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TCC 2014 1 - Cristiano Constantino RG

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V
Dados do documento
Salvos

FACULDADE SATC
CRISTIANOCOSA CONSTANTINO
ANÁLISE DE PROJETOS ELÉTRICOS VISANDO MELHORIAS NOS
PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO DO PADRÃO DE ENTRADA DE
ENERGIA ELÉTRICA
Criciúma
Julho - 2014

CRISTIANO COSSA CONSTANTINO


ANÁLISE DE PROJETOS ELÉTRICOS VISANDO MELHORIAS NOS
PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO DO PADRÃO DE ENTRADA DE
ENERGIA ELÉTRICA
Trubalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso
de Gradunção em Engenharia Elétrica da Faculdade
SATC, como requisito parcial à obtenção do título de
Engenheiro Eletricista.
Orientador: Prof. Dr. Vilson Luiz Coelho.
Coordenador do Curso: Prof. Me. André Abelardo Tavares.
Criciúma
Julho- -2014

CRISTIANO COSSA CONSTANTINO


ANÁLISE DE PROJETOS ELÉTRICOS VISANDO MELHORIAS NOS
PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO DO PADRÃO DE ENTRADA DE
ENERGIAELÉTRICA
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado
adequado à obtenção do título de bachurel em
Engenharia Elétrica e aprovado em sua forma final pelo
Curso de Graduação em Engenharin Elétrica da
Faculdade SATC.
Criciúma, 02 de julho de 2014.
Professore eorientador Vilson Luiz Coelho, Doutor.
Faculdade SATC
Prof. Nome do Professor, Titulo.
Faculdade SATC
Prof. Nome do Professor, Titulo.
Faculdade SATC

Dedico este trabalho aos meus pais, minha


irmă, minha namorada e meus amigos.

AGRADECIMENTOS
Ao longo deste trabalho, várias pessoas contribuiram para a
elaboração do mesmo,
ås quais quero agradecer.
Primeiramente, aos meus pais Valmir e Ana, por todo o apoio e
encorajamento
durante o meu percurso acadêmico.
À minha irmă, Bruna, por toda a paciência durante esta jornada.
À minha namorada, Viviane, por compreender minha ausência em prol
da
elaboração deste trabalho.
Aos meus colegas de curso e trabalho pelas ajudas e orientações
dadas tanto na
realização do trabalho como na organização estrutural do relatório.
Ao meu orientador, Doutor Vilson Luiz Coelho, por todo o apoio e
orientação
dada ao longo do trabalho, permitindo deste modos a realização do
mesmo.

"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você
não fizer nada,
não existirão êxitos." (Mahatma Gandhi)
Melhore a sua experiência
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RESUMO
o presente trabalho terá como objetivo primordial elaborar
procedimentos de aprovação do
padrão de entrada de energia elétrica, detectando assim, os erros
mais comuns encontrados na
análise de projeto de entrada de serviço da CELESC (Centrais
Elétricas de Santa Catarina
S.A.). No entanto, diante do fato da entrada de serviço conter o
sistema de medição, se faz de
extrema importância qque o padrão de entrada de energia seja bem
projetado que facilite a
fiscalização, identificando possiveis irregularidades. Em virtude de,
perceberá que um bom
projeto elétrico ajuda tanto ao cliente quanto à concessionária de
energia elétrica. Em geral,
serão mensurados os problemas atuais e mitigados esses transtornos
causados pelo não
cumprimento das normas da Celesc. De modo que com a realização
deste trabalho será
possivel aprimorar processos que facilitarão a aprovação de projetos
de entrada de serviço de
energia elétrica. Finaliza-se apresentando possíveis ações a serem
tomadas para a
minimização dos problemas coma elaboração, aprovação e execução
do padrão de entrada de
energia elétrica, bem como, sugestões para evitar futuros
contratempos e problemas com o
consumidor na hora da ligação da energia elétrica em definitivo.
Palavras-chave: Celesc; Projetos Elétricos; Entrada de Serviço;
Energia.

LISTA DE FIGURAS
Fig. I- Instituições envolvidas com gestão do SIN. [6]..- -.. 19
26
Fig. 2- Entrada de Serviço. [12]..-
Fig. 3 Subestação externa com transformador em poste e cabine de
medição em tensão
.....3 1
secundária..
Fig. 4 - Subestação abrigada com transformador e cabine de medição
em tensão secundária.
32
Fig. 5- Subestação abrigada de proteção, transformação e medição em
tensão primária. ......33
Fig- 6 - Subestação abrigada de proteção, sem transformação e
medição em tensão primária.
34
Fig. 7 Padrão de entrada em BT de edificio de uSo coletivo..
35
Fig. 8 - Fluxograma para elaboraçãoe e aprovação de projetos elétricos
de padrão de entrada
.37
de energia elétrica..
Fig. 9 - Gráfico de projetos elétricos analisados anualmente.
-....-.....-..-....-..- ..38
41
Fig. 10- Eletroduto metálico.
Fig. Il -Cabine de medição primária, ilustrando o desvio da energia
elétrica... ...42
43
Fig. 12 -Subestação abrigada de medição e proteção em tensão
primária..
Fig. 13- Quadro de medição coletiva de acordo com as Normas da
Celesc.... ...44
15
Fig. 14 Quadro de medição coletiva em desacordo com as normas da
Celesc.
47
Fig. 15 Planta de situação e localização..
48
Fig. 16 -Exemplo de entrada de serviço subterrânea .
Fig. 17 - Diagrama unifilar geral do padrão de entrada de edificio de
uso coletivo. . ..49
51
Fig. I8 - -Placas de sinalização de advertência..

LISTA DE TABELAS
40
.-.-.
Tab. 1 Dimensionamento do condutorde aterramento .
Tab. 2 - Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de
edificios de uso coletivo
52
Tab. 3 - Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de
consumidores em tensão
55
primária até 25kV............-
Tab. 4 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de
edificios de uso coletivo .-... 59
Tab. 5- Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de
consumidores em tensão
62
primária até 25kV..

LISTA DE ABREVIAÇÕES
SIGLAS
F
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRADEE
Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica
s
ACL
Ambiente de Contratação Livre
-
ACR
Ambiente de Contratação Regulada
s-
ANEEL
Agência Nacional de Energia Elétrica
-
ANP
- Agência Nacional de Petróleo e Gás
ARCRI
Agëncia Regional de Criciúma
-
ART
Anotação de Responsabilidade Técnica
AT
Alta Tensão
BEP
Barramento de Equipotencialização Principal
n
BT
Baixa Tensão
o
CASAN
Companhia Catarinense de Águae Saneamento
=
CCEE
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
-
CELESC
Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A
-
CEO
Chief Executive Officer
-
CMSE
Comite de Monitoramento do Setor Elétrico
-
CNPE
Conselho Nacional de Política Energética
n
CREA
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina
DFESA
Dona Francisca Energética S.A
DFESA
Divisão Administrativa Financeira
o=
DVAF
Divisão Administrativa e Financeira
DVCL
- Divisão Comercial
DVTC
Divisão Técnica
E - 321.0001
Padronização de Entrada de Energia Elétrica de Unidades
-
Consumidoras de Baixa Tensão
ECTE
Empresa Catarinense de Transmissão de Energia Elétrica
EPE
Empresa de Pesquisa Energética
FE
EPI
Equipamento de Proteção Individual
=

kV
i Quilovolt
kW
- Quilowatt
MME
Ministério de Minas e · Energia
-
MT
Média Tensão
-
MWh
Megawatt-hora
-
N/A
Não Aplicável
NR 10
Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e
s
Serviços em Eletricidade
NT - 01
s- Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em
Tensão Primária de Distribuição
NT -- 03
- Norma Técnica de Fonecimento de Energia Elétrica a Edificios de
Uso Coletivo
ONS
Operador Nacional do Sistema Elétrico
RD
Rede de Distribuição
n
SATC
Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina
n
SCGAS
Companhia de Gás de Santa Catarina
o
SE
Abreviação para Subestação de Energia
o=
SEB
Setor Elétrico Brasileiro
-
SEP
Sistema Elétrico de Potência
-
SIN
Sistema Interligado Nacional
-
SPTC
Supervisão Técnica Comercial
TC
Transformador de Corrente
n
TP
Transformador de Potencial
VA
Volt-ampère
W
o= Watt

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............... .. 15
16
1.1 JUSTIFICATIVA E CONTRIBUIÇÖES
1.2 ORGANIZAÇÃO
...........n . 16
17
1.3 OBJETIVOGERAL
......n
17
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
18
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
18
2.1 DESCRIÇÃO E DEFINIÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO.
21
2.2 CONCESSIONÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.
.21
2.2.1 CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina s.A) . ........
22
2.2.1.1 ARCRI (Agência Regional de Criciúma).
2.3 PROJETOS ELÉTRICOS E SUA
IMPORTÂNCIA. .-..................................... ...23
2.3.1 Projetos de redes de distribuição
(RD) .. ..............................................23
24
2.3.1.1 Tipos mais comuns de projetos de redes de distribuição
2.3.2 Projetos de padrão de entrada de energia elétrica de
consumidores
25
primários e secundários ..-.-.
25
2.3.2.1 Constituição de um projeto de padrão de entrada de energia
elétrica..
2.3.2.2 Procedimentos para análise adotados pela CELESC (Centrais
Elétricas de
27
Santa Catarina S.A).
. ................
2.3.2.2.1 Aspectos legais das normas CELESC (Centrais Elétricas de
Santa Catarina
28
S.A.).........
2.3.2.2.2 Requisitos minimos para análise de projeto elétrico da Celesc
.. ..28
2.3.2.3 Principais projetos de padrão de entrada de energia
elétrica .. ......... .-.31
............. -- ..36
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
..............37
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO Dos RESULTADOS
4.1 ESTATÍSTICAS: ENTRADAS REPROVADAS, APROVADAS E NÚMERO
DE
38
RETORNOS
4.2 ERROS MAIS COMUNS NA ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DE
PROJETOS
39
DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA...
4.2.1 Justificativa dos itens avaliados e exemplificação dos principais
erros
cometidos no projeto e inspeção do padrão de entrada de energia
elétrica -.--. 40

