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Manual de instalação e operação

Regulador digital 505 para turbinas a vapor


com atuadores simples ou de faixa dividida

Volume 1

Manual 85017V1B
AVISO
Leia todo este manual e todas as outras publicações relativas ao trabalho a ser executado
antes de instalar, operar ou fazer manutenção neste equipamento. Pratique todas as
instruções e precauções da planta e de segurança. O não cumprimento das instruções pode
causar ferimentos pessoais e/ou danos materiais.

O motor, a turbina ou outro tipo de motor principal deve ser equipado com um dispositivo de
desligamento por excesso de velocidade para protegê-lo contra descontrole ou danos ao motor
principal com possíveis ferimentos pessoais, perda de vida ou danos à propriedade.

O dispositivo de desligamento por excesso de velocidade deve ser totalmente independente do sistema de controle do
motor principal. Um dispositivo de desligamento por sobretemperatura ou sobrepressão também pode ser necessário
para segurança, conforme apropriado.

CUIDADO
Para evitar danos a um sistema de controle que usa um alternador ou dispositivo de carregamento de
bateria, certifique-se de que o dispositivo de carregamento esteja desligado antes de desconectar a
bateria do sistema.

Os controles eletrônicos contêm peças sensíveis à estática. Observe as seguintes


precauções para evitar danos a essas peças.
• Descarregue a estática do corpo antes de manusear o controle (com a energia do controle desligada,
entre em contato com uma superfície aterrada e mantenha contato enquanto manuseia o controle).

• Evite todo o plástico, vinil e isopor (exceto versões antiestáticas) ao redor das placas de
circuito impresso.
• Não toque nos componentes ou condutores de uma placa de circuito impresso com
as mãos ou com dispositivos condutores.

DEFINIÇÕES IMPORTANTES
AVISO — indica uma situação potencialmente perigosa que, se não for evitada, pode resultar
em morte ou ferimentos graves.

CUIDADO — indica uma situação potencialmente perigosa que, se não for evitada, pode
resultar em danos ao equipamento.

NOTA —fornece outras informações úteis que não se enquadram nas categorias de
advertência ou cuidado.

Revisões—As alterações de texto são indicadas por uma linha preta ao lado do texto.

A Woodward Governor Company reserva-se o direito de atualizar qualquer parte desta publicação a qualquer momento. As informações
fornecidas pela Woodward Governor Company são consideradas corretas e confiáveis. No entanto, nenhuma responsabilidade é assumida
pela Woodward Governor Company, a menos que expressamente assumida.
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Manual 85017V1 505 governador digital

Conteúdo

ELETROSTÁTICADISCHARGEUMACUIDADO................................................V
CCAPÍTULO1.GGERALEUNFORMAÇÃO................................................ ......... 1
Introdução................................................. ................................................ ..........1
Descrição geral................................................ ................................................3
505 Entradas e Saídas ....................................... .........................................5
Visão geral do controle ....................................... ................................................ ..8
Controle de velocidade................................................ ................................................ .......8
Controle Auxiliar ....................................... ................................................ ...8
Entrada de Compartilhamento de Carga ....................................... ................................................ 9
Controle em cascata.................................................. ................................................ ...9
Válvula Limiter ................................................. ................................................ .......10
Características iniciais ................................................. ................................................ 10
Prevenção de Velocidade Crítica ....................................... .........................................11
Diagramas de Blocos ....................................... ................................................ ..11
Teclado e Visor.............................................. .............................................14
Temporizador Watchdog/Controle de falha da CPU............................... ......................16

CCAPÍTULO2. euINSTALAÇÃOPPROCEDIMENTOS................................................ 17
Introdução................................................. ................................................ ........17
Dados Mecânicos e Instalação de Hardware............................... ............17
Aterramento e Blindagem de Comunicações........................................... ............33
CCAPÍTULO3. 505 CCONTROLEDESCRIÇÃO................................................ 35
Introdução................................................. ................................................ ........35
Partida da Turbina ....................................... ................................................ .......35
Modos de Partida da Turbina ....................................... .........................................37
Prevenção de Velocidade Crítica ....................................... .........................................40
Inativo/Classificado ....................................... ................................................ ............41
Sequência de Partida Automática.............................................. .........................................42
Sem Inatividade Programada ....................................... .........................................45
Visão geral do controle de velocidade ....................................... ......................................45
Modos operacionais do PID de velocidade.............................. .............................46
Controle em cascata.................................................. ................................................ .58
Controle Auxiliar ....................................... ................................................ .64
Ponto de Ajuste Auxiliar Remoto ....................................... ......................................68
Válvula Limiter ................................................. ................................................ .......70
Desligamento de emergência ....................................... .........................................70
Desligamento controlado ....................................... .........................................71
Função de teste de sobrevelocidade ....................................... .........................................72
Função Local/Remoto .............................................. .........................................73
Teclas de função................................................ ................................................ .....74
Relés................................................. ................................................ ................74
CCAPÍTULO4. CONFIGURAÇÃOPPROCEDIMENTOS......................................... 77
Arquitetura do programa ....................................... .........................................77
Programando o 505 .............................................. .........................................78
Sair do modo de programa.............................................. .........................................101
Calibração e Teste da Válvula/Atuador ....................................... .........................105
Calibração/Procedimento de curso ............................... ......................106
Calibração/Procedimento de curso ............................... ......................108

Woodward eu
505 governador digital Manual 85017V1

Conteúdo

CCAPÍTULO5. 505 OPERAÇÃO................................................ ................112


Arquitetura do Modo de Execução.............................................. ......................................... 112
Teclado e Visor.............................................. ......................................... 116
Teclas do painel frontal do modo de execução ....................................... ................................ 116
Procedimentos de partida.................................................. ......................................... 117
Telas de Teclas de Velocidade.......................................... ......................................... 118
Função de teste de sobrevelocidade ....................................... ......................................... 122
Teclas F3 e F4 ....................................... ................................................ 123
Telas de teclas do limitador (LMTR) ....................................... ................................ 123
Telas de Teclas do Atuador (ACTR) ....................................... ............................. 124
Telas de teclas de controle (CONT)............................. ................................ 125
Dinâmicas (DYN) Teclas de Tela ....................................... ............................. 127
Parar telas de teclas.............................................. ......................................... 128
Telas de Teclas Auxiliares (Aux) ....................................... ................................ 128
Telas de teclas remotas/de polarização de velocidade (RMT)............................... ................ 131
Telas de Teclas de Carga Unitária (KW) ....................................... ................................ 134
Telas principais em cascata (CAS) ....................................... ................................ 135
Alarmes.................................................. ................................................ ............. 137
Viagens................................................. ................................................ ................ 138
Ajustes de Velocidade, Cascata e Dinâmica Auxiliar ....................... 139
CCAPÍTULO6. CCOMUNICAÇÕES................................................ .............143
Modbus®* Comunicações ....................................... ............................. 143
Ajustes de porta .............................................. ......................................... 146
505 Endereços Modbus de controle ....................................... ......................... 146
Informações de Endereço Específico.............................................. ............................. 157

CCAPÍTULO7. SSERVIÇOOPÇÕES................................................ .............159


Opções de serviço do produto.............................................. ......................................... 159
Devolução do equipamento para reparo ....................................... ......................... 160
Peças de reposição ................................................ ......................................... 161
Como entrar em contato com a Woodward............................................. ................................ 161
Serviços de engenharia................................................ ......................................... 162
Assistência técnica................................................ ......................................... 163
UMAPÊNDICE. 505 PROGRAMAMTRIBUTOCPLANILHAS......................................... 164

ii Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Ilustrações e Tabelas

Figura 1-1. Turbina Típica de Vapor de Entrada Simples ou Dupla ......................................3


Figura 1-2. Gama Dividida ou Tipo de Admissão da Configuração da Turbina ...........3
Figura 1-3a. Visão geral da funcionalidade 505.............................................. .............6
Figura 1-3b. Visão geral da funcionalidade 505.............................................. .............7
Figura 1-4. Visão geral das notas de funcionalidade 505 .............................. ....12
Figura 1-5. Configurações de Turbina de Faixa Simples ou Dividida ......................13
Figura 1-6. Configurações de Turbina de Faixa Simples ou Dividida ......................13
Figura 1-7. Configurações de Turbina de Faixa Simples ou Dividida ......................14
Figura 1-8. 505 Teclado e Visor............................................. ......................14
Figura 2-1. 505 Layout de Controle (Gabinete Padrão) ......................................19
Figura 2-2. 505 Compartimento Montado em Antepara.................................. ........20
Figura 2-3. Opções de jumper.............................................. ................................21
Figura 2-4. Localização dos jumpers.............................................. .............................21
Figura 2-5. Blocos terminais CageClamp ....................................... .............23
Figura 2-6. Esquema elétrico de controle ....................................... ......................24
Figura 2-7. Representativo 505 Esquema de E/S ....................................... ........25
Figura 2-8. Localização do fusível ....................................... .........................................26
Figura 2-9. Conexões de Fios Blindados .............................................. ................27
Figura 2-10. Comunicações RS-232 Típicas ....................................... .......32
Figura 2-11. Comunicações RS-422 Típicas ....................................... .......32
Figura 2-12. Comunicações RS-485 Típicas ....................................... .......33
Figura 2-13. Fiação Multiponto Preferida com um Fio Terra de Sinal Separado ...33
Figura 2-14. Fiação multiponto alternativa sem um fio terra de sinal separado34
Figura 3-1. Visão geral do controle básico.............................................. ......................35
Figura 3-2. Exemplo de modo de início manual ....................................... .............38
Figura 3-3. Modo de partida semiautomática Exemplo ............................... ...39
Figura 3-4. Exemplo de Modo de Início Automático ....................................... ...........40
Figura 3-5. Marcha lenta/Início nominal ............................... .........................................42
Figura 3-6. Sequência de Partida Automática ....................................... ................43
Figura 3-7. Diagrama Funcional de Controle de Velocidade............................................. ......46
Figura 3-8. Modos de controle do PID de velocidade ....................................... ...................47
Figura 3-9. Frequência e Relação de Carga Unitária .............................. 49
Figura 3-10. Relacionamentos de velocidade ....................................... ......................51
Figura 3-11. Lógica de compartilhamento de carga.............................................. ......................57
Figura 3-12. Diagrama Funcional em Cascata ....................................... ...........59
Figura 3-13. Visão geral do controle auxiliar ....................................... ......................64
Figura 4-1. Arquitetura básica do programa ....................................... ................77
Figura 4-2. Inicial 505 Entrada no modo de programa ....................................... ............78
Figura 4-3a. Blocos do modo de programa ....................................... ......................81
Figura 4-3b. Blocos do modo de programa ....................................... ......................82
Figura 4-3c. Blocos de modo de programa.............................................. ......................83
Figura 4-3d. Blocos do modo de programa ....................................... ......................84
Figura 4-4. Sair do modo de programa ....................................... ................101
Figura 4-5. Atuador de Curso ....................................... ................................110
Figura 4-6. Acionamento de atuadores duplos ....................................... ......................111
Figura 5-1. Arquitetura básica do programa ....................................... .............112
Figura 5-2a. Visão geral do modo de execução ....................................... ......................113
Figura 5-2b. Visão geral do modo de execução ....................................... ......................114
Figura 5-3. 505 Teclado e Visor ....................................... ......................116
Figura 5-4. Telas de Teclas de VELOCIDADE ....................................... ......................118
Figura 5-5. Entrada direta do ponto de ajuste ....................................... ......................121
Figura 5-6. Telas-chave de habilitação do teste de sobrevelocidade............................. .122
Figura 5-7. Telas de Teclas LMTR........................................... ......................124
Figura 5-8. Telas-chave do ACTR............................................. ......................125

Woodward iii
505 governador digital Manual 85017V1

Ilustrações e Tabelas

Figura 5-9. Telas de teclas CONT ....................................... ......................... 126


Figura 5-10. Telas de teclas DYN ....................................... ......................... 127
Figura 5-11. Telas da Tecla STOP.............................................. ...................... 128
Figura 5-12. Telas de teclas AUX ....................................... ......................... 129
Figura 5-13. Telas principais do RMT........................................... ......................... 132
Figura 5-14. Telas de teclas KW .............................................. ......................... 134
Figura 5-15. Telas principais do CAS ........................................ ......................... 135
Figura 5-16. Tela de ALARME ....................................... ............................. 137
Figura 5-17. Tela de VIAGEM.............................................. ................................ 138
Figura 5-18. Resposta Típica à Mudança de Carga.................................. .. 142
Figura 6-1. Representação ASCII/RTU de 3.............................................. .......... 144
Figura 6-2. Definição de Quadro Modbus.............................................. ................ 145

Tabela 2-1. Tabela de opções de jumper ....................................... .........................22


Tabela 3-1. Seleção de Dinâmica On-Line/Off-Line.............................. ........53
Tabela 3-2. Lógica de Compartilhamento de Carga ....................................... .............................58
Tabela 4-1. Limites do Acionador do Atuador........................................... ...................... 106
Tabela 5-1. Visão geral do modo de execução.............................................. ...................... 115
Tabela 5-2. Mensagens ociosas/classificadas .............................. ......................... 119
Tabela 5-3. Mensagens de início automático.............................................. ......................... 120
Tabela 5-4. Controlando Mensagens de Parâmetros............................................ ...... 126
Tabela 5-5. Mensagens Auxiliares (se estiver usando Aux enable) ...................................... 130
Tabela 5-6. Mensagens Auxiliares (se estiver usando Aux como limitador)........................... 130
Tabela 5-7. Mensagens AUX Remotas............................................ ................... 131
Tabela 5-8. Mensagens rápidas remotas.............................................. ................ 132
Tabela 5-9. Mensagens de controle ....................................... ......................... 133
Tabela 5-10. Mensagens de Controle em Cascata............................................ ............ 136
Tabela 5-11. Mensagens remotas em cascata........................................... ........... 137
Tabela 5-12. Mensagens de Alarme ....................................... ......................... 138
Tabela 5-13. Mensagens de viagem.............................................. ................................ 139
Tabela 6-1. ASCII x RTU Modbus .............................. ...................... 144
Tabela 6-2. Códigos de Função Modbus ....................................... ................... 145
Tabela 6-3. Códigos de erro do Modbus ....................................... ......................... 146
Tabela 6-4. Valores Máximos Modbus Discretos e Analógicos .............. 147
Tabela 6-5. Endereços Booleanos de Gravação........................................... ................ 148
Tabela 6-6. Endereços de leitura booleanos ....................................... ................ 150
Tabela 6-7. Endereços de Leitura Analógica ....................................... ................... 152
Tabela 7-8. Endereços de Gravação Analógica.............................................. ................... 152
Tabela 6-9. Causa do Último Desarme da Turbina ....................................... ...................... 153
Tabela 6-10. Estado de controle.................................................. ................................ 153
Tabela 6-11. Configuração de Entrada Analógica.............................................. ............. 154
Tabela 6-12. Configuração da Saída Analógica.............................................. ........... 154
Tabela 6-13. Configuração do relé.................................................. ....................... 155
Tabela 6-14. Configurações de entrada de contato........................................... ........... 156
Tabela 6-15. Configuração de Unidades.............................................. ......................... 156

4 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Conscientização sobre descarga eletrostática


Todo equipamento eletrônico é sensível à estática, alguns componentes mais do que outros. Para
proteger esses componentes contra danos causados pela estática, você deve tomar precauções
especiais para minimizar ou eliminar as descargas eletrostáticas.

Siga estas precauções ao trabalhar com ou perto do controle.

1. Antes de fazer manutenção no controle eletrônico, descarregue a eletricidade estática de seu


corpo para o aterramento, tocando e segurando um objeto metálico aterrado
(tubulações, gabinetes, equipamentos, etc.).

2. Evite o acúmulo de eletricidade estática em seu corpo não vestindo roupas feitas de
materiais sintéticos. Use algodão ou materiais de mistura de algodão tanto quanto
possível, porque eles não armazenam cargas de eletricidade estática tanto quanto os
sintéticos.

3. Mantenha plástico, vinil e materiais de isopor (como copos de plástico ou isopor,


porta-copos, maços de cigarro, embalagens de celofane, livros ou pastas de vinil,
garrafas de plástico e cinzeiros de plástico) longe do controle, dos módulos e do
área de trabalho tanto quanto possível.

4. Não remova a placa de circuito impresso (PCB) do gabinete de controle, a menos que seja
absolutamente necessário. Se você precisar remover o PCB do gabinete de controle,
siga estas precauções:

• Não toque em nenhuma parte do PCB, exceto nas bordas.

• Não toque nos condutores elétricos, nos conectores ou nos


componentes com dispositivos condutores ou com as mãos.

• Ao substituir um PCB, mantenha o novo PCB no saco protetor antiestático de


plástico que vem até que esteja pronto para instalá-lo. Imediatamente após
remover o PCB antigo do gabinete de controle, coloque-o no saco protetor
antiestático.

CUIDADO
Para evitar danos aos componentes eletrônicos causados por manuseio
inadequado, leia e observe as precauções no manual Woodward 82715,Guia para
Manuseio e Proteção de Controles Eletrônicos, Placas de Circuito Impresso e
Módulos.

Woodward v
505 governador digital Manual 85017V1

vi Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Capítulo 1.
Informações gerais

Introdução
Este manual descreve o regulador digital Woodward 505 para turbinas a vapor. As
versões em inglês são 9907-162, 9907-163 e 9907-164. Os gráficos de opções abaixo
mostram as diferenças entre os números de peça. O Volume 1 deste manual fornece
instruções de instalação, descreve o controle e explica a configuração (programação) e os
procedimentos operacionais. O Volume 2 inclui notas sobre como aplicar o controle a
aplicativos específicos, informações sobre o modo de serviço e especificações de
hardware 505. Este manual não contém instruções para a operação do sistema de turbina
completo. Para instruções de operação da turbina ou planta, entre em contato com o
fabricante do equipamento da planta.

O Manual 85018 descreve o Governador Digital 505E para turbinas a vapor de extração.

Opções de número de peça

Número da peça Poder


9907-162 HVAC (180–264 Vac)
9907-163 CA/CC (88–132 Vca ou 90–150 Vcc)
9907-164 LVDC (18–32 Vcc)
Caixa de montagem de antepara opcional (NEMA 4X) P/N 8923-439

Notas e advertências gerais de instalação e operação

Este equipamento é adequado para uso em Classe I, Divisão 2, Grupos A, B, C e D


(Classe I, Zona 2, Grupo IIC) ou locais não perigosos.

Os 505s são adequados para uso em ambientes da Zona Européia 2, Grupo II de


acordo com EN60079-15, Aparelho elétrico para atmosferas explosivas – Tipo de
proteção 'n'

Essas listagens são limitadas apenas às unidades que possuem a identificação de


certificação.

A fiação de campo deve ser classificada em pelo menos 75 °C para temperaturas ambientes de
operação que devem exceder 50 °C.

Os equipamentos periféricos devem ser adequados ao local em que são utilizados.

A fiação deve estar de acordo com os métodos de fiação da Classe I da América do


Norte, Divisão 2 ou Zona Europeia 2, conforme aplicável, e de acordo com a
autoridade competente.

AVISO
Perigo de explosão – Não conecte ou desconecte enquanto o circuito estiver energizado, a menos que
a área seja conhecida como não perigosa.

Perigo de explosão – A substituição de componentes pode prejudicar a adequação


para Classe I, Divisão 2.

Woodward 1
505 governador digital Manual 85017V1

AVISO
Risco de explosão–Nenhuma conexão pode ser interrompida se a
instalação estiver sob tensão, caso o ambiente não seja perigoso.

Risco de explosão – A substituição de componentes pode render este


material inaceitável para locais de Classe I, Divisão 2.

AVISO
Não use nenhum ponto de teste na fonte de alimentação ou nas placas de controle, a menos que
a área seja conhecida como não perigosa.

AVISO
Não utilize os bornes de ensaio do bloco de alimentação ou os cartões de
comando à maior parte do tempo em um local não perigoso.

505 Alterações de software cobertas nesta revisão do manual

1. MODO DE PROGRAMAÇÃO: Adicionada uma verificação de erro para garantir que a velocidade nominal (quando
programada como um conjunto de geradores) seja menor que o máximo gov.
2. MODO DE SERVIÇO: Alteradas as alterações de retenção para Min Load para vir da entrada Hold
Changes do cabeçalho da lógica do disjuntor. Anteriormente, o comando manter alterações era
selecionado no cabeçalho Configurações de controle de velocidade.
3. TAXAS DE PONTO DE AJUSTE DE VELOCIDADE: Alterado o intervalo de ajuste mínimo para todas as taxas de ponto
de ajuste de velocidade para 0,01 (era 0,1).
4. LIMITADOR AUX ou CONTROLADOR: Adicionada lógica para garantir o status inibido do controle
Aux quando a entrada falha. Além disso, alterou a lógica de reativação de Aux para que,
quando uma entrada auxiliar com falha for restaurada, não haja falha na velocidade LSS.
Também alterou a lógica de abertura do disjuntor para corrigir uma falha na saída do atuador
Gen Opening Aux.
5. CONTROLADOR AUX: Mudou a lógica de polarização auxiliar do ponto de ajuste de velocidade para permitir apenas
que a ação de limitação do controle de velocidade (durante o controle auxiliar) esteja ativa quando o ponto de
ajuste de velocidade atingir o gov máx. Antes dessa correção, o limitador de velocidade podia entrar em
controle durante um transiente extremo.
6. AUX DIRECT ENTERED SETPT: Alterado o ponto de ajuste Aux Entered para ser redefinido/parado em um
pulso de desligamento em vez de mantido desativado em uma condição de desligamento. Esta
alteração permite a entrada direta do ponto de ajuste da função Aux Limiter, mesmo quando a
unidade é desarmada.
7. AUX e CASC DROOP: Alterado o intervalo de ajuste lag-tau de feedback de queda de
um máximo de 10 para um máximo de 1000.
8. MODBUS: alterados os alarmes Gen e Tie Open para Aux, Casc e Remote para corresponder
ao Modbus®* listagem—as entradas de eventlatch do software foram invertidas/para trás
com a listagem do Modbus.
* — Modbus é uma marca comercial da Modicon, Inc.
9. PARADA CONTROLADA: Cancela a Parada Controlada se aumentar/diminuir velocidade for
selecionado ou outro modo de controle for selecionado. Isso pode ser ajustado
definindo CNTRL_STOP.RL_STOP.IN_2=*false no modo de depuração.
10. ENTRADAS ANALÓGICAS: Alteração da configuração máxima na faixa ajustável do tempo de atraso de
3 ms a 3000 ms. A configuração de atraso de falha de entrada analógica é padrão para zero, mas
pode ser ajustada em até 3000 ms usando o modo de depuração
MAIN.AIx.LATCH_DLY onde x é o número da entrada analógica. Adicionado um filtro de
polo único sintonizável (LAG) para cada entrada analógica. Saída/entrada = 1/(1+st) onde t
= 1/(2(pi)f) = LAG_TAU. O Lag-tau é padronizado para zero, mas pode ser ajustado no modo
de depuração usando MAIN.AIx_LAG.LAG_TAU onde x é o número da entrada analógica
(1-6).

2 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Descrição geral
Em geral

O controle baseado em microprocessador 505 é projetado para controlar turbinas a vapor de atuador
simples ou duplo (faixa dividida) (turbinas a vapor de extração requerem a versão 505E). O 505 é
programável em campo, o que permite que um único projeto seja usado em muitas aplicações de
controle diferentes e reduz o custo e o tempo de entrega. Ele usa um software orientado a menus
para instruir os engenheiros do local sobre como programar o controle para um gerador específico
ou aplicação de acionamento mecânico. O 505 pode ser configurado para operar como uma unidade
autônoma ou em conjunto com o Sistema de Controle Distribuído de uma planta.

VÁLVULA DO GOVERNADOR
T&T
VÁLVULA

ENTRADA
VAPOR

T&T
VÁLVULA

ENTRADA
VAPOR

VÁLVULA DO GOVERNADOR
855-664
ESCAPE 98-03-12 JMM
VAPOR

Figura 1-1. Turbina a Vapor de Entrada Simples ou Dupla Típica

HP/ACT1
VÁLVULA DO GOVERNADOR
T&T
VÁLVULA

ENTRADA
VAPOR

ENTRADA
VAPOR
T&T 855-665
VÁLVULA 98-03-12 JMM
LP/ACT2
EXAUSTÃO DA VÁLVULA DO GOVERNADOR
VAPOR

Figura 1-2. Gama dividida ou tipo de admissão da configuração da turbina

Woodward 3
505 governador digital Manual 85017V1

Painel de controle do operador

O 505 é um painel de controle de turbina a vapor configurável em campo e painel de controle


do operador (OCP) integrado em um único pacote. Um painel de controle do operador
abrangente, incluindo um visor de duas linhas (24 caracteres cada) e um conjunto de 30 teclas
está localizado no painel frontal do 505. Este OCP é usado para configurar o 505, fazer ajustes
de programa On-Line e operar a turbina/sistema. Instruções fáceis de seguir são apresentadas
em inglês através do visor de duas linhas do OCP e os operadores podem visualizar os valores
reais e de ponto de ajuste na mesma tela.

Parâmetros de controle da turbina

O 505 faz interface com uma ou duas válvulas de controle para controlar um parâmetro por vez e limitar um
parâmetro adicional, se desejado. O único parâmetro controlado é normalmente a velocidade (ou carga), no
entanto, o 505 pode ser utilizado para controlar ou limitar: pressão ou fluxo de entrada da turbina, pressão
ou fluxo de exaustão (back), pressão do primeiro estágio, saída de energia do gerador, importação da planta
e/ ou níveis de exportação, pressão ou fluxo de entrada ou descarga do compressor, frequência da unidade/
planta, temperatura do processo ou qualquer outro parâmetro do processo relacionado à turbina. Consulte
o Volume 2 deste manual para obter detalhes sobre as aplicações.

Comunicações

O 505 pode se comunicar diretamente com sistemas de controle distribuído da planta e/ou painéis de
controle do operador baseados em CRT, através de duas portas de comunicação Modbus. Essas
portas suportam comunicações RS-232, RS-422 ou RS-485 usando protocolos de transmissão ASCII ou
RTU MODBUS. As comunicações entre o 505 e um DCS da planta também podem ser realizadas por
meio de conexões com fio. Como todos os 505 pontos de ajuste do PID podem ser controlados por
meio de sinais de entrada analógicos, a resolução e o controle da interface não são sacrificados.

