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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO.

REVISÃO: 04
ENGENHARIA MECÂNICA Jun/2022

Responsável: Eng.º Fabiano Beck

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE EQUIPAMENTOS

A presente especificação abrange os equipamentos eletromecânicos da COAMO


AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA, destinados a processar com benefício, transporte, secagem e
armazenagem, os produtos agrícolas a granel, movimentados nos seus diversos entrepostos, servindo
como parâmetro para as aquisições de novos equipamentos em acordo com as Normas NR- 12 e NPT
- 027 (Corpo de Bombeiros do Paraná de vigência 31/10/2018), orientando assim os proponentes
fornecedores, nas tomadas de preços. Todos os equipamentos deverão ter o laudo de NR12, manuais
de operação e manutenção (impressos), vinculados a eventos de pagamento.

1. Elevadores:

1.1. Corpo dos elevadores:

Os pés dos elevadores serão construídos com chapas galvanizadas nº 12 ou 2,70 mm, conforme
NBR 7008, reforçados com cantoneiras 3/16” x 2”, as bicas de entrada dos pés deverão ser revestidas
com chapa galvanizada preta eletrolítica SAE 1045 nº 11 ou chapa em aço inox AISI 430 3,0 mm, cada
pé deverá possuir 02 bicas de entrada, gaveta para limpeza de produto conforme normativas.
Devera prever ser previsto tampa parafusada removível para manutenção no rolo pé elevador
autolimpante e pé normal.

1.1.1. Pé elevador autolimpante (Considerar para todos os elevadores da Coamo, exceto para
vagens e resíduos)

Chapa removível,
manutenção.
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1.1.2. Pé elevador normal:

Os dutos serão com chapas galvanizadas nº 14 ou 1,95 mm, com flanges de cantoneiras
laminadas de, no mínimo, 3/16” x 1.1/2” para elevadores até 60 t/h, de 3/16” x 2” para elevadores
120 t/h e 240 t/h e 2 x 2.1/2” para elevadores 300 t/h. Os dutos deverão ser soldados internamente
em todo o perímetro, com pintura eletrolítica, em ambos os lados, e externamente vedado com
mastique, evitando-se assim a presença de umidade entre a chapa e flanges.
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1.1.3. Corpo:

Os dutos devem ser dotados de alívio explosão (sejam eles painéis, membranas ou portas)
devidamente dimensionados, de acordo com as normas técnicas referenciadas. Esses dispositivos
devem ser indicados em planta e devidamente destacados nos locais de instalação com a cor distinta
da estrutura para conferência do vistoriador.

Os dutos com abertura de janela deverão ser reforçados com cantoneiras de 3/16” x 1.1/2”,
apoiadas e soldadas nos flanges, a janela de inspeção deverá ser de forma que atenda as duas laterais
da calha, ficando a janela de inspeção ser montada nos dois lados tanto na ascendente como
descendente das canecas, com tela de proteção na abertura. As cabeças deverão ser constituídas de
chapas galvanizadas nº 12, ou 2,65 mm, conforme NBR 7008, sendo que a parte superior do tampão,
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na parte frontal do bicão (quando houver) e o funil de saída, serão revestidos com chapa SAE 1045,
nº 11 ou 3,00 mm, com galvanização eletrolítica.

Os elevadores deverão ser providos de escadas com guarda corpo em toda a sua altura, sistema
de linha de vida (cabo de aço e suporte fixado de forma central na escada), plataforma de descanso a
cada 6,0 metros, degrau galvanizado e o mesmo deve ficar 190 mm do elevador.
Dependendo da altura e capacidade do elevador, deverão conter calhas reforçadas para serem
montadas logo acima do pé, dando melhor sustentação ao elevador.
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Todos os modelos e capacidades de elevadores deverão ser equipados com canecas do tipo
caçamba de nylon plástica resistente.
Cada elevador deverá conter em seu conjunto de calhas, no mínimo 02 calhas lisas de 1,00 m
ou no máximo 03 calhas lisas de 1,00 m, isso para facilitar ajustes de montagem se necessário.

1.2. Acionamento dos elevadores:

Todos os acionamentos deverão ser com motoredutor marca SEW, sendo para as potências de
50 e 60 CV, o motoredutor tipo K 107 RS (50/60 CV) Redução 19,74, com 86 RPM, com sistema de freio
(contra recuo RS) que vem no próprio motor (na parte traseira do motor). Independentemente da
potência dos elevadores, para acionamentos de 40cv deverá ser o motoredutor tipo K 97, para
acionamentos de 20cv a 30cv deverá ser o motoredutor K 87, e finalmente para acionamentos de 04cv
até 15cv deverá ser o motoredutor K 77, o acoplamento entre eixos do motoredutor e eixo do rolo
tração deverá ser com acoplamento elástico tipo pneu (marca Antares).
Obs.: O redutor deverá vir com óleo de fábrica.
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Todos os rolos dos acionamentos/cabeças serão em ferro fundido nodular com seis raios e
abaulados (abaular o rolo de aço e não a borracha) e emborrachados (vulcanizados a quente), e terão
diâmetro mínimo de 630 mm (seiscentos e trinta milímetros). Os rolos dos pés dos elevadores deverão
ser do tipo “gaiola” com barras de aço de seção circular, ou em ferro fundido nodular, em ambos os
modelos com abaulamento, ou seja, com o diâmetro central maior que o das bordas.

Todo elevador deverá ter passarela galvanizada para o acesso de operadores e mecânicos para
efetuar serviços de manutenção, o guarda corpo deverá ter proteção vertical com espaçamento
conforme NR12 e NPT 027 e rodapé na parte interna na lateral do elevador, com pintura amarelo.

