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Unidade IV
7 GENERALIDADES DOS MÚSCULOS
A miologia é o estudo dos músculos, que quimicamente consistem em água e sólidos. Tais sólidos são as
proteínas, os carboidratos, os sais inorgânicos, abrangendo o cloreto de cálcio, o ferro, o magnésio, o fósforo,
o potássio e o sódio; além das enzimas, dos glóbulos de gordura, dos extrativos nitrogenados, como o ácido
úrico e a creatina; e os extrativos não nitrogenados, como o ácido láctico e o glicogênio. Sem os músculos nós,
seres humanos, seríamos pouco mais do que bonecos de lojas de shopping, impossibilitados de deambular,
articular as palavras, piscar os olhos ou até mesmo segurar uma bola de futebol. Todavia, nenhuma dessas
inconveniências nos importunaria, porque também permaneceríamos inábeis de respirar. Uma das principais
qualidades dos seres humanos é a nossa competência de se mover. Porém, também utilizamos os músculos
esqueléticos quando não estamos em movimento. Os músculos chamados posturais estão constantemente
se contraindo para nos manter nas posturas sentado ou em pé. Os músculos chamados respiratórios estão
constantemente trabalhando para nos manter respirando, mesmo durante o sono. A nossa comunicação
depende dos músculos esqueléticos, seja para escrever, digitar ou conversar. Mesmo a comunicação silenciosa,
utilizando sinais manuais ou expressões faciais, carece do trabalho dos músculos esqueléticos.
A quantidade de músculos em nosso corpo depende de uma série de fatores e nem todos os indivíduos
apresentam exatamente a mesma quantidade. Alguns podem surgir em um lado do corpo, entretanto,
não no lado oposto, como, por exemplo, o músculo psoas menor. Outros estão totalmente ausentes em
certos indivíduos, como o músculo palmar longo. Essas características, como visto anteriormente, são
chamadas variações anatômicas. Assim, em conjunto, encontraremos aproximadamente 700 músculos
no corpo humano, sendo eles controlados voluntariamente com variações de tamanho e formato.
Manter bons estoques de glicogênio muscular é essencial para o desempenho esportivo e a
recuperação muscular pós‑treino. A fim de ter um melhor desempenho diversos atletas e desportistas
estão buscando a utilização dos recursos ergogênicos, tratamentos ou substâncias usadas para melhorar
a performance. Elas são classificadas em diferentes tipos, sendo recursos mecânicos, fisiológicos,
farmacológicos, psicológicos ou nutricionais. Dentre os diversos recursos está a creatina.
Saiba mais
Para saber mais sobre o uso dos recursos ergogênicos.
OLIVEIRA, L. M. et al. Efeitos da suplementação de creatina sobre a
composição corporal de praticantes de exercícios físicos: uma revisão de
literatura. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo, v. 11,
n. 61, p. 10‑15, 2017. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/
articulo?codigo=5771924>. Acesso em: 13 mar. 2019.
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Quando a contração de um músculo resulta de uma ação de vontade dizemos que esse é um músculo
voluntário, mas quando a contração muscular escapa ao controle consciente do indivíduo, chamamos
o músculo de involuntário.
Estriação
Fibra muscular
Núcleo
Estriação
Fibra muscular
Disco intercalar
Núcleo
Núcleo
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Unidade IV
Podemos também distinguir os músculos estriados dos lisos pela topografia, já que os estriados são,
na maioria das vezes, fixados ao menos por uma de suas extremidades ao esqueleto. Já os músculos lisos
são viscerais, isto é, são localizados na parede das vísceras de vários sistemas do organismo.
Observação
Desses três tipos de músculos, aquele que nos interessa diretamente é o estriado ou voluntário.
A lista a seguir resume os principais papéis de todos os três tipos de músculos:
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
• Reserva de nutrientes: os lipídios são armazenados nos músculos estriados esqueléticos como
elementos de reserva e usados nas reações energéticas. Já as substâncias minerais influenciam
as alterações químicas musculares e a sua contração. Além disso, o glicogênio é armazenado em
grande quantidade nas fibras musculares, transformando‑se em glicose quando há necessidade
de energia para as células.
O músculo estriado esquelético possui uma porção carnosa, vermelha no vivente, chamada ventre
muscular, em que prevalecem as fibras musculares, sendo, portanto, a parte contrátil do músculo.
Apresenta também extremidades que, quando são cilíndricas ou possuem formato de fita, chamamos
de tendões, e quando têm formato de lâminas são chamadas aponeuroses, conforme ilustram as
figuras a seguir.
Tendões
Ventre
muscular
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Unidade IV
Fáscia muscular
(rebatida) Aponeuroses
Ventre muscular
Lembrete
É importante lembrarmos também que existem alguns poucos músculos em que temos tendões
interpostos a seus ventres, todavia, esses tendões não servem para fixação no esqueleto.
Envolvendo o músculo, existe uma lâmina de tecido conectivo com espessura variável, às vezes
muito espessa, outras não, a fáscia muscular. Ela desempenha os papéis de:
166
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
• Bainha elástica de contenção: esse papel desempenhado pela fáscia, de conter ou manter
próximas as fibras musculares entre si, é relevante para possibilitar que o músculo possa executar
um trabalho competente de tração ao se contrair.
• Facilitar o deslizamento dos músculos entre si: relevante para impedir o atrito entre os
músculos durante a contração.
• Retináculo: alças de sustentação compostas de tecido conjuntivo, que sustentam os tendões em seu
lugar e, em parte, agem como apoio. São locais de desvio de músculos em seu caminho de origem até
a inserção, como, por exemplo, o retináculo extensor dos músculos extensores longos da mão e dos
dedos que, durante uma extensão dorsal, evita o afastamento do tendão em sentido dorsal.
Lembrete
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Unidade IV
Saiba mais
Os músculos estriados esqueléticos são classificados de acordo com suas diversas características,
incluindo localização, tamanho, forma, disposição das fibras musculares, origem, inserção, número de
cabeças, embriologia e função.
7.4.1 Localização
Alguns nomes de músculos lembram o osso ou a região do organismo na qual o músculo está
integrado, por exemplo, o músculo temporal localiza‑se sobre o osso temporal; o músculo peitoral
está localizado no tórax; ou, ainda, o músculo glúteo está nas nádegas; e um músculo braquial
que está no braço.
Termos como máximo, mínimo, longo e curto são comumente usados em nomes de músculos.
Um músculo longo é mais comprido do que um curto. Além disso, uma segunda parte do nome
imediatamente nos fala se existe mais de um músculo relacionado. Se existe um músculo curto, muito
possivelmente um músculo longo está presente na mesma região, por exemplo, o músculo palmar
longo. Ainda podemos citar o músculo glúteo máximo, como mostra a figura a seguir, sendo ele o maior
músculo das nádegas, e o músculo glúteo mínimo, o menor.
7.4.3 Forma
Alguns músculos são chamados conforme sua forma, como o músculo pronador quadrado, que
apresenta um formato que lembra essa figura geométrica.
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Músculo glúteo
máximo
Músculo
deltoide
O músculo que possui fibras dirigidas obliquamente e inseridas apenas em um lado do tendão,
à semelhança da metade de uma pena de ave, é classificado como reniforme. Um exemplo disso é
169
Unidade IV
o músculo extensor longo do hálux. Músculos bipeniformes são os que têm o formato de uma pena
inteira, como, por exemplo, o músculo reto femoral.
Músculo
sartório
Músculo
bíceps
braquial
Músculo
braquial
170
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Músculo
extensor
longo do
hálux
Músculo reto
femoral
Os músculos orbiculares da boca e dos olhos (linhas azul‑claro), conforme ilustra a figura a seguir,
têm seus fascículos dispostos em círculo em torno de uma abertura, atuando como esfíncteres para
fechar a abertura.
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Unidade IV
Músculo orbicular
dos olhos
MZM
CGS
CGS
MZM
Músculo
orbicular da boca
Figura 176 – Peças de cadáver fresco com compartimento de gordura superficial (CGS)
e músculos zigomático maior (MZM) expostos
Quando bíceps, tríceps ou quadríceps compõem parte do nome de um músculo, pode‑se adotar que
o músculo tem duas, três ou quatro origens, por exemplo, o músculo bíceps femoral, o tríceps da perna
e o quadríceps femoral.
O músculo bíceps femoral é formado por duas cabeças de origem: o músculo bíceps femoral cabeça
longa e o músculo bíceps femoral cabeça curta. Já o músculo tríceps da perna é formado por três
cabeças de origem: os músculos gastrocnêmios (medial e lateral) e o músculo sóleo. Por fim, o músculo
quadríceps femoral é formado por quatro cabeças de origem: o músculo reto femoral, os músculos vastos
(medial, intermédio e lateral).
M. sartório
M. reto
femoral
M. vasto
intermédio
M. vasto
lateral
M. vasto
medial
Figura 177 – (A) Vista anterior da coxa. (B) Vista anterior da coxa com o músculo reto femoral rebatido
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Observação
Os músculos também podem se inserir por mais de um tendão, sendo eles classificados como: bicaudado,
quando existirem dois tendões de inserção, por exemplo, músculo flexor curto do hálux; ou policaudado,
quando existirem três ou mais tendões de inserção, por exemplo, músculo extensor dos dedos.
Alguns músculos são nomeados conforme os seus pontos de origem e inserção. A origem é sempre
o primeiro nome, por exemplo, o músculo esternocleidomastoideo tem duas origens, no esterno e na
clavícula, e sua inserção é no processo mastoide do osso temporal.
Músculo flexor
curto do hálux
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Unidade IV
Músculo
extensor
dos dedos
Músculo
esternocleidomastoideo
Existem músculos que apresentam mais de um ventre muscular, com tendões intermediários entre
eles. Eles podem ser: digástrico, quando possuem dois ventres musculares, por exemplo, músculo
digástrico; ou, ainda, poligástrico, quando apresentam três ou mais ventres musculares, por exemplo,
músculo reto do abdome.
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Músculo
temporal
Músculo
digástrico
Músculo
reto do
abdome
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Unidade IV
7.4.9 Embriologia
Os músculos podem ser divididos em mioméricos, ou seja, derivados de miótomos, que são a grande
maioria; e branquioméricos, ou seja, derivado dos arcos branquais (faríngeos), como, por exemplo, os
músculos da mastigação, face, faringe, laringe e os músculos trapézio e esternocleidomastoideo.
7.4.10 Ação
Quando os músculos são chamados por suas ações, são utilizadas palavras como flexor, extensor ou
adutor no nome do músculo, por exemplo, o músculo extensor longo do hálux.
Como visto, os nomes dos músculos são dados conforme certos critérios, a figura a seguir ilustra e
resume alguma das classificações estudadas.
A C Ventre
Tendão de
origem Ventre Tendão
Bíceps intermediário
Tendão
intermediário
Intersecções
musculares
Tríceps
Tendão de
inserção D
Quadríceps
Superfície de
corte do músculo
esfíncter
Origens
musculares
B Secção
transversal E
Secção fisiológica do
anatômica do músculo
músculo
Ângulo de
inclinação das
fibras
Aponeurose
(inserção)
Figura 183 – Tipos de músculos estriados esqueléticos. (A) Número de origens (pontos fixos).
(B) Direção das fibras. (C) Músculo poligástrico. (D) Fibras horizontais. (E) Origem e inserção de um músculo largo
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Os músculos agonistas, sinergistas e antagonistas são alguns dos tipos de músculos. O agonista é o
que se contrai durante um movimento; durante um movimento sempre acontece a ação conjugada ou
na sequência de diversos músculos, ao passo que um músculo dificilmente se contrai sozinho. Por sua
vez, músculos que trabalham em conjunto durante certo movimento são chamados de sinergistas. Já os
que durante a realização de um movimento trabalham na direção oposta ao movimento, mesmo que
apenas em seu alongamento passivo, são chamados de antagonistas. Portanto, a realização de qualquer
movimento é motivada pela ação conjunta dos sinergistas e antagonistas.
