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Apostila Geral Curso Hidro
Apostila Geral Curso Hidro
Público (concessionária);
Privado (nascentes, poços etc);
Misto.
Sistemas de distribuição
direto;
indireto;
misto.
Sistema de distribuição direto
● A água provém diretamente da fonte de abastecimento;
● A alimentação dos aparelhos, torneiras e peças da instalação predial é
feita diretamente através da rede de distribuição.
Vantagens X desvantagens sistema direto
Vantagens
➢ Água de melhor qualidade devido a presença de cloro residual na
rede de distribuição Maior pressão disponível;
➢ Menor custo da instalação, não havendo necessidade de reservatórios,
bombas, registros de bóia, etc.
➢ Menor carregamento estrutural devido ausência de reservatório.
Vantagens X desvantagens sistema direto
Desvantagens
➢ Falta de água no caso de interrupção no sistema de abastecimento ou
de distribuição;
➢ Grandes variações de pressão ao longo do dia devido aos picos de
maior ou de menor consumo na rede pública;
➢ Pressões elevadas em prédios situados nos pontos baixos da cidade;
➢ Possíveis golpes de aríete;
➢ Maior consumo (maior pressão).
Sistema de distribuição indireto
● A água provém de um ou mais reservatórios existentes no edifício;
● Este sistema pode ocorrer com ou sem bombeamento
Sistema de distribuição indireto com bombeamento
Vantagens X desvantagens sistema indireto
Vantagens
➢ Fornecimento de água de forma contínua, pois em caso de
interrupções no fornecimento, tem-se um volume de água assegurado
no reservatório;
➢ Pequenas variações de pressão nos aparelhos ao longo do dia;
➢ Golpe de aríete desprezível;
➢ Menor consumo que no sistema de abastecimento direto.
Vantagens X desvantagens sistema indireto
Desvantagens
➢ Possível contaminação da água reservada devido à deposição de lodo
no fundo dos reservatórios e à introdução de materiais indesejáveis
nos mesmos;
➢ Manutenção periódica para limpeza do reservatório(cada 6 meses);
➢ Menores pressões, no caso da impossibilidade da elevação do
reservatório;
➢ Maior custo da instalação devido a necessidade de reservatórios,
registros de bóia e outros acessórios.
Sistema de distribuição misto
O sistema de distribuição misto é aquele no qual existe distribuição direta
e indireta ao mesmo tempo;
Golpe de aríete
O que é Golpe de Aríete em
tubulações hidráulicas?
Golpe de aríete é o fenômeno hidráulico que se dá
através de choques do fluído (no caso água) com o
interior dos tubos, com as conexões e válvulas.
Quando o fluxo de água é interrompido de forma
abrupta, a energia da velocidade é transformada em
pressão. Desta forma, o fluido que retorna após o
fechamento do fluxo, segue em sentido contrário se
chocando com o fluido que está vindo no sentido
normal do fluxo.
Quanto maior a velocidade de escoamento do fluido,
maior será o golpe de aríete. A ocorrência é maior
em prédios altos e tubulações extensas.
Método
1º Verificar o peso relativo de cada aparelho
2º Somas os pesos dos aparelhos alimentados em CADA TRECHO da tubulação
3º Determinar o diâmetro de cada trecho baseado nos seus pesos.
CURVA 90º
CURVA DE TRANSPOSIÇÃO
CURVA 45º
Diferença entre Luva e
Bucha de redução
Luva de redução: é utilizada para conectar
segmentos de tubos com diferentes diâmetros, por
exemplo: de 25mm para 20mm
Bucha de redução: Deve ser encaixada em uma
conexão como um joelho por exemplo e depois no
tubo de diâmetro diferente.
Exemplo de uso da luva de redução
Exemplo de uso da bucha de redução
Tipos de Registros
Inclinações
Para tubos com diâmetros igual ou inferior a 75 mm usar 2%.
Para tubos com diâmetros igual ou superior a 100 mm usar 1%.