Rodapé interno

Os elevadores deverão ser dotados de sensores automáticos de movimento (Rotação,


temperatura, desalinhamento e embuchamento de marca IFM ou SCHIMERSAL). Onde o sensor de
rotação deverá ser indutivo, o sensor de embuchamento deverá ser capacitivo e o sensor de
desalinhamento deverá ser indutivo, todos deverão ter o contato normalmente fechado (NF),
devidamente protegidos contra possíveis impactos externos, que desligam automaticamente os
motores ao ser detectados o escorregamento da correia, aquecimento de mancais e embuchamento
do equipamento. Estes sensores movimento (Rotação), temperatura, desalinhamento e
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embuchamento deverão ser posicionados no pé do elevador garantindo sua alta performance, na


cabeça do elevador deverá conter sensores temperatura, desalinhamento e embuchamento.
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Os eixos do acionamento superior e rolo inferior não poderão conter rebaixos, e deverão ser
equipados com mancais bipartidos, com rolamentos marca SKF ou NSK, auto-compensadores de rolos
e com buchas de fixação, inclusive no pé.
Os apoios dos mancais dos rolos superiores deverão ter reforços inferiormente, conforme
potência.
Os motores elétricos dos motoredutores deverão ser do tipo alto rendimento, marca WEG,
com voltagem de 220/380 Volts, de 04 (quatro) polos, 1.750 rpm, 60 Hz.
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1.3. Correias e Canecas dos elevadores:

As correias dos elevadores de qualquer capacidade serão com 04 (quatro) lonas em fio de
poliéster, com revestimento 1/16” x 1/16” antiestática e resistente antichama, marca Goodyear,
Maxbelt ou Mercúrio.
A velocidade de operação das correias deverá ser de 2,9 a 3,1 m/s, para equipamentos de
“sementes” a velocidade deverá ser reduzida para 1,8 m/s, velocidade para elevadores com vagens
reduzida para 1,5m/s.
OBS: todo elevador deverá possuir um esticador de correia, para montagem e ajuste de tensão
da correia plana com canecas.
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1.3.1. Caçambas para elevadores 60 t/h (Correia: 8 polegadas):

1.3.2. Caçambas para elevadores 120 t/h (Correia 12 polegadas):

1.3.3. Caçambas para elevadores 240 t/h (Correia 15 polegadas):


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1.3.4. Caçambas para elevadores 300 t/h (Correia 20 polegadas):

As canecas serão construídas em Nylon com revestimento antiestático e com espessura da


parede de 5,0 mm, para elevadores até 60 toneladas/hora; acima desta capacidade a espessura
mínima será de 6,0 mm, com grande resistência.
Os parafusos de fixação das canecas à correia serão com cabeça chinesa de diâmetro 28,0
mm e diâmetro do parafuso de 10,0 mm, com 02 (duas) unidades por caneca, para elevadores até
60, com 03 (três) unidades por caneca, para elevadores até 120 toneladas/hora, com 04 (quatro)
unidades por caneca, para elevadores de 240 t/h, com 05 (cinco) unidades por caneca, para
elevadores de 300t/h.

Os acessórios de canalização (amortecedores, amortecedores de linha, bifurcadas) deverão


ser do tipo autolimpante e com revestimento interno com UHMW com espessura de 6mm, chapa
11 SAE 1045 ou MSC 804 6mm. Todos os acessórios deverão possuir o ponto de fixação do atuador
elétrico para regulagem de fluxo.
Para canalização diâmetro 320 e 380mm o revestimento deverá ser com chapa UHMW
6mm ou MSC 804 6mm. Para diâmetros inferiores não tem necessidade de revestimento, porém
a tubulação necessita ser em chapa SAE 1045.
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Para canalização diâmetro 380mm solicitamos as uniões flangeadas.

2. Transportador de Correia:

Os transportadores de correia serão com acionamento por motoredutores SEW k, sua


estrutura deverá ser totalmente em chapa galvanizada.
Os rolos de tração deverão ser “abaulados” (abaular o rolo de aço e não a borracha), isto é,
com diâmetro central maior que o das bordas, e emborrachados (vulcanizados). Os rolos de cauda

deverão ser somente abaulados, deverá ter proteção nos rolos da calda, para evitar acidentes. Os
roletes dos transportadores de correia deverão ser metálicos, com rolamentos blindados rígidos de
esferas marca SKF ou NSK e com retentores de borracha.

Longarina aberta

As travessas e os cavaletes dos roletes deverão possuir recursos de regulagem, facilitando


assim o alinhamento da correia plana, bem como serem dotados de roletes guias, inferiores e
superiores.
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Todas os transportadores de correia com comprimento superior a 45,00 metros serão


providos de carrinho de esticamento automático (listar 4 kits de roldanas para fazer o
direcionamento do esticamento), as de comprimento inferior serão com esticadores manuais.
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Esticador Manual até 45 m Esticador Automático superior a 45 m.

Detalhe chave de emergência

Os eixos do acionamento, rolo da calda, e outros rolos conforme configuração de cada fita,
todos deverão ser equipados com mancais bipartidos, com rolamentos marca SKF ou NSK,
autocompensadores de rolos e com buchas de fixação.
Os dispositivos de carga dos transportadores de correia serão do tipo “aparador de carga fixo”
ou “aparador / carro de carga móvel”, salvo diferentes especificações.
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No caso de especificações dos transportadores de correia duplos para moegas, serão 04


(quatro) dispositivos de carga, sendo 02 para a via superior e 02 para a via inferior, ou conforme
solicitado no pedido, chute final para fita dupla inferior deverá ter saída em 45º. Para fitas
transportadoras simples, de moegas e graneleiros /silos (túnel inferior), as fitas transportadoras serão
providas de no mínimo dois dispositivos de carga móveis ou conforme pedido.
Os transportadores de correia de 120 t/h e 240 t/h que possuírem carros de despejo móveis
(tripper) deverão ser construídas com longarinas em chapas galvanizada nº 12 ou 2,65 mm; as demais
fitas serão com longarinas em chapas galvanizadas nº 14 ou 1,95 mm.