Características adicionais

O 505 também oferece os seguintes recursos: Indicação de primeira viagem (5 entradas totais de viagem),
Prevenção de velocidade crítica (2 faixas de velocidade), Sequência de partida automática (partidas quentes
e frias), Dinâmica de carga/velocidade dupla, Detecção de velocidade zero, Pico Indicação de velocidade para
viagem de excesso de velocidade e compartilhamento de carga isócrona entre unidades (com um controle
DSLC™).

Usando o 505

O controle 505 possui dois modos normais de operação, o Modo Programa e o Modo Executar.
O Modo Programa é usado para selecionar as opções necessárias para configurar o controle
para sua aplicação de turbina específica. Uma vez que o controle tenha sido configurado, o
modo de programa normalmente nunca mais é usado, a menos que as opções da turbina ou a
operação mudem. Uma vez configurado, o modo Run é usado para operar a turbina desde a
partida até o desligamento. Além disso, ajustes on-line podem ser feitos usando o Modo de
Serviço (consulte o Volume 2).

4 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

505 Entradas e Saídas


Entradas de controle

Duas entradas de velocidade que são jumpers configuráveis para entradas de MPU (unidades de captação
magnética) ou sondas de proximidade.

Seis entradas analógicas programáveis podem ser usadas como uma das seguintes opções: entrada
auxiliar, ponto de ajuste auxiliar remoto, entrada em cascata, ponto de ajuste em cascata remoto, entrada
kW (carga), ponto de ajuste remoto de velocidade, sincronização, compartilhamento de carga,
sincronização e compartilhamento de carga e pressão do primeiro estágio. A sexta entrada analógica
possui um circuito de isolamento e deve ser usada para um sinal autoalimentado que não seja isolado.

Dezesseis entradas de contato estão disponíveis. Quatro são dedicados para desligar, reiniciar, aumentar o
ponto de ajuste de velocidade e diminuir o ponto de ajuste de velocidade. Outras duas entradas de contato
devem ser dedicadas ao disjuntor do gerador e ao disjuntor da rede elétrica se o controle for usado em uma
aplicação de gerador. Dez entradas de contato adicionais podem ser configuradas. Se a unidade não for
usada em uma aplicação de gerador, doze entradas de contato adicionais podem ser configuradas.

Quatro teclas de função no painel frontal do controle. F1 e F2 são dedicados a alarme e


sobrevelocidade, respectivamente. F3 e F4 podem ser usados para habilitar ou desabilitar
várias funções do controle.

Saídas de controle

Duas saídas de atuador com curvas de linearização; a segunda saída do atuador pode ser usada como
uma leitura extra se não for usada como uma saída do atuador. Seis saídas de 4 a 20 mA, para
medidores ou outras leituras.

Oito saídas de contato de relé Form-C, seis configuráveis. As duas saídas de relé
dedicadas são para desligamento e indicação de alarme.

Interfaces de controle

Duas portas Modbus, para serem usadas como interfaces de controle. O protocolo
pode ser ASCII ou RTU e as comunicações podem ser RS-232, RS-422 ou RS-485.

Uma porta de computador (PC) a ser usada para armazenamento de configuração do programa.

Uma visão geral das funções do 505 é mostrada na Figura 1-3. Use este diagrama de blocos para
combinar os recursos de controle com o aplicativo específico do local necessário.

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505 governador digital Manual 85017V1

Figura 1-3a. Visão geral da funcionalidade 505

6 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Figura 1-3b. Visão geral da funcionalidade 505

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505 governador digital Manual 85017V1

Visão geral do controle

O 505 possui dois canais de controle independentes, os controladores de velocidade/carga e


auxiliares. As saídas desses dois controladores são selecionadas por sinal baixo (LSS) com outro canal,
o limitador de válvula. A saída do LSS define diretamente a posição da saída do driver do atuador.
Além desses canais, o controlador de velocidade/carga pode ser manipulado por outro controlador, o
controlador em cascata. O controlador em cascata é 'em cascata' no controlador de velocidade, em
que o ponto de ajuste do controlador de velocidade é alterado diretamente pela saída do controlador
em cascata. O controlador auxiliar pode atuar como um canal de controle ou como um canal
limitador. Todos esses três controladores PID têm a opção de utilizar um sinal de entrada analógico
para posicionar remotamente seus pontos de ajuste. Recursos adicionais do 505 incluem controle de
frequência, compartilhamento de carga isócrono (com um DSLC), prevenção de velocidade crítica,
controle de marcha lenta/nominal e uma sequência de partida automática. Existem duas portas de
comunicação serial que podem ser usadas para monitorar e controlar a turbina usando o protocolo
Modbus.

Controle de velocidade

O controle de velocidade recebe um sinal de velocidade da turbina de um ou dois captadores magnéticos


ou sondas de proximidade. O amplificador de controle de velocidade PID (proporcional, integral,
derivativo) então compara este sinal com o ponto de ajuste de velocidade para gerar um sinal de saída
para o atuador (através de um barramento de seleção de sinal baixo).

O ponto de ajuste do controle de velocidade é ajustável com comandos de aumentar ou diminuir


através do teclado na frente do controle, entradas de contato remoto ou linha de comunicação. O
ponto de ajuste também pode ser definido diretamente inserindo o novo ponto de ajuste no teclado
ou por meio de comunicações Modbus. Além disso, uma entrada analógica pode ser programada
para posicionar remotamente o ponto de ajuste de velocidade.

Ponto de ajuste remoto de velocidade

Uma das entradas de 4 a 20 mA pode ser configurada para controlar o ponto de ajuste de velocidade.
Normalmente, um controle de processo externo ao 505 faz interface com essa entrada para regular a
velocidade ou carga da turbina para controlar um processo relacionado.

A entrada do ponto de ajuste remoto de velocidade afeta diretamente o ponto de ajuste de velocidade do
505. A taxa máxima na qual o sinal de entrada remota pode alterar o ponto de ajuste de velocidade é
programável. Quando o ponto de ajuste remoto estiver ativado, o ponto de ajuste de velocidade se moverá
em uma taxa muito mais lenta até que as duas configurações sejam combinadas, momento em que o ponto
de ajuste de velocidade poderá se mover na taxa máxima. A função de velocidade remota pode ser ativada e
desativada conforme necessário no teclado do painel frontal, nas entradas de contato remoto ou na linha de
comunicação.

Controle Auxiliar
O canal de controle auxiliar pode ser usado para controlar um parâmetro ou limitar um parâmetro. O
controlador PID Auxiliar pode ser usado para controlar ou limitar a carga/potência da unidade, níveis de
importação/exportação da planta, pressão de entrada, pressão de exaustão, temperatura ou qualquer outro
processo diretamente relacionado à carga da turbina.

A entrada auxiliar é um sinal de corrente de 4 a 20 mA. O amplificador de controle PID auxiliar compara este
sinal de entrada com um ponto de ajuste para produzir uma saída de controle para o barramento digital LSS
(seleção de sinal baixo). O barramento LSS envia o sinal mais baixo para o circuito do driver do atuador.

8 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

O ponto de ajuste auxiliar é ajustável com comandos de aumento ou redução por meio do teclado
na parte frontal do controle, por meio de entradas de contato remoto ou por meio dos links de
comunicação. Além disso, o ponto de ajuste pode ser definido diretamente inserindo o novo ponto
de ajuste no teclado ou por meio de comunicações Modbus. Além disso, uma entrada analógica
pode ser programada para posicionar remotamente o ponto de ajuste auxiliar.

Ponto de ajuste auxiliar remoto

Uma das entradas de 4 a 20 mA pode ser configurada para ajustar remotamente o ponto de ajuste
auxiliar. A entrada do ponto de ajuste auxiliar remoto afeta diretamente o ponto de ajuste auxiliar. A
taxa máxima na qual o sinal de entrada remota pode alterar o ponto de ajuste auxiliar é programável.
Quando o ponto de ajuste remoto estiver ativado, o ponto de ajuste auxiliar se moverá em uma taxa
muito mais lenta até que as duas configurações sejam combinadas, momento em que o ponto de
ajuste poderá se mover na taxa máxima. A função auxiliar remota pode ser ativada e desativada
conforme necessário no teclado do painel frontal, nas entradas de contato remoto ou nos links de
comunicação.

Entrada de Compartilhamento de Carga

O 505 é capaz de usar uma entrada analógica para aceitar um sinal de compartilhamento de carga
do Sincronizador Digital e Controle de Carga (DSLC) da Woodward. Essa entrada em conjunto com o
DSLC permite que o controle compartilhe a carga de forma isócrona com qualquer outro sistema
usando um DSLC. A junção de soma interna do 505 adiciona este sinal com a referência do PID de
velocidade/carga. Além do compartilhamento de carga, a entrada DSLC para o 505 pode ser usada
para sincronizar a unidade com o barramento da planta ou com a rede elétrica.

Controle em Cascata

O controle em cascata pode ser configurado para controlar qualquer processo do sistema, relacionado ou afetado
pela velocidade ou carga da turbina. Normalmente, esse controlador é usado como um controlador de pressão de
entrada ou exaustão da turbina.

O controle em cascata é um controlador PID que compara um sinal de processo de 4 a 20 mA com o ponto
de ajuste em cascata. O controlador PID define o ponto de ajuste do controlador de velocidade até que o
sinal de processo e o ponto de ajuste coincidam.

O ponto de ajuste em cascata é ajustável com comandos de aumentar ou diminuir por meio do teclado na
parte frontal do controle, das entradas de contato remoto ou dos links de comunicação. Além disso, o
ponto de ajuste pode ser definido diretamente inserindo o novo ponto de ajuste no teclado ou por meio
de comunicações Modbus. Além disso, uma entrada analógica de ponto de ajuste em cascata remota
pode ser programada para posicionar remotamente o ponto de ajuste em cascata.

Ponto de ajuste remoto em cascata

Uma das entradas de 4 a 20 mA pode ser configurada para ajustar remotamente o ponto de ajuste
da cascata. A entrada do ponto de ajuste em cascata remoto afeta diretamente o ponto de ajuste em
cascata do 505. A taxa máxima na qual o sinal de entrada remota pode alterar o ponto de ajuste da
cascata é programável e pode ser alterada no modo Run. Quando o ponto de ajuste remoto estiver
habilitado, o ponto de ajuste em cascata se moverá em uma taxa muito mais lenta até que as duas
configurações sejam combinadas, na qual o ponto de ajuste poderá se mover na taxa máxima. A
função de cascata remota pode ser ativada e desativada conforme necessário no teclado do painel
frontal, nas entradas de contato remoto ou nos links de comunicação.

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505 governador digital Manual 85017V1

Válvula limitadora

O limitador de válvula limita o sinal de saída do atuador ou a posição da válvula para auxiliar na
partida e no desligamento de uma turbina. A saída do limitador de válvula é selecionada para sinal
baixo com a saída dos canais de controle de velocidade/carga e auxiliar. O canal de controle ou
limitador solicitando a posição mais baixa da válvula controlará a posição da válvula. Assim, o
limitador de válvula limita a posição máxima da válvula. O limitador de válvula pode ser ajustado
através do teclado, fechamento de contato externo ou comandos Modbus.

O limitador de válvula também pode ser usado para solucionar problemas de dinâmica do sistema. Se
acreditar que o 505 é a fonte de instabilidade do sistema, o limitador da válvula pode ser posicionado
para assumir manualmente o controle da posição da válvula. Deve-se tomar cuidado ao usar o
limitador de válvula dessa maneira, para não permitir que o sistema atinja um ponto de operação
perigoso.

Recursos iniciais
O 505 oferece opções para três modos de partida diferentes: automático, semiautomático e
manual. Um desses modos deve ser programado para levar a turbina de um estado de
desligamento para o controle de velocidade na velocidade mínima. O modo de partida
configurado e a velocidade mínima de controle do governador dependerão dos procedimentos
normais de partida da planta e das recomendações do fabricante da turbina.

Se uma velocidade de marcha lenta for programada (modos de marcha lenta/nominal ou sequência de
partida automática), o 505 pode fornecer controle automático de velocidade e prevenção de velocidade
crítica. Um comando 'Executar' pode ser dado através do teclado 505, uma entrada de contato remoto ou
comunicações Modbus. Além disso, uma entrada de contato opcional 'Start Permissive' pode ser
programada para evitar uma partida se, por exemplo, o acelerador de trip ou a válvula de parada não estiver
fechada.

Inativo/Classificado

A função de marcha lenta/nominal dá ao operador a capacidade de se mover entre uma velocidade de


marcha lenta programada e uma velocidade nominal programada em uma taxa configurada. A seleção das
posições de ponto de ajuste de velocidade nominal ou inativa pode ser feita por meio do teclado do painel
frontal, por meio de entradas de contato remoto ou por meio dos links de comunicação Modbus. A função
inativa/nominal também pode ser programada apenas como uma função de rampa para nominal.

Sequência de Início Automático

A função de sequência de partida automática dá ao operador a capacidade de iniciar a partir de uma


velocidade de marcha lenta baixa programada, manter até que o tempo de aquecimento
programado tenha expirado e, em seguida, ir para uma velocidade de marcha lenta alta programada,
manter até o aquecimento programado de alta rotação o tempo expirou e, finalmente, mova para o
ponto de ajuste de velocidade nominal programado. Os tempos de espera e as taxas de aceleração
dependem se a turbina é considerada 'quente' ou 'fria' com base no tempo em que a turbina foi
desligada. Quando a turbina está entre condições quentes e frias, o controle interpola entre os
pontos de dados quentes e frios para determinar as taxas de partida apropriadas e os tempos de
espera.

10 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

A sequência de início automático pode ser interrompida e iniciada, se desejado, programando e usando os
comandos de interrupção/continuação da sequência de início automático. A seleção de parar ou continuar
pode ser feita através do teclado 505, entradas de contato remoto ou comunicações Modbus. Além disso, a
sequência de partida automática pode ser programada para parar automaticamente em cada ponto de
ajuste de marcha lenta.

Prevenção de Velocidade Crítica

Em muitas turbinas, é desejável evitar certas velocidades ou faixas de velocidade (ou passar por elas o
mais rápido possível) devido à vibração excessiva da turbina ou outros fatores. Durante a
programação, duas bandas de prevenção de velocidade crítica podem ser selecionadas. Essas bandas
podem ser quaisquer faixas de velocidade que sejam menores que a configuração de velocidade
mínima do governador. As funções Idle/Rated ou Auto Start Sequence devem ser programadas para
evitar a velocidade crítica. Dentro de uma faixa de velocidade crítica, o 505 move o ponto de ajuste de
velocidade na taxa de velocidade crítica programada e não permite que o ponto de ajuste de
velocidade pare dentro da faixa de prevenção de velocidade crítica. Se a turbina estiver acelerando
através de uma banda de prevenção crítica e forem experimentadas vibrações excessivamente altas,
selecionar o comando de redução do ponto de ajuste de velocidade trará a unidade de volta ao limite
inferior da banda.

diagramas de blocos

Visão geral das possíveis configurações do 505 são mostradas nas Figuras 1-5 a 1-7. Use esses
diagramas de blocos para combinar os recursos de controle com os requisitos de aplicação
específicos do local. A Figura 1-4 lista os símbolos e suas respectivas explicações. Os PIDs em
cascata e auxiliares são controladores opcionais e são mostrados nos diagramas a seguir
apenas para fins de relacionamento PID.

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505 governador digital Manual 85017V1

Figura 1-4. Visão geral das notas de funcionalidade 505

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Manual 85017V1 505 governador digital

PERMITIR
ENTRADA

CONTROLO REMOTO
ENTRADA
LSS
LEVANTAR PONTO DE AJUSTE
(4−20mA)
MAIS BAIXO ATUADOR DO
RAPIDEZ ESCALANDO
MOTORISTA 1
VELOCIDADE DA TURBINA

VÁLVULA ATUADOR DO
ESCALANDO
LIMITADOR MOTORISTA 2

855-668
02-12-31

Figura 1-5. Configurações de Turbina de Faixa Simples ou Dividida


(PID de velocidade com ponto de ajuste remoto)

DESEMPATE INCLINAÇÃO
PERMITIR
GER DISJUNTOR LÓGICA

KW/UNIDADE DE CARGA
ATIVAR CASCATA INCLINAÇÃO

PONTO DE AJUSTE POR CENTO LSS


CASC PARA RPM PONTO DE AJUSTE

ENTRADA EM CASCATA CONVERSÃO RAPIDEZ


VELOCIDADE DA TURBINA

ATUADOR DO
ESCALANDO
MOTORISTA 1

PONTO DE AJUSTE
auxiliar

ENTRADA AUXILIAR
ATUADOR DO
ESCALANDO
MOTORISTA 2

VÁLVULA
LIMITADOR
855-669
02-12-31

Figura 1-6. Configurações de Turbina de Faixa Simples ou Dividida


(PID auxiliar configurado como limitador)

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505 governador digital Manual 85017V1

DESEMPATE INCLINAÇÃO
PERMITIR
GER DISJUNTOR LÓGICA

KW/UNIDADE DE CARGA
ATIVAR CASCATA INCLINAÇÃO

PONTO DE AJUSTE POR CENTO


CASC PARA RPM PONTO DE AJUSTE
CONVERSÃO
ENTRADA EM CASCATA RAPIDEZ
LSS
VELOCIDADE DA TURBINA

RASTREAMENTO
ATUADOR DO
C ESCALANDO
MOTORISTA 1

PONTO DE AJUSTE
PERMITIR
auxiliar
CONTROLE AUX
ENTRADA AUXILIAR
ATUADOR DO
VÁLVULA ESCALANDO
MOTORISTA 2
LIMITADOR

855-670
02-12-31

Figura 1-7. Configurações de Turbina de Faixa Simples ou Dividida


(PID auxiliar configurado como controlador)

Teclado e Visor
O painel de serviço do 505 consiste em um teclado e display de LED localizado na frente do
controle. O visor de LED tem duas linhas de 24 caracteres que podem ser usadas para exibir
parâmetros operacionais e parâmetros de solução de problemas em inglês simples. Além disso,
existem 30 teclas disponíveis para fornecer controle completo da frente do 505. Nenhum painel
de controle adicional é necessário para operar a turbina, cada função de controle da turbina
pode ser executada a partir do painel frontal do 505.

Figura 1-8. 505 Teclado e Visor

14 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Segue uma descrição da função de cada tecla. Algumas descrições referem-se aos
blocos de função contidos nos fluxogramas de programação (Capítulo 4) e
operação (Capítulo 5).

ROLAGEM :
O grande botão em forma de diamante no meio do teclado com setas em cada um dos quatro cantos. O < >
(rolar para a esquerda, para a direita) move o display para a esquerda ou para a direita através dos blocos
de função do modo de programa ou execução. O , (rolar para cima, para baixo) move a exibição para cima
ou para baixo dentro de um bloco de função do modo de programa ou operação.

SELECIONE:
A tecla Select é usada para selecionar o controle da variável de linha superior ou inferior do
monitor 505. O sinal @ é usado para indicar qual linha (variável) pode ser ajustada pelas teclas
de ajuste. Somente quando há uma variável alterável em ambas as linhas (dinâmica, modos de
calibração da válvula) a “tecla de seleção” e o sinal @ determinam qual variável de linha pode
ser ajustada. Quando há apenas uma variável por tela, a “tecla de seleção” e a posição do sinal
@ são irrelevantes.

ADJ (ajuste):
No modo Run, “ “ move qualquer parâmetro ajustável para cima (maior) e “ qualquer “ movimentos

parâmetro ajustável para baixo (menor).

PRGM (programa):
Quando o controle é desligado, esta tecla seleciona o Modo de Programação. Enquanto estiver no modo
de execução, esta tecla seleciona um modo de monitor de programa. No Modo Monitor de Programa, o
programa pode ser visualizado, mas não alterado.

CORRE:
Inicia um funcionamento da turbina ou comando de partida a partir do estado
(PARÂMETRO DE CONTROLE/PUSH RUN ou PRGM).

PARE:
Inicia um desligamento controlado da turbina (modo Run) uma vez que a verificação é feita. O comando “Stop”
pode ser desabilitado através de uma configuração do Modo de Serviço (em 'Opções de Chave').

REDEFINIR:
Redefine/limpa os alarmes e desligamentos do modo de operação. Pressionar a tecla também
retorna o controle ao status (PARÂMETRO DE CONTROLE/PUSH RUN OU PRGM) após um
desligamento.

0/NÃO:
Entra 0/NÃO ou desabilita.

1/SIM:
Digite 1/SIM ou habilitar.

2/ACTR (atuador):
Insere 2 ou exibe a posição do atuador (modo de execução).

3/CONT (controle):
Insere 3 ou exibe o parâmetro que está no controle (Modo Run); pressione a seta de rolagem para
baixo para exibir a causa do último desarme do controle, a velocidade mais alta alcançada e o status
local/remoto (se usado).

4/CAS (cascata):
Insere 4 ou exibe as informações de controle em cascata (modo de execução).

5/RMT (remoto):
Insere 5 ou exibe as informações de controle remoto do ponto de ajuste de velocidade (modo de operação).

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505 governador digital Manual 85017V1

6/LMTR (limitador de válvula):


Insere 6 ou exibe as informações do limitador de válvula (Modo Run)

7/VELOCIDADE:

Insere 7 ou exibe as informações de controle de velocidade (Modo Run).

8/AUX (auxiliar):
Insere 8 ou exibe as informações de controle auxiliar (Modo Run).

9/KW (carga):
Insere 9 ou exibe as informações de kW/carga ou pressão do primeiro estágio (modo de execução).

CLARO:
Limpa as entradas do Modo de Programação e do Modo de Execução e assume o controle de seu modo
atual.

DIGITAR:
Insere novos valores no modo de programa e permite a “entrada direta” de valores de ponto de
ajuste específicos no modo de execução.

DINÂMICA (+/–):
Acessa as configurações dinâmicas do parâmetro que controla a posição do atuador no modo Run.
Os ajustes de dinâmica podem ser desabilitados através de uma configuração do Modo de Serviço
(em 'Opções de Chave'). Esta tecla também mudará o sinal de um valor que está sendo inserido.

(TECLA DECIMAL)
Insere o ponto decimal no número que está sendo inserido no painel frontal.

ALARME (F1):
Exibe o motivo de qualquer condição de alarme (último/mais recente alarme) quando o
indicador LED da tecla está aceso. Pressione a seta para baixo (tecla de diamante) para exibir
alarmes adicionais.

HABILITAÇÃO DE TESTE DE EXCESSO DE VELOCIDADE (F2):

Permite que a referência de velocidade seja elevada além do ponto de ajuste de velocidade de
controle máximo para testar o disparo de sobrevelocidade elétrico ou mecânico.

F3 (tecla de função):
Tecla de função programável para habilitar ou desabilitar as funções de controle
programáveis.

F4 (tecla de função):
Tecla de função programável para habilitar ou desabilitar as funções de controle
programáveis.

BOTÃO DE DESLIGAMENTO DE EMERGÊNCIA:


Grande botão octogonal vermelho na frente do gabinete. Este é um comando de
desligamento de emergência para o controle.

Temporizador Watchdog/Controle de falha da CPU

Um temporizador de vigilância e um circuito de falha da CPU monitoram a operação do microprocessador e


da memória do microprocessador. Se o microprocessador falhar ao reiniciar o temporizador dentro de 15
milissegundos da última reinicialização, o controle de falha da CPU ativará a saída de reinicialização. Isso
redefine a CPU, desenergiza todas as saídas de relé e desliga todas as saídas de miliamperes.

16 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Capítulo 2.
Procedimentos de instalação

Introdução
Este capítulo fornece instruções sobre como montar e conectar o 505 em um sistema. As
dimensões de hardware, classificações e configurações de jumper são fornecidas para
permitir que um cliente monte, conecte e configure o pacote 505 para uma aplicação
específica.

Classificações elétricas, requisitos de fiação e opções são fornecidos para permitir que
um cliente instale totalmente o 505 em uma aplicação nova ou existente.

Dados Mecânicos e Instalação de Hardware


Se estiver rotulado no gabinete, o 505 é listado UL/CUL para uso em locais perigosos
no arquivo UL E156028. Este equipamento é adequado para uso apenas em Classe I,
Divisão 2, Grupos A, B, C e D (Classe I, Zona 2, Grupo IIC) ou locais não perigosos.

Os 505s são adequados para uso em ambientes da Zona Européia 2, Grupo II de


acordo com EN60079-15, Aparelho elétrico para atmosferas explosivas – Tipo de
proteção 'n'

Essas listagens são limitadas apenas às unidades que possuem a identificação de


certificação.

A fiação de campo deve ser classificada em pelo menos 75 °C para temperaturas ambientes de
operação que devem exceder 50 °C.

A fiação deve estar de acordo com os métodos de fiação da Classe I da América do


Norte, Divisão 2 ou Zona Europeia 2, conforme aplicável, e de acordo com a
autoridade competente.

Os equipamentos periféricos devem ser adequados ao local em que são utilizados.

AVISO
Perigo de explosão – Não conecte ou desconecte enquanto o circuito estiver energizado, a menos que
a área seja conhecida como não perigosa.

Perigo de explosão – A substituição de componentes pode prejudicar a adequação


para Classe I, Divisão 2.

AVISO
Risco de explosão–Nenhuma conexão pode ser interrompida se a
instalação estiver sob tensão, caso o ambiente não seja perigoso.

Risco de explosão – A substituição de componentes pode render este


material inaceitável para locais de Classe I, Divisão 2.

AVISO
Não use nenhum ponto de teste na fonte de alimentação ou nas placas de controle, a menos que
a área seja conhecida como não perigosa.

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505 governador digital Manual 85017V1

AVISO
Não utilize os bornes de ensaio do bloco de alimentação ou os cartões de
comando à maior parte do tempo em um local não perigoso.

Gabinetes

A Figura 2-1 mostra o layout do controle 505 e o padrão de montagem. O controle digital 505 está
alojado em um gabinete de montagem embutida. Este gabinete foi projetado para instalação dentro
de um painel ou gabinete de sala de controle e, por si só, não pode ser montado em anteparo. O
pacote 505, uma vez instalado corretamente em um painel ou gabinete NEMA4X, atende às
classificações NEMA 4X. Uma gaxeta é fixada na parte traseira do bisel da embalagem para vedar
adequadamente a placa frontal do 505 a um painel. Toda a fiação de campo se conecta ao 505 por
meio de blocos terminais removíveis localizados na parte traseira do 505.

