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REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL

TRABALHO EM CONDIÇÃO
ANÁLOGA A CRISE DOS REFUGIADOS AO
REDOR DO MUNDO
2023
COMITÊ DE DIREITOS
HUMANOS

TÓPICO A.
CRISE DOS REFUGIADOS AO
REDOR DO MUNDO

PELOS DELEGADOS (AS)


Camila Beatriz da Silva Pereira
Luísa Sá Rocha
Sarah Lívia Pereira Franco

REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL


2023
Conselho de ministros da República da África do Sul
SENAC Model United Nations

Tópico A: Crise dos refugiados Delegados: Camila Beatriz da Silva


Pereira, Luísa Sá Rocha & Sarah
Comitê: Direitos Humanos Lívia Pereira Franco
Ministério/país: República da
África do Sul

O fim da Segunda Guerra Mundial instituiu uma nova estrutura geopolítica nas
relações internacionais, modificando assim a dinâmica dessas relações na África Austral,
tanto pela mudança dos países europeus em relação aos países da região, quanto pela
aceleração dos processos de libertação dos povos africanos. Esse cenário contribuiu para
uma modificação nos processos migratórios desse período, apresentando impactos na atual
dinâmica migratória na República da África do Sul (RAS).
Com a disputa da guerra fria, a consequência da economia capitalista periférico na
África do Sul afetou o conceito e o processo de migrações no país. Sendo o estado com maior
econômica e liberação política na região,a África do Sul acaba sendo o destino de muitos
contingentes migratórios. Contudo a economia Sul Africana parte do Apartheid, sendo um
"desenvolvimento separado", o que implicou um quadro de desigualdade social que se
mantém até os dias atuais.
Do 1960 ao início dos anos 2000, a África Austral é marcada por um período de
movimentos de libertação anticolonial ,um período de nacionalismo africano e movimentos
de negritude, que em um futuro próximo ia ajudar a potencializar a acolhida de imigrantes e
refugiados africanos dentro de seu próprio continente. Contudo, pode se observar que muitas
destas independências e movimentos de libertação implicaram em novas
composições políticas, com velhas práticas opressoras e racistas, motivando a guerrilha
armada em muitos países da África Austral.
A África do Sul se tornou uma república em 1961 e sua nova administração política
não rompeu com o regime do Apartheid, que perdurou até 1994. Em 1948, o governo sul-
africano aprovou uma série de leis segregacionistas, que colocava a população branca da
África do Sul em vantagem às outras (negros, indianos etc). Esta segregação por meio da cor
de pele apresentava reflexos também sobre os fluxos migratórios para o país, como o uso da
Immigrants Regularion Act (1913), que apresentava um caráter xenofóbico e racista, onde o
governo determinava que apenas pessoas brancas tivessem a liberdade de migrar e dificultava
o ir e vir de pessoas negras do país. Ademais, tal lei apresentava-se como um instrumento
facilitador para mão de obra barata nas minas e na Agricultura.
Em 1960 aconteceu o que ficou conhecido como o Massacre de Sharpeville, com a
morte de 72 pessoas e outras 186 feridas, sendo uma representação da violência do
Apartheid.

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Quando com a carta “Chamado À Nação”, escrita pelo Congresso Pan-Africano, um