Os chutes finais dos transportadores de correia duplos obrigatoriamente serão com


inclinação de 45 a 60 graus.
As correias planas de borracha a serem instaladas deverão ser da marca Goodyear (modelo
PEN 140), Maxbelt, antichama e antiestática, com revestimento de borracha 1/8”x 1/16”, com 02
(duas) lonas em fio de poliéster.
As correias deverão ser dotadas de chave de emergência, sensor de movimento, sensor de
embuchamento, sensor de desalinhamento, sensor de temperatura, sensores automáticos, que
desligam automaticamente os motores ao ser detectados qualquer anomalia no equipamento.
Os motoredutores deverão ser modelo KA, do tipo alto rendimento, marca SEW, motor marca
WEG ou SEW, com voltagem de 220/380 Volts de quatro polos.
Os acionamentos deveram ser por meio de acoplamento disco de contração TorqLoc.
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3. Transportador de corrente:

Os transportadores de corrente (redlers) deverão ser construídos em chapas galvanizadas nº


12 ou 2,70 mm, conforme NBR 7008, deverão ser equipados de acionamento por motoredutores do
tipo KA, os acionamentos deverão ser por meio de acoplamento TorqLoc.

A velocidade da corrente deverá ser limitada ao informado no pedido, com rolamentos marca
SKF ou NSK. Os assentos dos trilhos de deslizamento das correntes serão equipados com material à
base de polietileno (UHMW). O diâmetro dos acessórios de carga e descarga (entradas e saídas de
produtos) serão especificados, caso a caso.

As portas de inspeção e embuchamento dos transportadores de corrente devem ser fornecidas


com grade de proteção.
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Os transportadores de corrente deverão ser dotados de sensor de movimento,


temperatura e embuchamento, que desligam automaticamente os motores ao ser detectados
qualquer situação anormal no equipamento.
Os transportadores de corrente deverão possuir pés metálicos com regulagens de altura
eliminando bases em alvenaria e túneis e pisos, em passarelas não necessita de pés metálicos pois
já comtempla cavaletes metálicos conforme projeto passarelas.
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3.1. Correntes:

3.1.1. Correntes 60t/h (Corpo 200 mm interno):

As correntes dos transportadores de corrente de 60 t/h deverão ser em chapa de 3/16”.

3.1.2. Correntes 120 t/h (Corpo 315 mm interno):

As correntes dos transportadores de corrente de 120 t/h deverão ser em chapa de 1/4”.

Corrente largura 280mm.


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3.1.3. Correntes 240 t/h (Corpo 400 mm interno):

Já as correntes dos transportadores de corrente de 240 t/h, deverão ser com chapas de
5/16”, para garantir maior durabilidade.

4. Rosca Transportadora Tipo Truas:

As roscas transportadoras modelo “Truas” deverão ser construídas em chapas galvanizadas nº


12 ou 2,70 mm, conforme NBR 7008, deverão ser equipadas com rolamentos marca SKF ou NSK,
autocompensadores de rolos, com acionamento por motoredutor. Para “truas” com capacidade de
até 60 t/h, deverão ser com motoredutor SEW modelo R com acoplamento Antares.
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Truas deverão ser dotados de sensor de movimento, temperatura e embuchamento.

Os motores elétricos dos motoredutores deverão ser do tipo alto rendimento, marca
SEW, com voltagem de 220/380 Volts, de 04 (quatro) polos, 1.750 rpm, 60 Hz.
A porta de inspeção da rosca helicoidal (Trua) deve ser fornecida com grade de proteção.

O acoplamento da Trua deve ser fornecido com proteção conforme NR - 12 e NPT - 027.
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Transportador Helicoidal (Truas) o “caracol “deverá ser confeccionado com rosca direta,
para quaisquer modelos solicitados em projeto.

5. Secador:

Os secadores deverão ser com reaproveitamento de calorias. O fluxo de ar na torre deverá ser
cruzado.
A chaparia dos secadores será totalmente em chapas galvanizadas, inclusive a torre de
secagem, dutos, meio-dutos, espelhos e meio-espelhos, mesa de descarga e quadro superior. O
sistema de descarga do secador será por meio de bandejas basculantes, com regulagem de altura,
excêntrico de curso da descarga e com motoredutor com inversor de frequência, para variação da
velocidade da descarga. O sistema de descarga também deve ser provido de descarga rápida e
individualizada (por Colunas), a fim de descarregar primeiro as colunas, caso estiverem em chama.
O secador deverá ser provido de um sistema de captação de resíduos particulados sólidos, tipo
"ciclonado", sendo um captador por ventilador e ciclone de decantação, com canalização de sopro ou
sistema de decantação por gravidade, devidamente projetado conforme as normas previstas na
Resolução SEMA/PR 016/2015, o sistema de controle das emissões atmosféricas do secador não
poderá causar poluição, nos termos do inciso III, do artigo 3° da Lei n° 6938/81”
As chapas laterais normais da torre (pingadeiras) deverão ser em chapa galvanizada 12 ou
2,65mm, as chaparias dos difusores e chapas das colunas que constituem a torre deveram ser em
chapa galvanizada nº 14 ou 1,95 mm, conforme NBR 7008.
Os secadores serão providos de funil de carga e caixote duplo (altura mínima do caixote 2,00
m mais a altura do funil), com duas janelas de inspeção e escadas de acesso interna e externa. As
chapas do caixote e funil deverão ser chapa 12 ou 2,65 mm, conforme NBR 7008. Os difusores (lado
da fornalha e lado dos ventiladores) deverão ter janela para ventilação com fechamento por
contrapeso e roldanas com cabo de aço para abertura ao nível do solo, exceto nos secadores com
ventiladores axiais superiores.
O secador deverá ser provido de sensores de umidade do grão em fluxo, para possibilitar a
automação do processo de secagem. São solicitados dois sensores, um na entrada do produto e outro
na saída do produto.
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Os secadores deverão ter o volume estático e volume de ar mínimo para uma secagem de
soja de 18% para 13% de umidade conforme descrito abaixo:

Modelo Secador Cap. Nominal Cap. Estática Volume de ar


Secador 100 Ton/h 100 ton 120 ton 225.000 m3 ar
Secador 150 Ton/h 150 ton 180 ton 337.500 m3 ar
Secador 200 Ton/h 200 ton 240 ton 450.000 m3 ar

Abaixo segue desenho ilustrativo do funcionamento do secador.

