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ÍNDICE ANALÍTICO

SUMÁRIO EXECUTIVO..................................................................................................... 4

NANOTECNOLOGIA – Definição, Conceitos e Histórico.............................................................. 6

1. O que é Nanotecnologia?......................................................................................... 6

2. A multidisciplinaridade da Nanociência ....................................................................... 7

3. O surgimento e evolução da Nanotecnologia ................................................................. 8

COMO É POSSÍVEL MANIPULAR ESTRUTURAS NANOMÉTRICAS?.................................................... 10

1. Visualização....................................................................................................... 10

2. Caracterização ................................................................................................... 11

3. Manipulação de Nanoestruturas ............................................................................... 11

4. Métodos de desenvolvimento de Nanoestruturas ........................................................... 12

AS APLICAÇÕES DA NANOTECNOLOGIA ............................................................................... 14

ANÁLISE DOS AVANÇOS DA NANOTECNOLOGIA: PRÓS E CONTRAS ............................................... 20

1. Benefícios / Vantagens.......................................................................................... 20

2. Riscos e Efeitos ................................................................................................... 21

3. Pontos críticos .................................................................................................... 23

COMO ANDA O DESENVOLVIMENTO DA NANOTECNOLOGIA NO BRASIL E NO MUNDO .......................... 25

1. Pesquisa no Mundo ............................................................................................... 25

2. Pesquisa no Brasil ................................................................................................ 26

A. Ações do Governo ............................................................................................ 27

B. Ações Privadas ................................................................................................ 31

O MERCADO DE NANOTECNOLOGIA ................................................................................... 32

1. Mercado Internacional........................................................................................... 32

2. Mercado Brasileiro ............................................................................................... 34

A. Eletro Eletrônica.............................................................................................. 35

B. Setor Químico e Petroquímico.............................................................................. 36

C. Setor Têxtil .................................................................................................... 37

D. Biotecnologia e Fármacos ................................................................................... 37

E. Outros setores ................................................................................................ 38

CONCLUSÕES ............................................................................................................. 40

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 42

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Escala nanométrica de objetos naturais e artificiais................................................... 6

Figura 2 - Nanociência, Tecnologia de Convergência............................................................... 8

Figura 3 - Marcos Históricos da Nanotecnologia ..................................................................... 9

Figura 4 - Logomarca da IBM na escala nanométrica .............................................................. 10

Figura 5 - Abordagens utilizadas para desenvolvimento de Nanoestruturas ................................... 12

Figura 6 - Oportunidades em Nanotecnologia nos próximos anos................................................ 16

Figura 7 - Semicondutores ligados por nanotubos.................................................................. 18

Figura 8 - Nanotubo de múltiplas camadas - NMC (A) e Nanotubo de Única Camada - NUC (B) ............ 19

Figura 9 - Benefícios da Nanotecnologia............................................................................. 20

Figura 10 - Investimentos globais em Nanotecnologia............................................................. 25

Figura 11 - Estimativa de Pessoal para Nanotecnologia ........................................................... 26

Figura 12 - Patentes relacionadas à Nanotecnologia registradas no Brasil..................................... 27

Figura 13 - Indicadores do Plano Nacional de Nanotecnologia ................................................... 28

Figura 14 - Principais segmentos de pesquisa em Nanotecnologia no Brasil ................................... 29

Figura 15 - Projetos de Nanotecnologia por região ................................................................ 30

Figura 16 - Estimativa do Mercado Mundial de Nanotecnologia.................................................. 32

Figura 17 - Estatísticas do Mercado de Nanotecnologia ........................................................... 33

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SUMÁRIO EXECUTIVO

A Nanociência pode ser considerada uma “Supraciência”, pois avança na medida


em que disciplinas tais como a Física, Química, Computação e Biologia aplicam seus
modelos e técnicas no desenvolvimento desta nova área do conhecimento. A
Nanotecnologia é a Nanociência aplicada.