Uma tubulação de esgoto JAMAIS deverá diminuir seu diâmetro ao longo de seu
percurso.
Dimensionamento de fossa séptica
Além disso, tal sistema deve preservar a qualidade das águas superficiais e
subterrâneas.
V=1000 + N⋅(C⋅T+K⋅Lf)
Onde:
● V: volume útil;
● N: número de pessoas ou unidades de contribuição;
● C: contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em
litro/unidade x dia, segundo tabela 1 abaixo;
● T: período de detenção, em dias, segundo tabela 2 abaixo;
● K: taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao
tempo de acumulação de lodo fresco, segundo tabela 3 abaixo;
● Lf: contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em
litro/unidade x dia
A seguir, são apresentadas as tabelas que serão utilizadas para determinação dos
parâmetros apresentados anteriormente:
Geometria da fossa séptica:
Então, caso queira calcular as dimensões de uma fossa séptica prismática, como
a apresentada na figura abaixo, você pode utilizar a seguinte formulação.
V= A ⋅B ⋅ H
Onde:
● A: largura do tanque;
● B: comprimento do tanque;
● H: altura do líquido no interior do tanque.
TANQUE CILÍNDRICO:
V= PI.D²/4.H=> 4,3= PI.(D²/4).1,2=> D=2,14m,D=2,5m,
4,3= PI.(D²/4).2,2=>D=1,5m, D=1,6m, H=1,2+0,2m
2,1= PI.(D²/4).1,2
D= 1,5m
Dimensionamento do filtro anaeróbio
Observações:
Volume útil mínimo é de 1000 litros;
Altura útil limitada em 1,20m;
Altura do fundo falso limitada em 0,60.
A = V/H => 0,832/1,20= 0,69m²; A=PID²/4=>0,69=PI.D²/4 = 0,94m
ADOTAR D=1,10m;
V= (PID²/4).H= (PI.1,10²/4).1,20= 1,14m³ => 1140L
sumidouro
Justamente por ser uma unidade mais verticalizada, seu uso é favorável em
regiões em que o aquífero é profundo, pois deve-se sempre respeitar, segundo a
norma, uma distância mínima de 1,50m entre o fundo do sumidouro e a cota
máxima do aquífero.
já que o sumidouro utiliza o próprio solo como meio filtrante, um dos principais
fatores no correto funcionamento do sistema de infiltração do efluente no solo
depende,basicamente, das características do solo onde é instalado o sumidouro.
Teste de infiltração
Por isso é indicado que o teste seja feito em várias camadas, visto que é
provável que na profundidade do sumidouro existam várias camadas de solo e
que se comportem de maneira diferente.
Logo, todo o procedimento descrito a seguir deve ser feito para diversas
camadas de solo. A profundidade de cada camada pode ser decidida a partir de
tato e visual, sempre tentando identificar as mudanças no solo ao longo da
profundidade do sumidouro.
Por fim, a taxa de aplicação diária em m³/m² deve ser usada de acordo com os
valores anotados no ensaio e auxílio da tabela abaixo, retirada da norma.
Dimensionamento do sumidouro
Tal valor pode ser determinado pela divisão do volume total diário estimado de
esgoto (m³/dia) pela taxa máxima de aplicação diária, obtida na tabela acima.
Onde:
A área total de infiltração, por sua vez, é a soma da área lateral com a área de
fundo.
A = AL + AF
Em que:
ÁREA DA BASE
Fatores meteorológicos
Para determinar a intensidade pluviométrica (I) para fins de projeto, deve ser
fixada a duração da precipitação e o período de retorno adequado, com base em
dados pluviométricos locais.
Duração da precipitação
deve ser fixada em 5 minutos.
Período de retorno
T = 1 ano; para áreas pavimentadas onde empoçamentos possam ser tolerados;
T = 5 anos; para coberturas ou terraços;
T = 25 anos; para coberturas e áreas onde empoçamentos não possam ser
tolerados.