Os parafusos e arruelas usados na montagem dos secadores deverão ser zincados ou do tipo
parafuso para silo com arruela de Neoprene. A vedação da chaparia deverá ser com massa de
calafetar em todas as emendas das chapas, mesmo que forem do tipo pingadeiras. Na cabeça dos
parafusos que não forem com arruela de Neoprene, deverá ser previsto passar silicone de primeira
qualidade.
Os secadores deverão ainda conter passarelas, interna e externamente ao difusor do lado dos
exaustores, com dispositivo de içamento que facilite a retirada dos motores dos ventiladores, em uma
possível queima dos mesmos, e também para manutenção do sistema de captação de partículas. Os
ventiladores deverão ser do tipo painel, com tampas de fechamento manual (com roldanas e cabos
de aço), para abafar o secador (retirar oxigênio), em caso de sinistro de fogo.
Os motores elétricos serão do tipo de alto rendimento, marca WEG, com voltagem de 220/380
Volts, 04 (quatro) polos, 1.750 RPM.
O Secador deve ser dotado de quadro de comando cujos componentes eletrônicos são
indicados abaixo.
Os componentes eletroeletrônicos deverão seguir a seguinte especificação:
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• IHM da Marca Eaton;


• CLP da Marca Eaton;
• Contactores e Disjuntores da Marca Eaton;
• Transformadores de 750 Va da marca Waltec
• Inversor marca Danfoss Trifásico entrada e saída 380 volts e se possível um contactor
fazendo o By-Pass em falha emergencial.

A estrutura de sustentação da torre deverá ser reforçada a fim de garantir com segurança o
peso total da torre, bem como do produto, sem ocorrer qualquer tipo de torção, esmagamento ou
flambagem nos perfis.
As escadas na parte externa deveram ser em 45 graus e deverá seguir o item 5.2.1.3 e 5.2.2 da
norma NPT - 27 (Corpo de Bombeiros do Paraná de vigência 15/03/15.
Os secadores devem ser dotados de dispositivos para fechamento total e efetivo das
entradas de ar, de forma que possibilitem a extinção de chamas nos produtos agrícolas presentes
em seu interior através do abafamento. Esses dispositivos devem fazer cessar as fontes de ar que
adentram o equipamento até que seja feita a retirada do material (em brasa) e devem ser
posicionados do lado de fora dos secadores para conferência visual de sua funcionalidade. Sendo
que é o registro de isolamento da fornalha com o secador, fechamento total das venezianas do ar
de resfriamento e ar de liga e bem como o fechamento dos ventiladores de exaustão.

6. Fornalha:

6.1. Fornalha Queimador a cavaco:

Queimador a cavaco – foto ilustrativa


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Alimentação pneumática – 2 secadores

6.1.1. Dimensionamento:

No estágio inicial da fornalha, onde é feita a alimentação do combustível ocorre a


combustão, proporcionando a queima completa do combustível.
A fornalha deverá possuir paredes externas de aço carbono, com reforços em material
laminado, internamente possuir manta de fibra de cerâmica e uma cinta. Os tijolos refratários
deverão ter de 38 a 42% de alumina.

6.1.2. Grelha Móvel:

Solicita-se a utilização de grelha Reciprograte – IT, grelha que usa ar para refrigeração
interior dos sistemas de combustão, combinando com o efeito de refrigeração de ar do
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ventilador primário, a grelha não deverá em hipótese alguma ter sistema de refrigeração com
água. Abaixo segue a especificação a ser atendida:

• Material da grelha com 28 de Cromo;


• Deverá ter acionamento hidráulico;
• Área do grelhado para 4500kcal deverá ser de 5,8m².
• Área do grelhado para 7500kcal deverá ser de 9,8m2.

6.1.3. Dosador de Cavaco:

A alimentação para o queimador deverá ser através de roscas helicoidais ( duas) de forma
homogênea sobre o início da grelha.

6.1.4. Ventilador de ar primário:

Este ventilador é responsável pela introdução do ar sob a grelha, distribuindo por toda
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extensão do grelhado, sendo um ventilador do tipo centrífugo construído em chapas de aço
carbono, balanceado, dotado de motor elétrico para atender o desempenho necessário e inversor
de frequência para controle de velocidade e combustão. O queimador deverá possuir um sistema
após o sistema de combustão para garantir 100% da queima do combustível, evitando fagulhas
para o secador. Sistema deverá ser provido de dutos de ar e gases.

6.1.5. Remoção das cinzas:

A remoção de cinzas resultantes da queima deverá ser feita automaticamente da


fornalha.