4.3 PROPOSTAS E SOLUÇÖES PARA MELHORIAS DOS PROJETOS


DE
ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA..
.--..-. ..- ...46
4.3.1 Diretrizes para formulação de um projeto de padrão de entrada
de
46
qualidade..
4.3.2 Checklist para aprovação de projeto de entrada de
serviço. ............ ........ 52
4.3.3 Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço.
'............ ................... 59
66
5 CONCLUSÖES
................................
....................
67
REFERÊNCIAS
69
APÊNDICES
.- .........-
APÊNDICE A- -TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA o TRABALHO
REALIZADO
NA CELESC (CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA
S.A) .....................70
71
ANEXOS
ANEXO A- FORMULÁRIO DE CONSULTA PRÉVIA (FRENTE).
[16]...- ........72
ANEXO A- FORMULÁRIO DE CONSULTA PRÉVIA (VERSO). [16].-
73
ANEXO B - SUBESTAÇÃO EXTERNA COM TRANSFORMADOR EMPOSTE
E
74
CABINE DE MEDIÇÃO EM BT. [16]
......................
ANEXO C -- ELEMENTOS CONSTITUINTES DE UMA SUBESTAÇÃO
EXTERNA
COM TRANSFORMADOR EM POSTE E CABINE DE MEDIÇÃO EM BT.
[16] ......75
ANEXO D - SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM TRANSFORMADOR E CABINE
76
DE MEDIÇÃO EM BT. [16] .
ANEXO E- SUBESTAÇÃO ABRIGADA DE PROTEÇÃO, TRANSFORMAÇÃO
77
E MEDIÇÃO EM MT. [16] -
ANEXO F - SUBESTAÇÃO ABRIGADA DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO EM MT E
SEM TRANSFORMAÇÃO. [16].........
....78
ANEXO G- -ELEMENTOS CONSTITUINTES DE UMA SUBESTAÇÃO
ABRIGADA.
79
..........-
[16] -
ANEXO G -ELEMENTOS CONSTITUINTOS DE UMA SUBESTAÇÃO
ABRIGADA.
80
[16]
ANEXO H- DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E RAMAL DE
81
LIGAÇÃO. [15]
ANEXO I - DIMENSIONAMENTO DA RESISTÊNCIA NOMINAL DO POSTE
DE
82
CONCRETO PARA ANCORAGEM DO CONDUTOR. [15] .....
ANEXO J- DIMENSIONAMENTO DO BARRAMENTO DE COBRE.
[15] .............
83

ANEXO K- DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES, PROTEÇÃO E


ELETRODUTOS DAS UNIDADES CONSUMIDORAS NAS TENSÖES DE
380/220
84
VOLTS. [15]
ANEXO L- DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES, PROTEÇÃO E
ELETRODUTOS DAS UNIDADES CONSUMIDORAS NA TENSÃO DE 220
VOLTS
85
SEM NEUTRO. [15]
..........
ANEXO M- DIMENSIONAMENTO DOs CONDUTORES DO RAMAL DE
LIGAÇÃO AÉREO E SUBTERRÂNEO EM MÉDIA TENSÃO. [16] .
86
ANEXO N - ABRIGO PARA MEDIÇÃO HORO-SAZONAL. [16]
-... ............ ... ...87
ANEXO O- -DIMENSIONAMNTO DA RESISTÊNCIA DO POSTE PARA o
TRANSFORMADOR. [16]......................-
-.................. 88
ANEXO P - DIMENSIONAMENTO DO BARRAMENTO DE MT. [16] ..- ...89
ANEXO Q- -DIMENSIONAMENTO DoS ELOS FUSÍVEIS E CHAVES DE
MÉDIA
....... 90
TENSÃO. [16]
ANEXO R- DIMENSIONAMENTO Dos TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
91
EM TENSÃO SECUNDÁRIA. . [16]......
.......... ......-
ANEXO s- DIMENSIONAMENTO Dos TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO
EM
92
TENSÃO PRIMÁRIA. [16] - -..-.

15
INTRODUÇÃO
o conhecimento adquirido ao longo de anos atuando no setor elétrico é
de grande
importância na prevenção de erros cometidos na elaboração de
projetos elétricos. Assim, se
fazem necessários conhecimentos especificos da área onde se atua
para elaborar um projeto
elétrico de padrão de entrada de energia.
Para que se possam aprimorar as questões técnicas na elaboração de
projetos
elétricos voltados para o padrão de entrada de energia, precisa-se
perceber que um bom
projeto elétrico ajuda tanto ao cliente quanto à concessionária de
energia elétrica c, com
certeza, valoriza o bom profissional. Por isso, o projeto de entrada de
consumidores tem por
finalidade reduzir custos, minimizar danos às instalações elétricas e
aos terceiros e não
comprometers a segurança.
No entanto, será dada ênfase à importância do projeto de entrada de
serviço para
as concessionárias de distribuição de energia elétrica, pois alguns
problemas como os furtos e
desvios de energia elétrica c as dificuldades de obtenção de leitura
são reduzidos, mantendo
assim, uma uniformização dos projetos.
Para tais esclarecimentos, é imprescindível que a condução para a
aprovação do
projeto elétrico seja analitica. Para isso, serão utilizados mecanismos
que propiciarão ao
responsável mais agilidade e confiabilidade na hora de
desempenharem seus respectivos
trabalhos.
Neste trabalho serão apresentados detalhes e procedimentos qque
facilitarão a
elaboração : aprovação do padrão de entrada de energia de
consumidores, assim como uma
estatística dos principais c frequentes erros encontrados e ° quais
sugestões para que se possam
melhorar e solucionar estes problemas relacionados à elaboração,
aprovação e execução do
padrão de entrada de energia elétrica.

16
1.ı JUSTIFICATIVA E CONTRIBUIÇÕES
o presente trabalho visa os erros mais comuns encontrados na análise
de projeto
de entrada de serviço de energia elétrica. De modo que a
concessionária de energia perde
muito tempo e dinheiro pelo não faturamento e ligação do cliente.
No entanto, diante do fato da entrada de serviço conter o sistema de
medição, se
faz de extrema importância que o padrão de entrada de energia seja
bem projetado e qque
facilite a fiscalização, identificando possiveis irregularidades.
Como se trata de um estudo baseado nos principais padrões de
entrada de energia
elétrica, sugere-se que o processo para aprovação do projeto de
entrada de serviço de energia
seja mais rápido e confiável.
Além disso, serão explicados os motivos de certas obrigatoriedades
para a
aprovação do projeto do padrão de entrada de energia elétrica.
1.2 ORGANIZAÇÃO
Com a finalidade de sintetizar o conteúdo deste trabalho e para uma
melhor
compreensão de todo o funcionamento do processo de aprovação de
projetos de padrão de
entrada de energia elétrica, esta dissertação está dividida em cinco
capitulos, estes seguem a
seguinte ordem:
Primeiro Capítulo: apresenta uma introdução geral do problema a Iser
resolvido,
assim como as dificuldades encontradas na aprovação de projetos de
padrão de entrada de
energia elétrica.
Segundo Capítulo: apresenta a fundamentação teórica deste projeto,
com a
abordagem dos projetos de padrão de entrada de energia elétrica de
consumidores e suas
definições.
Terceiro Capítulo: expõe os procedimentos metodológicos abordados
para a
pesquisa e realização deste trabalho.
Quarto Capítulo: apresenta uma análise crítica dos resultados obtidos,
bem como,
possiveis alternativas e soluções para a minimização dos erros
encontrados na elaboração dos
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17
projetos de padrão de entrada de energia elétrica e as diretrizes para
a Lelaboração e aprovação
dos mesmos.
Quinto Capítulo: apresenta a conclusão e as considerações finais do
autor,
relatando sua contribuição para com o profissionale a empresa.
1.3 OBJETIVOGERAL
Elaborar procedimentos para facilitar a aprovação do padrão de
entrada de
energia elétrica, detectando assim, os principais problemas
relacionados à aprovação de
projetos de entrada de serviço.
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar os principais padrões de entrada de energia da CELESC
(Centrais
Elétricas de Santa Catarina S.A).
Orientar os projetistas sobre os erros mais comuns na elaboração de
projetos
elétricos.
Elaborar um checklist para facilitar a análise do projetista responsável
por
aprovar o padrão de entrada.
Capacitar 0 responsável pela análise dos projetos elétricos,
observando os
principais quesitos visualizados na análise de projetos de padrão de
entrada de energia elétrica
de consumidores.

18
2 TUNDAMENTAÇÃO TIÓRICA
Para que se possa entender o processo como um todo, precisa-se ter
uma definição
de como funciona o Sistema Elétrico de Potência (SEP), detalhando o
trabalho do Setor
Elétrico Brasileiro (SEB). Todavia, seră segregada sua
contextualização, mas será de suma
importância para o entendimento de como funciona c oprocesso de
elaboração, padronização e
aprovação das instalações de entrada de energia elétrica de
consumidores.
2.1 DESCRIÇÃOE DEFINIÇÃODO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
o Sistema Elétrico de Potência Brasileiro é uma combinação de
equipamentos
instalações que atuam de forma coordenada, tendo a finalidade de
fornecer energia elétrica
aos consumidores à ı quantidade de energia demandada dentro de
certos padrões de qualidade,
segurança e custos. Como não é possivel seu armazenamento, o
sistema deve contar com
capacidade de produção e transporte que atenda ao suprimento, num
dado intervalo de tempo,
da energia consumida eà máxima solicitação instantânea de potência
ativa. [I]
Portanto, a estrutura genérica do Setor Elétrico Brasileiro está
agrupada em quatro
segmentos:
Geração: o segmento de geração perfaz a função de converter alguma
forma de
energia em energia elétrica. Destaca-se ainda a definição do termo
"geração", de vez que, não
há geração de energia, mas sim, transformação entre fontes de
energia diferentes, abrangendo
todas as atividades de produção de energia (usinas hidrelétricas,
termelétricas, eólicas, solares
outras fontes alternativas), incluindo : iimportação de paises de
fronteira; [1]
Transmissão: o segmento de transmissão abrange as atividades
necessárias ả
transferência da energia produzida até os grandes centros de
consumo. Por razões econômicas
(minimização de perdas), a transmissão é normalmente efetuada em
tensões elevadas,
possuindo tensões tipicas de 230kV, 345kV, 440kV, 500kV, 750kV e
subtransmissão de
69kV e I38kV; [2, 3]
Distribuição: este segmento encarrega-se da entrega final da energia a
partir dos
pontos de entrega na rede de média tensão até os consumidores
finais; e [2]