Os componentes internos do 505 são de nível industrial. Esses componentes incluem a CPU
(unidade central de processamento), sua memória, a fonte de alimentação comutada, todos os
relés, todos os circuitos de entrada/saída e todos os circuitos do visor do painel frontal, teclado
de toque e comunicações seriais.

Um gabinete NEMA-4X opcional está disponível para permitir que o 505 seja montado em
anteparo (Figura 2-2). O controle digital 505 é montado na porta frontal do gabinete. Isso
permite fácil acesso para manutenção pela porta frontal do gabinete. Este invólucro montado
em anteparo tem duas placas de bucim removíveis fixadas na parte inferior. Um usuário pode
cortar aberturas de conduíte de tamanho adequado (até 1,5”) conforme necessário, nas placas
removíveis da gaxeta para acesso à fiação. Por motivos de EMI, é recomendável que todos os
fios de baixa corrente (terminais 52 a 121) sejam separados de todos os fios de alta corrente
(terminais 1 a 51).

Montagem

O pacote 505 padrão deve ser montado para permitir espaço suficiente para acesso à fiação.
Oito parafusos do painel frontal permitem uma montagem segura. O 505 padrão pesa
aproximadamente 4 kg (9 lb) e tem uma faixa operacional de –25 a +65 °C de temperatura
do ar ambiente.

O invólucro opcional permite que o controle seja montado no anteparo. Consulte a Figura 2-2
para obter as dimensões de montagem. Este gabinete pesa aproximadamente 10 kg (22 lb) e
permite uma faixa operacional de –20 a +60 °C de temperatura do ar ambiente.

505 jumpers de hardware

Para permitir ao 505 a flexibilidade de interface com diferentes tipos de sondas de velocidade,
transdutores e cabos de comunicação, são usados jumpers que podem ser alterados pelo usuário.
Esses jumpers são acessados removendo a tampa traseira do 505 e estão localizados no módulo de
E/S. Consulte a Tabela 2-1 para obter as opções de jumper e a Figura 2-4 para obter as localizações
dos jumpers. Cada conjunto de jumpers é usado para selecionar entre duas ou três opções de
interface para um circuito (consulte a Figura 2-3). Das três opções de jumper de posição fornecidas,
apenas uma opção de interface por vez pode ser selecionada. A energia deve ser removida antes
que os jumpers sejam acessados, e as devidas precauções ESD devem ser tomadas antes de
qualquer contato ser feito com qualquer parte da placa de circuito.

18 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Figura 2-1. Layout de controle 505 (gabinete padrão)

Woodward 19
505 governador digital Manual 85017V1

Figura 2-2. 505 Gabinete Montado em Anteparo

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Manual 85017V1 505 governador digital

Figura 2-3. Opções de jumper

Figura 2-4. Localização dos jumpers

Woodward 21
505 governador digital Manual 85017V1

Função jumpers
SENSOR DE VELOCIDADE #1 MPU SENSOR DE JPR7, JPR21 *
VELOCIDADE #1 PROX. SENSOR DE VELOCIDADE JPR6, JPR20
DE SONDA Nº 2 MPU JPR5, JPR19 *
SENSOR DE VELOCIDADE #2 PROX. SONDA DE ENTRADA JPR4, JPR18
ANALÓGICA Nº 1-LOOP ALIMENTADO-(2-FIO) ENTRADA JPR10
ANALÓGICA Nº 1-AUTO-ALIMENTADO JPR11 *
ENTRADA ANALÓGICA #2-LOOP ALIMENTADO-(2—FIO) JPR8
ENTRADA ANALÓGICA #2—AUTOLIMENTADO JPR9*
ENTRADA ANALÓGICA #3-LOOP ALIMENTADO-(2—FIO) JPR14
ENTRADA ANALÓGICA #3—AUTOLIMENTADO JPR15 *
ENTRADA ANALÓGICA Nº 4-LOOP ALIMENTADO-(2-FIOS) JPR12
ENTRADA ANALÓGICA Nº4-AUTO-ALIMENTADO ENTRADA JPR13 *
ANALÓGICA Nº5-LOOP ALIMENTADO-(2-FIOS) ENTRADA JPR16
ANALÓGICA Nº5-AUTO-ALIMENTADO PORTA DE JPR17*
COMUNICAÇÃO Nº1 SEM TERMINAÇÕES JPR23, JPR26 *
PORTA COM N.º 1 RS485/RS422 TERMINAÇÃO DE RECEPÇÃO JPR22, JPR25
PORTA COM. N.º 1 RS422 TERMINAÇÃO DE TRANSMISSÃO JPR24, JPR27
PORTA COM. N.º 2 SEM TERMINAÇÕES JPR29, JPR32 *
COMM PORT #2 RS485/RS422 RECEBER TERMINATION JPR28, JPR31
COMM PORT #2 RS422 TRANSMIT TERMINATION JPR30, JPR33
* = PADRÃO

Tabela 2-1. Gráfico de opções de jumper

Conexões elétricas

Consulte a Figura 2-7 para obter um esquema representativo da interface de E/S 505 e o Volume 2
deste manual para especificações de entrada/saída de hardware.

Todas as entradas e saídas para o 505 são feitas através de blocos de terminais
“CageClamp” na parte inferior do pacote 505. Por motivos de EMI, é recomendável que
todos os fios de baixa corrente (terminais 52 a 121) sejam separados de todos os fios de
alta corrente (terminais 1 a 51).

Os blocos terminais são blocos estilo CageClamp sem parafusos. A braçadeira de mola
pode ser acionada usando uma chave de fenda padrão de 3 mm ou 1/8 pol. ou uma
alavanca de encaixe (Figura 2-5). Duas alavancas de pressão são fornecidas com a
unidade 505. Os blocos de terminais 505 aceitam fios de 0,08 a 2,5 mm² (27 a 12 AWG).
Dois fios de 0,8 mm² (18 AWG) ou três fios de 0,5 mm² (20 AWG) podem ser facilmente
instalados em cada terminal.

Os blocos terminais do controle 505 são projetados para serem removidos manualmente. Depois que
a energia de entrada 505 é desconectada, os blocos de terminais podem ser removidos um de cada
vez, removendo-os usando as pontas dos dedos. Ao remover um bloco de terminais, nunca puxe os
fios conectados ao bloco de terminais.

Os fios para os terminais de alimentação montados fixos devem ser decapados com 5–6 mm (0,22”) de
comprimento. O fio para os terminais de E/S conectáveis deve ter 8 a 9 mm (0,33”) de comprimento.

Quando for necessário um invólucro de anteparo, todas as conexões elétricas devem ser feitas
através das placas de bucim fornecidas na parte inferior do invólucro de montagem em anteparo
aos blocos terminais internos. Consulte a Figura 2-2.

22 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Figura 2-5. Blocos terminais CageClamp

Suprimentos de energia

O 505 está disponível com três seleções diferentes de fonte de alimentação de entrada. O número de peça do 505
depende da classificação da fonte de alimentação de entrada que ele pode aceitar. As classificações da fonte de
alimentação de entrada necessária em cada unidade podem ser identificadas pelo adesivo do painel traseiro ou pelo
número da peça de controle. O adesivo mostrará as classificações corretas de energia da fonte para cada unidade
por meio de um orifício perfurado ao lado da classificação. Consulte o Volume 2 para todas as especificações de fonte
de alimentação.

Os blocos de terminais da fonte de alimentação de entrada do 505 aceitam fios de 0,08 a 2,5 mm² (27 a 12
AWG). Os fusíveis internos, em série com cada traço de alimentação de entrada, são usados para proteger
os circuitos de entrada do 505. Todos os fusíveis são classificados como fusíveis de ação lenta. Esses fusíveis
são acessados retirando a tampa traseira do 505 e estão localizados em seu módulo de alimentação
(módulo inferior). Consulte a Figura 2-8 para obter as localizações dos fusíveis. As classificações para as
diferentes fontes de alimentação de entrada aceitas pelo 505 e os tamanhos de fusíveis internos do 505
estão listadas a seguir:

18–32 Vcc (fusível interno de 6,25 A, consumo máximo de 77 VA)


88–132 Vac @ 47–63 Hz
ou 90–150 Vdc (fusível interno de 2,5 A, consumo máximo de 143 VA)
180–264 Vac @ 47–63 Hz (fusível interno de 1,5 A, consumo máximo de 180 VA)

Cada 505 requer uma fonte de energia capaz de uma certa tensão e corrente de saída.
Na maioria dos casos, esta classificação de potência é indicada em Volt-Amps (VA). O VA
máximo de uma fonte pode ser calculado tomando a tensão de saída nominal vezes a
corrente de saída máxima nessa tensão. Este valor deve ser maior ou igual ao requisito
de 505 VA.

Woodward 23
505 governador digital Manual 85017V1

Figura 2-6. Diagrama de fiação de controle

24 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Figura 2-7. Representativo 505 Esquema de E/S

Woodward 25
505 governador digital Manual 85017V1

Os tempos de interrupção da fonte de alimentação 505 são determinados pela fonte de alimentação 505 e
pela energia de entrada usada. Os tempos abaixo são baseados em condições de pior caso (88 Vac com uma
faixa possível de 88–132 Vac quando a energia é perdida). Esses tempos de espera devem ser usados
quando o 505 é alimentado por uma fonte de alimentação ininterrupta (UPS) para avaliar se a comutação do
UPS ao longo do tempo é rápida o suficiente para evitar um desarme do sistema. O tempo de comutação de
um no-break deve ser menor que os tempos de espera especificados abaixo:

Tempos de Suspensão da Fonte de Alimentação


Fonte de alimentação 18–32 Vcc 88–132 Vac @ 47–63 Hz 14 milissegundos
ou 90–150 Vdc Fonte de alimentação 180–264 Vac @
47–63 Hz Fonte de alimentação 30 milissegundos
58 milissegundos

Uma fonte de alimentação de 24 V está disponível, dentro do 505, para alimentar transdutores ou
dispositivos externos. Esta fonte tem dois canais de saída protegidos por disjuntor. Um canal de fonte
de alimentação (VA1) é capaz de fornecer corrente de saída máxima de 24 Vcc ±10%, @ 200 mA, para
alimentar 505 entradas de corrente e dispositivos auxiliares. As conexões de alimentação podem ser
feitas através dos terminais 55, 59, 63, 70 e 74 com o terminal 78 como comum. Consulte a Figura 2-7.

AVISO
O consumo total de corrente através dos terminais 55, 59, 63, 70 e 74 não pode exceder 200
mA ou o disjuntor da fonte de alimentação interna do 505 (CB1) abrirá, resultando em uma
possível reinicialização e condição de desarme da CPU. Toda a carga deve ser removida dos
terminais especificados para permitir a reinicialização do disjuntor.

O segundo canal de fonte de alimentação é capaz de fornecer corrente de saída máxima de 24


Vcc ±10%, @ 200 mA, para alimentar 505 saídas de corrente e dispositivos auxiliares. As
conexões de alimentação podem ser feitas através dos terminais 85, 88, 91, 97, 100 e 103 com
o terminal 78 como comum. Consulte a Figura 2-7.

AVISO
O consumo total de corrente através dos terminais 85, 88, 91, 97, 100 e 103 não pode exceder
200 mA ou o disjuntor de saída de energia interna do 505 (CB2) abrirá, resultando em uma
possível reinicialização da CPU e condição de desarme. Toda a carga deve ser removida dos
terminais especificados para permitir a reinicialização do disjuntor.

Figura 2-8. Localização do fusível

26 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Blindagens e Aterramento

Uma terminação blindada individual é fornecida no bloco terminal para cada uma das entradas do
sensor de velocidade, saídas do atuador, entradas analógicas, saídas analógicas e portas de
comunicação. Todas essas entradas devem ser conectadas usando fiação blindada de par trançado.
As blindagens devem ser conectadas ao aterramento em todos os blocos terminais intermediários,
bem como terminadas no bloco terminal de controle. O comprimento do fio exposto, além da
blindagem, deve ser limitado a uma polegada. Saídas de relé, entradas de contato e fiação da fonte
de alimentação normalmente não requerem blindagem, mas podem ser blindadas, se desejado.

Por motivos de EMI, é recomendável que todos os fios de baixa corrente (terminais 52 a 121) sejam
separados de todos os fios de alta corrente (terminais 1 a 51). O terminal nº 3 do aterramento da
alimentação de entrada também deve ser conectado ao aterramento externo. Consulte a Figura 2-7.

Figura 2-9. Conexões de fios blindados

Entradas do Sensor de Velocidade

Para detectar a velocidade, o controle aceita sinais de uma ou duas unidades de captação
magnética passiva (MPUs) ou sondas de proximidade ativas montadas em uma engrenagem
conectada ou acoplada ao rotor da turbina.

Devido às diferenças entre MPUs passivos, pontas de prova de proximidade ativas e os circuitos de detecção
necessários para cada tipo, são fornecidos jumpers para permitir a configuração de campo de cada entrada
de velocidade, dependendo do tipo de ponta de prova usada. Consulte a Tabela 2-1 para ver as opções de
jumper e a Figura 2-4 para ver os locais dos jumpers. A verificação da localização do jumper é recomendada
antes da inicialização ou operação do sistema.

Um MPU passivo fornece um sinal de saída de frequência correspondente à velocidade da turbina,


detectando o movimento dos dentes de uma engrenagem passando pela peça polar do MPU. Quanto mais
próxima a peça polar do MPU estiver dos dentes de uma engrenagem e quanto mais rápido a engrenagem
girar, maior será a amplitude de saída de um MPU passivo. O 505 deve detectar uma tensão de MPU de 1 a
25 Vrms para operação adequada.

Com MPU adequado, tamanho de engrenagem e folga MPU-engrenagem, a medição de velocidade


deve ser capaz de até 100 Hz. Recomenda-se que a folga MPU padrão seja de 0,25 a 1,02 mm (0,010 a
0,040”) da face do dente à peça polar. Para obter informações sobre como selecionar o MPU correto
ou o tamanho da engrenagem, consulte o manual 82510 da Woodward. Consulte a Figura 2-7 para
obter o esquema de fiação.

Woodward 27
505 governador digital Manual 85017V1

Uma sonda de proximidade pode ser usada para detectar velocidades muito baixas. Com uma sonda de
proximidade, a velocidade pode ser detectada até 0,5 Hz. A tensão de entrada deve estar entre 16 e 28 Vdc
para operação adequada. Os canais de entrada do sensor de velocidade são isolados, portanto, qualquer
canal pode ser configurado com jumper para um MPU ou sonda de proximidade. Ao ser capaz de detectar a
velocidade da turbina até esse nível, o 505 pode ser programado para ligar ou desligar o mecanismo de giro
da turbina, por meio de uma saída de relé. Consulte a Figura 2-7 para ver o esquema de fiação da sonda de
proximidade.

Não é recomendado que engrenagens montadas em um eixo auxiliar acoplado ao rotor da turbina sejam
usadas para medir a velocidade da turbina. Os eixos auxiliares tendem a girar mais lentamente do que o
rotor da turbina (reduzindo a resolução do sensor de velocidade) e têm folga na engrenagem de
acoplamento, resultando em um controle de velocidade abaixo do ideal. Para fins de segurança, também
não é recomendável que o dispositivo de detecção de velocidade detecte a velocidade de uma engrenagem
acoplada a um gerador ou lado de acionamento mecânico do acoplamento do rotor de um sistema.

Uma aplicação pode usar dois sensores de velocidade do mesmo tipo ou dois tipos diferentes de sensores
de velocidade (um MPU e um sensor de proximidade). Ambas as entradas de detecção de velocidade usam
a mesma relação de engrenagem programada e número de dentes para calcular a velocidade, portanto, as
sondas de velocidade usadas devem detectar a velocidade da mesma engrenagem.

O 505 pode ser programado para detectar apenas um sinal de entrada de velocidade. No entanto, é
recomendável que o 505 seja programado para detectar duas entradas de velocidade e que duas sondas de
velocidade sejam usadas com todos os aplicativos para aumentar a confiabilidade do sistema.

NOTA
O sinal de velocidade que o 505 pode aceitar deve estar dentro dos seguintes limites:
(T x M x R)/60 deve ser < 15000 Hz
T = Dentes da Engrenagem

M = Ajuste do Limite de Teste de Sobrevelocidade R =

Relação de Engrenagem

Se o sinal não estiver dentro desses limites, o 505 responderá com um erro de frequência do sensor de
velocidade durante o procedimento de verificação do programa.

Entradas de contato

Em geral, os contatos devem mudar de estado por no mínimo 15 milissegundos para que o controle
detecte e registre uma mudança de estado. Todas as entradas de contato aceitam contatos secos. A
tensão de umectação de contato está disponível nos terminais 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Se desejado, uma
fonte de alimentação externa de 18–26 Vcc pode ser usada para a tensão de umectação do circuito.
Neste caso, o terminal 11 (contato de entrada comum) deve ser conectado ao comum da fonte de
alimentação externa para estabelecer um ponto de referência comum. Cada entrada de contato
puxa 2,5 mA quando fechada e requer pelo menos 1 mA e 14 V para reconhecer um comando de
fechamento. Consulte as Figuras 2-6 e 2-7 para obter informações sobre fiação e o Volume 2 para
especificações de entrada.

AVISO
O consumo total de corrente através dos terminais 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 não pode exceder 100
mA ou o disjuntor de saída de energia interna do 505 (CB5) abrirá, resultando em uma
possível reinicialização da CPU e condição de desarme. toda a carga deve ser removida dos
terminais especificados para permitir a reinicialização do disjuntor.

28 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Se das 16 entradas de contato disponíveis, quatro têm funções já atribuídas a elas (predefinidas) e
não podem ser alteradas, as outras 12 são configuráveis pelo usuário. As entradas de contato
predefinidas são:
• Desligamento de Emergência Externo
• Reinicialização Externa

• Aumentar ponto de ajuste de velocidade

• Ponto de ajuste de velocidade inferior

Antes de iniciar, o contato de desligamento de emergência externo deve ter um interruptor externo
conectado e fechado ou fechado por jumper. O controle iniciará um desligamento de emergência
sempre que o contato for aberto. Essa entrada normalmente está vinculada à sequência de desarme
do sistema e fornece feedback de desarme ao controle.

O contato de reinicialização externo pode ser usado para limpar alarmes remotamente e retornar o
controle ao estado (Controlling Parameter/Push Run ou Prgm) após um desligamento.

As entradas de contato do ponto de ajuste de velocidade para aumentar e diminuir podem ser usadas para aumentar e diminuir

remotamente a velocidade ou carga.

As aplicações que requerem entradas de contato externas devem ter a função desejada atribuída ou
configurada para uma entrada específica. Há uma escolha de doze entradas de contato possíveis e vinte e
sete funções programáveis. Se o 505 estiver configurado para uma aplicação de gerador, dois dos contatos
devem ser configurados para as entradas do gerador e do disjuntor da rede elétrica. O contato do disjuntor
do gerador deve ser conectado de forma que fique fechado quando o disjuntor do gerador for fechado. O
contato do disjuntor de interligação da rede elétrica deve ser conectado de modo que fique fechado quando
o disjuntor da rede elétrica estiver fechado.

Consulte o Capítulo 4 deste manual para obter uma lista completa das funções de entrada de contato
programáveis.

Entradas Analógicas

As entradas analógicas nº 1, 2, 3, 4 e 5 podem ser usadas com transdutores de dois fios não aterrados
(alimentados por loop) ou transdutores isolados (autoalimentados). Os jumpers estão disponíveis para
combinar o circuito de entrada analógica com o transdutor que está sendo conectado, ou o comum da fonte
de alimentação pode ter um jumper no bloco de terminais. A verificação da localização do jumper é
recomendada antes da inicialização ou operação do sistema. Consulte a Tabela 2-1 para obter as opções de
jumper e a Figura 2-4 para obter as localizações dos jumpers.

Como as entradas 1-5 não são totalmente isoladas, deve-se ter cuidado na sua aplicação e
manutenção para evitar problemas do tipo “terra-loop”. Se estiver fazendo interface com um
dispositivo não isolado com uma dessas entradas, recomenda-se o uso de um isolador de loop para
interromper qualquer caminho de corrente de retorno, o que pode resultar em leituras errôneas.

A entrada analógica nº 6 é uma entrada totalmente isolada e foi projetada para ser usada com uma
fonte não isolada, como um Sistema de Controle Distribuído (DCS). Esta entrada não usa ou possui
jumpers para opções de configuração de hardware. Consulte a Figura 2-7, Opção nº 1 para obter a
configuração de fiação correta.

Todas as seis entradas analógicas são programáveis e têm uma impedância de entrada de 200Ω. Consulte
o Capítulo 4 deste manual para obter uma lista completa das opções de entrada analógica programáveis.

Woodward 29
505 governador digital Manual 85017V1

Saídas Analógicas

As aplicações que usam uma saída de corrente 505 devem ter o valor analógico desejado atribuído ou
configurado para uma saída específica. Há uma escolha de seis possíveis drivers de saída de 4–20 mA
para usar para exibir um parâmetro externamente. Opcionalmente, se o driver do atuador nº 2 não
estiver sendo utilizado para acionar um atuador, ele pode ser programado para funcionar como um
driver de 4 a 20 mA para exibir um dos valores listados abaixo. As conexões de saída analógica para o
505 são mostradas na Figura 2-7. Todas as 505 saídas analógicas podem atingir um máximo de 600Ω.

Consulte o Capítulo 4 deste manual para obter uma lista completa de opções de saída analógica
programáveis.

Saídas do Atuador

Duas saídas de atuador estão disponíveis e programáveis para fazer interface com atuadores da
Woodward Governor Company (correntes de acionamento de 20 a 160 mA) ou atuadores não
Woodward (correntes de acionamento de 4 a 20 mA).

Cada saída do atuador pode ser configurada individualmente para interagir com atuadores do tipo
Woodward ou não Woodward. A corrente de acionamento do atuador é selecionada no modo de
programa. A impedância máxima para cada driver de saída do atuador de 4 a 20 mA é de 360Ω (
impedância do atuador + resistência do fio). A impedância máxima para cada saída do atuador de 20
a 160 mA é de 45Ω (impedância do atuador + resistência do fio). Dither está disponível para qualquer
uma das saídas.

Cada acionador do atuador detecta a corrente do acionador para permitir desligamentos por
sobrecorrente e subcorrente. O 505 pode ser configurado para usar um ou dois atuadores. Se
apenas um atuador for usado e programado, ele deve ser conectado aos terminais de saída do
atuador nº 1. Se forem usados dois atuadores, eles podem ser programados para operar em modo
escalonado ou paralelo. Se a porcentagem de “deslocamento do atuador nº 2” for definida como
50%, o atuador nº 2 começará a abrir quando o atuador nº 1 atingir 50%. O controle continuará
abrindo ambas as válvulas em 100% com uma diferença de posição de 50%. Para operar os dois
atuadores em paralelo, defina a porcentagem “Atuador #2 Offset” para zero. Isso forçará os dois
atuadores a operar no mesmo nível ou em paralelo.

Opcionalmente, se o driver do atuador nº 2 não for usado como um driver de saída do atuador, ele pode
ser usado como uma saída de corrente de 4–20 mA para acionar um medidor ou entrada DCS. Consulte o
Capítulo 4 deste manual para obter uma lista completa de opções de saída analógica programáveis.

Além disso, uma curva de ajuste de linearização do atuador de onze (11) pontos está
disponível através do Modo de Serviço para cada saída do atuador (consulte Ajustes do Modo
de Serviço no volume 2).

Saídas de Relé

Existem oito saídas de relé disponíveis no 505. Todos os contatos de relé são contatos do
tipo Form C.

Para classificações de carga do relé, consulte o Apêndice A no Volume 2.

30 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

NOTA
Antes da instalação, verifique se os contatos do relé do 505 atendem aos requisitos de
energia do circuito com o qual está fazendo a interface. São necessários relés
interpostos, nos casos em que o circuito interfaceado exige contatos de relé com maior
potência nominal. Se forem necessários relés de interposição, recomenda-se o uso de
relés de interposição com proteção contra sobretensão (contragolpe indutivo). A
conexão inadequada pode causar sérios danos ao equipamento.

Duas das oito saídas de relé disponíveis são dedicadas a uma função e são as
seguintes:
• Relé de alarme—energiza para qualquer condição de alarme
• Relé de desligamento - desenergiza para qualquer condição de desligamento

Os seis relés restantes podem ser programados para energizar mediante uma mudança de função
de estado ou um nível de valor analógico. As aplicações que requerem saídas de relé
programáveis devem ter a condição de comutação desejada ou um valor analógico específico
atribuído a elas. Consulte o Capítulo 4 deste manual para obter uma lista completa de opções de
saída de relé programáveis.

Comunicações Seriais

Existem três portas de comunicação serial no 505. As portas um e dois são para
comunicações Modbus e podem ser configuradas para comunicações RS-232, RS-422 ou
RS-485. As Figuras 2-10, 11 e 12 mostram as conexões das portas de comunicação para
as portas nº 1 e nº 2. As portas um e dois são acessadas através de blocos terminais
localizados na parte traseira do 505. As linhas de comunicação RS-422 e RS-485 podem
funcionar até um comprimento de 4000 pés Consulte a seção Modbus deste manual
para obter uma lista de todos os comandos e parâmetros disponíveis através das portas
um e dois. A terceira porta, utilizando um conector Sub-D de 9 pinos, é dedicada para
carregar e baixar os valores de configuração da unidade na fábrica.

O Modo Programa não pode ser acessado através das portas de comunicação. A
configuração do programa deve ser feita a partir do teclado na frente do controle.

Fiação Modbus

O controle 505 pode se comunicar com dois dispositivos via RS-232, RS-422, RS-485 usando um
protocolo de transmissão ASCII ou RTU Modbus. A porta de comunicação é trazida para os
blocos terminais para fiação. Cada modo de comunicação é conectado a diferentes terminais.
As seções a seguir identificam os desembarques do terminal necessários para cada modo.

Fiação RS-232
Um link RS-232 é limitado a uma distância de 50 pés. O controle 505 utiliza blocos terminais
114-117 e 106-109 para conexões RS-232. A Figura 2-10 mostra a conexão de comunicação
RS-232 típica. Os dados de transmissão (TXD), os dados de recepção (RXD) e o aterramento do
sinal (SIG GND) devem ser conectados corretamente conforme mostrado. Além disso, a
blindagem (SHLD) deve ser conectada em pelo menos um local.

