Você está na página 1de 8

“DEBAIXO DAS ÁRVORES”: ANÁLISE COMPARADA DA

CENTRALIDADE DAS PLANTAS NO SANTO DAIME, NO CATIMBÓ-


JUREMA E NO CANDOMBLÉ1

'Under the trees': comparative analysis of centrality of plants in Santo Daime,


Catimbó-Jurema and Candomblé

Maíra de Oliveira Dias2


Dilaine Soares Sampaio3

Esta comunicação busca abordar, em perspectiva comparada, a centralidade das


plantas no Santo Daime, no Catimbó-Jurema e no Candomblé. No Santo Daime há o
jagube e a rainha, ingredientes da bebida sagrada; já no caso do Catimbó-Jurema, a
bebida é feita a partir da tronqueira da árvore da jurema e, no caso do Candomblé, o
dito 'sem folha, não há orixá' demonstra a importância das plantas utilizadas nos rituais
da religião. Entendemos que a centralidade das plantas é uma característica que
marca o contato dessas práticas religiosas com epistemologias não eurocêntricas,
como as africanas e indígenas. Neste exercício teórico aproxima-se o Santo Daime –
que mobiliza diferentes aspectos ao lhe denominarem seita, religião ayahuasqueira,
novo movimento religioso, religião mediúnica e new age popular – das religiões afro-
brasileiras, bem como do pensamento indígena, não só pelas vivências do Mestre
Irineu no Maranhão e pela presença da ayahuasca, mas pela agência das plantas no
cerne dos modos de vidas das comunidades daimistas. Nosso trabalho está no âmbito
das Ciências Empíricas da Religião, em diálogo com a Antropologia, e é fruto de
nossas vivências de campo. Para empreendermos esta análise, nos inspiramos em
Bruno Latour, que desconstrói dicotomias entre natureza e cultura e trata dos
agenciamentos de não humanos, assim como no conceito de “seres criativos da
floresta”, de Cristine Takuá, que estimula o “diálogo criativo” com outros seres. Ao
final, pretendemos demonstrar a relevância da visibilização da agência das plantas
nestas religiões em análises que busquem romper com os paradigmas coloniais.
Palavras-chave: Plantas. Santo Daime. Catimbó-Jurema. Candomblé. Ciências
Empíricas da Religião.

This paper presents a comparative analysis of Santo Daime, Catimbó-Jurema and


Candomblé to address the centrality of plants in these religious practices. In Santo
Daime there are the jagube and the rainha, ingredients of the sacred drink; in the case
of Catimbó-Jurema, the drink is made from the trunk of the jurema tree and, in the case
of Candomblé, the saying 'without a leaf, there is no orixá' demonstrates the
importance of the plants used in religious rituals. We understand that the centrality of
plants is a characteristic that marks the contact of these religious practices with non-
Eurocentric epistemologies, such as African and Indigenous. In this theoretical
exercise, we consider ways different aspects of Santo Daime have been mobilized
through labels (e. g. sect, “ayahuasca religion”, “new religious movement”, "new
mediumistic religions" and “popular new age” spirituality) and propose that the agency
1 Comunicação apresentada no VIII Congresso Anptecre - ST 14: NOVOS MOVIMENTOS
RELIGIOSOS E ESPIRITUALIDADES LAICAS.
2 Mestre em Ciências das Religiões pelo PPGCR/UFPB, doutoranda no PPGCR/ Universidade Federal

da Paraíba. E-mail: maira.dias@yahoo.com.br


3 Doutora em Ciência da Religião PPCIR/UFJF, professora do Departamento de Ciências das Religiões

da Universidade Federal da Paraíba. Email: dicaufpb@gmail.com


of plants at the heart of the ways of life of the daimista communities suggests an
additional category, one that approaches the Afro-Brazilian religions, as well as
indigenous thought. This is a different categorization than those based on the
experiences of Mestre Irineu in Maranhão or solely on the presence of ayahuasca. Our
work is within the scope of the Empirical Sciences of Religion, in dialogue with
Anthropology, and is the result of our field experiences. To carry out this analysis, we
apply theories by Bruno Latour, who deconstructs dichotomies between nature and
culture and deals with non-human assemblages, as well as Cristine Takuá's concept
of “creative beings of the forest”, which encourages “creative dialogue” with other
beings. In the end, we intend to demonstrate the relevance of making visible the
agency of plants in these religions in analyses that seek to break with colonial
paradigms.
Keywords: Plants. Santo Daime. Catimbó-Jurema. Candomblé. Empirical Sciences
of Religion.

Introdução
Este ensaio busca abordar uma possível categoria analítica pautada na
centralidade das plantas, a partir de uma perspectiva comparada do Santo Daime, do
Catimbó-Jurema e do Candomblé. O presente trabalho é fruto tanto do diálogo entre
as autoras enquanto orientanda e orientadora no curso do doutorado em Ciências das
Religiões - UFPB, quanto da troca enquanto integrantes do RAÍZES - Grupo de estudo
e pesquisa sobre religiões mediúnicas. Este trabalho está no âmbito das Ciências
Empíricas da Religião, em diálogo com a Antropologia, e é fruto de nossas vivências
de campo. Apresentamos, então, três pontos que suscitaram a reflexão aqui
apresentada.
Um primeiro ponto é que a partir do exercício reflexivo das categorias utilizadas
para situarem o Santo Daime dentro do campo das religiões brasileiras, pudemos
observar que cada uma delas destacava elementos específicos. Cada um dos termos
seguintes pode ser aprofundado, e os citamos aqui para traçar um breve panorama.
Cronologicamente temos: o termo seita, amplamente utilizado pela mídia desde a
década de 1980, utilizado na maioria das vezes enquanto categoria acusatória.
Religião ayahuasqueira, que “se dissemina entre os estudiosos apenas a partir do
início dos anos 2000. É uma categoria analítica” aponta Goulart (p. 208, 2019), e foi
amplamente adotado como termo nativo em diversos contextos. Novo Movimento
Religioso, denominado por Guerriero (2006). New Age Popular por Amurabi Oliveira
(2011). E Nova Religião Mediúnica, proposto por Iracilda Gonçalves (2017).
O segundo ponto relaciona-se às pesquisas documentais. Nelas identificamos
a argumentação utilizada pelo advogado Océlio de Medeiros, em nome do Sr. Leôncio
Gomes4 em habeas corpus que buscava liberar o uso do daime frente a uma proibição
outorgada pela Polícia Federal do Acre, em 1974. Não sendo possível perceber até
que ponto o argumento foi construído pelo advogado em si e o quanto foi alimentado
pelos clientes, ele estabelece uma narrativa que vincula “o “DAIME” como um CULTO
AMERINDIO REPRESENTANDO HERANÇA DA CULTURA INCAICA” (MEDEIROS,
1974, grifo do autor). Argumentando que:
No CULTO DO DAIME, há uma simbiose de catolicismo (veneração de
alguns de seus santos, com predominância da mariolatria), de protestantismo
(louvação pelo hinário), espiritismo (invocação de bons espíritos), sob
predominância emerindia [sic], com absoluta ausência de africanismo. Sua
motivação é o que se pode chamar de FITOLATRIA, o que não é de
estranhar, considerando que a história da religião informa sobre pessoas que
adoram pedras (litolatria) e sacerdotes gaulo-britanicos que veneravam os
carvalhos. (MEDEIROS, 1974, grifo do autor).
A noção de fitolatria, isto é, a devoção das plantas, dentro do culto do daime
pareceu bastante provocativa e diferenciada das demais tipologias categorizadoras
citadas anteriormente.
Por fim, o terceiro ponto diz respeito a uma vivência de campo acompanhando
a inauguração do “Reino do Bom Florar” em Alhandra - PB, que é um espaço de
plantio da árvore da jurema, muitas vezes foi repetida a narrativa de que “sem o pé da
jurema, não há o culto da jurema” – exprimindo assim a existência da planta enquanto
uma condição sine qua non para esta prática religiosa.
Desses três elementos, aqui apresentados brevemente, surgiu a proposta
deste ensaio experimental em uma abordagem comparativa do Catimbó-Jurema, do
Candomblé e do Santo Daime, trazendo vistas a centralidade das plantas nestas
expressões religiosas para o qual passamos a seguir.

Catimbó-Jurema
O Catimbó e a Jurema, em sua configuração atual, podem ser tomados como
religiões afro-brasileiras, marcadas fortemente por suas origens indígenas,
presentes inicialmente no nordeste brasileiro, em especial nos estados da
Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. [...]. O universo do Catimbó-
Jurema tem despertado inclusive o interesse de estudiosos estrangeiros do
campo da etnobotânica (SAMORINI, 2016) em virtude da centralidade das
plantas, também denominadas de "jurema", que são tidas como sagradas.
Dessa forma, podemos entender o Catimbó e a Jurema como práticas
religiosas que têm sua cosmovisão constituída a partir e em torno dessas
plantas. (SAMPAIO, 2019, p. 264-265)

4O advogado foi constituído a partir de assembleia conjunta dos três centros ativos naquele ano, a
saber: o Centro de Iluminação Cristã Luz Universal - CICLU, a Colônia 5000 e o Centro Espírita e Culto
de Oração Casa de Jesus Fonte de Luz.
Neste trecho Sampaio destaca os elementos que neste ensaio estamos
enfatizando: que o Catimbó-Jurema tem, de fato, a centralidade da jurema-planta em
sua cosmovisão e em suas práticas. A autora também destaca essa religião enquanto
afro-brasileira, porém marcada pela origem do uso indígena.
Nas toadas5 da Jurema, que são indutores da experiência religiosa e registram
a memória oral desta tradição, afirma-se a jurema enquanto “pau encantado, é um
pau de ciência”6, isto é, uma planta que contém um conhecimento. Também é possível
observar no mesmo canto a jurema ser “madrinha” sendo “um pau sagrado”7. A árvore
da jurema é bastante presente em diversos momentos do culto como, por exemplo,
na retirada de uma parte para a produção do vinho da jurema em variadas receitas,
no plantio por sobre o túmulo do Mestre, na utilização de um pedaço da “tronqueira”
da árvore para realização da iniciação denominada “assentamento”, entre outros.
Ao identificar outros autores que observaram esta fundamentalidade da planta
no Catimbó-Jurema encontramos Raul Lody citando o “amplo e diverso culto religioso
que é o ritual fitolátrico da Jurema (LODY, 2019) e Rita Amaral (2009) que afirma:
“Jurema é um culto fitolátrico de origem indígena mesclado a práticas de origem
africana e europeia (catolicismo e kardecismo)”.

Candomblé
A partir do conhecido dito “kosi ewe kosi orisa”, que pode ser traduzido como
“sem folha não há orixá”, observamos dentro do universo do Candomblé inúmeras
referências a devoção de Ossain, orixá que faz o encantamento das folhas, “que é
louvado porque faz melhorar a saúde física e espiritual, através do conhecimento que
possui sobre o poder de cada planta” (SANTOS, 2014, p. 8.) - como conta Mãe Stella
de Oxóssi no livro que narra o ritual do Sasanyin.
Encontramos outra referência relevante relacionada ao Candomblé ao
buscarmos definições para o termo “fitolatria”. No Dicionário enciclopédico de teologia
(SCHULER, 2002) consta o verbete com a definição de um “culto de plantas” e cita o
seu adjetivo em uso no Novo Dicionário Aurélio, onde consta: “iroco (ô): culto fitolátrico
da gameleira, no candomblé iorubano”. Assim recordamos a cosmologia deste orixá

5
Nome dado aos cantos rituais, também conhecidos como pontos cantados.
6 Jurema/ é um pau encantado/ É um pau de ciência/ Que todos querem saber [...].
7 A Jurema é minha madrinha/ Jesus é meu protetor/ A Jurema é um pau sagrado/ Onde Jesus

descansou [...].
que é a própria árvore, e podemos colocá-la em perspectiva ao recuperar Lody: “[...]
é também dono dos dendezeiros, [...] Exu, também um orixá fitolátrico (LODY, 2019),
demonstrando que a fundamentalidade da relação com as plantas está no Candomblé
de maneiras diversas.

Santo Daime
No Santo Daime, que frente à expansão internacional recebeu a alcunha de
“Doutrina da Floresta”, Assis aponta que “muitas vezes os fiéis ocidentalizados
operam uma nítida divisão entre o universo utópico da floresta e da natureza, cheio
de vida, harmonia e felicidade, e a “ilusão” da modernidade industrial, onde impera a
maldade, a desarmonia e a violência” (ASSIS, 2017, p. 188). Contudo, desde sua
denominação, o “santo” é o Daime – isto é o próprio chá, feito de cipó, folha, água e
fogo. E para observar a pertinência dessa centralidade das plantas, apontada por
Medeiros em 1974 como citado anteriormente, pesquisamos registros disso nos
hinos8, que são a principal expressão teológica dessa religião. No trecho “[...] Debaixo
das árvores/ Da folha Rainha/ Cipó Rei Jagube/ Esta é minha linha [...]”9, por exemplo,
acontece a afirmação sobre a “linha” que é seguida é a da interação com a folha e o
cipó. Também é possível observar o tratamento do cipó jagube pelo título de “Rei” em
consonância com a folha “Rainha”, como também aparece em: “[...] O Rei Jagube /
Está em massagem/ Para ser bom/ a todos nós [...]” e em: “[...] Oh! Minha Rainha/ Oh!
Meu Rei Jagube/ Aqui nós precisa/ Da sua companhia [...]”10.
Em outros trechos é possível observar a compreensão de que no próprio chá
há “[...] Um Ser Divino/ Transformado em líquido [...]11” com quem é possível interagir
e escutar diretamente como em: “Eu vivo na Floresta/ Eu tenho os meus ensinos/ Eu
não me chamo Daime/ Eu sou é um Ser Divino/[...]/ Eu venho aqui para te
ensinar[...]”12. Esse trabalho de pesquisa pode se mostrar bastante rico e extenso.
Todavia, nos limites desse ensaio, destacamos um último hino: “Flor de Jagube” do
hinário O Cruzeiro do Mestre Irineu, fundador do Santo Daime. Nele, canta-se na
primeira pessoa “Eu venho da floresta/ Com meu cantar de amor/ Eu canto com
alegria/ A minha mãe que me mandou/ [...] / Trazer santas doutrinas” e “Não estando

8 Neste recorte citamos hinos cantados na Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal (ICEFLU).
9 Hino 28 do hinário “O Livrinho do Apocalipse” do Padrinho Valdete.
10 Hinos 102 e 197 do hinário “Estrela Brilhante” da Madrinha Maria Brilhante.
11 Hino 45 do hinário “Daime Sorrindo” de Odemir Raulino.
12 Hino 6 do hinário “O Justiceiro” do Padrinho Sebastião.
nesta linha/ Nunca é de conhecer”. A flor do Jagube, aparece somente no título e pode
dar a entender, dentre muitas interpretações possíveis, que é a própria planta que
está se comunicando, afirmando sua origem vegetal e sua “linha” de ensinamentos.

Recortes teóricos
Este trabalho tem como base uma inspiração em Bruno Latour, que desconstrói
dicotomias entre natureza e cultura quando afirma, por exemplo, que “(...) a própria
noção de cultura é um artefato criado por nosso afastamento da natureza” (LATOUR,
2013, p. 102), defendendo a existência de naturezas-culturas. Ele também trata dos
agenciamentos de não humanos, o que permite a normalização das plantas enquanto
actantes nessas religiões, como vimos. Ao refletir sobre isso, remete ao trabalho de
Descola junto aos indígenas Achuar: “Para centenas de tribos amazônicas, que falam
línguas diferentes, os não humanos também são pessoas que participam da vida
social” (DESCOLA, 2016, p. 14).
Seguindo nas contribuições das epistemologias indígenas, investigamos a
possibilidade do “diálogo criativo” com “seres criativos da floresta” como instigado por
Cristine Takuá. Segundo a autora, “essa grande complexidade que existe na floresta
dialoga há muitos séculos com uma forte potência criativa de seres vegetais e animais
que, assim como nós, há muitos séculos resistem e criam fórmulas de continuar
caminhando neste planeta” (TAKUÁ, 2019). Assim, a centralidade das plantas nas
religiões abordadas são formas de resistência dessa interação, e denotam essa
compreensão não dicotômica cultura-natureza. Como é possível ver em Sousa Junior,
falando a partir do Candomblé:
Para as comunidades-terreiros, os grupos humanos não foram concebidos
para “dominar a natureza”, mas como parte integrante desta. Mas o que
entendemos por Natureza? O próprio Sagrado está manifestado no mundo
através das árvores, das pedras, dos astros, e em todas as coisas confinadas
no mundo inanimado inventado pela ciência do século XIX. (SOUSA JUNIOR,
2011, p. 38).
E por fim, podemos aproximar do argumento aqui defendido as ideias de
Albuquerque: “A doutrina daimista apregoa a crença em Deus, em Jesus, e na Virgem
Maria, [...] mas tem uma forma muito própria de acesso que é a mediação de uma
substância enteógena, situação em que a divindade se transforma ela mesma num
vegetal” (ALBUQUERQUE, 2011, p. 181).

Conclusão
Pretendeu-se neste trabalho demonstrar a relevância da visibilização da
agência das plantas no Catimbó-Jurema, no Candomblé e, especialmente, no Santo
Daime, em análises que busquem romper com os paradigmas colonialistas, ampliando
o leque epistemológico para uma compreensão mais completa e trazendo a
possibilidade de pensar essas religiões a partir de suas próprias compreensões sobre
uma realidade onde a cultura não é separável da natureza, o que é uma herança das
suas origens ancestrais, sejam elas indígenas ou africanas. A ênfase nesta
perspectiva pode deslocar categorizações, mantendo no horizonte interpretativo
vivências e conhecimentos que partilham de valores não hegemônicos e por isso
provoquem rupturas nas “caixas-pretas” da colonialidade sobre estes modos de vida
das religiões aqui abordadas.

Referências
ALBUQUERQUE, Maria Betânia Barbosa. Epistemologia e saberes da ayahuasca.
Belém: EDUEPA, 2011.
ASSIS, G. L. A Religião of the Floresta: apontamentos sociológicos em direção a uma
genealogia do Santo Daime e seu processo de diáspora. 2017. Tese (Doutorado em
Sociologia)–Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.
AMARAL, Rita. “A fina ciência da Jurema”, Ponto Urbe [Online], abr. 2009. Acesso
em: 25 set. 2021. URL: http://journals.openedition.org/pontourbe/1738;
DESCOLA, Philippe. Outras Naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016.
GOULART, Sandra Lucia. A política das religiões ayahuasqueiras brasileiras: droga,
religião e direitos. Religião & Sociedade [online]. 2019, v. 39, n. 02, pp. 200-221.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0100-85872019v39n2cap08>. Acesso em: 25
set. 2021.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Trad.
Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 2013.
LODY, Raul. Coco: comida, cultura e patrimônio. São Paulo: Editora Senac, 2019.
LODY, Raul (org.). Dendê: símbolo e sabor na Bahia. São Paulo: Editora Senac, 2019.
SCHULER, Arnaldo. Verbete fitolatria. Dicionário enciclopédico de teologia. Canoas:
Ed. ULBRA, 2002.
TAKUÁ, Cristine. Seres criativos da floresta. Fala apresentada na roda de conversas
Biosfera durante o Selvagem, ciclo de estudos sobre a vida, no Rio de Janeiro em 13
nov. de 2019. Disponível em: https://dantes.com.br/wp-
content/uploads/2020/05/miolo_CADERNO-4_OKokok.pdf Acesso em: 25 set. 2021.
SAMPAIO, Dilaine Soares. Catimbó-Jurema: narrativas encantadas que contam
histórias. In: SILVEIRA, Emerson Sena da; SAMPAIO, Dilaine Soares (orgs).
Narrativas míticas: Análise das histórias que as religiões contam. Petrópolis: Editora
Vozes, 2019.
SANTOS, Maria Stella de Azevedo. O que as folhas cantam (para quem canta folha).
Tradição oral: Mãe Stella de Òsósi (Maria Stella de Azevedo Santos); tradição escrita:
Ìyá Ibêrè (Graziela Domini Peixoto). Brasília: Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior (INCTI), 2014.
SOUSA JUNIOR, Vilson Caetano de. Na palma da minha mão: temas afro-brasileiros
e questões contemporâneas. Salvador: Edufba, 2011.

Você também pode gostar