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FI002 Teoria de Espalhamento

Aula 11 Para estudar o problema de espalhamento de uma partı́cula por um potencial,


obteremos a forma integral da Equação de Schrödinger, conhecida por Equação
de Lippmann-Schwinger. Para tanto, comece definindo:
8
p2
> H
< 0 = 2m ! é a Hamiltoniana da partı́cula livre
H = H0 + V, onde
>
:
V ! é o potencial espalhador.
Conhecemos as soluções na ausência de V
8 ik0 .r0
0 0 0 e 00 0 00
>
<| i = |k i ! hr |k i = (2⇡)3/2 e hk |k i = (k k0 )
H0 | i = E| i
>
: ~ 2 k0 2
E = 2m ! note degenerescência infinita
Quando V 6= 0, queremos a solução de (H0 + V )| i = |{z}
E | i
mesma energia
Usaremos estratégia já utilizada em teoria de perturbação de inverter (E H0 )
e obter uma equação para | i que tenha a condição de contorno embutida
nela. Para tanto, primeiro escrevemos:
1
(E H0 )| i = V | i que quando invertida fornece | i = V| i
E H0
MAPLima Como na teoria de perturbação, falta algo, pois se V = 0 ) | i = 0. 1
FI002 Teoria de Espalhamento
Aula 11 Antes de inverter, precisamos “somar” a solução da partı́cula livre em | i,
isto é (E H0 )(| i
| i) = V | i. Isso vale, pois | i é solução de
1
(E H0 )| i = 0. Com isso, a inversão fornece | i = | i + V | i.
E H0
Agora, quando V = 0, temos | i = | i e isso pode ser entendido como
a condição de contorno do problema: na ausência de V a partı́cula é livre
e é descrita por uma onda plana com momento linear p0 = ~k0 .
Ainda temos um problema: como a energia E é a mesma, com e sem
potencial, temos um infinito devido ao zero no denominador. Para ser
removido, é preciso utilizar estratégia semelhante a que usamos em teoria
de perturbação dependente do tempo (onde obtivemos i✏, com ✏ real,
somado ao denominador). Feito isso, a equação de Lippmann-Schwinger fica:

1
| i=| i+ V| i
E H0 ± i✏

Veremos, em seguida, que a presença de ✏, além de remover o infinito,


permitirá definir as condições assimptóticas adequadas do problema de
espalhamento. 2
MAPLima slide 11
FI002 Teoria de Espalhamento
Aula 11 <latexit sha1_base64="72YYtNwoR71CzLYraY8dms9oDBs=">AAAP1nicxVfNbxtFFH9tobQB7BSOvSxE0ETExk6KQEiRKlUVHCoICkkjxUk0Xo+Tkfcru+PQ1HUPIMSVv40bZw6IA1fO/ObNOrveXddETcpanp2P9+a993sfM9uNPJXoVuv3a9dvvPHmzbdu3V54+513a/XFO+/tJOEwduW2G3phvNsVifRUILe10p7cjWIp/K4nn3QHD836k1MZJyoMvtdnkdz3xVGg+soVGlPhnZv/0MfUIU2SnqId0TckyKEY44jbBP8AK4L+pD8oxFoP/QRvF6MQND2mEOfzhl/SCQ2neCTax6Swa0Q+VgL8GrSFXY7pB8wHdASaGFR9jFxQfIn+GLp1oOECWo+5jvCW0LNDXVA60HpMzzHahGyFd5yj6tAHtMHtPO4IWhS5P8FYse1G/wNaB/W9uTv1eQ8XK23MjOgRy29w+zUdUoul+eAw8gzKRm8PKAW8Q37He2z/tEV56U6J+jntzERjlVHMPG385zPG89GtwmcWulVaZTODSquynTL8TBQd8FuV+JslGWNGe5nWWFtFK8y7Tp9iZswcNpLyCHwLbg+0p5BponSyYvpDICjSaA44zk3UGupnhVxwOFoVOE1/Ga3NG83jMaJ+Be+8XIdRMjnR5wiTaaS/Goobr4ze4wJmWe7l60MI2yw2OrW1n6KUWS2An8e9v/APIUun2W2i7Svkgc2C5UKsrZY0WynY1UEkdlnuAWs5QuuX0Psvedm4hHxcLXnW1D3jvQg7GA9PUJymS1I0DHoNxs1FX6WxN8lMg+JT+pujzkZbyGhGzC14HHOsBqDo8YzVye4QooZmXrwa1Kcr5IArZHluXt2cVx9mZcYgzYzL8K/V82Kyi3lZFSPNUoxsc/4EqT9txEz89H/aujFj79mRUNSuGB2ztZlv58W07XDse1x/lku7NSp2W7lS+8qVYZLlEueN5OxMXmN+5qmzvCyfmevMldG+7BQp6tmo0HN8pSg3CxhvcSzZsztOMTZnzqOX4jUoSKw6rccVNcrecs39IR+/J5Xe15fu8/ZM703X35OC961HVUHji3jT4tUA30EqfXaW5zEIueZNbjvTtEW8+phV6QmZ3ZQU10xTUTfZe4IpBe5k9jyd3ECqT12Li0T9iPkut3qelSFGx+cemvZ2NRZFfQPWpQcZRuPJ/TC/j4k5wX55NiPGNJ/aIqfFxIMb51gnbMWIuY3G1tre1Njh8SkjZG/uZuaEmoeLS61mix+n3GmnnSVKn83Dxd86vdAd+jLQrieSZK/divT+SMRauZ4cL3SGiYyEOxBHcg/dQPgy2R/xZ+nY+QgzPacfxvgH2uHZPMdI+Ely5ndB6Qt9nBTXzGTV2t5Q97/YH6kgGmoZuFZQf+g5OnTMN67TU7F0tXeGjnBjBV0d91jEwtX4El4ACO2iyeXOzlqz/Vmz9d39pQdrKRy36C59iDRp0+f0AAfuJg5yt7ZVO6v9WPupvlt/Uf+5/oslvX4t5Xmfpp76r/8CNXIdpA==</latexit>

Na representação das coordenadas a equação de Lippmann-Schwinger fica:


Z ik0 .x0
1 e
hx| i = hx| i + d3 x0 hx| |x0 ihx0 |V | i, com hx| i = hx0 |k0 i = 3/2
.
E H0 ± i✏ (2⇡)
0 0
0 0 eik .x
O livro texto usa a normalização da caixa (aresta L) e define hx |k i = 3/2
L
0 ~2 1
Nossa tarefa nesta aula é obter G± (x, x ) = hx| |x0 i, que pode
2m E H0 ± i✏
ser re-escrito com auxı́lio do operador unidade, como:
2 Z Z
~ 1
G± (x, x0 ) = d3 k 0 d3 k 00 hx|k0 ihk0 | |k00 ihk00 |x0 i. Usando que
2m E H0 ± i✏
0 1 00 1 0 00 (k0 k00 )
hk | |k i = ~ 2 k0 2
hk |k i = ~2 k0 2
, escrevemos:
E H0 ± i✏ E 2m ± i✏ E 2m ± i✏
2 Z ik0 .(x x0 )
0 ~ d 3 0
k e ~2 k 2 0
G± (x, x ) = . Se usarmos E = e k ⌘ q, temos:
2m (2⇡)3 E ~ k ± i✏ 2 0 2
2m
2m
Z iq.(x x0 )
1 e
G± (x, x0 ) = 3
d3 q 2 onde ✏ foi redefinido. Para fazer esta
(2⇡) k q 2 ± i✏
integral, escolhemos x x0 na direção ẑ e tomamos d3 q = q 2 sin ✓d✓d'dq.