Woodward 31
505 governador digital Manual 85017V1

Figura 2-10. Comunicações típicas RS-232

Fiação RS-422
Uma vantagem das comunicações RS-422 é que ela usa uma tensão diferencial e pode
acomodar distâncias de transmissão muito maiores. Um link RS-422 pode se comunicar até
uma distância de 4000 pés. O controle 505 utiliza blocos terminais 108-113 e 116-121 para
conexões RS-422. A Figura 2-11 mostra uma conexão de comunicação RS-422 típica. Os pares
de dados de transmissão (422T+ e 422T-), pares de dados de recepção (422R+ e 422R-) e terra
de sinal (SIG GND) devem ser conectados corretamente conforme mostrado. Além disso, a
blindagem (SHLD) deve ser conectada em pelo menos um local. A última unidade na cadeia de
rede Modbus, e somente a última unidade, deve ter seu receptor terminado com um resistor. O
controle 505 possui resistores de terminação embutidos. Consulte a tabela de opções de
jumper (Tabela 2-1) para conectar o resistor de terminação.

Figura 2-11. Comunicações RS-422 Típicas

32 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Fiação RS-485
As comunicações RS-485 também podem acomodar distâncias de transmissão de até
4.000 pés. O controle 505 utiliza blocos terminais 108-111 e 116-119 para conexões
RS-485. A Figura 2-12 mostra uma conexão de comunicação RS-485 típica. As linhas de
dados (422R+/485+ e 422R-/485-) e o terra do sinal (SIG GND) devem ser conectados
corretamente conforme mostrado. Além disso, a blindagem (SHLD) deve ser conectada
em pelo menos um local. A última unidade na cadeia de rede Modbus, e somente a
última unidade, deve ter seu receptor terminado com um resistor. O controle 505 possui
resistores de terminação embutidos. Consulte a tabela de opções de jumper (Tabela 2-1)
para conectar o resistor de terminação.

Figura 2-12. Comunicações típicas RS-485

Aterramento e Blindagem de Comunicações


Todas as três portas de comunicação 505 são totalmente isoladas do aterramento. As especificações
RS-422 e RS-485 afirmam que um fio terra é necessário se não houver outro caminho de terra entre
as unidades. o método preferido para fazer isso para portas isoladas é incluir um fio separado no
cabo de aterramento que conecta os aterramentos do circuito. Conecte a blindagem ao aterramento
em pelo menos um local, consulte a Figura 2-13.

Figura 2-13. Fiação Multiponto Preferida com um Fio Terra de Sinal Separado
Woodward 33
505 governador digital Manual 85017V1

Os nós não isolados podem não ter um aterramento de sinal disponível. Se o aterramento do sinal
não estiver disponível, use o esquema de fiação alternativo conforme mostrado na Figura 2-14. A
maneira alternativa é conectar todos os aterramentos do circuito de nós isolados à blindagem e, em
seguida, conectar a blindagem ao aterramento em um nó não isolado.

Figura 2-14. Fiação multiponto alternativa sem um fio terra de sinal separado

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Manual 85017V1 505 governador digital

Capítulo 3.
505 Descrição do Controle

Introdução
O 505 usa um barramento digital Low Signal Select (LSS) para permitir que o menor dos três
sinais posicione a válvula reguladora da turbina. Os três sinais disponíveis para controlar a
posição da válvula reguladora são uma saída PID de velocidade, uma saída PID auxiliar
programável e uma saída do limitador de válvula. A saída do LSS define diretamente a
corrente de saída do atuador.

Figura 3-1. Visão geral do controle básico

partida da turbina

O 505 tem três modos de partida da turbina (manual, semiautomático ou automático) para escolher. Um
desses modos de inicialização deve ser escolhido e programado para executar uma inicialização do sistema.
Depois que um comando 'RUN' é emitido, o ponto de ajuste de velocidade e o limitador de válvula são
manipulados automaticamente pelo 505 ou manualmente pelo operador, dependendo de qual modo de
partida é selecionado. Após a partida de uma turbina ter sido concluída, a velocidade da turbina será
controlada em uma velocidade de controle mínima. A velocidade de controle mínima pode ser marcha lenta
se marcha lenta/nominal estiver sendo usada, marcha lenta baixa se a sequência de partida automática for
usada ou regulador mínimo se nenhuma sequência de partida lenta/nominal ou partida automática for
usada.

Woodward 35
505 governador digital Manual 85017V1

Um comando 'RUN' pode ser emitido a partir do teclado 505, um contato externo ou através
de comunicações Modbus. Se um contato 'External Run' for programado, um comando 'RUN'
será emitido quando o contato for fechado. Se o contato for fechado antes da inicialização, ele
deve ser aberto e fechado novamente para emitir um comando 'RUN'.

Se a velocidade da turbina for detectada quando um comando 'RUN' for emitido, o controle irá corresponder
instantaneamente o ponto de ajuste de velocidade à velocidade detectada e continuará em direção à
velocidade mínima de controle. Caso a velocidade da turbina detectada seja maior do que a configuração de
velocidade mínima de controle, o ponto de ajuste de velocidade corresponderá a essa velocidade detectada,
o PID de velocidade controlará neste ponto e o controle aguardará que outras ações sejam tomadas pelo
operador (a menos que sequência de início automático está configurada). Se a velocidade da turbina for
detectada pela primeira vez dentro de uma faixa de prevenção de velocidade crítica quando 'Executar' for
selecionado, o ponto de ajuste de velocidade corresponderá à velocidade real e aumentará até a
extremidade superior da faixa de prevenção crítica e aguardará a ação do operador.

Iniciar permissivo

Um contato externo pode ser usado como um permissivo de partida da turbina. Quando
programado para esta funcionalidade, o contato de entrada deve estar fechado para que um
comando 'RUN' seja executado. Se o contato estiver aberto quando um comando 'RUN' for
dado, um alarme será emitido e o display 505 indicará que a permissão de partida não foi
atendida (Start Perm Not Met). O alarme não precisa ser apagado, mas o contato deve ser
fechado antes que o 505 aceite o comando 'RUN'. Depois que 'RUN' for aceito, o contato
permissivo de partida não terá efeito na operação. Se usada, esta entrada é normalmente
conectada a um interruptor de limite fechado da válvula Trip & Throttle para verificar se ela está
na posição fechada antes que uma partida da turbina seja executada.

Substituição do sinal de velocidade zero

O 505 emite um desligamento se nenhum sinal de velocidade for detectado (tensão de pickup
magnético menor que 1 Vrms ou velocidade menor que o 'Nível de velocidade com falha'). Para
permitir que o controle inicie com a velocidade não sendo detectada, essa lógica de desligamento
deve ser substituída. O controle pode ser configurado para fornecer uma substituição de
velocidade manual ou automática. Para proteção adicional, um limite de tempo na substituição está
disponível. O status da lógica de substituição do MPU pode ser visualizado no modo de serviço ou
por meio de comunicações Modbus. A lógica de substituição se aplica a sondas de velocidade
passivas e ativas.

Substituição Manual de Velocidade

Se a função 'Override MPU Fault' for atribuída a uma entrada de contato, a lógica de detecção de
perda de velocidade é substituída enquanto este contato estiver fechado; até que o tempo máximo
expire. A abertura da entrada de contato atribuída desativa a lógica de substituição e rearma o circuito
de detecção de perda de velocidade. Uma vez rearmado, um desligamento do sistema é executado se
a velocidade detectada cair abaixo da configuração 'Failed Speed Level'.

Um limite de tempo máximo de cancelamento é fornecido como um nível extra de proteção, caso a
entrada do contato seja deixada fechada. Um limite de tempo máximo de dez minutos é aplicado a
um comando de substituição manual (conforme padrão no modo de serviço). Este tempo começa
quando o comando RUN é iniciado e rearma a detecção de perda de velocidade quando o tempo
expira. O 505 executará um desligamento do sistema se a velocidade da turbina não estiver acima da
configuração 'Failed Speed Level' quando o tempo expirar.

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Manual 85017V1 505 governador digital

Substituição Automática de Velocidade

Se a opção Manual Speed Override não for programada, a lógica Automatic Speed Override é usada
pelo 505 para substituir o desligamento do sinal de perda de velocidade durante a partida da turbina.
Com a lógica Automatic Override, a falha do sinal de perda de velocidade é armada quando a turbina
desarma e permanece armada até que a velocidade da turbina detectada exceda a programada
(configuração 'Failed Speed Level' + 250 rpm). Assim que a velocidade da turbina exceder este nível, o
circuito de detecção de perda de velocidade é rearmado e o controle executará um desligamento do
sistema se a velocidade detectada cair abaixo da configuração 'Nível de velocidade com falha'.

Para proteção adicional, um limite de tempo está disponível na função de cancelamento automático de
velocidade. O temporizador de cancelamento de velocidade cronometrado desativa a lógica de
cancelamento de perda de velocidade depois que o tempo programado expira. Se programado, este
temporizador inicia a contagem regressiva assim que um comando 'RUN' é emitido. Este temporizador,
quando programado, fornece um nível extra de proteção, caso ambas as sondas de entrada de velocidade
falhem quando a unidade é iniciada. Este temporizador pode ser programado no modo de serviço do 505.

Modos de partida da turbina

Modo de início manual

O seguinte procedimento de inicialização é empregado quando o modo de inicialização Manual é


configurado:
1. Emita um comando RESET (para redefinir todos os alarmes e desligamentos)
2. Emita um comando RUN (verifique se a válvula T&T está fechada antes de emitir)
• Neste ponto, o 505 abrirá a válvula reguladora em rampa até sua posição máxima
na 'Taxa do limitador de válvula'.
• O ponto de ajuste de velocidade aumentará de zero até a configuração de
velocidade de controle mínima na taxa 'Rate To Min'.
3. Abra a válvula de deslocamento e aceleração a uma taxa controlada
• Quando a velocidade da turbina aumenta para a velocidade mínima de controle, o Speed PID
do 505 assumirá o controle da velocidade da turbina controlando a posição da válvula de
entrada da turbina.
4. Abra a válvula de deslocamento e aceleração para 100%

• A velocidade permanece controlada no ponto de controle mínimo até que uma ação seja
tomada pelo operador ou a 'Sequência de Partida Automática', se programada, comece a
controlar.

As configurações 'Limiter Max Limit', 'Valve Limiter Rate' e 'Rate To Min' podem ser
ajustadas no modo de Serviço.

AVISO
A válvula de disparo e aceleração deve ser fechada antes de pressionar a tecla 'RUN' no modo
de partida manual. Se um comando RUN for dado enquanto a válvula de abertura e aceleração
estiver aberta, existe a possibilidade de descontrole da turbina resultando em ferimentos
graves ou perda de vida.

Woodward 37
505 governador digital Manual 85017V1

100% VÁLVULA LIMITADORA

TRIP & ACELERADOR


VÁLVULA

RAPIDEZ

ATUADOR DO

Operador deve acelerar


Válvula de Desarme e Estrangulamento Aberta

0%
COMEÇAR RAPIDEZ TEMPO
COMANDO AO CONTROLE

Figura 3-2. Exemplo de modo de início manual

Modo de início semiautomático

O seguinte procedimento de inicialização é empregado quando o modo de partida semiautomática é


configurado:
1. Emita um comando RESET (para redefinir todos os alarmes e desligamentos)
2. Abra a válvula de trip e aceleração (verifique se a turbina não acelera)
3. Emita um comando RUN
• Neste ponto, o ponto de ajuste de velocidade aumentará de zero até a configuração
de velocidade de controle mínima na taxa 'Rate to Min'.
4. Aumente o VALVE LIMITER do 505 em uma taxa controlada.
• Quando a velocidade da turbina aumenta para a velocidade mínima de controle, o Speed PID
do 505 assumirá o controle da velocidade da turbina controlando a posição da válvula de
entrada da turbina.
5. Aumente o VALVE LIMITER do 505 para 100%.
• A velocidade permanece controlada no ponto de controle mínimo até que uma ação seja
tomada pelo operador ou a 'SEQUÊNCIA DE ARRANQUE AUTOMÁTICO', se programada,
comece a controlar.

O limitador de válvula abrirá na 'Taxa do limitador de válvula' e pode ser movido usando
o teclado 505, contatos externos ou comunicações Modbus. As configurações 'Limiter
Max Limit', 'Valve Limiter Rate' e 'Rate To Min' podem ser ajustadas no modo de Serviço.

38 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

100%

TRIP & ACELERADOR VÁLVULA LIMITADORA


VÁLVULA

RAPIDEZ

ATUADOR DO

Operador deve manualmente


Aumentar Válvula Limiter

0%
COMEÇAR RAPIDEZ TEMPO
COMANDO AO CONTROLE

Figura 3-3. Modo de partida semiautomática Exemplo

Modo de início automático

O seguinte procedimento de inicialização é empregado quando o modo de inicialização automática é


configurado:
1. Emita um comando RESET (para redefinir todos os alarmes e desligamentos)
2. Abra a válvula de trip e aceleração (verifique se a turbina não acelera)
3. Emita um comando RUN
• Neste ponto, o 505 abrirá a válvula reguladora em rampa até sua posição
máxima na configuração 'Valve Limiter Rate'.
• O ponto de ajuste de velocidade aumentará para a configuração de velocidade mínima de
controle na taxa 'Rate to MIN'.
• Quando a velocidade da turbina aumenta e corresponde ao ponto de ajuste da velocidade de
rampa, o PID de velocidade do 505 assumirá o controle da velocidade da turbina controlando a
posição da válvula de entrada da turbina.
• A velocidade permanece controlada no ponto de controle mínimo até que uma ação seja
tomada pelo operador ou a 'Sequência de Partida Automática', se programada, comece a
controlar.

As configurações 'Limiter Max Limit', 'Valve Limiter Rate' e 'Rate To Min' podem ser ajustadas no modo de
Serviço. A rotina de partida automática pode ser abortada a qualquer momento emitindo comandos de
aumento ou abaixamento do limitador de válvula ou um desligamento de emergência.

Woodward 39
505 governador digital Manual 85017V1

100%

TRIP & ACELERADOR VÁLVULA LIMITADORA


VÁLVULA

RAPIDEZ

ATUADOR DO

0%
COMEÇAR RAPIDEZ TEMPO
COMANDO AO CONTROLE

Figura 3-4. Exemplo de modo de início automático

Prevenção de Velocidade Crítica

Em muitas turbinas, é desejável evitar certas velocidades ou faixas de velocidade (ou


passar por elas o mais rápido possível) devido à vibração excessiva da turbina ou outros
fatores. Durante a programação, duas faixas críticas de velocidade podem ser
configuradas. A função Idle/Rated ou Auto Start Sequence deve ser programada para
evitar a velocidade crítica.

O ponto de ajuste de velocidade não pode ser interrompido na banda crítica. Se um comando Aumentar/
diminuir o ponto de ajuste de velocidade for emitido enquanto estiver em uma faixa crítica, o ponto de
ajuste de velocidade aumentará ou diminuirá (dependendo do comando de aumento ou redução) até a
extensão da faixa crítica. Uma vez que o ponto de ajuste de velocidade inferior tem prioridade sobre um
ponto de ajuste de aumento, emitir um comando inferior enquanto aumenta através da banda inverterá a
direção do ponto de ajuste e o retornará ao limite inferior da banda. Se um comando de ponto de ajuste de
velocidade inferior for dado enquanto estiver em uma banda crítica, a velocidade da turbina deve atingir o
fundo da banda antes que outro comando possa ser executado.

Um valor de ponto de ajuste de velocidade não pode ser inserido diretamente (com a tecla ENTER)
dentro das configurações de banda de velocidade crítica programadas. Caso isso seja tentado,
uma mensagem de erro aparecerá no visor do painel frontal do 505.

Se outro parâmetro de controle, além do PID de velocidade, conduzir a velocidade da turbina para uma
faixa crítica por mais de cinco segundos, o ponto de ajuste de velocidade irá instantaneamente para a
configuração de marcha lenta e um alarme será acionado (Stuck in Critical).

Durante uma rotina de inicialização, se o Speed PID não puder acelerar a unidade através de uma
banda programada dentro de um período de tempo calculado, um alarme “Stuck in Critical” será
emitido e o ponto de ajuste de velocidade retornará instantaneamente para o modo inativo. O
“período de tempo calculado” é um valor de cinco vezes o tempo que normalmente deveria levar para
acelerar através da banda (com base na configuração “Taxa de velocidade crítica”). Se o alarme “Stuck
in Critical” ocorrer regularmente, pode estar indicando que a “Taxa de velocidade crítica” está definida
muito rápido para a turbina responder.

40 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

As bandas de velocidade crítica são definidas no modo Program no cabeçalho SPEED SETPOINT VALUES.
Todas as configurações de banda de velocidade crítica devem ser definidas abaixo do 'Min Governor Speed
Setpoint'. Ocorrerá um erro de configuração se um ponto de ajuste inativo for programado dentro de uma
banda de velocidade crítica. A taxa na qual o ponto de ajuste de velocidade se move através de uma faixa de
velocidade crítica é definida pela configuração 'Taxa de velocidade crítica'. A configuração 'Taxa de
velocidade crítica' deve ser definida, mas não acima da taxa de aceleração máxima nominal da turbina.

Inativo/Classificado

O 505 está equipado com uma função Idle/Rated que permite ao 505 aumentar automaticamente a
velocidade da turbina para a configuração de velocidade nominal da aplicação. Quando desmarcada, a
velocidade da turbina diminui para a configuração de velocidade de marcha lenta do aplicativo (conforme
padrão no Modo de serviço).

A função Idle/Rated pode ser usada com qualquer modo de partida 505 (manual, semiautomático,
automático). Quando um comando RUN é emitido, o ponto de ajuste de velocidade aumentará de zero rpm
até e se manterá na configuração 'Idle Setpt'. Quando um comando de rampa é dado, o ponto de ajuste de
velocidade aumenta para a configuração 'Rated Setpt' na 'Idle/Rated Rate'. Ao acelerar para uma velocidade
nominal, o ponto de ajuste pode ser interrompido por um comando de aumentar ou diminuir a velocidade
ou um ponto de ajuste de velocidade inserido válido.

O 505 inibirá um comando de velocidade de rampa para marcha lenta ou velocidade de rampa para
velocidade nominal, se o disjuntor do gerador estiver fechado, o ponto de ajuste de velocidade remoto estiver
ativado, o PID em cascata estiver no controle ou o PID auxiliar estiver no controle (como padrão em o modo
de serviço). Alternativamente, as configurações do modo de serviço 'Idle Priority' e 'Use Ramp to Idle
Function' do 505 podem ser configuradas para alterar a lógica inativa/nominal padrão.

Rampa para Recurso Nominal

A função Idle/Rated pode ser alterada para uma função “Ramp to Rated” (consulte Modo de serviço). Com
esta configuração, o ponto de ajuste de velocidade é mantido na configuração de velocidade de marcha lenta
até que um comando Ramp-to-Rated seja dado. Sob comando, o ponto de ajuste de velocidade acelerará até
o ponto de ajuste de velocidade nominal, no entanto, ele não voltará para a configuração de velocidade de
marcha lenta. Quando a opção Nominal é desmarcada, o ponto de ajuste de velocidade para em vez de
retornar a marcha lenta. Quando esta configuração é usada, não há opção Rampto-to-Idle; não é usado.

Se Nominal for desmarcado enquanto estiver em uma faixa de prevenção de velocidade crítica (usando
apenas o recurso Ramp to Rated), o ponto de ajuste de velocidade parará na extremidade superior da faixa
de prevenção. Se a função Ramp to Rated for interrompida/interrompida usando um comando de aumentar
ou diminuir o ponto de ajuste de velocidade, o ponto de ajuste continuará até o limite superior da faixa se
um comando Aumentar tiver sido usado ou reverterá a direção para o limite inferior da faixa se um
comando foi usado.

Se Idle for selecionado enquanto estiver em uma banda de prevenção de velocidade crítica (não usando
apenas o recurso Ramp to Rated), o ponto de ajuste de velocidade retornará ao ponto de ajuste de Idle,
continuando a se mover na taxa de prevenção crítica enquanto estiver dentro da banda. O ponto de ajuste de
velocidade não pode ser interrompido dentro de uma banda de prevenção de velocidade crítica. Tentar parar
a rampa para nominal enquanto estiver em uma banda crítica continuará o ponto de ajuste de velocidade
para o limite superior da banda se um comando Aumentar for usado ou reverterá a direção para o limite
inferior da banda se um comando Baixar for usado.

Woodward 41
505 governador digital Manual 85017V1

Figura 3-5. Inativo/Início nominal

Um comando de velocidade de rampa para marcha lenta ou velocidade de rampa para nominal pode
ser selecionado no teclado 505, entrada de contato ou comunicações Modbus. O último comando
dado de qualquer uma dessas três fontes determina a função executada.

Se uma entrada de contato 505 for programada para selecionar entre as velocidades de marcha lenta ou
nominal, a velocidade de marcha lenta é selecionada quando o contato está aberto e a velocidade nominal
é selecionada quando está fechado. O contato Idle/Rated pode ser aberto ou fechado quando uma
condição de desarme é eliminada. Se o contato estiver aberto, ele deve ser fechado para iniciar uma
velocidade Ramp-to-Rated. Se o contato estiver fechado, ele deve ser aberto e fechado novamente para
iniciar uma velocidade Ramp-to-Rated.

Quando a turbina é usada para aplicações de acionamento mecânico, a velocidade nominal pode ser
definida na configuração mínima de velocidade do regulador. Quando a turbina é usada para acionar um
gerador, a configuração de 'velocidade nominal' pode ser definida entre o governador mínimo e as
configurações de velocidade síncrona.

Todos os parâmetros Idle/Rated pertinentes estão disponíveis nos links Modbus, consulte o Capítulo
6 para obter uma lista completa.

Sequência de Início Automático

NOTA
Esta função não é igual ao 'MODO DE ARRANQUE AUTOMÁTICO'. A sequência
de partida automática pode ser usada com qualquer um dos três modos de
partida.

42 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

O 505 pode ser configurado para utilizar uma sequência de partida automática para iniciar a turbina. Essa
lógica de sequenciamento permite que o 505 execute uma inicialização completa do sistema controlado
desde a velocidade zero até a velocidade nominal. Com esta função, as taxas de rampa de partida da
turbina e os tempos de manutenção da velocidade de marcha lenta dependem do período de tempo em
que a unidade foi desligada. Essa lógica de sequência pode ser usada com qualquer um dos três modos de
partida (manual, semiautomático, automático) e é iniciada por um comando 'RUN'.

Com esta função, quando um comando 'RUN' é dado, a Sequência de Partida Automática aumenta o ponto de ajuste
de velocidade para um ponto de ajuste de baixa rotação, mantém esta configuração por um período, aumenta o
ponto de ajuste de velocidade para um ponto de ajuste de alta rotação, mantém esta configuração por uma duração
e, em seguida, aumenta o ponto de ajuste de velocidade para uma configuração de velocidade nominal. Todas as
taxas de rampa e tempos de espera são programáveis para as condições de partida a quente e partida a frio. O
controle diferencia entre partidas quentes e frias usando um cronômetro de horas desde o disparo. Este
temporizador inicia quando um desligamento foi executado e a velocidade da turbina diminuiu abaixo da
configuração de baixa velocidade de marcha lenta.

Figura 3-6. Sequência de Início Automático

Com esta sequência, um conjunto de taxas de rampa de partida a quente e tempos de espera é
programado para uso quando um comando 'RUN' é dado e a turbina foi desligada por menos
do que o tempo programado de 'HOT START'. Um conjunto de taxas de rampa de partida a frio
e tempos de espera também é programado para uso quando um comando 'RUN' é dado e a
turbina foi desligada por mais tempo do que o tempo programado para 'COLD START'.

Se um comando 'RUN' da turbina for dado quando o período de tempo em que o sistema
estiver desligado estiver entre os ajustes de tempo 'HOT START' e 'COLD START', o controle
interpolará entre os valores de partida programada a quente e a frio para determinar as taxas
de partida e tempos de espera.

Woodward 43
505 governador digital Manual 85017V1

Por exemplo, se a unidade tiver as seguintes configurações de Sequência de Partida Automática:


PARTIDA A FRIO (> xx HRS) PARTIDA A = 22 HRS
QUENTE ( < xx HRS) CONFIGURAÇÃO DE =2 HRS
MARCHA LENTA BAIXA = 1000 rpm
LOW IDLE DELAY (COLD) = 30 MIN
LOW IDLE DELAY (HOT) HI = 10 MIN
IDLE SETPT = 2000 rpm
RATE TO HI IDLE (COLD) RATE =5 rpm/seg
TO HI IDLE (HOT) HI IDLE DELAY = 15 rpm/seg
TIME (COLD) HI IDLE DELAY = 20 MIN
TIME (HOT) RATE TO HI RATED = 30 MIN
(COLD) RATE TO CLASSIFICADO = 10 rpm/seg
(HOT) CLASSIFICADO SETPT = 20 rpm/seg
= 3400 rpm

Se a unidade fosse disparada por 12 horas, o 505 interpolaria entre os


parâmetros Quente e Frio e usaria as seguintes taxas e atrasos (visualizados no
Modo de Serviço):
ATRASO BAIXO DE MARCHA LENTA = 20 MIN
TAXA PARA HI IDLE = 10 rpm/seg
HI IDLE DELAY = 10 MIN
TAXA PARA CLASSIFICADA = 15 rpm/seg
HORAS DESDE A VIAGEM = 12 HORAS

Com base na configuração do exemplo e no tempo de viagem, o ponto de ajuste de


velocidade aumentaria para 1.000 rpm na configuração 'Rate to Min' e manteria por 20
minutos, passaria para 2.000 rpm a 10 rpm/seg e manteria por 10 minutos e, por último,
passar para 3400 a 15 rpm/seg. A 3400 rpm, a sequência estaria completa.

Se a unidade fosse desarmada por 2 horas ou menos e reiniciada, o 505 usaria os


parâmetros Hot Start. Se a unidade fosse acionada por 22 horas ou mais e reiniciada, o
505 usaria os parâmetros Cold Start. . O temporizador 'Hours since Trip' começa a contar
quando a unidade desliga e a velocidade cai abaixo da configuração de baixa velocidade
de marcha lenta.