O prefixo “nano” tem origem grega e significa “anão” e reflete bem o mundo da
Nanotecnologia que engloba todo tipo de desenvolvimento tecnológico dentro da
escala nanométrica, geralmente entre 0,1 e 100 nanômetros. Um nanômetro
equivale a um milionésimo de um milímetro ou a um bilionésimo de um metro.

Uma das características peculiares da Nanotecnologia é o comportamento das


partículas na escala nanométrica – ele se difere sobremaneira do comportamento
da matéria na escala em que conhecemos. Este fato torna-se um desafio para os
cientistas, mas constitui-se também numa grande oportunidade para o
desenvolvimento de novos materiais com propriedades e funcionalidades antes
impossíveis de serem atingidas.

A Nanotecnologia começou a ser discutida em 1959, pelo físico Richard Feymann,


mas só pôde ter avanços significativos em suas aplicações a partir da década de 80
com o desenvolvimento de microscópios especiais. Duas abordagens são utilizadas
para o desenvolvimento de nanoestruturas: a top-down, que consiste na redução
das dimensões de dispositivos, ou miniaturização (abordagem física); e bottom-up
que é a montagem de estruturas a partir de átomos e moléculas (abordagem
química).

De uma maneira geral, os principais benefícios do avanço da Nanotecnologia são:


1. Controle das características desejáveis;
2. Otimização do uso de recursos;
3. Menor impacto ambiental;
4. Desenvolvimento de fármacos com menores efeitos colaterais;
5. Aumento da capacidade de processamento de sistemas computacionais.

Por outro lado, existem grupos que apontam para seus riscos:
1. Sobre direitos de propriedade intelectual;
2. Políticos, em relação ao impacto no desenvolvimento econômico de países e
regiões;
3. De privacidade, quando sensores em miniatura se tornarem imperceptíveis;
4. Ambientais, com o lançamento de nanopartículas no ecossistema;
5. Quanto à segurança dos trabalhadores e dos consumidores em contato com
nanopartículas.

Os países desenvolvidos têm demonstrado bastante interesse nas pesquisas da


Nanociência, pois reconhecem a importância do domínio desta tecnologia frente ao
mercado internacional. Os investimentos globais em Nanotecnologia já chegam a
US$ 6 bilhões, com destaque para o Japão e os Estados Unidos líderes no ranking
dos investimentos.

Apesar de várias pesquisas em Nanotecnologia se apresentarem ainda em estágio


de desenvolvimento, diversos produtos inovadores baseados na Nanotecnologia já
são comercializados no mercado mundial. Dentre as aplicações inovadoras que já
incorporam essa tecnologia, podem-se citar como exemplos: vidros para
automóveis e óculos de sol, tecidos, equipamentos esportivos, protetores solar e
cosmético, televisores, chips e memórias para computadores e minilabs.

São 3 as grandes áreas que representarão grandes oportunidades de negócio no


mundo nos próximos anos: biotecnologia, semicondutores e novos materiais, com
destaque para a família de produtos criada a partir de nanotubos de carbono.

O governo brasileiro tem implementado ações importantes para a promoção do


desenvolvimento da Nanotecnologia no país. No entanto, é importante que a
política de investimentos do governo mantenha a continuidade do programa, a fim
de se evitar erros cometidos no passado, como aconteceu no Programa Nuclear,
com a descontinuidade do mesmo.

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O que se percebe é que as aplicações da Nanotecnologia no mercado nacional não
acompanham o ritmo de crescimento das publicações científicas sobre o tema. O
nível de investimentos do governo brasileiro em Nanotecnologia ainda é muito
tímido diante dos volumosos investimentos dos países desenvolvidos e poucas são as
empresas que estão desenvolvendo pesquisas em Nanotecnologia no país. Nos
Estados Unidos, por exemplo, já são mais de 500 as empresas que comercializam
produtos relacionados à Nanotecnologia.

Com o estudo realizado, concluímos que há muitas iniciativas de pesquisa, mas são
poucas as experiências brasileiras em Nanotecnologia que já estão sendo
comercializadas. O Brasil já dispõe de algumas pesquisas de ponta, tanto básicas
quanto aplicadas, mas carece de empresas que invistam na transformação desses
conhecimentos em produtos.

O elevado grau de inovação conferido pelas mudanças em produtos e processos


industriais gerados pelo avanço da Nanotecnologia deverá causar a obsolescência
de diversos produtos e processos atualmente em uso. Para evitar que esse processo
comprometa a competitividade da indústria brasileira, é necessário investir em
ações que contribuam para a convergência da Nanotecnologia na geração de
produtos, processos, serviços e patentes.

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NANOTECNOLOGIA – Definição, Conceitos e Histórico

1. O que é Nanotecnologia?

A Nanotecnologia A Nanotecnologia, por ser ainda um tema relativamente recente, ainda não
engloba todo tipo de apresenta uma definição formal no meio científico, inclusive gerando um grande
desenvolvimento debate a esse respeito. O termo é utilizado com freqüência para descrever a
tecnológico dentro da Nanotecnologia Molecular (MNT), que é uma avançada forma de Nanotecnologia
escala nanométrica que se acredita dominar em um futuro não muito distante. Já a Nanociência é o
termo utilizado para descrever o campo interdisciplinar da ciência voltado para o
avanço da Nanotecnologia. Dentre as macro disciplinas envolvidas, podemos citar a
biologia, a física, a química e a ciência da computação.

A Nanotecnologia engloba todo tipo de desenvolvimento tecnológico dentro da


escala nanométrica, geralmente entre 0,1 e 100 nanômetros. Um nanômetro
equivale a um milionésimo de um milímetro ou a um bilionésimo de um metro. O
prefixo “nano” tem origem grega e significa anão.

Figura 1 - Escala nanométrica de objetos naturais e artificiais

Fonte: Elaboração Instituto Inovação (imagens do site


http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/)

Outros pesquisadores definem Nanotecnologia como sendo “uma ciência


relacionada à manipulação da matéria ao nível molecular, visando à criação de
novos materiais, substâncias e produtos, com uma precisão de átomo a átomo.
[...]” (Waite Group Press, tradução livre de Oswaldo Luiz Alves).

A escala nanométrica é utilizada na medição de átomos e moléculas, entretanto


até mesmo essa escala pode ser considerada grande para isso, uma vez que o
tamanho característico de um átomo é da ordem de um décimo de nanômetro.

O comportamento dos A importância da ciência nessa dimensão reside no fato de que, à medida que a
materiais na escala escala do objeto que se manipula aproxima-se do intervalo de 0,1 a 100
nanométrica se difere da nanômetros, leis da física existentes no mundo na escala em que estamos
escala em que estamos familiarizados, como a gravidade, passam a ter menor importância. Nessa escala,
familiarizados um material passa a se comportar com base na física quântica, que difere em
vários pontos da física clássica. Propriedades térmicas, ópticas, magnéticas e
elétricas, por exemplo, podem ser atingidas quando certos materiais são
submetidos à miniaturização em nanopartículas, mantendo-se a mesma
composição química. Reações químicas também podem ocorrer entre diferentes
elementos químicos em proporções muito menores, dado que partículas
nanométricas apresentam uma área de contato muito maior.