MAPLima 3
FI002 Teoria de Espalhamento
Aula 11 Z 1 Z 2⇡ Z ⇡ 0
1 ei|q||(x x )| cos ✓
E assim: G± (x, x0 ) = dq q 2 d' d✓ sin ✓
(2⇡)3 0 k 2 q 2 ± i✏
| 0 {z } | 0 {z }
Z 1 Z 1
2⇡ d(cos ✓) ! d(cos ✓)
1 1
Z 1 Z 1
0 1 q2 x0 )|⇣
G± (x, x ) = dq d⇣eiq|(x
4⇡ 2 0 k2 q 2 ± i✏ 1
Z 1 0
1 q2 eiq|(x x )|⇣ +1
= dq 2
4⇡ 2 0 k q 2 ± i✏ iq|(x x0 )| 1
Z 1
1 1 q iq|(x x0 )| iq|(x x0 )|
= dq e e
4⇡ 2 i|(x x0 )| 0 k 2 q 2 ± i✏ | {z }
| {z }
O integrando é par em q, pois: ı́mpar em q e ı́mpar em q
Z 1 Z +1
e assim podemos trocar a por 12 e com isso obter:
0 1
Z +1
1 1 q x0 )| iq|(x x0 )|
G± (x, x0 ) = dq e+iq|(x e
8⇡ 2 i|(x x0 )| 1 q2 2
k ⌥ i✏
| {z }
mudei de ordem
Estamos prontos para integração no plano complexo. Note os polos.
MAPLima 4
FI002 Teoria de Espalhamento
Aula 11
Os polos do integrando são definidos por q 2 k 2 ⌥ i✏ = 0 ) q 2 = k 2 ± i✏ ou
p r
✏ ✏
melhor q = ± k 2 ± i✏ = ±k 1 ± i 2 = ±(k ± i✏0 ). Onde ✏0 = 2 . Note
k 2k
( (
+k + i✏0 +k i✏0
que o + i✏ original corresponde à 0
eo i✏ à
k i✏ k + i✏0
Os pontos negros na figura abaixo representam os polos no caso + i✏

Im(q) polo

. . Re(q)
polo
k i✏0 +k + i✏0
+iq|(x x0 )| +iRe(q)|(x x0 )| Im(q)|(x x0 )|
A integral e =e .e deve ser fechada por
cima, pois a exponencial com Im(q) garante contribuição zero e isso permite
fechar o circuito e obter a mesma integral que antes. Argumento semelhante
iq|(x x0 )| iRe(q)|(x x0 )| x0 )|
sugere que e =e .e+Im(q)|(x deve ser fechada por
q
baixo. fornece integrando zero para Re(q) = ±1.
q2 k 2 ⌥ i✏ 5
MAPLima
FI002 Teoria de Espalhamento
Aula 11 +∞ Im(q)

C1

. . Re(q)

-∞ +∞
o sinal + é para lembrar que estamos analisando o caso + i✏ original.
| {z }
Z +1
1 1 q +iq|(x x0 )| iq|(x x0 )|
G+ (x, x0 ) = dq e e =
8⇡ 2 i|(x x0 )| 1 q 2 k 2 i✏
1 1 8I q 0
I
q 0
9
: dq 2 e +iq|(x x )|
dq 2 e iq|(x x )| ;
2
8⇡ i|(x x )| 0 q k 2 i✏ q k 2 i✏
C1 C2
Im(q)

C2
-∞
. . +∞
Re(q)

-∞
MAPLima 6
FI002 Teoria de Espalhamento
Aula 11 I
f (z)
Para aplicar o Teorema de Cauchy (cálculo IV): dz = 2⇡if (zi ),
z zi
onde zi é um polo no plano complexo e a integração fechada (que circula zi )
corre no sentido anti-horário do circuito, precisamos fazer uma modificação na
expressão de G.
1 1 1 1 1
Usaremos que = = + para escrever
q2 k2 (q k)(q + k) q k q + k 2q
I
1 1 q +iq|(x x0 )|
G+ (x, x0 ) = dq e +
8⇡ 2 i|(x x0 )| C1 q 2 k 2 i✏
I
1 1 q iq|(x x0 )|
+ 2 dq e =
8⇡ i|(x x0 )| C2 q 2 k 2 i✏
1 1 8I e +iq|(x x0 )| I
e +iq|(x x0 )| 9
= : dq + dq ;+
2
16⇡ i|(x x )| 0 q k q+k
C1 C1
| {z } | {z }
contribui não contribui
8 I iq|(x x0 )| I iq|(x x0 )| 9
1 1 : e e ;
+ 2 0
dq + dq
16⇡ i|(x x )| C2 q k C2 q+k
| {z } | {z }
não contribui contribui