NOTA
O 505 definirá automaticamente o cronômetro de horas desde a viagem para sua configuração
máxima de 200 horas para garantir que uma partida a frio seja selecionada após a inicialização ou ao
sair do modo Programa. O cronômetro de horas desde o disparo será redefinido somente quando a
velocidade da turbina aumentar acima do ajuste mínimo de velocidade do governador.

A sequência de início automático pode ser interrompida a qualquer momento a partir do teclado 505,
entrada de contato ou através do Modbus. A sequência pode ser interrompida por um comando de
parada, um comando de aumentar ou diminuir o ponto de ajuste de velocidade ou quando um ponto
de ajuste de velocidade é 'Inserido' diretamente no teclado 505 ou por meio de comunicações
Modbus. Quando a sequência é interrompida, os temporizadores de atraso não param se já tiverem
começado a contagem regressiva. A sequência será retomada quando um comando 'Continuar' for
emitido. Se restassem 15 minutos para manter a marcha lenta e o comando Halt fosse emitido por 10
minutos antes de emitir um comando Continue, a sequência permaneceria na velocidade de marcha
lenta pelo restante do 'Hold Time' - que neste exemplo é de 5 minutos.

A interrupção e continuação da sequência de início automático podem ser realizadas através do


teclado 505, entrada de contato ou Modbus. O último comando dado por qualquer uma dessas
três fontes determina o modo de operação. No entanto, uma condição de desligamento
desabilitará esta função, exigindo que ela seja reativada após a execução de uma inicialização.

44 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Se uma entrada de contato 505 for programada para funcionar como um comando Halt/Continue, a
sequência é interrompida quando o contato é aberto e continua quando o contato é fechado. O
contato Halt pode ser aberto ou fechado quando um comando Reset é dado. Se o contato estiver
fechado, ele deve ser aberto para permitir que a sequência seja interrompida. Se o contato estiver
aberto, ele deve ser fechado e reaberto para emitir um comando de parada. Como alternativa, um
relé pode ser programado para indicar quando a sequência de partida automática for interrompida.

Uma opção está disponível para interromper automaticamente a sequência de início automático nos pontos
de ajuste ociosos. Esse recurso resultaria na parada ou parada automática da unidade no ponto de ajuste de
baixa rotação e no ponto de ajuste de alta rotação. Se a unidade for iniciada e a velocidade estiver acima do
ponto de ajuste de baixa rotação, a sequência será inicializada como parada. A sequência deve receber um
comando 'Continuar' uma vez interrompida. Os temporizadores de espera ainda estão ativos com esta
opção. Se 'Continuar' for selecionado e o temporizador de espera não tiver expirado, a sequência
permanecerá em uma espera cronometrada até que o temporizador de espera expire e continue a partir
desse ponto.

Quando a opção 'Auto Halt at Idle Setpts' é programada, a entrada de contato Auto Start
Sequence Continue requer apenas um fechamento momentâneo para continuar a sequência.

Sem Inatividade Programada

Se nenhuma das funções Idle/Rated ou Auto Start Sequence forem programadas, o ponto de ajuste
da velocidade aumentará de zero até o ponto de ajuste mínimo do governador na taxa de
configuração 'Rate To Min'. Bandas de velocidade crítica não podem ser programadas com esta
configuração.

Visão geral do controle de velocidade

A velocidade da turbina é detectada por meio de um ou dois MPUs ou sondas de proximidade. As


configurações 'MPU Gear Ratio' e 'Teeth Seen By MPU' são configuradas para permitir que o 505
calcule a velocidade real da turbina. Um MPU e uma sonda de proximidade podem ser usados ao
mesmo tempo, porém, eles devem ser montados na mesma engrenagem, pois a 'relação da
engrenagem' e os 'dentes vistos pelo MPU' devem ser os mesmos para ambas as entradas. O PID de
velocidade (amplificador de controle proporcional, integral e derivado) então compara este sinal com
seu ponto de ajuste para gerar um sinal de saída para o atuador da válvula reguladora (através de um
barramento de seleção de sinal baixo).

NOTA
O 505 é configurado de fábrica (jumpers instalados) para interface com MPUs passivos, se forem
usadas sondas de proximidade, os jumpers devem ser alterados (consulte o Capítulo 2 para
opções de jumper).

Woodward 45
505 governador digital Manual 85017V1

Figura 3-7. Diagrama funcional de controle de velocidade

Modos operacionais do PID de velocidade

O Speed PID opera em um dos seguintes modos, dependendo da


configuração e das condições do sistema:
1. Controle de velocidade
2. Controle de frequência
3. Controle de carga da unidade (queda)
• Controle de posição da válvula de entrada da turbina (posição 505 LSS)
• Controle de carga do gerador

Quando não programado para aplicações de gerador, o 505 Speed PID opera em um modo de
controle de velocidade em todos os momentos. Quando programado para aplicações de gerador, o
estado do gerador e dos disjuntores da concessionária determinam o modo operacional do PID de
velocidade. Quando o contato do disjuntor do gerador está aberto, o PID de velocidade opera em
um modo de controle de velocidade. Quando o disjuntor do gerador está fechado e o disjuntor da
rede elétrica está aberto, o modo de controle de frequência é selecionado. Quando os disjuntores
do gerador e da rede elétrica estão fechados, um modo de controle Unit Load é selecionado.

46 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Controle de velocidade

Enquanto estiver no modo de controle de velocidade, o PID de velocidade controlará uma turbina na
mesma velocidade ou frequência, independentemente da carga que está fornecendo (até a capacidade
de carga da unidade). Com esta configuração, nenhuma forma de droop ou segundo parâmetro de
controle é usado pelo PID para estabilidade ou controle. Consulte a Figura 3-6.

As seguintes descrições do modo Speed PID são baseadas nas configurações padrão do programa 505.
Para obter informações sobre como alterar a lógica padrão do disjuntor do 505, consulte o Volume 2
deste manual. Todos os parâmetros de controle de velocidade pertinentes estão disponíveis por meio de
comunicações Modbus. Consulte o Capítulo 6 para obter uma lista de todos os parâmetros do Modbus.

Figura 3-8. Modos de controle PID de velocidade

Woodward 47
505 governador digital Manual 85017V1

Controle de frequência

As seguintes descrições do modo de controle de frequência são baseadas nas configurações padrão
do programa 505. Para obter informações sobre como alterar a lógica padrão do disjuntor do 505,
consulte o Volume 2 deste manual.

O PID de velocidade opera no modo de controle de frequência quando o disjuntor do gerador está
fechado e o disjuntor da rede elétrica está aberto. No modo de controle de frequência, a unidade
operará na mesma velocidade ou frequência independentemente da carga que está fornecendo (até a
capacidade de carga da unidade). Consulte a Figura 3-5.

Quando as posições do disjuntor resultam na comutação do PID de velocidade para o controle de frequência, o
ponto de ajuste da velocidade é instantaneamente aumentado para a última velocidade da turbina (frequência)
detectada antes do controle de frequência ser selecionado. Isso permite uma transferência sem problemas entre os
modos. Se a última velocidade detectada não estiver na configuração de 'Ponto de ajuste de velocidade
nominal' (velocidade síncrona), o ponto de ajuste de velocidade aumentará para a configuração de 'Ponto de ajuste
de velocidade nominal' a uma taxa padrão de 1 rpm/s (ajustável no modo de serviço).

No modo de controle de frequência, o ponto de ajuste de velocidade pode ser variado com os comandos
Aumentar/diminuir ponto de ajuste de velocidade, conforme desejado, para permitir a sincronização
manual entre um disjuntor de interligação e um barramento infinito. Consulte a seção Sincronização neste
capítulo.

Para fins de indicação, um relé pode ser programado para energizar quando a unidade estiver em
controle de frequência.

Controle de Carga da Unidade

O Speed PID do 505 pode controlar dois parâmetros independentes quando o disjuntor do gerador
está fechado; frequência quando o gerador está isolado e carga unitária quando o gerador está em
paralelo com uma barra infinita. Quando as entradas do disjuntor do gerador e do disjuntor da rede
elétrica estão ambas fechadas, o PID de velocidade opera em um modo de carga unitária. Este
método de permitir que um PID controle um segundo parâmetro é conhecido como Droop.

Fornecer ao Speed PID dois parâmetros para controlar permite que ele controle a carga da unidade e atue como um
efeito estabilizador para qualquer alteração na frequência do barramento. Com esta configuração, quando a
frequência do barramento diminui ou aumenta, a carga da unidade aumenta e diminui, respectivamente, com base
na configuração de inclinação da unidade. O efeito líquido é um barramento mais estável. Consulte a Figura 3-6 para
obter um diagrama de frequência e relação de carga.

O termo “queda” foi derivado da reação de velocidade de uma unidade isolada a um aumento na
carga quando outro parâmetro (carga da unidade) é realimentado para uma junção de soma do PID
de velocidade. O termo Droop, conforme usado neste manual, refere-se ao segundo parâmetro de
controle de um PID. Um segundo parâmetro representando a carga da unidade é realimentado no
PID de velocidade do 505 para permitir que ele controle dois parâmetros; velocidade ao operar em
modo isolado e carga unitária quando em paralelo a um barramento infinito. Consulte a Figura 3-5.

48 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Figura 3-9. Relação de frequência e unidade de carga

Como o PID de velocidade e o ponto de ajuste do 505 são usados para controlar a velocidade da turbina e
um segundo parâmetro, esse segundo parâmetro (carga da unidade) é normalizado para permitir que todos
os três termos (velocidade, ponto de ajuste, carga da unidade) sejam somados na junção de soma do PID.
Esta normalização é baseada em um percentual da velocidade nominal e cria uma relação direta entre a
carga unitária e o setpoint do PID de Velocidade. Uma vez que a carga da unidade (0-100%) é representada
como uma porcentagem da velocidade nominal, o ponto de ajuste da velocidade pode ser variado por esta
porcentagem, acima da velocidade nominal, para aumentar a carga de 0-100% quando em paralelo com a
rede elétrica. A carga da unidade é convertida em uma porcentagem da velocidade nominal, conforme
mostrado no exemplo de cálculo a seguir:

DROOP % x (carga do gerador ou posição da válvula-%) x Velocidade Nominal = Alteração do ponto de


ajuste de velocidade em rpm

Exemplo: 5% x 100% x 3600 rpm = 180 rpm

Para este exemplo, quando paralelo a um barramento de utilidade, o ponto de ajuste de velocidade
pode ser ajustado de 3600 rpm a 3780 rpm para variar a carga da unidade de 0 a 100%.

O feedback de queda permite que o PID de velocidade controle a carga da unidade (potência do gerador ou posição
da válvula da turbina) uma vez que esteja em paralelo com um barramento de utilidade ou outros sistemas de
geração que não tenham capacidade de queda ou compartilhamento de carga. Quando um grupo gerador de turbina
é colocado em paralelo com um barramento da concessionária, a concessionária determina a frequência/velocidade
da unidade, portanto, o governador deve controlar outro parâmetro. O 505 usa a posição da válvula de entrada da
turbina (posição do barramento LSS) ou carga do gerador como um segundo parâmetro para controlar quando
paralelo a um barramento infinito.

Woodward 49
505 governador digital Manual 85017V1

Recomenda-se que um Woodward Real Power Sensor ou transdutor de watt equivalente seja usado para
detectar a carga do gerador e alimentá-la de volta para a entrada de KW do 505 para controle de queda
de KW. No entanto, se a queda de KW não for usada ou programada, o 505 usa sua posição de
barramento LSS para representar ou detectar a posição da válvula de entrada da turbina quando em
paralelo com um barramento infinito. Se ao controlar a carga do gerador, o sinal de entrada KW falhar, o
505 emitirá um alarme e reverterá para a posição da válvula de entrada da turbina para controle.

A carga do gerador ou a porcentagem de queda da posição da válvula de entrada da turbina não pode ser
maior que 10%, e normalmente é ajustada para 5%.

Para configurar o 505 para controle de carga do gerador quando paralelo a um barramento infinito,
programe a configuração 'KW DROOP' para 'YES' e programe o 505 para aceitar uma entrada analógica de
um transdutor Watt que detecta a carga do gerador. Para configurar o 505 para controle de posição da
válvula da turbina quando em paralelo a um barramento infinito, programe a configuração KW DROOP para
'NO'. A carga do gerador ou a porcentagem de queda da posição da válvula de entrada da turbina não pode
ser maior que 10%, e normalmente é ajustada para 5%.

Se o 505 estiver programado para controlar a carga da unidade usando a queda da posição da válvula de
entrada da turbina (posição do barramento LSS), o 505 calcula a carga com base na posição da válvula no
momento em que o disjuntor do gerador foi fechado. Esta posição da válvula é considerada como carga
zero. Em uma aplicação típica em que as pressões de entrada e exaustão da turbina estão em níveis
nominais quando o disjuntor do gerador está fechado, esse tipo de cálculo permite que a carga unitária
seja detectada e controlada com precisão.

No entanto, em uma aplicação em que as pressões de entrada ou exaustão da turbina não estão nos
níveis nominais quando o disjuntor do gerador está fechado, o nível de carga zero considerado estará
incorreto quando as pressões do sistema atingirem os níveis nominais. Com este tipo de aplicação é
recomendado que o setpoint de Carga Mínima não seja utilizado. Para desabilitar o uso do ponto de
ajuste de carga mínima, defina a configuração 'Usar carga mínima' (sob o cabeçalho 'BREAKER LOGIC'
do modo de serviço) como 'Não'.

Ponto de ajuste de velocidade

O ponto de ajuste do Speed PID pode ser ajustado a partir do teclado 505, contatos externos, comandos
Modbus ou através de uma entrada analógica de 4–20 mA. Uma configuração de ponto de ajuste específico
também pode ser inserida diretamente por meio do teclado 505 ou das comunicações Modbus. O Cascade
PID também controla diretamente este ponto de ajuste quando é usado.

O ponto de ajuste do Speed PID pode ser ajustado de várias maneiras. Pode ser ajustado para cima
ou para baixo a partir do teclado 505, contatos externos ou através de comandos Modbus. Ele pode
ser inserido diretamente em um valor específico do teclado 505 ou por meio de comandos Modbus.
Ele pode ser definido remotamente pela entrada analógica do ponto de ajuste remoto de velocidade
ou pode ser manipulado pelo controlador Cascade para controlar o parâmetro de entrada em
cascata.

A faixa do ponto de ajuste de velocidade deve ser definida no modo de programa. As configurações do programa
'Min Governor Speed Setpoint' e 'Max Governor Speed Setpoint' definem a faixa de velocidade operacional
normal da turbina. O ponto de ajuste de velocidade não pode ser aumentado acima da configuração 'Ponto de
ajuste de velocidade máximo do governador', a menos que um teste de sobrevelocidade seja executado. Uma vez
que o ponto de ajuste de velocidade é obtido acima da configuração 'Min Governor Speed Setpoint', ele não pode
ser variado abaixo dessa configuração novamente, a menos que o comando Idle/Rated ramp-to-Idle seja
selecionado ou uma parada controlada seja selecionada.

50 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Figura 3-10. Relacionamentos rápidos

Uma vez que a velocidade da turbina é igual ou maior que a configuração 'Min Governor Speed Setpoint', o
ponto de ajuste de velocidade pode ser ajustado por meio de comandos discretos de aumentar e diminuir.
Quando um comando de aumentar ou diminuir a velocidade é emitido, o ponto de ajuste move-se na 'Taxa
lenta do ponto de ajuste de velocidade' programada. Se um comando de aumento/diminuição de
velocidade for selecionado por mais de três segundos, o ponto de ajuste de velocidade se moverá na taxa
rápida, que é três vezes a taxa lenta do ponto de ajuste de velocidade. A taxa lenta do ponto de ajuste de
velocidade, o atraso da taxa rápida e a taxa rápida podem ser ajustados no modo de serviço.

O menor período de tempo que um ponto de ajuste se moverá para um comando de aumento ou
redução aceito é de 40 milissegundos (120 milissegundos para um comando Modbus). Se a taxa lenta
do ponto de ajuste de velocidade for programada para 10 rpm/seg, o menor incremento que ele
moverá é 0,4 rpm (1,2 rpm para Modbus).

O ponto de ajuste de velocidade pode ser definido para um nível específico, inserindo diretamente
um valor de ponto de ajuste por meio do teclado 505 ou comunicações Modbus. Para “inserir” um
ponto de ajuste específico no teclado 505, pressione a tecla SPEED para visualizar a tela de controle
de velocidade, pressione a tecla ENTER, insira o nível do ponto de ajuste desejado e pressione a
tecla ENTER novamente. Se um número válido foi inserido, a configuração será aceita e o ponto de
ajuste de velocidade aumentará para o nível do ponto de ajuste “inserido”. Se um número inválido
for “digitado”, a configuração não será aceita e a tela do 505 exibirá momentaneamente uma
mensagem de valor fora da faixa. Quando um valor de ponto de ajuste válido é inserido, o ponto de
ajuste aumentará na taxa lenta do ponto de ajuste de velocidade para o novo valor de ponto de
ajuste inserido. Esta taxa 'Entrada' é ajustável através do modo de serviço.

Ao usar a tecla ENTER no teclado do painel frontal, o 505 verifica a validade do novo ponto de ajuste inserido.
O ponto de ajuste de velocidade deve estar abaixo da configuração máxima do governador e acima da
configuração de marcha lenta e não dentro de uma banda de prevenção de velocidade crítica. Uma vez que o
ponto de ajuste de velocidade esteja acima do ajuste mínimo do regulador, o ponto de ajuste não pode ser
reduzido abaixo do regulador mínimo. Além disso, se a unidade estiver acionando um gerador e a unidade
estiver on-line, o ponto de ajuste de velocidade não pode ser definido abaixo da configuração de carga
mínima. A configuração de carga mínima é padronizada para 5 rpm acima do ponto de ajuste de velocidade
isócrona (alterável no Modo de Serviço).

O ponto de ajuste de velocidade também pode ser inserido diretamente de qualquer um dos links
Modbus, no entanto, a faixa permitida é entre as configurações de velocidade mínima e máxima do
governador. A faixa de ponto de ajuste permitida é limitada entre a carga mínima e as configurações
máximas do governador se a unidade estiver acionando um gerador e a unidade estiver on-line.

Woodward 51
505 governador digital Manual 85017V1

Quando o 505 é configurado para uma aplicação de gerador, uma taxa de ponto de ajuste de velocidade
especial (Sync Window Rate) é usada para aumentar a resolução do ponto de ajuste em torno da velocidade
síncrona. Isso permite um controle de ponto de ajuste mais rígido para acomodar a sincronização
manualmente ou por um sincronizador automático que faz interface com o 505 discretamente. Esta taxa de
janela de sincronização é padronizada para dois rpm/s e é usada somente quando o disjuntor do gerador
está aberto e o ponto de ajuste de velocidade está dentro de 10 rpm da velocidade nominal. Tanto a taxa de
sincronização quanto a janela de sincronização são ajustáveis no modo de serviço.

Quando configurado para aplicações de gerador, um ponto de ajuste de Carga Mínima é usado pelo
505 para reduzir a chance de alimentação reversa de uma unidade ao fechar o disjuntor do gerador.
Com o disjuntor da rede elétrica fechado, quando uma indicação de disjuntor do gerador fechado é
recebida, o ponto de ajuste de velocidade é aumentado para a configuração de Carga Mínima. A
configuração de Carga Mínima é padronizada para 3% (alterável no Modo de Serviço). Para desabilitar
o uso do ponto de ajuste de carga mínima, defina a configuração 'Usar carga mínima' (sob o
cabeçalho 'BREAKER LOGIC' do modo de serviço) como 'Não'.

Consulte o Capítulo 6 para obter uma lista de todos os parâmetros Modbus relacionados ao ponto de ajuste de velocidade.

Frequência Armar/Desarmar

O recurso Frequency Arm/Disarm pode ser usado apenas quando o compartilhamento de carga não estiver
sendo executado, para permitir que várias unidades operem no mesmo barramento isolado. Com esse
recurso, uma unidade em um barramento isolado de várias unidades controla a frequência e as outras
unidades operam em um modo de carga unitária. A frequência de controle da unidade é chamada de
“Máquina de oscilação” porque sua carga irá oscilar (variar) dependendo da carga da planta. Cuidados
devem ser tomados com esta configuração para não sobrecarregar ou inverter a alimentação da “Máquina
Giratória”.

Este recurso, quando programado, permite ao operador armar ou desarmar o modo de controle de frequência de
uma unidade enquanto ela estiver em operação. Quando Armado, uma unidade mudará para o controle de
Frequência se o disjuntor de ligação entre a planta e a rede abrir. Quando desarmado, uma unidade permanecerá em
um modo de controle de carga unitária quando o disjuntor de ligação da planta à rede elétrica abrir.

Para usar este recurso, a configuração 'Use Freq Arm/Disarm' do programa deve ser definida como
'Yes', o modo Sync/Load Sharing não pode ser programado e um comando discreto deve ser
programado. O modo Frequency Arm/Disarm pode ser selecionado a partir de uma entrada de
contato programada, tecla de função ou comando Modbus. Quando a entrada de contato
programada é fechada, o modo de controle de frequência da unidade é armado. Quando a entrada
de contato programada está aberta, o modo de controle de frequência da unidade é desarmado.

Dependendo do tamanho, integridade e status de operação de uma unidade, um operador pode selecionar
qual unidade é designada como a unidade de controle de frequência da planta se ou quando o disjuntor de
interligação planta-utilidade abrir. O controle de frequência pode ser armado a qualquer momento, mas só
entrará em controle quando o disjuntor do gerador estiver fechado e o disjuntor da rede elétrica estiver
aberto.

CUIDADO
Apenas uma unidade por vez deve ter seu modo de controle de frequência armado. Se
várias unidades tentarem controlar a frequência da planta ao mesmo tempo, elas podem
brigar e causar instabilidade no sistema, com potencial de danificar o equipamento devido
a sobrecarga ou alimentação reversa de uma máquina.

52 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Se a configuração 'Use Freq Arm/Disarm' for definida como 'No', o controle de frequência está sempre armado e a
unidade entrará em controle de frequência quando o contato de conexão com a rede estiver aberto. Se a
configuração 'Use Freq Arm/Disarm' do programa estiver definida como 'Yes', o controle de frequência deve
primeiro ser armado antes que a unidade mude para o controle de frequência quando o contato de conexão com a
rede elétrica estiver aberto.

Controle de Velocidade Dual Dynamics

O Speed PID tem dois conjuntos de dinâmicas; off-line e on-line. Quando um sistema precisa de
tempos de resposta variáveis, devido a mudanças nas condições do sistema, essas variáveis
dinâmicas permitem que o Speed PID seja ajustado para uma resposta ideal.

Quando o 505 é configurado para uma aplicação de gerador, os disjuntores do gerador e interligação da
rede elétrica determinam qual conjunto de dinâmica é usado pelo PID de velocidade. A dinâmica off-line do
PID de velocidade é selecionada quando os disjuntores da rede elétrica ou do gerador estão abertos. A
dinâmica on-line do Speed PID é selecionada se ambos os disjuntores estiverem fechados (consulte a
Tabela 3-1).

Quando não configurado para uma aplicação de gerador, o 505 usa a configuração 'Min
Governor Speed Setpoint' programada para determinar qual conjunto de valores dinâmicos é
usado pelo PID de velocidade. A dinâmica off-line do Speed PID é selecionada quando a
velocidade da turbina está abaixo do ajuste 'Min Governor Speed Setpoint'. A dinâmica on-line
do Speed PID é selecionada quando a velocidade da turbina está acima do ajuste 'Min
Governor Speed Setpoint'. (consulte a Tabela 3-1).

Quando não configurado para uma aplicação de gerador, o 505 irá transferir da dinâmica off-line
para on-line assim que a velocidade mínima do regulador for atingida.

Opcionalmente, uma entrada de contato pode ser programada para executar uma função
“Selecionar Dinâmica On-Line”. Se este contato for programado, as posições do disjuntor do
gerador e do empate da rede elétrica (aplicações gen) e o status de configuração de velocidade
mínima (aplicações não gen) não afetam a seleção dinâmica. Quando a entrada de contato
programada está aberta, a dinâmica off-line é selecionada e usada pelo Speed PID. Quando a
entrada de contato programada é fechada, a dinâmica on-line é selecionada e usada pelo
Speed PID.

Um relé pode ser programado para indicar que as Dinâmicas On-Line são selecionadas e
usadas pelo PID de Velocidade.

Os valores dinâmicos são definidos no modo de programa e podem ser ajustados a qualquer
momento. Consulte a seção Ajustes Dinâmicos do PID neste manual.

DINÂMICA ON-LINE DINÂMICA OFF-LINE


CONFIGURAÇÃO SELECIONADO SELECIONADO
CONJUNTO DE GERAÇÃO AMBOS OS DISJUNTORES FECHADOS QUALQUER DISJUNTOR ABERTO
NÃO É UM CONJUNTO DE GEN SPD > CONFIGURAÇÃO MIN GOV SPD < CONFIGURAÇÃO MIN GOV
* ENTRADA DE CONTATO FECHADA ABERTA
* A opção de entrada de contato tem prioridade, quando programada.

Tabela 3-1. Seleção de Dinâmica On-Line/Off-Line

Ponto de ajuste remoto de velocidade

O ponto de ajuste de velocidade pode ser posicionado remotamente por meio de um sinal analógico,
programando a entrada analógica do ponto de ajuste de velocidade remoto. Isso permite que o ponto de ajuste
de velocidade seja definido remotamente por um controle de processo ou sistema de controle distribuído da
planta.

Woodward 53
505 governador digital Manual 85017V1

A faixa do ponto de ajuste remoto de velocidade (RSS) é determinada pelas configurações de 4 mA e 20


mA da entrada analógica programada. A faixa do ponto de ajuste de velocidade remota pode ser ajustada
no modo de serviço (em CONFIGURAÇÕES DE VELOCIDADE REMOTA), mas não pode ser controlada fora
dos valores de ponto de ajuste de velocidade mínima e máxima do governador.

Como o RSS é uma função secundária de configuração de velocidade, o PID de velocidade deve estar no
controle do barramento LSS do 505 para permitir que o RSS posicione o atuador. Quando configurado
como um aplicativo de gerador, o RSS não assumirá o controle a menos que ambos os disjuntores estejam
fechados e o PID de velocidade esteja no controle. Quando não configurado como um aplicativo de
gerador, a velocidade da turbina deve atingir o governador mínimo antes que o RSS possa assumir o
controle. Os controles Cascata e Auxiliar (se configurados para serem ativados/desativados) são
desativados automaticamente se o RSS estiver ativado.

