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POLI PROF.

CLÁUDIO MACIEL
ÁLGEBRA LINEAR

1ª LISTA DE EXERCÍCIOS : MATRIZES – SISTEMAS LINEARES

1ª Parte: Matrizes
Exemplos: Observe as seguintes tabelas:

 1 5  2
1 4  3 2  1 5 
A  , B0 3 3  , C 
0 3 4 2 1   2  1 4 3
 

M atrizes de ordem " m x n" , onde " m " número de linhas e " n" número de colunas :
A2x2 , B3x3 e C 2x4

Espaço matricial:
Notações: Am x n ( R) ou A  M m x n ( R) ou Am x n ou A  (ai j )m x n

Representação geral para matrizes

11 12 13 14 ....... 1n 


 
 21  22  23  24 ........  2n 
M  31 32 33 34 ........ 3n 
 
............................................. 
 
 m1  m 2  m3  m 4 ....... m n 

Observação:

Seja A  M m x n (R )
1) Se m  n  A é uma matriz retangular de ordem m x n :
Notações : A  M m x n (R ) ou A m x n (R ) ou A m x n
Exemplos : A  M 2 x 3 ou A 2x3 (R ) ou A 2 x 3

2) Se m  n  A matriz quadrada de ordem " n":


Notações : A  M n (R ) ou A n (R ) ou A n
Exemplos : A  M 3 (R ) ou A3 (R ) ou A3
Operações e Propriedades operacionais das matrizes

1º) Adição:  A, BM m x n  ( A  B)  M m x n

Propriedades da Adição:
Usando a definição da adição, verifique as seguintes propriedades.

1) (A + B) = B + A (propriedade Comutativa)
2) (A + B) + C = A + ( B + C) (propriedade Associativa)
3) A + 0 = 0 + A = A (propriedade do Elemento Neutro, onde 0 é a matriz nula)
4) A + ( – A ) = 0 (propriedade do Elemento Oposto (– A) e 0 a matriz nula)

2º) Produto de uma escalar por uma matriz:   R e  A M m x n  (A)  M m x n

Propriedades do Produto por um escalar:


Usando a definição do produto de um escalar por uma matriz, verifique as seguintes propriedades.
Sejam k, k1 Є R (sugestão: atribuir um valor qualquer para k e k1)

1) ( k.k1) = k ( k1.A) (propriedade associativa)


2) ( k + k1).A = k.A + k1.A (propriedade distributiva)
3) k.( A + B ) = k.A + k.B (propriedade distributiva)
4) 1.A = A, (propriedade do elemento neutro (1) )

3º) Produto de matrizes:  A M m x n e B  M n x p  ( A.B)  M m x p

Obs: A. B  B. A não comutativo

Propriedade do Produto de Matrizes:


Usando a definição do produto de matrizes, verifique as seguintes propriedades. Seja k Є R (sugestão: atribuir
um valor qualquer para k )

1) (A.B).C = A.(B.C) (propriedade associativa, onde a ordem das matrizes devem ser mantidas)
2) A.(B + C) = A.B + A.C (propriedade distributiva)
3) (B + C).A = B.A + C.A (propriedade distributiva)
4) k.(A.B) = (k.A).B = A.(kB) (propriedade associativa, onde k Є R e a ordem das matrizes mantidas)
5) A.B ≠ B.A , ou seja, o Produto de Matrizes é não comutativo.

4º) Propriedades da Potência (verificar usando o produto de matrizes)


1) A2 = A.A
2) A3 = A2.A
3) A4 = A3.A..........ou seja An+1 = An.A
Classificação de Matrizes
Algumas matrizes são classificadas a partir de propriedades específicas que apresentam.

