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Módulo 1 - Introdução ao Tarô

A história do Tarô é um tema controverso e ainda não se sabe com certeza qual é a sua
origem exata. Algumas teorias sugerem que o Tarô teria sido criado na Itália durante o
século XV, enquanto outras afirmam que suas raízes estão na Índia ou no Egito antigo.
O Tarô começou como um jogo de cartas, conhecido como Tarocchi, que era popular
entre a nobreza italiana. O baralho original era composto por quatro naipes: Copas,
Espadas, Ouros e Paus, e cada naipe tinha dez cartas numeradas e quatro cartas de
figuras.
Com o tempo, o Tarô evoluiu e passou a ser usado como um instrumento de adivinhação
e autoconhecimento. Acredita-se que essa mudança ocorreu durante o século XVIII,
quando o Tarô foi popularizado pela Ordem Hermética da Aurora Dourada, uma sociedade
secreta que misturava elementos do ocultismo, da alquimia e do misticismo.
Na visão da Ordem Hermética da Aurora Dourada, o Tarô era um instrumento simbólico
capaz de desvendar os mistérios do universo e da psique humana. Eles acreditavam que
as cartas de Tarô representavam arquétipos universais que podiam ser usados para
adivinhar o futuro, compreender a personalidade de uma pessoa ou encontrar soluções
para problemas pessoais.
A partir daí, o Tarô se popularizou cada vez mais e se tornou uma ferramenta importante
para muitos terapeutas, psicólogos e espiritualistas. Hoje em dia, existem inúmeras
escolas e tradições de Tarô, cada uma com sua própria visão e metodologia.
Em resumo, a história do Tarô é um tema controverso e misterioso, mas o que se sabe é
que ele começou como um jogo de cartas na Itália do século XV e evoluiu para se tornar
um instrumento de adivinhação e autoconhecimento capaz de desvendar os mistérios do
universo e da psique humana.
A Estrutura do baralho e os Arcanos

O baralho de Tarô é composto por 78 cartas, divididas em dois grupos principais: os


Arcanos Maiores e os Arcanos Menores. Os Arcanos Maiores são compostos por 22
cartas numeradas de 0 a 21, e cada carta representa uma imagem arquetípica ou
simbólica que pode ser interpretada de diversas formas.
Cada carta dos Arcanos Maiores tem um nome e um número, e a maioria das imagens
das cartas foram inspiradas em tradições esotéricas, filosóficas e místicas, como a
alquimia, a astrologia e a cabala.
Alguns dos nomes mais comuns para as cartas dos Arcanos Maiores incluem O Louco, O
Mago, A Imperatriz, O Imperador, O Hierofante, A Justiça, O Enforcado, A Morte, A
Temperança, O Diabo, A Torre, A Estrela, A Lua, O Sol, O Julgamento e O Mundo.
Os Arcanos Maiores são considerados as cartas mais importantes e poderosas do Tarô, e
são geralmente usados para fazer leituras mais profundas e significativas. Eles são vistos
como representações de forças universais e arquetípicas que estão presentes em todos
nós, e cada carta pode oferecer uma visão única sobre uma situação, um problema ou
uma questão pessoal.
Já os Arcanos Menores são compostos por 56 cartas divididas em quatro naipes: Copas,
Espadas, Ouros e Paus. Cada naipe tem 14 cartas, sendo 10 cartas numeradas de 1 a 10
e 4 cartas de figuras (ou cartas da corte), que geralmente são o Rei, a Rainha, o
Cavaleiro e o Valete.
O baralho de Tarô é composto por 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores.
As cartas dos Arcanos Menores geralmente oferecem informações mais específicas e
detalhadas sobre uma situação ou problema. Elas podem ser interpretadas de acordo
com os significados tradicionais de cada naipe, ou podem ser usadas em combinação
com as cartas dos Arcanos Maiores para fornecer uma leitura mais completa e
aprofundada.
Ao usar o Tarô para fins pessoais, é importante ter em mente que cada carta é apenas um
símbolo ou uma representação, e que a interpretação de cada carta pode variar de acordo
com a situação, a intuição e a experiência do leitor. Além disso, o Tarô não deve ser
usado como uma ferramenta única para tomar decisões importantes na vida, mas sim
como um complemento para ajudar na reflexão e no autoconhecimento.

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