Um músculo que antes de sua contração é alongado pelos antagonistas alcança uma contração
máxima maior, por esse motivo é realizado um movimento de regresso, como no arremesso de peso.
Contudo, quando um músculo é conduzido a uma posição que lhe possibilite apenas um pequeno
alongamento, sua força de contração diminui imensamente, como no movimento de chave de braço,
comumente aplicada nas artes marciais.
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Unidade IV
Os principais grupos musculares são os seguintes: cabeça, pescoço, dorso, tórax, abdome, períneo,
membro superior e membro inferior.
8.1 Cabeça
Os músculos situados na região da cabeça são do tipo estriado esquelético, de contração voluntária.
Nem sempre a inserção do músculo está nos ossos, os músculos da expressão facial, por exemplo, se
inserem na pele da face, conforme ilustra a figura a seguir.
Figura 186 – Músculos da expressão facial. (1) Músculo nasal (parte alar). (2) Músculo levantador
do lábio superior e da asa do nariz. (3) Músculo levantador do lábio superior. (4) Músculo levantador
do ângulo da boca. (5) Músculo zigomático menor. (6) Músculo zigomático maior (seccionado).
(7) Músculo bucinador. (8) Músculo orbicular da boca
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Nessas situações, os músculos movem as estruturas anatômicas nas quais se inserem. Os músculos
da expressão facial ou da mímica facial se distribuem ao redor dos orifícios orbitais, nasais, oral,
nas bochechas e se continuam com o platisma, no pescoço. São, desse modo, músculos superficiais,
sem revestimento de fáscia muscular, que se inserem na pele da face, movimentando‑a. Os papéis
dos músculos da expressão facial, conforme a sua localização, estão relacionados com a preensão
e a mastigação dos alimentos, a respiração, o olfato, a visão, a participação na comunicação e,
em determinados indivíduos, com a música, o canto e os instrumentos de sopro. A maioria desses
músculos serve para a expressão dos sentimentos.
Figura 187 – (1) Músculo temporal, fibras anteriores. (2) Músculo temporal, fibras médias.
(3) Músculo temporal, fibras posteriores. (4) Músculo masseter, feixe superficial. (5) Músculo masseter, feixe profundo
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Unidade IV
Figura 188 – (1) Músculo pterigoideo medial. (2) Músculo pterigoideo lateral
Algumas das origens de termos da área são: mastigar, do grego masseter; pterigoide, do grego
pteron, asa; corrugador, do latim corrugo, enrugo; risório, do latim risor, riso; mentual, do latim mentum,
queixo; platisma, do grego platys, largo; bucinador, do altim bucca, bochecha.
8.2 Pescoço
Um dos músculos mais relevantes na região anterior do corpo e na caixa torácica é o músculo
esternocleidomastoideo. Ele origina‑se a partir de duas cabeças no esterno e na clavícula, e fixa‑se no
processo mastoide do crânio. Esse músculo é um flexor da cabeça e do pescoço e ajuda na rotação da
cabeça. Bem como os músculos escalenos, ele é classificado um músculo acessório na respiração e se
contrai, de maneira aparente, durante a inspiração forçada. Seria, contudo, mais apropriado proferir que
o músculo esternocleidomastoideo dá sustentação elástica para o tórax como um todo e, nesse rumo, é
um músculo suspensório importante para a caixa torácica e para a região anterior do corpo.
180
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
puxa a cabeça para trás na articulação atlantoccipital. Por conseguinte, com o propósito de alongar a
região anterior do corpo e de amparar a caixa torácica, a cabeça deve permanecer relaxada na região
posterior do pescoço para alongar a coluna. Então, o músculo esternocleidomastoideo é o ponto para
sustentar a região anterior do corpo e, como os extensores no dorso, ele está sujeito, por conta de sua
função, ao equilíbrio anterior da cabeça sobre uma coluna alongada.
Os músculos escalenos suportam as duas costelas superiores na parte cervical da coluna vertebral.
Os músculos escaleno anterior e o médio originam‑se nos processos transversos das vértebras
cervicais médias e inferiores, e inserem‑se na primeira costela. O escaleno posterior origina‑se nas
vértebras cervicais inferiores e insere‑se na segunda costela. Os músculos escalenos são frequentemente
apresentados como músculos respiratórios, pois que agem na inspiração forçada, entretanto, é mais
correto afirmar que agem como membros tensores ou cabos extensores para amparar a caixa torácica na
parte superior da coluna. Nesse aspecto, sua atuação está mais relacionada a oferecer suporte elástico
à maquinaria respiratória do que auxiliar a respiração propriamente dita.
Figura 189 – (1) Músculo digástrico, ventre posterior. (2) Músculo digástrico, ventre anterior.
(3) Músculo estilo‑hióideo, dividido em dois feixes que envolvem o tendão intermediário do digástrico.
(4) Músculo milo‑hióideo
181
Unidade IV
1 1
Figura 190 – (1) Músculos genio‑hióideos. (2) Músculo milo‑hióideo. (3) Osso hioide
Algumas das origens dos termos da área são: digástrico, do latim di, dois e gaster, ventre; milo‑hióideo,
do grego mylos, molar e hyoeides, pertinente ao osso hioide; omo‑hióideo, do grego omos, ombro; e
genioglosso, do latim geneion, mento e glossus, língua.
Saiba mais
Todos os músculos infra‑hióideos são pares (direito e esquerdo). São eles: músculo esterno‑hióideo,
omo‑hióideo, tireo‑hióideo e esternotireóideo.
M. esternocleidomastoideo
M. tireo-hióideo
M. esternotireóideo
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Saiba mais
8.3 Dorso
A seguir serão explicados os músculos do dorso e da coluna vertebral. O livro Gray Anatomia aponta
para cinco camadas de músculos do dorso. A mais superficial é formada por dois músculos grandes e
potentes, com os quais fisioterapeutas estão acostumados, o músculo latíssimo do dorso e o trapézio.
Alguns músculos nas camadas médias tendem a estender‑se horizontalmente e têm a função de escorar
a escápula e as costelas, possuindo camadas longitudinais mais profundas organizadas ao longo da
coluna. As superficiais tendem a ser relacionadas aos movimentos mais amplos e potentes, à medida que
as mais profundas apresentam principalmente papel postural.
Lembrete
Existem duas camadas de músculos profundos do dorso que apresentam papel postural e compõem
o sistema extensor da coluna e do tronco, portanto, são eles que nos mantêm na postura ereta.
A primeira camada é composta por uma sequência de músculos pequenos que dão sustentação à coluna
ao longo de toda sua extensão. Alguns deles agem como pequenos ligamentos que prendem cada
vértebra com as outras localizadas sucessivamente superior e inferiormente a ela. Assim, a primeira
camada mais profunda do dorso é formada pelos músculos transversoespinais, que contêm três grupos:
multífidos; semiespinais do tórax, do pescoço e da cabeça; e rotadores.
A segunda camada muscular mais profunda do dorso é composta por três outros músculos
relacionados com a coluna vertebral. São eles: intertransversário, interespinal e levantadores das costelas.
Por fim, existem os músculos suboccipitais, assim chamados porque estão situados sob o occipital.
Os músculos suboccipitais incluem os retos (maior e menor) e os oblíquos (superior e inferior) da cabeça
que auxiliam no equilíbrio dela.
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Unidade IV
M. semiespinal da cabeça
M. semiespinal do pescoço
M. semiespinal do tórax
M. multífidos M. rotadores
M. interespinal
M. levantadores das costelas
M. rotadores
M. intertransversários
M. levantadores das costelas
M. interespinal
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Lembrete
Coluna medial
M. espinal do pescoço
Coluna lateral
Coluna intermédia M. iliocostal do pescoço
M. longuíssimo da cabeça
Coluna lateral
Coluna intermédia M. iliocostal do tórax
M. longuíssimo do pescoço
Coluna intermédia Coluna medial
M. longuíssimo do tórax M. espinal do tórax
Coluna lateral
M. iliocostal do lombo
185
Unidade IV
Lembrete
A seguir estão as camadas médias, ou seja, a terceira e a quarta camadas dos músculos do dorso, as
quais, diferente da primeira e da segunda, estão relacionadas, não tanto com a postura ereta, mas com
a sustentação das costelas e da escápula. A terceira camada é formada por quatro músculos: serrátil
posterior superior; serrátil posterior inferior; o esplênio da cabeça; e esplênio do pescoço.
M. esplênio da cabeça
A quarta camada é formada pelo levantador da escápula e pelos romboides menor e maior. A quinta
camada muscular ou superficial do dorso é formada por duas lâminas musculares enérgicas que revestem
quase todo o dorso, ou seja, os músculos trapézio e o latíssimo do dorso.
186
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
M. levantador da escápula
M. romboide menor
M. romboide maior
M. trapézio
M. latíssimo do dorso
187
Unidade IV
M. esternocleidomastoideo
(rebatido)
M. omo-hióideo
Plexo
braquial
M. escaleno
M. escaleno médio anterior
8.4 Tórax
188
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Músculos Músculos
intercostais intercostais
internos externos
Músculos
transversos do tórax
8.5 Diafragma
O diafragma é como um septo muscular tóraco‑abdominal que separa o tórax do abdome, sendo a
base do tórax e a cúpula do abdome. Poderia ser incluído entre os músculos do abdome, contudo, por
motivos fisiológicos relacionados com a respiração, são compreendidos entre os músculos torácicos.
Na vista ventral, o diafragma forma duas cúpulas que se abaúlam, bilateralmente, para as cavidades
pleurais. A cerca de 2 a 3 centímetros abaixo do ápice das cúpulas encontra‑se a impressão do coração.
A cúpula direita do diafragma situa‑se de 1 a 2 centímetros, em um nível superior, em relação à cúpula
esquerda. Na vista superior, apresenta‑se em forma de V, uma vez que a coluna torácica inferior e a
lombar superior fazem uma protrusão para o interior da cavidade abdominal.
Observação
É possível notar os músculos intercostais ou da parte superior do tronco em relação aos músculos
do abdome e, assim como no tórax, os músculos da região abdominal expandem‑se de maneira
oblíqua e são apenas extensões dos músculos do tórax. Os músculos do abdome são formados por
três camadas, que correspondem aos músculos intercostais externos e internos e o transverso do
tórax, e o músculo posterior ao esterno. Existem quatro músculos principais na região do abdome.
São eles: músculo oblíquos (externo e interno) do abdome; músculo transverso do abdome; e
músculo reto do abdome.
189
Unidade IV
O trajeto das fibras do músculo oblíquo externo do abdome apresenta sentido semelhante ao dos
dedos da nossa própria mão, do esmo lado, quando ela é posta no bolso da jaqueta. O polegar afastado
dessa mão indica a direção das fibras do músculo oblíquo interno do abdome.
Inspiração Expiração
Músculo
transverso do
abdome
Lembrete
190
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
A pelve é um anel de osso que possui uma abertura inferior fechada por uma parede de músculos,
pelo qual o ânus e as aberturas urogenitais adentram.
Conforme forem os papéis dos órgãos situados na pelve menor (partes do aparelho urogenital e
parte terminal do sistema digestório), a superfície inferior da parede do tronco tem que exercer um
determinado papel de sustentação, além de possibilitar a passagem da uretra, do reto e, nas mulheres,
da vagina. Além disso, essas aberturas do corpo têm de ter um mecanismo de controle de fluxo.
O termo períneo refere‑se tanto à área da superfície do tronco entre as coxas e as nádegas, que se
estende do cóccix até o púbis, quanto ao compartimento de pequena profundidade situado acima dessa
área, porém inferior ao diafragma da pelve. O períneo inclui o ânus e os órgãos genitais externos: o pênis
e o escroto no homem e o pudendo ou vulva na mulher.