MAPLima 7
FI002 Teoria de Espalhamento
Aula 11
Assim, G (uma função de Green) para o caso + i✏ (original) fica:
0
0 1 e+ik|(x x )|
G+ (x, x ) =
4⇡ |(x x0 )|
Se repetı́ssemos todo o procedimento para i✏, obterı́amos
0
1 e ik|(x x )| faça a conta
G (x, x0 ) =
|{z} 4⇡ |(x x0 )|
o é para lembrar que é o caso i✏.

Assim, a equação de Lippman-Schwinger pode ser escrita por:


Z ±ik|(x x0 )|
2m 1 e
hx| (±) i = hx| i d3 x0 hx0 |V | (±)
i
~ 2 4⇡ |(x x )| 0

Se hx0 |V |x00 i = V (x0 ) (3)


(x0 x00 ) (potencial local), temos:

Z ±ik|(x x )|0
(±) 2m 3 0 1 e 0 0 (±)
hx| i = hx| i d x V (x )hx | i
~2 4⇡ |(x x0 )|

Será que esta equação fornece a condição assimptótica adequada?


MAPLima 8
FI002 Amplitude de Espalhamento
Aula 11
Suponha um observador longe do alvo. Como é a função de onda lá, em x?

x
x-x’

k x'

a região verde é a região onde V (x0 ) 6= 0. Note que a equação de Lippman-


Z ±ik|(x x0 )|
2m 3 0 1 e 0 0
Schwinger hx| (±) i = hx| i d x V (x )hx | (±)
i
~2 4⇡ |(x x0 )|
nos ensina que só esta região interessa na integração. Se o observador estiver
longe o suficiente, temos |x| >> |x0 | e podemos expandir |x x0 | da seguinte
r
p p x0 x0 2
0 0 2 2 0 0 2
forma |x x | = (x x ) = x 2x.x + x = x 1 2x̂. +
x x
8
> ±ik|(x x0 )| ±ikx ⌥ikx̂.x0
< e ⇡ e e
x0
⇡ x 1 x̂.( ) . Usaremos
x >
:
|x x0 | ⇡ x (no denominador)
MAPLima
Aponta na direção do observador 9
FI002 Amplitude de Espalhamento
Aula 11 Definindo k0 = kx̂ a equação de Lippman-Schwinger fica (caso +)
+ikx Z ik0 .x0
x!1 2m e 3 0 e 0 0
hx| (+) i =) hx| i (2⇡) 3/2
d x V (x )hx | (+)
i
~2 4⇡x (2⇡)3/2
+ik.x +ikx Z ik0 .x0
e 2m e e
= (2⇡)3/2 d3 x0 V (x0 )hx0 | (+) i =
(2⇡) 3/2 ~ 4⇡x
2 (2⇡) 3/2
Z
1 8 :e 2m e +ikx
e ik0 .x0 9
= +ik.x
(2⇡) 3 3
d x 0 0
V (x )hx | 0 (+)
i;
(2⇡) 3/2 ~ 4⇡x
2 (2⇡) 3/2
Z
1 8 :e e +ikx ⇣
4⇡ 2
m e ik0 .x0 ⌘9
= +ik.x
+ 3
d x 0 0
V (x )hx | 0 (+)
i ;
(2⇡) 3/2 x ~ 2 (2⇡) 3/2

1 8 :e +ik.x 0 e +ikx 9
; com
= 3/2
+ f (k , k)
(2⇡) x
2 Z ik0 .x0
0 4⇡ m 3 0 e 0 0 (+) 4⇡ 2 m 0 (+)
f (k , k) ⌘ d x V (x )hx | i = hk |V | k i
~ 2 (2⇡) 3/2 ~ 2 | {z }
mudança de notação para lembrar que a partı́cula chega com momento ~k.
Note que hk0 | é o bra do ket |k0 i = | k0 i (onda plana na direção k0 , que
“leva” a partı́cula até o observador). A matemática nos trouxe até aqui.
saí com k’ chega com k

Qual o significado fı́sico de f (k0 , k)?