6.1.6. Moega de Biomassa:

A moega de biomassa se dará sobre o nível do piso da unidade. A alimentação da moega se


dará através de pá carregadeira (não inclusa na solicitação). A capacidade da moega deverá ser de
no mínimo 30m³ A retirada do cavaco da moega deverá ser com sistema hidráulico com talisca
com fundo móvel, descarregando em uma correia transportadora (sem foço), levemente inclinada
para permitir a descarga no classificador helicoidal.
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6.1.7. Sistema de transporte de cavaco: Correia transportadora: posição inclinada do


projeto:

Este equipamento é destinado ao transporte de biomassa, resíduos de madeiras,


construído em perfis de aço carbono dobradas e parafusadas. A correia deverá deslizar sobre
roletes distribuídos a cada 75cm, estrutura com sistema de esticamento da correia, devendo ainda
ser selada garantindo um perfeito transporte e eliminando contaminação externa. A correia
deverá ser taliscada para este equipamento, por trabalhar inclinado. O acesso para manutenção
deverá ser com passarelas, plataformas e escadas marinheiro nas cabeceiras e esticadores,
atendendo as normativas vigentes. Deverá ser fornecido toda a estrutura para a sustentação dos
sistemas. O sistema deverá possuir uma bica de entrada e uma de saída e, ainda outra para a saída
do retorno do excesso de cavaco. O sistema deverá ter acionamento por motoredutor SEW KA
dimensionado para tender o fluxo de biomassa necessário para atender a demanda do queimador.
A estrutura da fita transportadora deverá ser fabricada com chapas metálicas galvanizadas a fogo
ou com pintura com fundo epóxi e pintura de acabamento. A espessura de galvanização deverá
atender a 100 micras.

6.1.8. Sistema de transporte de cavaco: Correia transportadora tipo Roletes, posição


horizontal do projeto:

Este equipamento é destinado ao transporte de biomassa, resíduos de madeiras,


construído em perfis de aço carbono dobradas e parafusadas. A correia deverá deslizar sobre
roletes distribuídos a cada 75cm, estrutura com sistema de esticamento da correia, devendo ainda
ser selada garantindo um perfeito transporte e eliminando contaminação externa. Cada
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sistema deverá possuir uma bica de entrada e de saída. Acionamento por motorredutor SEW KA
dimensionado para uma correia de 20” laminada fornecendo o volume de cavaco necessário a ser
transportado por cada sistema. As estruturas de sustentação serão por conta da Contratada. A
estrutura da fita transportadora deverá ser fabricada com chapas metálicas galvanizadas a fogo ou
com pintura com fundo epóxi (duas demãos de 70 micras) e pintura de acabamento industrial. A
espessura de galvanização deverá atender a 100 micras. Para todos os transportadores não serão
aceitas soldas do corpo das fitas sobre a estrutura, está união deverá ser com parafusos.

6.1.9. Peneira Classificadora:

A peneira deverá ser do tipo disco, ideal para eliminar com eficiência a biomassa
contaminada, ou seja, granulometria não desejada ao sistema. Esta peneira será única, atendendo
os dois secadores do conjunto 1, deverá ser posicionada após a correia transportadora de descarga
da “Moega de Biomassa”.

6.1.10. Automação e instrumentação de controle:

Deverá ser fornecido todo o sistema de automação com painéis para o controle e
funcionamento do sistema dos queimadores, sistema composto de:
Controle de Combustão:
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• Sinal coletado na entrada do secador, mandando sinal para uma IHM que atuará sobre o
sistema;

Controle do nível da moega e alimentadores dos secadores de biomassa:


• Sensor de nível mínimo;
• Sensor de nível máximo.

Principais pontos automatizados:


• Nível da moega de biomassa;
• Controle de combustão;
• Readler;
• Sistemas de segurança de temperatura;
• Controle de temperatura.

Principais pontos acionados – movimentação de combustível:


• Moega de recebimento;
• Correias transportadoras;
• Peneira classificadora.

Obs.: Todos os equipamentos móveis deverão ter sensores de rotação, desalinhamento,


embuchamento e de temperatura nos mancais, conforme NR 12.

6.1.11. Pintura dos equipamentos:

As pinturas nos equipamentos deverão seguir a seguinte especificação:


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6.1.12. Observações Gerais de fornecimento:

Tensão Nominal = T 380V / Tensão e comando = 220V / Tensão de controle = 24V

Descrição de fornecimento:
• Equipamentos, materiais refratários, mantas, dutos quadro de comando – por
conta do Fornecedor;
• Montagem, alimentação, estadia e deslocamento - por conta do Fornecedor;
• Automação – por conta do Fornecedor;
• Despesas do técnico de montagem, coordenação de montagem - por conta do
Fornecedor;
• Caminhão Munck e guindaste - por conta do fornecedor ( queimador montado)
• Água, luz – por conta da Coamo;
• Frete dos equipamentos – por conta do fornecedor;
• Obra civil – por conta da Coamo;
• Ligação elétrica – por conta da Coamo;
• Projeto elétrico - por conta do fornecedor;
• Manuais de operação e manutenção – por conta do fornecedor.

Os componentes eletroeletrônicos deverão seguir a seguinte especificação:


• IHM da Marca Eaton;
• CLP da Marca Eaton;
• Contactores e Disjuntores da Marca Eaton;
• Relé de tempo Marca Alfredo Fockink/Altronic;
• Transformadores de 750 Va da marca Waltec ou Fockink;
• Inversor marca Danfoss Trifásico entrada e saída 380V.

Todos os equipamentos, ao serem expedidos na unidade fabril do fornecedor deverão estar


isentos de oxidações / ferrugens, ou outros defeitos de acabamento. Os equipamentos ou
acessórios especificados com fabricação em chapa preta deverão ser pintados com fundo primer
óxido vermelho, e, após montagem, com esmalte sintético industrial na cor alumínio, ou outra cor
a ser definida pela COAMO.
As partes dos equipamentos/máquinas que contém rolamentos, motores, correias,
parafusos e outros acessórios, ao serem expedidos, na unidade fabril do fornecedor, deverão ser
protegidas com material impermeável, para armazenagem no pátio da mesma, transporte e
guarda em obra, evitando-se assim danos com umidade, e posteriores transtornos.
Os fardos de chapas de silo deveram estar untados de óleo individualmente e em fardos
com estrados de madeira e com cinta de aço para melhor segurança.
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7. Máquinas de Pré Limpeza e Pós Limpeza

As máquinas de pré-limpeza e pós-limpeza serão nas capacidades especificadas. As peneiras,


para cada caso, serão também especificadas pela COAMO, quanto aos crivos das furações,
atendendo a cada tipo de produto a ser beneficiado. Os rolamentos dos mancais do exaustor da
aspiração das máquinas deverão ser da linha 2.000 das marcas SKF ou NSK. Os rolamentos dos
mancais de sustentação do eixo excêntrico, bem como do eixo excêntrico, deverão ser
autocompensadores de rolos. O Suporte do Motor do excêntrico deverá ser reforçado com chapa
grossa.

