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E N S I N A M Ã E
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Introdução
Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
E olha que lia tudo o que fosse sobre gestação e educação infantil, e com relação
a educação infantil encontrei vários livros bem interessantes, cada um com uma
técnica diferente e cada um sobre um período específico do filho, mas com
relação ao período mãe gestante e filhos até os primeiros meses, não teve um livro
em que pude dizer que achei excelente ou esclarecedor.
Meu filho foi crescendo e eu fui lendo e lendo e lendo. E quanto mais me informa-
va, mas queria mais, a ponto de comprar livros e não dar conta de ler eles. Então
pensei, vou ao Dr. Google e vou achar um site que faça resumos de livros de edu-
cação infantil. Porém, qual não foi minha surpresa quando nada encontrei, e o que
encontrei sobre auto ajuda os resumos não atendiam a minha necessidade.
Assim, diante da minha necessidade (pois sentia muito mais segura com relação a
mim mesma, como pessoa e como mãe, quando me via munida de informações),
decidi fazer um site com resumos de qualidades sobre alguns dos livros que vinha
lendo, o que já encontra-se em andamento. Porém, ao perceber que não havia um
livro que eu gostasse de resumir sobre esse período de gestação e o nascimento
do bebê, resolvi criar esse e-book para esclarecer melhor toda futura mãe de ma-
neira bem prática e realista, onde quis tratar todos os assuntos de forma muito
verdadeira e elucidativa.
Acho que a leitura desse livro pode trazer muito esclarecimento para quem quer
estar mais preparada e segura para sua nova vida.
Então, bom divertimento e uma excelente nova fase na sua vida, com muito carin-
ho e amor.
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Minha história
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Curioso é que não encontrei nada (livro, curso) que fosse esclarecedor sobre o
período de gestação e logo após o nascimento do bebê. Esclarecedor no sentido
da mudança na vida e do dia-a-dia daquela mulher que virou mãe. Relato prático
e autêntico dessa nova realidade, através de olhos de outra mãe, que passou por
isso e que se sentiria mais segura se tivesse um prévio conhecimento dessa
viagem deliciosa da mãe de primeira viagem. Assim fui desenvolvendo o meu
caminho, devorando livros sobre todos os temas infantis e vivenciando experiên-
cias únicas com meu filho.
Aprendi muito e, quanto mais aprendia sobre criança, mais sabia que eu mesma
tinha que mudar em vários sentidos para ser uma mãe melhor. Meu filho evoluía
rapidamente e eu queria saber como era a educação de hoje, como deveríamos
agir e ensinar, não somente na forma que aprendemos com nossos pais, mas nos
métodos recentes e mais evoluídos (não estou aqui criticando os métodos de
nossos pais, tem até alguns que copio até hoje, mas sabemos que existem outros
mais evoluídos hoje). Porém, vi que antes de ser tudo aquilo, deveria me conhecer,
me transformar em uma pessoa melhor, uma pessoa que domina suas emoções,
uma pessoa que controla seus medos, raivas e rancores e até os elimina. Uma
pessoa que evolui. Felizmente já fazia isso com simples leituras, mas nunca de
forma radical a ponto de ver mudanças em mim. E foi o Alvaro (meu filho) que fez
isso tudo acontecer. Hoje vejo claramente, que além de aprender sobre educação
infantil tenho que aprender todos os dias sobre ser uma pessoa melhor, uma mãe
melhor e uma esposa melhor, enfim, um ser humano em constante evolução.
Assim, o meu aprendizado foi além e eu comecei a estudar e fazer cursos sobre
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Fiquei ávida pela boa leitura a ponto de comprar pilhas de livros recomendados e
não conseguir lê-los. Mas o mais interessante é que, antes, a leitura era para o meu
conhecimento individual, depois pensei em fazer um bom resumo para quem
tivesse vontade desse conhecimento e não tivesse tempo para uma leitura boa,
mostrando o tanto que fiquei fascinada com os atuais métodos de educação
infantil e descobertas.
Obrigada e tomara que este e-book te ajude muito e te faça mais conhecedora,
autoconfiante e corajosa para se tornar a mãe que tanto deseja.
Agora vamos ao que realmente importa:
Estou grávida!
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Sinais de gravidez
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Os sinais nunca serão iguais para todas as grávidas. Seguem alguns como
exemplo:
Sangramento vaginal.
Atraso menstrual.
Dor mamária.
Náuseas e vômitos.
Constipação intestinal.
Inchaço abdominal.
Desejos alimentares.
Alteração do paladar.
Tonturas.
Variações do humor.
Dor de cabeça.
Corrimento vaginal.
Acne.
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A mãe e seu
autoconhecimento
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
SIM, ESTOU GRÁVIDA! Que maravilha! Sim, temos que sempre pensar assim, seja
em uma gravidez desejada ou não. Lembre-se: o que você sentir agora, tudo será
passado para seu bebê. Sim, isso já é comprovado. Assim, o melhor a fazer é
mandar tudo de bom para o seu bebê, seja em pensamentos, seja em falas ou em
sentidos. Não estou pedindo para inibir seus sentimentos ou até poupar o seu
bebê de passar por todos os sentimentos, mas estou garantindo que quanto
melhor passar por tudo na vida, melhor será para você e para o bebê.
Hoje tenho algumas verdades absolutas que melhoraram em muito a minha vida,
entre elas:
- Não me fazer de vítima, mas sim de vencedora.
- Não me criticar, me amar e aprender comigo mesma a cada dia.
- Buscar a solução quando existir um problema.
- Dar foco somente no que quero, somente no positivo, na solução e não no prob-
lema. Tudo que você dá foco expande.
- Não reclamar, não criticar os outros ou você mesma.
- Não conversar sobre a vida do outro a não ser que seja com ele mesmo.
- Saber ouvir sem interromper e me colocando no lugar de quem relata.
- Não julgar ninguém.
- Saber dizer não.
- Dar prioridade ao que importa.
- Organizar meus afazeres e meu tempo resolvendo sempre o que é mais impor-
tante, sem perder o foco, mesmo que seja a coisa mais chata a se fazer.
- Dar atenção ao meu marido, mesmo que ele esteja faltoso em me ajudar com as
tarefas de casa ou do filho.
- Não tentar mudar o outro só a mim mesma. É mudando a nós mesmos, que o
mundo ao nosso redor se modifica.
- Hábito é um músculo, que também tem que ser exercitado como qualquer outro.
- A disciplina e dedicação têm que ser diária.
- A vida só tem o significado que eu dou para ela.
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O Paulo Vieira (coach – Febracis) tem uns cinco fundamentos que ele usa em seus
cursos-palestras e que a leitura diária me fez incorporar:
- Se é para criticar você ou os outros, cale-se.
- Se é para reclamar, dê sugestão.
- Se é para buscar culpados, busque solução.
- Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor.
- Se é para justificar seus erros, aprenda com eles.
- Se é para julgar as pessoas, julguem as suas atitudes.
Além disso após fazer o método CIS, aprendi a ser auto responsável, dar foco ao
que quero e agir, já que o feito é melhor do que o bem feito.
Tony Robbins tem outros tantos conselhos e fundamentos que estou sempre lem-
brando para me melhorar como pessoa, pois, somente uma pessoa mais evoluída
pode ser capaz de primeiro entender tudo o que prega o novo ensino infantil e
depois aplicá-lo a outros.
Estou colocando esses comentários aí por experiência própria, pois depois que
comecei a aplicá-los em minha vida, tanto eu mudei como a minha própria vida.
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A influência da
mãe na vida do
seu filho:
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Não estou saindo do assunto maternidade. Mas quero lembrar que a maternidade
significa uma enxurrada de sentimentos, modificações e melhorias. Vamos
aproveitar esse momento para ser uma pessoa melhor! Tanto para você quanto
para seu filho e sua família. Afinal, agora, você não cuida só da sua vida, mas de um
outro ser também, que dependerá de você de todas as formas, que se espelhará
em você e em seus exemplos, então, porque não melhorar em todos os sentidos?
Qualquer mãe cuidará muito melhor de qualquer pessoa (filho ou não) caso seja
uma pessoa feliz consigo mesma, resolvida, com autoconhecimento, tanto para si
mesma como sobre a melhor forma de educar um filho. E se a melhor educação
vem do exemplo, precisamos agir como queremos que nossos filhos ajam!
Hoje, na literatura do auto conhecimento, não se concebe mais que seus pensam-
entos fiquem soltos em sua cabeça, não se concebe mais que você não deva con-
trolar o que pensa, como sente, no que dá foco e, por consequência, o que fala e
como age. Existem provas científicas que tudo isso muda seu jeito de ser e o que
acontece em sua vida. Todos esses estudos estão bem disponíveis, sejam em
livros, vídeos no youtube, cursos e até coach.
Voltando à criança: quando você está triste ou nervosa, são liberados hormônios
que aumentam seu ritmo cardíaco. Isso é transmitido para o bebê e pode também
alterar a pressão arterial do seu filho. Então, ele sente os efeitos físicos do seu
choro ou da sua felicidade.
Mas não acho que deva suprimir seus sentimentos, ou que a criança não deva
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
O que estou sugerindo é uma evolução para melhor dessa mulher que hoje se
torna uma mãe, não só para controlar o que manda ao filho dentro da barriga, mas
também para sua educação quando este estiver fora dela.
Afinal, o que você mais vai perceber nesse período, tanto da gestação quanto da
criação, é que uma mãe de bem consigo mesma, com conhecimento e realizada,
será uma mãe muito melhor na educação de seu filho.
Então, com sorriso no rosto de verdade, seja e sinta-se feliz desde já, e você verá
que vai evoluir e aprender muito mais rápido de forma correta e sábia. Afinal não
é lógico esperarmos alcançar o que almejamos para só depois sejamos felizes.
Assim, é importante que tenha ótimos pensamentos para com o seu filho e que
fale com ele, sim, tanto mental quanto verbalmente, isto, com ele dentro da sua
barriga. E não se preocupe em parecer esquisita, realmente é comprovado que seu
filho sente toda a tua energia e toda energia emanada das palavras.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Mas que tipo de coisa devo falar ao meu filho? Coisas positivas, adjetivos positivos,
palavras carinhosas e de muito amor. Na verdade, é comprovado que a criança já
na barriga é influenciada pela energia de suas palavras, pela entonação e pela
intensidade da voz da mãe.Na verdade, é comprovado que a criança já na barriga
é influenciada pela energia de suas palavras, pela entonação e pela intensidade da
voz da mãe.
Comece conversando com seu filho, contando histórias, contando o seu dia, com
muita alegria. Aos poucos você verá que isso será natural e gostoso depois. Cada
palavra dita é envolvida de um tipo de energia (isso pode ser comprovado por
vídeos gravados de cristais de água modificando-se a partir das palavras ditas),
assim, crie uma lista de adjetivos que você queira em seu filho e fale para ele
sempre (o chamando pelo nome). Seu foco deve ser sempre no positivo:
Mas que tipo de brincadeira, posso fazer com meu filho na barriga? Tudo vale a
pena, tudo que pode te fazer interagir com seu filho.
Mas não se preocupe, vou passar aqui uma lista de exercícios que você poderá
fazer com seu filho, mas não se prenda só a eles, sua imaginação é ilimitada.
Alguns exemplos:
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Só lembre de ir sempre explicando tudo o que você está fazendo com seu bebê.
Todas essas atividades são recomendadas somente após as 28 semanas da
gestação.
Com o passar do tempo, você vai ver que o seu bebê vai mexer muito na sua barri-
ga, pegue essas horas em que ele estiver acordado e brinque muito com ele. Cante
para ele, recite poemas, conte seu dia e chame-o sempre pelo nome.
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O que a mãe deve fazer
durante a gravidez:
Tomar sol:
Uma pesquisa do Reino Unido publicada no jornal científico Heliyon descobriu
que bebês nascidos no verão tem um leve aumento do peso, altura e, no caso de
meninas, a puberdade ocorre mais tarde.
Podem surgir manchas gravídicas, então aconselha-se a tomar muito cuidado com
o sol no rosto, o estrógeno estimula a produção de melanina que, em excesso,
causará os cloasmas. Então, faça sol ou esteja nublado, use o protetor solar.
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Sono:
É importante ter horas de sono adequadas, pois o descanso da mãe é essencial
para ela e para o filho também.
Afinal, o quanto preciso dormir? Cada um de nós tem uma necessidade única de
horas de sono. Mas você verá que no começo da gravidez e no final seu corpo
estará pedindo muito mais descanso, assim, obedeça e tente descansar. Se não
tiver como dormir mais do que já dorme naturalmente, não se estresse.
O sono restaura o corpo da mãe e do filho também, durante ele que seu bebê gan-
hará peso e saúde!
É por isso que os ginecologistas recomendam dormir dessa maneira e não do lado
direito, tudo por conta da circulação do sangue. Além disso, outro claro benefício
é que essa posição ajudará a prevenir varizes.
Dormir sobre o lado esquerdo facilita o fluxo sanguíneo, a capacidade de oxigênio
do futuro bebê e também a comodidade da mãe.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Para que a hora de dormir seja muito mais agradável é necessário, além de deitar
do lado esquerdo, dormir com um travesseiro entre as pernas, que ajude a repartir
o peso da barriga e faça com que a bexiga esteja mais segura para não ter vontade
de ir ao banheiro muitas vezes.
Exercício físico:
Acabaram as desculpas, pesquisas recentes constataram que a prática de
exercício físicos deve ser feita por todas as mulheres, mesmo aquelas acostuma-
das a levar uma vida sedentária. As atividades físicas podem ser realizadas por
grávidas saudáveis desde o início até as últimas semanas de gestação, a defender
a orientação do seu médico.
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encefalograma, método não invasivo que mede, por meio de eletrodos posiciona-
dos na cabeça, a intensidade da atividade cerebral.
Alimentação:
Não se esqueça de se alimentar de modo adequado e constantemente. Você
poderá sentir desejos, cada gravidez é diferente da outra, até para a mesma mãe,
então curta o que estiver sentindo. Mas é importante que coma, de hora em hora,
alimentos saudáveis e beba muito líquido.
Fruta, legumes e verduras, são importantes, porém, a lavagem deles é mais impor-
tante ainda, a ponto de obstetras requererem a ingestão desse tipo de alimento
somente em casa, onde a lavagem será adequadamente realizada, isto porque é
na ingestão de alimentos crus durante a gestação que se tem a chance de contrair
toxoplasmose, que é causada por um parasita que se encontra, normalmente, nas
fezes dos gatos, também em alguns pássaros e outros animais. Legumes crus con-
taminados, bem como carne crua ou mal cozida, podem ser portadores do parasi-
ta causador desta doença. Ela não apresenta riscos para a grávida, mas pode apre-
sentá-los para o feto, especialmente se a doença for contraída no primeiro trimes-
tre de gestação. O bebê pode nascer com problemas de visão, com atraso mental,
com peso abaixo do normal e icterícia, entre outras complicações.
Essa alimentação deve ser pensada tanto para o filho quanto para a mãe, assim
cuidado com pré-diabetes, colesterol ou pressão alta durante a gravidez e alimen-
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tos que não auxiliam nessas questões. Seu médico irá lhe indicar o que comer e o
período em que você deve se alimentar; caso queira algo mais preciso, procure um
nutricionista.
Lembre-se que existem pesquisas que comprovam que o paladar do seu filho será
moldado de acordo com o que foi ingerido por você tanto na gestação quanto o
que foi ingerido durante o período de amamentação.
E por último, não se esqueça de beber muito líquido. Água de coco é excelente, ter
uma sempre em mãos seria bem legal.
Tem algumas grávidas que começam a sentir muita vontade de comer doce, isso
porque o corpo estará pedindo mais energia. Assim, tente substituir o açúcar por
fruta, um chá de canela ou suco verde. Você verá que logo seu desejo de doce se
saciou e você estará criando um gatilho mental e um hábito saudável.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
minutos;
- Lavar as frutas e as verduras em água potável para retirar o excesso de hipoclori-
to.
A água sanitária e o hipoclorito de sódio não devem ser usados por pessoas com
problemas de tireóide, pois esses produtos contêm cloro, um mineral que reduz a
absorção de iodo no intestino, nutriente fundamental para o bom funcionamento
da tireoide.
Para usá-lo, deve-se diluir 1 colher de sopa do produto para cada 1 litro de água,
deixando os vegetais de molho por 15 minutos. Após esse tempo, deve-se lavar os
vegetais em água corrente para retirar o excesso do produto e armazenar os
alimentos na geladeira.
O vinagre não é uma boa opção para higienizar os alimentos porque ele não mata
os micro-organismos, ele apenas ajuda a soltar a terra, as larvas e os insetos que
ficam presos aos legumes.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Não se preocupe, porque o teste para a doença faz parte da bateria de exames
que seu médico pedirá para realizar antes ou assim que você descobrir que está
grávida.
Da mesma forma, para evitar bactérias que sejam prejudiciais à gravidez, você só
deve comer ovos se estiverem bem cozidos, com a clara e a gema firmes.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Também é recomendável evitar pratos que são feitos com ovos crus ou apenas
parcialmente cozidos, como gemada, maionese e alguns molhos de salada.
Embora a falta de pasteurização seja a principal razão pela qual não se deve con-
sumi-los, a umidade e menor acidez de alguns queijos também os tornam um
meio ideal para a proliferação dos micro-organismos.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
seguros para serem consumidos são aqueles mais duros, processados e logica-
mente os que são feitos com leite pasteurizado. Nessa lista podemos incluir o em-
mental, queijo cheddar, cottage, parmesão, alguns feito com leite de cabra pas-
teurizado, requeijão, mascarpone ou qualquer outro que passou por pasteur-
ização e tenha aprovação pelos órgãos de fiscalização competentes.
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Vitaminas
que a mulher tome algumas vitaminas. Assim, seria bem interessante se você
procurasse o seu médico antes mesmo de engravidar para que ele lhe passasse as
Uma delas é o ácido fólico, que ajuda a prevenir doenças do tubo neural no bebê,
como a espinha bífida (quando a medula espinhal não se fecha por completo), e
estágio inicial de desenvolvimento, muitas vezes antes até que as mães saibam
que estão grávidas. Além do ácido fólico outras vitaminas serão passadas.
Hoje tanto o ácido fólico quanto uma suplementação vitamínica são obrigatoria-
mente repassados. Não vou aqui me estender nesse ponto sobre qual tipo de vita-
mina deve ser tomada, pois varia tanto de médico para médico quanto de tempos
em tempos, mas não se preocupe, pois se você for analisar os suplementos vita-
mínicos para grávidas, quase todos têm os mesmo componentes, somente mu-
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Para mães que ficam mais irritadas, impacientes ou até as que sentem ansiedade,
uma técnica maravilhosa é a meditação. Tem muitas mães que adotaram a med-
itação desde a gestação e nunca mais pararam tamanhos os benefícios que esta
técnica traz.
Existem muitas meditações teleguiadas pelo youtube, se você preferir, mas basta
que dedique um tempo para se desligar, não pensar em NADA, absolutamente
nada.
Aumento de peso:
Já a partir do 4º mês de gravidez, a mulher deve engordar, em média, 0,5 Kg por
semana, para uma gravidez saudável. Por isso, se o índice de massa corporal - IMC
- da mulher ao engravidar é normal, é aceitável que engorde entre 11 e 15 Kg na
gestação.
Mas isso também vai de cada uma para cada uma, varia de pessoa para pessoa. O
adequado é não fazer regime nesse período e comer o mais saudável e adequado
possível.
Cálculo da gestação:
Para calcular a data prevista para o parto basta saber a data do 1º dia do último
ciclo menstrual e acrescentar 7 dias e nove meses.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Porém, com oito semanas o exame de sangue sexagem fetal lhe dará a data.
O dia do parto:
Quando calculado pelo dia da última menstruação, uma gestação normal (ou de
termo) dura entre 37 a 42 semanas. Se o bebê nascer antes das 37 semanas, é con-
siderado um bebé prematuro. Se nascer depois das 42 semanas, é um bebé
pós-termo.
Na maioria dos casos, os bebês nascem por volta das 40 semanas de gestação.
Como a datação da sua gravidez considera o primeiro dia do seu último período
menstrual, a data do parto é calculada acrescentando 40 semanas.
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O que comprar
Roupas
Bodies de mangas curtas e longas: 5 peças de cada tipo.
Culotes: 5 peças.
Meias: 4 pares.
Macacões: 5 peças (essa peça era a que eu mais gostava, pois cobria os braços,
pernas e barriga). Na hora de dormir só usava essa peça para nunca ficar de barri-
ga para fora e passar frio. E como não usava cobertor, era uma peça curinga.
Lembre-se de qual em qual estação do ano o bebê vai nascer e pense nos tecidos.
Casacos de lã: a depender do clima da sua cidade.
Fraldas de tecido da grande e da pequena: 10 peças.
As pequenas são para limpar boca, nariz, limpam o rosto e não ocupam muito
espaço. As grandes são fraldas de ombro, usadas para colocar no ombro antes de
pegar o bebê, proteger a roupa da mãe se o bebê regurgitar, cobrir o bebê etc.
Roupa de cama: 3 jogos de lençol para berço. Mas preste atenção, pois eu mesma
nunca usei os dois jogos de lençol, somente o lençol do colchão e não a coberta,
pois o bebê não tem força no começo para retirar o lenço do nariz. E o frio? Eu
colocava o Álvaro bem agasalhado e dispensava a coberta.
Toalhas: 3 peças.
Protetor de berço: 1 kit.
Higiene
O que é preciso na hora de trocar as fraldas do bebê: pote para guardar algodão,
cotonetes, tigelinha e garrafa térmica.
Algodão: 1 pacote do grande – você vai usar toda hora que seu bebê fizer cocô.
Lenços umedecidos: 1 pacote – Eu não usei no começo isso, só depois de meses e
quando não estava em casa (muitos bebês têm alergia).
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Acessórios
Babá eletrônica: 1 unidade.
Banheira: 1 unidade
Não se esqueça de medir o boxe do banheiro antes de comprar a banheira e saber
qual o tamanho que ele pode ocupar. Lembre-se de que deve haver um espaço de
manobra para fazer a banheira entrar e conseguir dar o banho na criança. Depois
disso, vá às compras com a fita métrica na mão.
Cadeirinha de carro: 1 unidade.
Prefira os modelos que comportam mais quilos e com certeza o selo do Inmetro.
Carrinho de passeio: 1 unidade.
Berço: 1 unidade.
Opcional:
Saída de maternidade
Luvas: se morar em um local frio e também tem mãe que usa para que o bebê não
se arranhe.
Termômetro para banho: só se você não confiar nas próprias mãos ou cotovelo.
Espuma para banheira: ela serve para evitar que o bebê escorregue. Se você
segurá-lo bem, não precisa.
Almofada para amamentar: eu mesma não me adaptei, e qualquer travesseiro
serve.
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O que vou precisar para o
quarto e banheiro do bebê:
- Berço.
- Trocador.
- Abajur.
- Cadeira de amamentação.
- Banheira.
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Enfim chegou:
vou dar à luz
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Para você:
1 pacote de absorvente próprio para o pós-parto.
1 chinelo de quarto.
3 jogos de camisolas que sejam de fácil manejo para a amamentação e hobby.
6 calcinhas de tamanho maior do que usava antes de engravidar.
1 cinta pós-parto.
1 roupa para o dia da alta.
2 sutiãs de amamentação.
1 pomada para rachadura de seio.
- protetores de seios.
- absorventes para seios.
- produtos de higiene íntima: escova de dente, escova de cabelo, shampoo, sabo-
nete, creme dental, desodorante, toalhas e demais itens de banho.
- maquiagem.
Utensílios e documentos:
Documento de identidade.
Plano de saúde ou da segurança social.
Exames médicos efetuados.
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Para o bebê:
1 creme para prevenção de assaduras.
1 creme para tratamento de assaduras.
1 pacote de fralda descartável (tamanho recém-nascido).
3 bodys de manga curta e comprida.
3 calças/mijão/culote.
2 casaquinhos.
3 macacão de recém-nascido.
2 lençois de bercinho.
1 manta (de acordo com a estação).
6 fraldas de pano (brancas, sem pintura).
1 toalhas com capuz.
1 escova para cabelos.
2 sapatinhos, gorro e luvas de lã (no frio).
3 cueiros.
1 roupa para sair do hospital.
1 sabonete.
- lembrancinhas.
- enfeite de porta.
Ao ter contato com a mãe após o parto, o bebê será colonizado pelas bactérias da
mãe. Neste primeiro contato, é essencial que a mãe amamente, pois o colostro,
primeiro leite da mulher, possui bactérias que irão contribuir para a formação da
flora intestinal do bebê e também irá estimular a descida do leite materno.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
ml (uma colher de chá). O bebê, inclusive, nasce com uma reserva de energia que
pode fazer com que ele não mame nas primeiras horas, mas isso deve ser observa-
do pelo pediatra, pois aí temos uma linha tênue e é importante que o bebê seja
bem alimentado em seus primeiros dias de vida, e por mais que seja raro, existe
mãe que produz pouco leite ou colostro, aí é importante ver com o pediatra sobre
a possibilidade de suplementação. Isso tudo deve ser observado pela mãe e pelo
pediatra que checará o peso de seu bebê nos primeiros dias, mas tenha em mente
que o esperado é que o bebê perca no máximo 10% de seu peso ao nascer nos
primeiros dias de vida e depois isso deve ser recuperado. Então fique atenta não
só à quantidade de xixi e cocô, mas ao choro inconsolável mesmo após a mamada,
à falta de dormida. Não espere e consulte o seu pediatra.
O teste de Apgar
No primeiro e no quinto minuto após o nascimento é feito o teste de Apgar. Nele
é avaliada a condição do bebê. Os pontos levados em consideração são: res-
piração, frequência cardíaca, tônus muscular, cor e irritabilidade reflexiva.
A nota do teste de Apgar varia de 0 a 10, sendo que de 8 a 10 (que ocorre com
cerca de 90% dos recém-nascidos) significa que o pequeno nasceu em ótimas
condições. Nota 7 representa que houve uma leve dificuldade. Já notas de 6 a 4,
traduzem dificuldade de grau moderado e de 0 a 3, dificuldade grave.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
A importância do vernix
Seu bebê irá nascer com uma camada esbranquiçada ao seu redor. Isto não é
sujeira, mas sim o vernix! Quando o bebê está dentro do útero ao seu redor existe
esse verniz, camada que o protege e ainda evita que ele perca calor, trata-se da
sua primeira proteção, que lhe fornece calor.
A saída da maternidade
A orientação geral é que os pais e o bebê deixem o hospital após 48 horas em
casos de parto normal e após 72 horas em casos de cesárea. Esse tempo é impor-
tante para que os profissionais observem se o pequeno ganhou peso, se teve
icterícia ou não e outros problemas.
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O leite materno
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
O que pode existir é o fato de que a mãe talvez não produza a quantidade sufi-
ciente de leite, aí sim será necessária a complementação com fórmula. Mas lem-
bre-se: não é você que irá dizer se seu leite não está em alta produção, mas o seu
pediatra. Não se preocupe com isso, não dê foco nisso, pensamento tem poder e
onde você foca, expande. O pediatra estará te acompanhando a todo momento e
medindo sempre a curvatura tanto da altura quanto do peso do seu filho, assim,
caso verifique algo, ele irá te avisar.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Se o bebê ficar grudado no seu peito o dia todo, você discutirá isso com seu pedi-
atra. Mas lembre-se: ele pode estar apenas suprindo sua necessidade de sucção,
de afeto, mesmo assim, então, deixe-o com seu objeto preferido e não fique pre-
ocupada, isso vai passando aos poucos.
Não há tempo exato para cada mamada. Existem bebês que mamam 1 hora, outros
o dia todo, outros 10 minutos. Não há regra. Cada bebê é de um jeito! Veja em que
perfil seu filhote se encaixa e entre no ritmo dele. Somos mães, logo isso vai passar
e sentiremos saudades!
Você tem dúvida se o bebê está mamando realmente? É simples, preste atenção
na fraldinha, se tiver ao menos 4 fraldas com xixi por dia (pesada), está tudo certo,
seu bebê está mamando!
O cocô não é parâmetro para medir a quantidade de leite que o bebê mama.
Bebês que mamam exclusivamente no peito podem ficar dias sem fazer cocô, é
normal, eles estão absorvendo todos os nutrientes. Da mesma forma, caso o bebê
faça cocô a cada mamada, também é normal.
Bebês devem abocanhar a aréola do peito e não somente o bico, isso significa que
se você não tiver bico, ou seu bico for invertido, o bebê vai mamar da mesma
forma. Bico de silicone NÃO É RECOMENDADO, aliás, nenhum bico artificial é
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
A pega incorreta faz com que o bebê não mame direito, sinta fome, o leite vai
diminuindo até secar e consequentemente chegar ao desmame.
Quanto mais peito você der, mais leite você vai ter! O seu leite é o alimento perfei-
to para o seu filho. Até os 6 meses deve ser o alimento exclusivo.
Até 1º ano o leite materno deve ser o principal alimento para o bebê. Com 6 meses
você começa a inserir alguns alimentos, devagar, com calma, um alimento de cada
vez para ver a aceitação e possíveis reações alérgicas.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Os benefícios de amamentar:
Mas os benefícios do leite materno não se restringem à infância. Novos trabalhos
mostram que o impacto da amamentação continua a ecoar ao longo da vida
adulta, influenciando fatores como a tendência à obesidade, o QI, a escolaridade
e até a renda. Pesquisas que compararam bebês que mamaram por menos de um
mês com os que mamaram durante um ano apontam que os que mais mamaram
tiveram, aos 30 anos, quatro pontos a mais no score de QI, quase um ano a mais
de escolaridade e uma diferença de renda. O estudo isolou dez variáveis sociais e
biológicas (como escolaridade e renda dos pais, tipo de parto, tabagismo materno,
entre outras) para garantir o rigor da análise e definir exatamente o papel do leite
materno nesse contexto.
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A amamentação
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Décadas atrás, a profissão da mulher era ser mãe e ela estava em contato com
diversas outras mães, cercadas de crianças, cuidando até de crianças que não
eram suas, pois a média era de 6 crianças por casal. Hoje a mulher tem outra
profissão que não seja exclusivamente ser mãe e esposa, a taxa de fecundidade
passou a ser de apenas um a dois filhos por casal, tendo casais ainda que decidem
não ter filhos. Ou seja, é bem provável que a mulher que se torna mãe hoje não
tenha convivido com outras lactantes, não conte com o suporte direto de outras
toda a vida e sem orientação adequada. Isso sem falar que muitas delas precisam
Mas do que estamos falando? Estamos falando de qualquer dúvida com relação à
Várias mães acham que é normal sentir dor e demoram muito a buscar apoio. Não
é normal a dor. E se a pega não estiver correta, você poderá sofrer muito mais a
É o jeito que o bebê coloca a boca no bico do seu seio. É como ele irá mamar.
A boa pega é aquela em que o bebê abre bem a boca e coloca a língua para fora,
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
e ainda não consegue retirar o leite que precisa. Irritado e faminto, não desgruda
O bico machucado é a pior coisa que a mãe poderá ter. Então, quando começar a
machucar, você já saberá que a pega não está correta. E se não for imediatamente
tar.
Com relação à postura do seu filho, seu pediatra irá orientá-la, isto para que não
haja refluxo, para que ele mame mais fácil. Além disso, você deve observar a pega,
como ele está abocanhando o bico do seu peito, ensine a ele até que ele possa
tempo você se sentirá confortável para colocar o bebê na posição que você quiser,
Mas se você é do tipo que irá olhar tudo na internet, inclusive as posições, segue
Posição do bebê:
O queixo do bebê encosta na mama, na hora da pega os lábios ficam virados para
fora e o nariz livre. E lembre-se: a boca dele deve abocanhar a aréola e não só o
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
bico do seio. Quando se diz auréola, é óbvio que cada mulher tem um tamanho,
umas pequenas, outras grandes e outras enormes e poucas vezes o bebê irá abo-
canhar a aréola toda. E mais: a boca do seu bebê será pequenininha, então é
necessário ter o bom senso e verificar se a boca dele está no caminho certo, assim,
mais uma dica é que a auréola ideal fica aparente acima da boca do bebê.
Esse é um ponto muito interessante e de muito debate. Se for ouvir o que os mais
velhos lhe dirão, coma bastante coisa com milho, muita canjica, tome bastante
líquido...
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
estímulo, a falta de sucção adequada e regular do bebê, por isso a pega correta é
muito importante. Quanto mais mamar o bebê, mais leite será produzido.
Existem várias opiniões com relação ao que pode ser feito ou ingerido para o
aumento da produção de leite, isso você irá ouvir do seu médico e do pediatra
também.
Porém, como dito anteriormente, você não tem que se preocupar com o que
comer ou fazer para produzir mais leite. Você literalmente tem que confiar e relax-
ar, pois é a falta de estresse que vai te fazer produzir mais leite e é a calma tua que
irá fazer você relaxar e relaxar o bebê para que ele possa mamar bem.
Junto disso, só se requer que se alimente muito bem e durma bem, faça livre
demanda com seu filho e tome muita água, muita água mesmo. Recomenda-se,
inclusive, que após cada mamada você já beba água a fim de restituir a que saiu
com a amamentação. A conjunção desses três fatos irá lhe dar a produção de leite
Boa alimentação:
período você terá que se alimentar por você e para seu filho. E não se preocupe
com seu peso, não é hora de regime agora, você terá tempo para isso depois e a
isso. Não estamos falando para comer em excesso ou comer porcarias. O mais
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Descanso:
Descansar não só o corpo quanto a mente. Você precisa sim de horas de sono,
talvez até mais do que tinha antes. Mas a verdade é que será agora que você
começará a dormir bem menos do que você sempre dormiu. Agora que você terá
muito mais coisas para fazer, e ainda, o cuidado com o seu filho. Assim, vai uma
limpeza da casa são importantes sim, mas não podem suplantar o cuidado consi-
go mesma, até porque uma mãe extremamente cansada torna-se irritada, mal-hu-
falta de sono), assim, tudo desandará, você não estará feliz com você, será uma
Com o tempo você conseguirá se organizar, confie, tudo se encaixa depois. Na ver-
dade, a mulher realmente veio com um aplicativo para dar conta de tudo que vai
entrando em sua vida, e que maravilha isso!!! Aqui a melhor dica que eu posso dar
é você relaxar, confiar em você e se cuidar juntamente com seu filho. Otimize as
tarefas de casa, para que sobre tempo para você descansar enquanto seu filho
descansa.
Quando me diziam isso, eu ria, pois optei por não ter uma babá e também não
balhando ou fazendo algumas tarefas de casa. Se você tem uma vida corrida e só
terá tempo para descansar mesmo de noite, vá pelo menos dormir cedo.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Líquido:
Fora isso, eu diria que a segunda maior dica é a quantidade de líquido ingerido.
Especialistas e médicos indicam que seja bebida uma média de 3 a 4 litros de líqui-
Colocar o bebê no peito para mamar mesmo que não saia leite nenhum, pois esse
lam a produção do leite. Quanto mais se estimula a mama, mais leite ela produzirá.
Colocar uma gota do leite no mamilo irá fazer com que o seu bebê pegue o peito.
vários no mercado. O que eu usei foi um elétrico que imitava o ritmo da sugada de
um bebê. Me ajudou muitoooo, e meu leite mais que duplicou, a ponto de eu doar.
um tópico delicado que sugiro que converse bem com o seu pediatra, pois vários
outro, devido ao fato de o “leite grosso” estar mais no final da mamada. Ou seja,
troca de peito só deve ocorrer quando o peito atual estiver totalmente vazio.
Algumas vão querer saber sobre algum remédio natural. Sim, existe, é a Silimarina,
que é uma substância extraída da planta medicinal Cardo Mariano, e pode ser
produtos naturais. Mas mesmo sendo um produto natural, deve ser indicada pelo
seu médico.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
hormônio necessário para produção de leite materno. Assim, não deixe de dar o
peito à noite.
Sono e descanso:
ir dormir a noite, eu já via a diferença no meu peito. Às vezes eu nem mesmo con-
seguia dormir, mas somente de ficar quieta na cama ou tentar meditar eu já via os
resultados.
Você verá que seu sono ficará bem leve, mas mesmo assim, se não conseguir
dormir em outro horário que seja de noite, pelo menos deite um pouco, relaxe e
Você verá várias mudanças em você e eu seu corpo, e uma dessas é o sono leve.
Você acorda por nada, sonhar com choro de bebê sem nem mesmo ele estar
chorando, enfim… Isso acontece com a maioria das mães, mas pode não ser o seu
caso. No meu caso, o sono não só ficou leve como era impossível qualquer dormi-
da fora do horário normal (de noite), mas quando eu me sentia muito cansada e
deitava para descansar ou tentava praticar a meditação, logo via a grande difer-
Muitas mães descobriram a meditação como uma boa aliada para essa hora, vale
a pena tentar. Afinal, mudanças vão acontecer na sua vida e porque não mudar
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Os alimentos para aumentar o leite materno devem ser ricos em água. Muitos
alergia ao leite ou a sua proteína, você pode fazer ela com água.
Sucos de todos os tipos feitos na centrífuga são uma ótima alternativa porque,
O leite também é dado como uma opção para a maior produção de leite, devido
contra a ingestão de leite de vaca e ainda existe o risco da alergia do bebê ao leite
Legumes, arroz integral, ovos, folhas verdes, carne magra, cereais integrais, melão,
melancia, chá de hortelã. A mulher não precisa de um alimento específico, mas sim
de uma maior ingestão de calorias e com mais frequência, optando por comidas
- Álcool
- Chá mate
- Chocolate
- Alimentos ácidos
- Sucos cítricos
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
O assunto alimentação é tão polêmico e divergente que a melhor coisa que pode
ser feita é uma boa conversa com seu obstetra e o pediatra do seu bebê, pois
vários dos alimentos mencionados são bem criticados por vários médicos. Isso,
e alergias de vários alimentos. Para você ter noção, vou exemplificar: a dica de
Os dois seios devem ser oferecidos à criança, mas desde que esvaziado um para
depois ir para o outro, pois, como já dito, o leite do final da mamada é mais rico em
a alimentação antes da hora pode fazer com que o organismo entenda que fabri-
Observe sempre o seu filho, inclusive nesse caso. Se ele mama bem, dorme bem,
faz xixi e cocô várias vezes ao dia, a urina está clarinha e o peso está dentro dos
parâmetros, então ele está recebendo a quantidade correta. Mesmo que o leite
pareça diminuir, não deixe de dar de mamar, pois isso só significa que o corpo está
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
produzindo apenas o que o bebê realmente necessita e não que o leite diminuiu
por si só.
Ofereça sempre os dois lados mesmo que o bebê pareça satisfeito após mamar
acordá-lo e ele poderá mamar mais. E assim você estará estimulando os dois seios.
Lembre-se os seios por mais que estejam um do lado do outro, são independentes
e devem ser ambos estimulados. Você verá que com o passar do tempo o seu filho
terá preferência a um peito em detrimento do outro, mas mesmo assim não deixe
de oferecer o outro e estimular ele. Essa preferência do bebê as vezes é pelo sim-
ples fato de que aquele peito está produzindo mais leite que o outro, assim basta
Cirurgia mamária:
Aqui nós temos diversas opiniões, mas a maioria é unânime em dizer que o des-
mame é muito maior no caso de uso de chupeta e mamadeira. Isso porque, para
mamar, ele precisa jogar a língua para fora, abrir a boca e usar todos os músculos
Para sugar a mamadeira, o movimento é oposto: ele coloca a língua para trás e
ainda esclarecem que o choro que se acalma com a chupeta pode ser um sinal de
fome que vai passar despercebido. Isso às vezes pode comprometer o ganho de
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
fórmula.
Com relação a problemas orto dentários, hoje existem vários tipos de chupeta que
eliminam esse antigo problema, mas mesmo com toda discussão sobre o assunto
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Dicas
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Aqui vão algumas dicas para otimizar o dia a dia da sua casa:
- Encontre uma marmitaria gostosa que possa te entregar para ter isso em mãos
quando precisar (quando sua funcionária faltar ou se for você que cozinha mesmo,
para quando não tiver muito tempo para isso). Existem marmitas hoje muito boas
de todo valor, inclusive marmitas que, se você for calcular o valor, sairão mais bara-
tas do que fazer a comida em casa.
- Se você tem uma funcionária ou não, mesmo assim tenha o fone de uma diarista
de confiança, para quando sua funcionária não for ou para quando você não con-
seguir fazer a limpeza de casa.
- Compre sacos que vão dentro da máquina de lavar, caso você tenha roupas deli-
cadas do seu bebê e queira colocar tudo dentro da máquina.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
- Organize a limpeza da casa. Ela não precisa ser limpa todos os dias (se você é
perfeccionista nessa área, eu te conto que também era e hoje eu tenho um cal-
endário de limpeza bem diferente do que era no começo), afinal suas prioridades
mudaram.
Essas são apenas sugestões que eu utilizei, somente para servir de exemplo.
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A Mãe:
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
A mudança na mãe:
Aqui temos de tudo. Há mães que ficam iguais, outras mais tranquilas do que
antes e outras bem mais preocupadas, ansiosas e pilhadas do que antes. Isto é
explicado pelos hormônios, mas também por crenças internas da própria pessoa.
A dificuldade para dormir e o sono leve são fatos incontestáveis e junto com
isso ainda temos o cansaço, então pegue leve com você e não se critique ou julgue
por isso (na verdade não se critique ou julgue por nada, se conheça e busque se
superar).
Mas não deixe de se observar, pois problemas de atenção podem ser também um
sintoma de depressão. Converse com o médico se estiver se sentindo desmotivada
e triste com frequência.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Mas para tudo na vida temos que achar uma solução ao invés de lamentações,
então vamos lá:
Não desanime,
pois tudo volta ao normal e você pode aproveitar esse período para se organizar
ainda mais. Assim, seguem algumas dicas que podem organizar muito sua vida
e otimizar seu tempo:
• Crie o hábito de anotar lembretes.
• Organize-se, organize sua agenda e faça um calendário bem detalhado de
atividades e datas, e deixe sempre à vista.
• Reúna itens que usa com frequência, como chaves e óculos, no mesmo lugar.
• Fale em voz alta para memorizar melhor o que não quer esquecer.
Temos que chamar a atenção também que alguns especialistas dizem que a
perda de memória da gestação é quase um mito. As mudanças hormonais
podem até contribuir para isso, mas, segundo eles, não há nada que comprove
tal fenômeno.
Muitos médicos orientam algumas atividades para ajudar a superar esse perío-
do:
• Ler e estudar.
• Fazer exercícios físicos (sempre com acompanhamento e orientação médica).
• Adotar uma dieta saudável e equilibrada, evitando alimentos gordurosos.
• Comer mais vezes ao dia.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Muitos casos têm sido narrados em que mães estão distantes de seus filhos
quando de repente sentem "algo diferente". Seria uma espécie de pressenti-
mento, uma corrente elétrica por suas células. Mas seria algo muito maior do
que uma simples conexão telepática ou algo sobrenatural. Este sentimento teria
origem numa sintonia fina entre mãe e filho. Assim, quando o pequeno indefeso
entra em perigo e “busca” a ajuda da mãe, e esta, por sua vez, também está sin-
tonizada com ele, mesmo que seja em pensamento, algo muito forte, como um
chamado urgente a faria sair correndo.
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A depressão:
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Acreditava-se que somente as mães sofriam desse mal, no entanto, novos estudos
mostram que ele também pode afetar os pais.
Não há uma única causa para depressão pós-parto. Fatores físicos, emocionais e
de estilo de vida podem influenciar de alguma forma no surgimento da doença.
Após o parto, ocorre uma queda dramática nos hormônios estrogênio e proges-
terona, e essas mudanças por si só podem contribuir para um quadro de
depressão pós-parto.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Quando você está privado de sono e sofrendo algum tipo de estresse ou pressão
psicológica, você pode ter problemas para lidar com situações do dia a dia.
A mãe também pode se sentir menos atraente ou sentir que perdeu o controle
sobre sua vida. Qualquer um desses fatores pode contribuir para a depressão
pós-parto.
Para distinguir entre um caso de curto prazo e uma forma mais grave de
depressão, o médico pode pedir para você preencher um questionário de triagem
de depressão. Além disso, ele provavelmente irá realizar exames de sangue para
determinar se uma disfunção da tireoide está contribuindo no quadro.
- Tristeza constante.
- Sentimento de culpa.
- Baixa autoestima.
- Desânimo e cansaço extremo.
- Pouco interesse pelo bebê.
- Incapacidade para cuidar de si e do bebê.
- Medo de ficar sozinha.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
- Falta de apetite.
- Falta de prazer nas atividades diárias.
- Dificuldade para pegar no sono.
Nos primeiros dias e até ao primeiro mês de vida do bebê, é normal que a mulher
apresente alguns desses sintomas, pois a mãe necessita de tempo para se
adaptar às necessidades do filho e às mudanças na sua vida.
Psicose pós-parto:
Esta condição grave é mais suscetível de afetar as mulheres que têm distúrbio
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
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Puerpério
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Puerpério imediato
Ele irá ocorrer a partir do momento da saída da placenta e dura até o 10º dia após
o parto. Esta é a fase em que a mulher está aprendendo a amamentar. Além disso,
trata-se do período em que o lóquio, o sangramento no pós-parto, está mais
intenso. É um período em que a mãe pode se sentir cansada.
No puerpério imediato é importante levantar e andar logo nas primeiras horas
depois do parto para:
• Diminuir o risco de trombose;
• Melhorar o trânsito intestinal;
• Contribuir para o bem-estar da mulher.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Puerpério tardio
O puerpério tardio é a segunda fase do puerpério e ocorre entre o 11º dia até por
volta do 25º dia. Nesta fase o lóquio tende a ficar menos intenso. Além disso, o
útero começa a regredir ao seu tamanho de antes da gestação. Porém, saiba que
o útero só irá regredir totalmente entre quatro e seis semanas após o parto. Além
disso, a recuperação dos órgãos genitais também passa a acontecer.
Puerpério remoto
Já o puerpério remoto se inicia a partir do 25º dia no pós-parto. Nesta fase o
lóquio está na fase final e pode até já ter acabado, isto porque ele costuma durar
no máximo até a 8ª semana de gestação.
Nesta fase também pode acontecer da mulher voltar para seu período fértil e
voltar a menstruar.
Sangramento vaginal:
O lóquio é um sangramento que ocorre com todas as mulheres nos dias após o
parto. Ele acontece por causa da cicatrização do útero, no local onde estava a pla-
centa. Não se trata de uma hemorragia ou menstruação mas secreções do útero
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
que vão saindo pouco a pouco e são mais intensas nos primeiros dias e diminuem
a cada dia, até desaparecer completamente.
Cólicas:
Ao amamentar o bebê é normal que a mulher sinta cólicas ou algum desconforto
abdominal devido as contrações que fazem o útero voltar ao seu tamanho normal.
O útero diminui cerca de 1 cm por dia, por isso esse desconforto não deve durar
mais de 20 dias.
Incontinência urinária:
É normal no pós-parto, a mulher sentirá vontade repentina de urinar, principal-
mente se a mulher teve parto normal, mas também pode acontecer nas que fazem
cesárea.
Cicatriz da cesariana:
A cicatriz da cesariana deve ser verificada diariamente a fim de constatar a nor-
malidade do corte, além disso seria interessante usar uma pomada cicatrizante
que deve ser usada de 2 a 3 vezes ao dia, para ajudar a deixar a cicatriz o mais dis-
creta possível. Em certos casos pode surgir um acúmulo de líquido logo abaixo da
cicatriz que é o seroma, que é preciso ser retirado com seringa ou dreno.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Menstruação:
O retorno da menstruação depende se a mulher amamenta ou não. Quando ama-
menta exclusivamente a menstruação volta em aproximadamente 6 meses, mas é
preciso usar métodos contraceptivos para não engravidar nesse período. Caso a
mulher não amamente a menstruação volta em aproximadamente 1 ou 2 meses.
Relação sexual:
Só é recomendado voltar a ter relações sexuais, 40 dias depois do nascimento do
bebê, quando o útero já estiver cicatrizado.
Seios:
Os seios passam por uma série de transformações ao longo do puerpério. Sendo
que a primeira delas é a descida do leite, que costuma ocorrer entre 24 e 72 horas
após o parto, porém o colostro virá antes e é muito importante para os primeiros
dias de vida do bebê. As mamas costumam ficar cheias, quentes e doloridas e a
mãe pode ter uma leve febre.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
A mulher que passou por uma cesárea também pode sofrer mais com os gases e
precisará ter um cuidado muito especial com os pontos da cirurgia para que eles
cicatrizem bem.
Mulheres que tiveram um parto normal, mas que também precisaram de pontos
na região íntima também precisam ficar bem atentas a estes pontos e cuidar deles
para garantir a boa cicatrização e prevenir a infecção.
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Seu filho:
desenvolvimento
neuropsicomotor
em todas as fases
do bebê
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Consideram-se três grandes áreas de desenvolvimento infantil: motor, cognitivo e
emocional. Estas três grandes áreas de desenvolvimento interligam-se, influenci-
am-se e acontecem simultaneamente.
À medida que o bebé cresce e desenvolve a sua musculatura, vai ganhando con-
trole sobre o próprio corpo, passando de gestos bruscos a movimentos refinados,
controlados e com uma determinada intenção.
AO NASCER
Quando o bebê nasce, os membros estão flexionados e o bebê não é capaz de
segurar a cabeça durante mais do que alguns segundos, por isso não se esqueça
de colocar uma mão atrás da cabeça quando o levantar.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
RECÉM-NASCIDO
• Vê bem mas só tem um alcance de 15 a 20 cm. Esta é a distância entre o peito e
a cara da mãe.
• Não consegue focar. Olhe diretamente para ele e entre no seu campo de visão.
• Tem o sentido do olfato completamente desenvolvido.
• Tem paladar.
• Ouve desde os 5 meses de gestação. É possível avaliar a sua reação aos sons com
testes simples e estimulação adequados. A avaliação da sua capacidade auditiva é
mais correta se for feita quando a criança já fala.
• Já é capaz de mexer os braços, gesticulando-os e esticando-os.
1 MÊS
• Pode captar a atenção do bebê colocando-se bem perto do rosto dele e moven-
do-se suavemente.
• Ele irá sorrir quando se sente bem.
• É capaz de focar objetos a 25 cm de distância.
• Distingue entre o claro e o escuro, mas não as cores.
2 MESES
• O bebê já segura a cabeça direito durante alguns instantes.
• Se o sentar, as costas estão moles e ele fica curvado.
• Já chupam os dedos.
• Entre um e dois meses, o bebê dará os primeiros sorrisos verdadeiros,
como resposta
• Já segura objetos.
3 MESES
• O bebê já consegue ficar com a cabeça ereta.
• As costas ficam cada vez mais eretas quando senta.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
4 MESES
• Consegue sentar-se se devidamente apoiado.
• Tem controle completo sobre a cabeça e usa-o para explorar o mundo à sua
volta, olhando para ambos os lados.
• Deitado de costas, levanta a cabeça durante vários segundos; deitado de barriga
para baixo começa a elevar-se com apoio das mãos e dos braços e vira a cabeça.
• O controle das mãos é mais fino, sendo capaz de segurar num brinquedo.
• Explora o corpo, acariciando a barriga e os joelhos.
• Junta as mãos e as mantém unidas.
• Vira a cabeça quando ouve um barulho.
• Começa a rir à gargalhada.
5 MESES
• Deitado de costas, o bebê "pedala" e brinca com os pés.
• Consegue ficar sentado durante um curto espaço de tempo se estiver entre
almofadas.
• Agarra um objeto que esteja na mão e leva-o à boca.
• Sorri quando se vê no espelho.
6 MESES
• Utiliza os membros para se movimentar, rolando para trás e para frente.
• Senta-se direito, sem apoio.
• Transfere objetos de uma mão para a outra.
• De barriga para baixo, consegue rolar sobre si próprio e ficar deitado de costas.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
7 MESES
• O bebê é capaz de se sentar tendo a cabeça e as costas eretas.
• Deitado de barriga para baixo, é capaz de se apoiar numa só mão e agarrar um
brinquedo com a outra.
• Passa os brinquedos de uma mão para outra sem os deixar cair e já bate na
mesa.
8 MESES
• Sentado, o bebê inclina-se para a frente para pegar um brinquedo e volta à
posição inicial sem cair. Se movimenta sendo para testar o equilíbrio
• Deitado de costas, consegue sentar-se sozinho apoiando-se num dos braços.
• Consegue tomar a mamadeira sozinho.
• É capaz de se sentar sem apoio e de se movimentar para testar o equilíbrio.
9 MESES
• Sentado, o bebê balança para mudar de direção.
• De barriga para baixo, consegue ficar de bruços, mas ainda não consegue engat-
inhar. No entanto, consegue avançar arrastando-se apoiado nos antebraços. Mas
quase sempre em marcha ré.
• Consegue ficar de pé alguns instantes agarrado às barras da cama, a um móvel
ou à sua mão, mas em seguida cai.
• Pega pequenos objetos com o indicador e o polegar.
• Pega os brinquedos e entrega.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
10 MESES
• O bebê consegue engatinhar e até mesmo muito rápido. Se endireita, colocan
do-se de joelhos e em seguida mantém um joelho no chão e dobra a outra perna
se apoiando no pé. A partir desta posição, ele faz força com os pés e agarra com
a mão em um suporte, e pronto, fica de pé!
• Senta-se sem ajuda e por iniciativa própria.
• Domina alguns movimentos finos, como a pinça com os dedos e o polegar.
• Consegue engatinhar e andar agarrado às coisas.
11 MESES
• O bebê consegue ficar de pé sem apoio durante alguns instantes.
• De pé, com uma mão firme em algum lugar, ele consegue pegar algo no chão
com a outra mão.
• Consegue andar desde que lhe dê as duas mãos ou se estiver encostado aos
móveis. Vai ficar encantada quando começar a andar, de braços e pernas abertas:
perfeitamente normal, esta divertida postura permite um maior equilíbrio. Pouco
a pouco, o bebê vai começar a fechar mais as pernas e a ganhar confiança.
• Aponta com o dedo os objetos que lhe interessam.
• Dá tchau e bate palminhas com as mãos.
ENTRE OS 12 E OS 15 MESES
• Em média, por volta dos 14 meses, o bebê consegue andar sozinho
• Põe-se de pé sem qualquer apoio.
• Sobe uma escada engatinhando.
• Caminha, agarrado, de mão dada ou independentemente.
• Consegue escolher, segurar, pôr ou tirar brinquedos de uma caixa.
• Rabisca.
• Pode começar a dar os primeiros passos e andar por curtas distâncias.
• Ainda precisa de apoio para se levantar.
• Dependendo do seu contacto com livros, já consegue virar as páginas.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
16 MESES
• É um caminhante! Já se senta e levanta, quando quer! A exploração do mundo
ganha uma nova perspetiva.
• Já sobe escadas com o mesmo pé.
18 MESES
• À medida que o equilíbrio se estabelece, começa a correr, a andar para traz e a
saltar, mas ainda o faz com os dois pés.
24 MESES
• Sobe escadas sem ajuda.
• Consegue interagir com uma bola usando os pés e as mãos.
• Anda como um adulto, mudando de direção, correndo. Já consegue parar de
repente.
Você pode ter como base essas etapas e processos que serão conseguidos no
tempo do seu bebê, lembre-se sempre que cada um tem seu ritmo, cada criança é
única, assim evite comparações. Prematuros podem demorar muito mais para
atingir esses marcos.
Se aos 3 meses você notar o pequeno fazendo uma espécie de flexão, levantando
a cabeça e os ombros, e usando os braços como apoio, não se assuste, isso é ele
treinando para mais tarde conseguir se virar.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Conseguir virar é uma etapa importante da locomoção, mas nem todo bebê passa
por ela. Alguns vão pular essa fase, e ir direto para o engatinhar ou andar. O marco
de conseguir se virar sozinho acontece, geralmente, entre o 5° e 6° mês.
AUDIÇÃO
A audição do bebê se desenvolve muito rápido e está completamente formada ao
final do primeiro mês. Aos 3 meses, o lobo temporal – responsável pelo gerencia-
mento da memória - do pequeno fica mais receptivo e ativo, e com isso a audição,
a linguagem e o olfato passam a se aprimorar ainda mais.
Nessa fase, o bebê já segue os sons que ouve. Vale lembrar que a audição é uma
importante etapa para o desenvolvimento da fala, por isso é essencial ficar de
olho ao que é esperado e quando você deve se preocupar.
VISÃO
A visão do bebê, ao nascer, é um pouco embaçada. Não à toa, os recém-nascidos
apresentam um leve estrabismo, o que é normal. Embora enxergue desde o nasci-
mento, conseguindo distinguir formas, luzes e movimentos, a visão do pequeno
estará bem aperfeiçoada, parecendo com a de um adulto, entre 6 e 8 meses de
vida.
O fato do bebê ser um pouco estrábico quando nasce acontece por que ele não
consegue focalizar os dois olhos ao mesmo tempo, o que só vai acontecer aos 2
meses. A visão é essencial também para o desenvolvimento da coordenação
motora.
INTERAÇÃO/COMPREENSÃO
Recém-nascidos tendem a passar a maior parte do tempo dormindo, e isso é
normal e essencial para eles, nesse início. No entanto, quando estão acordados
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
eles estão sempre observando tudo o que acontece à sua volta. Conforme o siste-
ma neurológico fica mais aperfeiçoado, os bebês vão captando ainda mais coisas.
Nesse começo, eles entendem as coisas muito mais pelos sentidos, também por
isso é importante receberem afeto, atenção e cuidado.
FALA
A fala, evidentemente, demora um pouco para se desenvolver, pois é extrema-
mente complexa, e envolve, como mencionado, uma audição saudável, interação,
entre outras coisas.
- Ela deve ser capaz de fazer sons como “água” e “arru” aos 6 meses;
- Imitar sons da fala aos 7 meses;
- Falar “papa” e “mama”, mas sem especificar aos 8 meses;
- Fazer combinação de sílabas para produzir sons aos 9 meses;
- Entender o significado de “não” aos 10 meses;
- Aos 11 meses é capaz de dizer “papa” e “mama” para a pessoa certa;
- Com 12 meses diz mais palavras e faz sons parecidos com palavras.
SENTAR
Antes de conseguir sentar como “gente grande”, o bebê vai precisar de muito
apoio, literalmente. Do contrário, vai tombar para o lado sempre.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Sentar não é tão fácil quanto parece, e envolve o bebê descobrir que para manter
o equilíbrio, quando sentado, deve conseguir fazer algumas coisas, como incli-
nar-se um pouco para frente e apoiar os braços.
Esse importante marco vem depois, evidentemente, que ele consegue segurar
bem a cabeça e ocorre quase ao mesmo tempo que o marco de se virar sozinho, e
isso acontece por volta dos 8 meses. Até 1 ano de idade, o bebê já domina comple-
tamente essa forma de locomoção.
ENGATINHAR
Nem todo bebê engatinha, alguns preferem pular de fase e andar direto, e outras
engatinham de um modo todo peculiar.
Quando os músculos ficam mais fortes, e o bebê já consegue sentar sem apoio,
ficando de quatro, sem cair no chão, tudo está preparado para que ele consiga
engatinhar, o que ocorre, entre 6 e 10 meses.
INTERAÇÃO/COMPREENSÃO
- Por volta dos 7 meses pode começar a sentir medo de estranhos;
- Consegue reconhecer a própria imagem aos 9 meses;
- Dá tchau aos 10 meses;
- Aos 11 meses participa de brincadeiras e imita os outros;
- Entende as instruções simples aos 11 meses;
- Entende e cumpre instruções simples aos 12 meses;
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
ENTRE 1 E 2 ANOS :
- ANDAR
Quando nasce, o bebê tem um reflexo primitivo. Se colocado em pé, segurando-o
pelos braços, ele vai fazer um movimento, como se fosse querer andar. Isso é
normal e esperado, chama-se “Reflexo da Marcha”.
A partir do momento que o bebê consegue sentar sem apoio, engatinhar com
bastante destreza, ele passa a perceber que pode segurar nos móveis,
por exemplo, para ficar de pé. Isso ocorre, normalmente, por volta dos 10 meses.
A maior parte deles vai andar bem com 1 ano e 3 meses, mas outros podem
demorar um pouco mais. Os primeiros passos costumam ser na ponta dos pés e
com os pés voltados para fora, o que costuma resultar em um andar bastante
peculiar, por sinal.
Quando se preocupar
Caso o bebê não ande com 1 ano e 3 meses, avalie se ele está avançando e tentan-
do se locomover. Algumas crianças demoram mais a andar, e podem só fazer isso
depois de 1 ano e 5 meses. O importante é que tenha interesse em se locomover e
evolua, ainda que lentamente.
- FALAR
Como visto anteriormente, o processo da fala começa com o bebê descobrindo
que consegue fazer sons com a boca, com a língua, com os dentes. Essa descober-
ta leva então a uma série de vocalizações, que depois vão parecer palavras, e pos-
teriormente vão tornar-se palavras reais.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Entre 1 ano e meio e 2, a maioria das crianças já consegue falar cerca de 200 pala-
vras.
O mais importante, desde que o bebê nasce, é conversar muito com ele, justa-
mente para ele ter bastante contato com a linguagem e assimilar como funciona.
Entre 1 e 2 anos, a criança já consegue formar frases curtas, com duas ou três pala-
vras.
Quando se preocupar:
Bebês que param de balbuciar com 6 meses podem ter problemas de audição. Se
nessa fase, o pequeno não fizer nenhum som ou reagir a eles, é importante con-
sultar um especialista. Mais para frente, por volta de 1 ano e 3 meses, crianças que
não falam nenhuma palavra compreensível também devem ser avaliadas.
- COMPREENSÃO/INTERAÇÃO
Nessa fase, o pequeno vai deixando de ser bebê para se tornar uma criança. Por
isso muita coisa muda, entre o 1° e o 2° ano de vida.
Por meio da construção de frases curtas, a criança vai se comunicando com mais
eficiência e descobrindo conceitos, que antes não fariam o menor sentido, como
ação e reação, o que são formas geométricas, como montar um quebra cabeças.
Nessa fase a criança também reconhece o próprio nome e partes do corpo, presta
atenção em histórias pequenas e já tem senso de humor.
ENTRE 2 E 3 ANOS
- COORDENAÇÃO MOTORA
Nessa etapa, a criança já tem bastante domínio da coordenação motora, embora
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
- COMPREENSÃO/INTERAÇÃO
Nessa fase a criança que testa a autoridade e os limites o tempo todo, entra em
cena também um certo comportamento autoritário, uma necessidade muito
grande de impor as próprias vontades. Isso acontece porque a criança está se
descobrindo como indivíduo, amadurecendo, percebendo que é uma pessoa dif-
erente e separada dos pais.
- FALA
Já com uma linguagem mais “refinada”, a criança nessa fase, já faz as seguintes
coisas:
- Cumpri ordens, quando solicitada;
- Chama os mais próximos, como os familiares, pelo nome;
- Fala de si mesma na terceira pessoa;
- Aumenta a quantidade de frases faladas e aprende a usar o plural;
- Começa a perguntar coisas, como “cadê?”, “o quê?” e “onde?”.
ENTRE 3 A 4 ANOS
- DESENVOLVIMENTO MOTOR
- Sabe tirar as próprias roupas;
- Já consegue pedalar;
- Segura o lápis na posição correta.
- FALA
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Quando se preocupar
Se nessa fase, a criança continuar comendo consoantes, substituindo sílabas ou
gaguejando, de modo persistente, converse com um especialista para uma aval-
iação mais detalhada. Vale lembrar também que não devemos dizer para a criança
que é “errado” o jeito que ela está falando, mas sim falar da forma certa, para que
ela assimile naturalmente.
- COMPREENSÃO/INTERAÇÃO
Entre 3 e 4 anos, a criança já entende coisas mais complexas, como, por exemplo,
a rotina. Além disso, já está bem mais sociável e gosta
ENTRE 4 E 5 ANOS
- DESENVOLVIMENTO MOTOR
Nessa etapa, a criança já consegue:
- Usar tesoura;
- Pegar talheres com mais destreza;
-FALA
Entre 4 e 5 anos, a criança já fala bem muitas palavras, gosta de contar e inventar
histórias. Já consegue também identificar algumas letras e números.
- COMPREENSÃO/INTERAÇÃO
A criança nessa idade já é mais independente, e gosta de tomar as próprias
decisões. Sempre que possível, dê autonomia para ela, respeitando o que ela con-
segue fazer. Além disso, por ela estar mais sociável, é importante ter contato com
outras crianças, o que costuma ser fácil, tendo em vista que, nessa fase, a criança,
geralmente, já está na escola.
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Rotina do bebês
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Rotina do bebês:
Por que tenho que ter rotina com meu filho?
Curioso isso, mas se as mães soubessem o quanto uma rotina acalma a criança, dá
segurança e confiança!
A rotina deverá existir sempre e com qualquer idade. A rotina tão cobrada pelos
pediatras quando o neném nasce deve perdurar até sua idade mais avançada.
Há crianças que, por natureza, mostram padrões previsíveis muito antes disso, às
vezes já no primeiro mês de vida. Nesse caso, você já pode começar delicada-
mente a incentivar seu bebê a ir entrando em uma rotina.
Comece a prestar atenção aos horários em que seu bebê come, dorme e fica mais
acordado. Assim você irá entendendo melhor seus ritmos naturais e terá uma ideia
dos padrões que começam a se desenvolver. Logo nos primeiros dias após o parto,
muitos pais já começam a perceber que o bebê tem horários para comer, fazer
cocô e xixi, dormir, e assim por diante.
Você pode guardar os horários na cabeça ou, se achar mais fácil, anotá-los em um
caderno, no computador ou em aplicativos especiais para isso.
É essencial, por exemplo, que o recém-nascido receba leite materno (ou fórmula
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
láctea, se é o que ele toma) em quantidade suficiente, para evitar que ele deixe de
ganhar peso ou tenha uma desidratação. Quando você achar que seu bebê está
precisando mamar ou dormir, nunca adie só com base na explicação de que "ainda
não está na hora" por conta da rotina.
Os pais precisam seguir seus instintos com relação ao que a criança está tentando
comunicar, dizem os especialistas. Por exemplo, se o bebê mamou há uma ou duas
horas e já está fazendo aquele choro característico de quando tem fome, fazendo
biquinho e procurando com a boca, você deve alimentá-lo.
E se está na hora de dormir, mas seu bebê está mais choroso do que o normal e
precisa de um colinho prolongado antes de deitar, você deve acalmá-lo, ou seja,
nenhum horário ou rotina deve desbancar as necessidades do bebê.
Você criará uma rotina para ele com até suas poucas obrigações. Ele terá, assim,
sua hora para o banho, sua hora para brincar, sua hora para mamar e sua hora para
dormir.
Não é prudente passar um exemplo a ser seguido, pois cada um tem seu jeitinho
e você conseguirá criar exatamente a rotina específica para seu filho.
O que vamos orientar aqui é uma rotina desde quando o bebê demonstre uma
estabilidade de hora de mamada e dormida, chamamos isso de “rotina dirigida
pelo bebê”, ou seja, é ele que irá criar a rotina com suas necessidades e não os pais
com as necessidades deles.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Então vamos lá: quais são as necessidades essenciais do seu filho assim que
nasce?
Assim, tente fazer a rotina dele de acordo com as mamadas dele. Não há tempo
exato para cada mamada ou intervalo de cada mamada. Existem bebês que
mamam 1 hora, outros o dia todo, outros, 10 minutos! Não há regra. Cada bebê é
de um jeito.
Daqui a pouco seu filho terá o ritmo dele e aí você vai fazendo sua rotina mais reg-
ular.
Então adeque sua rotina ao item mais essencial dele, a mamada. Depois da
mamada, o que é mais necessário é a dormida. Sim, a dormida é tão importante
que deve ser respeitada. O sono para o bebê não é somente o descanso. É o regu-
lador de hormônios, é o regulador de humor. O sono vai contribuir para o desen-
volvimento físico e cognitivo dos pequenos. Enfim, não vamos nos alongar aqui
sobre a importância do sono para a criança, mas ele é tão essencial quanto a
comida! Por isso, respeite os horários de sono do seu filho, mais adiante terá uma
tabela da quantidade adequada de sono durante a noite e durante o dia (no item
Sono).
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Assim, você começa a criar sua rotina, com as mamadas em primeiro lugar e as
dormidas em segunda lugar. Diferente das mamadas (que serão de livre demanda),
o sono você deverá ensinar ao seu filho, orientar e adequar. Como assim, ensinar
meu bebê a dormir? Sim, isso mesmo! Você verá que existem bebês que dormem
mais que o normal, outros já são um reloginho e, outros, você deverá estimular a
ensinar a dormir. Mas não se preocupe se o seu é a terceira opção, a boa notícia é
que eles aprendem tudo, basta ter paciência.
Assim, de acordo com as mamadas e depois do sono dele, você vai criando a
rotina do seu bebê. Como dito anteriormente, no sono você deve influenciar. Mas
como? Literalmente colocando para dormir. Você verá uma tabela mais adiante
das horas de sono a depender a idade do seu filho. Assim, você começa a criar a
rotina dele com as mamadas, com o sono e depois com os banhos e as brincadei-
ras. Mas não esqueça que seu pediatra irá te orientar em tudo isso.
Quanto você tiver criado a sua rotina, verá como seu filho irá cumpri-la direitinho
e que ele ficará mais calmo sabendo sempre o que irá acontecer com ele.
A rotina do sono às vezes não é tão simples de ser criada e varia de bebê para
bebê. Não esqueça que você deve criar todo um ambiente para isso, como
quando cria um ambiente para o banho.
Assim, escureça o quarto, coloque uma música calma se preferir. Não vejo proble-
ma nenhum em, inclusive, ninar no colo.
Aqui vai uma dica muito importante: você com certeza vai escutar e ler de tudo
nessa fase. Vai escutar, inclusive, que não pode ninar seu filho, o que é totalmente
inaceitável para mim. Você depois irá perceber que tudo será questão de fases na
vida do seu filho. Não se preocupe: você não só pode ninar despreocupadamente
como deve. Isso tudo passará e inclusive com o tempo você poderá ir adequando
a sua necessidade e rotina com a do bebê.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Sono:
Um estudo realizado pela Universidade de Queensland, na Austrália, acompanhou
os hábitos de sono de cerca de 2.900 crianças de, 0 a 5 anos, e depois voltaram a
analisar o comportamento delas dois anos depois. A conclusão foi a de que a
maior parte das crianças que tinha uma rotina de descanso desajustada apre-
sentava riscos mais significativos de desenvolver problemas relacionados a déficit
de atenção e a dificuldades de aprendizado na escola.
Estabelecer uma rotina antes da hora de dormir ajuda a criança entender qual é o
momento de desacelerar. Vale o que funcionar melhor para a família, mas é funda-
mental seguir os horários e a sequência das atividades, como tomar banho, esco-
var os dentes, colocar o pijama, cantar ou ler uma história...
Exceto nos casos em que haja recomendação médica ou quando o bebê for muito
pequeno, não precisa acordá-lo para mamar durante a noite. Espere até que ele
desperte para solicitar o leite.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
desconforto, opte por uma luz mais fraca, em tom de azul, bem discreta.
Os cochilos também devem seguir uma rotina, sempre no mesmo horário. Geral-
mente, as crianças preferem fazer isso depois do almoço. Evite os horários das 9h
ao meio-dia, o que pode postergar a soneca da tarde, e o das 17h às 20h, que pode
atrapalhar a rotina noturna.
Nas primeiras seis a oito semanas, o bebê não consegue ficar acordado por mais
de duas horas seguidas, portanto, não se deve esperar muito mais que isso para
colocá-lo para dormir, pois, se ele estiver cansado demais, pode ficar irritado e
sentir dificuldade para adormecer.
Pode ser complicado, mas, mesmo aos finais de semana ou quando os pais esti-
verem fora de casa, a rotina deve ser seguida, conforme for possível. Procure fazer
poucas exceções para a criança ter o mesmo horário de dormir e acordar. Isso
transmite segurança.
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Dicas para fazer o bebê
dormir a noite toda
Para fazer o bebê dormir a noite toda é preciso ter alguns cuidados, como:
2. Ninar o bebê, com a luz fraca ou apagada, e cantar suavemente para ele.
4. Evitar colocar o bebê para dormir logo após alimentá-lo, pois de es-
tômago vazio ou muito cheio a tarefa fica mais difícil.
6. Usar o berço somente para ele dormir, assim ele irá associar que lá não
é lugar de brincadeira.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Apesar de essas dicas serem muito úteis e poderem ajudar muitos pais, alguns
bebês não conseguem dormir a noite toda, sem uma causa aparente, mas, geral-
mente, até os 3 anos de idade, esta situação é resolvida.
Pode ser que o seu filho nunca tenha demonstrado nenhum tipo de dificuldade
na hora de ir para a cama, mas esse comportamento é exceção, a regra é que os
bebês têm de ser ensinados.
A criança precisa, de fato, de uma rotina estabelecida para conseguir ter boas
noites de sono. Uma pesquisa recente da Universidade de Saint Joseph (EUA)
confirma essa necessidade. Foram estudadas 405 famílias com filhos de 7 meses a
3 anos. Os resultados mostraram que o simples fato de a criança ir para a cama no
mesmo horário todas as noites melhora a continuidade do sono noturno. Mas
essa regularidade só é possível a partir do quinto mês, quando o bebê já produz
melatonina – hormônio que induz à sonolência, assinalando ao organismo o mo-
mento de dormir. É aí que se deve estabelecer um ritual de sono, repetindo-o
todas as noites antes de colocar a criança na cama.
Choro do Bebê:
No início da vida, crianças se comunicam chorando. Pelo choro do bebê, ele
mostra se está com fome, frio, cansado, inseguro, sentindo dor ou desconforto. É
importante que os pais tentem identificar o que está acontecendo para resolver
cada situação.
O bebê chora de forma diferente de acordo com o que está sentindo. No início,
pode ser difícil identificar. Mas conforme convivem com o bebê, os pais começam
a interpretar as necessidades do filho.
Sim, tem como identificar o pedido do seu bebê pelo tipo de choro.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Estes 5 choros seguintes são apenas válidos para recém-nascidos dos 0 aos 3
meses de idade:
FOME/SEDE:
É um choro prolongado que vem do movimento de sugar e as vezes é acompanha-
do de mão na boca. O reflexo da sucção combinado com o choro cria-se um som
específico.
O som emitido pelo bebe: “NÉH”
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Reflexo físico do bebe: a língua aponta para o céu da boca, como na hora do
mamá. Aqui, antes de chorar, o bebê manda sinais, chupando o dedo e abrindo e
fechando as mãos.
DESCONFORTO:
O som emitido pelo bebe: “HEH”
Reflexo físico do bebe: movimentação é mais branda como apenas uma
reclamação.
Aqui lembre-se de verificar a fralda, mudar a posição do bebe, verificar se ele
está com calor ou frio.
Este som é diferente do “Neh” do sono, pois neste caso o “h” é mais acentuado.
SONO:
É um choro que vem do bocejar
O som emitido pelo bebe: “OWN
Reflexo físico do bebe: a boca fica ovalada no bocejo.
ARROTO:
O som emitido pelo bebe: “ÉH”
Reflexo físico: incômodo na barriga, ele mexe com as mãos e os pés como
se estivesse empurrando algo.
O choro é usualmente curto e repetitivo: “eh”,”eh”,”eh”.
CÓLICA:
O som emitido pelo bebe: “EAIRH
Reflexo físico do bebe: aqui a movimentação é intensa com choro agudo e
sofrido, de irritação e sofrimento. O bebe enrruga a testa e usualmente
puxam as pernas para o peito.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
LEMBRETE:
Os bebes choram por vários outros motivos do que os acima citados, ex:
saudade, medo, por querer um carinho, um colo, ou um carinho.
Esse conhecimento acima auxilia mas não é exclusive.
DOR:
Causada por Lesão, doença ou infecção. Normalmente, o bebê aponta o
local que está dolorido. Por exemplo, se for uma dor de ouvido ele vai tentar
tocar nas orelhas.
SUSTO E MEDO:
O choro pode ser acompanhado por um pequeno salto e berros.
EXCESSO DE ESTÍMULO:
O bebê fica rabugento, o choro é quase uma reclamação leve a criança para
um ambiente tranquilo.
DENTES:
Aqui a criança baba mais, quer colocar tudo na boca e perde o apetite. As
gengivas ficam vermelhas e inchadas e o bebê choraminga. Ofereça um
mordedor para ajudar a rasgar a gengiva ou use pomadas específicas.
Mais dicas:
- Durante a fase pré-choro é mais fácil de identificar o choro, ou seja,
antes do choro ficar intenso.
- Caso ouça mais do que um tipo de choro, acuda o que está mais
predominante, e as vezes pode ser mais de um fato incomodando.
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Alergia ao Leite
Assim, quando o bebê apresenta sintomas que indicam essa alergia, como diarreia,
prisão de ventre, vômitos, vermelhidão ou coceira na pele, é necessário informar
ao pediatra para que que sejam feitas avaliações e, se confirmada a alergia, a mãe
terá que seguir uma dieta sem alimentos que contenham leite.
A criança pode não ter alergia ao leite, mas sim intolerância à lactose. Ambos os
casos você terá que procurar um pediatra ou um gastro infantil. Mas tudo isso se
resolve com algumas alterações na dieta da mãe e do filho.
Como identificar
Quando o bebê tem alergia à proteína do leite, ele pode apresentar os seguintes
sintomas:
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Como confirmar
O diagnóstico de alergia ao leite materno é feito pelo pediatra, que irá avaliar os
sintomas do bebê, fazer a avaliação clínica e, se necessário, solicitar alguns exames
que podem confirmar, como amostras de sangue ou testes na pele que avaliam a
presença de anticorpos.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Diagnóstico
O diagnóstico da alergia ao leite de vaca é feito a partir do histórico dos sintomas,
do exame de sangue e do teste de provocação oral, em que é dado leite para
criança tomar a fim de avaliar o aparecimento da alergia. Além disso, o médico
também pode pedir para retirar o leite da dieta da criança de modo a avaliar a
melhora dos sintomas.
Tratamento
O tratamento da alergia ao leite de vaca é feito com a retirada do leite e de seus
derivados da dieta, estando proibido também o consumo de alimentos que levam
leite na receita, como biscoitos, bolos, pizzas, molhos e sobremesas.
O leite adequado para a criança tomar deve ser indicado pelo pediatra, pois deve
ser um leite completo, mas sem apresentar a proteína do leite de vaca que causa
alergia.
Caso a fórmula que o bebê esteja tomando não seja completa, o pediatra deve
indicar alguns suplementos que devem ser utilizados para evitar a deficiência de
vitaminas ou minerais que podem causar doenças como escorbuto, que é a falta
de vitamina C, ou beribéri, por falta de vitamina B, por exemplo.
Nesses casos, a mãe deve evitar consumir produtos com leite de vaca, preferindo
bebidas e alimentos à base de leite de soja, de preferência enriquecidos com
cálcio.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Cólica
Cólica
Embora não se trate de uma doença nem represente algum dano de longo prazo
para o bebê, a cólica pode incomodar bastante a criança e ser estressante para a
família.
A cólica costuma aparecer por volta de duas a três semanas após o nascimento. É
um choro mais alto que o normal e incessante e pode começar e parar repentina-
mente.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
O alento é que a cólica não é uma doença e costuma melhorar bastante entre os
3 ou 4 meses. O pico geralmente ocorre por volta de 6 semanas.
Ainda não se sabe exatamente o que provoca a cólica e porque algumas crianças
são mais suscetíveis às cólicas que outras.
Uma das hipóteses mais fortes é a de que o sistema digestivo do bebê ainda é
imaturo, o que faz a barriga doer em reação a algumas substâncias do leite mater-
no ou do leite artificial. As contrações intestinais do bebê estariam "desorganiza-
das".
Mas nessa hora a mãe tem que se acalmar para raciocinar melhor e verificar se
realmente é cólica e até para que o bebê possa se acalmar, pois uma coisa é fato:
mãe estressada deixa seu filho estressado também.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Para acalmá-lo coloque ele no seu colo bem apertadinho, use um sling se vc tiver.
Tem mãe que fica sem blusa e coloca seu filho grudadinho em seu corpo, sempre
se mantendo calma. Vá para um ambiente sem muitos estímulos, com pouca luz e
pouco barulho. Ou então faça um barulho similar ao barulho de quando ele estava
em sua barriga (e um som de chiado, existem aplicativos para isso, e, têm mães que
relatam que o chiado do secador de cabelo e de ventilador são uma maravilha).
Caso nada disse solucione, carregue-o e deite em uma rede com ele, ou balance
ele em seu colo ou no carrinho.
Para solucionar dor de gases ponha o bebê para arrotar depois de cada mamada
e procure manter o bebê com a cabeça levantada na hora de dar de mamar. Se
você dá mamadeira para o bebê, tenha certeza de que ele não está engolindo ar.
Veja se o furo do bico não está muito grande e mantenha a mamadeira sempre
bem levantada, com o bico totalmente preenchido de leite. Procure os bicos
anatômicos e elaborados exatamente para diminuir a entrada de ar enquanto a
criança mama.
Bolsa de água quente na barriga do bebê alivia (sempre envolta numa toalha e
com muito cuidado para não o queimar, já que ele tem a pele muito sensível).
Movimentos de bicicleta com as pernas dele ou massagear a barriga com movi-
mentos circulares no sentido horário com delicadeza para estimular a evacuação.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
As cólicas e seu choro podem demorar e as mãe muitas vezes ficam tensa e nem
se dão conta disso. Começa, então, um círculo vicioso: o bebê, supersensível,
percebe a impaciência da mãe, fica inseguro e reage sentindo mais dor. Ela segue
com os cuidados e, sem sucesso, vai entrando em pânico. Antes de perder o con-
trole da situação, é melhor pedir ajuda e sair de cena. Nesse momento o pai pode
ser um santo remédio, assumindo o posto até que você se recupere e acalme.
Refluxo:
Refluxo
O refluxo em bebê recém-nascido não deve ser considerado uma situação pre-
ocupante quando a quantidade é pequena e acontece apenas após a mamada.
Porém, quando o refluxo acontece várias vezes, em grande quantidade e muito
tempo depois da mamada, pode comprometer o desenvolvimento do bebê e por
isso deve ser avaliado pelo pediatra.
No entanto, esse refluxo pode ser exagerado, podendo fazer-se acompanhar por
sintomas como:
• Sono agitado.
• Vômitos constantes.
• ificuldade para mamar.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
O ideal é prevenir o refluxo com a adoção de alguns cuidados, como evitar bal-
ançar o bebê, evitar vestir roupas que apertem a sua barriga ou escolher uma boa
posição durante as mamadas para evitar a entrada de ar pela boca.
Além disso, depois das mamadas seu bebê deve ficar na posição vertical no colo
do adulto por cerca de 30 minutos, e só depois deitá-lo de lado e com a cabeceira
do berço elevada cerca de 30 graus, colocando um calço de 10 cm ou um traves-
seiro antirrefluxo.
Existem pessoas que engrossam o leite de modo artificial, com farinha de arroz ou
milho, o que ajuda o alimento a permanecer mais tempo no estômago, evitando o
refluxo e, além disso, adiciona mais calorias ao leite, fazendo com que o bebê
ganhe peso rapidamente, porém existem pediatras que não aconselham a fazer
isso. Além disso, também existem leites adaptados para bebês com refluxo que já
têm espessantes na composição.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Uma das complicações mais comuns relacionadas ao refluxo nos bebês é a dor e
desconforto do ácido gástrico em contato com a mucosa, que pode originar uma
esofagite. Outra das complicações mais graves do refluxo pode ser a pneumonia
por aspiração, que acontece quando o bebê “devolve” o leite que entra pela
traqueia para o pulmão.
Se mesmo com essas medidas preventivas continuar a ocorrer refluxo com fre
quência, deve-se levar o bebê ao pediatra ou gastroenterologista pediátrico para
fazer o diagnóstico e orientar o tratamento.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Morte do Bebê
Apesar de os reais motivos ainda serem uma incógnita para a medicina seguem
algumas dicas de pediatras:
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
cuidados com o bebê saibam das recomendações. Babás, avós, tias, cuidadoras
do berçário...
9. Evitar colchão muito mole, cobertas e travesseiros.
10. Não deixar o quarto do bebê muito quente.
Dormir no mesmo quarto dos pais diminui o risco de morte súbita, mas dormir na
mesma cama deles pode aumentá-lo, pois torna a superfície do colchão mais
irregular, entre outros fatos. Alguns pediatras também não recomendam que
bebês gêmeos durmam no mesmo berço.
Outro fator que costuma estar ligado à morte súbita do bebê é o calor. Quartos
com temperatura muito elevada ou bebês que dormem com excesso de roupa e
com muitas cobertas estão sob maior risco.
Como os bebês perdem muito calor pela face, dormir de barriga para baixo em
quartos quentes torna-se perigoso, pois além de não conseguir respirar bem, a
face encostada à cama tem menor capacidade de dissipar calor.
Por mais que hoje existam no mercado alguns monitores de respiração e batimen-
tos cardíacos para bebês, pesquisadores mostram que esses aparelhos não dimin-
uem o risco de síndrome da morte súbita do lactente.
111
Primeiros
Socorros
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Saiba o que fazer quando o bebê engasga, se afoga, cai, sofre cortes,
quedas, queimaduras e muito mais
Engasgo/sufocamento
Quando o bebê estiver engasgado, a primeira coisa a se fazer é verificar se ele está
respirando. Se ele estiver tossindo ou chorando, significa que o ar está entrando
nos pulmões, deixe o bebê tossir, pois com a tosse ele irá eliminar o que está ob-
struindo as vias aéreas.
A criança também pode fazer ruídos estranhos ou abrir a boca sem emitir nenhum
som.
Se a criança estiver tossindo ou com ânsia de vômito, é boa notícia: as vias aéreas
não estão totalmente bloqueadas. Deixe seu filho tossir. Tossir é o método mais
eficaz de desimpedir as vias aéreas.
A situação é mais grave quando a criança não consegue chorar, tossir ou falar. Isso
indica que as vias aéreas estão totalmente fechadas e você vai precisar ajudá-la a
voltar a respirar.
Não tente retirar o eventual objeto, que provocou o engasgo, com suas mãos, a
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
menos que você consiga vê-lo ao abrir a boca da criança. O risco é acabar empur-
rando ainda mais o objeto e piorar a situação. O ideal é que, antes que esse tipo
de acidente aconteça, você tenha certo “treino” do que fazer, para agir com mais
segurança e confiança. Peça ao pediatra, durante uma consulta de rotina, para
demonstrar no consultório as manobras necessárias.
Depois, vire o bebê de barriga para cima e com ele ainda apoiado em seu braço
realize cinco compressões sobre o esterno, osso que divide o peito ao meio, na
altura dos mamilos.
Procure visualizar o corpo estranho e tente retirá-lo com cuidado. Caso não consi-
ga, repita os movimentos acima até a chegada da emergência.
Enquanto realiza as respirações, note se há expansão torácica. Caso não veja mov-
imentos respiratórios, repita as respirações boca a boca.
Quedas
Tenha calma e verifique se o bebê está respirando e procure o serviço de
emergência pediátrica. Sobre deixar ou não o bebê dormir, isso vai depender da
recomendação médica.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Afogamentos
O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois
a morte por asfixia pode ocorrer em apenas cinco minutos.
Assim, depois de resgatar o bebê afogado, é importante observar se ele está res-
pirando ou não. Caso não haja respiração, chame imediatamente a emergência e
inicie as manobras de respiração boca a boca e massagem torácica. Se puder pedir
para outra pessoa chamar a emergência enquanto você inicia as manobras,
melhor. Se você estiver sozinha com o bebê, primeiro faça a ressuscitação nele por
dois minutos e depois telefone pedindo ajuda.
Manobras de ressuscitação
Deite o bebê, guarde o ar e coloque sua boca sobre sua boca e nariz. Sopre deva-
gar o ar até perceber que o peito da criança sobe. Faça duas respirações com
pausas entre elas para deixar o ar sair.
Depois disso, trace uma linha entre os mamilos do bebê e no centro do peito, dois
dedos abaixo dessa linha imaginária posicione dois de seus dedos. Com a outra
mão segure a cabeça do bebê. Realize 30 compressões rápidas, cada uma durando
menos de um segundo, mas não de forma brusca. Afunde no peito do bebê cerca
de 2 centímetros.
Em seguida, volte a fazer as duas respirações e as compressões, siga este ciclo até
o socorro chegar. Se o bebê acordar e estiver bem, mesmo assim é importante
levá-lo ao hospital.
Queimaduras
Caso o bebê sofra uma queimadura, deve-se retirar o agente que a causou, lavan-
do o local com água corrente, somente água, mais nada! Se o bebê estiver con-
sciente, ofereça água para ele beber, a hidratação é fundamental no tratamento
de queimaduras.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Se existir roupas grudadas na pele por conta das queimaduras, não tente retirá-las,
lave o local sobre a roupa mesmo. Também não passe nenhum tipo de produto,
pomada, pasta de dente, mesmo sabonete, lave somente com água corrente e
procure o serviço de emergência pediátrica.
Intoxicação
Se a criança sofrer uma intoxicação e estiver consciente e bem, ligue para o Ceatox
da sua região (eles lhe falarão o que fazer) e a leve para o hospital. Não tente fazer
a criança ingerir qualquer coisa, líquidos ou sólidos. Não tente provocar vômitos.
Cortes
Caso o bebê sofra cortes, lave o local com água limpa e corrente. Se houver san-
gramento, comprima o local com pano limpo e procure o serviço de emergência
pediátrica. Não amarre o membro que sofreu o corte na tentativa de parar o san-
gramento, somente comprima, só pressione um pano limpo e dê alguma coisa
gelada para o bebê chupar, o sangramento deve parar.
Mordidas de animais
Quando o bebê sofrer mordidas de animais, lave o local com água limpa e cor-
rente. Se houver sangramento, comprima o local com pano limpo e procure o
serviço de emergência pediátrica.
Quedas
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Depois disso, pode deixá-lo dormir, mas o acorde em cerca de duas horas, só para
ver se ele responde (ele obviamente vai estar sonolento, se for no meio da noite,
desde que reaja, não há problema), e mais uma vez até o amanhecer. Se você for
ficar mais tranquila, durma com ele.
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Como estimular
seu filho:
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Os primeiros anos da vida de uma criança são fundamentais para seu desenvolvi-
mento. Diversos estudos demonstram que a evolução do cérebro acontece a uma
velocidade incrível nesse período, sobretudo com estímulos e interações com os
pais, cuidadores, demais membros da família e outras crianças.
Este é o período em que o cérebro mais precisa de estímulos, uma vez que 90%
das conexões cerebrais (ligações de neurônios) são estabelecidas até os 6 anos.
Sabe-se hoje que o circuito cerebral (as ligações de neurônios no cérebro) é feito
quase totalmente até os 6 anos de vida, depois teremos somente sinapses…
Isto é importante de ser esclarecido porque só assim você entenderá que é nessa
idade que quanto mais estímulos você der ao seu filho maiores ligações neurais
ele terá, o que significa maior facilidade no aprendizado, mais inteligência.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
O que precisamos explicar é que estímulo demais não só não ajudam como preju-
dicam, a criança fica irritada, não aprende e não tem prazer naquilo, causando
assim o efeito inverso do que desejamos.
Não esqueça que você pode e deve explicar as coisas ao seu filho, mas é impor-
tante que o deixe encontrar os caminhos, as soluções, as saídas e até mesmo o
insucesso.
Não o prive dessa descoberta sozinho, dos caminhos que ele vai percorrer, das
soluções que ele vai dar, das cabeçadas (não no sentido literal), dos fracassos, pois
é isso mesmo que irá criar o desenvolvimento dele em sua resiliência, em seu
aprendizado, em sua autoconfiança e em seu despertar.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Explicar:
Explique ao seu filho as coisas que vai fazer nele desde recém-nascido, com o
tempo ele entenderá o que você está dizendo e se sentirá sempre seguro.
Quando seu filho estiver maior, você pode passar a explicar o que vocês vão fazer,
as coisas que estão vendo, como funcionam as coisas, enfim, aqui você achará seu
caminho, não se preocupe.
Contar histórias:
Sim, contar muitas histórias.
A história estimula a imaginação. A história faz pensar, faz ter sentimentos e
emoção.
Você verá que consegue muita coisa da educação infantil com histórias.
E quando a história é de familiares ou dos próprios pais, ishhh…., aí você perceberá
o quanto seu filho vai ficar interessado, o quanto isso traz proximidade com a
família e o quanto isso servirá para ensinar o que você pretende.
Ouvir músicas:
Pesquisa sobre o impacto da música no desenvolvimento do cérebro da criança
não é coisa nova. O efeito da música sobre o tamanho do cérebro tem sido estu-
dado desde o século 19 e tem levado algumas pessoas como o senador da Geórgia
Zell Miller a dar, para cada recém-nascido na Georgia, um CD de música clássica
“Beethoven para bebês”.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Conversar:
Quando conversa com seu bebê, a mãe está estimulando-o a falar e transmitindo
gesticulação e emoção ao filho. Existem inúmeras pesquisas demonstrando que
se a mãe fala mais com o filho, este tem um vocabulário muito superior aos
demais, compreende melhor pessoas, se expressa melhor e é mais autoconfiante.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
O não olhar da mãe para o filho é tido para eles como um fator desencadeante
para o autismo além de poder causar insegurança, pois é no olhar da mãe que ele
encontra seu porto seguro. É claro que a genética é fator fundamental de predis-
posição de inúmeras doenças mas já é sabido que não é fator determinante. Já o
meio em que o indivíduo está inserido e as experiências que o mesmo vivencia
influenciam diretamente em seu desenvolvimento psíquico e físico. Isto,
Por isso, muitos especialistas indicam contato visual da mãe quando o filho for
alimentado.
Mais tarde, quando os bebês são capazes de seguir o olhar de quem está com eles,
podem compartilhar informações importantes com os pais ou cuidadores. Essa é
uma habilidade essencial necessária para desfrutar da interação com o cuidador e
os objetos, sendo também uma habilidade fundamental para o desenvolvimento
da linguagem e do vocabulário. Em termos mais simples, quando ambos – cui-
dador e bebê – estão olhando para o mesmo objeto e o cuidador nomeia ou
descreve o objeto, a conexão entre a visão e a palavra é estabelecida. Olhar no
olho também facilita a percepção espacial e coordenação olho-mão, o que per-
mite que os bebês alcancem objetos em seu entorno.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Se você sentir que seu bebê está tendo dificuldade em fazer contato visual após 3
meses de idade, consulte um profissional.
Abraçar:
Se as pessoas soubesse o bem que um abraço faz, fariam muito mais. Pesquisas já
comprovaram que até os hormônios do corpo mudam com um simples abraço.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
A importância do toque:
Emresultados de pesquisas, percebeu-se que para as crianças se desenvolverem
bem elas precisam ser tocadas, acariciadas, levadas no colo, de se conversar carin-
hosamente com elas. A criança resiste à ausência de muitas outras coisas desde
que exista o toque amoroso.
Tocar e sentir:
Observar, ver é uma forma de tocar à distância, mas é por meio do tocar que verifi-
camos e confirmamos a realidade. O tato atesta a existência de uma realidade ob-
jetiva, no sentido de que é alguma coisa fora que não eu mesma. As pontas dos
dedos do bebê lhe fornecem a existência de um universo, levando-o ao desen-
volvimento da consciência de seu próprio corpo e o da mãe, constituindo o seu
meio primário e fundamental de comunicação, a sua forma de entrar em contato
com outro ser humano.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
• Os bebês que recebem contato afetivo ganham peso mais rápido, mamam
melhor, choram menos, são mais calmos e têm melhor desenvolvimento intelectu-
al e motor.
• As culturas onde o uso é abundante de afeto físico, toque e colo, têm baixas
taxas de violência física entre adultos.
Jogo:
O jogo é sem dúvida uma atividade muito importante para a aprendizagem, como
facilitador e mediador na relação indivíduo-mundo. Ele é a base do desenvolvi-
mento cognitivo e afetivo do ser humano.
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Por meio de jogos a criança é estimulada a respeitar limites, respeitar o outro, mel-
horar o comportamento social, aprender a conviver em sociedade, a buscar alter-
nativas, respostas, pesquisar, tomar decisões, criar e explorar a criatividade, desen-
volver o pensamento, interagir com outras pessoas e objetos de forma alegre e
lúdica.
Jogos com bola, por exemplo, despertam a atenção, a mobilidade, o ritmo, favore-
cem o controle do espaço por onde a criança se desloca, desenvolvem estratégias,
a afetividade, a cooperação, o trabalho em equipe, podendo mobilizar todos os
membros do corpo.
Sabe-se que qualquer jogo, mesmo os que envolvem regras ou uma atividade cor-
poral, dá espaço para a imaginação, a fantasia e a projeção de conteúdos afetivos,
além de toda a organização lógica.
O QUE SEU FILHO PODE FAZER SOZINHO DEIXE-O FAZER SOZINHO E TER O
GOSTINHO, DESAFIO E VITÓRIA DISSO
A Lição da Borboleta
Um dia uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou-se e
observou a borboleta por várias horas e pensou: “como ela se esforça para fazer
com que seu corpo minúsculo passe através daquele pequeno buraco!”. De
repente, o homem percebeu que a borboleta parou de fazer qualquer movimento.
Não havia progresso na sua luta. Parecia que já tinha lutado demais e não con-
seguia vencer o obstáculo. Então, o homem resolveu ajudá-la. Pegou uma tesoura
e cortou o restante do casulo. A borboleta saiu facilmente. Mas ele percebeu que
seu corpo estava murcho e suas asas amassadas. O homem continuou a observar
a borboleta porque esperava que a qualquer momento as asas se abrissem e,
firmando-se, pudessem suportar o peso do corpo. Mas nada aconteceu!
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
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O que muda
na sua vida
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Por mais que você se prepare, não tem jeito: a vida como pai e mãe é sempre sur-
preendente.
Seu filho vai te desafiar, vai te fazer chorar – de tristeza e de tanto rir –, e vai fazer
você esquecer de tudo aquilo que precisava tanto fazer. A vida que você tinha
antes vai simplesmente desaparecer. E aí ele vai fazer surgir uma vida nova, muito
mais complicada, mas muito mais bonita e deliciosa.
A boa notícia é que aquele amor tão legal entre vocês pode sim voltar. Um dos
principais pontos é se comunicar, dizer o que está sentindo em vez de engolir a
tristeza.
O trabalho braçal com a criança também vai diminuindo com o tempo, e vocês
terão um pouco mais de espaço para planejar programas ou simplesmente ficar
juntos, mesmo que seja em casa mesmo.
Se você tiver a ajuda do seu esposo e da sua família, que maravilha! Se não tiver,
tenha paciência que tudo se encaixa novamente, só lembre que seu marido
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
também precisa de atenção e que você não precisa dar conta de tudo sozinha,
inclua-o no máximo de atividades que você conseguir, isso irá ajudar muito. Mas
não o critique se ele fizer tudo diferente de você ou até se fizer errado.
Mas, queridas mães, sejam pacientes e entendam que os homens ainda não têm
essa proatividade que nós esperamos. Eles pensam diferente da gente e, por mais
que encha o saco, a gente precisa pedir, falar, lembrar o que precisa ser feito.
Então, peça. Sem brigar e sem estresse.
E, ao delegar uma função, confie que ele fará. Não centralize tudo em você, peça
as coisas e deixe que ele faça da maneira dele – mesmo que seja diferente da sua.
Se você quiser fazer tudo sozinha ou controlar cada detalhe do que é feito, você
ficará maluca – e as pessoas ao seu redor também.
Este fenômeno de mudança é tão comum que existe até mesmo um termo em
inglês para o impacto e conflito que um bebê pode causar em um casal: o baby
clash, em tradução livre, choque do bebê. E uma das principais reclamações de
ambos é a falta de sono. E você já observou o que a falta de sono faz nas pessoas?
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Guia prático e real para a mãe de primeira viagem
Então tente lembrar disso quando estiver estressada e alterada. Outro fator é a
falta de tempo.
Interferência da família
Os pitacos tão comuns que a família dá na criação do bebê podem ser prejudiciais
para o dia a dia do casal. Seja para o homem ou para a mulher, sofrer interferência
muito grande de sogras ou cunhado, principalmente se esses ficam presentes por
muito tempo na casa do casal, pode ser irritante e desgastante para a relação.
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Enfim, Terminamos por aqui. Espero que esse e-book, que fiz com muito carinho,
possa te ajudar e te trazer bem a realidade do período de gestação ao primeiros
meses do seu bebe.
Com amor,
Fernanda Nunes
Obrigada
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