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Elementos químicos e a tabela


periódica
A ideia de que as substâncias são

Bettmann/Corbis/Latinstock
constituídas por uns poucos elementos é
muito antiga. Aristóteles, por exemplo, fa-
lava na existência de quatro elementos:
água, ar, terra e fogo. Os elementos aristoté-
licos não tinham o mesmo sentido de hoje.
A ideia de elemento foi sendo alterada
com o tempo. Lavoisier, por exemplo, definia
substância elementar como aquela que não
podia ser decomposta por meio dos processos
químicos conhecidos na época. Alguns dos
“elementos” no sistema de Lavoisier, como a
soda cáustica, foram decompostos posterior-
mente, quando os químicos começaram a usar
a eletrólise. O mesmo critério usado por La-
Figura 6.25
voisier foi adotado durante todo o século XIX, Gravura em cobre do século XVII
apesar de não permitir afirmar com segurança que substâncias eram com os símbolos dos quatro
elementos: terra, água, ar e fogo.
realmente elementares. O desenvolvimento de técnicas de decomposi-
ção das substâncias possibilitou que algumas delas, anteriormente
consideradas elementares, viessem a ser decompostas.
Só após a descoberta dos prótons foi possível formular um novo
critério para a identificação de elementos químicos, que os relacionava
a um modelo do átomo. Segundo esse novo critério, átomos de um
mesmo elemento químico possuem o mesmo número de prótons no
seu núcleo. Esse número passou a ser designado como número atômi-
co, uma vez que é usado para identificar os elementos químicos. Como
o núcleo é constituído por prótons e nêutrons, é possível haver dife-
rentes átomos classificados como um mesmo elemento químico. A di-
ferença estaria no número de nêutrons. Esses diferentes tipos de
átomos de um mesmo elemento químico são conhecidos como isóto-
pos. No quadro 6.2, citamos alguns exemplos de isótopos.

Elemento Isótopos Número de prótons Número de nêutrons


químico
hidrogênio comum 1 0

hidrogênio deutério 1 1

trítio 1 2

cloro 35 17 18
cloro
cloro 37 17 20

Quadro 6.2
Alguns isótopos.

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O número de massa (A) de um isótopo qualquer é dado pela soma
do número de prótons (igual ao número atômico, Z) com o número de
nêutrons (N). Essa relação pode ser expressa pela fórmula:

A5Z1N

Como a maioria dos elementos químicos ocorre sob a forma de


mais de um isótopo, o cálculo da massa atômica do elemento deve le-
var em consideração a abundância de cada isótopo, pois cada um tem
massa diferente. Isso explica por que as massas atômicas relacionadas
na tabela periódica não são números inteiros.
Tomando como exemplo o cloro, existem dois isótopos. Se somar-
mos Z 1 N para cada isótopo, poderemos verificar que são isótopos de
números de massa 35 e 37. Normalmente, esses isótopos são indicados
pela notação:
35
Cl e 37Cl

Sabe-se que 75,8% do cloro existente na natureza ocorre sob a


forma de 35Cl e 24,2% sob a forma de 37Cl. Para calcular a massa atô-
mica do cloro, multiplica-se a massa de cada isótopo pela sua abun-
dância, soma-se e divide-se por 100. Essa operação é chamada de
média ponderada. No caso do cloro, tem-se:

(35 ? 75,8) 1 (37 ? 24,2)


5 35,48 u
100

em que u é a unidade de massa atômica, estabelecida atribuindo-se ao


isótopo 12C a massa 12. Dessa forma, todas as massas são obtidas pela
comparação com esse padrão.

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SpL/Latinstock

SpL/Latinstock

Figura 6.26
Uso de isótopos radioativos na
medicina para a criação de
contraste em imagens médicas.
Na imagem, os isótopos
radioativos se acumulam nos
ossos da pessoa, sendo feita uma
imagem da radiação gama
emitida, permitindo a detecção de
possíveis tumores.