O ponto de ajuste remoto de velocidade pode ser ativado ou desativado a partir do


teclado 505, contato externo ou Modbus. O último comando dado de qualquer uma
dessas três fontes determina o estado habilitado/desabilitado. Não importa se o último
comando foi dado do teclado ou de outros dispositivos.

Uma entrada de contato pode ser programada para funcionar como uma função externa de
“Ativação do Ponto de Ajuste de Velocidade Remota”. Quando este contato programado é aberto o
RSS é desabilitado, e quando é fechado o RSS é habilitado. O contato pode ser aberto ou fechado
quando a condição de desarme é eliminada. Se o contato estiver aberto, ele deve ser fechado para
habilitar o RSS. Se o contato estiver fechado, ele deve ser aberto e fechado novamente para
habilitar a função RSS.

Se o sinal de miliamperes para a entrada do ponto de ajuste de velocidade remota estiver fora da faixa
(abaixo de 2 mA ou acima de 22 mA), ocorrerá um alarme e o ponto de ajuste de velocidade remota será
inibido até que o sinal de entrada seja corrigido e o alarme seja eliminado.

Mensagens de status do ponto de ajuste de velocidade remota

O ponto de ajuste remoto de velocidade pode estar em um dos seguintes estados (505
mensagens na tela do painel frontal):
• Disabled—A função de ponto de ajuste remoto não está habilitada e não terá efeito no
ponto de ajuste de velocidade.
• Ativado—O ponto de ajuste remoto foi ativado.
• Ativo—O ponto de ajuste remoto está no controle do ponto de ajuste de velocidade, mas o PID
de velocidade não está no controle da saída do atuador.
• No controle—O ponto de ajuste remoto está no controle do ponto de ajuste de velocidade e o PID
de velocidade está no controle da saída do atuador.
• Inibido—RSS não pode ser ativado. O sinal de entrada falhou, uma parada controlada foi
selecionada, a unidade foi desligada ou o RSS não foi programado.

Quando ativado, o ponto de ajuste de velocidade remota pode não corresponder ao ponto de ajuste de velocidade.
Neste caso, o ponto de ajuste de velocidade aumentará para o ponto de ajuste de velocidade remota na configuração
programada 'Taxa lenta do ponto de ajuste de velocidade' (conforme padrão no modo de serviço). Uma vez no
controle, a taxa máxima que o ponto de ajuste de velocidade aumentará, para uma mudança de RSS, está na
configuração programada 'Taxa máxima do ponto de ajuste de velocidade remota'. Se a 'Taxa máxima do ponto de
ajuste remoto da velocidade' for definida em 10 rpm/s e a entrada analógica do ponto de ajuste remoto da velocidade
mudar instantaneamente de 3600 rpm para 3700 rpm, o ponto de ajuste da velocidade mudará para 3700 rpm a 10
rpm/s.

Consulte o Volume 2 deste manual para obter informações sobre os ajustáveis do modo de serviço
relacionados.

Todos os parâmetros pertinentes do ponto de ajuste remoto de velocidade estão disponíveis nos links
do Modbus, consulte o Capítulo 6 para obter uma lista completa dos parâmetros do Modbus.

54 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Sincronização

A sincronização automática do gerador pode ser realizada por meio de um sincronizador digital e
controle de carga (DSLC) da Woodward. O DSLC se conecta a uma entrada analógica 505 para direcionar
o ponto de ajuste de velocidade do 505 diretamente para variar a velocidade, frequência e fase do
gerador. Opcionalmente, o DSLC pode interagir com o regulador de tensão da unidade para
corresponder à tensão do sistema em um disjuntor do gerador.

Quando o 505 é configurado para uma aplicação do Gerador, uma taxa de ponto de ajuste de velocidade
especial (Taxa da Janela de Sincronização) é usada para aumentar a resolução do ponto de ajuste em torno
da velocidade síncrona. Isso permite um controle de ponto de ajuste mais rígido para acomodar a
sincronização manualmente ou por um sincronizador automático que faz interface com o 505 discretamente.
Esta taxa de sincronização é padronizada para dois rpm/s e só é ajustável através do modo de serviço do 505.
Esta taxa é usada apenas quando o disjuntor do gerador está aberto e o ponto de ajuste de velocidade está
dentro de +10 rpm da velocidade nominal (também ajustável através do modo de serviço).

O DSLC pode ser usado apenas como sincronizador ou como sincronizador e controle de carga.
Quando o DSLC é usado apenas como sincronizador, o 505 deve ser configurado para aceitar o
sinal analógico de Speed Bias do DSLC e ter esta entrada habilitada. Uma entrada de contato
'Sync Enable' ou tecla de função (F3 ou F4) pode ser programada para habilitar a entrada de
sincronização do 505 quando a sincronização é desejada. O comando Sync Enable torna-se
desabilitado quando o disjuntor do gerador fecha, no entanto, ele pode ser reabilitado
novamente para permitir que o DSLC execute sincronizações do disjuntor de interligação. Para
reativar esta entrada, o contato 'Sync Enable' deve ser aberto e fechado novamente.
Normalmente, um comutador DPST (dois polos) é usado no painel de controle do sincronizador
de um local para selecionar a sincronização automática ativando o modo de sincronização DSLC
e a entrada analógica 505 ao mesmo tempo.

Para configurar o 505 para utilizar um DSLC apenas para sincronização do gerador, programe a
função 'Synchronizing input' para a configuração 'ANALOG INPUT #6' e programe a função 'Sync
Enable' para uma configuração 'CONTACT INPUT X'. A entrada analógica nº 6 é isolada e é a única
entrada diretamente compatível com o sinal de saída do DSLC. A função 'Entrada de sincronização'
possui configurações de faixa e ganho predefinidas que podem ser ajustadas apenas no modo de
serviço. Portanto, as configurações do modo de programa de 4 mA e 20 mA para a entrada de
sincronização são irrelevantes e não são usadas pela operação da função. Consulte o Volume nº 2
deste manual ou o manual Woodward 02007 para obter mais informações sobre a aplicação do DSLC.

Ao programar uma tecla de função (F3 ou F4), em vez de uma entrada de contato, para habilitar
a entrada de sincronização analógica do 505, uma saída de relé 505 também pode ser
programada para selecionar o modo de sincronização de um DSLC. Para configurar o 505 para
esta funcionalidade, programe a função 'Sync Enable' para uma configuração 'FX KEY
PERFORMS' e a função 'Sync Enabled' para uma configuração 'RELAY X ENERGIZES ON'.

Woodward 55
505 governador digital Manual 85017V1

Quando o 505 estiver programado para usar o DSLC para sincronização, a tecla RMT também
pode ser usada para acessar e habilitar a função de sincronização e monitorar todas as
mensagens do modo de sincronização. Consulte o Capítulo 5 para obter informações sobre
como habilitar esta função através da tecla RMT. Pressionando a tecla RMT e rolando para cima
ou para baixo nas telas RMT, as seguintes mensagens do modo de sincronização podem ser
visualizadas:
• Desativado—A entrada de sincronização está desativada e não terá efeito no ponto de
ajuste de velocidade.
• Ativado—A entrada de sincronização foi ativada.
• In Control—A entrada de sincronização está polarizando o ponto de ajuste de velocidade.
• Inhibited—A entrada de sincronização está inibida e não pode ser habilitada. sinal de
entrada falhou, os disjuntores do gerador e da rede elétrica estão fechados, a turbina está
desligada, um desligamento controlado está sendo executado ou o controle de
sincronização não está programado.

Sincronização/Compartilhamento de carga

Um Woodward Digital Synchronizer & Load Control (DSLC) é usado com um 505 para permitir a
sincronização automática do gerador com um barramento e o compartilhamento de carga com
outras unidades (usando DSLCs no mesmo barramento). O Woodward DSLC é um controle de carga
de gerador baseado em microprocessador projetado para uso em geradores CA trifásicos com
controles de velocidade Woodward e reguladores automáticos de tensão.

Um DSLC com controle de VAR/fator de potência permite que todas as unidades com DSLCs
compartilhem carga reativa, bem como compartilhamento de carga de energia real. O DSLC detecta a
carga da unidade através dos PTs e CTs do gerador e a carga do sistema através da rede DSLC LON
(uma combinação de todas as unidades na rede). O DSLC usa uma Rede Echelon digital (LON) para se
comunicar com outros DSLCs no mesmo barramento.

Quando usado como um sincronizador e controle de carga, o DSLC executa a sincronização automática e
controla a carga da unidade com base em uma configuração interna de carga básica, uma configuração de
carga média do sistema, uma configuração de controle de loop de processo ou uma demanda do Master
Synchronizer & Load Control (MSLC). contexto.

Após a sincronização, a carga da unidade pode ser controlada pelo DSLC através da entrada Sync/Load Share ou
pelo ponto de ajuste interno de velocidade/carga do 505. O contato do disjuntor de ligação de utilidade é usado para
selecionar o controle de carga da unidade por meio do DSLC ou por meio do ponto de ajuste de carga interno do
505. Quando o controle de carga interna do 505 é selecionado (contato de rede elétrica fechado), o ponto de ajuste
do PID de velocidade é usado para controlar a carga da unidade. Opcionalmente, os modos de controle Cascata ou
Auxiliar podem ser usados para definir a carga da unidade com base em outro parâmetro do sistema.

O DSLC faz interface com o 505 por meio de seu sinal Speed Bias. Para configurar o 505 para utilizar
um DSLC para sincronização do gerador e compartilhamento de carga, programe a função 'Sync/Load
Share input' para a configuração 'Analog Input #6' e programe a função 'Sync/Ld Share Enable” para
uma 'Contact Input configuração #X'. A entrada analógica nº 6 é isolada e a única entrada
diretamente compatível com o sinal de saída do DSLC. A função 'Entrada Sync/Ld Share' tem faixas
predefinidas e configurações de ganho que podem ser ajustadas apenas no modo de serviço
(consulte o Volume 2). Portanto, as configurações do modo de programa de 4 mA e 20 mA para a
entrada de sincronização são irrelevantes e não são usadas pela operação da função.

Uma combinação do contato do disjuntor de interligação de utilidade, contato do disjuntor do gerador e contato de
ativação de compartilhamento Sync/Ld define o estado dos modos de operação de compartilhamento de carga e
sincronização do 505 (consulte a Tabela 3-2).

56 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Figura 3-11. Lógica de compartilhamento de carga

A entrada de contato do disjuntor de interligação da rede elétrica é usada para habilitar e desabilitar o
compartilhamento de carga quando o disjuntor do gerador está fechado. Se o contato Utility Tie estiver
aberto, o compartilhamento de carga é ativado e os modos interno de queda do PID de velocidade, cascata
e auxiliar do 505 são desativados (como padrão no modo de serviço). Se o contato Utility Tie estiver
fechado, o compartilhamento de carga é desabilitado e os modos Speed PID droop, Cascade e Auxiliary do
505 são habilitados, se usados.

A entrada do contato do Disjuntor do Gerador é usada em conjunto com o contato de conexão da rede elétrica
para ativar o compartilhamento de carga.

A opção de entrada de contato 'Sync/Ld Share Enable' é usada para habilitar a entrada analógica de
Sync/Load Share antes que o disjuntor do gerador seja fechado. Opcionalmente, uma tecla de função
(F3 ou F4) pode ser programada para habilitar a entrada analógica Sync/Load Share do 505 em vez de
um contato externo. Esta função habilitar/desabilitar discreta é ignorada após o disjuntor do gerador
ser fechado e deve ser selecionada novamente após a abertura do disjuntor do gerador.
Normalmente, um comutador DPST (dois polos) é usado no painel de controle do sincronizador de um
local para selecionar a sincronização automática ativando o modo de sincronização DSLC e a entrada
analógica 505 ao mesmo tempo.

Woodward 57
505 governador digital Manual 85017V1

Contato do Disjuntor Contato do Disjuntor Gerador Sincronizar/Compartilhar Ld Modo de controle de velocidade Cascata ou Auxiliar
Status Status Ativar contato (se usado)
fechado abrir abrir Velocidade, Off-line não ativo
Dinâmica
fechado fechado XXXX Controle de Carga da Unidade, On- ativo
Linha Dinâmica
abrir abrir abrir Velocidade, Off-line não ativo
Dinâmica
abrir abrir fechado Sincronização off-line não ativo
Dinâmica
abrir fechado XXXX Compartilhamento de carga, off-line não ativo
dinâmica

Tabela 3-2. Lógica de Compartilhamento de Carga

Ao programar uma tecla de função (F3 ou F4) em vez de uma entrada de contato para ativar a
entrada analógica Sync/Load Share do 505, uma saída de relé 505 também pode ser
programada para selecionar o modo de sincronização de um DSLC. Para configurar o 505 para
esta funcionalidade, programe a função 'Sync/Ld Share Enable' para uma configuração 'FX KEY
PERFORMS' e a função 'Sync/Ld Share Enabled' para uma configuração 'RELAY X ENERGIZES ON'.

Quando o 505 é programado para usar o DSLC para sincronização e compartilhamento de


carga, a tecla RMT pode ser usada para acessar e habilitar a função Sync/Load Share e
monitorar todas as mensagens do modo de função. Consulte o Capítulo 5 para obter
informações sobre como habilitar esta função através da tecla RMT. Pressionando a tecla RMT
e rolando para cima ou para baixo nas telas RMT, as seguintes mensagens do modo Sync/Load
Share podem ser visualizadas:
• Disabled—A entrada Sync/Load Share está desabilitada e não terá efeito no ponto de
ajuste de velocidade.
• Enabled—A entrada Sync/Load Share foi habilitada.
• In Control—A entrada Sync/Load Share está influenciando o ponto de ajuste de velocidade.
• Inhibited—A entrada Sync/Load Share não pode ser habilitada; o sinal de entrada falhou, a
turbina foi desligada, um desligamento controlado está sendo executado ou o recurso de
compartilhamento de carga/sincronização não está programado.
• Todos os parâmetros pertinentes de sincronização e compartilhamento de carga estão disponíveis
nos links do Modbus. Consulte o Capítulo 6 para obter uma lista completa dos parâmetros do
Modbus.

Controle em Cascata

O controle Cascade pode ser configurado para controlar qualquer processo do sistema, relacionado ou
afetado pela velocidade ou carga da turbina. Normalmente, esse controlador é configurado e usado como
um controlador de pressão de entrada ou saída de turbina.

O controle em cascata é um controlador PID em cascata com o PID de velocidade. O Cascade PID
compara um sinal de processo de 4 a 20 mA com um ponto de ajuste interno para posicionar
diretamente o ponto de ajuste de velocidade, alterando assim a velocidade ou carga da turbina até
que o sinal de processo e o ponto de ajuste coincidam. Ao colocar dois PIDs em cascata dessa
maneira, pode ser realizada uma transferência contínua entre os dois parâmetros de controle.

Quando ativado, o Cascade PID pode mover o ponto de ajuste de velocidade em uma
taxa variável até a configuração 'Max Speed Setpoint Rate' (programado no cabeçalho
CASCADE CONTROL).

58 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Figura 3-12. Diagrama Funcional em Cascata

Como o Cascade é uma função secundária de configuração de velocidade, o PID de velocidade deve estar no
controle do barramento LSS do 505 para que o Cascade assuma o controle. Quando o 505 é configurado
para uma aplicação de gerador, tanto o empate da rede elétrica quanto os disjuntores do gerador devem
ser fechados, antes que o Cascade PID possa começar a controlar um processo.

O controle em cascata pode ser ativado e desativado a partir do teclado 505, uma entrada
de contato ou comunicações Modbus. O último comando dado por qualquer uma dessas
três fontes determina o estado de controle do Cascade PID.

Se uma entrada de contato for programada para funcionar como um contato de habilitação em cascata,
quando o contato estiver aberto, o controle em cascata é desabilitado e, quando fechado, o controle em
cascata é habilitado. Este contato pode ser aberto ou fechado quando uma condição de desarme é
eliminada. Se o contato estiver aberto, ele deve ser fechado para habilitar o controle em cascata. Se o
contato estiver fechado, ele deve ser aberto e fechado novamente para habilitar o controle em cascata.

Woodward 59
505 governador digital Manual 85017V1

Mensagens de status de controle em cascata

• Cascade is Disabled—O controle em cascata não está habilitado e não terá


efeito.
• Cascade is Enabled — Cascade foi habilitada, mas não está ativa ou sob controle. As
permissivas não foram atendidas (velocidade < min gov, gerador ou disjuntor de interligação
aberto).
• Casc Active/Not Spd Ctl—Cascade foi ativado, mas o PID de velocidade não está no
controle do barramento LSS (aux ou limitador de válvula está no controle).
• Cascade está no controle—Cascade está no controle do barramento LSS.
• Casc Active w/Rmt Setpt—Cascade foi ativado e o ponto de ajuste Remote
Cascade está no controle do ponto de ajuste, mas o Speed PID não está no
controle do barramento LSS.
• Casc Control w/Rmt Setpt—Cascade está no controle do barramento LSS (através do
Speed PID) e o Remote Cascade Setpoint está posicionando o ponto de ajuste
Cascade.
• Cascade is Inhibited—A cascata não pode ser habilitada; o sinal de entrada em cascata
falhou, uma parada controlada foi selecionada, a unidade foi desligada ou o controle em
cascata não foi programado.

O controle em cascata é desativado automaticamente em uma condição de desligamento e deve ser


reativado após uma inicialização bem-sucedida do sistema. O controle em cascata é desabilitado se o ponto
de ajuste remoto de velocidade for usado e habilitado. Se outro parâmetro no barramento LSS assumir o
controle da posição da válvula reguladora a partir do PID de velocidade, o controle em cascata permanecerá
ativo e começará a controlar novamente quando o PID de velocidade for o parâmetro mais baixo no
barramento LSS novamente.

Todos os parâmetros de controle em cascata pertinentes estão disponíveis nos links Modbus,
consulte o Capítulo 6 para obter uma lista completa dos parâmetros Modbus.

Dinâmica em cascata

O controle Cascade PID usa seu próprio conjunto de configurações dinâmicas. Esses valores
são programáveis e podem ser ajustados a qualquer momento. Consulte a seção Ajustes
Dinâmicos do PID neste manual.

Ponto de ajuste em cascata

O ponto de ajuste Cascade pode ser ajustado a partir do teclado 505, contatos externos, comandos
Modbus ou por meio de uma entrada analógica de 4 a 20 mA. Uma configuração específica
também pode ser inserida diretamente no teclado 505 ou por meio de comandos Modbus.

A faixa do ponto de ajuste Cascade deve ser definida no modo de programa. As configurações
do programa 'Min Cascade Setpoint' e 'Max Cascade Setpoint' definem a faixa do ponto de
ajuste e controle de Cascade.

NOTA
As entradas de contato de aumento/diminuição do ponto de ajuste em cascata atuam como contatos de
aumento/diminuição do ponto de ajuste de velocidade quando o Cascade não está ativo ou sob controle. Isso
permite que um único conjunto de contatos (uma chave SPDT) controle o ponto de ajuste de velocidade quando
o disjuntor do gerador está aberto, o ponto de ajuste de carga quando em paralelo a uma rede elétrica e o ponto
de ajuste em cascata quando ativado. Como alternativa, um segundo conjunto de contatos (aumento e redução
de velocidade) pode ser usado para controlar independentemente os pontos de ajuste de velocidade e carga.

60 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Quando um comando para aumentar ou diminuir o ponto de ajuste em cascata é emitido, o ponto de ajuste
se move na configuração programada 'Casc Setpt Rate'. Se um comando de aumentar ou diminuir em
cascata for selecionado por mais de três segundos, o ponto de ajuste em cascata se moverá em uma taxa
rápida que é três vezes a taxa de ponto de ajuste em cascata. A taxa de ponto de ajuste Cascade, atraso de
taxa rápida e taxa rápida podem ser ajustadas no modo de serviço.

O menor período de tempo que um ponto de ajuste se moverá para um comando de aumento ou
redução aceito é de 40 milissegundos (120 milissegundos para um comando Modbus). Se a taxa lenta
do ponto de ajuste Cascade for programada para 10 psi/s, o menor incremento que ele moverá é de
0,4 psi (1,2 psi para Modbus).

Um ponto de ajuste específico também pode ser inserido diretamente no teclado 505 ou por meio de
comunicações Modbus. Quando isso é executado, o ponto de ajuste aumentará na 'Casc Setpt
Rate' (como padrão no modo de serviço). Para “inserir” um ponto de ajuste específico no teclado 505,
pressione a tecla CAS para visualizar a tela de controle em cascata, pressione a tecla ENTER, insira o
nível do ponto de ajuste desejado e pressione a tecla ENTER novamente. Se um número válido foi
inserido, igual ou entre as configurações de ponto de ajuste mínimo e máximo, a configuração será
aceita e o ponto de ajuste Cascade aumentará para o nível de ponto de ajuste “inserido”. Se um
número inválido for “digitado”, a configuração não será aceita e a tela do 505 exibirá
momentaneamente uma mensagem de valor fora da faixa.

Quando um valor de ponto de ajuste válido é inserido, o ponto de ajuste aumentará na taxa de ponto de
ajuste em cascata para o valor de ponto de ajuste recém-inserido. Esta taxa 'Entrada' é ajustável através do
modo de serviço.

Consulte o Volume 2 deste manual para obter informações sobre quais configurações programadas
podem ser ajustadas por meio do modo de serviço do 505. Os valores do modo de serviço podem ser
sintonizados/ajustados enquanto o 505 está desligado ou no modo RUN.

Rastreamento do ponto de ajuste em cascata

Para permitir uma transferência sem interrupções do controle de velocidade/carga da turbina para o controle
em cascata, o PID em cascata pode ser programado para rastrear sua entrada de processo de controle
quando desabilitado. Quando este recurso de rastreamento é programado, o Cascade PID será satisfeito
quando ativado e nenhuma velocidade da turbina ou correção de carga será executada. Depois que o
controle em cascata é habilitado, seu ponto de ajuste pode ser movido, conforme necessário, para outro
ajuste.

Ponto de ajuste em cascata sem rastreamento

Se o controle Cascade estiver programado para não usar o recurso de rastreamento do ponto de ajuste, o
ponto de ajuste permanecerá em sua última configuração (em operação ou desligamento). Quando o 505 é
ligado, o ponto de ajuste é redefinido para 'Setpt Initial Value'. Com esta configuração, quando o controle em
cascata estiver ativado e seu sinal de processo detectado não corresponder ao ponto de ajuste, o controle
em cascata aumentará ou diminuirá a velocidade/carga da turbina para corresponder aos dois sinais, a uma
taxa “não correspondente” controlada (padrão para a configuração 'Speed Setpoint Slow Rate' e ajustável
através do modo de serviço).

Se Cascade for o parâmetro de controle e uma das permissivas for perdida ou Cascade for
desabilitada, o setpoint de velocidade permanecerá em seu último ajuste até que outro
parâmetro o ajuste.

Woodward 61
505 governador digital Manual 85017V1

queda em cascata

Ao compartilhar o controle de um parâmetro com outro controlador externo, o Cascade


PID também pode receber um sinal de feedback DROOP programável para estabilidade
da malha de controle. Este sinal de feedback é uma porcentagem da saída do Cascade
PID. Ao incluir este segundo parâmetro no loop de controle, o Cascade PID fica satisfeito
e não briga com o outro controlador externo pelo parâmetro compartilhado. Se a queda
de cascata for usada, o sinal de entrada de cascata não corresponderá ao ponto de
ajuste de cascata quando estiver no controle. A diferença dependerá da quantidade (%)
de droop programada e da saída do Cascade PID. O valor Droop realimentado para o
Cascade PID é igual às seguintes configurações padrão:

PID OUTPUT % x 'CASCADE DROOP %' x 'MAX CASC SETPOINT' x 0,0001

Onde os valores 'CASCADE DROOP %' e 'MAX CASC SETPOINT' são definidos no
modo de programa e a 'saída PID %' é determinada pela demanda em cascata.

Exemplo: 25% x 5% x 600 psi x 0,0001 = 7,5 psi

Consulte o Volume 2 deste manual para obter informações sobre os ajustáveis do modo de serviço
relacionados.

Cascata invertida

Dependendo da ação de controle necessária, o sinal de entrada Cascade pode ser invertido. Se for
necessária uma diminuição na posição da válvula reguladora de entrada para aumentar o sinal do
processo Cascade, programe a configuração 'INVERT CASCADE INPUT' para 'YES'. Um exemplo dessa
ação de controle necessária seria quando o Cascade PID é configurado para controlar a pressão do
vapor de entrada da turbina. Para aumentar a pressão do vapor de entrada da turbina, a posição da
válvula de controle de entrada deve ser diminuída.

Ponto de ajuste remoto em cascata

O setpoint Cascade pode ser posicionado através de um sinal analógico. Opcionalmente, uma das seis
entradas analógicas do 505 pode ser programada para posicionar o ponto de ajuste do Cascade PID. Isso
permite que o ponto de ajuste Cascade seja posicionado remotamente por um controle de processo ou
sistema de controle distribuído da planta.

A faixa do ponto de ajuste remoto em cascata (RCS) é determinada pelas configurações de 4 mA e 20 mA da


entrada analógica programada. A faixa do ponto de ajuste remoto em cascata pode ser ajustada no modo de
serviço, mas não pode ser definida fora das configurações mínima e máxima do ponto de ajuste em cascata.

A entrada Remote Cascade Setpoint pode ser habilitada a partir do teclado 505, entrada
de contato ou comunicações Modbus. O último comando dado de qualquer uma dessas
três fontes indica ativar/desativar.

62 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Se o sinal de miliamperes para a entrada do ponto de ajuste da Cascata Remota estiver fora da faixa
(abaixo de 2 mA ou acima de 22 mA), ocorrerá um alarme e o ponto de ajuste da Cascata Remota será
inibido até que o sinal de entrada seja corrigido e o alarme seja eliminado.
Dependendo da configuração e das condições do sistema, o Remote Cascade Setpoint
pode estar em um dos seguintes estados (505 mensagens na tela do painel frontal):

• Disabled—A função Remote Setpoint não está habilitada e não terá efeito
no ponto de ajuste Cascade.
• Ativado—O ponto de ajuste remoto foi ativado, mas o controle em cascata não está
ativo. Os disjuntores não estão fechados, velocidade < min gov ou a cascata não
assumiu o controle.
• Ativo—O ponto de ajuste remoto foi ativado, mas o Cascade não está no controle. A
cascata foi habilitada e o ponto de ajuste de cascata remota está no controle do ponto
de ajuste, mas o PID de velocidade não está no controle do barramento LSS.
• In Control—Cascade está no controle do barramento LSS (através do Speed PID) e o
Remote Cascade Setpoint está posicionando o ponto de ajuste Cascade.
• Inibido—O Ponto de Ajuste Remoto não pode ser habilitado; sinal de entrada falhou, sinal de
entrada em cascata falhou, uma parada controlada foi selecionada, a unidade foi desligada
ou o controle remoto em cascata não foi programado.