7.1. Máquina Rotativa Pré-Limpeza:

As máquinas de Pré Limpeza deverão possuir o sistema de peneira rotativa, com fácil troca da
peneira, aos crivos das furações, atendendo a cada tipo de produto a ser beneficiado.
Também deverá ser provido de um sistema para abertura do compartimento das peneiras de
fácil manuseio e que evite que a tampa se solte quando da sua abertura. Altura mínima livre deverá
ser de 1,80 m considerando livre da parte inferior do transportador de descarga da mesma.
A escada de acesso deverá ser de 45 graus com corrimãos e rodapés conforme NR 12 e NPT
027.
Os motores elétricos serão do tipo alto rendimento, marca WEG, com voltagem 220/380
Volts, 04 (quatro) polos, 1.750 rpm, 60 Hz.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
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7.2. Máquina de Pós Limpeza:

A Máquina de Limpeza deve ser dotada de quadro de comando cujos componentes


eletrônicos são indicados abaixo.
Os componentes eletrônicos deverão seguir as seguintes especificações:

• IHM da Marca Eaton;


• CLP da Marca Eaton;
• Contactores e Disjuntores da Marca Eaton;
• Relé de tempo Marca Fockink ou Altronic
• Inversor marca Danfoss Trifásico entrada e saída 380 volts e se possível um contactor
fazendo o By-Pass em falha emergencial;
• Fonte retificadora de onda completa com diodo de 100/12;
• Transformador de 750 Watts entrada 260 volts e saída 120 volts (com fio de cobre nas
bobinas).
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
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7.2.1. Peneiras Pós Limpeza 170 para soja, milho e trigo (Regiões do Paraná e Santa
Catarina):

Posição Trigo Soja Milho


Peneira C1
Peneira C2 4x12,0 9,0 13,0
Peneira C3
Peneira D1 1,5 3,0 3,0
Peneira D2 1,75x22 ou
Peneira D3 5,0 5,0
1,90x22
Peneira F1
Peneira F2 4x12,0 9,0 9,0
Peneira F3
Peneira G1 1,5 3,0 3,0
Peneira G2 1,75x22 ou
5,0 5,0
Peneira G3 1,90x22
Peneira I1
Peneira I2 4x12 9,0 9,0
Peneira I3
Peneira J1 1,5 3,0 3,0
Peneira J2 1,75x22 ou
5,0 5,0
Peneira J3 1,90x22

7.2.1. Peneiras Pós Limpeza 170 para soja e milho. (Região do Mato Grosso do Sul):

Posição Soja Milho


Peneira C1
Peneira C2 9,0 13,0
Peneira C3
Peneira D1 3,0 3,0
Peneira D2
5,0 5,0
Peneira D3
Peneira F1
Peneira F2 9,0 9,0
Peneira F3
Peneira G1 3,0 3,0
Peneira G2
Peneira G3 5,0 5,0
Peneira I1
Peneira I2 9,0 9,0
Peneira I3
Peneira J1 3,0 3,0
Peneira J2
5,0 5,0
Peneira J3
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8. Silos Metálicos Planos e Elevados para Armazenagem:

Todas as chaparias dos silos de armazenagem serão compostas de chapas galvanizadas, com
espessuras determinadas pelo projeto do fabricante, que deverão ser informadas, anel por anel, no
ato da licitação.
Os fardos de chapas de silo deverão estar untados de óleo individualmente e em fardos com
estrados de madeira e com cinta de aço para melhor segurança.
Os montantes verticais serão montados externamente, e serão também galvanizados, bem
como os anéis de reforço horizontais, se houver. NÃO SERÃO ACEITOS CAPAS DE MONTANTES (NA
BASE) PARA SILOS PLANOS EM QUALQUER TAMANHO. As montagens das chapas onduladas serão
executadas com juntas de calafetar com massa com seção de 2 mm por 12 mm da marca 3M ou Alba,
nos dois sentidos, horizontal e vertical (vedação na vertical de acordo com o número de costuras
verticais), viabilizando assim o trabalho de expurgo do produto armazenado, bem como garantindo a
não infiltração de água.

8.1. Vedação do Corpo:

8.2. Montantes Externos:

O montante base deverá ter furo oblongo no sentido de fora pra dentro.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
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8.3. Respiros:

Os silos deverão ser providos de canaletas para aeração e de aberturas para respiros, no
teto, compatíveis com a taxa de aeração solicitada, ou seja, 0,2 m³ de ar/mim/m³ de grãos para
silo pulmão e resíduo 0,12 m³ de ar/mim/m³ de grãos para silo de armazenagem. Exige-se para os
modelos de silos o número de respiros conforme a tabela, evitando-se assim a condensação do ar
de aeração. Em cada ponto de termometria prever PLACAS ACRÍLICAS para luminosidade ao
interior do silo, as placas deverão ser na cor "Cristal com Jateamento",