MAPLima 10
FI002 Outras formas de escrever a Amplitude de Espalhamento
Aula 11
Antes é importante notar que a amplitude de espalhamento pode ser escrita
de outras formas. Para ver isso, considere a equação de Lippmann-Schwinger
na sua forma geral
(±) (±)
| k i = |ki + G(±) V | k i ver slide 2

( )
Multiplique a equação para | k i por V e tome o adjunto Hermiteano
( ) † ( ) †
V | k i = V |ki + V G( ) V | k i
( ) ( )
h k |V = hk|V + h k |V G(+) V
( )
hk|V = h k | V V G(+) V

Isto permite re-escrever a amplitude

0 4⇡ 2 m 0 (+) 4⇡ 2 m ( ) (+)
f (k , k) = hk |V | k i = h k0 | V V G(+) V | k i
~2 ~2

(+) 4⇡ 2 m ( )
Mas V VG (+)
V | k i = V |ki ) f (k , k) =
0
h k0 |V |ki
~2
MAPLima 11
FI002 Amplitude de Espalhamento
Aula 11 Algumas observações importantes:

0 4⇡ 2 m 0 (+)
• Se V = 0 =) f (k , k) = hk |V | k i = 0. Dependendo do ângulo
~2
que você olha (um observador distante), f pode dar um resultado diferente.
Trata-se da amplitude de probabilidade da partı́cula entrar na direção k e,
devido ao potencial, sair na direção k0 , com |k0 | = |k|. Mostre!

(+) x!1 1 8 :e +ik.x 0 e +ikx 9


; é
• A solução assimptótica hx| i =) 3/2
+f (k , k)
(2⇡) x faça?
solução da equação de Schrödinger na região onde a partı́cula é livre, V (x0 ) = 0.
• A onda livre deve estar associada a tempos “infinitamente” negativos (antes
da colisão) e “infinitamente” positivos (depois da colisão). A onda esférica só
para tempos “infinitamente” positivos (depois da colisão).
8
>
> Vamos definir seção de choque
>
>
>
>
>
>
>
>
Em seguida, para < Olharemos o espalhamento como uma perturbação
• desenvolver intuição dependente do tempo
>
>
>
>
>
>
>
> E vamos analisar o espalhamento de um
>
>
:
MAPLima pacote de ondas dependente no tempo. 12
FI002 Cálculo da Seção de Choque
Aula 11
k'
detector de partı́culas

(Θ,φ)

k
8
>
<fluxo de partı́culas incidentes Fi
número de partı́culas detectadas
dn ⌘ /
unidade de tempo >
:
ângulo sólido d⌦
A constante de proporcionalidade é a chamada seção de choque diferencial:
dn = (✓, ')Fi d⌦

