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ARAXÁ - MG
2023
VANESSA HELENA ROCHA RODRIGUES
ARAXÁ-MG
2023
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Rodrigues, Vanessa H. R
Resenha crítica ao texto de Paulo Gorniak
“Israel e Palestina – entenda o conflito do início!”
/Vanessa Helena Rocha Rodrigues. -- Araxá,
2023.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................... 4
Nossa visão crítica sobre o artigo .......................................................................... 5
Conclusão ................................................................................................................ 5
Texto Original .......................................................................................................... 6
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INTRODUÇÃO
No texto escolhido, o autor Paulo Gorniak discorre acerca da origem dos conflitos
entre o povo judeu e os palestino desde aquilo que considera o início de tudo com a
perseguição e expulsão dos judeus do até então denominado “Reino de Israel” pelo
império romano e, a posterior tentativa fracassada de retomada do território pelos
judeus que, ante a derrota, receberam do então imperador romano, Adriano uma
punição rebatizando o território de Palestina em referência aos filisteus, até então,
conhecidos como os principais inimigos do povo judeu. Assim, todos os povos que ao
longo dos anos, residiram no referido território, passaram a ser conhecidos como
palestinos.
Com o decorrer dos anos, a queda do império romano e o advento da 1ª Guerra
Mundial, havendo, espalhados, o povo judeu passado por muitas perseguições
durante a Idade Média, em 1917 os britânicos criam a Declaração de Balfour. Nela,
manifestam a possibilidade de apoio à causa sionista (retorno do povo judeu à terra
divinamente a eles prometida – cunho religioso) e à criação de uma pátria para os
judeus na Palestina.
Todavia, ao mesmo tempo, os britânicos apresentaram apoio ao povo árabe palestino
na luta contra o império Turco-Otomano e criaram, assim neste local uma parte do
Império Britânico, sem maiores problemas, até então, de convivência na região até
que os judeus passaram a retornar o que deu vazão ao posicionamento oficial dos
Palestinos contra a imigração dos judeus e a formação de um Estado.
Por fim, acerca destes povos, o autor passa a explicar, em sua concepção, a
“confusão” entre o islamismo e o terrorismo.
Aqui, o autor passa a demonstrar que o cerne da resistência entre os palestinos e os
judeus em conviverem pacificamente tem cunho essencialmente religioso onde, um
ano após o Congresso Palestino, líderes religiosos muçulmanos declaram seu repúdio
à migração dos judeus originando reações extremas contendo, inclusive,
linchamentos e, sob o argumento de que os britânicos não conseguiam protege-los,
os judeus formaram a Haganá, sua própria força de defesa.
Assim, o autor demonstra que as coisas foram ficando insustentáveis neste conflito
até que Hitler ascendesse ao poder na Alemanha e intensifica a perseguição, também
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por parte de outros povos aos judeus resultando na massificação da migração do povo
judeu para a Palestina, até que conforme o fluxo migratório judaico aumentava, havia
a necessidade de auto proteção dos judeus e a interferência da ONU, com a proposta
da divisão da Palestina em dois estados: um árabe e um judeu, a qual rejeitada pelos
palestinos, aceita por Israel tiveram como resultados os conflitos que até hoje
acontecem e nos últimos dias foram intensificados, conforme acompanhamos nos
noticiários.
Conclusão
Verificamos que, em que pese a data da matéria ser de dois anos atrás, pouca
evolução ocorreu nessa disputa um tanto quanto antiga e, apesar das intervenções
externas de diversos órgãos e países, nos atualizando através dos noticiários,
percebemos que dificilmente cessará enquanto ambos os povos coexistirem haja vista
sua origem estar intrinsecamente relacionada à crença religiosa, inegociável a ambos!
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Sendo assim, as perspectivas futuras nos apontam para conflitos e disputas que
dificilmente poderão ser contidos no todo, seja qual for a intervenção externa que haja,
infelizmente, não veremos tão cedo a tão falada PAZ EM ISRAEL.
TEXTO ORIGINAL
Para facilitar, vamos começar nossa história no ano zero da era comum, ou o ano em
que Jesus nasceu. Nessa época, a região onde viviam os judeus – o Reino de Israel
– era dominada pelo Império Romano. No ano 70 d.C., os judeus se rebelaram e
entraram em guerra contra Roma, mas foram derrotados e expulsos do território.
Cerca de 60 anos depois, por volta do ano 130 d.C, os judeus tentaram retomar o
lugar e mais uma vez foram derrotados. O imperador romano Adriano, além de
expulsá-los novamente, aplicou uma punição: rebatizou o lugar de Palestina, em
homenagem aos filisteus, um dos principais inimigos dos judeus.
Ao longo dos próximos séculos, ainda sob domínio romano, todos os povos que
moravam na região, independente da religião que seguiam, ficaram conhecidos como
palestinos: havia os muçulmanos palestinos, os cristãos palestinos e até os poucos
judeus que ficaram por ali eram conhecidos como judeus palestinos.
Depois da queda do Império Romano em 1453, a região foi passando por diversos
domínios diferentes, e em 1516 foi conquistada pelo Império Turco-otomano, que ficou
com seu controle até o final da Primeira Guerra Mundial.
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Sionismo e o retorno dos judeus
Os judeus se espalharam pelo mundo, mas não deixaram de ser perseguidos e
hostilizados. Durante a Idade Média, por exemplo, viviam marginalizados e eram
culpados por qualquer revés, como uma colheita perdida ou a chegada da peste. Na
Europa oriental, os pogroms – linchamentos coletivos de judeus – eram frequentes.
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Entenda a confusão entre islamismo e terrorismo!
A partir desses episódios e alegando que os britânicos não conseguiam proteger nem
um lado, nem outro, os judeus formam a sua própria força de defesa: a Haganá.
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Em 1936 a situação se intensificou ainda mais. Um sheik (líder) árabe foi morto pela
polícia britânica e isso fez explodir uma revolta nacionalista árabe, contra a imigração
judaica em massa e o domínio colonial britânico.
O lugar ainda estava sob domínio britânico e os ingleses adotaram outras medidas
para tentar barrar a imigração dos judeus. Os judeus, por sua vez, criaram mais
organizações paramilitares e começaram a fazer ações para ocupar o território
e tornar Israel independente da Grã-Bretanha.
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Entretanto, à medida que as relações entre os árabes e judeus pioraram durante os
anos 1930, especialmente após a revolta árabe de 1936-1939, a Haganá começou a
expandir sua atuação. Durante esse período, a organização passou por uma fase de
modernização e ampliação, desenvolvendo táticas e estratégias mais ofensivas.
Referências
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Disponível em:https://www.politize.com.br/israel-palestina/
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