grupo de manifestantes negros reuniu-se em ato contra a Lei do Passe e pelo aumento do
salário mínimo, e foram, contudo retaliados com o poder público, munido de armas de
fogo e bombas de gás lacrimogêneo, reprimindo a manifestação.
Wolpe (1972) apresenta o trabalho migratório como peça chave ao arranjo
capitalista sul-africano, definido como “desenvolvimento separado”. O autor alega que
esse tipo de migração servia como uma importante ferramenta para o funcionamento
deste sistema, cuja dinâmica era baseada na opressão aos negros – imigrantes e nativos – e
na acumulação de capital do país. Tal sistema era alimentado devido à oferta de trabalho
apresentada na
RAS e a falta de emprego na região austral do continente, o que resultava na vinda de
imigrantes das localidades para a RAS.
Durante o período transitório (1990-1994) aprovou-se a Lei de Controle de
Estrangeiros de 1991, que regeria a entrada de estrangeiros na África do Sul (Aliens
Control Act 1991). Perante tal legislação, o imigrante que viesse para África do Sul
passaria pela avaliação de um Conselho de Imigrantes, formado por brancos que
julgariam os possíveis casos de permanência no país. Nota-se, então, que essa lei, uma das
últimas manifestações do Apartheid, foi criada sob bases segregacionistas e servia para
limitar o acesso da imigração negra ao país
Estima-se que em 1992, a soma da força de trabalho imigrante encontrada nas
minas sul-africanas chegava a aproximadamente 166 mil, enquanto o setor agrícola
empregava cerca de 100 mil imigrantes. Além disso, observa-se que o baixo poderio
econômico dos países vizinhos, como Lesoto e Suazilândia, fortalecia uma relação de
dependência econômica para com o Estado sul-africano.
Em novembro de 1993 deu-se o fim das negociações que oficializaram a queda
do Apartheid. Em abril de 1994 aconteceu a histórica eleição onde negros, mestiços,
indianos e brancos votaram pela presidência da África do Sul, elegendo Nelson Mandela
(eleito pelo ANC) como o primeiro presidente negro do país, um mandato de 1994-1998.
Mandela assumiu a missão de reposicionar a África do Sul, regionalmente e
internacionalmente, além de dar início ao desmantelamento das barreiras segregacionistas
em seu país, que já encontrava novos desafios estruturais deixados pelo regime anterior.
Contudo, nesse cenário, guiado pela disputa entre anti e pró antigo regime, aprovou-se
uma Emenda para a Lei de Controle de Estrangeiros e a Lei 88 de Cidadania Sul-
Africana, em 1995.
Com estas leis, era definido como “alien” toda e qualquer pessoa que não fosse
de cidadania sul-africana. A partir da Lei 88, a justiça sul-africana passou a interpretar
que qualquer pessoa que não comprovasse sua regularização no país estaria sujeita a
deportação.

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Identificação de interesses

A crise, a segurança, a economia, a


estabilidade social e outros
aspectos importantes para o país.

Há mais de 100 anos que trabalhadores migrantes, vindos de países vizinhos, se


encaminham para a África do Sul, a procura de trabalho nas minas de ouro, na indústria
dos diamantes e nas explorações agrícolas daquele país. Assim, com a abolição do apartheid
e o surgimento de uma nova ordem política, a África do Sul tem vindo a sofrer um novo
fluxo de migrantes e requerentes de asilo. Porém a reação da população do RAS são por
muitas vezes negativas, vendo os recém-chegados como uma concorrência desleal em relação
aos escassos empregos, oportunidades educativas e serviços sociais existentes. Tendo lutado
contra o Estado do apartheid e abolido aquele regime, frequentemente com enormes custos
pessoais, muitos sul-africanos são relutantes em partilhar os frutos da sua luta com pessoas
de outros países.
Para muitos sul-africanos, todos os estrangeiros são imigrantes ilegais. Alguns líderes
de comunidades e políticos têm manifestado publicamente sentimentos racistas e xenófobos e
o número de agressões a imigrantes aumentou consideravelmente em 1995. Um exemplo
sendo a criação de políticas oficiais para limitar o fluxo de migrantes para o interior do país.
Em algumas regiões fronteiriças, a polícia criou unidades especiais para deter imigrantes
ilegais.
Ao mesmo tempo, em 1995, a África do Sul tornou-se membro da Convenção para
Refugiados da Organização da Unidade Africana (OUA) e, no ano seguinte, aderiu à
Convenção da ONU relativa ao Estatuto dos Refugiados e no respectivo Protocolo.
Desde 2013 a Arquidiocese Católica de Durban, com o apoio da Fundação AIS,
promove na cidade um projeto para refugiados, trazendo seminários e workshops voltados
para a melhora da integração deles. O projeto envolve também bolsas escolares,
fornecimento de comida e abrigo e o ensino de inglês e da língua local IziZulu.