Modelo do Silo Quant. de Respiros


36 24
48 31
60 41
72 50
90 54

Os silos diâmetro 90’, serão providos de 09 (nove) registros para descarga, sendo o do centro
com pino para a rosca varredora (940 x 940 mm), e mais 08 secundários, registros estes com
acionamentos tipo cremalheira com manivela.
Silos 72’, serão providos de 07 (sete) registros, idem modo anterior.
Silos 60’ e 48’, serão providos de 05 (cinco) registros, idem modo anterior.
Silos 36’ e 30’, serão providos de 03 (três) registros, idem modo anterior.
Todo silo plano será com túnel inferior com saída de emergência.
Os acessórios para todos os modelos de silos constarão de: porta de inspeção adicional (além
da porta intermediária usualmente instalada), situada no primeiro anel inferior; porta do telhado
silos (medindo 1m x 1,2m = 1,2m²), escadas marinheiro no interior do silo e na parte externa escadas
do tipo caracol com corrimãos e plataforma nas aberturas intermediária e superior (no caso de um
silo prever a escada caracol até a plataforma superior e outra escada caracol até a porta
intermediária, para bateria de silos com números ímpares prever escada caracol até a plataforma
superior para cada dois silos e escada caracol para a porta intermediária, e uma escada caracol até
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Responsável: Eng.º Fabiano Beck

a plataforma superior para o outro silo e uma escada caracol para a porta intermediária, para bateria
de silos pares prever escada caracol para cada dois silos tanto para acesso a porta do telhado e outra
escada caracol para acesso a porta intermediária).
As escadas do telhado deverão ter corrimão e plataforma ao redor do anel central do telhado,
todos os modelos de silos planos deverão ser providos de suporte para fixação de passarelas, 04
(quatro) suporte para fixação dos cabos de estaiamento da passarela e ainda os suportes para fixação
dos cabos de termometria.

Corrimãos espaçados a 125 mm;

Piso Repuxado;

Rodapé de 200 mm;

Cada silos deverá possuir duas escadas de telhado e conjunto de interligação das escadas e
plataformas, exceto para os silos da extremidade das baterias e silos unitários, onde deverá ser
previsto uma escada do telhado apenas. Para silos elevados é necessário ter acesso para
desembuchamento (prever dispositivo) entre o funil do silo e o sistema de descarga (redler ou fita).

Fornecer o silo com duas escadas do telhado.


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
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8.4. Rosca Varredora:

Os silos são dotados de rosca varredora com capacidade de 50 ou 100 t/h conforme o modelo
e as mesmas são dotadas de um dispositivo de movimentação (cremalheira na lateral do silo) para
todos os tamanhos de silos planos. Os motores elétricos serão do tipo alto rendimento, marca WEG,
com voltagem 220/380 Volts, 04 (quatro) polos, 1.750 rpm, 60 Hz.

A Rosca Varredora deve ser dotada de quadro de comando cujos componentes eletrônicos são
indicados abaixo.

Os componentes eletrônicos deverão seguir a seguinte especificação:

• IHM da Marca Eaton;


• CLP da Marca Eaton;
• Contactores e Disjuntores da Marca Eaton;
• Relé de tempo Marca Alfredo Fockink;
• Inversor marca Danfoss Trifásico entrada e saída 380 volts e se possível um contactor
fazendo o By-Pass em falha emergencial;
• Fonte retificadora de onda completa com diodo de 100/12;
• Transformador de 750 Watts entrada 260 volts e saída 120 volts (com fio de cobre nas
bobinas);
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
ENGENHARIA MECÂNICA Jun/2022

Responsável: Eng.º Fabiano Beck

8.5. Porta do Telhado:

A porta de resgaste deverá ter medidas 1,00m x 1,20m bipartidas com grau para facilitar o
escoamento de massa de grão e água nas arestas superiores. Esta porta deverá estar provida de um
sistema de vedação para evitar infiltração no interior do silo, uma trava com fechadura, assim como
estruturação para com a estrutura do telhado do silo, com pintura amarela segurança.
Obs.: A porta deve ser instalada na parte inferior da chapa do silo, ou seja, por baixo da chapa
do silo.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
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Responsável: Eng.º Fabiano Beck

8.6. Plataformas:

Junto às janelas de inspeção do teto e das laterais, deverá ser prevista plataforma externa
com arestas mínimas de 2,74 m x 1,00 m com guarda corpo para trabalho de resgate e colocação dos
equipamentos de salvamento, de modo a garantir que o socorrista não fique suspenso em vão
aberto. (Laudo e ART de Resistencia).

8.7. Monopé:

Monopé giratório tripartido (um conjunto por unidade armazenadora fornecido pela Coamo),
produzido em aço carbono e pintura epóxi com ângulo de giro 360º, peso aproximado de 28 kg,
acabamento antiferrugens, capacidade de carga de 140 kg e resistência mínima de 2,2 KN,
desenvolvido para atendimento da NPT 027. (Laudo e ART de Resistencia).
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
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Responsável: Eng.º Fabiano Beck

8.8. Base e Montante para Monopé:

Será fornecido junto ao silo um ponto fixo na coluna de montante próximo à porta do telhado
para fixação quando necessário (um apoio monope de chapa de aço galvanizado a fogo 30 x 30 cm,
com acabamento antiferruginoso e dois montantes para fixação 04 parafuso M18). Junto com este
apoio o fornecedor deverá considerar dois montantes de 1000mm com abas (um interno e outro
externo do silo) com parafusos, arruelas e porcas. (Laudo e ART de
resistência).
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
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Responsável: Eng.º Fabiano Beck

8.9. Ponto de Ancoragem (Olhal T):

Pontos de ancoragem (argolas) deverão ser montadas no interior do silo, na mesma linha dos
montantes, possuem uma carga admissível de 2,2 KN.
Na vertical serão dispostos de 04 em 04 metros, contados a partir do fundo do silo e na
horizontal, terá uma variação de acordo com o modelo do silo, ou seja, até silos com 18 m de diâmetro
(silo modelo 60), terá 06 argolas, para silos com diâmetros maiores (acima do modelo 72), será
utilizado 08 argolas.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
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Responsável: Eng.º Fabiano Beck

Silo com diâmetro de 9 metros deverá conter (03) três argola de ancoragem na parte
superior do silo (não demanda instalação de monovia).