O termo períneo advém do grego peri, ao redor de e naion, ânus. Hipócrates utilizava as formas
períneon e perí‑naion e Galeno se referia a ele como sendo a área entre o ânus e o escroto, no homem,
e entre o ânus e a vulva na mulher.
Do ponto de vista clínico, o períneo é muito relevante para os obstetras e para os fisioterapeutas
que tratam de distúrbios relacionados ao sistema genital feminino, os órgãos urogenitais e a região anorretal.
O assoalho pélvico é composto pelo diafragma da pelve, em formato de cuba ou funil, que consiste
nos músculos isquiococcígeo (coccígeo) e levantador do ânus e nas fáscias que recobrem as faces
superior e inferior desses músculos. O músculo levantador do ânus é uma lâmina muscular fina que
auxilia na sustentação das vísceras pélvicas e constringe a parte inferior do reto puxando‑a para diante,
ajudando na defecação. O músculo isquiococcígeo em formato de leque mais profundo ajuda o músculo
levantador do ânus em seus papéis.
191
Unidade IV
Óstio externo
da uretra Clitóris
Óstio da vagina
Escroto
Bulboesponjoso
Isquiocavernoso
Transverso profundo
do períneo
Transverso superficial
do períneo
Esfíncter
externo do ânus
Ânus
Levantador
do ânus
Glúteo máximo
Cóccix
Coccígeo
Cóccix
Piriforme
Ílio
Articulação sacroilíaca
Sacro
A maior parte do assoalho pélvico é composta pelo músculo coccígeo e pelo músculo levantador
do ânus, chamado em conjunto de diafragma pélvico. A área inferior do assoalho pélvico é o períneo,
semelhante à forma de diamante. A metade anterior do diamante é o triângulo urogenital e a metade
posterior é o triângulo anal.
192
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Sínfise púbica
Músculo levantador
do ânus
Músculo
isquiococcígeo Canal anal
Sacro
Observação
Saiba mais
Os músculos dos membros superiores são desenhados para fixar o braço no corpo e prover potência
e perfeição aos movimentos dos dedos e do polegar. Para melhor compreendê‑los, os músculos do
ombro e do braço podem ser divididos em três grupos: músculos ligados do tronco ou crânio à cintura
escapular; músculos ligados da cintura escapular ao úmero; músculos ligados do tronco ao úmero.
193
Unidade IV
M. deltoide
M. peitoral menor
M. peitoral maior
M. latíssimo do dorso
M. bíceps braquial
M. serrátil anterior
M. oblíquo externo
Espinha da escápula
M. supraespinal M. infraespinal
M. redondo menor
M. redondo maior
M. tríceps braquial
194
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
M. supraespinal
M. subescapular
M. coracobraquial
M. redondo maior
M. bíceps braquial
M. tríceps braquial
Observação
O músculo peitoral maior é um músculo do tórax grande, em formato de leque, que une o úmero à
cintura do membro superior, sendo o principal músculo flexor da articulação do ombro.
Algumas das origens dos termos da área são: serrátil, do latim serratus, em forma de serra;
trapézio, do grego trapezoeides, em forma de trapezoide; romboide, do grego rhomboides, em forma
romboide; peitoral, do latim pectus, peito; latíssimo, do latim latissimus, mais largo; redondo, do latim
teres, redondo.
Como visto anteriormente, existem quatro músculos no manguito rotador. O músculo supraespinal,
ou o que está acima da espinha da escápula, origina‑se na região superior da escápula acima da espinha
escapular e insere‑se na região superior da cabeça do úmero. O músculo infraespinal, cuja definição é
195
Unidade IV
abaixo da espinha da escápula, origina‑se na grande área da escápula abaixo da espinha e converge para
se inserir na região posterior da cabeça do úmero. O músculo redondo menor origina‑se na margem
lateral da escápula e fixa‑se na região posterior da cabeça do úmero. O músculo subescapular, ou abaixo
da escápula, é um músculo grande com formato triangular que recobre toda a face costal da escápula.
Suas fibras estendem‑se lateralmente e convergem em um tendão que está inserido na região anterior
da cabeça do úmero.
Cada um desses músculos, que passam superior, anterior e posteriormente à articulação do ombro,
bem como o músculo bíceps braquial e o músculo deltoide que se estendem sobre a cabeça do úmero
na região posterior e anterior, auxiliam na sustentação da cabeça do úmero na cavidade glenoidal e na
movimentação do braço na articulação do ombro.
Observação
Os músculos do manguito rotador são relevantes para a autonomia do ombro. Eles tendem a se
tornar estirados em muitos adultos; o músculo peitoral menor encurta‑se causando um estreitamento
na região anterior dos ombros e os músculos do manguito rotador tornam‑se relativamente “esticados”
e “imóveis”, levando, em casos extremos, a uma situação chamada “ombro congelado”. Combinados
ao relaxamento dos ombros, que possibilita a suspensão da cintura do membro superior de maneira
livre, os músculos do manguito rotador devem relaxar para, dessa forma, devolver a movimentação na
articulação do ombro. Isso possibilita que os músculos da escápula relaxem e ofereçam sustentação
aos braços a partir da escápula no dorso, que é precisamente o ponto de onde deve partir boa
parte desse apoio, em vez de depender da fixação na articulação do ombro e do encurtamento dos
músculos peitorais.
A seguir serão estudados os seguintes músculos: deltoide, redondo maior, coracobraquial, bíceps
braquial e tríceps braquial. O músculo deltoide é o grande músculo localizado na região superior do
ombro, atribuindo a essa região a forma arredondada. Ele apresenta três partes, a primeira origina‑se
no terço lateral da clavícula, a parte clavicular; a segunda no acrômio, a parte acromial; e a terceira na
espinha da escápula, a parte escapular. A partir desses pontos suas fibras convergem para estender‑se
à região lateral do corpo do úmero até quase a metade da sua extensão. Seu principal papel é a
abdução do braço.
Algumas das origens dos termos são: deltoide, do grego delta, letra d e oides, formato de. A letra
delta maiúscula escreve‑se Δ (em formato de triângulo isósceles). Primeiro, o termo era utilizado apenas
em sentido geográfico, significando a foz do rio Nilo, em formato triangular. Foi Jean Riolan quem deu
esse nome ao músculo.
196
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
A ação do músculo redondo maior é semelhante à ação do músculo latíssimo do dorso. Ele aduz e
roda medialmente a articulação do ombro. Na região anterior do braço localiza‑se um pequeno músculo
chamado coracobraquial, que tem origem no processo coracoide e fixa‑se no corpo do úmero. Ele ajuda
na flexão e na impulsão do úmero para frente. Há diversos músculos no braço que o fletem no cotovelo.
O músculo bíceps braquial, principal da região anterior do braço, apresenta duas cabeças ou origens.
A cabeça curta origina‑se no processo coracoide e a cabeça longa tem origem na margem superior da
cavidade glenoidal. Ambas iniciam como tendões, sendo que um deles estende‑se por cima da cabeça
do úmero e na sequência transformam‑se em partes distintas do ventre muscular. Essas convergem
em direção à articulação do cotovelo, compondo agora um só tendão que se insere no rádio. É possível
perceber o músculo bíceps braquial em dois momentos, quando efetua flexão na articulação do cotovelo
e no movimento de supinação do seu antebraço. Os músculos braquial e braquiorradial são também
flexores na articulação do cotovelo.
O músculo braquial origina‑se a partir da metade distal do úmero e insere‑se na ulna, logo abaixo da
articulação do cotovelo. O músculo braquiorradial nasce na parte distal do úmero e une‑se à parte inferior
ou extremidade distal do rádio. Na região posterior do braço, o músculo tríceps braquial possui três
cabeças ou origens. Ele origina‑se na escápula abaixo da cavidade glenoidal, na região posterior do corpo
do úmero e em grande parte da região distal do úmero. Essas três cabeças convergem em um tendão que
se insere no olécrano. O músculo tríceps braquial é o principal extensor na articulação do cotovelo.
Algumas das origens dos termos da área são: bíceps, do latim biceps, duas cabeças; tríceps, do latim
triceps, três cabeças; ancôneo, do grego ancon, cotovelo; supinador, do latim supin, virar para cima;
pronador, do latim pron, virar para baixo; palmar, do latim palma, palma da mão; polegar, do latim
pollex, polegar.
Existem diversos músculos pronadores e supinadores no antebraço. O pronador redondo tem origem
no epicôndilo medial do úmero e passa pela face anterior do rádio para inserir‑se no um terço da face
lateral do rádio. O músculo pronador quadrado é uma faixa muscular localizada proximal ao carpo que
fixa o rádio na ulna. Esses músculos, auxiliados pelo músculo braquiorradial, rodam o rádio para virar a
palma da mão para trás.
O músculo supinador, que apresenta duas partes, origina‑se no epicôndilo lateral do úmero e envolve
o rádio para inserir‑se na região lateral do corpo, distal à cabeça; também se origina na região posterior
da ulna logo abaixo do cotovelo e estende‑se pela região posterior do rádio para fixar‑se logo abaixo da
sua cabeça. Ajudado pelo músculo bíceps braquial, ele retorna o rádio da posição em pronação para a
posição anatômica. Os principais músculos que atuam nos dedos e no restante da mão localizam‑se
no antebraço, e não na mão. Esses músculos compõem feixes potentes que convergem em tendões
e fixam‑se, ou atravessam, sobre o carpo para prenderem‑se nos ossos do restante da mão. Existem
também diversos músculos localizados na própria mão responsáveis por muitos dos movimentos polidos
do polegar e dos outros dedos, os chamados músculos intrínsecos da mão. A área onde os tendões
flexores atravessam sobre o carpo é muito relevante para o funcionamento da mão. Os ossos do carpo são
mantidos no lugar em ambos os lados por um ligamento chamado retináculo dos músculos extensores,
localizado na região dorsal e pelo retináculo dos músculos flexores localizado na região ventral, sob os
quais passam os tendões em direção à mão.
197
Unidade IV
Observação
Já os músculos do cotovelo e do antebraço são compostos pelos seguintes músculos: bíceps braquial
e tríceps braquial, já estudados anteriormente; braquial; ancôneo; braquiorradial; pronadores (redondo e
quadrado); e supinador.
Clavícula
M. deltoide
M. peitoral maior
M. latíssimo do dorso
M. bíceps braquial
M. serrátil anterior
M. braquial
Nervo mediano
M. pronador redondo
M. braquioradial
Entre os músculos que atuam no punho há dois compartimentos, o anterior e o posterior. A maioria
dos músculos do antebraço do compartimento anterior é responsável pela flexão do punho e dos dedos,
enquanto os do antebraço do compartimento posterior realizam a extensão do punho e dos dedos. Assim,
encontraremos os seguintes músculos, respectivamente, nos compartimentos anterior e posterior:
flexor ulnar do carpo; flexor radial do carpo; palmar longo; extensores radiais (longo e curto do carpo);
e extensor ulnar do carpo.
198
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
M. palmar longo
M. flexor ulnar do carpo
M. braquiorradial
M. pronador redondo
Artéria radial
Retináculo dos
músculos extensores
199
Unidade IV
O músculo flexor radial do carpo origina‑se no tendão flexor comum e insere‑se na base do primeiro
e segundo metacarpos. Sua função é fletir e fazer a abdução da mão no punho. O músculo palmar longo
também se origina do tendão flexor comum e se insere no retináculo dos músculos flexores e na palma
da mão. Ele ajuda na flexão da mão no punho. O músculo flexor ulnar do carpo apresenta sua origem
no tendão flexor comum e estende‑se distalmente pelo lado ulnar do antebraço, inserindo‑se no lado
ulnar do punho. Ele efetua a flexão e a adução da mão no punho.
O músculo extensor radial longo do carpo origina‑se no epicôndilo lateral e insere‑se na base do
segundo metacarpo. O músculo extensor radial curto do carpo nasce no mesmo ponto e está fixado
na base do terceiro metacarpo. Esses músculos efetuam a extensão e a abdução da mão no punho.