Quando ativado, o ponto de ajuste Cascade Remoto pode não corresponder ao ponto de ajuste
Cascade. Neste caso, o ponto de ajuste Cascade aumentará para o ponto de ajuste Cascade Remoto
na configuração programada 'Casc Setpt Rate' (como padrão no modo de Serviço). Uma vez no
controle, o mais rápido que o ponto de ajuste do Remote Cascade ajustará o ponto de ajuste do
Cascade é a configuração 'Rmt Cascade Max Rate' programada. Se o 'Rmt Cascade Max Rate' foi
definido em 10 e a entrada analógica do ponto de ajuste da cascata remota mudou instantaneamente
de 0 unidades para 1000 unidades, o ponto de ajuste da cascata remota se moverá para 1000
unidades a 10 unidades/s).

Lógica de habilitação de cascata remota

Existem três opções diferentes para ativar o ponto de ajuste remoto em cascata e o controle em
cascata, conforme a seguir:
• Uma entrada de contato de habilitação remota ou comando de tecla de função
• Ambos habilitam comandos programados; Habilitar Casc Remoto e Habilitar
Cascata
• Nenhum comando de habilitação programado

Quando apenas um comando de habilitação remota for programado (tecla F ou entrada de contato),
selecionar 'Habilitar' habilitará o controle em cascata e o controle em cascata remota. Esta
configuração permite que ambas as funções sejam habilitadas com um comando se este for o modo
de operação normal. Se 'Desativar' for selecionado, ambos os modos de controle serão desativados.

Uma entrada de contato pode ser programada para habilitar e desabilitar a entrada/função do ponto
de ajuste remoto em cascata (RCS). Quando este contato está aberto o RCS é desabilitado, e quando
está fechado o RCS é habilitado. O contato pode ser aberto ou fechado quando uma condição de
desarme é eliminada. Se o contato estiver aberto, ele deve ser fechado para habilitar a entrada RCS.
Se o contato estiver fechado, ele deve ser aberto e fechado novamente para habilitar a entrada RCS.

Woodward 63
505 governador digital Manual 85017V1

Quando ambos os comandos Remote Cascade Enable e Cascade Control Enable são
programados, cada função é habilitada por sua respectiva seleção de comando. Se Remote
Cascade Enable for selecionado, somente o Remote Cascade Setpoint será habilitado. Se a
opção Ativar controle em cascata for selecionada, apenas o controle em cascata será ativado.
Se Remote Cascade Disable for selecionado, somente o Remote Cascade Setpoint será
desabilitado. Se a opção Desativar controle em cascata for selecionada, tanto o controle
remoto em cascata quanto o controle em cascata serão desativados. No entanto, se antes do
Cascade PID estava 'In-control', um comando Cascade desabilitado é dado, apenas o controle
Cascade será desabilitado.

Se nenhuma entrada de contato externo ou teclas de função forem programadas para os


comandos 'Habilitar', o Controle em Cascata e o Controle Remoto em Cascata devem ser
habilitados a partir do teclado do painel frontal ou do Modbus. Uma vez que o painel frontal e o
Modbus fornecem os comandos Remote Cascade Enable e Cascade Control Enable, eles
operarão da mesma maneira que 'ambos habilitados programados'.

Consulte o Volume 2 deste manual para obter informações sobre os ajustáveis do modo de serviço
relacionados. Todos os parâmetros de controle Remote Cascade pertinentes estão disponíveis através dos
links Modbus. Consulte o Capítulo 6 para obter uma lista completa dos parâmetros do Modbus.

Controle Auxiliar
O controlador PID Auxiliar pode ser usado para limitar ou controlar a potência do gerador, potência de
importação/exportação da planta, pressão de entrada da turbina, pressão de exaustão da turbina, pressão
de descarga da bomba/compressor ou qualquer outro parâmetro auxiliar, diretamente relacionado à
velocidade/carga da turbina. A entrada Auxiliar é um sinal de corrente de 4 a 20 mA. O amplificador de
controle PID compara este sinal de entrada com o ponto de ajuste auxiliar para produzir uma saída de
controle para o barramento digital LSS (seleção de sinal baixo). O barramento LSS envia o sinal mais baixo
para o circuito do driver do atuador.

Figura 3-13. Visão geral do controle auxiliar

64 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Auxiliar como limitador (não usando Habilitar/Desabilitar)

Quando configurado como limitador, o controle Auxiliar é selecionado por sinal baixo (LSS) com o PID de
Velocidade, permitindo limitar a velocidade/carga da turbina com base em qualquer parâmetro auxiliar que
esteja diretamente relacionado. Para configurar o controlador auxiliar para funcionar como um limitador,
programe a configuração 'Use Aux Enable' para 'NO'.

Quando o auxiliar é configurado para atuar como um limitador, o PID auxiliar irá 'limitar' o barramento LSS
quando a entrada atingir o ponto de ajuste. O ponto de ajuste Aux inicializa para a configuração
programada 'Setpt Initial Value' em uma redefinição de inicialização. Este ponto de ajuste pode ser
ajustado a qualquer momento e permanecerá em uma configuração (funcionando ou desligado), desde
que não tenha ocorrido uma redefinição de inicialização.

Dependendo da configuração e das condições do sistema, o Limitador Auxiliar pode estar em


um dos seguintes estados (505 mensagens na tela do painel frontal):
• Auxiliary is Enabled—O auxiliar foi habilitado, mas as permissivas do gerador e do
desempatador da rede elétrica não foram atendidas (somente aplicações de
gerador).
• Aux Active/Not Lmting—Auxiliary está configurado como um limitador, mas não está limitando o
barramento LSS.
• Aux Active w/Rmt Setpt—O auxiliar não está no controle do barramento LSS e a
entrada auxiliar remota está no comando do ponto de ajuste.
• Aux Control w/Rmt Setpt—O auxiliar está limitando o barramento LSS e a entrada
analógica auxiliar remota está no comando do ponto de ajuste.
• Auxiliary is Inhibited—O auxiliar não pode ser ativado. O sinal de entrada
falhou.

Para aplicações de gerador, o controle auxiliar pode ser configurado para ser desabilitado quando os
disjuntores do gerador e/ou da rede elétrica estiverem abertos. As configurações do programa 'Genbkr Open
Aux Dsbl' e 'Tiebkr Open Aux Dsbl' podem ser configuradas para desativar a limitação do PID Auxiliar,
dependendo das posições do disjuntor do sistema. Quando ambas as configurações são programadas 'NÃO',
o limitador Auxiliar sempre ficará 'ativo'. Se qualquer uma das configurações for programada como 'SIM', o
limitador auxiliar estará ativo somente quando o disjuntor de interligação ou disjuntor do gerador,
respectivamente, estiver fechado.

Se a unidade não estiver configurada para uma aplicação de gerador, as entradas do disjuntor do gerador e
do empate da rede elétrica não afetarão o status do limitador auxiliar, e o limitador estará ativo o tempo
todo.

Auxiliar como um controlador (usando Habilitar/Desabilitar)

Quando configurado como controlador, o PID Auxiliar pode ser habilitado e desabilitado por
comando. Com esta configuração, quando o controle auxiliar é ativado, ele assume instantaneamente
o controle total do barramento LSS e o PID de velocidade é alterado para um modo de rastreamento.
Quando o controle auxiliar é desativado, o PID de velocidade assume instantaneamente o controle
total do barramento LSS. Para permitir uma transferência suave entre os modos, quando o PID
Auxiliar está ativado, o PID de Velocidade rastreia alguns % acima do sinal de barramento LSS do PID
Auxiliar. Quando o PID Auxiliar está desabilitado, seu setpoint rastreia o sinal de processo do PID
Auxiliar.

Para configurar o controlador auxiliar para funcionar como um controlador, programe a


configuração 'Use Aux Enable' para 'YES'.

O PID de velocidade rastreará apenas o sinal do barramento LSS do PID auxiliar até 100% da velocidade/
carga. Portanto, se a velocidade/carga da turbina atingir 100%, o PID de velocidade protegerá a unidade
limitando a velocidade/carga da unidade para menos ou igual a 100%.

Woodward 65
505 governador digital Manual 85017V1

Dependendo da configuração e das condições do sistema, o PID Auxiliar pode estar em


um dos seguintes estados (505 mensagens na tela do painel frontal):
• Auxiliary is Disabled—O auxiliar está desabilitado e não terá efeito no
barramento LSS.
• Auxiliary is Enabled—O auxiliar foi habilitado, mas as permissivas do gerador e do
desempatador da rede elétrica não foram atendidas (somente aplicações de
gerador).
• Aux Active/Not in Ctrl—Auxiliary foi habilitado, permissives met, mas não está no
controle do barramento LSS.
• Aux Active w/Rmt Setpt—O auxiliar foi ativado, mas não está no controle do
barramento LSS e a entrada auxiliar remota está controlando o ponto de ajuste.
• Auxiliary in Control—O auxiliar está no controle do barramento LSS.
• Aux Control w/Rmt Setpt—O auxiliar está no controle do barramento LSS e a
entrada analógica auxiliar remota está no controle do ponto de ajuste.
• Auxiliary is Inhibited—O auxiliar não pode ser habilitado; o sinal de entrada falhou, 505 está no
controle de frequência, o desligamento controlado está selecionado, a unidade está desligada ou o
controle auxiliar não está programado.

Para aplicações de gerador, o controle auxiliar pode ser configurado para ser desabilitado quando os
disjuntores do gerador e/ou da rede elétrica estiverem abertos. As configurações do programa
'TIEBKR OPEN AUX DSBL' e 'GENBKR OPEN AUX DSBL' podem ser configuradas para desativar o
controle auxiliar, dependendo das posições do disjuntor do sistema. Quando ambas as configurações
são programadas 'NÃO', o controle Auxiliar sempre ficará 'ativo'.

Se a unidade não estiver configurada para uma aplicação de gerador, as entradas do disjuntor do
gerador e do empate da rede elétrica não afetarão o status do controle auxiliar, e o controlador
estará ativo o tempo todo (capaz de ser habilitado).

O controle auxiliar pode ser habilitado a partir do teclado 505, contatos remotos ou comunicações
Modbus. O último comando fornecido por qualquer uma dessas três fontes dita em qual estado o
controle auxiliar está. Se um contato externo de habilitação auxiliar for programado, desabilitar será
selecionado quando o contato estiver aberto e habilitar será selecionado quando estiver fechado. O
contato pode ser aberto ou fechado quando uma condição de desarme é eliminada. Se o contato
estiver aberto, ele deve ser fechado para habilitar. Se o contato estiver fechado, ele deve ser aberto e
fechado novamente para habilitar.

Quando configurado como habilitar/desabilitar controlador, o controle Auxiliar será desabilitado


automaticamente em uma condição de desligamento. O controle auxiliar será desativado e inibido
quando o 505 estiver no controle de frequência. Se o sinal de entrada auxiliar em miliamperes estiver
fora da faixa (abaixo de 2 mA ou acima de 22 mA), ocorrerá um alarme e o controle auxiliar será
inibido até que o sinal de entrada seja corrigido e o alarme seja eliminado. Opcionalmente, a unidade
pode ser programada para emitir um desligamento na perda do sinal de entrada auxiliar.

Dinâmica Auxiliar

O controle PID Auxiliar usa seu próprio conjunto de configurações dinâmicas. Esses valores
são programáveis e podem ser ajustados a qualquer momento. Consulte a seção Ajustes
Dinâmicos do PID neste manual.

66 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Limitador/Controle de Carga do Gerador

Em aplicações de gerador, o PID auxiliar pode ser programado para usar o sinal de entrada
'KW/UNIT LOAD' em vez do sinal de entrada auxiliar para limitação ou controle. Este é o
mesmo sinal de entrada (entrada de KW/carga unitária) usado pelo PID de velocidade para
queda de KW. Esta configuração permite que o PID Auxiliar limite ou controle a potência do
gerador. Programe 'USE KW/UNIT LOAD INPUT' para 'YES' se esta configuração for desejada.

Queda Auxiliar

Ao compartilhar o controle de um parâmetro com outro controlador externo, o amplificador


de controle auxiliar também pode receber um sinal de feedback DROOP programável para
estabilidade da malha de controle. Este sinal de feedback é uma porcentagem do
barramento LSS (posição da válvula de controle). Ao incluir este segundo parâmetro no loop
de controle, o PID Auxiliar fica satisfeito e não briga com o outro controlador externo pelo
parâmetro compartilhado. A % de queda realimentada para o PID auxiliar é igual às
seguintes configurações padrão:

LSS BUS OUTPUT % x 'AUXILIARY DROOP %' x 'MAX AUX SETPOINT' x 0,0001

Exemplo: 25% x 5% x 600 psi x 0,0001 = 7,5 psi

Onde os valores 'AUXILIARY DROOP %' e 'MAX AUX SETPOINT' são


definidos no modo de programa e o 'LSS bus output %' é determinado
pela demanda auxiliar.

Inverter entrada auxiliar

Dependendo da ação de controle necessária, o sinal de entrada do PID Auxiliar pode ser invertido.
Se for necessária uma diminuição na posição da válvula de controle de entrada para aumentar o
sinal de processo auxiliar, programe a configuração 'INVERT AUX INPUT' para 'YES'. Um exemplo
dessa ação de controle seria quando o PID auxiliar é configurado para controlar a pressão do vapor
de entrada da turbina. Para aumentar a pressão do vapor de entrada da turbina, a posição da
válvula de controle de entrada deve ser diminuída.

Ponto de ajuste auxiliar

O ponto de ajuste auxiliar pode ser ajustado a partir do teclado 505, contatos externos, comandos
Modbus ou por meio de uma entrada analógica de 4 a 20 mA. Uma configuração específica
também pode ser inserida diretamente no teclado 505 ou por meio de comandos Modbus.

A faixa do ponto de ajuste auxiliar deve ser definida no modo de programa. As


configurações do programa 'Min Aux Setpoint' e 'Max Aux Setpoint' definem a faixa do
ponto de ajuste auxiliar e controle.

Quando um comando para aumentar ou diminuir o ponto de ajuste auxiliar é emitido, o ponto de
ajuste se move na configuração programada 'Aux Setpt Rate'. Se um comando de aumento ou
abaixamento auxiliar for selecionado por mais de três segundos, o ponto de ajuste auxiliar se
moverá três vezes na taxa rápida que é três vezes a taxa do ponto de ajuste auxiliar. A taxa do ponto
de ajuste auxiliar, atraso da taxa rápida e taxa rápida podem ser ajustadas no modo de serviço.

Woodward 67
505 governador digital Manual 85017V1

O menor período de tempo que um ponto de ajuste se moverá para um comando de aumento ou
redução aceito é de 40 milissegundos (120 milissegundos para um comando Modbus). Se a taxa lenta
do ponto de ajuste Cascade for programada para 10 psi/s, o menor incremento que ele moverá é de
0,4 psi (1,2 psi para Modbus).

Um ponto de ajuste específico também pode ser inserido diretamente no teclado 505 ou por meio de
comunicações Modbus. Quando isso é executado, o ponto de ajuste aumentará na 'Taxa de ajuste
auxiliar' (como padrão no modo de serviço). Para “inserir” um ponto de ajuste específico no teclado
505, pressione a tecla AUX para visualizar a tela de controle auxiliar, pressione a tecla ENTER, insira o
nível do ponto de ajuste desejado e pressione a tecla ENTER novamente. Se um número válido foi
inserido, igual ou entre as configurações de ponto de ajuste mínimo e máximo, a configuração será
aceita e o ponto de ajuste auxiliar aumentará para o nível de ponto de ajuste “inserido”. Se um
número inválido for “digitado”, a configuração não será aceita e a tela do 505 exibirá
momentaneamente uma mensagem de valor fora da faixa.

Quando um valor de ponto de ajuste válido é inserido, o ponto de ajuste aumentará na taxa de ponto de
ajuste auxiliar para o valor de ponto de ajuste recém-inserido. Esta taxa 'Entrada' é ajustável através do
modo de serviço.

Consulte o Volume 2 deste manual para obter mais informações sobre o modo de serviço e os ajustáveis
online. Todos os parâmetros de controle auxiliares pertinentes estão disponíveis através dos links Modbus.
Consulte o Capítulo 6 para obter uma lista completa dos parâmetros do Modbus.

Ponto de ajuste auxiliar remoto

O setpoint Auxiliar pode ser posicionado através de um sinal analógico. Opcionalmente, uma das seis
entradas analógicas do 505 pode ser programada para posicionar o ponto de ajuste do PID Auxiliar. Isso
permite que o ponto de ajuste auxiliar seja posicionado remotamente por um controle de processo ou
sistema de controle distribuído da planta.

A faixa do ponto de ajuste auxiliar remoto (RAS) é determinada pelas configurações de 4 mA e 20 mA


da entrada analógica programada. A faixa do ponto de ajuste auxiliar remoto pode ser ajustada no
modo de serviço, mas não pode ser definida fora das configurações do ponto de ajuste auxiliar
mínimo e máximo.

Quando ativado, o ponto de ajuste auxiliar remoto pode não corresponder ao ponto de ajuste
auxiliar. Neste caso, o ponto de ajuste auxiliar aumentará para o ponto de ajuste auxiliar remoto na
configuração programada 'Taxa de ponto de ajuste auxiliar' (conforme padrão no modo de serviço).
Uma vez no controle, o ponto de ajuste auxiliar remoto mais rápido ajustará o ponto de ajuste
auxiliar na configuração programada 'Rmt Aux Setpt Max Rate'. Se a ''Rmt Aux Setpt Max Rate' for
definida em 10 e a entrada analógica do ponto de ajuste auxiliar remoto for movida
instantaneamente de 0 unidades para 1.000 unidades, o ponto de ajuste auxiliar se moverá para
1.000 unidades a 10 unidades/seg.

Se o sinal de miliamperes para a entrada do ponto de ajuste auxiliar remoto estiver fora da faixa
(abaixo de 2 mA ou acima de 22 mA), ocorrerá um alarme e o ponto de ajuste auxiliar remoto será
inibido até que o sinal de entrada seja corrigido e o alarme seja eliminado.
Dependendo da configuração e das condições do sistema, o ponto de ajuste auxiliar
remoto pode estar em um dos seguintes estados (505 mensagens na tela do painel
frontal):
• Desativado—A função Ponto de ajuste remoto está desabilitada e não terá efeito no
ponto de ajuste auxiliar.
• Ativado—O ponto de ajuste remoto foi ativado, mas as permissões não foram atendidas.

• Ativo—O ponto de ajuste remoto foi habilitado, as permissivas foram atendidas, mas o PID
auxiliar não está no controle do barramento LSS.

68 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

• No controle—O ponto de ajuste remoto está no controle do ponto de ajuste auxiliar e o


PID auxiliar está no controle do barramento LSS.
• Inibido—O Ponto de Ajuste Remoto não pode ser habilitado; O sinal de entrada do ponto de ajuste
remoto falhou, o controle auxiliar está inibido ou o ponto de ajuste auxiliar remoto não está
programado.

Lógica de Habilitação Auxiliar Remota

A entrada do ponto de ajuste auxiliar remoto pode ser habilitada a partir do teclado 505, entrada de
contato ou comunicações Modbus. O último comando dado por qualquer uma dessas três fontes
determina o estado da entrada RAS. Uma entrada de contato pode ser programada para habilitar e
desabilitar a entrada/função do ponto de ajuste auxiliar remoto. Quando este contato é aberto o RAS
é desabilitado, e quando é fechado o RAS é habilitado. O contato pode ser aberto ou fechado quando
uma condição de desarme é eliminada. Se o contato estiver aberto, ele deve ser fechado para
habilitar a entrada RAS. Se o contato estiver fechado, ele deve ser aberto e fechado novamente para
habilitar a entrada RAS.

Quando o PID Auxiliar é programado para funcionar como um limitador, o Ponto de Ajuste Auxiliar
Remoto pode ser ativado a qualquer momento quando o 505 estiver no modo RUN.

Quando o PID Auxiliar é programado como um Controlador (habilitado/desabilitado), existem


três opções diferentes para habilitar o Setpoint Auxiliar Remoto e o controle Auxiliar conforme
segue:
• Uma entrada de contato de habilitação remota ou comando de tecla de função
• Ambos habilitam comandos programados; Habilitação auxiliar remota e habilitação
auxiliar
• Nenhum comando de habilitação programado

Quando apenas um comando de habilitação remota for programado (tecla F ou entrada de


contato), selecionar 'Habilitar' habilitará o controle auxiliar e o controle auxiliar remoto. Esta
configuração permite que ambas as funções sejam habilitadas com um comando se este for o
modo de operação normal. Se 'Desativar' for selecionado, ambos os modos de controle serão
desativados.

Quando os comandos Remote Auxiliary Enable e Auxiliary Control Enable são programados,
cada função é habilitada por sua respectiva seleção de comando. Se Habilitação Auxiliar Remota
for selecionada, somente o Ponto de Ajuste Auxiliar Remoto será habilitado. Se Ativar controle
auxiliar for selecionado, apenas o controle auxiliar será ativado. Se Remote Auxiliary Disable for
selecionado, somente o Remote Auxiliary Setpoint será desabilitado. Se Desativar controle
auxiliar for selecionado, o controle auxiliar remoto e o controle auxiliar serão desativados. No
entanto, se antes do PID Auxiliar estar 'In-control', um comando de Desativação Auxiliar for
dado, somente o controle Auxiliar será desabilitado.

Se nenhuma entrada de contato externo ou teclas de função forem programadas para os


comandos 'Ativar', o Controle Auxiliar e o Controle Auxiliar Remoto devem ser ativados a partir
do teclado do painel frontal ou do Modbus. Uma vez que o painel frontal e o Modbus fornecem
os comandos Remote Auxiliary Enable e Auxiliary Control Enable, eles operarão da mesma
maneira que 'ambas as habilitações programadas'.

Consulte o Volume 2 deste manual para obter informações sobre os ajustáveis do modo de serviço
relacionados. Todos os parâmetros de ponto de ajuste auxiliar remoto pertinentes estão
disponíveis nos links do Modbus. Consulte o Capítulo 6 para obter uma lista completa dos
parâmetros do Modbus.

Woodward 69
505 governador digital Manual 85017V1

Válvula limitadora

O limitador de válvula limita o sinal de saída do atuador (posição da válvula reguladora) para
auxiliar na partida e desligamento da turbina. A saída do limitador de válvula é selecionada
para sinal baixo com a saída dos PIDs de velocidade e auxiliares. O PID ou limitador solicitando
a posição mais baixa da válvula controlará a posição da válvula. Assim, o limitador de válvula,
limita a posição máxima da válvula.

O limitador de válvula também pode ser usado para solucionar problemas de dinâmica do
sistema. Se acreditar que o 505 é a fonte de instabilidade do sistema, o limitador da válvula
pode ser posicionado para assumir manualmente o controle da posição da válvula. Deve-se
tomar cuidado ao usar o limitador de válvula dessa maneira, para não permitir que o sistema
atinja um ponto de operação perigoso.

O nível do limitador de válvula é ajustado por meio do teclado 505, entrada de contato ou por meio
de comunicações Modbus. Quando os comandos de aumento ou redução são recebidos, o limitador
aumenta ou diminui a rampa, na 'VALVE LIMITER RATE'. O máximo que o limitador pode aumentar é
100%. As configurações de 'Taxa' e 'Posição máxima da válvula' do limitador de válvula podem ser
ajustadas no modo de serviço.

O menor período de tempo que um ponto de ajuste se moverá para um comando de aumento ou
redução aceito é de 40 milissegundos (120 milissegundos para um comando Modbus). Se a taxa lenta
do limitador de válvula for programada para 10%/seg, o menor incremento que ele moverá é 0,4%
(0,2% para um comando Modbus).

Um ponto de ajuste específico também pode ser inserido diretamente no teclado 505 ou por meio de
comunicações Modbus. Quando isso é executado, o ponto de ajuste aumentará na 'Taxa do limitador
de válvula' (como padrão no modo de serviço). Para “inserir” um ponto de ajuste específico a partir do
teclado 505, pressione a tecla LMTR para visualizar a tela Valve Limiter, pressione a tecla ENTER, insira
o nível do ponto de ajuste desejado e pressione a tecla ENTER novamente. Se um número válido for
inserido, igual ou entre as configurações de ponto de ajuste mínimo e máximo, a configuração será
aceita e o limitador de válvula aumentará para o nível “inserido”. Se um número inválido for
“digitado”, a configuração não será aceita e a tela do 505 exibirá momentaneamente uma mensagem
de valor fora da faixa.

Quando um valor de ponto de ajuste válido é inserido, o ponto de ajuste aumentará na 'Taxa do limitador de
válvula' para o novo valor de ponto de ajuste inserido. Esta taxa 'Entrada' é ajustável através do modo de
serviço.

Consulte o Volume 2 deste manual para obter mais informações sobre o modo de serviço e os ajustáveis
online. Todos os parâmetros pertinentes do limitador de válvula estão disponíveis nos links Modbus.
Consulte o Capítulo 6 para obter uma lista completa dos parâmetros do Modbus.

Desligamento de emergência
Quando ocorre uma condição de desligamento de emergência, o sinal de saída do atuador é aumentado
para zero miliamperes, o relé de desligamento é desenergizado e a causa do desligamento (primeira
condição de desligamento detectada) é exibida no painel frontal do 505. Pressionar a tecla de rolagem para
baixo nesta tela revelará quaisquer condições de desligamento adicionais que foram detectadas. Consulte o
Capítulo 5 para obter uma lista detalhada das possíveis condições de desligamento (desarme).

