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RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo fazer um diálogo entre o clássico e a literatura de
cordel, de modo que este venha trazer maior interesse pela leitura, dando voz a
intertextualidade. O objetivo é que o educando tenha acesso a uma pluralidade de
língua e cultura, através de suas leituras, tornando-o um indivíduo com senso crítico,
reflexivo e artístico. Sabendo da importância de refletir sobre a temática, nossa
pesquisa foi embasada nos autores Carvalhal (1986), Cavignac (2006), Colomer
(2007), Cosson (2009), Kristeva (1974), Marinho e Pinheiro (2012). A metodologia
adotada teve natureza aplicada, com abordagem qualitativa, levando em consideração
o procedimento técnico bibliográfico. Como resultado obtivemos respostas de que a
leitura de versos em cordel se torna mais simples ao leitor, fazendo uma relação direta
deste com o texto, e assumindo um papel ativo dentro do seu cotidiano. E que mesmo
tendo essa facilidade na leitura, diante da intertextualidade, o cânone literário não deve
ser deixado de lado, visando a entrega de diversidade aos educandos.
INTRODUÇÃO
Um clássico, qualquer que seja sua época, carrega consigo uma magia que lhe
é particular. Reflete os valores de seu tempo e simultaneamente, ultrapassa a época
em que foi escrito, tornando-se sempre atual em sua universalidade.
A literatura de cordel é bem antiga e já foi bem valorizada, mas nos dias atuais
observamos que esta valorização se perdeu. Em nossas escolas precisamos incentivar
e mostrar outras formas de escrita sem ser os textos discursivos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Têm razão os que afirmam que não se pode pensar em letramento literário
abandonando-se o cânone, pois este traz preconceito sim, mas também guarda
parte de nossa identidade cultural e não há maneira de se atingir a maturidade
de leitor sem dialogar com essa herança, seja para recusá-la, seja para
reformá-la, seja para ampliá-la.
Devemos considerar que, como afirma Cavignac (2006, p.71), “mesmo que se
trate de uma literatura escrita a transmissão do cordel é essencialmente oral”, o que
nos possibilita a criação de novos conceitos de leitura, envolvendo canção, recitais,
sarais, entre outros.
Marinho e Pinheiro (2012) afirmam que a escola deve estar preparada com
métodos que dirija o trabalho com cordel, de modo que o diálogo com a cultura da qual
ele é proveniente seja evidente, e ao mesmo tempo favoreça uma relação direta entre
professores, alunos e demais participantes do processo, sendo importante valorizar as
experiências locais, descobrir formas poéticas que circulam no lugar específico de cada
leitor.
As contribuições que oferecemos para os alunos enquanto leitores em formação,
deve ter como intuito a motivação pela leitura, a oportunidade de diversificação de tipos
de textos, modificação da visão sobre a leitura literária, a descoberta que se pode
encontrar prazer na leitura, além de enxergar o cordel como um outro caminho de
conhecimento
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÃO