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Cluster da Nanotecnologia
Elaborado por:
– Susana Armário
Examinadora de Patentes
1. Preâmbulo...................................................................................................... 3
2. Introdução ...................................................................................................... 4
4. Conclusão .................................................................................................... 43
5. Referências .................................................................................................. 45
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1. Preâmbulo
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2. Introdução
A Nanotecnologia é uma tecnologia multidisciplinar que alia os ensinamentos
da química, biotecnologia, física, electrónica, engenharia, entre outros. Esta
tecnologia tem por objectivo produzir novos produtos, ou melhorar as
características de produtos já existentes, à nanoescala “onde as distinções
entre a física quântica, a química molecular, a ciência dos materiais e a
biotecnologia se tornam menos relevantes”. [6]
[4]
Figura 1 – Escala demonstrativa dos tamanhos “nano” e “micro” em vários contextos.
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A natureza multidisciplinar a Nanotecnologia permite que esta possa ser
dividida em vários ramos. Um dos ramos mais promissores consiste na
[1]
nanobiotecnologia, que une a nanotecnologia com a biotecnologia. Em
particular, a nanobiotecnologia refere-se, especificamente, ao uso da
nanotecnologia em sistemas biológicos ou à utilização ou produção de
[8]
nanomateriais derivados de moléculas biológicas. Tal como a
nanotecnologia, também a nanobiotecnologia é uma ciência multidisciplinar, na
qual se fundem diversos ensinamentos provenientes das mais variadas áreas
científicas (Medicina, Engenharias, Informática, Ciências dos Materiais,
Biologia, Química e Física). [4]
[4]
Figura 2 – As principiais áreas técnicas que integram a Nanobiotecnologia.
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Embora ainda seja considerada como uma tecnologia ainda em estado inicial
de desenvolvimento, já existem inúmeros produtos derivados desta tecnologia,
à venda no mercado, sobretudo na área da cosmética. Como exemplos, podem
citar-se:
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PRODUTOS DERIVADOS DA NANOBIOTECNOLOGIA – COSMÉTICA
Creme para rugas RevitaLift® da L’Oreal® Kérastase Nutritive Ampola Aqua Oleum da L’Oreal®
[9]
Figura 3 – Alguns produtos comercializados que são derivados da Nanobiotecnologia.
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[7]
para a saúde humana. Ainda por quantificar, com exactidão, quais os
principais perigos dos nanomateriais para o homem e para o animal, os
primeiros estudos efectuados revelaram-se contraditórios, pelo que será
necessário mais investigação nesta área. A nível celular, as principais
preocupações residem em alterações da expressão genética, citotoxicidade,
idiossincrasia e apoptose das células. [5] [7]
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associadas, nomeadamente, uma maior eficácia terapêutica, diminuição
significativa da toxicidade, protecção contra a instabilidade e decomposição do
fármaco e diminuição das dosagens utilizadas. [5] [4]
A esta tecnologia está muitas vezes associado o nanoencapsulamento de
fármacos através de nanoestruturas como os dendrímeros, nanoemulsões,
nanopartículas poliméricas (nanoesferas e nanocápsulas), nanopartículas
lipídicas sólidas, lipossomas, nanopartículas sólidas e fulerenos. Estas
nanoestruturas nanoencapsuladas são ideais para utilizar nas terapias de
combate ao cancro, pois permitem que apenas as células afectadas recebam
doses letais de ingredientes activos tóxicos para o corpo humano. [3]
Outra aplicação para esta tecnologia reside na preparação de vacinas para
prevenção de doenças como brucelose, listeriose, toxoplasmose, tétano, entre
outras. [5]
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o crescimento e organização das células em estruturas funcionalmente
similares ao tecido original e que, em última análise, podem levar à
[5]
manutenção e regulação do comportamento natural das células. Um bom
exemplo disso, consiste no implante de scaffolds contendo células e compostos
bioactivos podem ser usados em regeneração de tecidos danificados. [14]
Como tal, um dos grandes objectivos da aplicação desta tecnologia na
engenharia de tecidos é o desenvolvimento de implantes e próteses que imitem
as funções das células (restabelecendo-as ou melhorando-as) ao mesmo
tempo que garantem um menor grau de rejeição por parte do receptor,
diminuindo a possibilidade de ocorrência de infecções e inflamações que, em
última análise, podem levar à rejeição do implante/prótese.
Actualmente, estão a ser investigados géis de péptidos para serem utilizados in
vivo em medicina regenerativa, que devido à sua capacidade de “auto-ligação”
(self-assembly), estes géis podem actuar como scaffolds promissores para o
crescimento controlado de células. Estes géis também podem ser aplicados no
rastreio de substâncias activas (screening), diminuindo, assim, a quantidade de
testes animais. [14]
Outro impacto significativo que esta tecnologia emergente poderá ter no futuro
da medicina reside no fabrico de substituintes do sangue, que resolvam os
problemas de falta de sangue para transfusões e da possível transmissão de
doenças virais, como a SIDA ou a hepatite. Até agora foram desenvolvidos
alguns substituintes de sangue que ainda estão em fase clínica. [5]
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[3]
Figura 4 – Segmentos líderes na Nanobiotecnologia.
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Os principais nanomateriais utilizados em cosmética consistem em sistemas de
administração vesiculares, como lipossomas e niossomas, nanoemulsões,
nanopartículas sólidas lipídicas, veículos lipídicos nanoestruturados,
dendrímeros e polímeros hiper-ramificados, nanocristais e cubossomas. [7]
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3. Evolução da Nanobiotecnologia
3.1 Panorama de patenteamento
Uma das ferramentas utilizadas para este fim é a base de dados comercial
fornecida pela Thomson/Reuters, a ThomsonInnovation®, através da qual é
possível obter o panorama de patenteamento da nanobiotecnologia, com base
na classificação de patentes. [2]
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3.2 A classificação para a nanobiotecnologia
IPC/ECLA DESCRIÇÃO
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As figuras seguintes ilustram a localização da classificação acima identificada
dentro da IPC e da ECLA, respectivamente.
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3.3 Análise Tecnológica Mundial
[2]
Usando a ferramenta Thomson Innovation® verificou-se que se encontram
cerca de 3951 famílias de pedidos de patente associadas a esta classificação
especifica. Para tal, foram somente tidas em consideração as publicações
existentes nesta área tecnológica durante o período de 1 de Janeiro de 2000 a
31 de Dezembro de 2010, ou seja, aproximadamente o último decénio. Quanto
ao ano de 2011, este não foi incluído por ainda estar em curso, o que poderia a
resultados errados, uma vez que a análise das publicações não iria reflectir o
verdadeiro número destas.
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3.3.1 TOP 10 de requerentes
1 L’Oreal 120
2 Universidade da Califórnia 51
3 Universidade do Texas 36
4 Henkel KGAA 35
6 Immunomedics Inc 28
9 Beiersdorf AG 24
10 Intel Corp. 20
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Seguem-se duas universidades americanas, as universidades da Califórnia e
do Texas com 51 e 36 publicações, respectivamente. Ambas universidades
centram os seus esforços na preparação de formulações medicinais contendo
nanopartículas, actuando principalmente nas áreas de administração de
medicamentos (drug delivery) no tratamento de doenças como o cancro. Em
particular, destaque para a universidade da Califórnia que tem especialização
na área dos lipossomas.
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composições que sejam utilizadas no tratamento do cancro. Esta empresa é
responsável por 26 publicações no período em consideração.
Por seu lado, a Intel Corp. actua essencialmente na área das análises químicas
executadas a materiais biológicos, através de ensaios imunológicos
(imunoassays), em particular, com adjuvantes insolúveis para a imobilização de
químicos imunológicos. Esta empresa, também actua no desenvolvimento de
testes e processos de medição usando ácidos nucleicos.
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Figura 7 – Top 10 dos requerentes associados a pedidos de patente da área da nanobiotecnologia.
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O gráfico seguinte tem por objectivo retratar o Top 10 dos requerentes que
publicam pedidos de patente em nanobiotecnologia, evidenciando a proporção
entre cada um destes.
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Figura 8 – Top 10 dos requerentes associados a pedidos de patente da área da nanobiotecnologia.
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3.3.1.2 TOP 5 de requerentes
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também esta entidade tem sofrido oscilações na sua actividade de
patenteamento ao longo dos últimos 10 anos.
Quanto à empresa Henkel, verifica-se que esta já não teve uma prestação tão
pronunciada como a da sua concorrente mais directa do Top 5, a L’Oreal.
Inicialmente, parecia que esta empresa iria aumentar substancialmente a sua
actividade de patenteamento nesta área, a julgar pelos resultados de 2000 e
2001, correspondendo este último, ao pico máximo de actividade de
patenteamento demonstrada por esta empresa. No entanto, não foi isso que
aconteceu. Nos anos seguintes, esta empresa sofreu um decréscimo na sua
actividade, tendo mesmo cessado as suas publicações em 2006. O ano
seguinte, 2007, prometia o retorno da actividade, mas tal facto não se tornou
realidade nos anos posteriores: em 2008, a actividade de publicação voltou a
diminuir e nos últimos anos não se registou qualquer publicação realizada.
Por fim, o MIT registou como picos máximos de actividade os anos de 2007-
2008, tendo cessado completamente as suas publicações nos anos 2001 e
2010.
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Figura 9 – Evolução do nº de publicações do Top 5 dos requerentes associados a pedidos de patente da área da nanobiotecnologia.
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3.3.1.2 Mapa tecnológico para o TOP 5
Quadro 3 – Cores correspondentes ao TOP 5 dos requerentes que mais publicam famílias
de patentes em Nanobiotecnologia.
Nº DE FAMÍLIAS DE
REQUERENTES COR CORRESPONDENTE
PATENTE
1 L’Oreal 120
2 Universidade da Califórnia 51
3 Universidade do Texas 36
4 Henkel KGAA 35
Massachusetts Inst.
5 29
Technology
3
O mapa tecnológico é realizado com a ajuda de uma ferramenta fornecida pela Thomson, a
ThomsonInnovation®, que procura semelhanças entre palavras-chave retiradas dos
documentos (patentes) do universo em estudo, e agrupa essas mesmas patentes pelo seu
grau de semelhança num mapa topográfico em que a quantidade de patentes num certo ponto
corresponde à altitude do mesmo. Assim, nos cumes das “montanhas” encontram-se as áreas
de maior actividade, e no oceano, as de menor. Neste mapa estão representados os 5
requerentes com maior número de publicações, por cores, sendo que cada ponto corresponde
a uma publicação. (Fonte: INPI)
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Figura 10 – Themescape Map do TOP 5 dos requerentes que mais publicam em
Nanobiotecnologia.
Embora exista uma dispersão do Top 5 por todo o gráfico, verifica-se que a
L’Oreal se destaca sobretudo no canto superior esquerdo. Tal como seria
expectável, a L’Oreal centra a sua actividade em subáreas ligadas à cosmética,
nomeadamente, a nível de tratamento e cuidado da pele e cabelo. Também a
Henkel tem alguma actividade nestes picos, sendo esta menos significativa que
a L’Oreal. Imediatamente por baixo, destaca-se um pico referente à actividade
da Henkel em pastas de dentes. O MIT e as universidades da Califórnia e do
Texas têm alguma actividade em termos de imagiologia e de métodos de
diagnóstico/tratamento, nomeadamente, cancro. Também foi detectada a
utilização de anticorpos na investigação levada a cabo por estas entidades.
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3.3.2 TOP 10 da distribuição por país
O quadro seguinte tem por objectivo demonstrar quais os países onde ocorrem
maior número de publicações de famílias de pedidos de patentes em
nanobiotecnologia.
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Quadro 4 – TOP 10 dos países que mais publicam famílias de patentes em
Nanobiotecnologia.
CÓDIGOS DE PAÍSES OU
FAMÍLIAS DE PATENTE
INSTITUIÇÕES REGIONAIS
1 WO (PCT – via internacional) 1820
2 US (EUA) 1016
4 DE (Alemanha) 122
5 FR (França) 105
6 CN (China) 14
7 KR (Coreia do sul) 14
8 JP (Japão) 12
9 CA (Canadá) 9
10 GB (Grã-Bretanha) 5
4
PEDIDO DE PATENTE INTERNACIONAL OU PCT: Instrumento de pedido de patentes reconhecido
internacionalmente, criado através do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (Patent
Cooperation Treaty, Washington, 19/06/1970) e administrado pela Organização Mundial da Propriedade
Intelectual (OMPI). Permite ao requerente, mediante um único pedido, solicitar protecção para uma
invenção em todos os países contratantes do PCT. O pedido deve ser apresentado no INPI sempre que
não seja reivindicada a prioridade de um pedido anterior feito em Portugal. Os pedidos apresentados no
INPI podem ser redigidos em português, inglês, francês ou alemão. Se o pedido for apresentado em
língua portuguesa, o requerente tem um mês para apresentar a tradução numa das outras três línguas.
Ao fim de dezoito meses contados a partir da data de prioridade mais antiga, o pedido é publicado,
normalmente com um relatório de pesquisa, e ao fim de trinta meses o pedido dá entrada nas fases
regionais e/ou nacionais. Nesta altura, o pedido é estudado, independentemente, nos Institutos de cada
um dos países designados, ou numa autoridade regional de concessão de patentes (caso da Organização
Europeia de Patentes) e conferirá em cada um deles, o mesmos direitos que um pedido de patente
nacional. (fonte: INPI)
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1820 publicações, que representam 55% do total de publicações referentes ao
Top 10.
5
PATENTE EUROPEIA: Patente concedida pelo Instituto Europeu de Patentes (IEP), ao abrigo da
Convenção da Patente Europeia de 5 de Outubro de 1973 e que permite ao requerente, mediante um
único pedido de patente depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial ou no IEP, se for
reivindicada a prioridade de um pedido anterior apresentado em Portugal, obter protecção em todos e/ou
cada um dos países contratantes da referida Convenção. Uma vez concedida a patente, esta produzirá
efeitos em todos os países designados, desde que sejam entregues traduções nos respectivos institutos
nacionais e pagas as taxas exigíveis (validação). (fonte: INPI)
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Figura 11 – Distribuição por país (Top 10 dos países associados a pedidos de patente da área da nanobiotecnologia).
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Todos os resultados atrás indicados encontram-se representados no gráfico
anterior. A análise deste gráfico permite verificar que os códigos WO e US se
destacam claramente em relação aos restantes códigos e que os códigos EP,
FR e DE, também sobressaem, embora de uma forma muito menos expressiva
que os códigos WO e US. Os restantes códigos têm uma expressão pouco
significativa face aos principais códigos do Top 10.
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Figura 12 – Evolução do nº de publicações por Top 10 dos países associados a pedidos de patente da área da nanobiotecnologia.
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3.3.3 Evolução global das publicações
O gráfico seguinte traduz a evolução das publicações globais a nível mundial,
durante o período de tempo em consideração.
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Figura 13 – Evolução das publicações anuais associadas a pedidos de patente da área da nanobiotecnologia.
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3.3.4 TOP 5 dos Inventores
Quanto ao inventor francês Jean Thierry Simonnet, verifica-se que este surge
sempre em publicações de pedidos de patente da L’Oreal.
Outros dos inventores americanos que aparece no Top 5, consiste em Xing Su,
que aparece, tipicamente, nas publicações de pedidos de patente da Intel
(outra empresa do Top 10).
Por fim, o último nome que surge neste Top 5 corresponde a Mineo
Yamakawa, que também surge como inventor nos pedidos da Intel. À
semelhança do seu colega Xing Su, o inventor Mineo Yamakawa também tem
nacionalidade americana.
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Figura 14 –Top 5 dos inventores associados a pedidos de patente da área da nanobiotecnologia.
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3.3.5 TOP IPCs
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Quadro 5 – TOP 10 das classificações CIP mais associadas às famílias de patentes de
Nanobiotecnologia.
FAMÍLIAS DE
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE PATENTES (CIP)
PATENTE
Medicinal preparations characterized by the non-active
ingredients used, e.g. carriers, inert additives… the non-
1 A61K 47/48 858
active ingredient being chemically bound to the active
ingredient, e.g. polymer drug conjugates.
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Figura 15 –Top 10 das IPC mais habituais em pedidos de patente da área da nanobiotecnologia.
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3.4 Análise Tecnológica de pedidos de requerentes PT
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Quadro 6 – Pedidos de patente de requerentes portugueses.
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4. Conclusão
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Em relação a Portugal, a tendência observada consiste na aplicação da
nanobiotecnologia para fins de medicina. Em particular, a empresa farmacêutica
Tecnimede tem vindo a apostar no patenteamento de invenções na área da
nanobiotecnologia, contando já com 3 pedidos europeus de patente (2 destes, já
concedidos). Esta empresa tem vindo a apostar no desenvolvimento de novas
composições farmacêuticas para o tratamento de doenças gástricas e
cardiovasculares. De relevar também o trabalho desenvolvido nas três
universidades portuguesas identificadas (Algarve, Aveiro e Coimbra), que são
pioneiras em termos de actividade de patenteamento nesta nova área tecnológica.
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5. Referências
[1] Fortina, P., et. al., “Nanobiotechnology: the promise and reality of new approaches to
molecular recognition”, TRENDS in Biotechnology, Vol.23, Nº 4, Abril de 2005.
[3] Paper de Durán, N., et. al., “Nanotecnologia e Nanobiotecnologia: conceitos básicos”,
Laboratório de Química Biológica, Instituto de Química, Universidade Estadual de
Campinas: http://nano.iiep.org.br/sites/default/files/conceitos_basicos_nano.pdf
[4] Paper de Durán, N., et. al., “O que é nanobiotecnologia? Actualidades e Perspectivas”,
Instituto de Química, Laboratório de Química Biológica:
www.ifi.unicamp.br/extensao/oficinas/anteriores/of_9_duran.doc
[5] Maharana, B. R., et. al., “Nanobiotechnology: A voyage to future?”, Veterinary World, Vol.3,
Nº (3), Págs145-147, Março de 2010.
[6] Scheu, M., et. al., “Mapping nanotechnology patents: The EPO approach”, World Patent
Information, Elsevier, 2006-09-01, Vol 28, Nº 3, Págs 204 – 211.
[8] Paradise, J. “Developing Oversight Frameworks for Nanobiotechnology” MINN. J.L. SCI. &
TECH, Vol 9, Nº 1, Págs 399-416, 2008.
[14] Koopmans, R.J., et. al., “Nanobiotechnology – quo vadis?”, Curr. Opin. Microbiol., Vol. 13, Nº
3, Págs 327-334. 9 Fevereiro de 2010.
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