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O UNIVERSO DA NANOTECNOLOGIA – DO TAMANHO DE UM ÁTOMO
Para entendermos o universo no qual pesquisadores e cientistas da Nanociência atuam, é
necessário entender conceitos básicos sobre a menor unidade que constitui toda a matéria
no universo: o átomo.
Os átomos são os componentes básicos das moléculas e da matéria comum existentes na
Terra. São compostos por partículas subatômicas, sendo que as mais conhecidas são os
prótons, os nêutrons e os elétrons. Apenas 90 elementos, dos 112 hoje conhecidos, foram
identificados como existentes em estado natural no planeta. O restante foi desenvolvido
em laboratório, sendo que outros foram identificados apenas fora da órbita terrestre.
Os diferentes elementos que constituem a tabela periódica são diferenciados pelo número
de prótons existentes em seu núcleo. Todo átomo neutro tem um número igual de prótons
e de elétrons. Caso um átomo se encontre em desequilíbrio no número dessas partículas
subatômicas, o mesmo gera uma carga elétrica e é chamado de íon.
Os átomos têm a capacidade de se agrupar e criarem moléculas. Por exemplo, uma
molécula de água – cuja composição química é representada pela fórmula H2O - é
constituída de dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio.
A existência dos átomos foi inicialmente proposta a mais de quatro séculos antes de Cristo
pelo filósofo grego Demócrito, que afirmou que todos os corpos da natureza eram
compostos de minúsculas partículas indivisíveis chamadas de átomos.
Discussões e modelos surgiram durante muitas Modelo ilustrativo de um átomo
décadas a respeito da composição estrutural do átomo. e elementos subatômicos
John Dalton (1766-1844), Joseph J. Thomson (1856-
1940), Rutherford, Niels Bohr (1885-1962), e James
Chadwick foram os principais agentes da descoberta
da composição atômica.
Hoje se sabe que os átomos são formados por prótons,
nêutrons e elétrons. Sabe-se também da existência de
partículas ainda menores: o pósitron, o neutrino e o
méson. As pesquisas apontam para a existência de
dezenas de outras partículas. Elas são classificadas
em duas famílias: os quarks – que formam os nêutrons,
prótons e mésons – e os léptons – que formam Fonte: Adaptado de HowStuffWorks
partículas mais leves, como o elétron e o neutrino.

2. A multidisciplinaridade da Nanociência

A Nanociência Uma característica peculiar da Nanociência é que esta é constituída de um agregado


envolve vários interdisciplinar de vários campos das ciências naturais e exatas, sendo cada uma
campos das ciências altamente especializada em sua aplicação. Segundo o professor emérito da
naturais e exatas Unicamp, o Físico Cylon Gonçalves da Silva, a Nanotecnologia se tornou uma
Supraciência.

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Figura 2 - Nanociência, Tecnologia de Convergência

FÍSICA
Instrumentação
Fisica Quântica

QUÍMICA
BIOLOGIA
Estrutura NANOTECNOLOGIA Processos
atômica dos
Biológicos
materiais

CIÊNCIAS DA
COMPUTAÇÃO
Nano-sistemas

Fonte: Instituto Inovação

É tênue a linha que Na Nanociência, atingiu-se um ponto no qual a linha que separa as disciplinas
separa as disciplinas distintas se torna imprecisa, e é exatamente por esta razão que a Nanotecnologia é
que envolvem a também referida como uma tecnologia de convergência.
Nanotecnologia
Por exemplo, a Física tem um papel muito importante, sendo que sua maior
contribuição se encontra na elaboração de leis que explicam a física quântica que
rege o nano universo. Partículas em nano escala podem apresentar comportamentos
completamente adversos aos observados no mundo na escala que conhecemos, por
exemplo, materiais naturalmente não condutores podem se tornar semicondutores
em escala nanométrica. Além disso, os físicos foram os maiores responsáveis pela
construção dos microscópios utilizados na investigação dos fenômenos em nano
escala.

Atingir a estrutura desejada de um material e uma configuração específica de


átomos coloca em foco o campo da Química. Nessa área, sistemas vivos estão
sendo combinados com materiais não–vivos para a criação de novos aparelhos.

No campo da Biologia, inúmeros são os estudos que estão sendo desenvolvidos em


relação aos processos biológicos para tratamento de patologias, nano transportes
de drogas, muitos lançando mão de seres vivos, microorganismos como
coadjuvantes nestes processos.

Na área da Ciência da Computação, os cálculos e simulações se preocupam em


projetar matérias, elaborar modelos e experimentos em computador, envolvendo
nano sistemas.