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Valores e princípios

Importância da proteção dos


direitos humanos, da solidariedade
internacional, do respeito à
dignidade humana e de outros
princípios que podem influenciar a
posição do país em relação aos
refugiados.

A questão da imigração na África do Sul tornou-se um tema de debate público


importante devido a preocupações sobre maus tratos a imigrantes e refugiados, aumento da
xenofobia e abusos seletivos contra estrangeiros. O Congresso dos Sindicatos Sul-Africanos
(COSATU) condenou esses abusos e argumentou que o desemprego na África do Sul é mais
resultado de dificuldades econômicas estruturais do que da imigração.
O governo também alertou contra a xenofobia e enfatizou a importância da amizade,
cooperação e solidariedade entre os povos da região. O Alto Comissariado das Nações
Unidas para os Refugiados (ACNUR) colabora com a África do Sul na gestão dessas
questões, fornecendo treinamento em direito internacional de refugiados e apoiando o
desenvolvimento de estruturas para lidar com pedidos de asilo. Espera-se que, devido à paz e
prosperidade relativas no país, o número de pessoas buscando o estatuto de refugiado possa
aumentar na África do Sul.

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Objetivos, prioridades e elaboração


de proposta

Objetivos claros e prioridades em


relação a crise dos refugiados:
segurança interna, integração
social e etc.

Em crise, o país irá garantir a segurança e proteção dos refugiados, respeitando os


direitos humanos e as convenções internacionais de refugiados, facilitar o acesso a abrigo,
alimentos, água potável, serviços médicos e educação para os refugiados, promover a
integração de refugiados na sociedade sul-africana, respeitando suas culturas e identidades.,
fornecer assistência psicossocial para ajudar os refugiados a lidar com traumas e desafios
emocionais.
Teremos cooperação com organizações humanitárias internacionais e agências da ONU
para obter apoio financeiro e logístico.
A nossa prioridade será estabelecer campos de refugiados seguros e bem gerenciados para
acomodar e proteger os refugiados temporariamente, realizar triagem e identificação de
refugiados para determinar seu status legal e necessidades específicas, facilitar o acesso a
serviços básicos, como saúde, educação e saneamento, para atender às necessidades
imediatas dos refugiados, promover a inclusão e a coexistência pacífica entre os refugiados e
as comunidades locais, combatendo a xenofobia e o preconceito, trabalhar em conjunto com
agências internacionais e países vizinhos para buscar soluções duradouras, como
reassentamento ou repatriação, quando apropriado, manter a comunicação transparente
com a população sul-africana para garantir o apoio público e a compreensão da situação dos
refugiados.
Esses objetivos e prioridades podem ajudar o país a lidar de maneira eficaz com a crise de
refugiados, respeitando os direitos humanos e contribuindo para a estabilidade regional.

Durante uma crise de refugiados, a condição interna da África do Sul pode se tornar
complexa e desafiadora em várias frentes. A chegada de um grande número de refugiados
coloca uma pressão significativa sobre os recursos e infraestrutura existentes, incluindo
abrigo, água potável, saneamento e serviços de saúde. Essa sobrecarga pode levar a
competição por recursos escassos, aumentando as tensões em comunidades já enfrentando
desafios econômicos.