8.10. Monovias:

No interior dos silos deverá ser disposta uma monovia para a fixação de trole em todo o
perímetro do telhado do silo. Isso será fixado na estrutura do silo e entre si por meio de parafusos.

Monovia para Trole

Os silos diâmetros menores (36’ pés) que não dispõe de estrutura para monovia, deverá
ser fornecido com estrutura a ser fixadas nos montantes.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
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Responsável: Eng.º Fabiano Beck

8.11. Fixação base dos Silos Planos e Silos Elevados:

Os chumbadores para fixação dos silos às bases de concreto serão por meio de chapas (com
fuso bem soldado na chapa e porcas de aço), a serem fixadas/soldadas nas chapas dos chumbadores
que estarão fixados na base civil. Não serão aceitos em hipótese nenhuma o uso de fixador tipo
“parabolt” ou produtos similares.
Os Silos Elevados deverão seguir a mesma linha de característica dos silos planos sendo que os
pés de apoio deverão ser galvanizados a fogo. Os chumbadores para fixação dos silos às bases de
concreto serão por meio de chumbadores tipo nichos executados na base civil. Não serão aceitos em
hipótese nenhuma o uso de fixador tipo “parabolt” ou produtos similares.

8.12. Aeradores Silos Planos e Silos Elevados:

Nos aeradores fixos ou móveis dos silos deverão desempenhar função de insuflação e sucção,
contendo as peças para estas funções, equipados de motor elétrico tipo alto rendimento, marca WEG,
com voltagem de 380/660 Volts, 04 (quatro) polos, 1750 RPM, 60 Hz, potência e quantidades de
ventiladores centrífugos por silo serão determinadas conforme cada modelo de silo especificada em
projeto/manual.
Nos Silos Elevados a aeração deverá ser feita no funil através de ventiladores com aeração de
02 ventiladores L 45/M de 25cv 2polos – 0,25 m³/min.m³ (milho).

8.13. Fixação dos Cabos de Termometria:

Os suportes de cabo de termometria (não incluso) deverão ser nas seguintes quantidades:

• Silos 30’ e 36’ - 03 Suportes;


• Silo 48’ - 05 Suportes;
• Silo 60’ - 06 Suportes
• Silo 72’ - 10 Suportes;
• Silo 90’ - 16 suportes.

Obs.: Os pontos de termometria deverão ter o mesmo diâmetro do furo do respiro,


facilitando a instalação e as manutenções futuras.
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9. Especificações Gerais:

Todos os equipamentos, ao serem expedidos na unidade fabril do fornecedor deverão estar


isentos de oxidações / ferrugens, ou outros defeitos de acabamento. Os equipamentos ou acessórios
especificados com fabricação em chapa preta deverão ser pintados com fundo primer óxido vermelho,
e, após montagem, com esmalte sintético industrial na cor alumínio, ou outra cor a ser definida pela
COAMO.
As partes dos equipamentos/máquinas que contém rolamentos, motores, correias, parafusos
e outros acessórios, ao serem expedidos, na unidade fabril do fornecedor, deverão ser protegidas com
material impermeável, para armazenagem no pátio da mesma, transporte e guarda em obra,
evitando-se assim danos com umidade, e posteriores transtornos.
Os fardos de chapas de silo deveram estar untados de óleo individualmente e em fardos com
estrados de madeira e com cinta de aço para melhor segurança.
Cada obra deve ser enviada ART de projeto do equipamento e LAUDO de NR 12.

O projeto deverá ser enviado a Coamo, sendo:

1- Projeto Mecânico com o arranjo dos equipamentos, sendo suas disposições, locação, interligações de cada
equipamento, com as plantas e cortes transversais e longitudinais diversos para entendimento do projeto;
2- Projetos e detalhes de cada equipamento, constando suas dimensões e volumetrias externas;
3- Projeto Civil com a locação das bases de cada equipamento, compatibilizadas com o projeto mecânico,
constando as plantas de locação civil constando todas as bases, e cortes transversais e longitudinais ilustrando
as dimensões mínimas necessárias para poços de elevadores, tuneis, alturas de coberturas das casas de
máquinas, entre outros;
4- Projetos das bases civil de cada equipamento, devendo conter as plantas baixas e cortes das bases civil de
cada equipamento, contendo as cargas nas bases, não sendo informado apenas os pesos dos equipamentos
em geral, mas todas as reações em cada ponto de apoio (esforços de tração compressão, esforços vertical e
horizontal, momentos, e todos outros que houver de acordo com cada projeto e equipamento.
5- Lista dos equipamentos com as potencias elétricas de cada motor;
6- Instrumentação de cada equipamento com a planta de locação dos instrumentos em cada equipamento.

- Prazo de entrega de todas as informações listadas acima: 30 dias corridos após negociação. Parcela de
pagamento de 15% vinculada a entrega dos documentos e informações supracitadas.
- Obs.: No caso de projetos com compra parcial de equipamentos, os fornecedores terão mesmo assim que
entregar todo este escopo de projetos, exceto o projeto da obra completa com o arranjo dos equipamentos e
locações civis (itens 1 e 3), no caso de entregar parciais a Coamo deverá fazer este projeto detalhado. Demais
itens todos terão que ser entregues.

Deverá ser incluso também a supervisão de montagem, com acompanhamento técnico do fornecedor
contratado na execução da montagem da obra.

Obs.: Equipamentos fora das especificações não serão aceitos, sendo devolvidos para troca, com
os custos de total responsabilidade do fornecedor.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEPTO. REVISÃO: 04
ENGENHARIA MECÂNICA Jun/2022
Responsável: Eng.º Fabiano Beck

Atualizado na data 28/06/2022, por:


- Engº Mecânico: Fabiano Beck;
- Engº Mecânico: Vinícius Faverssani de Araújo;
- Téc. Eletromecânica: Claudemir Teixeira da Silva.

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