Intensidade de precipitação
A intensidade de precipitação (I) a ser adotada deve ser de 150mm/h quando a
área de projeção horizontal for menor que 100m². Se a área exceder a 100m²,
utilizar dados tabelados.
Conforme tabela a seguir sobre índice de chuvas no Brasil:
Dimensionamento
Cálculo da vazão de contribuição do telhado:
Q = I . A /60
Sendo
Q: vazão de escoamento
I: intensidade de chuva na região para período de retorno de 5 anos
A: área de contribuição
Área de contribuição
Onde:
Q = vazão da calha (l/min)
S = área molhada (m²)
RH = raio hidráulico = S/P (m)
i = declividade da calha (m/m)
n = coeficiente de rugosidade (Ver tabela)
K = 60000 (coeficiente para transformar a vazão em m³/s para l/min)
Raio hidráulico
O cálculo do raio hidráulico é feito dividindo a área molhada pelo perímetro
molhado. Uma seção retangular mais favorável ao escoamento ocorre quando a
base é o dobro da altura d’agua no canal, para valores de b = 2a.
A tabela a seguir mostra valores de capacidade de calhas semicirculares, usando
coeficiente de rugosidade n = 0,011 para alguns valores de declividade. Os
valores foram calculados utilizando a fórmula de Manning-Strickler, com
lâmina de água igual a metade do diâmetro.
Condutores verticais
Podem ser colocados externa ou internamente a edificação, dependendo de
considerações do projeto, do uso e da ocupação do prédio e do material dos
condutores.
Os condutores verticais podem ser ligados na sua extremidade superior a uma
calha (casa com telhado) ou receber um ralo quando se trata de terraços ou
calhas largas.
Devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando
houver necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90º de raio longo ou
curvas de 45º.
O diâmetro mínimo dos condutores verticais de seção circular é 75mm.
6º condutores horizontais
C12
Piso = área = 2.10,86 = 21,3m²; área da parede = 4.4,65/2 = 9,3m².
Área total = 21,3 + 9,3 = 30,6m²;
Q = I.A/60 = 122.30,6 /60 = 62,22 l/min + 78 = 140,22 l/min.
C23
Piso = área = 6,56.6 = 39,36m²; área da parede = 6,56 . 4 /2 = 13,12m2.
Área total = 39,36 + 13,12 = 52,48 m²;
Q = 122 . 52,48 /60 = 106,71 l/min + 140,22 = 246,93 l/min.
C34
Piso = área = 6,64.6 = 39,84m²; área da parede = 6,64.4 /2 = 13,28m²
Área total = 39,84 + 13,28 = 53,12m²;
Q = 122 . 53,12 /2 = 108,01 l/min + 246,93 +78 = 432,94 l/min
Instalações de Água Quente
As instalações de água quente são direcionadas a banhos,
higienização, utilização em cozinhas (lavagem e confecção de
alimentos), lavagem de roupas, finalidades médicas e industriais.
A norma que regulamentava instalações prediais de água quente era a
NBR 7198/93. a partir de 29/06/2020 a NBR 5626 passou a englobar
água fria e quente.
Premissas semelhantes as de água fria, como preservar potabilidade
da água, funcionamento sem ruídos etc…
Temperatura água quente > temperatura água ambiente.
Temperaturas usuais:
Banhos ou higiene 35 a 50ºC
Cozinhas (dissolução de gorduras) 60 a 70ºC
Lavanderias 75 a 85ºC
Finalidades médicas(esterilização) 100ºC ou mais
Abastecimento de água quente
Com tubulação separada das de água fria, pode ser de três formas:
Individual: ocorre o contato da água fria com uma fonte de calor(gás,
óleo, eletricidade etc.) aumentando a temperatura da água. Ex.: chuveiro
elétrico. Os aquecedores são de passagem.
Central privado: há uma instalação própria somente para água quente, de
onde partem as tubulações para os pontos de utilização. Os aquecedores
são de acumulação.