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Também é importante lidar com as tensões sociais e o potencial surgimento de


xenofobia e preconceito. A presença de refugiados pode criar atritos, exigindo ações
para promover a harmonia e a coexistência pacífica entre as diferentes populações.
A economia sul-africana pode ser afetada, uma vez que os refugiados podem
competir por empregos com cidadãos locais. No entanto, essa situação também pode
trazer oportunidades econômicas, como a criação de empregos em setores
relacionados à ajuda humanitária.
A segurança e a ordem pública também são preocupações, uma vez que o
aumento da população de refugiados pode desafiar a capacidade das autoridades de
manter a paz e a segurança. Medidas adicionais de aplicação da lei podem ser
necessárias. Aassistência humanitária, coordenada entre o governo sul-africano,
organizações de ajuda humanitária e agências internacionais, será essencial para
atender às necessidades básicas dos refugiados, como alimentação, cuidados médicos
e abrigo.
Politicamente, a crise de refugiados pode gerar debates e desafios internos sobre
a resposta do governo e a política de refugiados. A opinião pública e o
posicionamento de diferentes partes interessadas desempenharão um papel
importante na tomada de decisões.
Além disso, as implicações diplomáticas também devem ser consideradas,
especialmente se a crise envolver refugiados de países vizinhos. A África do Sul
precisará manter relações diplomáticas e cooperação regional para lidar eficazmente
com a situação. Portanto, uma resposta coordenada e abrangente é essencial para
enfrentar os desafios internos decorrentes de uma crise de refugiados.

A situação de imigrantes e migrantes na África do Sul é um assunto delicado e


difícil de lidar.Diante da frase

"Nenhum africano é estrangeiro na África –


exceto estando na África do Sul!”

Pelo professor e pesquisador da Universidade de Witwatersrand, Achille Mbembe, da


Republica dos Camarões, podemos notar a gravidade do tema.
Após 1994, os sucessivos governos do CNA-COSATU-PC da África do Sul,
revisaram, alteraram e reforçaram leis anti-imigração, resultando em mudanças legais
onde a RAS deporta mais pessoas per capita do que vários estados da OCDE
(Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

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Sendo assim, visando as políticas de segurança e a econômica da África do Sul


como um país, a proposta para aborda as crises de refugiados seriam com a
implementação de mais políticas oficiais para limitar o fluxo de migrantes.
Limitando o fluxo, pode-se não só melhorar a segurança do país, visto que
estrangeiros ao olhos de sul africanos traficam drogas, armas e outras actividades
ilícitas, trazendo perigo aos cidadãos. Mas também, há a melhoria na economia, visto
que os imigrantes e migrantes ilegais tiram da população o emprego, causando
desemprego.

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SENAC Model United Nations

Argumentos e evidências
Posicionamento do país de acordo
com a crise dos refugiados.
Dados, estatísticas, exemplos,
experiências relevantes e etc.

Lamentavelmente, a crise dos refugiados é uma questão global que afeta muitos países,
incluindo a África do Sul. Embora os números exatos possam variar ao longo do tempo, de
acordo com dados disponíveis até minha última atualização em setembro de 2021, é
possível destacar a situação dos refugiados na África do Sul.

• Números de Refugiados: Em 2020, a África do Sul tinha uma população estimada de


refugiados e requerentes de asilo que ultrapassava 268.000 pessoas. Esse número inclui
refugiados de países vizinhos, como Zimbábue, Moçambique e República Democrática do
Congo.
• Solicitantes de Asilo: A África do Sul recebe uma grande quantidade de solicitantes de
asilo a cada ano. Em 2020, o país registrou mais de 88.000 novos pedidos de asilo. Isso
demonstra a atratividade do país como destino para pessoas que buscam proteção.
• Integração e Emprego: A crise de refugiados também tem impacto no mercado de
trabalho sul-africano. Em 2020, a taxa de desemprego no país estava em torno de 30%, e os
refugiados podem competir por empregos com cidadãos locais, o que pode gerar tensões.
• Xenofobia e Tensões Sociais: A África do Sul tem enfrentado surtos de xenofobia ao
longo dos anos, com episódios de violência direcionados contra imigrantes e refugiados.
Essas tensões sociais tornam ainda mais urgente a necessidade de políticas e estratégias
eficazes para lidar com a situação dos refugiados.
• Assistência Humanitária: Organizações de ajuda humanitária e agências da ONU
desempenham um papel importante em fornecer assistência aos refugiados na África do
Sul, incluindo serviços de saúde, educação e abrigo. No entanto, essas organizações muitas
vezes enfrentam desafios para atender às necessidades de uma população crescente de
refugiados.