3. O surgimento e evolução da Nanotecnologia

A Nanotecnologia O primeiro registro de menção ao tema, mesmo que sem o uso do termo
começou a ser Nanotecnologia, se deu em uma palestra realizada em 1959 pelo físico Richard
discutida em 1959, Feymann. Em sua apresentação intitulada “There is plenty of room at the bottom”,
pelo físico Richard ou em português: “Há muito espaço lá em baixo”, Feymann sugeriu meios para
Feymann desenvolver a habilidade de manipular átomos e moléculas. Segundo o autor, "Os
princípios da física não falam contra a possibilidade de se manipular as coisas átomo
por átomo".

Feymann afirmou que há tanto lugar nessa pequena escala que, dominada a
manipulação dos átomos individualmente, seria possível registrar tudo o que a
humanidade escreveu até a presente data em um cubo de um décimo de milímetro
de lado: ou seja, em um grão de poeira.

O termo Nanotechnology foi criado em 1974, na Universidade de Ciências de Tókio


pelo professor Norio Taniguchi para descrever a manufatura precisa de materiais

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com tolerâncias nanométricas. Na década de 80, o termo foi reinventado e sua
definição expandida pelo professor K. Eric Dexler do Massachusetts Institute of
Technology - MIT, mais especificamente em seu livro “Engines of Creation – The
Coming Era of Nanotechnology”, de 1986. Sua tese de doutorado “Nanosystems:
Molecular Machinery, Manufacturing and Computation”, publicado em 1992
reacendeu o interesse pela tecnologia no meio cientifico mundial.

O quadro a seguir identifica alguns dos marcos dentro da evolução das técnicas,
conceitos e descobertas da Nanociência.

Figura 3 - Marcos Históricos da Nanotecnologia

• Eric Dexler lança


o livro “Engines of
• Termo creation – The
• Invenção do “Nanotecnologia” é Coming
Microscópio criado por Norio Era of • Descoberta
Eletrônico Taniguchi Nanotechnology dos nanotubos

1931 1974 1986 1991

1959 1981 1985 1989 1992


• Palestra de • Invenção do • Descoberta • IBM manipula • Descoberta
Richard Microscópio da molécula 35 átomos de dos
Feymann de de fullereno xenônio e nanocones
Tunelamento escreve com
eles sua
marca numa
placa de
níquel

Fonte: Instituto Inovação

Em 1959, quando o físico Richard Feynnman falou pela primeira vez sobre
Nanotecnologia, apontou para o que seria, a seu ver, a principal barreira para a
manipulação na escala nanométrica: a impossibilidade de vê-la. Entretanto, 23
anos após sua famosa palestra, esse grande desafio já havia sido conquistado. No
dia 10 de agosto de 1982, um ano após sua invenção, a IBM conseguiu uma patente
do Microscópio de Varredura por Tunelamento Eletrônico (Scanning Tunneling
Microscope - STM). A partir do STM, pode-se chegar ao desenvolvimento do
microscópio de microssondas eletrônicas de varredura (scanning probe microscopes
- SPM), que além da visualização nanométrica de uma superfície, permite também
manipular átomos e moléculas.

O fato de que a ciência tenha elaborado os primeiros modelos atômicos há apenas


algumas décadas atrás, e hoje já consiga desenvolver meios para a manipulação em
escala atômica é no mínimo surpreendente. A evolução da Nanociência é um bom
exemplo de como a pesquisa básica pode fundamentar a pesquisa aplicada, num
curto espaço de tempo. Além disso, a evolução da Nanociência nos permite
entender porque os Estados Unidos, hoje, representam a maior potência em
Nanotecnologia do mundo, uma vez que apoiaram e investiram na pesquisa desde
os seus primórdios.

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Sobre o Instituto Inovação

O Instituto Inovação trabalha na aceleração de projetos e negócios baseados em inovação


tecnológica e na dinamização da cadeia da inovação brasileira. Seu objetivo máximo é promover a
aproximação entre a produção tecnológica do país e a sociedade.

Este trabalho foi desenvolvido pelo Knowledge Center, área do Instituto Inovação responsável pela
publicação de estudos e gestão do conhecimento.

Para ter acesso ao estudo na íntegra, entrar em contato com kc@institutoinovacao.com.br

www.institutoinovacao.com.br

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