Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MEMORIAL DESCRITIVO
FOSSA AGROECOLÓGICA
Maceió
2022
MEMORIAL DESCRITIVO
FOSSA AGROECOLÓGICA
MACEIÓ - AL
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. DESCRIÇÃO DO MUNICÍPIO 4
2.1 Socioeconomia 4
2.2 Clima 5
2.3 Evapotranspiração 6
2.4 Hidrologia 7
2.5 Vegetação 9
3. MEMORIAL DE CÁLCULO 9
3.1 Dimensionamento da fossa séptica 9
3.2 Filtro anaeróbio 10
3.3 Dimensionamento para sumidouro 10
4. DESCRIÇÃO GERAL DA FOSSA 11
5. CARACTERÍSTICA DO ESGOTO 11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
1. INTRODUÇÃO
2. DESCRIÇÃO DO MUNICÍPIO
2.1 Socioeconomia
2.2 Clima
Quanto ao clima, de acordo com a classificação de Köppen-Geiger, o paespe e toda a
região metropolitana de Maceió se encontram em um Clima Tropical com tempo seco no
verão. Seguem também nas figuras 2 e 3 dados do INMET e Agritempo referentes a
temperatura e precipitação, coletados na estação meteorológica de Maceió.
2.3 Evapotranspiração
A evapotranspiração é um parâmetro bastante utilizado na área agropecuária, pois leva
em consideração a evaporação da água tanto pela superfície do solo assim como pela
transpiração das plantas e dos animais. Em outras palavras, representa, na prática, o consumo
de água pelas culturas agrícolas e pecuárias.
Entretanto, por se tratar no estudo de área urbana, onde a cobertura vegetal é incipiente
em relação à área construída e, em muitas localidades ainda são verificados bolsões de solo
desnudo, sem edificações nem vegetação, optou-se por adotar os dados de evaporação,
desconsiderando a especificidade da transpiração, até mesmo em virtude da falta de dados
para os períodos levantados nas fontes utilizadas.
A evaporação, corresponde ao processo físico, através do qual um líquido passa para o
estado de vapor, transferindo-se para a atmosfera, decorrente, tanto da evaporação que se
verifica em solo úmido sem vegetação, nos oceanos, lagos, rios e em outras superfícies
hídricas naturais (VAREJÃO-SILVA, 2001).
Esse processo é ocasionado pela atuação de diversos fatores climáticos e meteorológicos,
como a radiação solar, a umidade relativa do ar, a temperatura ambiente e os ventos, por
exemplo (RAMOS; OLIVEIRA, 2016).
Diante disso, de acordo com os dados do INMET para as séries históricas adotadas neste
trabalho, constata-se que, invariavelmente, os maiores valores registrados correspondem aos
meses de maio e junho.
O ciclo hidrológico não é um fenômeno isolado, ele resulta de uma interação entre
processos hidrológicos, geomorfológicos e biológicos, tendo como agentes dinâmicos a água
e o clima. Cada processo interfere e sofre a interferência dos demais processos interagidos
(KOBIYAMA et al. 1998). No contexto do bairro da Cidade Universitária, verifica-se a
existência de apenas uma bacia hidrográfica que engloba o bairro em questão. Trata-se da
bacia Endorreica do Tabuleiro passando pelo Rio Jacarecica.
2.5 Vegetação
O Campus A.C. Simões apresenta uma diversidade de espécies vegetais, grande parte
exóticas, distribuídas entre árvores, arbustos, palmeiras, forração e epífitas nativas, sendo
caducas ou perenes e de grande ou pequeno porte.
3. MEMORIAL DE CÁLCULO
As fórmulas utilizadas para os cálculos estão disponíveis a seguir:
3.1 Dimensionamento da fossa séptica
A fossa séptica será de câmara única e prismática, e seu dimensionamento, de acordo com a
NBR 7.229/93, é dado pela fórmula:
Dados:
V = volume expresso em litros
N = número de contribuintes
C = contribuição de despejos
T = período de detenção em dias
Lf = contribuição de lodo fresco em litros por pessoa por dia
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação de
lodo fresco
Será utilizada uma única câmara de forma retangular cujo dimensionamento, de acordo com a
NBR 13.969/97.
Dados do projeto:
Vu = volume útil do filtro em m³
N = número de contribuintes
C = contribuição de despejos
T = período de detenção em dias
Onde:
D = Diâmetro do sumidouro (m);
h = profundidade do sumidouro (m);
Af = área lateral do sumidouro (m 2 ).
A fossa tem como objetivo evitar o lançamento de esgoto doméstico não tratado em corpos
hídricos e consequentemente a degradação ambiental, a partir da construção de sistemas
sustentáveis de tratamento de efluentes sanitários.
5. CARACTERÍSTICA DO ESGOTO
Tendo em vista que a natureza do empreendimento, o esgoto a ser lançado/descartado
constitui-se de efluente doméstico, tendo como fontes contribuintes a água de banho, águas
de lavagem, excretas, restos de comida, sabão e detergentes, compondo as águas negras e
cinzas.
De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) em sua Resolução
nº 430/2011, efluentes só poderão ser lançados diretamente nos corpos receptores
(mananciais, normalmente) após serem submetidos ao devido tratamento, enquadrando-se em
todos os padrões e exigências solicitados, de modo a assegurar a não contaminação ou
comprometimento do corpo hídrico. Dessa forma, uma vez que o esgoto do PAESPE terá
como destinação final a rede municipal do município, será necessário realizar estudos que
caracterizem o efluente para que se possa realizar o tratamento mais efetivo e adequado
possível, sendo tal estudo a fossa agroecológica.
Tabela 1 - Características químicas dos esgotos domésticos brutos
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Prof. Carlos Ernando da. Tratamento de Resíduos e Impactos Ambientais:
caracterização qualitativa dos esgotos. Santa Maria: Ufsm/Ct/Hds, 2022. 6 slides, P&B.
Disponível em: http://jararaca.ufsm.br/websites/ces/download/A1.pdf.