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Avaliação Bimestral de Língua Portuguesa – 2º Bimestre

Nome: __________________________________________________________________________
6º ano Data: _____________________

1. Leia o infográfico abaixo para responder as questões.

a) O infográfico é um recurso usado em jornais, revistas, textos educativos e científicos. Qual é a função
desse recurso que usa imagens e texto para apresentar o conteúdo ao leitor?
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b) Por que a informação sobre o consumo diário de água “49,6 litros!” foi destacada?
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c) Sobre a linguagem do infográfico, assinale V para VERDADEIRO ou F para FALSO:

( ) Infográficos são textos visuais informativos produzidos com informações verbais e não verbais como
imagens, sons, animações, vídeos, hiperlinks, entre outros, em uma mesma forma composicional.

( ) Infográficos são veiculados apenas em revistas e jornais impressos, não sendo encontrados em sites e
portais da internet.

( ) Por ser um texto verbo-visual o Infográfico não requer o uso de pontuação, tampouco o atendimento à
norma culta da língua.
( ) Em um Infográfico há diferentes tipografias (tipo/tamanho/cor/posição das letras no texto), podendo
sugerir maior ou menor importância à informação; destacar informações; causar maior ou menor impacto no
leitor.

2. Substitua as locuções adjetivas por adjetivos.

a) Linguagem do homem:
b) Ambiente de família:
c) Nave do espaço:
d) Doença do pulmão:
e) Higiene do corpo:

3. Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

Surpresa no jantar

Em 1952, as ruas de Anápolis eram de terra, e o cavalo ainda era um dos principais meios de transporte. Na
época, a estação ferroviária era o eixo principal da cidade: os trens distribuíam produtos para o Centro-Oeste
e arroz para o Sudeste.

O Pouso dos Viajantes, mais conhecido como Pensão da Dona Fia, ficava na praça principal e era ponto de
encontro do pessoal que trabalhava nas redondezas – muitos faziam apenas as refeições, outros viviam na
pensão. Os caixeiros-viajantes, que se hospedavam lá, traziam sempre novidades e notícias de outras partes
do país; numa época em que não havia computador nem internet, fax ou e-mail, eles eram fonte de
informação. Dos aparelhos de comunicação modernos, só haviam sido inventados o telégrafo, o telefone, o
rádio e a televisão. Mesmo assim, a televisão acabava de chegar só ao Rio de Janeiro e a São Paulo: os
programas eram feitos ao vivo, como se fosse um teatro filmado, e as transmissões, em preto e branco.

Dona Fia era ativa e bem-humorada. Trabalhava muito e gostava da casa cheia e alegre. Mas o que
aconteceu naquele dia de verão, ela não esperava. No fim da tarde, uma tempestade violenta desabou na
cidade, alagando as ruas e cortando o fornecimento de luz. A pensão ficou inundada de gente: quem não
conseguia ir para casa parou lá para um dedo de prosa e ficou para o jantar. Foi uma loucura! Dona Fia e
suas ajudantes tiveram de correr para fazer mais comida e servir a todos. À luz de velas, a dificuldade para
trabalhar era maior ainda. A casa estava um pandemônio!

Finalmente, por volta das dez da noite, a luz elétrica voltou; a água já havia baixado nas ruas, e as pessoas
foram para suas casas. Naquela época, a essa hora todos já estariam dormindo, há muito tempo; aquele dia,
realmente, tinha fugido bastante da rotina.

Depois que a cozinha estava arrumada e as moças que trabalhavam na pensão já tinham ido para o quarto,
dona Fia deu um profundo suspiro e exclamou:

– Nesta casa, hoje, só faltou o diabo!

Logo em seguida, bateram à porta. Quando ela foi atender, surgiu um belo rapaz, muito bem vestido, todo de
preto, com chapéu, capa e luvas, que disse com muita educação:

– Boa-noite, dona Fia. Tanta gente jantou na sua pensão nesta noite, só faltava eu. Cheguei um pouco tarde,
mas acho que ainda é tempo, não? – perguntou com um sorriso cativante.

– Boa-noite, moço – disse a senhora, ainda em saber que atitude tomar.


Estava disposta a dizer que o expediente estava encerrado, mas aqueles olhos vivos e inteligentes e o sorriso
encantador tiraram a sua firmeza.