1ª) Matriz diagonal

Seja A  M n (R )
Matriz diagonal : é toda matriz A  (a ij ) quadrada , tal que, a ij  0 se i  j .

a11 0 0.......... 0 
 0 a 0 
22 0.........
 0 
Notação : A  diag (a11 , a 22. , a 33 , ...,a nn ) ou A   0 a 33 ....... 0

 0 ..... ........... ..0 
0 0.............a nn 
 0

2 0 0
2 0  
Exemplo : A  diag ( 2,3) ou A 
0 3. B  diag ( 2,3,5) ou B  0 3 0
0 0 5 

2ª) Matriz Identidade ou Unitária (usaremos In para sua notação)


É toda matriz quadrada, de ordem n, que apresenta a seguinte característica:
0 se i  j
In = (aij) tal que aij  
1 se i  j
1 0 0 0
1 0 0 0
 1 0    1 0 0
Exemplos: A 
0 1 , B  0 1 0 , C  0 0 1 0

0 0 1   
0 0 0 1 
Ou seja, são matrizes diagonais e podem ser representadas da seguinte forma:

A= diag (1,1) , B= diag (1,1,1) , C= diag (1,1,1,1).......... (usando os exemplos A, B e C)

Propriedades da Matriz Identidade:

1) A0 = In ( potência zero)

0 se i  j
2) Matriz Escalar kI n  kaij  
k se i  j

5 0 0 0
 2 0 0  0
1 0 3 0 0
,  2.I3   0  2 0  ......M  
5 0
Exemplos: 3I 2  3. 
0 1 0 3 
0 
0  2 0 0 5 0

 0 0 0 5
3ª) Matriz Transposta: notações usadas: AT , At , A ' ou A
T
Considere uma matriz Am x n = (aij) , a sua Transposta é definida por A n x m= (aji) , ou seja, o que
era linha (i) passou a ser coluna (j) e o que era coluna (j) passou a ser linha (i). Observe que a ordem da matriz
AT é invertida em relação a matriz A.

I ) ( AT )T  A
Propriedades da Transposta:
II ) ( A.B)T  B T . AT

Aplicação de matrizes aos polinômios.


Considere o Polinômio P(x) definido por:

0 1 2 3 4 5 n
P ( x )  a0 .x  a1.x  a 2 .x  a3 .x  a 4 .x  a5 .x  ...  a n .x
ou
1 2 3 4 5 n
P ( x )  a0 .1  a1.x  a 2 .x  a3 .x  a 4 .x  a5 .x  ...  a n .x

Considerando o Polinômio P(x) e a Matriz A, temos:

Polinômios de uma matriz ( polinômios matriciais): P(A)

0 1 2 3 4 5 n
P ( A)  a0 . A  a1. A  a 2 . A  a3 . A  a 4 . A  a5 . A  ...  a n . A
ou
1 2 3 4 5 n
P ( A)  a0 . I  a1. A  a 2 . A  a3 . A  a 4 . A  a5 . A  ...  a n . A
n

Obs: Foram considerada nos dois casos as convenções : x 0 = 1 e A0 = In

2  5  4  2
Exemplos: Dadas os polinômios P(x) e as matrizes A    , B 
3 1  1  1 
1) P ( x )  3 x  2
2  5 1 0 6  15 2 0 8  15
P ( A)  3 A  2 I 2  3   2    
3 1  0 1 9 3  0 2 9 5 

2
2) P ( x )  x  x  3

2 4  2 4  2 4  2 1 0
P( B )  B  B  3I 2    .    3  
1  1  1  1  1  1  0 1 
14  6  4 2  3 0  7  4

 3  1    1 1    0  3  2  3
Matrizes Quadradas Reais Especiais.

Matriz Simétrica.
Uma matriz A é simétrica se A = AT, isto é, os seus elementos simétricos são iguais aij = aji.

 2 3  4

Exemplo: A  3 1 5 

 4 5 7 

Matriz Antissimétrica.
T
Uma matriz A é antissimétrica se A = – A , isto é, se cada aij = – aji e isto implica que aii = 0
( os elementos da diagonal principal são todos nulos).