Aquecimento central de edifício: existe uma instalação geral, que
alimenta as unidades do edifício.
Aquecedor de acumulação
Aquecedor de passagem Boiler
De passagem : aquecedor a gás, a água é aquecida a medida que passa
por um sistema de serpentina ao redor de uma câmara de combustão. Não
exige reservatório pois o consumo de água é imediato.
De acumulação : a água é aquecida quando passa por um sistema de
serpentina dentro do aparelho de acumulação(Boiler). A água aquecida
fica armazenada. Procedimento semelhante ao dos aquecedores solares.
Fontes de energia:
Energia elétrica : sistema simples, porém tem a desvantagem do alto
custo.
Gás GLP : gás liquefeito de petróleo ou queima do gás natural.
Aquecimento solar : uso da energia solar, disponibilidade de insolação.
Aquecimento solar
Fonte:Instalações Hidráulicas e Sanitárias-Helio Creder
Fonte:Instalações Hidráulicas e Sanitárias
-Helio Creder
Detalhes Boiler
Tecnologia dos materiais das
tubulações de água quente
Cobre : Custo alto, resistente a altas temperaturas, vida útil longa,
alta condutividade térmica, juntas soldadas e requer mão de obra
especializada.
Em alguns casos o seu uso é obrigatório(altas temperaturas), por ser o
único material resistente.
O cobre tem uma característica única entre os materiais utilizados
para o transporte de água potável: suas propriedades de higiene
podem combater e inibir a proliferação de bactérias. Isso ajuda a água
a se manter potável e saudável.
O cobre é o material de escolha para instalações de aquecimento,
graças à sua confiabilidade e segurança. Ele funde a 1.083°C, por isso
a água quente ou vapor não amolecem ou alteram a forma do tubo, ou
seja, a alta temperatura não encurta a vida do tubo e,
consequentemente, a vida útil da instalação.
A NBR 15345 de 11/2013 – Instalação predial de tubos e conexões de
cobre e ligas de cobre – Procedimento estabelece os requisitos
mínimos de montagem e instalação de tubos de cobre, conexões de
cobre e ligas de cobre, usados para condução de água fria, água
quente, gases combustíveis, gases refrigerantes, gases medicinais e
outros fluidos;
PPR (Polipropileno Copolímero Random Tipo 3) : Atende tanto sistemas
de água fria quanto quente tem como principais características:
- Ausência de corrosão;
- Segurança total nas uniões através da solda por termofusão, formando
um único elemento, reduzindo o risco de vazamento a praticamente 0;
- Necessita de ferramentas especiais
- Excelente isolamento térmico(possui baixa condutividade térmica);
- Menor perda de calor e material mais leve em relação com materiais
metálicos
CPVC (Policloreto de vinila clorado) : material semelhante ao PVC
utilizado em água fria somado a um percentual de cloro em sua
composição.
Maior percentual de cloro, menor custo, maior vida útil, baixa
condutividade térmica, dispensa isolamento térmico.
Tem como vantagens: facilidade de execução(soldas a fria, fáceis e rápida
de instalar), isolamento térmico e é silencioso comparado aos demais
sistemas.
PEX (pex polietileno reticulado) : de rápida instalação, é um sistema
muito utilizado em instalações de gesso acartonado, paredes de drywall e
prédios que possuem ambientes iguais como hotéis.
PEX (pex polietileno reticulado) : de rápida instalação, é um sistema
muito utilizado em instalações de gesso acartonado, paredes de drywall e
prédios que possuem ambientes iguais como hotéis.
Estimativa de consumo de água quente
Vamos fazer uso da tabela da norma para estimar o consumo:
No aquecimento solar adota-se um reservatório (Boiler) com
volume igual ao consumo diário, devido a intermitência solar.
Ex.: Qual a capacidade de um reservatório de água quente para
um apartamento com 6 pessoas?
Cd = 6 pessoas x 60 l /pessoa = 360 l