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Conselho de ministros da República da África do Sul
SENAC Model United Nations

• Política de Refugiados: A África do Sul tem uma política de refugiados em vigor,


mas a implementação eficaz e a capacidade de lidar com os desafios da crise de
refugiados continuam sendo tópicos de debate e discussão.

Esses números e estatísticas destacam a magnitude da crise de refugiados na África


do Sul, enfatizando a necessidade de abordagens abrangentes que considerem tanto a
assistência humanitária quanto as implicações sociais e econômicas. A gestão
adequada dessa crise é fundamental para proteger os direitos dos refugiados e para
promover a estabilidade interna e as relações diplomáticas com países vizinhos.

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DOCUMENTAÇÃO
DE POSIÇÃO
OFICIAL

CONSELHO DE
MINISTROS DA
REPÚBLICA DA
ÁFRICA DO SUL SENAC NAÇÕES
UNIDAS
Conselho de ministros da República da África do Sul
SENAC Model United Nations

... A República da África do Sul reafirma seu compromisso com a proteção dos
direitos dos refugiados e sua integração em nossa sociedade. Buscamos abordar a crise
dos refugiados de forma equilibrada, mantendo nossos interesses nacionais, enquanto
promovemos a dignidade e os direitos humanos. Estamos dispostos a colaborar com a
comunidade internacional para resolver as causas raiz do deslocamento forçado e manter
a paz e a estabilidade em nossa região. Nossa abordagem é respaldada pelo fato de que a
presença de refugiados em nossa nação tem contribuído para o enriquecimento cultural,
diversidade e crescimento econômico. A integração bem-sucedida de refugiados na
sociedade sul-africana é um testemunho do potencial positivo que essa população diversa
traz para o país. Isso é evidenciado por histórias de refugiados que se tornaram cidadãos
produtivos e contribuintes significativos para o desenvolvimento da África do Sul.

Também lembramos que, como membro ativo da comunidade internacional,


comprometemo-nos a cumprir os princípios da Convenção sobre o Estatuto dos
Refugiados de 1951 e seu Protocolo de 1967, bem como a Declaração de Cartagena sobre
Refugiados. Isso demonstra nossa determinação em cumprir nossas obrigações legais
internacionais e garantir a proteção dos refugiados.

Nossa posição oficial é que a República da África do Sul permanece comprometida


com a proteção dos direitos dos refugiados, independentemente de sua origem étnica,
nacionalidade, religião ou motivo de perseguição. A integração bem-sucedida de
refugiados em nossa sociedade é um reflexo de nossa abordagem humanitária e
diversificada. Continuaremos a colaborar com a comunidade internacional,
particularmente com nossos vizinhos e organizações regionais, para abordar as causas
raiz do deslocamento forçado e promover a paz e a estabilidade na África.

Nossa posição não é apenas um compromisso legal, mas uma demonstração de


nossos valores fundamentais, que incluem a proteção dos direitos humanos, a
solidariedade internacional e o respeito à dignidade humana. Continuaremos a adotar
uma abordagem equilibrada que leva em consideração a segurança interna, a integração
social e o bem-estar dos refugiados, ao mesmo tempo em que mantemos a soberania e a
estabilidade de nosso país.

A República da África do Sul permanece aberta ao diálogo construtivo com outros


estados-membros das Nações Unidas para abordar essa questão global de maneira eficaz,
visando soluções sustentáveis que beneficiem não apenas nossa nação, mas toda a
comunidade internacional.

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BIBLIOGRAFIA
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Internacional dos Refugiados. PDF usado para
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