19
Comercialização: este último segmento encarrega-se das atividades
de
contratação da energia gerada e sua revenda aos consumidores em
geral. As relações
comerciaisdo setor elétrico brasileiro se estabelecem no Ambiente de
Contratação Regulada -
ACR eno Ambiente de Contratação Livre -ACL. [2. 4]
Em virtude disso, criou-se o Sistema Interligado Nacional (SIN), que é
formado
por empresas de produção e transmissão de energia elétrica, onde
elas estão presentes em
quase todas as regiões do Brasil. Além disso, apenas uma pequena
parte do sistema elétrico
brasileiro está fora do Sistema Interligado Nacional (SIN). [5]
A Fig. 1 ilustra as principais instituições do atual modelo do Sistema
Interligado
Nacional (SIN):
CNPE
ces;t:;;;::.-
MME
EPE
CMSE
-~"::::;,::;:."""
~o:::.;:.::."".
Nastere de Miras *
ANEEL
ONS
CCEE
*;:;":.:."
Cârare de Comercialzanglc
Ooatar hacorulds
SetenEetrico
oe ENeEa Eletnay
Fig. 1- Instituiçõcs envolvidas com gestão do SIN. [6]
Conselho Nacional de Política Energética (CNPE): órgão presidido pelo
Ministro de Minas e Energia e de assessoramento do Presidente da
República para formulação
de politicas nacionais e : diretrizes de energia, visando, o
aproveitamento natural dos recursos
energéticos do pais, analisar periodicamente a matriz energética e
decidir diretrizes para
programas especificos; [5]
Ministério de Minas e Energia (MME): órgão responsável pela
formulação,
planejamento implementação de ações do Governo Federal no âmbito
da politica energética
nacional; [5]
Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE): órgão responsável
por
monitorar e avaliar permanentemente as condições de segurança e
continuidade do
suprimento de energia no pais; [5]

20
Empresa de Pesquisa Energética (EPE): órgão responsável por prestar
serviços
na área de estudos pesquisas destinadas ı subsidiar o planejamento
do setor energético, tais
como: energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão
mineral, fontes
energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras; [5]
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): órgão autônomo,
vinculado ao
MME, com finalidade de regular a fiscalização, a produção,
transmissão, distribuição e
comercialização de energia elétrica, em conformidade com as
políticas e diretrizes do
Governo Federal; [5]
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE):órgão de
pessoa
juridica e de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e
fiscalização da ANEEL, com
finalidade de viabilizar a comercialização de energia elétrica no
Sistema Interligado Nacional
(SIN). Administra os contratos de compra e venda de energia elétrica,
sua contabilização e
liquidação; e [5]
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS): órgão de pessoa juridica
de
direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da
ANEEL, tem por objetivo
executar as atividades de coordenação e controle da operação de
geração e transmissão, no
âmbito do SIN. [5]
Por fim, possuem os agentes setoriais que compreendem funções
distintas, tais
como: [5]
Agentes Geradores;
Agentes de Transmissão;
Agentes Importadores;
Agentes Exportadores;
Agente Comercializador da Energia de Itaipu;
Consumidores Livres; e
Agentes de Distribuição.
Este último, os Agentes de Distribuição, operam um sistema de
distribuição na
sua área de concessão, onde se enquadram as concessionárias de
distribuição de energia
elétrica.

21
2.2 CONCESSIONÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Denominada "distribuidora", a empresa de energia elétrica
(concessionária) é o
agente titular de concessão federal responsável por prestar c serviço
público de distribuição de
energia elétrica. [8]
Na atualidade, o Brasil possui 64 concessionárias do serviço público
de
distribuição de energia elétrica, além de um conjunto de
permissionárias (cooperativas de
eletrificação rural que passaram pelo processo de enquadramento
como permissionárias de
serviço público de distribuição de energia elétrica). Tanto que a
relação completa de
concessionárias de distribuição de energia elétrica no Brasil, bem
como seu capital de origem,
está especificada no site da ABRADEE (Associação Brasileira de
Distribuidores de Energia
Elétrica). [7, 9]
2.2.1 CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A)
A maior empresa do setor elétrico responsável por prestar o serviço
público de
distribuição de energia elétrica em Santa Catarina chama-se CELESC
(Centrais Elétricas de
Santa Catarina S.A). É uma sociedade de economia mista que atua
desde 1955 nas áreas de
geração, transmissão e distribuição de energia. Durante esse periodo,
consolidou-se como
uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro. [I0]
Em 2006, atendendo ao modelo anunciado pela legislação do setor
elétrico
nacional, ¿ a Empresa foi estruturada como Holding, com duas
subsidiárias integrais: a Celesc
Geração S.A. e a Celesc Distribuição S.A. As três empresas empregam
cerca de 3,7 mil
profissionais. A empresa Holding detém ainda o controle acionário da
Companhia de Gás de
Santa Catarina - -SCGAS, e participações acionárias nas empresas
Dona Francisca Energética
S.A. DFESA, Empresa Catarinense de Transmissão de Energia Elétrica -
ECTE,
Companhia Catarinense de Água e Sancamento - CASAN, e Usina
Hidrelétrica Cubatão
S.A., além de outras pequenas participações acionárias. [10]
Dentre as subsidiárias integrais, a CELESC (Centrais Elétricas de
Santa Catarina
S.A) é a sexta maior distribuidora de energia elétrica brasileira em
volume de receita de
22
fornecimento, a sétima em volume de energia distribuída e nona em
número de consumidores,
cerca de 2,5 milhões de unidades consumidoras. Sua área de
concessão abriga um mercado
altamente qualificado, com atividades industriais diversificadas,
responsável pela parcela de
5,1% do total de energia elétrica consumida no pais. [lı]
Sua estrutura organizacional está subdividida em dezesseis
microrregiões, sendo a
ARCRI (Agência Regional de Criciúma) uma dessas subdivisões.
2.2.1.I ARCRI (Agência Regional de Criciúma)
Atualmente, aARCRI' (Agência Regional de Criciúma) é uma unidade
autônoma
da CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A). teve sua origem
na incorporação da
antiga Força e Luz de Criciúma no dia primeiro de janciro de 1983.
Para atender o mercado
dispoe de uma infraestrutura que compreende linhas de transmissão,
subestações, instalações
administrativas e frota de veiculos.
A ARCRI (Agência Regional de Criciúma) é responsável por atender 22
municípios do extremo sul catarinense, possui cerca de 130 mil
unidades consumidoras, um
consumo anual estimado em 1.667.493,3 MWhe 7% do faturamento que
compõe a CELESC
(Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A).
A estrutura organizacional da ARCRI (Agência Regional de Criciúma)
está
subdividida em:
Divisão Administrativa e Financeira (DVAF): responsável pela
supervisão de
suprimentose e finanças;
Divisão Comercial (DVCL): responsável pela supervisão técnica
comercial,
gestão e arrecadação; e
Divisão Técnica (DVTC): responsável pela operação, manutenção,
construção
planejamento do sistema de distribuição.
A Divisão Comercial (DVCL) é responsável pela Supervisão Técnica
Comercial
(SPTC), que atua constantemente nos serviços de corte, ligações
novas, análise e aprovação
Os dados obtidos sobre aARCRI (Agência Regional de Criciúma) foram
apanhados na própria Celesc, por
meio do departamento de recursos humanos-

23
de projetos do padrão de entrada de consumidores. Todavia, a DVTC é
responsável pela
liberação de carga, aprovação e elaboração de projetos de redes de
distribuição.
2.3 PROJETOS ELÉTRICOS E SUA IMPORTÂNCIA
o projeto elétrico? é simplesmente a caracterização da instalação
consumidora,
com todos os detalhes da localização dos pontos de utilização de
energia, acionamentos,
trajeto dos condutores, divisão dos circuitos, seções dos condutores,
dispositivos de manobra
e proteção, carga de cada circuito e carga total.
Um projeto bem elaborado deve ser precedido de conhecimento dos
dados
relativos às condições de suprimentos e das características
funcionais do empreendimento,
bem como, encaixar-se às necessidades de seu cliente. [12]
Em geral, um bom projeto elétrico visa, sobretudo, atender z i duas
situações bem
distintas: [13]
Maneira de fornecer energia elétrica da rede de distribuição; e
-Maneira de fornecer energia elétrica até os pontos de utilização.
2.3.1 Projetos de redes de distribuição (RD)
De maneira geral, o conceito mais prático de uma rede de distribuição
se refere ao
conjunto de instalações elétricas com equipamentos e materiais
diretamente associados,
destinados à recepção eà distribuição de energia elétrica. [14]
Por definição tem-se: [14]
Rede Primária: faz parte de uma rede de distribuição que alimenta
transformadores de distribuição ou pontos de entrega sob a mesma
tensão primária nominal;
Rede Secundária: faz parte de uma rede de distribuição alimentada
pelos
secundários dos transformadores de distribuição;
Os dados obtidos sobre o projcto elétrico forum apunhados na própría
Celesc, por mcio da instrução de scrviço
I -321 .O001 (Análise e aprovação de projetos elétricos).

24
Tensão Secundária de Distribuição: tensão concedida pelo sistema
elétrico com
valores padronizados iguais ou inferioress ı lkV; e
Tensão Primária de Distribuição: tensão concedida pelo sistema
elétrico de
potência, com valores padronizados iguais ou superiores a I kV.
2.3.1.1 Tipos mais comuns de projetos de redes de distribuição
Para determinar o tipo de projeto de rede de distribuição a ser
elaborado e sua
finalidade, deve-se seguir conforme sua necessidade e aplicação.
Desse modo, os principaise mais comuns projetos de redes de
distribuição são:
Projetos de rede nova: destina-se à implantação de todoc Osistema de
distribuição
para o atendimento a novas áreas (vila, assentamento, povoado,
distrito, conjunto
habitacional); [I4]
Projetos de extensão de rede de distribuição primária: consiste em um
novo
circuito de rede primária ou acréscimo de um trecho de rede primária
de distribuição,
construído a partir de um ponto da rede existente; [14]
Projetos de extensão de dede de distribuição secundária: resume-se
em um novo
circuito de rede secundário ou acréscimo de um trecho de rede
secundário de distribuição,
construído a partir de um ponto da rede existente; e [14]
Projetos de reforma e/ou melhoria de rede: destina-se à substituição
de parte ou
mesmo total da rede existente, por motivo de segurança, desuso,
qualidade de serviço,
sobrecarga, adequação das instalações ao meio ambiente ou
adequações às modificações
características topográficas de um determinado local (afastamento de
rede, deslocamento de
postes, ete.). [14]