Modelos para o átoMo e uMa introdução à tabela periódica cApítulo 6 169

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A diferença entre o valor calculado e o valor constante da tabela
periódica deve-se ao fato de que a massa atômica de cada isótopo não
é exatamente igual ao número de massa. Nos dados de massa atômica
apresentados em tabelas periódicas, essas diferenças são levadas em
consideração.
Atualmente, são conhecidos mais de cem elementos químicos,
mas nem todos são naturais. A partir de 1940, começaram a ser obti-
dos, artificialmente, elementos com números atômicos maiores que 92
– os elementos transurânicos. O plutônio e o netúnio foram encontra-
dos na natureza, em quantidades muito pequenas.
Apesar do número relativamente grande de elementos, muitos
deles apresentam propriedades semelhantes. Durante o século XIX,
ocorreram várias tentativas de agrupar os elementos de acordo com
essas propriedades em comum. A questão-chave para essa organização
era o critério a ser utilizado.

a b
Figura 6.27 a) Em 1829, Johann W. Döbereiner
paulo César pereira/arquivo da editora

(1780-1849) observou que certos elementos


químicos podiam ser agrupados, sempre em
grupos de três, por possuírem propriedades Li
semelhantes – as Tríades de Döbereiner. Ele
identificou, por exemplo, que o cloro, o bromo e B Be
o iodo apresentavam comportamentos Na
químicos comparáveis (atualmente, são
Al Mg
elementos da família dos halogênios). Outras
tríades seriam formadas pelo enxofre, selênio e K
telúrio (calcogênios) e pelo cálcio, estrôncio e Ca
bário (metais alcalinoterrosos).

Figura 6.27 b) Em 1863, Alexandre de


Chancourtois (1820-1886), cientista francês,
c classificou os elementos então conhecidos
numa ordem hierárquica crescente de seus
Newlands (1863) pesos atômicos. Classificação conhecida
como Parafuso Telúrico.
H
Li Be B C N O F
Na Mg Al Si P S Cl
Figura 6.27 c) Também em 1863, Alexander
K Ca Cr Ti Mn Fe (Co, Ni) Reina Newlands (1838-1898), químico inglês,
usando uma ordem crescente de pesos
Cu Zn Y In As Se Br
atômicos, organizou grupos de sete
Rb Sr (La, Ce) Zr (Nb, Mo) (Ru, Rh) Pd elementos, ressaltando que as propriedades
eram repetidas no oitavo elemento, daí ser
Ag Cd U Sn Sb Te I sua periodicidade chamada de “Lei das
Cs (Ba, V) Oitavas”. Newlands associou a “Lei das
Oitavas” à sequência das notas musicais.

Uma forma de organizar os elementos é a tabela periódica, que


SpL/Latinstock

tem sua origem na proposta feita por Mendeleev (1834-1907), em mea-


dos do século XIX. Eram conhecidos aproximadamente 60 elementos
naquela época. Mendeleev tinha um grande conhecimento das pro-
priedades físicas e químicas desses elementos e organizou a tabela
colocando-os em ordem crescente de seus pesos atômicos. Agrupou os
elementos que tinham propriedades semelhantes, uns debaixo dos ou-
tros. Por isso, a tabela ficou conhecida como tabela periódica, uma

Figura 6.28
Mendeleev organizou os elementos no arranjo
que hoje conhecemos como tabela periódica.

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vez que as propriedades se repetiam periodicamente. O número de
elementos conhecidos não era suficiente para que Mendeleev preen-
chesse todos os espaços da tabela, obrigando-o a deixar alguns deles
em branco. Da forma como estava organizado, o quadro de Mendeleev
permitiu prever as propriedades dos elementos ainda não conhecidos
e forneceu um verdadeiro “mapa da mina” para suas descobertas.
No quadro 6.3 apresentamos a comparação entre as propriedades
previstas por Mendeleev para o elemento químico germânio (chamado
por ele de ekasilício, por estar na mesma coluna do silício) e aquelas
que foram encontradas depois que o elemento foi descoberto.