0 3 4

Exemplo: A  3 0 7 

 4 7 0 

Matriz Ortogonal.
T
Uma matriz inversível A é ortogonal se A = A-1, isto é AAT = AA-1 = In.

1 0 0
 
Exemplo: A  0 1 1

 
2 2

0 2
2
 22 

Matriz Normal.
Uma matriz real A é normal se comuta com sua transposta, isto é, AAT = ATA.
Obs: Se A é simétrica, ortogonal ou antissimétrica então A é normal.

6  3
A
6 
Exemplo: .
3

Exercícios resolvidos: operações com matrizes.

1 2   5 0
EXEMPLOS: Sejam A  e B  .
3  4  6 7 

1 2   5 0  1  5 2  0   6 2
1º ) A  B        
3  4  6 7 3  6  4  7  3 3

Obs: A + B = B + A
1 2  3.1 3.2  3 6 
2º ) 3 A  3.   
3  4 3.3 3.(4) 9  12

1 2    1.1  1.2    1  2
3º )  A  1. A  1.    , Matriz Oposta de A
3  4  1.3  1.(4)  3 4 

1 2   5 0  1.5  2.(6) 1.0  2.7   7 14 


4º ) A.B    .    
3  4  6 7 3.5  4.(6) 3.0  4.7  39  28

1 2   1 2  1.1  2.3 1.2  2.(4)   7  6


5º ) A2    .    
3  4  3  4 3.1  4.3 3.2  4.(4)  9 22 

A X X  B
6º ) Calcular X  M 2 ( R) tal que 
2 4
2.( A  X ) X  B
  2 A  2 X  X  B  X  2 A  B
4 4
1 2   5 0  2  4  5 0   7  4
X  2.    
3  4  6 7  6 8   6  7  0 1 

Outras propriedades das matrizes:

1) Traço de A: tr(A) = a11+a22+a33+ ... + ann.

Propriedades: 1) tr(A + B) = tr(A) + tr(B)


2) tr(kA) = k tr(A)
T
3) tr (A ) = tr (A),
4) tr (AB) = tr (BA).

2) Matriz nula: Seja A =(aij)m x n , aij = 0 qualquer que sejam i e j.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS.

1º) Considere as matrizes


1 2  5 0 1  3 4  3 7  1
A  , B  , C   e D .
3  4  6 7  2 6  5 4  8 9 
Calcule:
2 T T
a) A + B b) 2C – 3D c) AB d) BA e) A f) AD g) A e B

T T T T T T T T T T
h) (AB) i) B A j) (A+B) l) A + B m) (2.C) n) 2.C o) (D )
2  5  4  2
2º) Sejam A  ,B 
3 1  1  6
3 2 2
a) P (x) = x – 2x – 5 calcule P (A) b) Q (x) = x – 3x + 17 calcule Q(A)

c) R (x) = x2 + 2x – 22 calcule R (B) 2


d) G(x) = x – 3x – 6 calcule G(B)

5 2
A
k 
3º) Seja . Determine os valores de k para os quais A é uma raiz de:
0
2 2 2
a) P(x) = x – 7x + 10 b) Q(x) = x – 25 c) R(x) = x – 4

4º) No conjunto M3x2 ( R ) , considere as matrizes.


1 1  0 1 1 2 
     
A   0 0  , B   2 1  e C  1 0  .
0 0 1 1   0  1
     

A X X  B
Calcular X  M 3 x 2 ( R) tal que  C
2 3

5º) Sejam A = diag(1,2, -3) , B = diag( 2, -5, 0). Calcule:


2 2 2
a) AB, A e B b) P(x) = x + 4x – 3 calcule P(A)

 4 x  2
B
x  1
6º) Calcule x e B, sabendo que é simétrica.
2 x  3

7º) Calcule x,y,z para que A seja simétrica.