25
2.3.2 Projetos de padrão de entrada de energia elétrica de
consumidores primários e
secundários
o padrão de entrada' de energia elétrica de consumidores éo conjunto
de uma
instalação padronizada pela distribuidora e de responsabilidade e
propriedade do consumidor,
composta pelo ramal de entrada, equipamentos, eletrodutos,
dispositivos de proteção, caixase
acessórios montados de forma padronizada para instalação da
medição de energia elétrica.
2.3.2.1 Constituição de um projeto de padrão de entrada de energia
elétrica
Em geral, o projeto de padrão de entrada de energia elétrica apresenta
os seguintes
componentes: [12]
Entrada de serviço: compreende o trecho do circuito entre o ponto de
derivação
da rede de distribuição pública c os terminais de medição. A entrada
de serviço é composta
dos seguintes elementos, mostrados na Fig. 2; [12]
Ponto de Ligação:= é aquele de onde deriva o ramal de ligação c
corresponde ao
ponto A da Fig. 2; [12]
Ramal de ligação: éo trecho do circuito aéreo compreendido entre o
ponto de
ligação Aeo ponto de entrega que corresponde ao ponto B da Fig. 2.É
importante frisar que
o ramal de ligação, por definição, é o trecho do circuito aéreo, não
devendo ser confundido
com o trecho de circuito subterrâneo (caso exista), denominado ramal
de entrada subterrâneo;
e [12]
Ponto de entrega: é aquele no qual a concessionária se obriga a
fornecer a
energia elétrica, sendo responsável tecnicamente pela execução dos
serviços de construção,
operação e manutenção. Corresponde ao ponto B da Fig. 2. Não deve
ser confundido,
entretanto, com oponto de medição. [12]
Os dados sobrc o padrão de entrada foram obtidos na própria Celesc,
por mcio da Norma Técnica de
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária da Celesc ENT -
01.

26
Fig- 2- Entrada de Serviço. [12]
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27
2.3.2.2 Procedimentos para análise adotados pela CELESC (Centrais
Elétricas de Santa
Catarina S.A)
Para o projeto elétrico ser submetido à análise, o mesmo deverá ser
elaborado e
enquadrado conforme suas caracteristicas seguindo as instruções
normativas da CELESC
(Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A), Pos aspectos legais:
-NT - 03: Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica s a
Edificios de Uso
Coletivo;
NT 01: Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Primária de Distribuição; e
E- 321 .0001: Padronização de Entrada de Energia Elétrica de Unidades
Consumidoras de Baixa Tensão.
Entretanto, as informações contidas nesta norma se destinam à
orientação dos
consumidores e não implicam em qualquer responsabilidade da
CELESC (Centrais Elétricas
de Santa Catarina S.A) com relação à qualidade e segurança dos
materiais fornecidos por
terceiros e sobre riscose danos à ıpropriedade. Os materiais a serem
instalados devem atender
às exigências contidas no Código de Defesa do Consumidore Normas
da ABNT [15]
Desse modo, ficam isentos da apresentação do projeto elétrico* para
análise e
aprovação pela Celesc, as seguintes instalações consumidoras:
Edificios de uso coletivo com menos de 4 unidades consumidoras e
cuja carga
unitária instalada por unidade consumidora não ultrapasse ı 75kW; e
Toda unidade consumidora com carga instalada de até 75kW, inclusive,
atendida
diretamente da rede secundária de distribuição de energia elétrica.
*Os dados obtidos foram apanhudos na própria Celesc, por meio da
Norma Técnica E - 321.0001 (Padronização
de Entrada de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras de Baixa
Tensão).

28
2.3.2.2.1 Aspectos legais das normas CELESC (Centrais Elétricas de
Santa Catarina S.A.)
As Normas Técnicas da Celesc são elaboradas cumprindo as
respectivas Normas
Brasileiras e Resoluções vigentes. Portanto, para que as devidas
normativas da Celesc tenham
valor significativo, se fazem necessárias para sua elaboração a
aplicação das normas
brasileiras e resoluções abaixo:
Resolução Normativa n" 414, de 09/09/2010, ANEEL;
NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de I,0 a 36,2 kV,
ABNT;
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, ABNT;
-NBR 5597 -Eletroduto de aço-carbono e acessórios com revestimento
protetor e
rosca NPT- Requisitos, ABNT;
NBR 5598 -Eletroduto de aço-carbonoe acessórios com revestimento
protetor e
rosca BSP- Requisitos, ABNT;
NBR 13571 - Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios;
NBR 13534 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais
de saúde
requisitos de segurança;
NR 10- -Segurança em instalações e serviços em eletricidade;
- Lei S.078- -Código de Defesa do Consumidor;
Regulamentações do INMETRO;
Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente; e
Legislação Ambiental pertinente.
2.3.2.2.2 Requisitos minimos para anålise de projeto elétrico da Celesc
Primeiramente, para submeter um projeto elétrico de padrão de
entrada de energia
elétrica para análise, deverá ser encaminhado um estudo de
viabilidade técnica, que nada mais
que uma consulta prévia, ver ANEXO A, contendo as informações da
obra e carga.
Logo após, o mesmo deverá ser encaminhado à Agëncia Regional da
CELESC
(Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A). Contudo, deverá atender as
exigências mínimas
estabelecidas pela concessionária, descritas a Iseguir: [16]

29
o projeto elétrico deverá ser apresentado em, no mínimo, 02 (duas)
vias nos
formatos estabelecidos pela NBR-5984;
Consulta Prévia para Fornecimento de Energia devidamente
preenchido e com o
parecer da Agëncia Regional responsável pelo atendimento na área de
concessão onde será
construída a obra ou edificação;
Apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do
profissional
que assina o projeto elétrico, coms a assinatura do proprietário da
obra, bem como, a mesma
ser preenchida com os seus respectivos códigos do projeto elétrico;
Apresentação do Memorial Descritivo, contendo no mínimo:
a) Descrição sumária da obra (área construída, localização, n° de
pavimentos, n"
de apartamentos, lojas, atividade desenvolvida, localização da cabine,
etc.);
b) Descrição da entrada de serviço de energia elétrica (especificação
da tensão de
fornecimento, seção dos condutores, caixas de passagem, proteção,
etc.);
c) Justificativa de soluções adotadas, quando necessário;
d) Especificação da tensão de fornecimento, seção dos condutores
(mm2), caixas
de passagem, etc.;
e) Especificação do quadro geral para medidores, inclusive o
barramento;
f) Especificação da malha de aterramento e BEP;
g) Especificação da medição;
h) Resumo da potência instalada;
i) Cálculo da demanda provável (igual¿ informada na consulta prévia);
e
j) Dimensionamento do(s) transformador(es).
Relação de materiais da entrada de serviço de energia elétrica;
Nome, número de registro e assinatura do responsável técnico pelo
projeto da
instalação elétrica, devidamente credenciado pelo Conselho de
Classe, em todas as plantas
que compõem o projeto elétrico, memorial descritivo e relação de
materiais;
Endereço completo e planta de situação da edificação e do lote em
relação às
ruas adjacentes, com indicação da área de construção, da rede de
distribuição de energia
elétrica da CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A), do
ramal de ligação e entrada
da edificação, do recuo da edificação em relação à divisa, da
subestação da unidade
consumidora e do local de instalação da medição de energia elétrica,
em escala adequada para
visualização;

30
Desenhos detalhados e completos da entrada de energia pretendida,
com todas as
cotas, dimensões e detalhes necessários para sua construção e
entendimento, em escala
adequada;
No caso de subestação externa (posto de transformação em poste),
localizada no
terreno da unidade consumidora, deverão ser apresentados desenhos
completos na escala
adequada;
No caso de subestação abrigada contendo medição e/ou proteção,
deverão ser
apresentados desenhos completos da mesma (planta baixa e cortes),
com a indicação das
dimensões da subestação, instalação de equipamentos de medição,
proteção (disjuntor, chaves
seccionadoras, etc.), transformador(es), cabos de média baixa tensão
e demais acessórios,
detalhes de aterramento, ventilação, iluminação artificial, natural e de
emergência, sistema de
drenagem, espaço para manobra e telas de proteção, na escala
adequada;
- Vista frontal do(s) quadro(s) para medidores e proteção geral, planta
baixa com a
localização dos mesmos na edificação e especificação do barramento
deste(s) quadro(s);
Localização, representação, especificação e dimensões da(s) malha(s)
de
aterramento, assim como a localização com relação à obra, em planta
baixa;
Desenhos e dimensões das caixas de passagem;
Diagrama unifilar da instalação, desde o ramal de ligação até a
medição,
transformação e proteção dos circuitos terminais de cada unidade
consumidora, com a
indicação da seção, tipo e classe de isolamento dos condutores,
diâmetrose materiais dos
eletrodutos, bem como as especificações dos equipamentos de
proteção geral, proteções
individuais e equipamentos de comando;
Se necessário, deverá conter todas as plantas do projeto elétrico,
incluindo al
prumada (coluna montante) e planta baixa para comprovar a área
apresentada na consulta
prévia; e
Cálculo da demanda total (e por bloco em conjuntos residenciais), bem
como o
resumo da potência instalada, com a indicação da quantidade e da
potência dos aquecedores,
fogões elétricos, chuveiros elétricos, aparelhos de condicionador de
ar, iluminação c e tomadas
de corrente, por unidade consumidora no total, bem como a indicação
da carga elétrica de
serviço (elevadores, bombas, iluminação, etc.).

31
2.3.2.3 Principais projetos de padrão de entrada de energia elétrica
Mediante ao histórico dos principais projetos de entrada de serviço de
energia
elétrica, verificaram-se quatro tipos básicos de padrão de entrada de
energia elétrica de
consumidores em tensão primária até 25kV da Celesc: [16]
Subestação externa com transformador em poste e cabine de medição
em tensão
secundária, conforme está ilustrado na Fig 3e desenho do ANEXO B;
Fig. 3 - Subestaçãos externa com transformador em poste ecabine de
medição em tensão secundárin.
*Imagem real de uma subestação externa com transformador em
poste, obtida pelo autor.

32
Subestação abrigada com transformador e cabine de medição em
tensão
secundária, conforme está ilustrado na Fig. 4 e desenho do ANEXO D;
Fig. 4- Subestação abrigadas com transformador e cabinc de medição
em tensão secundária.
*Imagem real de uma subestação abrigada, obtida pelo autor.

33
Subestação abrigada de proteção, transformação medição em tensão
primária,
conforme está ilustrado na Fig- 5e desenho do ANEXO E; e
Fig.5 - Subestação abrigada' de proteção, transformaçãoe medição em
tensão primária.
Imagem real de uma subestação abrigada, obtida pelo autor.
34
Subestação abrigada de proteção, sem transformação e medição em
tensão
primária, conforme está ilustrado na Fig. 6e desenho do ANEXO F.
Fig. 6 - Subestação abrigada* de proteção, sem transformaçãoe
medição em tensão primária.
Imagem real de uma subestação abrigada, obtida pelo autor.

35
Vale dizer que todos estes padroes de entrada de consumidores
possuem variações
em função do tipo de ramal de entrada c/ou demanda de carga, porém
suas características
permanecem semelhantes.
Existem ainda, padrões de entrada em BT para edificações de uso
coletivo com
ramal de ligação aéreo ou subterrâneo, tendo sua particularidade na
elaboração dos projetos,
conforme Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica a
Edificios de Uso Coletivo da
CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A).
Contudo, um exemplo real de um padrão de entrada de edificio de uso
coletivo
está ilustrado na Fig. 7, caracterizado pelo eletroduto junto ao poste
da Celesc eo quadro de
medição em policarbonato. De forma que o quadro de medição em
policarbonato transparece
qualidade, organização e segurança na montagem e execução das
instalações elétricas.
Fig. 7- Padrão de entrada° em BT de edificio de uso coletivo.
°Imagem real do padrão de entrada de edificio de uso coletivo, obtida
pelo autor.

36
3 PROCEDIMENTOS METODOI ÓGIcoS
A pesquisa tratará da definição da melhor maneira de elaborar, aprovar
e executar
um projeto de padrão de entrada de energia. Contudo, serão utilizadas
as normas e resoluções
vigentes, sobretudo a NBR 5410, NBR 14039, Resolução Normativa n"
414, de nove de
setembro de 2010 da ANEEL e demais Normas Técnicas da CELESC
(Centrais Elétricas de
Santa Catarina S.A).
o mecanismo de apuração será bibliográfico e de informações. Assim
como, a
avaliação principal se faz, potencializando as práticas vividas in loco
contando com o alto
grau de experiência dos profissionais que trabalham nesta área. De tal
modo, a forma
documental será relatada em imagens de projetos elétricos e padrões
de entrada de energia
elétrica.
Em suma, o assunto seră abordado de forma quantitativa c *
qualitativa. No sentido
quantitativo, serão verificadas as variáveis mensuráveis pela
elaboração e aprovação de
projetos elétricos. E, de forma qualitativa, será apresentado 0 que as
normas da Celesc
explanam sobre o tema padrão de entrada de energia elétrica,
buscando propor soluções para
melhorar tais procedimentos de aprovação do mesmo.
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37
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Defronte de problemas relatados na elaboração e aprovação do padrão
de entrada
de energia elétrica, os dados coletados na execução do padrão de
entrada também serão
analisados e comentados. Diante disso, foi desenvolvido um
fluxograma 10, conforme está
ilustrado na Fig. 8, exemplificando a metodologia para elaboração e
aprovação de projetos
elétricos de padrão de entrada de energia elétrica.
Cliente encaminha consulta
Início
prévia para análise
Empreendimento não poderá
NÃO
Existe viabilidade
ser atendido pela concessionária
técnica do
de energia elétrica
emPreendimento
SIM
Cliente entrará com
projeto para análise
Cliente deverá NÃO
Projeto foi
refazer o
aprovado
projeto elétrico
SIM
SIM
Depois de concluída a obra o
Vistoria
foi
cliente deverá solicitar
vistoria para ligação
aProvada
NÃO
Cliente deverá executars
instalacão conforme vistoria
Cliente será ligado
na rede elétrica da
CELESC
v
Fim
Fig. S- Fluxograma para claboração e aprovação de projetos elétricos
de padrão de entrada de
energia elétrica.
'* Fluxograma eluborado pelo autor, por mcio de dados obtidos
obscrvando e fazendo parte da equipe técnica de
aprovação de projetos dke padrão de entrada de energia elétrica-
38
Dessa forma, serão apresentados os números efetivos de projetos
elétricos
analisados pela ARCRI (Agência Regional de Criciúma), os erros mais
comuns na elaboração
dos mesmos e as justificativas dos itens avaliados no projeto e
inspeção do padrão de entrada
de energia elétrica.
4.ı ESTATÍSTICAS: ENTRADAS REPROVADAS, APROVADAS E NÚMERO
DE
RETORNOS
Uma vez que, ficam isentos da apresentação do projeto elétrico para
análise e
aprovação pela Celesc, os edificios de uSo coletivo com menos de 4
unidades consumidoras e
toda unidade consumidora com carga instalada de até 75kW, inclusive,
atendida diretamente
da rede secundária de distribuição de energia elétrica. Verificou-se
maior quantidade de
projetos elétricos de edificios de uso coletivo.
Desse modo, conforme ilustrado na Fig- 9, o indice de projetos
elétricos
analisados anualmente pela ARCRI (Agência Regional de Criciúma)
está em torno de 250
projetos de padrão de entrada de energia elétrica, onde 70% dos
projetos elétricos são de
edificios de uso coletivo e 30% são industriais em tensão primária,
com indice de reprovação
de mais de 30%e retorno de quase 100% dos reprovados.
250
250
175
200
150
75
100
50
PROJETOSANALISADOS
o
ANUALMENTE
Projetos
Totais de
Projetos
projetos
elétricos de elétricos em
elétricos
edificação de
tensão
analisados uso coletivo
primária
anualmente
Fig. 9 Gráfico de projetos elétricos" analisados anualmente.
I1 Gráfico elaborado pelo autor, por meio de dudos obtidos nos
arquivos da ARCRI (Agência Regional de
Criciúma).

41
Eletroduto'3 metálico: a importância do eletroduto junto ao poste da
Celesc ou
do poste particular ser pesado, galvanizado ¿ i quente e especificado
conforme NBR 5598 e
NBR 5597, conforme visto na Fig. 10, se faz necessário devido ao fato
do mesmo proteger as
partes internas e externas contra corrosão e ferrugem, possuir
dimensões padronizadas
resistirà Limpactos mecânicos;
Fig. 10 - Eletroduto" metálico.
B Dados obtidos da Associação Brasileira de Normas Técnicas -ABNT,
NBR S597 (Eletroduto rígido de aÇo-
curbono acessórios com revestimento protetor) e NBR s598
(Eletroduto de aço-curbono e ncessórios com
revestimento protetor e rosca).
" Imagem real do cletroduto metálico, obtida pelo autor.

42
Fiação dos transformadores de medição: a fiação dos transformadores
de
corrente e tensão atés ı caixa de medição das subestações abrigadas,
conforme visto na Fig. Il,
somente deverá ser instalado em eletroduto de aço, sendo vedado seu
embutimento, isto se faz
necessário devido ao fato de evitar furtos = e desvios de energia
elétrica;
Fig. 11 -Cabinc's de medição primária, ilustrando o desvio da energia
clétrica.
Imagem real de uma fraude flagrada pela Celesc, obtida nos arquivos
do Departamento de Medição da Celesc.

43
Telas de proteção e separação entre cubículos da subestação: a
cabine dos
transformadores de medição deverá possuir telas de proteção até 0
teto, inclusive para
passagem entre os cubiculos de medição e proteção necessitară de
chapa com bucha de
passagem. Tal medida se faz necessária, conforme visto na Fig. 12,
devido ao fato da mesma
evitar furtos e desvios de energia elétrica, impedindo assim, o desvio
da corrente consumida e
1 troca da relação de transformação dos TC's; e
Fig. 12 -Subestação abrigada"% de mediçãoe proteção emtensão
primária.
16 Imagem real de uma fraude flagrada pela Celesc, obtida nos
arquivos do Departamento de Medição da Celesc.

44
Fiação dos quadros de medição coletiva: a disposição da fiação dos
quadros de
medidores visto na Fig. 13 está instalada de forma organizada, isto se
faz necessário devido a0
fato de facilitar s instalação dos medidores e evitar a inversão da
fiação dos consumidores.
Tanto que a Fig. 14 demonstra o quão problemático fica o quadro de
medição para a
instalação dos medidores de energia elétrica e a identificação dos
consumidores.
Fig- 13 Quadro de medição coletiva de acordo com HS Normas da
Celesc.
" Imagem real de um quadro de medição de edificio de uso coletivo,
obtida pelo autor no locul da instalaçho.
a
SCRIBD
Pesquisar

45
Fig. 14 - Quadros de medição coletiva em desacordo com as normas da
Celesc.
Salvos
Títulos relacionados
quivos do Departamento de

46
4.3 PROPOSTAS E SOLUÇOES PARA MELHORIAS DOS PROJETOS DE
ENTRADA
DE ENERGIA ELÉTRICA
Referindo-se à sua aplicabilidade, percebe-se que de maneira
corriqueira os
profissionais da área, no caso alguns projetistas da área de
engenharia elétrica, se importam
cada vez menos com os possiveis transtornos decorridos de um
projeto mal elaborado,
tornando-se uma patologia moral e ética.
Todavia, para amenizar esses erros, seguem algumas considerações:
Os profissionais responsáveis por elaborarem os projetos elétricos
necessitam de
qualificação periódica;
As normas da CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A) serão
divulgadas e discutidas frequentemente;
Promoção de palestras ou eventos que avaliem as dúvidas, propostas
e críticas
dos projetistas;
Prescrição dos itens mais importantes do padrão de entrada de
energia elétrica
para s a concessionária para o cliente; e
Criação de um checklist para aprovação e vistoria do projeto da
entrada de
serviço.
4.3.1 Diretrizes para formulação de um projeto de padrão de entrada
de qualidade
Os requisitos minimos para análise de projetos elétricos estabelecidos
pela Celesc
direcionam o projetista para que não ocorram erros na elaboração dos
mesmos. Desse modo,
analisam-se os itens mais importantes do projeto:
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47
Planta de situação e localização legível: conforme visto na Fig. 15, a
apresentação da planta de situação e localização da edificação é de
extrema importância. Pois
delimita z a localização exata da subestação ou do quadro de
medição, s ı localização da rede de
distribuição de energia elétrica em relação à entrada de serviço da
edificação e a área
construída em relação ¿ i divisa do terreno;
Fig. 15 Plantu de situaçãoe localização '.
""A figura foi obtida nos urquivos da Celesc, no Departamento de
Projetos e Engenharia.

48
Desenho completo da entrada de serviço: a Fig- 16 descreve um
modelo de
entrada de serviço de energia elétrica, isto é um exemplo clássico
para que se possa
concretizar o padrão de entrada de energia elétrica. Pois para a
construção da entrada de
serviço se faz necessário o detalhamento dos desenhos, cotas,
dimensoes e materiais
utilizados para a execução;
Poste da Celesc
Secio dos
condutores
Exemplo de Entrada de Serviço Subterrânea
)ENTRADA
Coduter de ferro pabaaimeo
ERVICD
BRESIER istS
PONTO
U
Plnca identificandeo o
ENTREGA
QDG
nome oun* do edieio
Caixa de passagens
Fita sinalizadora de
70ga
60 e
:
Envelopes de Üncreto
Fig. 16 Exemplo de entradu de serviçoz" subterrânea
2" Imagem cedida pelo projetista Valdir de Freitas e adaptada pelo
autor.

49
Diagrama unifilar geral da instalação: conforme exemplo visto na Fig.
17, a
representação unifilar do padrão de entrada deve ser de făcil
interpretação, compreendendo
desde o ramal de ligação até s a medição, transformação ° proteção
dos circuitos terminais de
cada unidade consumidora. Tendo ainda, a indicação da seção, tipoe
classe de isolamento dos
condutores, diâmetros e materiais dos eletrodutos, bem como as
especificações dos
equipamentos de transformação, proteção geral, proteções individuais
e equipamentos de
comando;
Fig. 17 - Diagrama unifilar geral?' do pudrão de entrada de edificio de
uSO coletivo.
2 A imagem foi obtida nos arquivos da Celesc, no Departamento de
Projetose - Engenharia.

50
Justificativas que impeçam o projetista de seguir tais regras: diante
de todos os
requisitos minimos impostos pela distribuidora de energia elétrica,
quando não for possível
seguir determinada exigência, deverá tal providência adotada ser
devidamente justificada em
projeto e seguindo as medidas minimas de segurança. Onde caberá ao
engenheiro da
concessionária responsável por analisar os projetos, aprovar ou não a
respectiva solução
encontrada.
Projeto visando à segurança em eletricidade: um bom projeto ser
projetado para
suportar com segurança os efeitos térmicos e mecânicos resultantes
de correntes de curto-
circuito, criando medidas de controle para proteção coletiva,
individual e as instalações
elétricas em geral. Além de ser obrigatório que os projetos de
instalações elétricas
especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos, conforme
visto na Fig. 18, que
possuam métodos para impedimento de reenergização, para
sinalização de advertência com
indicação da condição operativa e ainda preverem condições para a
aplicação de aterramento
temporário. Desse modo, deverão ser cumpridas as exigências das
Normas Regulamentadoras
do Ministério do Trabalho e Emprego, tais como:
NR 6: Norma Regulamentadora sobre Equipamento de Proteção
Individual
(EPI);
NR 10: Norma Regulamentadora sobre as instalações elétricas e
serviços em
eletricidade;
NR I8: Norma Regulamentadora sobre as condições de segurança e do
meio
ambiente de trabalho na indústria da construção;
NR 33: Norma Regulamentadora sobre segurança e saúde no trabalho
em
espaços confinados; e
NR 35: Norma Regulamentadora sobre as medidas de proteção para o
trabalho
em altura.

51
Fig 18 Placasa de sinalização de advertência.
1 lmagem elaborada pelo autor.

52
4.3.2 Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço
No âmbito de tornar a tarefa, de analisar projetos elétricos, mais
rápida e
confiável, scrá estabelecido um checklist dos principais pontos a
serem observados na
aprovação de projetos elétricos. De tal modo, a relação completa dos
itens verificados está
descrito na Tab. 2e na Tab. 3:
Tab. 2- Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviçode
edificios de LSo coletivoz
APROVAÇÃO DE PROJETOS DE EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO
sIMNÃO N/A
DOCUMENTAÇÃO GERAL DO PROJETO ELÉTRICO
Projeto elétrico entregue em duas vias e organizudo em pastas
separadas.
Consulta prévia está devidamente preenchida e aprovada pela DVTC
(Divisão Técnica).
Demanda da consulta prévia confere coms a calculada no projeto
elétrico.
ART de projeto elétrico está preenchida c assinada com scus devidos
códigos.
Todas Hs pranchas estio numeradase assinadas, contendo onomee o
número de
registro do responsável técnico.
Condutores deverão ser:
- Fase A(R) -Cor preta;
- Fase BIS) -Cor cinza oLl branca;
- Fasc C(T Cor vermelha;e
Neutro IN)- Cor azul clara.
Memorial descritivo contendo dados da obra (årea construida,
localização, n" de
pavimentos, n" de apartamentos, lojas, atividade desenvolvida,
localização da cabine de
medição. ete.).
Memorial descrevendo a entrada de serviço de energin elétrica (seção
dos condutores,
tensão de fornecimento, caixas de passagem, especificação da malha
de aterramentoe
do quudro pura medidores).
Memorial descrevendo oresumo das potências totais instaladas,
cálculo da demanda
provávele especificação da medição.
Relação de materiais da entrada de serviço de energia elétricu.
Memorial- descritivo contendo as justificativas de soluçoes adotadas,
quando necessário.
Todas ILS informaçăcs estão legíveis-
Desenho do dingrama unifilar geral da instalação, desde o ramal de
serviço até u
medição de cada unidade consumidora, com a indicação da seção,
tipoc classe de
isolamento dos condutores, diâmetros e materiais dos eletrodutos,
bem como as
especificações dos equipamentos de proteção geral, proteçocs
individuais e
equipamentos de comando.
23 Checklist elaborado pelo autor, por meio de dados obtidos do
Departamento de Engenharia de Projetosc das
Normas da Celesc: NT' -03 (Norma Técnica de Fomecimento de Encrgia
Elétrica a Edificios de Uso Coletivo) e
NT-01 (Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Primária).

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57
Tab. 7 - Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de
consumidores em tensão primária até 25kV
SIM NÃO N/A
CONSTRUÇÃO DA SUBESTAÇÃO ABRIGADA
Construção conforme ANEXO -D,E,F.
Paredes internas da subestação deverão ter no minimo 10 em de
espessura, se
forem de concreto, ou 15 cm, ,no caso de tijolos. Já as paredes
externas deverão
possuir no mínimo 20 cm. Tudo rebocado.
Dimensocs minimas do cubiculo do transformador: largura (L) + 100
cm e
profundidade (Pt 70 cm
Portas de ucesso deverão ser metálicas, abrirpara foru (exceto via
pública).
Dimensocs para subestuçocs com potência ate 225 kVA de 1200 X 210
em e para
subestações com potência superior a 225 kVA de 200 X 210 em.
Acesso projetado desde o limite de propriedade até o interior da
subestação.
Paras a cabine dos transformadores de medição deverá possuir tela de
proteção até
o teto e para passagem entre os cubículos de medição é proteção usar
chapa com
bucha de passagem.
Telas de proteção fixadas com parafusos ou pino de encaixee
dispositivos para
lacre.
Telas dos módulos de mediçãoe transformação deverão ter porta de
nCesSo, com
dimensocs 6Ox 195 eme dispositivo para lacre.
Aberturas para ventilação no minimo duas de 50X 100 em na parte
superior e
duas na parte inferior a 20 cm do piso exterior.
Telas adequadas nas aberturas para ventilação, devendo ser previstas
aberturas
com proteção (venczianas ou elementos vazados)e a prova de
respingos.
Não deveră possuir aberturas para ventilação na parte inferior do
cubiculo da
medição em média tensão.
Deverá possuir iluminação natural nos cubiculos de medição, proteção
e
faturamento, de acordo com os níveis de iluminação fixudos pela NBR
-- 5413 da
ABNT.
lluminação artificial du subestação deverá estar em local adequado,
nunca sobre
oS equipamentos principais da subestação.
Deverá possuir iluminação de emergência, com autonomia minima de
duas horas.
Deverá possuir placa de advertência com os dizeres "PERIGO DE
MORTE -
ALTA TENSAO", nas portas da subestação enas grades dos cubiculos.
Deverá possuir placa de advertência com DS dizeres "NÃO OPERE SOB
CARGA", junto ao comando das chaves seccionadoras.
Barramento dimensionado conforme ANEXO -s, pintados de vermelho
(R).
branco (S)e marrom (T).
Chave seccionadora para cada transformador du subestação.
Extintor de CO2 (gis carbônico) colocado fora da cabine.
Subestação de energin no interior da edificação comercial ou
residencial:
transformador deverá scr a seco.
Subestação de energiu no interior da edificação industrial:
trunsformador deverá
ser a seco, cuso possua porta corta fogoe nenhuma abertura para o
interior da
edificação poderá ser transformador a ólco.
Opiso da subestação deverá apresentar dreno, com declividade de
2"%, para
escoamento de qualquer liquido efou vazamento de óleo do
transformador, A
inclinação deverá ser orientada para um ralo, de tamanho minimo 100
mm.
Um tubo de ferro fundido de 100 mm de diâmetro deverá levar o ólco
para caixa
de captação com capacidade de acordo com o volume de óleo do(s)
transformador(es), éxclusiva para esta finalidade, com dreno e tampa
removivel.
Subestação de energin no interior da edificação deverá ter acesso
livre.

58
Tab. S- Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de
consumidores em tensão primária até 25kV
SIM NÃO N/A
PROTEÇÃONA MÉDIA TENSÃO
Cupacidade de transformação maior que 300 kVA, deverá possuir
disjuntor
microprocessado, bem como, o projeto do estudo de proteção.
Chave e elo fusivel dimensionado conforme ANEXO -T.
Para-raios nm I entrada du subestação e em todos os pontos de
transição da rede
acren para subterränea ou vice-versa.
Para-raios na saida da subestação, quando após a Imesma existir rede
aérca de
média tensão, com distância superiors 100 metros.
Condutor de descida da proteção contra descargas atmosféricas
independente da
malha de neutros e seção maior que 35 mm'-
SIM NÃO NA
MEDIÇÃO EM TENSÃO SECUNDÁRIA
Transformadores de corrente dimensionados conforme ANEXO -U.
Potêncin de transformaçho menor ou igual a 30OkVA, na tensão de
380/220 Ve
225 kVA na tensão de 220 V entre fases c 220/127 V.
Seção dos condutores superiora L120 mm? por fasc ou 95 mma (dois
condutores)
por fase, deverá ser utilizada caixa pura transformadores de corrente
com
dimensoes de 750 x 680 x 250 mm.
No caso de mais de umma medição direta ou indireta, deverá scr
prevista uIT1a
proteção gerale uma proteção individual para cada cliente, localizada
antes dos
transtormadores de corrente, em caixa com dispositivo para lacre na
caixa e no
manipulo do disjuntor.
SIM NÃO NA
MEDIÇÃOEM TENSÃO PRIMÁRIA
Finção dos transformadores de correntee tensão, das subestações
abrigadas, até a
caixa de medição somente deverá ser instalada em eletroduto de aço,
sendo
vedado scu embutimento.
Transformadores de medição dimensionados conforme ANEXO -V.
Potência de transformação maior ou igual a 300 kVA, nn Itensão de
380/220 Ve
225 kVA na tensão de 220 V entre fasese 220/127V.
Transformadores de medição instalados em cavaletes.
Rede primária interna deverá possuir ;transformadores de corrente e 3
transformadores de tensão.
SIM NÃO N/A
ATERRAMENTO
Cabo de aterramento dimensionado conforme Tab. 1.
Caixa de inspeção padrão.
SIM NÃO N/A
GERAÇÃO PRÓPRIA
Geradores particulares não poderão operar em paralelo comc o
sistema da Celesc.
Instalação de uma chave reversivel de acionamento manunl ou
clétrico, separando
os circuitos ulimentadores da Celesc e o gerador.
Desenhos completos da localização do sistema de geraçho própria,
onde o mesmo
deverá ser instalado em compartimento scparado por parede cega du
subestação
transformadora ou medição.

59
4.3.3 Checklistpara vistoria in locoda entrada de serviço
Para o mesmo propósito de tornar a tarefa, de vistoriar a entrada de
serviço, mais
rápida e confiável, será estabelecido um checklist dos principais
pontos a Iserem observados na
vistoria in loco no momento da ligação em definitivo. Com isso,
facilitará 0 trabalho do
técnico responsável por liberar o padrão de entrada, evitando
possiveis divergências entre o
projeto aprovado e a execução do padrão de entrada de energia.
Tanto que a relação completa dos itens inspecionados na vistoria in
loco está
descrito na Tab. 4e na Tab. 5:
Tab. 9 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de
edificios de uso coletivo ?s
VISTORIA DO PADRÃO DE ENTRADA DE EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO
SIM NÃO N/A
DOCUMENTAÇÃO GERAL PARA LIGAÇÃO
Documentação de liberação de carga emitida pela DVTC (Divisão
Técnica),
condizente com a consulta prévia do projeto clétrico.
ART de execução preenchidac assinada com scus devidos códigos.
Possui número oficiale definitivo da cdificução íplaca).
Solicitação de ligação em definitivo do pudrão de entrada.
Possui subestação em médin tensão, então deverá aplicar também o
checklist para
vistoria in loco da entrada de serviço de consumidores em tensão
primária até"
25kV.
SIM NÃO
N/A
RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO -BAIXA TENSÃO
Comprimento máximo de 30 metros-
Verificar sc o mesmo não cruzou terrenos de tercciros ou áreas
construidas.
Altura e esforço do poste de concreto conforme projeto aprovado e de
fabricante
cadastrado na Celesc.
Condutores deverão ser:
- Fase A(R)-Cor preta;
-Fusc B(S) Cor Ccinza ou branca;
- Fuse Cm-Cor vermelha; e
- Neutro (N) - Cor azul clara;
Parufusoe armação secundárin adequadas a0 ramalde ligação.
15 Checklist claborado pelo autor, por meio de dados obtidos do
Departamento. de Engenharia de Projetos c dus
Normas da Celesc: NT" -03 (Norma Técnica de Fornecimento de
Energia Elétrica u Edificios de Úso Coletivo) e
NT -01 (Norma Técnica de Fornecimentos de Energia Elétrica em
Tensão Primária).

60
Tab. 10 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de
edificios de uso coletivo.
SIM NÃO
NIA
RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO- -BAIXA TENSÃO
Distância de 1,2 metros na horizontale 2,4 metros na vertical em
locais de acesso
u pessons.
Distância entre D condutor inferior co solo conforme projeto elétrico.
Único ramal de ligação paras ıedificação elou terreno.
Eletroduto exposto no teto scrá de ferro galvanizado, especificados
conforme
NBR 5597 c NBR 5598.
Condutores de entrada e cletrodutos instalados conforme projeto
aprovado.
SIM NÃO N/A
RAMAL DE LIGAÇÃO SU BTERRÂNEO - BAIXA TENSÃO
Verificars sC o mesmo nio Cruzou terrenos de terceiros ou årcas
construidas de uso
não coletivas.
Condutores de entrada e eletrodutos instalados conforme projeto
aprovado, sem
emendase >com classe de isolamento de Ikv (PVC, EPR Ou XLPE)
Caixa de passagem instalada de 70 cm a 150 em do poste de
derivação da Celesc
ou do poste particular, c Fem todos os pontos de mudança de direção
das
canalizaçõcs subterrâneas, conforme projeto.
Tampa de ferro fundido até 7S kVA com dimensão de 70 x 46 eme 90 x
70 em
acima disto, com resistênciu mínima de 125 kN ou 4O0 kN [aplicação
em vias de
circulação para todos os tipos de veiculos). Semo nome ou logomarca
da
distribuidora de energia. Conforme Norma E3210001.
Para conexocs de cabos flexiveis foram usados terminais de
compressão
aplicados com alicate especifico.
Eletroduto junto ao poste da Celesc de ferro galvanizado (especificado
conforme
NBR 5597t NBR S598) instalado conforme projeto aprovado.
Eletroduto exposto no teto ou menos de 1 metro do solo éde ferro
galvanizado.
Eletroduto junto ao poste identificado como nome ou n" da edificução
e fixados
com fitas metálicas.
Condutores deverão ser:
- Fasc A(RI-Cor preta;
-Fase B(S) -Cor cinza ou brunca;
-Fase CD Cor vermelha; e
-Neutro IN -Cor azul clara;
Eletroduto junto aoposte devidamente aterrado com fio 1Omme e
haste de
aterramento especificada conforme NBR 13571.
Eletroduto na via pública scrá de PVC reforçado ou ferro galvanizado,
enterrado u
60 cm com envelope de concreto e fita de sinalização a 30 em.
SIM NÃO N/A
PROTEÇÃO GERAL
Especificada conforme projeto aprovado.
SIM NÃO N/A
QUADRO DE MEDIÇÃO
Localização em livre e făcil acessos e conforme projeto aprovado.
Balanccamento de fascs conforme projeto aprovado.
Quadro de medidor padronizado pela concessionária de energia
elétrica, com
dispositivo para lacre.
Quadro de medidor instalado na altura superior e inferior conforme
projeto
uprovado,

61
Tub. 1 Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de edificios
de uso coletivo.
SIM NÃO N/A
QUADRODE MEDIÇÃO
Quudro de medidor e disjuntores identificados com o nome ou número
dos
consumidores- Através de plaquetas metálicas ou acrílicas de material
durável,
todas arrebitadas ou parafusadas contorme projcto.
Disposição da finção dos quadros de medidores adequada, facilitando
a instalação
dos medidores,
Quadro de distribuição geral com dispositivo para lacre e dimensoes
conforme
projeto.
Limpeza geral em todos as quadros.
Quadro dke medidor não instalado em lugares sujeitos a
abalroamentos de
veiculos, CaSO esteja, deverá possuir proteção frontal adequada.
Quadro de medidor localizado na parede externa deverá serde
policarbonato ou
alumínio e possuir pingadeira de no minimo 25 em.
Medição individual para cada unidade consumidora e condomínio, sem
interligação fisica entre as mesmas.
As concxõcs nos barramentos slo feitas com conectores, parafusos,
porcase
arruclas de aço bicromatizado ou de latão
As concxocs nos barramentos são individualizadas.
Todas = as conexoes estão reapertadas.
Os espaços vazios do quadro = de medição estão vedados.
Disjuntores regulados com suas respectivas identificaçõcs-
Disjuntor de proteção, número de fases, eletrodutos, barramentos e
condutores de
cada unidade consumidora, instalados conforme projeto aprovado.
SIM| NÃO N/A
ATERRAMENTO
Cabo de aterramento instalado conforme projeto aprovado.
Caixa de inspeção do aterramento padrãoc com tampa.
Barrumento de terae ncutro interligados com condutor apropriado.
Todas Is partes metálicas não energizadas cstão aterradas (caixas,
quadros, ete.)

62
Tab. 12- Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de
consumidores em tensão primária até 25k V 2%
VISTORIA DO PADRÃODE ENTRADA DE CONSUMIDORES EM TENSÃO
PRIMÁRIAATÉ
25 kV
SIM NÃO N/A
DOCUMENTAÇÃO GERAL DO PROJETO ELÉTRICO
Documentação de liberação de carga emitida pela DVTC {Divisão
Técnica),
condizente com a consulta prévia do projeto elétrico.
ART de execução preenchida c assinada com scus devidos códigos-
Possui número oficial e definitivo da obra ou edificação (placa).
Solicitação de ligação em definitivo do padrão de entrada,
SIM NÃO N/A
RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO
Vão máximo de 40 metros, sendo no máximo 10 metros dentro da
propriedude.
Verificar se o mesmo não cruzou terrenos de tercciros ou áreas
construidas.
Dimensionamento dos condutores do ramal de ligação conforme
projeto
aprovado.
Distância de 1,7 metros na horizontal c 2,5 metros na verticalde
edificações e
terrenos de tercciros, bem como 70 cm entre fascs
Distância entre o condutor inferior eosolo conforme projeto elétrico
aprovado.
Único rumal de ligação para a edificação clou terreno.
SIM NÃO NA
RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO
Verificar seomesmo não cruzou terrenos de terceiros ou åreas
construidas de uso
não coletivas.
Dimensionamento dos condutores do ramal de ligação conforme
projeto.
Instalação de um eletroduto reserva devidamente tamponado para
truvessin da via
pública.
Muflas terminais instaladas a uma altura minima de 6,00 metros em
relação ao
solo ou piso.
Cuixa de passagem instalada de 70 em a 150 cm do poste de
derivação da Celesc
ou do poste particular, e em todos os pontos de mudança de direção
das
canaliznçocs subterrâneus.
Tampa de ferro fundido até 75 kVA com dimensão de 70 x 46eme -90 x
70 cm
acima disto, com resistência minima de 125 kN ou 40O kN (aplicação
em vias de
circulação para todos os tipos de veiculos). Sem o nome ou logomarca
dda
distribuidora de energin Conforme Norma E3210001.
Eletroduto junto ao poste da Celesc de ferro galvanizado (especificado
conforme
NBR 5S97 NBR 5598) instalado conforme projeto e amarrado com fitas
metálicas,
Eletroduto de ferro galvanizado junto aoposte da Celesc com altura
mínima de 5
metrose aterrado com fio 1Ommee haste de aterramento especificada
conforme
NBR 13571..
Para-raios no poste de derivação do ramal de entrada subterrâneo.
26 Checklist elaborado pelo autor, por mcio de dados obtidos do
Departamento de Engenharia de Projetos e das
Normas da Celesc: NT -03 (Norma Técnica de Fomecimento de Encrgia
Elétrica a Edificios de Uso Colctivo du
CelescienT -01 {Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica
em Tensão Primária da Celesc).

63
Tab. 13- Checklist para vistoria in loco da entrada de scrviço de
consumidores em tensão primária até 25kV.
SIM NÃO N/A
RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO
Eletroduto junto H0 poste identificado com onome ou n" da edificação.
Cubo reserva de média tensio instaludo com as mesmas
caructeristicas dos cabos
principais, juntamente será instalado um cabo reserva de cobre com
isolamento
minimo para IkV instalado conforme projeto.
Eletroduto na via pública será de PVC reforçado ou ferro galvanizado,
enterrado a
60 cm com envelope de concretoe fita de sinalização a 30 cm.
SIM NÃO N/A
CONSTRUÇÃO DA SUBESTAÇÃO EXTERNA
Construção da subestação edo abrigo para medição horo sazonal
conforme
projcto.
Poste do transformador conforme especificação do projeto.
Proteção na baixa tensão junto à mureta de medição c ao lado da
cuixa de
transformador de corrente.
SIM NÃO NJA
CONSTRUÇÃO DA SUBESTAÇÃO ABRIGADA
Construção conforme projeto aprovado pela Celesc.
Paredes internas da subestação de no minimo 10 cm de espessura se
forem de
concreto, ou 15 cm, no caso de tijolos. Já as paredes extermas de no
minimo 20
em. Tudo rebocado.
Dimensocs minimas do cubiculo do transformador: largura (L) + 100
cm e
profundidade (P)+ 70 cm.
Portas de acesso deverão ser metálicas, abrir para fora (exceto vin
pública).
Dimensoes para subestaçocs com potência atė 225 kVA de 1200 X210
em e para
subestações com potência superior a 225 kVA de 200 X 210 em.
Acesso projetado desde o limite de propriedade até o interior da
subestação.
Para s a cabine dos transformadores de medição deveră possuirtela de
proteção atė
otetoe para passagem entre os cubiculos de mediçãoe proteção usar
chapa com
bucha de passagem.
Telas de proteção fixadas com purafuso ou pino de encaixee com
dispositivo para
lacre.
Telas dos módulos de mediçãoe transformação deverãoter porta de
acesso, com
dimensocs oDX 195 cm e dispositivo para lacre.
Possuem aberturas para ventilação, no mínimo duas de 50X 100 cm na
parte
superior e duas na parte inferior a 20 em do piso exterior.
Telas adequadas nas aberturas para ventilação, devendo ser previstas
aberturas
com proteção (venczianas ou clementos vazados) e a prova de
respingos,
Não deverá possuir aberturas para ventilação na parte infcrior do
cubiculo da
medição em média tensão.
Deverá possuir iluminação natural nos cubiculos de medição, proteção
e
faturamento (medidor), de acordo com os níveis de iluminação fixudos
pela NBR
5413 da ABNT.,
lluminação urtificial da subestaçno deverá estar em local adequado,
nunca sobre
Ds equipamentos principais da subestação.
Possui iluminação de emergência, com autonomia minima de duas
horus.

64
Tab. 14 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviçode
consumidores em tensão primária até 25kV.
SIM NÃO NIA
CONSTRUÇÃO DA SUBESTAÇÃO ABRIGADA
Barramento instalado conforme projeto aprovado, pintados de
vermelho (R),
branco (S) e marrom (T).
Possui placa de advertência com os dizeres "PERIGO DE MORTE - ALTA
TENSÃO" nas portas da subestação e nas grades dos cubiculos.
Possui placa de advertência com os dizeres "NÃO OPERE SOB
CARGA", junto
ao comando das chaves seccionadoras_
Chave seccionadora para cada transformador da subestação.
Extintor de Co2 (gis carbônico) colocado fora da cabine.
Subestação de energia no interior da edificação comercial Du
residencial:
transformador é a seco.
Subestução de energia no interior da edificação industrial:
trunsformador é a seco,
caso possua porta corta fogoe nenhuma abertura para o interior da
edificação
poderá seT transformadora óleo.
O piso da subestação deverá apresentur dreno, com declividade de
2"%, pura
escoamento de qualquer liquido elou vazamento de ólco do
transformador. A
inclinação deverá ser orientada paru um ralo, dke tamunho mínimo 100
mm.
Um tubo de ferro fundido de 100 mm de diâmetro deverá levar o óleo
para caixa
de captação com capacidade de acordo com o volume de óleo do(s)
transformador(es). exclusiva para esta finalidade, com dreno e tampa
removivel.
Subestação de energin no interior da edificaçãoo acesso livre.
SIM NÃO N/A
PROTEÇÃONA MÉDIA TENSÃO
Para capacidade de transformação maior que 300 kVA, deverá possuir
disjuntor
microprocessado, programado conforme o projcto do estudo de
proteção.
Chave c :elos fusívcis instalados conforme projeto aprovado.
Para-raios na entrada da subestação e em todos os pontos de
transição da rede
aéren para subterrânea ou vice-versa.
Para-raios na saida da subestação, quando após a mesmaexistir rede
aéreu de
média tensão, com distância superiora 100 metros.
Condutor de descida da proteção contra descargas atmostericas
independente da
malhade neutros seção maior que 35 mm'-
SIM NÃO N/A
MEDIÇÃO EM TENSÃO SECUNDÁRIA
Transformadores de corrente instalados conforme projeto aprovado.
Potência de transformação menor ou igual a 300 kVA, na tensão de
380/220 Ve
225 kVA na tensão de 220 V entre fascs e 220/127V.
Seção dos condutores superiora 120 mm? por fase ou 95 mm (dois
condutores)
por fase, deverá ser utilizada caixa para trunsformadores de corrente
com
dimensoes de 750 x 680 x 250 mm.
No caso de mais de ume medição direta ou indireta, deverá scr
prevista uma
proteção gerale uma proteção individual para cada cliente, localizada
antes dos
transformadores de corrente, em caixa com dispositivo para lacre na
caixae no
manipulo do disjuntor.

65
Tab 15- Checklist para vistoria in loco da entrada de serviçode
consumidores em tensão primária até 25kV.
SIM NÃO N/A
MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA
Transformadores de medição dimensionados conforme projeto.
Fiação dos transformudores de correntee tensão, das subestaçõcs
abrigadas, até a
caixa de medição esti instalada em eletroduto de aço, sendo vedado
scu
embutimento.
Potênciu de transformnção maior ouigual a 300kVA, na tensão de
380/220 V e
225 kVA na tensão de 220 Ventre fasese 220/127V.
Transformadores de medição instalados em cavaletes.
Rede primária interna deverá possuir 3 transformadores de corrente e
3
transformadores de tensão.
SIM NÃO N/A
ATERRAMENTO
Cabo de aterramento dimensionado conforme projeto aprovado.
Cuixa de inspeção de terra padrão.
SIM NÃO N/A
GERAÇÃO PRÓPRIA
Geradores particulares não poderão operar em paralelo come +
sistema da Celesc.
Instalação dke uma chave reversivel de acionamento manual ou
elétrico, separando
DS circuitos alimentadores da Celesc co gerador.
Geradores instalados em compartimento separado por purede cega da
subestação
transformadora ou medição.

66
5 CONCLUSÕES
Como se trata de um estudo baseado nos principais padrões de
entrada de energia
elétrica, sugere-se como base para trabalhos futuros, fazendo suas
devidas adaptações.
Como as normas da Celesc não sofreram alterações desde 2005,
deverá ser feito
atualizações que acarretem em mudanças significativas na elaboração
de projetos elétricos.
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D Útil
P Não útil

67
REFERÊNCIAS
[I]KAGAN, Nelson. OLIVEIRA, Carlos César Barioni. ROBBA, Ernesto
João. Introdução
aos sistemas de distribuição de energia elétrica. São Paulo: Blucher,
2005.
[2] PIRES, L: F. A. Gestão ambiental da implantação de sistemas de
transmissão de
energia elétrica. Estudo de caso: interligação norte/sul l. 2005. 142 f.
Dissertação
(Mestrado em Ciência Ambiental). Universidade Federal Fluminense.
Niterói, 2005.
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<http://www aneel. gov .br/biblioteca /trabalhos /trabalhos 'Dissertacao
Lorena Pires pdf->.
Acesso em: 25 fev. 2014.
B]MONTICELLI, Alcir. GARCIA, Ariovaldo. Introdução a sistemas de
energia elétrica.
São Paulo: Unicamp, 2003.
[4] Disponível em: <http://www .ccee.org br/portal/faces/pages_
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[5] Disponível em: chttp://www ons. org. br/institucional
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[6] Disponivel em: <http://www ccee.org. br/portal/faces/pages_
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[7] Disponível em: <http://www .aneel. gov .br/area-> .Acesso em: 12
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[8] ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Normativa
N° 414, ANEEL,
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[9] Disponível em: a http://www abradee.com. br/setor -de·
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origem-de-capital->. Acesso em: 13 mar. 2014.
[l0] Disponível em: http://novoportal. .celesc .com. br
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Acesso em: 16 mar. 2014.
[l] Disponível em: <http://novoportal .celesc. .com
.br/portal/index .php/celesc-
holding/empresas-do-grupo->. Acesso em: l6 mar. 2014.
[I2]FILHO, João Mamede. Instalações elétricas industriais. Rio de
Janeiro: LTC, 2007.

68
[I3]CAVALIN, Geraldo. CERVELIN, Severino. Instalações elétricas
prediais. São Paulo:
Erica, 1998.
[14] Norma Técnica FECO-D-02, Critérios básicos para elaboração de
projetos. Elaborado
por: PPCT -FECOERUSC. Aprovado por: Eng. João Belmiro Freitas Data
de vigência: 19 de
mar. 2009.
[IS]NT- 03: Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica :
Edificios de Uso
Coletivo da CELESC.
[16] INT- 01: Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em
Tensão Primária da
CELESC.

69
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