O músculo extensor ulnar do carpo origina‑se no epicôndilo lateral e na ulna, inserindo‑se na base do
quinto metacarpo. Ele efetua a extensão e a adução da mão no punho.
Nos músculos extrínsecos da mão, ou seja, os do antebraço que agem sobre os dedos, estão presentes
dois músculos relevantes no antebraço que fletem os dedos. O primeiro é o músculo flexor profundo dos
dedos, que possui origem no corpo da ulna e na membrana interóssea. Ele se divide em quatro tendões
que passam através do túnel do carpo e se inserem nas falanges distais dos quatro últimos dedos.
O segundo é o músculo flexor superficial dos dedos, que nasce no úmero, na ulna e no rádio, divide‑se
em quatro tendões que passam através do túnel do carpo e se inserem nas falanges médias dos quatro
últimos dedos.
Esses dois músculos são potentes flexores dos dedos. O músculo flexor superficial flete os dedos
até a segunda falange. O profundo flete todas as falanges, até mesmo as distais. Há, ainda, o músculo
extensor dos dedos, que, como o próprio nome já menciona, é responsável pela extensão. Ele origina‑se
a partir do tendão extensor comum, situado no epicôndilo lateral, e divide‑se em quatro tendões que
estão fixados em diversos pontos da região dorsal das falanges. Quatro músculos do antebraço agem
sobre o polegar. O músculo flexor longo do polegar se origina no corpo do rádio e insere‑se na base da
última falange ou falange distal do polegar. Esse músculo flete o polegar nas suas articulações, como
nas condições em que pegamos um objeto ou nos suspendemos em um galho de árvore.
O músculo abdutor longo do polegar nasce no corpo da ulna e do rádio fixando‑se na base do
primeiro metacarpo, inserindo‑se na base da falange proximal do polegar. O músculo extensor longo
do polegar origina‑se no corpo da ulna e na membrana interóssea e fixa‑se na falange distal do
polegar. Esses músculos permitem a extensão do polegar e a sua mobilidade para trás em direção ao
punho. Existe também um músculo no antebraço que efetua a extensão do dedo indicador e outro que
permite a extensão do dedo mínimo. O músculo extensor do dedo indicador nasce no corpo da ulna
e na membrana interóssea, e une‑se ao tendão do músculo extensor dos dedos que age sobre o dedo
indicador. Ele efetua a extensão do dedo de maneira separada em relação aos outros, como quando
apontamos. Ele também ajuda na extensão da mão no punho. O músculo extensor do dedo mínimo
origina‑se a partir do tendão extensor comum, unindo‑se ao tendão do extensor dos dedos e agindo
sobre o quinto dedo. Ele efetua a extensão do dedo mínimo e, tal como o músculo extensor do indicador,
permite que a mobilidade seja realizada de maneira separada dos demais dedos.
200
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Observação
Por fim, nos membros superiores estão incluídos os músculos das mãos, divididos em dois grupos:
músculos extrínsecos e músculos intrínsecos. Os músculos extrínsecos da mão estão no antebraço,
contudo, apresentam tendões que se estendem para dentro da mão. Dentre eles estão o flexor radial do
carpo; flexor ulnar do carpo; extensor radial longo do carpo; extensor radial curto do carpo; e extensor
ulnar do carpo.
Por sua vez, os músculos intrínsecos da mão estão inteiramente dentro dela e estão localizados na
eminência tenar, com: abdutor do polegar; adutor curto do polegar; flexor curto do polegar; e oponente
do polegar. Já nos músculos intrínsecos da mão encontrados na eminência hipotênar estão: abdutor
curto do dedo mínimo; flexor curto do dedo mínimo; e oponente do dedo mínimo.
201
Unidade IV
Os músculos intrínsecos da mão são responsáveis pelas mobilidades mais concisas dos dedos e
podem ser divididos em três grupos: músculos que agem sobre o polegar; músculos do dedo mínimo;
e músculos da palma que ocupam os espaços entre os ossos dos dedos, atuando sobre eles.
Os músculos intrínsecos do polegar compõem uma saliência muscular, chamada eminência tenar.
Os intrínsecos do quinto dedo ocupam a parte ulnar da mão e constituem a eminência hipotenar, a
saliência muscular na parte da mão que se encontra proximal ao dedo mínimo. Já os músculos da
palma não são proeminentes e, por isso, não são particularmente visíveis. Existem quatro músculos
intrínsecos do polegar situados na palma e que compõem a eminência tenar. O músculo adutor do
polegar origina‑se no carpo e no terceiro metacarpo e está fixado na sua própria falange proximal.
Seu papel é efetuar a adução desse dedo. O músculo flexor curto do polegar origina‑se no trapézio
e no retináculo dos músculos flexores e se insere na falange proximal. Seu papel é efetuar a flexão
e a rotação do polegar. O músculo oponente do polegar origina‑se no trapézio e no retináculo
dos músculos flexores, inserindo‑se no primeiro metacarpo. O papel desse músculo é efetuar a
oposição aos dedos. O músculo abdutor curto do polegar origina‑se no retináculo dos músculos
flexores e nos ossos do carpo, inserindo‑se na falange proximal do polegar. Seu papel é efetuar a
abdução do polegar.
Existem três músculos no dedo mínimo, que agem a partir do carpo para movimentar
o dedo mínimo e compor a área muscular saliente na parte ulnar da mão. O músculo abdutor do
202
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
dedo mínimo origina‑se no osso pisiforme e insere‑se na base da falange proximal desse dedo.
O músculo flexor curto do dedo mínimo origina‑se no osso hamato e no retináculo dos músculos
flexores, medialmente a seu abdutor, fixando‑se na sua falange proximal. O músculo oponente do
dedo mínimo nasce no osso hamato e no retináculo dos músculos flexores e se insere no quinto
metacarpo. Os papéis desses músculos correspondem aos seus nomes e podem ser com facilidade
observados pela experimentação.
Na região central da palma estão os músculos interósseos, sendo que recebem esse nome por
ocupar o espaço entre os ossos do metacarpo. Eles originam‑se a partir dos metacarpos e inserem‑se
nas falanges. Existem quatro interósseos dorsais e três palmares. Os músculos dorsais efetuam a
abdução dos dedos ou os afastam uns dos outros. Os músculos palmares efetuam a adução dos dedos
ou os aproximam uns dos outros. Os músculos lumbricais, termo em latim para minhoca, originam‑se
nos tendões do músculo flexor profundo dos dedos, inserindo‑se nos tendões do extensor dos dedos.
Os músculos lumbricais, juntamente com os interósseos, fletem as falanges proximais e estendem a
média e a distal, isto é, fletem os dedos na região das articulações, porém, os mantêm estendidos.
Os músculos lumbricais permitem a preensão de objetos com precisão e com atividade mínima dos
músculos flexores maiores do antebraço e do músculo bíceps braquial, o que esclarece porque algumas
condutas para se aprender a usar os membros superiores de maneira coordenada são efetuadas com
os dedos estendidos.
Observação
Os músculos dos membros inferiores suportam a massa corporal em uma postura ereta e
mobilizam o peso em movimento. Em muitos enfoques, a arquitetura anatômica do membro inferior
é idêntica ao do membro superior, contudo, em áreas funcionais‑chave, as mudanças que o membro
inferior deve adotar para suportar peso são evidentes. Primeiro serão vistos os músculos localizados
no quadril e na coxa.
Os músculos da coxa podem ser divididos em quatro compartimentos: anterior, medial, posterior
e lateral. Nos compartimentos anterior e medial são encontrados os seguintes músculos: sartório;
íliopsoas; reto femoral; pectíneo; adutores (longo, curto e magno); e grácil.
203
Unidade IV
M. ilíaco
M. psoas maior
Ligamento inguinal
M. iliopsoas
M. pectíneo
M. adutor longo
M. sartório
M. semimembranáceo
204
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
O músculo grácil (grácil, do latim gracilis, delgado) é longo e delgado e o mais superficial dos
músculos mediais da coxa, nasce inferior à sínfise púbica e prolonga‑se inferiormente ao longo da
região medial da coxa, fixando‑se na face medial do corpo da tíbia. Ele cruza duas articulações e pode
aduzir a articulação do quadril ou fletir o joelho. O músculo pectíneo é um músculo quadrangular e
achatado, que se estende da lateral do púbis até a parte medial do corpo do fêmur, inferior ao trocanter
menor e superior à linha áspera, um relevo ao longo do fêmur que funciona como ponto de fixação para
os músculos.
O músculo adutor curto apresenta uma forma triangular que se origina no púbis, posterior ao
grácil, fixando‑se na parte proximal do corpo do fêmur, inferior ao músculo pectíneo. O músculo
adutor longo, também de forma triangular, está fixado no púbis, inferiormente à sínfise púbica,
e expande‑se até a linha áspera em direção à parte média da coxa. O músculo adutor magno é
o maior dentre os músculos adutores. Origina‑se no púbis e no ramo do ísquio, expandindo‑se
também de maneira ampla em praticamente toda a extensão do fêmur, do trocanter menor até
o côndilo medial do fêmur. Os músculos adutores agem para equilibrar o membro inferior nas
laterais quando o peso incide sobre ele, como na deambulação. São também muito importantes
por estabilizar a pelve e ajudar tanto para fletir como para estender o membro inferior, por mais
que sejam mais ativos na extensão. Eles tendem a encurtar‑se bastante, comprometendo a redução
da estatura. Quando relaxam, possibilitam que os joelhos se projetem anterior e lateralmente,
alongando a coluna.
O segundo grupo de músculos é o dos extensores, situados na região anterior da coxa. O músculo
sartório é o mais longo do corpo, é delgado e apresenta a forma de fita. Ele tem origem na espinha
ilíaca anterossuperior, cruza a região anterior da coxa em sentido oblíquo e insere‑se na parte
proximal da tíbia.
Observação
femoral permite a potente extensão da perna no joelho e faz parte do sistema extensor que nos
sustenta contra a gravidade. No entanto, alguns extensores no joelho, como o músculo reto femoral,
são também flexores da coxa no quadril.
O músculo bíceps femoral apresenta duas cabeças, uma longa e outra curta. Uma delas origina‑se no
túber isquiático e a outra na metade distal do corpo do fêmur. Ambas juntam‑se e fixam‑se na cabeça
da fíbula. O músculo semitendíneo origina‑se no túber isquiático e insere‑se por um longo tendão na
face medial da parte proximal do corpo da tíbia. O músculo semimembranáceo também se origina no
túber isquiático, porém, insere‑se no côndilo medial da tíbia.
Crista ilíaca
M. glúteo máximo
Trato iliotibial
206
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
M. glúteo médio
M. glúteo mínimo
1
3
2
4
5
M. glúteo máximo
Figura 216 – Vista posterior. (1) Músculo piriforme; (2) Músculo obturatório interno;
(3) Músculo gêmeo superior; (4) Músculo gêmeo inferior; (5) Músculo quadrado da coxa
Os músculos glúteos são os músculos mais superficiais da região do quadril. O termo glúteo
é originado do grego, gloutos, nádega. Assim como os seis músculos da articulação do quadril, eles
também se localizam na região posterior do quadril e são, portanto, músculos verdadeiros, bem como
fazem parte do sistema dos extensores situados na região dorsal do corpo.
O músculo glúteo médio apresenta formato de leque e origina‑se na superfície externa do ílio
e abaixo da crista ilíaca, convergindo para inserir‑se no trocanter maior. O músculo glúteo mínimo
apresenta formato de leque como o músculo glúteo médio, porém, menor. Origina‑se no ílio logo
abaixo do músculo glúteo médio e converge para inserir‑se na região anterior do trocanter maior.
O músculo glúteo máximo, que corresponde ao músculo deltoide do ombro, é o maior dos três
músculos glúteos e também o mais volumoso do corpo, dando formato e proeminência às nádegas.