2 x 3 7  6 2 x 
a) A  4 5 y  b) B   y z  2 
 z 1 7   x  2 5 

 cos   sen  
8º) Para cada número real α consideremos a matriz T   
 sen  cos  

a) Mostrar que T T  T   b) Calcular T


 2 x
9º) Determinar se possível x e y em R a fim de que a matriz   seja ortogonal
 y 2 

1 1 1 
 
10º) Determinar “k” em R a fim de que a matriz real A   2 1 2  seja inversível em M3(R).
1 2 k 
 
1 2 1 
 
11º) Dada a matriz A   0 1 2  , determine a matriz X  M 3 ( R) tal que AX  I 3
1 1 1 
 
1 0 0
 
12º) Determinar x , y e z de modo que a matriz A seja ortogonal : A   0 2
1 1
2
 
x y z
13º) Polinômios

5 3  2  3
A  B
3 
Sejam
 4 2 1
a) P (x) = 2x – 5 , calcule P(A) e P(B)
2
b) P(x) = x – 3x + 7 , calcule P(A) e P(B)
3 2
c) P (x) = x + x – 2, calcule P(A) e P(B)
d) P (x) = x2 – x – 6 , calcule P(A) e P(B)
e) P(x) = x2 – 4, calcule P(A) e P(B)
f) P(x) = x4 + x + 1, calcule P(A) e P(B)
g) P(x) = x3 – 2x + x , calcule P(A) e P(B)
h) P(x) = x5 – 3x2 – 2 , calcule P(A) e P(B)
i) P(x) = x3 – x2 + x +1, calcule P(A) e P(B)
j) P(x) = x2 – 2x + 3, calcule P(A) e P(B)

Obs: para as potências use a propriedade An+1 = An.A

2ª Parte: SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES

I ) Inicialmente vamos considerar os seguintes exemplos de “Expressões” e de “Sentenças”

Expressão: 3x  4 y  6 z ou 3x1  4 x2  6 x3
Fazendo uma leitura sobre ela, podemos observar a existência das operações “ soma e
produto”, as variáveis x , y e z ou também representadas por x 1 , x2 e x3 (estas notações são mais
usadas nas generalizações) e as constantes 3, 4 e 6 que multiplicam essas variáveis, nomeadas
de coeficientes.
Sentença: 3x  4 y  6 z  0 ou 3x1  4 x2  6 x3  0
Seguindo a mesma leitura feita na Expressão anterior, observa-se outra constante em um
termo independente das variáveis e a igualdade ( = ) que caracteriza uma Sentença como
Equação.

Definições:
Generalizando esses exemplos, vamos considerar:

As variáveis reais x1 , x2 , x3 , x4 ,......., xn , as constantes reais 1 , 2 ,3 , 4 ,......., n e  .

1º) Combinação Linear: é toda expressão definida por:


n
1x1   2 x 2  3x 3   4 x 4  ....   n x n ou   .x
i 1
i i

2º) Equação linear: é toda sentença definida por:


n
1x1   2 x 2  3x 3   4 x 4  ....   n x n   ou 
i 1
i .x i  

3º) Sistema de Equações Lineares:

11x1  12 x2  13x3  14 x4  ....  1n xn  1



 21x1   22 x2   23 x3   24 x4  ....   2 n xn   2

S   31x1   32 x2   33 x3   34 x4  ....   3n xn   3
......................................................................

 m1 x1   m 2 x2   m 3 x3   m 4 x4  ....   m n xn   m

Sistemas de Equações Lineares: Exemplos:

Algébrica
Sistemas de Equações Lineares :

Notação Algébrica e Notação M atricial


x  2 y  4 1 2  x   0
S  .     
3x  y  1 3 1  y  0
x  y  z  0  1 1 1  x   0
     
P  3x  2 y  3z  0  3 2 3  . y    0 
2 x  y  2 z  0  2 1 2  z   0
     

ESCALONADOS
2 x  5 y  2  2  5  x   0
Q  .    
 3y  1  0 3   y  0

x  2 y  z  2  1 2  1  x   0 
     
R    y  3z  1  0  1 3 . y    0 
 z4 0 0 1   z  0
     

 x  2 y  z  2 t  0  1 2 1 2   x  0
     
 y  z  2t  1 0 1 1  2  y  0
M 0 . 
 z  3t  2 0 1  3  z  0
    
 2t  2 0 2   t   0 
 0 0

Observações:

1ª) No sistema P, todos os termos independentes são iguais a zero. São


ditos Sistemas Homogêneos. Estes sistemas vão sempre admitir uma única
solução (Sistema possível determinado) ou infinitas soluções (Sistemas
possíveis indeterminados)

2ª) Nos sistemas Q, R e M, pode-se observar que a cada equação aumenta-se


a quantidade de coeficientes iguais à zero. Também, podemos observar o
mesmo, nas tabelas de seus coeficientes, onde todos os seus valores,
abaixo da diagonal, são iguais à zero. Os sistemas Q, R e M são sistemas
ditos Escalonados.
Resolução de sistemas por Escalonamento.

Exercícios resolvidos

1º Exemplo : resolver  Conjunto Solução S  ( x, y, z )


 x  2 y  3z  7  x  2 y  3z  7  x  2 y  3z  7  x  4 / 9
  
A  2 x  y  z  4  A    3 y  5 z  10  A    3 y  5 z  10  y  25 / 9
3x  3 y  z  10   3 y  8 z  11   3z  1  z  1 / 3
  
( 2 E1  E 2 e  3 E1  E3 ) ( 1. E 2  E3 )

 4 25 1 
Sistema Possível Determinado (S.P.D) S   , ,  (única solução )
 9 9 3 

2º Exemplo : resolver
 5 x  2 y  3z  2  y  3x  4 z  1  y  3x  4 z  1  y  3x  4 z  1
   
B   3x  y  4 z  1  B   2 y  5 x  3z  2  B   11x  11z  0  B   xz 0
 4x  3 y  z  3  3 y  4 x  z  3  13x  13z  0  xz 0
   
( E1  E 2 e C x  C y ) ( 2 E1  E 2 e 3 E1  E3 ) ( E 2 / 11 e E3 / 13) ( 1. E 2  E3 )

 y  3x  4 z  1
  y  3x  4 z  1  y  x  1
B xz0 B
  xz 0  z  x
 00

Sistema Possível Indeterminado (S.P.I) S  x, x  1,  x  , x  R (infinitas soluções )

3º Exemplo : resolver
x  y  2z  1 x  y  2z  1 x  y  2z  1
  
C  2 x  3 y  z  2  C   y  3z  0  C   y  3z  0
4 x  5 y  5 z  6  y  3z  2  0  2  FALSO ( sem solução)
  
( 2 E1  E 2 e  4 E1  E3 ) ( 1. E 2  E3 )

Sistema Impossíve ( S.I)  S    (vazio)


4º Exemplo : resolver  sistema homogêneo  (S, P.D ou S.P.I)
x  2 y  2z  0 2 x  2 y  2 z  0 2 x  2 y  2 z  0  x  0
  
D  3x  5 y  3z  0  D   y  3z  0  D   y  3z  0  y  0
 y  4z  0  y  4z  0  7z  0  z  0
  
( 2 E1  E2 ) ( 1. E2  E3 ) S  (0,0,0)

Exercícios propostos:

Resolver os sistemas, usando o escalonamento.

 x  2 y  z  3t  6
2 x  y  3 z  t  3 5x  2 y  3z  2 x  3 y  2z  2
  
1)  2) 3x  y  4z  1 3) 3 x  5 y  4 z  4
3x  y  2 z  t  3 4 x  3 y  z  3 5 x  3 y  4 z  10
4 x  3 y  3z  t  1  

x  y  z  t  1
x  y  z  4 x  2 y  z  9  x  y  z  t  1
  
4) 3 x  2 y  z  0 5) 2 x  y  z  3 6) 
5 x  5 y  z  4 3x  y  2 z  4  y  z  2t  2
  2 x  z  t  1

 x  y  2z  1 x  y  z  t  1  x  y  2 z  1
  
7)  x  y  z  2 8) 3 x  y  2 z  t  2 9) 2 x  y  3t  2
 x  2 y  z  2  x  2 y  3z  2t  1  x  2 y  z  2t  0
  

2 x  y  z  7 3x  y  2 z  3 3x  y  2 z  4
  
10) 4 x  y  3 z  5 11)  x  2 y  z  1 12) 2 x  y  z  6
2 x  3 y  2 z  7 6 x  5 y  5 z  6 x  2 y  z  0
  

x  y  z  0 x  2 y   z x  y  z  0
  
13)  x  2 y  z  0 14)  y  3 z  2 x 15) 4 x  2 y  3 z  0
2 x  y  z  0 2 x  2 z  3 y 2 x  6 y  4 z  0
  

2 x  3 y  z  0 x  2 y  z  0 5 x  4 y  2 z  0
  
16)  x  4 y  z  0 17) 2 x  y  3 z  0 18)  x  8 y  2 z  0
3x  y  2 z  0 4 x  3 y  z  0 2 x  y  z  0
  
Sistema homogêneo – aplicação: Dependência Linear

Considere os vetores v1 , v2 , v3 , v4 ,......., vn V , as constantes reais


1 , 2 ,3 , 4 ,......., n e a equação 1v1   2 v2  3v3   4 v4  ....   nvn  0

I) Se 1   2  3  4  ......   n  0 , os vetores v1 , v2 , v3 , v4 ,......., vn


são Linearmente Independentes (L.I)

II) Se pelo menos um  i  0 , os vetores v1 , v2 , v3 , v4 ,......., vn


são Linearmente Dependentes (L.D)

Exemplos:
3
1º) Dados os vetores do R , u = (1, 1, 2) , v = (1 , –2 , 1) e w = ( –1, 1 , 1), verificar se são LI ou LD

a.u  b.v  c.d  0


a.(1,1, 2)  b.(1, 2,1)  c.(1,1,1)  (0,0,0)
(a , a , 2a )  ( b,2b, b)  ( c, c, c)  (0,0,0)
(a  b  c, a  2b  c, 2a  b  c)  (0,0,0)
a  b  c  0 a  b  c  0 a  b  c  0 a  b  c  0  a  0
   
a  2b  c  0    3b  2c  0    b  3c  0    b  3c  0  b  0
2 a  b  c  0   b  3c  0   3b  2c  0   7c  0  c  0
   
S  (0,0,0)  u , v e w são LI

3
2º) Dados os vetores do R , u = (1, 1, 2) , v = (1 , –2 , 1) e w = ( 2, –2, 4), verificar se são LI ou LD

a.u  b.v  c.d  0


a.(1,1, 2)  b.(1, 2,1)  c.(2, 2, 4)  (0,0,0)
(a , a , 2a )  ( b, 2b,2b)  ( 2c,2c, 4c)  (0,0,0)
(a  b  2c, a  2b  2c, 2a  2b  4c)  (0,0,0)

a  b  2c  0 a  b  2c  0  2
 a  b  2c  0  a   . c
   3
a  2b  2c  0    3b  4c  0  
2 a  2 b  4 c  0  00   3b  4c  0  b   4 . c
   3

 2 4 
S  (  c,  . c , c) ,  c  R   u , v e w são LD
 3 3 
Exercícios propostos: Dependência Linear

1º) Verificar se os vetores são linearmente dependentes (LD) ou linearmente independente (LI) nos casos:

a) u =(1,2) e v =(3,6)
b) u =(6,8) e v =(-2,-3)
c) u =(4,-6) e v =(-2,3)
d) u =(0,0) e v = (1,5)
e) u =( 2,-1,3) , v =(6,-3,9) e w = (1,2,1)
f) u =(2,1,3), v =(4,2,5) e w = (0,3,2)
g) u = (5,6,7), v =(6,7,8) e w = (1,2,2)

2º) Para que valores de k os vetores


a) u =(2,3) e v =(4,k) são LI
b) u =(1,k) e v =(k,1) são LD
c) u = (k,1,0) , v =(2,2,3) e w =(-1,0,2) são LI

Matriz Inversa (ou não singular):

Definição: Sejam AM n e sua inversa A1  M n  A. A1  I n

Propriedade: ( A1 A2 A3 ..... An ) 1  An1 .... A31 A21 A11 . Ak são inversíveis.

1 2
1º) Exemplo: Dada a matriz A    , determinar sua inversa, se existir.
3 3

1 2 a b 
1º ) Seja A    , calcule A1. Considere A1   
3 3 c d 
Pela definição A. A1  I 2
1 2 a b  1 0 a  2c b  2d  1 0
3 3  . c d   0 1  3a  3c 3b  3d   0 1
,
        
Pela igualdade e resolvendo os sistemas temos
 2
1
a  2c  1 b  2d  0  3
 e   A1   
3a  3c  0 3b  3d  1  1  1
 3 
1 2
2º) Exemplo: Dada a matriz A    , determinar sua inversa, se existir.
3 6

1 2 a b 
2º ) Seja A    , calcule A1. Considere A1   
3 6 c d 
Pela definição A. A1  I 2
1 2 a b  1 0 a  2c b  2d  1 0
3 6  . c d   0 1  3a  6c 3b  6d   0 1
        
Pela igualdade e resolvendo os sistemas temos ,

a  2c  1 a  2c  1
  , sistema impossível
3a  6c  0  0  3
b  2d  0 b  2d  0
  , também impossível
3b  6d  1  0 1
Logo a matriz A não admite inversa.

Determinante de uma matriz


A partir de um cálculo padrão, associamos uma matriz a um número chamado de Determinante de uma
matriz, cuja notação é dada por: det A ou   det A

Cálculo do determinante de numa matriz 2x2

a a2 
A 1  det A  (a1 .b2 )  (a2 .b1 )
b1 b2 

Produto dos elementos da diagonal principal, menos, o produto dos elementos da diagonal
secundária.

Exemplo 1 – matriz 2x2

5 3 
A   det A  (5.2)  (4.3)  10  12  2
 4 2
det A  2 ou   2
Cálculo do determinante de numa matriz 3x3

Regra de Sarrus:

a1 a 2 a 3  a1 a 2 a 3 a1 a 2 
   
A  b1 b 2 b3   det A  b1 b 2 b3 b1 b 2  ( reescrevem os as duas primeiras colunas )
c c c  c c c c1 c 2 
1 2 3 1 2 3
det A  (a1b 2c3  a 2b3c1  a 3b1c 2 )  (a 3b 2c1  a1b3c 2  a 2b1c3 )

Exemplo:

1 2 1  1 2 1 1 2 
   
A   0 1 2   det A   0 1 2 0 1  
 4 1 1  4 1 1 4 1
   
det A  (1.1.1  2.2.4  1.0.1)  (1.1.4  1.2.1  2.0.1)  (17)  (6)  11
det A  11 ou   11

Regra de Laplace: cálculo do determinante de numa matriz nxn


Primeiro vejamos os Cofatores.

11 12 13 14 ....... 1n 


 
 21  22  23  24 ........  2n 
Seja M n ( R )  M  31 32 33 34 ........ 3n 
 
....................................................... 
 
 n1  n 2  n 3  n 4 .......  n n 
i j
Cofator A  ( 1) . D , onde D é o menor complementar
ij ij ij
Regra de Laplace
Aij  ( 1)i  j.Dij

 11 b 2 b3
A11  ( 1) .D11  A11  c
a1 a 2 a 3   2 c3
  
Considere A  M3 (R )  A  b1 b 2 b3    1 2 b1 b3
c c c  A12  ( 1) .D12  A12   c c
1 2 3  1 3
 b b
A  ( 1)13.D  A  1 2
 13 13 13
c1 c 2

b2 b3 b1 b3 b1 b2
Det A  A11.a1  A12 . a 2  A13. a 3  Det A  .a  .a  .a
c2 c3 1 c1 c3 2 c1 c2 3

Exemplo da Regra de Laplace

Considerando A3(R).

Aij  (1) i  j .Dij



 11 1 2
1 2 1  A11  (1) .D11  A11  1 1
  
Seja A   0 1 2   1 2 0 2
 4 1 1 A12  (1) .D12  A12   4 1
  
 0 1
A13  (1)1 3 .D13  A13 
 4 1

Det A  A11.a 1  A12 . a 2  A13 . a 3

1 2 0 2 0 1
Det A  .1  .2  .1
1 1 4 1 4 1

Det A  (1).1  (8). 2  (4).1


Det A   1  16  4  Det A  11
Propriedade da Matriz Inversa:

OBS: O interesse em mostrar Determinantes, é simplesmente para apresentar a


propriedade de que uma matriz só admite inversa, se o seu determinando por
diferente de zero.

2  5
M    det M  (2)  (15)  17    0, então M admite inversa
3 1 

6 2
P  det P  (6)  (6)  0    0 , então P não admite inversa
3 1

Exemplo geral de matriz inversa

1 3 1
 
Dada a matriz E   2  1 2  , determine a sua inversa E-1, se existir.
3 1 1 
 
Verificando o seu determinante ( isto não é obrigatório para determinar a inversa, apenas opcional )

1 3 1 1 3 1 1 3
    1
E  2 1 2     2 1 2 2 1   ( 1  18  2)  ( 3  2  6)  14 ,   0, E existe
3  3 
 1 1  1 1 3 1

Então vamos determinando a inversa: E-1


1 3 1
  a b c
Dada E   2  1 2  a E 1   d e f  , usando a definição temos :
3 1 1  g h i 
   
1 3 1 a b c
1     1 0 0
E.E  I  2  1 2  . d e f   0 1 0
 3 1 1   g h i   0 0 1 
 
 a  3d  g b  3e  h c  3f  i   1 0 0
 2 a  d  2 g 2 b  e  2 h 2 c  f  2i    0 1 0  , desta igualdade tem  se :
 3a  d  g 3 b  e  h 3c  f  i   0 
   0 1

3 1 1 
 
a  3d  g  1  b  3e  h  0 c  3f  i  0  14 7 2 
   1  2 1
2 a  d  2 g  0 2 b  e  2 h  1 2 c  f  2 i  0 resolvendo os sistemas temos E  0 
3a  d  g  0 3b  e  h  0 3c  f  i  1  7 7 
    5 4 1
 
 14 7 2 
Método prático para determinar a matriz inversa, de orem 2x2, usando o
Determinante.
Regra: inverter os termos da diagonal principal e o opor os termos da diagonal
secundária, dividindo todos pelo Det A.

d  b
a b  1   
Seja A   e   det A para   0, temos que : A   
 c d  
c a

 
Exemplo
2  5
A   det A  ( 2)  ( 15)  17    0, então A admite inversa .
3 1

1 5 
 17 
Logo : A 1   17
3 2 
 
 17 17 

Exercícios propostos:

1º) Determine a Matriz Inversa, se existir, para as seguintes matrizes:

5 3  2  3  2 6 
A  B C 
 4 2 1 3   3  9

1 2 1 
2  5  4  2  
M   P  R  0 1 2
3 1  1  6 1 1 1 
 
1 3 1  1  2 1   1  2 1 
     
E   2 1 2  O  0 3 4 S   3 1  2
3 1 1  0 0 1   1 1 1 
     

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