Propriedade Previsão de Mendeleev Observado depois da


(1871) descoberta (1886)
massa atômica 72 72,60
densidade (g ? mL )21
5,5 5,47
volume molar (mL) 13 13,2
calor específico (cal ? g21 ? ºC21) 0,073 0,076
fórmula do óxido EsO2 GeO2
densidade do óxido (g ? mL ) 21
4,7 4,703
volume molar do óxido (mL) 22 22,16
fórmula do cloreto EsCl4 GeCl4
ponto de ebulição do cloreto , 100 ºC 86 ºC
densidade do cloreto (g ? mL )21
1,9 1,887 Quadro 6.3
A confirmação das previsões de
volume molar do cloreto (mL) 113 113,35
Mendeleev.

O quadro atual alterou o critério de organização dos elementos em


função da mudança na própria definição de elemento químico, que pas-
sou a ser caracterizado pelo número atômico. Assim, os elementos, na
tabela atual, são organizados em ordem crescente de número atômico. A 6
tabela apresenta períodos (faixas horizontais) e grupos (colunas). Os ele-
mentos presentes num mesmo grupo da tabela têm propriedades seme-
lhantes, que os distinguem dos outros grupos. Alguns desses grupos
apresentam nomes especiais. Por exemplo, a coluna 1 (ou 1A) agrupa os
chamados metais alcalinos. A coluna 2 (ou 2A) agrupa os chamados
metais alcalinoterrosos. A coluna 16 (ou 6A) agrupa os chamados cal-
cogênios. A coluna 17 (ou 7A) é conhecida como coluna dos halogênios.
E, finalmente, a coluna 18 (ou 8A) contém os chamados gases nobres.
Com exceção dos gases nobres (muito pouco reativos), os elementos
situados nas extremidades esquerda e direita da tabela são muito reativos,
e por isso não são normalmente encontrados na forma elementar, mas com-
binados, formando compostos. O sódio e o cloro são encontrados, por
exemplo, como cloreto de sódio, o principal componente do sal de cozinha.
A tabela periódica (a seguir e no final do livro) é uma importante
fonte de informações para o químico, pois sintetiza uma série de pro-
priedades dos elementos. Recorrer à tabela periódica é uma maneira de
não ter que memorizar as informações que ela fornece. O importante é
saber consultá-la para extrair essas informações, quando necessário.

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Os elementos de números atômicos 113, 115, 117 e 118 não constam na tabela porque, apesar de relatados por pesquisadores, até junho de 2012 ainda não haviam * Leia-se carbono grafite
sido referendados pela Iupac/Iupap. Metais
** b – fósforo branco/ v – fósforo vermelho
1 As massas atômicas relativas são listadas com arredondamento no último algarismo. As massas atômicas entre parênteses representam valores ainda não padroni- *** Temperatura de sublimação 18
Não metais

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1,01 2,2 zados pela Iupac. 4,00 —
78 30 Gases nobres 128 —
Os valores de eletronegatividade estão na escala de Pauling. Nessa escala, a eletronegatividade do flúor, elemento mais eletronegativo, é 4,0. O valor para o frâncio,
1 Ð259 Ð253 — –269
elemento menos eletronegativo, é 0,7.
1 0,09 –12 2 0,18
Os valores de raio atômico e raio covalente são dados em pm (picômetros): 1 pm = 10 m.
H
hidrogênio 1311
Hehélio 2376
2 Os valores de temperatura de fusão e de ebulição são dados em ºC (graus Celsius). 13 14 15 16 17
3
6,94 1,0 9,01 1,6 Os valores de densidade para sólidos e líquidos são dados em g/cm (gramas por centímetro cúbico) e, para gases, em g/L (gramas por litro). 10,81 2,0 12,01 2,6 14,01 3,0 16,00 3,4 19,00 4,0 20,18 —
152 123 113,3 89 Os valores da 1ª- energia de ionização são dados em kJ/mol (quilojoules por mol). 83 88 — 77 71 70 — 66 70,9 58 — —
2 181 1342 1287 2471 Os traços indicam valores desconhecidos. 2075 4000 *— 3825*** –210 –196 –219 –183 –220 –188 –249 –246
3 0,53 4 1,85 5 2,34 6 2,2 7 1,23 8 1,40 9 1,67 10 0,89
Li Be As cores nos símbolos dos elementos indicam o estado físico a 25 ºC e a 1 atm de pressão: azul – estado líquido; roxo – estado gasoso; preto – estado B C N O F Ne
lítio 520 berílio 901
sólido; cinza – estado físico desconhecido. boro 800 carbono 1085 nitrogênio 1404 oxigênio 1316 flúor 1684 neônio 2082

A classificação dos elementos boro, silício, germânio, arsênio, antimônio, telúrio e polônio em semimetais ou metaloides não é reconhecida pela Iupac.