Ele origina‑se de forma ampla na região posterior da pelve a partir do ílio, do sacro e da parte
lateral do cóccix. Estende‑se em sentido oblíquo inferior, inserindo‑se com o músculo tensor da
fáscia lata na faixa de tecido que se estende inferiormente na região lateral da coxa, ou trato
iliotibial, assim como na parte proximal do corpo do fêmur. Os três músculos glúteos são extensores
do quadril.
Os músculos glúteos mínimo e médio efetuam abdução e rotação da coxa em sentido medial e
auxiliam na estabilização da pelve durante a deambulação. O músculo glúteo máximo é o principal
extensor da articulação do quadril e seu papel primário consiste em manter o tronco ereto sobre as
articulações do quadril.
O músculo piriforme, que significa em forma de pera, origina‑se na região anterior do sacro,
dentro da pelve, e insere‑se na parte superior do trocanter maior do fêmur. O músculo quadrado
femoral é curto e quadrilátero, que se origina na parte lateral do túber isquiático e insere‑se na região
posterior do fêmur entre o trocanter maior e o menor. O músculo obturador interno origina‑se a partir
da membrana obturadora na parte interna da pelve. Ele passa pela incisura isquiática menor, recobre
207
Unidade IV
o ísquio e fixa‑se no trocanter maior. O músculo obturador externo nasce na superfície externa da
membrana obturadora e nas superfícies ósseas abaixo da sua margem, estende‑se pela região posterior
da articulação do quadril, fixando‑se no colo do fêmur, na base do trocanter maior. Os músculos
gêmeos superior e inferior, cujo nome se baseia na palavra gemini, em latim, correspondem a um
pequeno par de músculos que sustenta o obturador interno. O músculo gêmeo superior origina‑se
na espinha isquiática e estende‑se horizontalmente para unir‑se ao tendão do obturador interno.
O músculo gêmeo inferior origina‑se na parte superior do túber isquiático e estende‑se em direção
lateral para fixar‑se no tendão do obturador interno.
Os músculos obturadores, cujo nome vem do verbo obturar, que significa bloquear, fechar uma
abertura, são assim chamados porque recobrem o forame obturado.
O músculo tensor da fáscia lata origina‑se na espinha ilíaca anterossuperior do osso do quadril e
insere‑se no trato iliotibial. Junto ao músculo glúteo máximo, que está conectado ao trato tibial, auxilia
na estabilização do quadril e do joelho quando ficamos em pé e deambulamos.
Observação
Por sua vez, os músculos intrínsecos do pé são encontrados em diferentes regiões: região dorsal,
músculo extensor curto dos dedos; região plantar, mediano, medial e lateral. Os seguintes músculos
são intrínsecos a cada um dos grupos: mediano, músculos interósseos (plantares e dorsais), músculos
lumbricais, músculo quadrado da planta e músculo flexor curto dos dedos; medial, músculo flexor curto
do hálux, músculo abdutor do hálux e músculo adutor do hálux; lateral, músculo abdutor do dedo
mínimo e músculo flexor curto do dedo mínimo.
208
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Músculo extensor
longo do hálux
Tendão e músculos
fibulares longo e curto
Tendão do músculo
extensor longo dos
dedos
Tendão do músculo
fibular terceiro
Músculo tibial
anterior
209
Unidade IV
Músculo
sóleo
Músculos Músculos
gastrocnêmios gastrocnêmios
Tendão do
calcâneo
Músculo tibial
posterior
Figura 220 – Vista posterior da camada profunda dos músculos da perna direita
210
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Músculo
extensor curto
dos dedos e
do hálux
Músculo
flexor curto
dos dedos
A) B)
Figura 221 – Vista plantar dos músculos da planta do pé. (A) Camada profunda após remoção
parcial da aponeurose plantar e do músculo flexor curto dos dedos. (B) Camada mais profunda
após extensa remoção dos músculos das camadas superficial e profunda
Exemplo de aplicação
Pesquise as origens e as inserções dos músculos apresentados ao longo dessa unidade e elabore
uma tabela contendo o nome do músculo e suas funções. Aproveite e veja também quais são os nervos
responsáveis pela inervação de cada um deles.
Os músculos dessa região se prestam a dois papéis especiais. Em primeiro lugar, movimentam o pé e,
por isso, ajudam na locomoção. Em segundo lugar, estabilizam a articulação talocrural quando o pé está
firme no solo, portanto, são fundamentais para o equilíbrio postural e a sustentação.
Os músculos extrínsecos podem ser divididos em três grupos principais: os do compartimento anterior
da perna (extensores); do compartimento lateral ou fibular (fibulares); e do compartimento posterior
(flexores). Assim como os músculos extrínsecos da mão que provêm do antebraço, os músculos partem
desses três compartimentos, cruzam o tornozelo e são mantidos em sua posição por retináculos ou
faixas tendíneas.
Os tendões dos extensores do compartimento anterior da perna passam por baixo do retináculo dos
músculos extensores, situados no dorso do pé e formados por diversas faixas, e pela região dorsal ou
superior do pé. O retináculo dos músculos flexores está situado na parte medial do tornozelo.
211
Unidade IV
Os tendões dos músculos flexores do compartimento posterior da perna cruzam por baixo dessa
faixa e do arco do pé e atravessam toda a sua planta. O retináculo dos músculos fibulares situam‑se na
região lateral do pé. Os tendões do compartimento fibular passam posteriormente aos maléolos laterais,
por baixo dessa faixa retinacular, para inserir‑se na margem lateral do pé. Em relação aos músculos do
compartimento anterior da perna, o músculo tibial anterior origina‑se no côndilo na lateral e parte
proximal da tíbia, assim como na membrana interóssea, e através de um tendão longo no cuneiforme
e no primeiro metatarso, promovendo a dorsiflexão e a inversão do pé. O músculo extensor longo do
hálux origina‑se na porção média da fíbula e da membrana interóssea, inserindo‑se na falange distal
do hálux. Possibilita a extensão do hálux e a dorsiflexão do pé. O músculo extensor longo dos dedos,
que corresponde ao músculo extensor dos dedos da mão, origina‑se no corpo da fíbula, no côndilo tibial
logo acima da fíbula, e na membrana interóssea. Ele se divide em quatro tendões, os quais se unem na
parte superior dos outros dedos, permitindo a dorsiflexão dos dedos e do pé.
Existem três músculos fibulares. O músculo fibular terceiro corresponde a uma extensão do músculo
extensor longo dos dedos. Ele se origina na região inferior da fíbula e insere‑se no quinto metatarso.
Há dois músculos laterais na perna, o músculo fibular longo e o músculo fibular curto. O fibular longo
origina‑se na cabeça e nos dois terços proximais da fíbula. Ele está inserido no primeiro metatarso
por meio de um tendão longo, que cruza a planta do pé em sentido oblíquo. Já o músculo fibular
curto origina‑se nos dois terços distais do corpo da fíbula e fixa‑se no quinto metatarso. Existem cinco
músculos do compartimento posterior da perna e dois atrás do joelho.
O músculo flexor longo dos dedos origina‑se no corpo da tíbia, divide‑se em quatro tendões na
planta do pé e insere‑se nas falanges média e distal dos quatro dedos menores. Esse músculo, que auxilia
na composição do arco do pé, promove a flexão plantar dos dedos e do tornozelo e permite sua inversão.
O músculo tibial posterior, o mais profundo dos músculos da perna, origina‑se nos corpos da tíbia e da
fíbula e na membrana interóssea, e insere‑se nos ossos navicular e cuneiforme medial. Ele promove a
flexão plantar e a inversão do pé e seu tendão, junto com o do fibular longo, forma uma alça em volta do
pé, sustentando seu arco em ambos os lados. O músculo tibial posterior também exerce papel postural
crucial. Da mesma maneira que os músculos extensores do joelho mantêm a perna estendida permitindo
que fiquemos em pé, esse flexor profundo mantém o apoio perpendicular da tíbia e da fíbula acima da
articulação talocrural, representando, nesse sentido, uma parte crucial do sistema extensor de músculos
que nos sustenta contra a gravidade. O músculo flexor longo do hálux origina‑se nos dois terços distais
do corpo da fíbula e na membrana interóssea, e insere‑se por meio de um tendão longo na falange
distal do hálux. Além de auxiliar a compor o arco do pé, ele flete os dedos e o tornozelo e está envolvido
na impulsão do indivíduo durante a deambulação e a corrida. O termo hallucis, do latim, refere‑se ao
dedo maior, correspondendo a pollicis, que significa polegar.
Os dois maiores músculos da perna são o músculo sóleo e os músculos gastrocnêmios, medial e
lateral. Ambos estão inseridos na região posterior do pé através do tendão do calcâneo, o tendão mais
resistente e espesso do corpo. O músculo sóleo é grande e achatado e situa‑se profundamente ao
músculo gastrocnêmio. Ele origina‑se a partir de uma base ampla da cabeça e na parte proximal da
fíbula e da tíbia, e converge no tendão do calcâneo para inserir‑se no calcâneo. Ele promove a flexão
plantar do pé e, assim, age posturalmente para manter a sustentação do membro inferior na posição
ereta. Os músculos gastrocnêmios são os mais superficiais da perna e representam a maior parte da
212
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
sua massa. Ele origina‑se a partir de duas cabeças logo acima dos côndilos do fêmur e insere‑se no
calcâneo, por meio do tendão do calcâneo, o qual ele compartilha com o sóleo. Seu papel mais evidente
é produzir a flexão plantar, ou seja, fletir de maneira vigorosa o pé no tornozelo.
Por fim, o músculo plantar é um músculo pequeno na região posterior do joelho que apresenta um
longo tendão que se estende entre o músculo sóleo e os músculos gastrocnêmios, inserindo‑se
no calcâneo. Origina‑se no corpo do fêmur logo acima do joelho e a sua massa apresenta entre
8 e 10 centímetros de comprimento, cruzando a região posterior desse. Seu tendão longo cruza em sentido
oblíquo a perna e se insere no calcâneo. O músculo plantar é um acessório do músculo gastrocnêmio.
Algumas das origens dos termos da área são: fibular terceiro, do grego perone, fíbula e tertius;
terceiro gastrocnêmio, do grego gaster, ventre, kneme, perna; sóleo, do latim soleus, sola do pé .
Resumo
213
Unidade IV
Exercícios
Assinale a alternativa que indica quais músculos precisam estar dispostos em pares antagônicos para
serem eficientes em sua função:
A) I, somente.
B) II, somente.
C) I e III, somente.
D) II e III, somente.
E) I, II e III.
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: os músculos lisos são encontrados nas vísceras, portanto, não atuam em movimento
antagônico. Possuem contração fraca, lenta e involuntária.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: os músculos cardíacos atuam nos movimentos de sístole e diástole do coração, sendo
de contração forte, rápida e involuntária.
214
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
Questão 2. Sabemos que os músculos esqueléticos são os músculos associados com os movimentos
do nosso corpo e a postura. Sobre esse tecido, assinale a alternativa incorreta:
215
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
PAULA, E. S. As origens da medicina: a medicina no antigo Egito. Revista de História, São Paulo, v. 25,
n. 51, p. 35, 1962. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/121683/118577>.
Acesso em: 28 abr. 2019.
Figura 5
Figura 6
CELESIA, G. G. Alcmaeon of Croton’s observations on health, brain, mind, and soul. Journal of the
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216
Figura 8
Figura 9
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 14
DISPENZA, F. et al. The discovery of stapes. ACTA Otorhinolaryngologica Itálica, Pisa, v. 33, p. 358, 2013.
Figura 15
ZARSHENAS, M. M.; ZARGARAN, A. A review on the Avicenna’s contribution to the field of cardiology.
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217
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Figura 17
Figura 18
Figura 19
CHEREM, A. J. Medicina e arte: observações para um diálogo interdisciplinar. Revista Acta Fisiátrica,
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Figura 21
HILDEBRAND, R. Zum Bilde des Menschen in der Anatomie der Renaissance: Andreae Vesalii De humani
corporis fabrica libri septem, Basel 1543. Annals of Anatomy, Amsterdã, v. 178, n. 4, p. 379, 1996.