– A senhora não vai me deixar aqui na porta, vai?

– Não, meu senhor. – respondeu ela, meio sem jeito. – Entre, por favor.

– Sua comida é famosa na cidade, por isso fiz questão de vir experimentá-la.

– Obrigada. Como tivemos muitos comensais hoje, por causa do temporal, agora só temos sopa.

– Está ótimo! Traga sopa e pão.

– Acomode-se à mesa, eu volto num instante. – disse ela, impressionada com um visitante tão educado.

O rapaz tirou a capa e o chapéu e sentou-se à mesa. Minutos depois, ela trouxe a refeição. Então, ele
descalçou as luvas para se servir. Quando dona Fia viu as mãos do moço, achou que estava tendo uma visão.

– Minha vista está falhando por causa do cansaço. – disse consigo mesma.

Então, olhou para a cabeça do homem e viu dois chifres; tirou os óculos, esfregou os olhos, limpou as lentes,
colocou novamente os óculos e voltou a vista para as mãos dele. Não havia dúvidas: eram patas de bode!

– Meu Deus, só pode ser o diabo! Me acuda, minha Nossa Senhora! Me salve, Virgem Maria! – disse ela em
voz alta, fazendo o sinal da cruz, antes de cair desmaiada.

Ouviu-se um estouro. Os hóspedes correram para a sala e encontraram a dona da pensão caída no chão e um
forte cheiro de enxofre no ar.

Depois desse dia, nunca mais dona Fia pronunciou o nome do capeta.

SALERNO, Silvana. Viagem pelo Brasil em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006. p. 56-58. (Inspirada na
lenda “Jantar do diabo”, coletada por Alceu Maynard Araújo em Festas, bailados, mitos e lendas).

Retire do texto:

a) três substantivos próprios:


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b) três substantivos comuns e simples:


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c) três substantivos compostos:


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d) um substantivo derivado:
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e) um substantivo abstrato:
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4. Leia a tirinha e responda.

No segundo quadrinho da tira ao lado temos:

a) Somente artigos definidos


b) Somente artigos indefinidos
c) Um artigo definido e um artigo indefinido.
d) Não temos artigos.

5. Numere a segunda coluna de acordo com a classificação dos numerais da primeira coluna.

a) Bebi meio litro de água. ( ) Multiplicativo


b) Eu tenho oito lápis. ( ) Fracionário
c) Sou o décimo da fila. ( ) Cardinal
d) Ganhei o dobro de você. ( ) Ordinal

6. Complete as frases com os numerais por extenso indicados.

a) Ganhei ________________________________ figurinhas. (cardinal)

b) Comi ______________________________ da torta. (fracionário)

c) Tenho o __________________________ do seu dinheiro. (multiplicativo)

d) Fui classificado em _________________________ lugar na competição. (ordinal)

7. Numere as palavras substantivas, de acordo com a sua classificação.

(1) abstratos
(2) próprios
(3) coletivos
(4) simples ou comum
(5) compostos

( ) cata-vento, pé de moleque, girassol.


( ) Paraná, Cecília, Marcos.
( ) verdade, mentira, amizade.
( ) elenco, discoteca, flora, fauna.
( ) mesa, couve, rádio, avião.

8. Forme substantivos compostos a partir das palavras a seguir.

a) pão __________________________
b) couve ________________________
c) salário ________________________
d) bomba ________________________
e) banana ________________________
f) peixe __________________________

 A TURMA DA RUA QUINZE

9. O livro A turma da Rua Quinze, de Marçal Aquino, tem muitas reviravoltas, ou seja, mudanças rápidas
em uma situação. Essas reviravoltas acontecem, especificamente, através de alguns personagens que se
mostram pessoas completamente diferentes do modo como apareceram inicialmente na obra. Escreva um
parágrafo em que você EXPLIQUE pelo menos DUAS vezes em que isso aconteceu dentro da narrativa, ou
seja, duas pessoas que no início da história pareciam ser uma coisa, mas que com o passar do tempo, se
tornaram outra, completamente diferente.
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10. No final do livro, os meninos da Rua Quinze, juntamente com o agente da Polícia Federal, só conseguem
escapar do bando de falsários através da ajuda de DOIS personagens do livro. Quais são eles e como cada
um contribuiu para que os garotos não fossem mortos pelos bandidos?
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Boa Sorte 😊

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