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22,99 0,9 24,31 1,3 26,98 1,6 28,09 1,9 30,97 2,2 32,07 2,6 35,45 3,2 39,95 —
153,7 — 160 136 Observação: As cores utilizadas nesta tabela não têm significado científico; são apenas recursos visuais pedagógicos. 143,1 125 117 117 93 (b) /115 (v)**110 104 104 — 99 174 —
3 98 883 650 1090 660 2519 1414 3265 44 281 115 445 –102 –34 –189 –186
11 Na 0,97 12 Mg 1,74 13 Al 2,70 14 Si 2,33 15 P 1,82 (b) 16 S 2,07 17 Cl 3,11 18 Ar 1,75
sódio 494 magnŽsio 737 alumínio 578 silício 788 fósforo 1014 enxofre 1001 cloro 1253 argônio 1521
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
39,10 0,8 40,08 1,0 44,96 1,4 47,87 1,5 50,94 1,6 52,00 1,7 54,94 1,6 55,85 1,8 58,93 1,9 58,69 1,9 63,55 1,9 65,38 1,7 69,72 1,8 72,64 2,0 74,92 2,2 78,96 2,6 79,90 3,0 83,80 —
227 203 197,3 174 160,6 144 144,8 132 132,1 Ñ 124,9 Ñ 124 117 124,1 116,5 125,3 116 124,6 115 127,8 117 133,2 125 122,1 125 122,5 122 125 121 215,2 117 — 114,2 — 189
4 63 759 842 1484 1541 2836 1668 3287 1910 3407 1907 2671 1246 2061 1538 2861 1495 2927 1455 2913 1085 2562 420 907 30 2204 938 2833 — 614*** 221 685 –7 59 –157 –153
19 K 0,89 20 Ca 1,54 21 Sc 2,99 22 Ti 4,51 23 V 6,0 24 Cr 7,15 25
Mn 7,3 26 Fe 7,87 27 Co 8,86 28 Ni 8,90 29 Cu 8,96 30 Zn 7,14 31 Ga 5,91 32 Ge 5,32 33 As 5,75 34 Se 4,39 35 Br 3,10 36 Kr 3,68
potássio 419 c‡lcio 591 esc‰ndio 633 titânio 658 vanádio 649 crômio 654 manganês 716 ferro 763 cobalto 763 níquel 737 cobre 746 zinco 905 gálio 578 germânio 763 arsênio 947 selênio 943 bromo 1140 criptônio 1353

85,47 0,8 87,62 1,0 88,91 1,2 91,22 1,3 92,91 1,6 95,96 2,2 (98) 2,1 101,07 2,2 102,91 2,3 106,42 2,2 107,87 1,9 112,41 1,7 114,82 1,8 118,71 2,0 121,76 2,1 127,60 2,1 126,90 2,7 131,29 2,6
247,5 — 215,1 192 181 162 160 145 142,9 134 136,2 129 135,8 Ñ 134 124 134,5 125 137,6 128 144,4 134 148,9 141 162,6 150 140,5 140 182 141 143,2 137 — 133,3 218 209
5 39 688 777 1382 1522 3345 1855 4409 2477 4744 2623 4639 2157 4265 2334 4150 1964 3695 1555 2963 962 2162 321 767 157 2072 232 2602 631 1587 450 988 114 184 –112 –108
37 Rb 1,53 38 Sr 2,64 39 Y 4,47 40 Zr 6,52 41
Nb 8,57 42
Mo 10,2 43 Tc 11 44 Ru 12,1 45 Rh 12,4 46 Pd 12,0 47 Ag 10,5 48 Cd 8,69 49 In 7,31 50 Sn 7,27 51 Sb 6,68 52 Te 6,24 53 I 4,93 54 Xe 5,76
rubídio 402 estr™ncio 549 ’trio 599 zircônio 641 nióbio 654 molibdênio 683 tecnécio 704 rutênio 712 ródio 721 paládio 804 prata 733 cádmio 867 índio 557 estanho 708 antimônio 830 telúrio 872 iodo 1010 xenônio 1173

132,91 0,8 137,33 0,9 178,49 1,3 180,95 1,5 183,84 1,7 186,21 1,9 190,23 2,2 192,22 2,2 195,08 2,2 196,97 2,4 200,59 1,9 204,38 1,8 207,21 1,8 208,98 1,9 (209) 2,0 (210) 2,2 (222) —
265,4 235 217,3 198 SÉRIE DOS 156,4 144 143 134 137,0 130 137,0 128 135 126 135,7 126 138 129 144,2 134 160 144 170,4 155 175,0 154 155 152 167 153 — — — —
6 28 671 727 1897 LANTANÍDIOS 2233 4603 3017 5458 3422 5555 3816 5596 3033 5012 2446 4428 1768 3825 1064 2856 –39 357 304 1473 327 1749 271 1564 254 962 302 337 –71 –62
55 Cs 1,93 56 Ba 3,62 57-71 72 Hf 13,3 73 Ta 16,4 74 W 19,3 75 Re 20,8 76
Os 22,59 77 Ir 22,5 78 Pt 21,5 79 Au 19,3 80 Hg 13,53 81 Tl 11,8 82 Pb 11,3 83 Bi 9,79 84 Po 9,20 85 At — 86 Rn 9,74
césio 377 b‡rio 503 háfnio 658 tântalo 729 tungstênio 758 rênio 758 ósmio 813 irídio 867 platina 863 ouro 892 mercúrio 1010 tálio 591 chumbo 716 bismuto 704 polônio 813 astato — radônio 1039

(223) 0,7 (226) 0,9 (261) Ñ (262) Ñ (266) Ñ (264) Ñ (277) Ñ (268) Ñ (271) Ñ (272) Ñ (277) Ñ (289) Ñ (292) Ñ
270 — 223 — SÉRIE DOS Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ
7 27 677 700 1140 ACTINÍDIOS Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ
87 Fr — 88 Ra 5 89-103 104 Rf Ñ 105 Db Ñ 106 Sg Ñ 107 Bh Ñ 108 Hs Ñ 109 Mt Ñ 110 Ds Ñ 111 Rg Ñ 112 Cn Ñ 114 Fl Ñ 116 Lv Ñ
frâncio 394 r‡dio 511 rutherfórdio Ñ dúbnio Ñ seabórgio Ñ bóhrio Ñ hássio Ñ meitnério Ñ darmstádtio Ñ roentgênio Ñ copernício Ñ fleróvio Ñ livermório Ñ

SÉRIE DOS LANTANÍDIOS


138,91 1,1 140,12 1,1 140,91 1,1 144,24 1,1 (145) — 150,36 1,2 151,96 — 157,25 1,2 158,93 — 162,50 1,2 164,93 1,2 167,26 1,2 168,93 1,3 173,05 — 174,97 1,0
Propriedades dos elementos 187,7 169 182,5 165 182,8 165 182,1 164 181,0 — 180,2 166 204,2 185 180,2 161 178,2 159 177,3 159 176,6 158 175,7 157 174,6 156 194 170 173,4 156
dentro das células 918 3464 798 3443 931 3520 1021 3074 1042 3000 1074 1794 822 1529 1313 3273 1356 3230 1412 2567 1474 2700 1529 2868 1545 1950 819 1196 1663 3 402
57 6,15 58 6,77 59 6,77 60 7,01 61 7,26 62 7,52 63 5,24 64 7,90 65 8,23 66 8,55 67 8,80 68 9,07 69 9,32 70 Yb 6,90 71 Lu 9,84
eletronegatividade
massa
La
lantânio 541
Ce
cério 536
Pr
praseodímio 528
Nd
neodímio 532
Pm
promécio 541
Sm samário 545
Eu
európio 549
Gd
gadolínio 595
Tb
térbio 566
Dy
disprósio 574
Ho
hólmio 582
Er
érbio 591
Tm túlio 599 itérbio 603 lutécio 524
atômica 2,2
relativa 1,01 raio atômico e
78 30 raio covalente
símbolo –259 –253
temperaturas de SÉRIE DOS ACTINÍDIOS
número 1 0,09 fusão e ebulição — — —
atômico hidrogênio 1311
H (227)
187,8
1,1

232,04
179,8
1,3

231,04
160,6
1,5

238,03
154
1,7

(237)
150
1,3

(244)
151
1,3

(243)
173


(247)
174 —
— (247)
170


(251)
169


(252)
203


(257)
— —
— (258)
— —
(259)
— —
(262)
— —
densidade
nome 1051 3198 1750 4787 1572 4027 1135 4131 644 3902 640 3228 1176 2011 1345 — 1050 — 900 — 860 — 1527 — 827 — 827 — 1627 —
1ª- energia 89 Ac 10 90 Th 11,7 91 Pa 15,4 92 U 19,1 93 Np 20,2 94 Pu 19,7 95
Am 12 96 Cm 13,51 97
Bk 14,78 98 Cf 15,1 99 Es — 100 Fm — 101 Md — 102 No — 103 Lr —
de ionização actínio 499 tório 608 protactínio 570 urânio 599 netúnio 603 plutônio 582 amerício 578 cúrio 582 berquélio 603 califórnio 608 einstênio 620 férmio 629 mendelévio 637 nobélio 641 laurêncio —

Os dados contidos nesta tabela periódica estão de acordo com as recomendações de 1º- junho 2012 da Iupac e da Iupap (International Union of Pure and Applied Chemistry/
Figura 6.29 International Union of Pure and Applied Physics ou, em português, União Internacional de Química Pura e Aplicada/União Internacional de Física Pura e Aplicada, respectivamente).
Tabela periódica. Em 2005, esta tabela foi revisada e atualizada sob consultoria de Reiko Isuyama (ex-professora do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e integrante do Comitê
Executivo do Comitê de Ensino de Química da Iupac) com colaboração de Jorge A. W. Gut (professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).
Em 2010, esta tabela foi revisada e atualizada sob consultoria de Álvaro Chrispino (atual professor do Cefet-RJ e Fellow Iupac e representante nacional do Comitê de Educação
Química da Iupac – até 2007).

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Apresentamos também o quadro Elemento Símbolo Nome em latim
6.4, em que destacamos alguns nomes antimônio Sb stibium
de elementos químicos em latim, o cobre Cu cuprum
que explica os seus símbolos. ouro Au aurum
ferro Fe ferrum
chumbo Pb plumbum
mercúrio Hg hydragyrum
potássio K kalium
prata Ag argentum
Quadro 6.4 sódio Na natrium
Origem dos símbolos de alguns
elementos químicos. estanho Sn stannum
tungstênio W wolfram
Questões
Consulte a tabela periódica sempre que for preciso e resolva as questões a
seguir.
Q13. Que elementos têm propriedades semelhantes às do cloro?
Q14. Que elementos têm propriedades semelhantes às do carbono?
Q15. Indique o nome e o número atômico (Z) dos elementos Ca, F, Fe, K, Na, O, N,
Mg, Mn, S, Co, Cu, C, Cl.

texto 8
os antecedentes do modelo de Bohr
No final do século XIX, os conhecimentos da Física clássica esta-
vam bem estabelecidos. Avanços significativos em várias áreas – mecâni- 6
ca, termodinâmica, eletricidade e eletromagnetismo – tinham possibilitado
a compreensão de diversos fenômenos e o desenvolvimento de novas tec-
nologias. A invenção da máquina a vapor, a utilização da eletricidade nas
indústrias e residências, a invenção de motores, o telégrafo, tudo isso es-
tava contribuindo para mudar o modo de vida das pessoas.
Museu Thomas Edison, Beaumont, Texas
Reprodução/Coleção particular

Museu Histórico Nacional, RJ

a b c

Figura 6.30
No final do século XIX, várias invenções mudaram o modo de vida das pessoas: a) a prensa rotativa (1865),
b) o telefone com fio (1876) e c) a lâmpada de rosca de Edison (1879).

Modelos para o átoMo e uMa introdução à tabela periódica cApítulo 6 173

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