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VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
SETEMBRO/2022
JOABE CAETITÉ DOS SANTOS
JOÃO VICTOR MORAES GODINHO
LAURA RIBEIRO SANTOS
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
SETEMBRO/2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................01
2 MORFOLOGIA DO SOLO.......................................................................................01
3 RIO CATOLÉ GRANDE...........................................................................................02
4 AULA EXCURSIONISTA.........................................................................................03
5 CONCLUSÃO.............................................................................................................04
REFERÊNCIAS.............................................................................................................05
1 INTRODUÇÃO
Área degradada é aquela que, após o distúrbio, teve eliminado, juntamente com a
vegetação, os seus meios de regeneração bióticos, como o banco de sementes, banco de
plântulas, chuvas de sementes e rebrota, apresentando baixa capacidade de voltar ao seu
estado anterior. Também, são aquelas cujas ações do homem modificaram o ecossistema
de tal maneira, que os mecanismos naturais são perdidos e, por isso, há necessidade de
nova intervenção humana para reversão da situação presente.
De acordo com Santos, et al., (2017), ao ocorrer uma ação antrópica em uma
determinada área, como: supressão vegetal, ocupação desordenada, extração de recurso
naturais de forma inadequada, há diversos fatores que diretamente, prejudicam a
biodiversidade local, onde ocorre o empobrecimento dos solos, extinção de várias
espécies da fauna e flora, erosão e o assoreamento dos cursos d’água e esgotamento de
águas residuais em leitos de rios.
Com isso, a recuperação de áreas degradadas tem por objetivo fornecer ao
ambiente degradado, condições favoráveis a reestruturação da vida num ambiente que
não tem condições físicas, químicas e/ou biológicas de se regenerar por si só. Através de
obras no terreno, como a construção de terraços, banquetas, entre outros, ou ainda, da
implantação de espécies vegetais, pode-se conduzir a recuperação de uma área degradada.
Dessa forma, o objetivo deste trabalho é relatar uma visita técnica da disciplina de
Recuperação de Área Degradadas, do curso de Engenharia Ambiental do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia campus Vitória da Conquista, ministrada
pelo professor Tácio Luís.
2 MORFOLOGIA DO SOLO
Para que se possa compreender melhor a respeito do tema abordado, inicialmente
conceitua-se solo, que para Reinert e Reichert (2006) é “uma mistura de partículas sólidas
de natureza mineral e orgânica, ar e água, formando um sistema trifásico, sólido, gasoso
e líquido”.
Levando em consideração que essas partículas da fase sólida variam grandemente
em tamanho, forma e composição química a sua combinação nas várias configurações
possíveis forma a chamada matriz do solo. Considerando o solo como um corpo natural
organizado, portanto ocupando dado espaço, a recíproca da matriz do solo forma a
porosidade dos solos.
As características do solo são aquelas observáveis ao tato e a visão, descritas em
cada horizonte ou camada do perfil do solo sendo as principais: cor, textura, estrutura,
consistência porosidade, cerosidade, cimentação, nódulos e concreções minerais,
presença de carbonatos, presença de manganês, presença de sulfetos, eflorescências de
sais e coesão.
Tratando de definir algumas dessas características, falar-se-á sobre a cor dos solos,
esta, por sua vez, é um atributo de fácil identificação mesmo estando distante do perfil do
solo, com diversidade de tons, referência a sua composição, como exemplo tem-se os tons
mais escuros que demonstram maior presença de matéria orgânica, já os tons
avermelhados são ricos em oxi-hidróxidos de ferro como a hematita e magnetita e os tons
claros maior presença de quartzo. Para que a cor seja identificada os pedólogos utilizam
a Carta de Munsell, onde as cores são definidas pelo matiz, o valor, o croma e o nome.
Outra característica relevante é a textura dos solos, está por sua vez é a proporção
relativa entre as frações granulométricas da terra fina (areia, silte, argila) classificada em
5 grupamentos e 13 classes texturais, sendo os grupamentos divididos em: arenoso,
siltoso, argiloso, muito argiloso e médio. Já a porosidade é o volume ocupado pela solução
e pelo ar do solo, esta pode ser observada a olho nu ou com microscópio, dependendo da
sua incidência.
3 RIO CATOLÉ GRANDE
O Rio Catolé Grande é um curso de água localizado no sudoeste do estado da
Bahia, no Brasil. Nasce no município de Vitória da Conquista – BA, próximo a cidade de
Barra do Choca – BA, e drena a calha do Rio Pardo no sentido NO-SE, com sua seção de
controle a jusante da cidade de Itapetinga – BA. De sua nascente até a foz, são
aproximadamente 80km de extensão. Na área urbana de Itapetinga, ele percorre um curso
de aproximadamente 9,5km.
De acordo com Lima e Pinto (2011), a porção drenada pelo baixo curso do rio
Catolé Grande é caracterizada por níveis altimétricos que variam de 260 a 400 metros,
apresentando relevo plano a suavemente ondulado. O clima varia de semi-árido a sub-
úmido, com solos predominantemente de tipo Argissolos Vermelho Amarelos com
pequenas manchas de floresta estacional decidual. Além disso, no que tange as atividades
econômicas, a região do Catolé é ocupada pela atividade agropastoril extensiva.
Figura 1 – Município onde nasce o rio destacado em vermelho no mapa da Bahia.
5 CONCLUSÃO
Desde sempre, o ser humano enfrenta o problema da degradação ambiental
causada por atividades antrópicas inadequadas. No entanto, ambientes degradados podem
restaurar soluções para essa problemática. Dessa forma, as preocupações com o enforque
de preservação ambiental tem se desenvolvido no mundo e, casos de sucesso na
restauração de áreas degradadas e novas tecnologias de produção, recomendando o
desenvolvimento sustentável, têm surgido a cada dia.
Com a realização deste trabalho e da análise da aula de campo, foi possível
observar que é de suma importância a Recuperação de Área Degradada, objetivando
minimizar a ocorrência de degradação causa pela ação humana, em decorrência da
exploração inadequada.
Além disso, pode-se ressaltar que a aula de campo constitui um elemento
importante no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Além de contribuir
para o enriquecimento do conteúdo, também pode compreender a realidade complexa a
partir dos dados palpáveis, de modo que vá além do conteúdo ministrado na sala de aula.
REFERÊNCIAS
LIMA, E.M.; PINTO, J.E.S.S. Bacia do Rio Catolé, Bahia – Brasil: bases geoambientais
e socioeconômicas para a gestão da água e do solo. Revista Geográfica de América
Central, v.1, p. 2-11, 2011.