Figura 22
Figura 23
218
Figura 24
PERNKOPF, E. Atlas of topographical and applied human anatomy. Filadélfia: Lippincott Williams &
Wilkins, 1979. Capa.
Figura 25
Figura 26
Figura 27
Figura 28
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 1113.
Figura 29
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 1113.
Figura 30
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 21.
Figura 31
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 21.
Figura 32
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Bebedouro: AMGH, 2016, p. 5.
219
Figura 33
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed,
2009, p. 47.
Figura 34
Figura 35
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 6.
Figura 36
Figura 37
Figura 38
Figura 39
Figura 40
Figura 41
Figura 42
COELHO, M. S.; GUIMARÃES, P. S. F. Pectus carinatum. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, v. 33,
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Figura 44
COELHO, M. S.; GUIMARÃES, P. S. F. Pectus carinatum. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, v. 33,
n. 4, p. 466, 2007.
Figura 45
Figura 46
Figura 47
Figura 48
ABOUZEID, A. A. et al. The double urethra: revisiting the surgical classification. Therapeutic Advances in
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Coimbra, v. 12, n. 2, p. 134, 2018.
Figura 51
Figura 52
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 5.
221
Figura 53
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
2000, p. 6‑7.
Figura 54
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
2000, p. 6‑7.
Figura 55
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
2000, p. 6‑7.
Figura 56
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
2000, p. 6‑7.
Figura 57
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
2000, p. 6‑7.
Figura 58
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
2000, p. 6‑7.
Figura 59
Figura 60
Figura 61
222
Figura 62
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed,
2009, p. 160.
Figura 63
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 885.
Figura 64
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed,
2009, p. 393.
Figura 65
Figura 66
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 4.
Figura 67
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 10.
Figura 68
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 302.
Figura 69
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 36.
Figura 70
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Bebedouro: AMGH, 2016, p. 165.
223
Figura 71
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 6.
Figura 72
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 7.
Figura 75
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 7.
Figura 76
LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 34.
Figura 77
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 8.
Figura 78
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. Grupo Gen, 2010, p. 8.
Figura 79
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. Grupo Gen, 2010,
p. 289 e 1113.
Figura 80
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 13.
Figura 81
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 13.
224
Figura 82
LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 33.
Figura 83
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 13.
Figura 84
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 14.
Figura 103
BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 255, 2010.
Figura 104
BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010.
Figura 105
BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010.
Figura 106
BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010.
Figura 107
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 97.
Figura 108
AZEVEDO, J. M. A eficácia dos métodos de diagnose sexual em antropologia forense. 2008. Tese
(Mestrado em Medicina Legal e Ciências Forenses). Universidade de Lisboa, 2008, p. 60.
Figura 109
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 16.
225
Figura 110
BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010.
Figura 111
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed,
2009, p. 168.
Figura 112
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, lâmina 146.
Figura 113
GOULD, D. J. Anatomia clinica para seu bolso. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2012, p. 2.
Figura 114
GILROY, A. M.; MACPHERSON, B. R. Atlas de anatomia. 3. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2017, p. 6.
Figura 116
Figura 117
WEINECK, J. Anatomia aplicada ao esporte. 18. ed. Barueri: Manole, 2013, p. 88.
Figura 118
Figura 124
Figura 125
DUGANI, S. et al. Anatomia clínica integrada com exame físico e técnicas de imagem. São Paulo:
Guanabara‑Koogan, 2017, p. 23.
226
Figura 126
DUGANI, S. et al. Anatomia clínica integrada com exame físico e técnicas de imagem. São Paulo:
Guanabara‑Koogan, 2017, p. 23.
Figura 127
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 252.
Figura 128
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 254.
Figura 129
Figura 130
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, lâmina 342 A.
Figura 132
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, lâmina 776.
Figura 133
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, lâmina 342 B.
Figura 134
Figura 135
Figura 139
MILADY. Atlas de anatomia: para profissionais das áreas de estética e cosmetologia. São Paulo:
Cengage Learning, 2010, p. 7.
227
Figura 140
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 255.
Figura 141
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 255.
Figura 142
Figura 143
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 256.
Figura 144
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 256.
Figura 145
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 256.
Figura 146
Figura 147
Figura 148
Figura 149
228
Figura 150
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 96.
Figura 151
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 96.
Figura 152
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 96.
Figura 155
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 97.
Figura 156
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 96.
Figura 157
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 98.
Figura 158
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 98.
Figura 159
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 98.
Figura 160
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 99.
Figura 164
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 101.
Figura 165
HOUGLUM, P. A. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 6. ed. São Pualo: Manole, 2014, p. 12.
Figura 166
LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 72.
Figura 167
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 114.
Figura 168
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 114.
Figura 169
Figura 173
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 116.
Figura 174
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 116.
230
Figura 176
BRAZ, A. V. Atlas de anatomia e preenchimento global da face. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2017, p. 34.
Figura 177
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 119.
Figura 178
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 120.
Figura 179
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 120.
Figura 180
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 116.
Figura 181
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 117.
Figura 182
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 120.
Figura 183
LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 75.
Figura 184
231
Figura 185
Figura 186
Figura 187
Figura 188
Figura 189
Figura 190
Figura 191
Figura 192
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 85.
Figura 193
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 86.
232
Figura 194
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 88.
Figura 195
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 90.
Figura 196
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 90.
Figura 197
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 94.
Figura 198
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 97.
Figura 199
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo:
Grupo Gen, 2016, p. 152.
Figura 200
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 114.
Figura 201
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 116.
Figura 202
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 119.
233
Figura 203
Figura 204
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 188.
Figura 205
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 358.
Figura 206
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 358.
Figura 207
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 358.
Figura 208
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 362.
Figura 209
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Figura 210
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 369.
Figura 211
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 369.
Figura 212
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2016, p. 369.
Figura 213
Figura 215
Figura 216
Figura 217
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 1153.
Figura 218
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 1152.
Figura 219
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
2010, p. 1160.
Figura 220
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
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Figura 221
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen,
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235
VIAGEM fantástica. Dir. Richard Fleischer. EUA: 20th Century Fox, 1966. 111 minutos.
Textuais
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250
APÊNDICE
Forame: buraco.
Fóvea: cova; geralmente usada mais como fixação do que para articulação.
Meato: canal.
Sulco: goteira.
Osso frontal
251
Crista frontal: face interna do crânio, localizada acima do forame cego, sob a forma de uma aresta
aguda, denominada crista frontal.
Díploe: ossos planos do crânio bem peculiares, pois apresentam duas camadas de substância
compacta, a lâmina externa e a lâmina interna, que formam uma espécie de sanduíche ao redor de uma
camada de substância esponjosa, conhecida como díploe.
Espinha nasal: estrutura mediana pontiaguda que se projeta a partir da parte nasal.
Forame cego: face interna do crânio côncava. No plano mediano se observa imediatamente por
cima da incisura etmoidal o forame cego que conduz a um canal fechado em fundo de saco.
Fossa da glândula lacrimal: depressão para a glândula lacrimal no ângulo lateral da órbita. A fossa
contém a glândula lacrimal, responsável pela produção de lágrima. Após lubrificar a superfície do olho,
a lágrima é drenada para a cavidade do nariz por meio do ducto nasolacrimal.
Fóvea troclear: localizada medialmente, pequena depressão para fixação de uma alça cartilagínea
e passagem do tendão do músculo oblíquo superior. Por vezes está presente também nela uma espinha
denominada espinha troclear.
Glabela: localizada entre os arcos supraorbitais, consiste em uma proeminência lisa entre os
supercílios. É mais plana em crianças e em indivíduos adultos do sexo feminino e tende a formar uma
proeminência arredondada nos indivíduos adultos do sexo masculino.
Incisura supraorbital ou forame supraorbital: incisura ou forame que se abre na parte medial do
arco supraorbital, pela qual passa o nervo de mesmo nome.
Linha temporal: continuação da linha formada pela união das linhas temporais superior e inferior
do parietal.
Margem esfenoidal: lateralmente está cortada em bisel pela tábua externa e se articula com a asa
maior do esfenoide e inferiormente com a asa menor do esfenoide.
Margem nasal: margem inferior serreada da parte nasal do frontal. Articula‑se com os ossos nasais
direito e esquerdo.
Margem parietal: margem posterior do frontal que se articula com o parietal. Segmento semicircular
e denteado.
252
Margem supraorbital: margem superior do osso frontal que contorna a parte superior da órbita.
Distingue‑se no plano mediano uma incisura denteada que se articula com os ossos nasais medialmente
e com o processo frontal das maxilas lateralmente.
Parte orbital: apresenta no plano mediano a incisura etmoidal, ampla, retangular e circunscrita por
uma superfície em forma de ferradura, a superfície etmoidal.
Seio frontal: mede em média 3 cm de altura e 2,5 cm de largura e frequentemente estende‑se 1,8
cm posteriormente, formando, assim, uma parte do teto da órbita. A abertura do seio frontal é uma
abertura medial no assoalho do seio frontal para descarga de secreções na cavidade nasal.
Túber frontal: superior do arco supraorbital, caracteriza‑se por uma eminência redonda e lisa.
Frequentemente um sulco vascular produzido por um ramo da artéria supraorbital corre na vertente
inferior e lateral do túber frontal.
Osso occipital
Canal do nervo hipoglosso: canal existente no osso occipital por onde passa o XII par de nervos
cranianos e um plexo venoso.
Côndilo occipital: projeções do osso occipital que se articulam com as massas laterais de C1.
Crista occipital externa: posteriormente ao forame magno, encontra‑se a escama occipital, dividida
em duas porções simétricas pela crista occipital externa.
Forame magno: situado no plano mediano, comunica a fossa posterior do crânio com o canal
vertebral. Orifício no osso occipital por onde passam a medula espinal, as artérias vertebrais e o XI par
de nervos cranianos.
Linha nucal inferior: próximo ao ponto médio da crista occipital externa se desprende de cada lado
às linhas nucais inferiores.
Linha nucal superior: paralelas às linhas nucais inferiores, estão as linhas nucais superiores, que se
unem no plano mediano para formar a protuberância occipital externa.
253
Linhas nucais supremas: superiormente às linhas nucais superiores estão as linhas nucais supremas,
locais de origem de vários músculos.
Parte basilar: robusta lâmina quadrilátera anterior ao forame magno. Tem duas faces e quatro margens.
Processo jugular: processo visível externa e internamente que se projeta lateralmente a partir do
forame jugular.
Osso esfenoide
Asa maior: processo posteroinferior das faces laterais; corpo do osso esfenoide.
Asa menor: duas lâminas horizontais, triangulares, de vértice lateral, situadas ao lado das partes
anterior e superior do esfenoide.
Canal óptico: canal localizado no ápice da órbita entre as raízes da asa menor do osso esfenoide,
pelo qual passam o II par de nervos cranianos, a artéria oftálmica, um ramo da artéria carótida interna
e o plexo carótico.
Canal pterigoideo: duas lâminas do processo pterigoideo, separadas uma da outra, que se reúnem
um pouco mais abaixo e circunscrevem um pequeno canal anteroposterior que perfura a raiz do processo
pterigoide. Nesse local passam vasos e o nervo do canal pterigoideo.
Crista infratemporal: crista que divide cada asa maior do esfenoide em faces temporal e infratemporal.
Espinha do osso esfenoide: localizada medialmente à fossa mandibular, na asa maior do osso esfenoide.
Face cerebral: face côncava que apresenta na porção mais próxima do corpo três forames: forame
redondo, mais anterior, passagem do nervo maxilar; médio forame oval, passagem do nervo mandibular
e da artéria meníngea menor; forame espinhoso, mais posterior, situado na espinha do esfenoide,
passagem da artéria meníngea e um ramo do nervo mandibular.
