vital, faz parte da história da
humanidade e conduz-nos ao futuro. No passado, foi
usada por diversas razões, como medir o tempo, marcar
as estações do ano ou navegar nos vastos oceanos.
Hoje em dia, a astronomia e as ciências espaciais
respondem a questões elementares sobre a nossa
existência. Inspiram artistas, escritores e sonhadores,
geram riqueza, impulsionando a inovação e a economia.
Alguns dos resultados práticos incluem computadores
pessoais, satélites de comunicação, telemóveis, painéis
solares, scanners de ressonância magnética, microlaser
e muitas outras aplicações para a medicina. Tudo isto
graças à astronomia e às ciências espaciais.
“Porque é a astronomia importante?”, in
https://dererummundi.blogspot.com/2009/11/um-minuto-de-
astronomia.html (consult. em 05-10-2022)
1.1. A.
1.2. C.
1.3. B.
2. A.; B.; D.; F.
Grupo II
Texto A – Leitura
1.1. C.
1.2. B.
1.3. A.
1.4. D.
2. (1) B.; (2) C.; (3) E.; (4) A.
Texto B – Educação literária
3. A. Ricardo Du Toit. B. Filme Duna. C. Denis
Villeneuve. D. Hans Zimmer. E. Frank Herbert. F.
Timothée Chalamet.
4.1. A palavra “Embora” tem um valor de contraste e
pretende mostrar que o espectador fica a conhecer
rapidamente as numerosas personalidades das
personagens, ainda que estas não sejam apresentadas
logo que a narrativa tem início.
5. O recurso expressivo é a metáfora, que salienta a
grandiosidade da experiência em IMAX, que consiste
num verdadeiro espetáculo visual.
6.1. Críticas positivas: “rapidamente nos deixa
familiarizar com a multitude de personalidades”, “um
incrível elenco”, “o filme oferece-nos momentos
memoráveis”, “a complexidade da história”. Crítica
Palavra-chave, Português, 9.° ano
negativa: “Embora a narrativa possa demorar um pouco
a apresentar-nos ao universo e às personagens”. As
palavras que destacam a crítica negativa são “Embora”, PCH9DP © Porto Edito
“demorar um pouco”.
7. A realização de Denis Villeneuve é caracterizada
como “impecável”, ou seja, sem defeitos a apontar,
destacando-se a intensidade e o equilíbrio conseguidos
entre os momentos dramáticos e os de ação. A forma
como o filme está realizado valoriza o modo como a
história é contada.
8.1. Sugestão de resposta:
A meu ver, a opção de apenas realizar a segunda
parte do filme se a primeira for um sucesso de bilheteira
não faz sentido, uma vez que o filme está incompleto.
Penso que essa seria uma opção aceitável se o primeiro
filme estivesse concluído. No entanto, isso não
acontece. Essa decisão não tem em consideração os
espectadores que gostaram do filme e que desejam ver
a história terminada e baseia-se apenas em questões
monetárias, o que não é correto.
Grupo III – Gramática
1.1.
A. Advérbio de tempo
B. Adjetivo qualificativo
C. Verbo principal intransitivo
D. Conjunção coordenativa copulativa
E. Nome próprio
F. Verbo auxiliar
G. Preposição simples
H. Determinante demonstrativo
2.
A. Se o argumento do filme fosse mais original, vendê-
los-iam.
B. O diretor apresentar-lhes-á a atriz.
C. O crítico não a apresentou.
D. Sentados nas suas cadeiras, todos os observavam
estupefactos.
E. Eles dão-na sempre a cada estreia.
3. A. 6.; B. 8.; C. 7.; D. 4.; E. 1.
4.1. (1) “que antecipam desde logo a complexidade da
história de Duna” – oração subordinada adjetiva relativa
restritiva; (2) “que a experiência em IMAX intensifica
todas estas características” – oração subordinada
substantiva completiva.
4.2. (1) que – pronome relativo. (2) que – conjunção
subordinativa completiva.
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Teste 1 (versão A) – Sugestão de resolução

Grupo IV – Escrita

1. Sugestão de resposta:

Um sucesso excêntrico

A primeira temporada de Wednesday (2022), a nova

série da Netflix, apresenta Jenna Ortega como
protagonista, assumindo o papel da filha mais nova da
família Addams.
Não é novidade a adaptação de histórias sobre esta
excêntrica família, criada originalmente por Charles
Addams, embora nem todas possam contar com um
realizador de renome mundial como Tim Burton.
Ao contrário de todas as adaptações anteriores,
Wednesday centra-se na jovem Addams, sendo os
restantes membros da família personagens secundárias.
Assim, a temporada acompanha a entrada de
Wednesday na Academia Nevermore, escola secundária
que vai frequentar depois de ter sido expulsa do seu
liceu “normal”. Esta nova escola acolhe alunos descritos
como “párias”, ou seja, jovens marginalizados pelos
seus pares.
A série apresenta uma boa dose de sarcasmo,
sangue, mortes e penumbra, elementos combinados
com crimes por resolver, bem como um mistério de
família que vão alimentando aos poucos o interesse de
Wednesday em Nevermore e na aparentemente pacata
cidade de Jericho.
Com um ritmo cativante e envolvente, a série
descreve uma jovem inteligente, dedicada à música e à
escrita, que despreza a tecnologia, vendo as pessoas
“normais” como escravos desta, tecendo assim uma
crítica à sociedade atual. É também de destacar a
performance da atriz Jenna Ortega: creio que
dificilmente poderia haver melhor escolha para o papel.
[214 palavras]

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