70 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Até cinco entradas de desligamento de emergência (entradas de contato) podem ser programadas para
permitir que o 505 indique a causa de um desligamento de emergência. Conectando as condições de
desarme diretamente ao 505, em vez de uma sequência de desarme, o 505 pode passar um sinal de
desarme diretamente para seu relé de saída (para desarmar a válvula T&T) e também indicar a primeira
condição de desarme detectada. O tempo de processamento total do 505 é de 20 milissegundos (no pior
caso). Todas as condições de disparo são indicadas através do painel frontal do 505 e das comunicações
Modbus.

A causa do último disparo também pode ser vista pressionando a tecla 'CONT' e, em seguida, pressionando a
tecla de rolagem para baixo. A indicação do último desarme é travada e pode ser visualizada a qualquer
momento após um desarme e antes que a próxima condição de desarme seja travada. Uma vez travada, a
indicação do último desarme não pode ser redefinida. Isso permite que um operador confirme qual foi a
condição de desarme horas ou dias após a unidade ter sido redefinida e reiniciada.

Além do relé de desligamento dedicado, os outros relés programáveis podem ser


configurados como relés de condição de desligamento ou disparo.

O relé de condição de desligamento pode ser programado para indicar uma condição de
desligamento em um painel remoto ou para um DCS da planta. O relé de indicação de desligamento
está normalmente desenergizado. Este relé será energizado em qualquer condição de desligamento e
permanecerá energizado até que todos os disparos tenham sido eliminados. A função 'Reset Clears
Trip' não tem efeito no relé de indicação de desligamento programável.

Quando programado como um relé de disparo, o respectivo relé funcionará como o relé de
desligamento dedicado (normalmente energizado e desenergizado em um desligamento) para
indicar a posição do relé de desligamento dedicado.

Desligamento controlado

A função de desligamento controlado do 505 é usada para parar a turbina de maneira


controlada, em oposição a um disparo de emergência. Quando um comando STOP
(desligamento controlado) é emitido, a seguinte sequência é executada:
1. Todos os PIDs e funções de controle são desativados, exceto o controlador PID de velocidade
2. O ponto de ajuste de velocidade é aumentado para zero na taxa lenta do ponto de ajuste de velocidade
3. Após o ponto de ajuste de velocidade atingir zero, o limitador da válvula é instantaneamente ajustado
para zero
4. Quando o limitador de válvula chega a zero, o 505 executa um comando de
desligamento
5. Uma mensagem “TRIP/Shutdown Complete” é exibida no painel frontal do 505

Com o controle no modo de operação e a turbina girando, ao pressionar a tecla “STOP” do


505, o controle exibirá uma mensagem solicitando ao operador que verifique o comando
(Desligamento Manual ?/Pressione SIM ou NÃO). Neste ponto, se a tecla “SIM” for
pressionada, o controle executará a sequência de desligamento controlado explicada
acima. Pressionar a tecla “NÃO” não causará alteração na operação do 505, e a tela
'PARÂMETRO DE CONTROLE' será exibida. Esse recurso de verificação evita um
desligamento indesejado se a tecla STOP for pressionada acidentalmente.

Um desligamento controlado pode ser iniciado ou cancelado a partir do painel frontal do 505, uma
entrada de contato programada ou qualquer link de comunicação Modbus. A verificação não é
necessária, se um comando de desligamento controlado for iniciado por uma entrada de contato
programada ou link de comunicação Modbus.

Woodward 71
505 governador digital Manual 85017V1

A sequência de desligamento controlado pode ser interrompida a qualquer momento. Durante uma
sequência de desligamento controlado, pressionando a tecla STOP, o 505 exibirá uma mensagem
'Desligamento manual em Ctrl/Pressione NÃO para desativar'. Pressionar a tecla “NÃO” nesta tela fará
com que a sequência de desligamento seja abortada e o controle exiba uma mensagem
'Desligamento manual interrompido/Pressione SIM para continuar'. Neste ponto, a sequência de
desligamento pode ser reiniciada quando desejado, ou a unidade pode ser trazida de volta a um
estado totalmente operacional.

Se um contato externo for programado para emitir um comando de desligamento controlado,


fechar o contato iniciará a sequência de desligamento controlado. A sequência de
desligamento seguirá as mesmas etapas descritas acima, exceto que a verificação da
sequência de desligamento não é necessária. A abertura do contato programado interromperá
a sequência. O contato pode ser aberto ou fechado quando uma condição de desarme é
eliminada. Se o contato estiver aberto, ele deve ser fechado para emitir o comando. Se o
contato estiver fechado, ele deve ser aberto e fechado novamente para emitir o comando. A
Sequência de Desligamento de Controle iniciada pelo Modbus requer dois comandos, um para
iniciar a sequência e outro para interrompê-la.

Os comandos de falha do sensor de velocidade, abertura do disjuntor do gerador e abertura do disjuntor


de interligação são substituídos quando um desligamento controlado é iniciado.

NOTA
Este comando pode ser desabilitado através do Modo de Serviço, se desejado (ver
Opções de Chave). Quando desativado, o recurso de parada controlada é desativado no
painel frontal, Modbus e comandos de contato.

Consulte o Capítulo 5 deste Volume para todas as mensagens do painel de serviço 505.

Função de teste de sobrevelocidade

A função de teste de sobrevelocidade do 505 permite que um operador aumente a velocidade da


turbina acima de sua faixa operacional nominal para testar periodicamente a lógica e os circuitos de
proteção elétrica e/ou mecânica da turbina. Isso inclui a lógica interna de disparo por excesso de
velocidade do 505 e qualquer configuração e lógica de dispositivo externo de disparo por excesso de
velocidade. Um teste de sobrevelocidade permitirá que o ponto de ajuste de velocidade do controle
seja aumentado acima do limite máximo normal do governador. Este teste pode ser realizado a partir
do painel frontal do controle ou com contatos externos. Este teste não é permitido através do
Modbus.

Um teste de sobrevelocidade é permitido apenas nas seguintes condições:


• O Speed PID deve estar no controle
• Os PIDs/funções Auxiliar, Cascata e Ponto de Ajuste Remoto de Velocidade devem ser
desabilitados
• Se configurado para uma aplicação de gerador, o disjuntor do gerador deve estar aberto.

• O ponto de ajuste de velocidade deve estar na configuração “Max Governor Speed”.

Se a tecla 'OSPD' for pressionada ou um contato externo de teste de sobrevelocidade for fechado
(se programado) e as condições acima não forem atendidas, o controle exibirá uma mensagem
“Teste de sobrevelocidade/não permissível”.

Um teste de sobrevelocidade pode ser executado através de um contato externo, se a função 'Teste
de sobrevelocidade' estiver programada para uma configuração de 'Contact Input # Function'.
Quando configurado, este contato executa a mesma função que a tecla OSPD do painel frontal do
505.

72 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Existem duas opções de relé programáveis disponíveis para indicar o status de sobrevelocidade.
Uma opção de relé programável indica uma condição de Desarme por Sobrevelocidade. A segunda
opção de relé fornece indicação de que um teste de sobrevelocidade está sendo executado.

Consulte o Capítulo 5 deste manual para obter um procedimento de teste de sobrevelocidade completo. Todos os
parâmetros de teste de sobrevelocidade pertinentes estão disponíveis através dos links Modbus. Consulte o Capítulo
6 para obter uma lista completa dos parâmetros do Modbus.

Função local/remoto
A função Local/Remoto do 505 permite que um operador no skid da turbina ou 505 desabilite
qualquer comando remoto (de uma Sala de Controle remota) que possa colocar o sistema em uma
condição insegura. Esta função é normalmente usada durante a inicialização ou desligamento do
sistema para permitir que apenas um operador manipule os modos e configurações de controle 505.

A função Local/Remoto deve primeiro ser programada antes que um modo Local ou Remoto
possa ser selecionado por um operador. Esta função pode ser programada no BLOCO DE
PARÂMETROS OPERACIONAIS. Se esta função não for programada, todas as entradas de
contato e comandos Modbus (quando o Modbus estiver programado) estarão ativos o tempo
todo. Se a função Local/Remoto for programada, os modos Local e Remoto podem ser
selecionados por meio de uma entrada de contato programada, tecla de função programada
(F3, F4) ou comando Modbus.

Quando o modo Local é selecionado, o 505 é padronizado para ser operável apenas a partir de seu
painel frontal. Este modo desabilita todas as entradas de contato e comandos Modbus, com as
exceções indicadas abaixo:
Desarme externo Contato In Desarme (padrão no programa)
externo 2 Contato In Desarme externo (ativo em todos os momentos, se programado)
3 Contato In Desarme externo 4 (ativo em todos os momentos, se programado)
Contato In Desarme externo 5 Contato (ativo em todos os momentos, se programado)
In Override Falha MPU Contato In (ativo em todos os momentos, se programado)
Frequência Arm/Desarmar (ativo em todos os momentos, se programado)
(ativo em todos os momentos , se
Disjuntor do gerador Contato In programado) (sempre ativo, se programado)
Disjuntor da rede elétrica Contato In (ativo sempre, se programado) (ativo sempre,
Partida permissiva Contato In Dinâmica se programado) (ativo sempre, se
comutada Contato In Local/Remoto programado) (ativo sempre, se programado)
Contato In Local/Remoto Comando ( sempre ativo, se Modbus estiver
Modbus programado)

Trip Command Comando Modbus (ativo o tempo todo, se Modbus


programado)

Quando o modo Remoto é selecionado, o 505 pode ser operado através de seu painel
frontal, entradas de contato e/ou todos os comandos Modbus.

Ao usar uma entrada de contato para selecionar entre os modos Local e Remoto, uma entrada de
contato fechado seleciona o modo Remoto e uma entrada de contato aberto seleciona o modo Local.

Opcionalmente, um relé pode ser programado para indicar quando o modo Local é selecionado
(energiza quando o modo Local é selecionado). Há também a indicação da seleção do modo
Local/Remoto através do Modbus (endereço = verdadeiro quando selecionado o modo Remoto
e falso = quando selecionado o modo Local).

Woodward 73
505 governador digital Manual 85017V1

O padrão do 505 é permitir apenas a operação de controle por meio de seu painel frontal quando o
modo Local é selecionado. Se desejado, essa funcionalidade padrão pode ser alterada por meio do
modo de serviço do 505. O 505 pode ser modificado para permitir também a operação através de
entradas de contatos, ou porta Modbus nº 1 ou porta Modbus nº 2 quando o modo Local é
selecionado.

Todos os parâmetros de controle locais/remotos pertinentes estão disponíveis através dos links Modbus.
Consulte o Capítulo 6 para obter uma lista completa de todos os parâmetros do Modbus.

Teclas de função

As teclas de função F3 e F4 estão localizadas no painel frontal do 505 e podem ser programadas
independentemente para funcionar como uma chave do painel de controle. Estas teclas
permitem que as funções sejam habilitadas e desabilitadas no painel frontal do 505, sem a
necessidade do uso de um switch externo. A seguir está uma lista das opções programáveis
para as teclas de função:
Local/Remoto Habilitar cascata
Inativo/Classificado Ativação auxiliar do ponto de ajuste em
Halt Continue Auto Start Seq cascata remoto
Remote Speed Setpoint Enable Saída de Relé de Ativação de Ponto de Ajuste
Sync Enable Auxiliar Remoto
Controle de Frequência Armar/Desarmar

Um processo de duas etapas é necessário para habilitar ou desabilitar qualquer função.


Pressionar uma tecla de função programada fará com que o painel de serviço do 505
exiba o estado atual da função e solicite ao operador que pressione as teclas SIM ou NÃO
para habilitar ou desabilitar a função.

O prompt de uma função mudará dependendo do estado da função naquele momento. Por exemplo,
se a tecla F3 estiver programada para permitir que um operador habilite e desabilite o ponto de
ajuste remoto de velocidade do 505, quando a tecla F3 for pressionada, uma mensagem (Pressione
Sim para Habilitar/Configuração de Veloc Desativada) aparecerá no visor do painel frontal . Pressionar
SIM habilitará a função Ponto de ajuste remoto de velocidade e a mensagem mudará para (Pressione
Não para desabilitar/Rmt Spd Setpt In Control).

relés
O 505 tem oito saídas de relé disponíveis. Dois desses relés são dedicados; um para um
comando de desligamento do sistema do 505 e outro para indicação de alarme. Os outros seis
relés podem ser programados para uma variedade de indicações e funções do sistema.

Para uma operação à prova de falhas, o relé de desligamento dedicado é energizado durante a operação
normal do sistema e será desenergizado quando ocorrer um desligamento.

O relé de alarme dedicado é normalmente desenergizado. Este relé será energizado em uma condição
de alarme e permanecerá energizado até que a condição de alarme seja eliminada. Opcionalmente,
este relé pode ser configurado, através do modo de serviço do 505, para ligar e desligar
repetidamente quando ocorrer uma condição de alarme. Com esta configuração, se um comando de
reinicialização for dado e a condição de alarme ainda existir, o relé parará de alternar e permanecerá
energizado. O relé começará a alternar novamente, mediante uma nova condição de alarme. Esta
opção pode ser usada para informar o operador quando outra condição de alarme ocorreu.

74 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Qualquer um dos outros seis relés pode ser programado para funcionar como chave de nível
ou indicação de modo. Quando programado como chave de nível, o relé mudará de estado
quando o parâmetro selecionado atingir o nível programado (energiza quando o valor for
superior ao nível programado). A seguir está uma lista das opções de relé do 505 para
indicação de nível:
Velocidade Ponto de ajuste auxiliar

Ponto de ajuste de velocidade Demanda do atuador


Entrada KW Demanda do Atuador 1
Entrada de compartilhamento de sincronização/carga Demanda do Atuador 2
Entrada em cascata Válvula limitadora
Ponto de Ajuste Casc Pressão do primeiro estágio
Entrada auxiliar

O estado atual do relé (energizado/desenergizado) e a configuração do relé são


indicados por meio de ambos os links de comunicação Modbus.

Relés não usados como interruptores de nível podem ser programados para indicar estados de
controle. Com exceção do relé de disparo, quando programado para indicar um estado ou evento, o
relé será energizado quando o respectivo estado ou evento ocorrer. A seguir está uma lista de opções
para relés se usados para indicar um modo ou estado de controle:
Condição de desligamento Sincronização habilitada

Relé de disparo (saída de relé de disparo adicional) Sincronização ou Compartilhamento de Carga

Condição de alarme Habilitado Controle de Compartilhamento de

505 Status de controle OK Desarme Carga Habilitado Controle Casc Habilitado

por excesso de velocidade Controle em cascata ativo


Teste de sobrevelocidade ativado Remote Casc Setpt Enabled
PID de velocidade no controle Configuração Remote Casc Setpt Active Aux
de velocidade remota ativada Configuração Control Enabled
de velocidade remota ativa Chave de Controle auxiliar ativo
subvelocidade PID Auxiliar no Controle
Sequência de início automático Configuração Aux Remota Habilitada
interrompido On-Line PID Dynamics Configuração Aux Remota Ativa
Mode Local Control Mode Limitador de Válvula no Controle
Controle de Frequência Controle Tecla F3 Selecionada
de Frequência Armado Tecla F4 selecionada
Comando Modbus

Esclarecimentos do relé

O relé de condição de desligamento pode ser programado para indicar uma condição de
desligamento em um painel remoto ou para um DCS da planta. O relé de indicação de desligamento
está normalmente desenergizado. Este relé será energizado em qualquer condição de desligamento e
permanecerá energizado até que todos os disparos tenham sido eliminados. A função 'RESET CLEARS
TRIP' não tem efeito no relé de indicação de desligamento programável.

Quando programado como um relé de disparo, o respectivo relé funcionará como o relé
dedicado de “desligamento” (normalmente energizado e desenergizado em um desligamento)
para indicar a posição do relé de desligamento dedicado. Esta saída de relé pode ser
programada para indicar um desarme iniciado por 505 configurando a opção 'Ext trips in Trip
Relay' como NO. Usando esta opção, o anúncio de trip 505 só ocorrerá se o 505 desarmar a
turbina e não anunciar quando os outros dispositivos externos desligarem a unidade (trips
externos).

Woodward 75
505 governador digital Manual 85017V1

O relé de condição de alarme pode ser programado para indicar uma condição de alarme em um
painel de controle remoto ou para um DCS. O relé de Indicação de Alarme está normalmente
desenergizado. Este relé será energizado em qualquer condição de alarme e permanecerá
energizado até que todos os alarmes tenham sido apagados. Se a opção 'PISCAR ALARMES' for 'SIM',
o relé de condição de alarme programável será ativado e desativado repetidamente quando ocorrer
uma condição de alarme. Com esta configuração, se um comando de reinicialização for dado e a
condição de alarme ainda existir, o relé parará de alternar e permanecerá energizado.

O relé 505 Control Status OK é normalmente energizado e só será desenergizado se a alimentação de


entrada da unidade for perdida, a CPU do 505 falhar ou o 505 estiver no modo de programa.

O relé de habilitação do teste de sobrevelocidade será energizado quando um teste de


sobrevelocidade for executado. Este relé funciona como o LED da tecla 505 OSPD (ele liga e desliga
repetidamente quando a velocidade da turbina está acima da configuração de disparo de
sobrevelocidade da turbina).

Uma função do interruptor de subvelocidade pode ser programada para indicar uma condição de
subvelocidade ou sobrepotência da turbina. Se a opção Subvelocidade estiver configurada, uma vez
que a velocidade da turbina atinja um nível acima do ajuste de velocidade mínima do regulador, então
diminua 100 rpm abaixo do ajuste de velocidade mínima do regulador, o respectivo relé energiza
(indicando uma condição de subvelocidade). A 'configuração de velocidade inferior' é ajustável através
do modo de serviço, sob o cabeçalho 'Valores de velocidade'.

Quando a função Sync Enabled é programada, o relé atribuído energiza quando um


comando de sincronização é dado. Depois que a unidade geradora ou o disjuntor da rede
elétrica é fechado, esta função é desativada e o relé é desenergizado. A função de
sincronização do 505 pode ser usada para sincronizar através de um disjuntor de gerador ou
disjuntor de interligação de rede elétrica.

Quando a função Sync ou Load Share Active é programada, o relé atribuído energiza quando
uma sincronização ou Load Sharing está ativa. Quando as entradas do gerador e do disjuntor
de interligação da rede elétrica estão fechadas (Compartilhamento de carga não selecionado),
esta função é desativada e o relé é desenergizado.

Quando a função de seleção de tecla (F3,F4) é programada, o relé atribuído energiza quando a
respectiva tecla de função é pressionada e um comando de habilitar/desabilitar é emitido. Este
recurso permite que as teclas de função F3 e F4 do 505 sejam usadas como interruptores do
painel para selecionar e/ou habilitar funções relacionadas ao sistema (sincronizadores).

Quando a função Modbus Command é programada, o relé atribuído é energizado quando o


respectivo comando Modbus “Turn On Modbus Relay X” é emitido e, em seguida,
desenergizado quando o respectivo comando Modbus “Turn Off Modbus Relay X” é emitido.
Este recurso permite que um relé 505 seja acionado diretamente do Modbus para controlar
uma função relacionada ao sistema (sincronização). Além disso, o relé atribuído pode ser
energizado momentaneamente usando o comando Modbus “Momentally Energize Modbus
Relay X” (comandos de aumento/diminuição de tensão). Consulte o Capítulo 6 deste manual
para obter mais informações sobre os comandos Modbus.

76 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

Capítulo 4.
Procedimentos de Configuração

Arquitetura do programa

O 505 é fácil de programar, em grande parte devido ao software orientado a menus. A


arquitetura básica do programa é ilustrada na Figura 4-1. Quando o controle é ligado e após a
conclusão do breve autoteste da CPU, o controle exibe um status pronto (Parâmetro de
controle/Push Run ou Programa). Os procedimentos operacionais são divididos em duas
seções: o Modo Programa (Figura 4-3) e o Modo Executar (consulte o Capítulo 5 para obter
informações sobre o Modo RUN). O Modo Programa é usado para configurar o 505 para a
aplicação específica e definir todos os parâmetros operacionais. O modo de operação é o modo
de operação normal da turbina e é usado para visualizar os parâmetros operacionais e operar a
turbina.

Figura 4-1. Arquitetura básica do programa

O programa não pode ser alterado ou alterado enquanto a turbina estiver funcionando, porém
pode ser acessado e todos os valores programados monitorados. Isso minimiza a possibilidade
de introduzir distúrbios de passo no sistema. Para monitorar ou revisar o programa enquanto
estiver no modo de execução, simplesmente pressione a tecla 'PRGM' e avance ou desça
conforme necessário. Se uma tecla errada for pressionada, o display irá reverter para a última
tela exibida antes de entrar no modo de programa ou a tela designada para a tecla
pressionada.

Woodward 77
505 governador digital Manual 85017V1

O teclado de toque possui várias teclas de função dupla. Pressionar qualquer tecla de dupla
função no modo de programa insere o valor numérico apropriado ou sim/não impresso na
tecla. Pressionar a tecla no modo Run entra no parâmetro operacional impresso na tecla, a
menos que a tecla “ENTER” tenha sido pressionada para inserir um valor de ponto de ajuste
numérico específico.

Programando o 505
Antes que o 505 possa ser usado para operar qualquer turbina, ele deve ser configurado com
um programa válido. Uma planilha prática do modo de programa 505 é fornecida no final
deste manual. Este capítulo contém informações adicionais relacionadas ao preenchimento
desta planilha e programação do aplicativo específico. Recomenda-se que esta planilha seja
preenchida e usada para documentar seu programa específico.

A Figura 4-2 ilustra as 505 telas exibidas quando a alimentação é aplicada e como entrar
no modo de programa a partir deste ponto. A senha é necessária para proteção contra
alterações intencionais e inadvertidas do programa. A senha pode ser alterada, se
desejado, consulte o Volume 2 para obter informações sobre como alterar senhas.

Figura 4-2. Entrada inicial do modo de programa 505

78 Woodward
Manual 85017V1 505 governador digital

O modo de programa 505 (configuração) pode ser acessado assim que a verificação da
configuração estiver concluída e a turbina não estiver funcionando. Por questões de
segurança, o programa pode ser apenas monitorado e nenhuma alteração será aceita se
a turbina estiver funcionando. Pressionando a tecla PRGM e inserindo a senha (1113) e
pressionando ENTER no teclado 505, o prompt SHUTDOWN CONTROL Y/N aparecerá. Se
SIM for pressionado, o 505 emitirá um desligamento e o modo de programa será
acessado. Se NÃO for pressionado, o 505 reverterá para a tela de seleção de modo e o
modo de programa não terá sido acessado.

Todos os valores de configuração (modo de programa) e alterações de modo de serviço salvas são
armazenados na memória não volátil (EEPROMs) do controle 505. Se a energia for removida do
505, todos os valores salvos retornarão assim que a energia for restaurada. Não são necessárias
baterias ou energia de reserva.

CUIDADO
A parte do programa configurada em campo será zerada após o reparo na fábrica. Para
evitar danos ao seu equipamento, você deve reconfigurar o Modo de Programa antes
que a unidade seja colocada novamente em serviço.

Usando Menus de Programa

Uma vez que o modo de programa tenha sido inserido com a senha, as informações
específicas do aplicativo devem ser inseridas no 505. A Figura 4-3 ilustra os menus de
configuração do 505 e as perguntas/opções disponíveis em cada cabeçalho/coluna.

As teclas de seta (ROLAR PARA A ESQUERDA, ROLAR PARA A DIREITA) permitem que você mova
para a direita ou para a esquerda na parte superior da função nas colunas do modo Programa.
As teclas SCROLL UP e SCROLL DOWN permitem mover as colunas para cima ou para baixo. No
modo de programa, o controle não descerá além da etapa atual com uma entrada inválida (ou
sem entrada). Uma entrada válida deve ser feita antes que o controle permita que você desça
para o próximo parâmetro.

O controle exibe os valores inseridos anteriormente com cada etapa do programa. Se um


valor exibido for satisfatório, pressione as teclas SCROLL UP, SCROLL DOWN ou ENTER para
continuar. Se for necessário um novo valor, insira-o e pressione ENTER. A tecla ENTER deve ser
pressionada para inserir qualquer novo valor. Além disso, quando a tecla ENTER é
pressionada, o controle avança automaticamente para a próxima etapa.

Para retornar ao cabeçalho de um bloco de programa, pressione a tecla CLEAR. Para sair
completamente do modo de programa, pressione a tecla CLEAR na parte superior do cabeçalho. Isso
salvará os valores programados e iniciará o procedimento de verificação da configuração do
programa.

Todas as etapas do programa devem conter entradas válidas. Os valores padrão são listados
juntamente com quaisquer intervalos de ajuste, quando aplicável. Se for feita uma entrada inválida,
o controle exibe uma mensagem de entrada inválida. Se ENTER for pressionado, o controle exibe a
etapa do programa novamente para que uma entrada válida possa ser feita.

Woodward 79
505 governador digital Manual 85017V1

Blocos de programa

A Figura 4-3 mostra as 13 colunas do programa. Para programar o controle, basta


percorrer os blocos descritos acima e configurar os recursos de controle para a aplicação
desejada. As primeiras sete colunas do programa devem ser programadas para cada
instalação. As seis colunas restantes contêm recursos opcionais que podem ser
selecionados, se desejado. As 13 colunas e suas funções básicas são descritas em detalhes
abaixo.

Blocos de configuração necessários:


partida da turbina– para configurar o modo de partida, ocioso/classificado e as configurações de

sequência de partida automática;

Controle de velocidade- para configurar informações de MPU ou PROX PROBE e


configurações de dinâmica de controle de velocidade;
Valores de ponto de ajuste de velocidade– para configurar pontos de ajuste de velocidade, ponto de ajuste de excesso

de velocidade, controle remoto de configuração de velocidade e bandas de

prevenção de velocidade crítica;

Parâmetros operacionais- configurar a unidade para aplicação de


gerador e utilizar a função local/remoto;
Configuração do driver– configurar as saídas do driver e, se não estiver usando o driver
2, usar o driver 2 para uma leitura de 4–20 mA; para configurar
Entradas Analógicas– as opções de entrada analógica;
Entradas de contato– para configurar opções de entrada de contato;

Blocos de configuração opcionais:


teclas de função– para configurar as opções das teclas de função F3 e F4;
Controle Auxiliar– para configurar informações de controle auxiliar; para
Controle em Cascata– configurar pressão, informações de controle de
temperatura;
Leituras– para configurar opções de leitura analógica;
Relés– para configurar opções de relé;
Comunicações– para configurar as opções de comunicação Modbus.

80 Woodward

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