254
Face infratemporal: constitui a parede superior da fossa infratemporal e dá origem à cabeça
superior do músculo pterigoideo lateral.
Face orbital: voltada para frente e medialmente, constitui a parede lateral da órbita. É plana e triangular.
Fissura orbital superior: fissura entre as asas maior e menor do osso esfenoide por onde passam
estruturas importantes da cavidade do crânio para a órbita, como o III par de nervos cranianos, o IV par
de nervos cranianos, o VI par de nervos cranianos e o nervo oftálmico (um dos ramos do V par de nervos
cranianos), bem como por pequenos ramos arteriais e a veia oftálmica superior.
Forame oval: localizado posteriormente ao forame redondo. Permite a comunicação entre a fossa
craniana média e a infratemporal. Trata‑se de um orifício no osso esfenoide para a passagem do nervo
mandibular, ramo do V par de nervos cranianos.
Forame redondo: localizado póstero‑inferiormente à fissura orbital superior e à asa maior do osso
esfenoide, por onde passa o nervo maxilar, ramo do V par de nervos cranianos.
Fossa escafoide: pequena depressão na base do processo pterigoide, a fossa escafoide, na qual se
origina o músculo tensor do véu palatino.
Fossa pterigoide: por baixo do canal pterigoideo cada raiz se continua para baixo como uma
lâmina óssea (depressão entre as lâminas lateral e medial do processo pterigoideo). As duas lâminas se
unem por suas margens anteriores na metade superior de sua altura e formam um ângulo diedro aberto
para trás que contribui para formar a fossa pterigoide, onde se origina o músculo pterigoideo medial.
Fossa temporal: visível lateralmente como uma depressão entre o arco zigomático e as linhas
temporais superiores no temporal.
Hâmulo pterigoideo: processo situado na lâmina lateral do processo pterigoide do osso esfenoide,
por onde passa o tendão do músculo tensor do véu palatino.
255
Incisura pterigoide: na metade inferior, as duas lâminas se separam, ao mesmo tempo em que
se estreitam gradualmente para baixo. Limitam, assim, uma incisura triangular, a incisura pterigoide,
ocupada pelo processo piramidal do osso palatino.
Processos clinoides anteriores: a asa menor do esfenoide se alarga em direção medial e termina
em uma estrutura arredondada, o processo clinoide anterior, que forma uma saliência acima da fossa
média do crânio. Esse processo forma o ponto de fixação mais anterior do tentório do cerebelo.
Processos clinoides posteriores: o dorso da sela se prolonga de cada lado e termina numa pequena
saliência, o processo clinoide posterior. Esses processos formam ponto de fixação do tentório do cerebelo.
Processo pterigoide (lâmina lateral e lâmina medial): parte do osso esfenoide que forma as
margens laterais do cóanos.
Sela turca: as duas fossas médias do crânio encontram‑se unidas no plano mediano pela superfície
superior do corpo do osso esfenoide. Está situada acima do seio esfenoidal e contém a hipófise.
Sulco carótico: sulco longitudinal lateral ao corpo do esfenoide que abriga a artéria carótida interna.
Osso temporal
Abertura externa do canal carótico: localizado na face inferior da parte petrosa do osso temporal.
Abertura interna do canal carótico: localizada no ápice da parte petrosa do osso temporal.
Canal carótico: canal no osso temporal que abriga a artéria carótida interna em sua entrada para
a cavidade craniana.
Crista infratemporal: a fossa infratemporal apresenta medialmente uma crista rugosa que serve de
limite entre a face temporal e a face infratemporal da asa maior do osso esfenoide.
Fissura petrotimpânica: fissura entre as partes petrosa e timpânica do osso temporal, posteriormente
à fossa articular, por onde emerge o nervo corda do tímpano, um ramo do VII par de nervos cranianos e
o ramo timpânico anterior da artéria maxilar.
256
Fissura timpanoescamosa: a fossa mandibular está dividida em parte anterior e parte posterior
pela fissura timpanoescamosa. Na parte medial dessa fissura encontra‑se encaixada uma projeção óssea
do tegme timpânico (depressão localizada na parte anterior da parte petrosa do osso temporal que
indica a posição da cavidade timpânica) que a divide em duas partes: anterior, fissura petroescamosa, e
posterior, fissura petrotimpânica.
Forame estilomastoideo: forame na parte petrosa do osso temporal por onde passa o nervo facial.
Fossa jugular: depressão que aloja a veia jugular interna na superfície inferior da parte petrosa.
Fossa mandibular: situado anteriormente ao meato acústico externo. É uma fossa no osso temporal
onde se encaixa a cabeça da mandíbula.
Impressão trigeminal: situada próximo ao ápice da parte petrosa do temporal há uma depressão
pouco marcada que aloja o gânglio trigeminal do V par de nervos cranianos.
Incisura mastoide: entalhe medial no processo mastoide do osso temporal, na qual se origina o
ventre posterior do másculo digástrico.
Meato acústico interno: canal ósseo situado no osso temporal para a passagem do VII e IX pares
de nervos cranianos.
Parte petrosa: parte inferior do osso que contém o processo mastoide e contribui para a formação
do crânio. Tem a configuração de uma pirâmide triângular.
Parte timpânica: região do osso que forma a maior parte do meato acústico externo.
Poro acústico externo: anteriormente ao processo mastoide, na parte timpânica do osso temporal,
é possível acessar o meato acústico externo por meio do poro acústico externo.
Poro acústico interno: localizado na face posterior da parte petrosa do osso temporal. Consiste no
local de abertura do meato acústico interno, onde penetram o VII par de nervos cranianos e o VIII par
de nervos cranianos.
Processo estiloide: projeção óssea fina, de comprimento variável e em forma de estile do osso
temporal, onde se inserem músculos (estiloglosso, estilofaríngeo e estilo‑hióideo), e ligamentos
(estilomandibular e estilo‑hióideo). Estende‑se para baixo e para frente.
257
Processo mastoide: região da parte petrosa do osso temporal que contém as células mastoides e
onde se inserem alguns músculos do pescoço.
Sulco mastoide: medialmente à incisura existe, geralmente, um sulco para a artéria occipital.
Maxila
Alvéolos dentais: cavidades para a recepção e fixação das raízes dos dentes.
Arco alveolar: quando as maxilas estão articuladas entre si seus processos alveolares em conjunto
formam o arco alveolar.
Canal infraorbital: continuação do sulco infraorbital que termina na face anterior da maxila,
servindo para a artéria e nervos infraorbitais. Antes de atingir o forame infraorbital, o canal dá um
divertículo para baixo, chamado de canal alveolar anterossuperior, para o nervo e vasos alveolares
anterossuperiores.
Canais incisivos: situam‑se na junção do vômer com a porção mais anterior do processo palatino
de cada maxila. Esses canais conduzem as artérias septais descendentes e os nervos nasopalatinos, que
se estendem de ambos os lados do septo nasal. Os dois canais incisivos se abrem na superfície oral da
face palatina das maxilas, na linha mediana, imediatamente atrás da face interproximal dos dentes
incisivos centrais, nos forames incisivos localizados na fossa incisiva.
Corpo da maxila: parte central da maxila, incluindo o seio maxilar. Apresenta a forma de uma
pirâmide triangular cuja base está voltada para medial e o ápice para lateral.
258
Face orbital ou superior: de forma triangular e lisa, constitui a maior parte do assoalho da órbita.
Forames alveolares: pequenas aberturas na face infratemporal para a passagem de nervos e vasos
para os molares.
Forame infraorbital: forame na maxila para a passagem do nervo infraorbital e vasos correspondentes.
Fossa canina: área rebaixada abaixo do canal infraorbital. Local de origem do músculo levantador
do ângulo da boca; concavidade da maxila do lado da abertura piriforme.
Fossa incisiva: forame da maxila encoberto pela papila incisiva, por onde passam ramos dos nervos
nasopalatinos direito e esquerdo e vasos correspondentes.
Processo alveolar: margem óssea que cobre as raízes dos dentes da arcada superior.
Processo frontal: projeção óssea que contribui para a formação do contorno da órbita. É uma
lâmina óssea quadrilátera.
Processo palatino: linha horizontal que forma a parede anterior do palato ósseo.
Processo zigomático: projeção óssea que forma uma parte da margem infraorbital.
Seio maxilar: cavidade paranasal dentro do corpo da maxila. Mede mais de 3 centímetros vertical
e no plano sagital, e 2,5 centímetros no plano frontal. Seu assoalho situa‑se pelo menos 1 centímetro
abaixo do assoalho da cavidade nasal.
Septos interradiculares: os alvéolos que contêm dentes mutirradiculares estão divididos por
esses septos.
Sulco infraorbital: sulco localizado no assoalho da órbita, que se continua como canal de mesmo
nome. Esse sulco se dirige para frente e continua com o canal infraorbital.
Túber da maxila: elevação da face posterior do corpo da maxila perfurada pelos forames
alveolares superiores.
Osso palatino
Espinha nasal posterior: ponta da crista nasal ao longo do plano mediano na junção com o palatino
do lado oposto. É a origem do músculo da úvula.
259
Forames palatinos menores: forame no osso palatino de onde emergem o nervo palatino menor
e nervos correspondentes.
Lâmina horizontal: placa que forma a parte posterior tanto do palato duro quanto do assoalho da
cavidade nasal.
Lâmina perpendicular: placa vertical que forma a parede medial do seio maxilar.
Osso zigomático
Forame zigomaticofacial: na face lateral o osso zigomático é perfurado pelo forame zigomaticofacial
para o nervo do mesmo nome.
Forame zigomaticotemporal: localizado na face temporal, permite a entrada do nervo e dos vasos
zigomaticotemporais na fossa temporal.
Processo maxilar: processo que contribui para a formação da margem infraorbital e da parede da órbita.
Mandíbula
Alvéolos dentais: cavidades para a recepção e fixação das raízes dos dentes.
Ângulo da mandíbula: ângulo entre o corpo e o ramo da mandíbula. É mais ereto nos adultos e
muito mais largo nos recém‑nascidos e indivíduos idosos desdentados.
Arco alveolar: parte superior do corpo da mandíbula onde estão os alvéolos dentais.
Canal da mandíbula: canal ósseo dentro da mandíbula para a passagem da artéria e dos nervos
alveolares inferiores. Começa no forame da mandíbula e passa abaixo das raízes dos dentes até as
proximidades do plano mediano.
Corpo da mandíbula: tem a forma de U e cada metade apresenta a face anterolateral e posteromedial,
uma margem superior ou margem alveolar e uma margem inferior ou base.
260
Crista temporal: saliência curva situada medialmente à margem anterior do ramo da mandíbula.
Espinha geniana (superior e inferior): elevação óssea no dorso da sínfise mentual que se projeta
em direção à língua. Origem dos músculos genioglosso (superiormente) e gênio‑hióideo (inferiormente).
Face anterolateral: geralmente uma crista mediana pouco desenvolvida. Marca a fusão das metades
da mandíbula na sínfise mentual (sínfise da mandíbula).
Forame da mandíbula: forame no ramo da mandíbula que permite a passagem do nervo alveolar
inferior e vasos correspondentes.
Forame mentual: localizado mais lateralmente, em geral sob o segundo dente pré‑molar inferior ou
entre os pré‑molares, local por onde passam o nervo mentual e vasos relacionados.
Fossa digástrica: depressão na face interna inferior do corpo da mandíbula próxima da sínfise para
fixação do músculo digástrico.
Fóvea submandibular: pequena fossa na face medial da mandíbula, abaixo da linha milo‑hioide,
onde se aloja a glândula submandibular.
Linha milo‑hioide: linha na face interna do corpo da mandíbula, localizada lateralmente à espinha
geniana, que se dirige obliquamente para trás e para cima, terminando atrás do terceiro dente molar.
Ela dá origem ou inserção ao músculo milo‑hióideo.