# partı́culas # partı́culas
ângulo sólido
tempo tempo x área
área
MAPLima ângulo sólido 13
FI002 Cálculo da Seção de Choque
Aula 11 <latexit sha1_base64="2dr3j8I32u7GP/+ZeCMm1kSttdM=">AAAQKHiczVdbj9tEFJ6WS0uAZAuPfeiIFasulChZQKBWW7VCWsE+wNKy20rr7Grs2BtrfWPslAY3P4cX/govCIFQX+Gh4l/wzfEkGTtONrt9gES2x3Ouc853zoztJPDTrNN5funyK6++9vqVq2803nzr7WZr7do7B2k8lI6778RBLB/bInUDP3L3Mz8L3MeJdEVoB+4j+/QLRX/0xJWpH0ffZaPE7YXiJPI93xEZpuJrV26wDWaxjLnsKe45u884e4i3F+xvFmPcx5gzhw3w9j0b0luCcTGf4i7xdDFyMPKhQ2gOyW5jNMZlgeqzExaCdpOsDSChOG/h7QmeEhID8Gyybcx4eBfQl7MG7ETQkbMddgx6H9RvoMeFNoF5C/8NcJkriCFReKfoNvH6mMuhUZDHKSgNrdGCZQmZBLJqvbs0y0saObz2WIDVPzViUsjZ0GlDIiDvBNE2tWec7sUatqFHeeNhVln2wNMGhRvzD0mu7M+MujuVUh5UpVxadXWNLxP71fxVVhZlp6yv8F+yI7Y1x5nruK+igWsdM6l6HByAEiKGKeVvh33FOvh3sU4+RfK4FN+qvS7RQ9wfgNtCjm1NO6XI7lFsj9gHJSkL0bQprkra1yiMId0H/wj6ijfFGRF6Ao3lQp8FyZmd9hwW90i3qjKFvkxX4HKs72qsm3qGROeG5W2q5CPy+pT9WEFxEf2zdHDS4p2JNTNiM5uSEJXTsx7TdZm+D0pK2a5mtEDHoqxWM1r48ZGx+mVZVVwzW4ou4A0nyWoUzYxuL9DLQZt4tkhvFQvzGC4qtcr3zxQtqsZi5KPInaAIx1P8nI3SeQ9C2h9i6vh9ypmgTjjLVllG5dGDR2q3cKZ8nLhW80AhrFEbIzmXtYRiq9YtID+umSukOPtwif2JfhPT4xpUXcx+WetqfpjVVO9J0fkjkjP1X8zDsr12BQVKxiEvFQoOcZ3A6x5506a+O/nfwnXWjInoHdh9Qd3OpyqPDcwJQvCYslfUwqQjRhQpXkKh6bHyNaRTSkTcGaGST88Ndfvusv56U3Nt4i5XqvC6jBW72rMVuucz4r2j+zMv2TclF3my3IuPdQYkxVntfdVeOS+nUOHRXniezn+R+lhlbzH77R29g83HyZS6aKQWV9n/K4Ll+j1vDFffiy36BuDsa9RWRtU0OWupupKkV51HB2RX0ln3B/JQRdHD7IjeHtRyleuMs7v6WoT/6m418a6o8sVoWCw160IJnbxCopm9R5bOTRv6FP7fXuf9Dli5Bx2vrXfaHfrx+UFXD9aZ/u0dr/1m9WNnGLpR5gQiTQ+7nSTr5UJmvhO444Y1TN1EOKfixD3EMBKhm/Zy+tAd8/cx0+deLHFFGadZUyIXYZqOQhucocgGaZWmJutoh8PM+7yX+1EyzNzIKQx5w4BnMVdfzbzvS9fJghEGwpE+fOXOQEjhZPi2biAI3eqS5wcHW+3up+3Ot5+s39vS4bjKrrP3EOgu+4zdY1/iCL3PnOZPzV+avzf/aP3c+rX1Z+t5wXr5kpZ5l5V+rb/+BcWQMjs=</latexit>

dn
A Seção de choque pode ser escrita por: (✓, ') =
Fi d⌦
8
>
<Fi / Ji (fluxo de probabilidade) Ff .dS Jf r2 d⌦ Jf r 2
onde (✓, ') = = =
>
: Fi d⌦ Ji d⌦ Ji
dn = Ff .dS / Jf .dS
8
>
<Ji use = eikz
1 ⇤~
Vimos (FI001) que J = Re[ r ]. Para obter
m i >
: ikr
Jf use = f (✓, ') e r
1 ~ ~k
Assim Ji = [e ikz ikẑeikz ] = ẑ e Jf é obtido, usando r em coordenadas
m i m
@ 1 @ 1 @
esféricas r = r̂ + ✓ˆ +'ˆ . Faça isso em casa e obtenha as
@r r @✓ r sin ✓ @'
8
~k 1 2
>
<(Jf )r = m r2 |f (✓, ')| ;
~ 1 1 ⇤ @
componentes de Jf (Jf )✓ = m r 3 Re[ i f (✓, ') @✓ f (✓, ')];
>
: ~ 1 1 ⇤ @
(Jf )' = m r 3 sin ✓ Re[ i f (✓, ') @' f (✓, ')]
Note que r ! 1 ) (Jf )r >> (Jf )✓ e (Jf )' e isso permite obter
Partícula chega na direção z
e saí na direção (θ,φ).
(✓, ') = |f (✓, ')|2
MAPLima 14

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