Linha oblíqua: crista oblíqua que se estende do ramo da mandíbula até a face externa do corpo da
mandíbula. Dirige-se póstero‑superiormente a partir do tubérculo mentual em direção ao ramo da mandíbula.
Ramo da mandíbula: processo que se projeta superiormente a partir da mandíbula, tem uma
estrutura mais ou menos quadrilátera.
Sulco milo‑hióideo: sulco que se estende para frente e para baixo do forame da mandíbula e aloja
o nervo milo‑hióideo e o ramo milo-hióideo da artéria alveolar inferior.
Tubérculo mentual: a base da protuberância mentual é limitada em cada lado pelos tubérculos mentuais.
Tuberosidade massetérica: na face lateral do ramo da mandíbula observa‑se uma área áspera,
local onde se insere o músculo masseter.
Osso etmoide
Concha nasal superior: parte do osso etmoide que se projeta no interior da cavidade nasal.
Crista etmoidal: projeção vertical mediana do osso etmoide na cavidade do crânio, que representa
a continuação da lâmina perpendicular superiormente.
Lâmina cribriforme: lâmina horizontal do osso etmoide perfurada por onde passam filetes do I par
de nervos cranianos.
Lâmina perpendicular: lâmina vertical do osso etmoide localizada na linha mediana, contribuindo
para a formação do septo nasal.
262
Osso parietal
Forame parietal: pequeno orifício situado próximo à margem superior do parietal, pelo qual passa
um pequeno vaso sanguíneo, a veia emissária de Santorini.
Linha temporal (superior e inferior): duas saliências lineares que descrevem duas curvas paralelas
de concavidade inferior, que servem de inserção para a fáscia que recobre o músculo temporal e para a
sua massa muscular.
Margem occipital: articula‑se com a escama do osso occipital, formando a sutura lambdoide.
Margem sagital: denteada, se articula com a margem correspondente do parietal oposto, formando
a sutura sagital.
Concha nasal inferior: osso par da face situado na parede lateral da cavidade nasal.
Fissura orbital inferior: fissura entre a asa maior do osso esfenoide, a maxila, o palatino e o osso
zigomático, por onde passam os nervos infraorbital, zigomático, a artéria infraorbital e a veia oftálmica
para o plexo pterigoideo.
Forame etmoidal (anterior e posterior): dois pequenos forames visíveis na parede medial da
órbita, na sutura frontoetmoidal. O forame etmoidal anterior conduz o nervo e os vasos etmoidais
anteriores, enquanto o forame etmoidal posterior leva o nervo e os vasos etmoidais posteriores.
Forame jugular: forame entre os ossos occipital e temporal por onde passam a veia jugular interna,
o seio petroso inferior da dura‑máter, o seio transverso da dura‑máter, os pares de nervos cranianos IX,
X e XI, além de algumas artérias meníngeas.
Forame lacero: abertura denteada situada entre a parte petrosa do osso temporal, o corpo e a asa
do esfenoide e a parte basilar do occipital. Ele está fechado por cartilagem nos indivíduos vivos e se
relaciona, inferiormente, com a parte cartilaginosa da tuba auditiva.
263
Forame palatino maior: no ângulo formado pela margem posterior do processo palatino com a
parede medial do processo alveolar, o osso é entalhado. Nessa região, o osso palatino contribui para
formar uma abertura denominada forame palatino maior, que constitui a abertura inferior do canal
palatino maior, o qual comunica a cavidade oral com a fossa pterigopalatina. Por meio desse orifício
passam o nervo palatino maior e vasos correspondentes.
Úmero
Cabeça do úmero: epífise proximal, arredondada. Articula‑se com a cavidade glenoidal para formar
a articulação do ombro.
Capítulo do úmero: pequena cabeça do úmero. Projeção arredondada na epífise distal. Articula‑se
com a cabeça do rádio.
Colo anatômico: constrição rasa que circunda o osso logo abaixo da cabeça.
Colo cirúrgico: região um pouco estreitada logo abaixo dos tubérculos. É frequentemente local de fratura.
Fossa do olécrano: depressão profunda na face posterior, logo acima da tróclea do úmero. Aloja o
olécrano quando o cotovelo está estendido.
Fossa coronoide: pequena depressão na face anterior, logo acima da tróclea do úmero. Aloja o
processo coronoide quando o cotovelo está flexionado.
Fossa radial: depressão rasa na face anterior logo acima do capítulo do úmero. Aloja a cabeça do
rádio quando o cotovelo está em flexão.
Sulco intertubercular: sulco profundo entre os tubérculos maior e menor. A cabeça longa do
músculo bíceps braquial passa por esse sulco para alcançar o tubérculo supraglenoidal.
Tróclea do úmero: cilindro articular na epífise distal do úmero para articulação com a ulna.
Tubérculo maior: projeção arredondada da margem lateral do osso, distal ao colo anatômico.
Tubérculo menor: projeção arredondada da face anteromedial do osso, distal ao colo anatômico.
264
Rádio
Cabeça do rádio: epífise proximal com forma de disco. Articula‑se com o capítulo do úmero e com
a incisura radial.
Processo estiloide do rádio: projeção lateral para baixo, na epífise distal. Ponto de fixação para o
ligamento colateral do rádio e do músculo braquiorradial.
Tuberosidade do rádio: projeção achatada na porção medial, distal ao colo. Nela se insere o músculo
bíceps braquial.
Ulna
Cabeça da ulna: epífise distal pequena que se articula com o disco fibrocartilaginoso da articulação
do punho.
Incisura radial: pequena depressão na região lateral do processo coronoide. Articula‑se com a
cabeça do rádio, permitindo ao antebraço girar, colocando a palma da mão para baixo.
Incisura troclear: depressão curva formada pelo olécrano e pelo processo coronoide. Articula‑se
com a tróclea do úmero.
Olécrano: projeção posterior espessa da epífise proximal que forma a ponta do cotovelo. Aloja‑se na
fossa do olécrano quando o cotovelo está em extensão.
Processo coronoide: projeção anterior da epífise proximal. Aloja‑se na fossa coronoide, quando o
cotovelo está flexionado.
Processo estiloide da ulna: projeção medial posterior da epífise distal. Serve como ponto de fixação
para o ligamento colateral ulnar do carpo.
Fêmur
Côndilos (medial e lateral): projeções alargadas, arredondadas, na epífise distal do osso. Têm superfícies
lisas para articulação com a tíbia.
265
Epicôndilos (medial e lateral): proeminências rugosas situadas no lado dos côndilos. São pontos
de fixação dos ligamentos colaterais: medial e lateral da articulação do joelho.
Face patelar: superfície anterior listada acima dos côndilos. Articula‑se com a patela quando a
perna está em extensão.
Fossa intercondilar: depressão profunda que separa os côndilos posteriormente. Tem pontos de
fixação para os ligamentos cruzados anterior e posterior da articulação do joelho.
Fossa trocantérica: depressão medial para a raiz do trocanter maior. Origem do músculo obturador
interno e dos músculos gêmeos.
Fóvea da cabeça do fêmur: pequena cova na cabeça do osso onde se fixa o ligamento da cabeça
do fêmur (ligamento redondo), que, por sua vez, também se fixa no acetábulo.
Linha áspera: crista longitudinal que se estende ao longo do terço médio da superfície posterior do
corpo do osso.
Linha intertrocantérica: linha pouco demarcada na superfície anterior que conecta os dois trocanteres.
Linha pectínea: pequena elevação que corre inferior e posteriormente a partir do trocanter menor.
Patela
Tíbia
Incisura fibular: depressão na face lateral da epífise distal da tíbia. Articula‑se com a fíbula.
Maléolo medial: uma projeção para baixo do lado medial da epífise distal da tíbia. Articula‑se com
o tálus.
Sulco maleolar: pequeno sulco na face posterior do maléolo medial para o tendão do músculo
tibial posterior.
Tuberosidade da tíbia: projeção mediana da superfície anterior, logo abaixo dos côndilos. Serve
como ponto de fixação do ligamento da patela.
Fíbula
Cabeça da fíbula: epífise proximal expandida do osso. Articula‑se com o côndilo lateral da tíbia.
Fossa do maléolo lateral: depressão na face posteromedial do maléolo lateral para fixação do
ligamento talofibular posterior.
Maléolo lateral: expansão triangular da epífise distal do osso que se articula medialmente com a
epífise distal da tíbia e com o tálus.
Escápula
Acrômio: extremidade lateral achatada da espinha da escápula. Articula‑se com a clavícula, servindo
de escora para a escápula.
Espinha da escápula: crista bem proeminente que corre horizontalmente através da face posterior.
Tubérculo infraglenoidal: área enrugada logo abaixo da cavidade glenoidal. A cabeça longa do
músculo tríceps braquial origina‑se neste ponto.
Tubérculo supraglenoidal: elevação pouco demarcada logo acima da cavidade glenoidal. É o ponto
de fixação da cabeça longa do músculo bíceps braquial.
Clavícula
Extremidade esternal: extremidade medial alargada que se articula com o manúbrio do esterno.
Tubérculo conoide: pequena eminência na face inferior da extremidade acromial para fixação do
ligamento conoide.
Osso do quadril
Acetábulo: depressão em forma de taça formada pela junção do ílio, ísquio e púbis. Recebe a cabeça
do fêmur para formar a articulação do quadril.
Forame obturado: larga abertura da região inferior do osso do quadril. Dá passagem aos nervos e
vasos obturadores.
Incisura isquiática maior: incisura profunda logo abaixo da espinha ilíaca posteroinferior. Serve de
passagem para o nervo isquiático e para o músculo piriforme.
Ílio
Espinha ilíaca anteroinferior: projeção arredondada logo abaixo da espinha ilíaca anterossuperior.
Ísquio
Incisura isquiática menor: pequena reentrância que separa a espinha isquiática e o túber isquiático.
Por ele passa o tendão do músculo obturador interno.
Esterno
Manúbrio do esterno: parte superior larga que se articula com a extremidade medial de cada
clavícula, com as cartilagens costais do I par de costelas e com parte do II par de costelas.
Processo xifoide: pequena projeção inferior de cartilagem que serve de fixação para diversos
músculos e ligamentos.
Vértebras
Asa do sacro: formada pelos processos transversos fundidos que se articulam com os ossos do quadril.
Corpo vertebral: porção anterior, espessa e em forma de disco que sustenta o peso na vértebra.
269
Crista sacral mediana: formada pelos processos espinhosos na sua face posterior.
Dente do áxis: projeção vertical que se origina na face superior do seu corpo. Funciona como um
eixo ao redor do qual gira C1.
Forame intervertebral: abertura para a passagem do nervo e dos pequenos vasos espinais.
Forame vertebral: situado no centro da vértebra para abrigar a medula espinal e estruturas relacionadas.
Hiato sacral: abertura na extremidade inferior do canal vertebral localizada, normalmente, no nível
das vértebras SIII e SIV.
Lâminas: duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso ao
processo transverso.
Massas laterais: parte mais volumosa e sólida de C1 que sustenta o peso da cabeça.
Pedículos: partes mais estreitadas que ligam o processo transverso ao corpo vertebral.
Processo articular inferior: processos que permitem a articulação de uma vértebra com outra
inferiormente situada.
Processo articular superior: processos que permitem a articulação de uma vértebra com outra
superiormente situada.
270
Tubérculo anterior de C1.
Vértebra proeminente [C7]: assim chamada pelo seu longo processo espinhoso que se sobressai
além dos demais das outras vértebras cervicais, tornando‑se um marco na contagem dos outros
processos espinhosos.
Costelas
Costela I: cabeça da costela; colo da costela; tubérculo da costela; sulco da veia subclávia e sulco da
artéria subclávia; tubérculo escaleno; sulco costal; e junção costocondral.
Costelas II à XII
Face articular do tubérculo da costela: articula‑se com o processo transverso da vértebra torácica.
Sulco costal: contém duas veias intercostais, uma artéria intercostal e um nervo intercostal.
Hioide
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272