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Aratel, O Vagante, era um mago de Thay, caçador de relíquias e apaixonado por contos.

Famoso por seus gostos peculiares, (inclusive o fato de ser alguém sensato e entrar para
uma facção dessas) como colecionar contos de heróis antigos, Aratell tinha como familiar
um Pinguim Imperador, que viveu ao seu lado nos últimos 3 anos de sua vida.

O Mago de Thay dedicou sua vida a se infiltrar nas bibliotecas dos maiores centros culturais
de Faërun, para descobrir na literatura pistas sobre artefatos lendários e buscá-los para
fortalecer a causa dos Magos Vermelhos.

Nos últimos anos de vida, o mago estava vasculhando documentos arcaicos da biblioteca
perdida de Palarandusk, em Nuncainverno. Das várias referências que encontrou, deu
prioridade à busca de 3 objetos: A Fagulha de Maegera, A Pedra da Origem e os Mitalar's

Aratel passou 1 ano visitando periodicamente a biblioteca, pegava um livro e saia vagando
pelos arredores de Nevenunca enquanto lia, sempre em voz alta, os conteúdos das obras.
Sempre ao seu lado, o pinguim batizado de Brasa, era o interlocutor ideal para Aratel, já
que diferente dos companheiros de Thay, o pinguim estava sempre disposto a ouvir uma
história em troca de uma ou duas iscas de peixe.

Depois do primeiro ano, e depois de ter encontrado uma lasca da Pedra da Origem, Aratel
decidiu ir vasculhar os Corredores dos Delzoun, sob as montanhas a nordeste de
Nuncainverno.

Levava consigo o antigo diário de viagem, escrito na época da Ascenção da Magia entre os
humanos, por Iago, um gnomo construtor, de linhagem dos escravizados pelos Nethereses.
Como tentativa de justiça, os Nethereses compartilharam conhecimentos com alguns
gnomos e Iago se tornou pupilo da própria Tylmarand.

O diário contava de uma viagem de Charco Salgado, onde residia na sua aposentadoria da
guarda Netheril, até a Delzoun, onde buscava uma fagulhas do de Maegera (o primordial)
para servidrem de combustível para seus construtos.

Aratel leu o diário inteiro para Brasa, durante a viagem e essas foram as últimas histórias
que o Pinguim ouvi de seu mestre.

Durante a excursão ao âmago, Aratel descobriu que havia ido aos Corredores na pior época
possível, durante uma invasão drow a Delzoun. Preso entre a guerra, o mago de Thay foi
obrigado a usar seus poderes arcanos para terminar sua busca, e por isso foi percebido por
caçadores drow, que pensaram que o pulso de magia se tratava de objetos margic9s dos
anões.

Aratel foi perseguido até o núcleo de Delzoun, onde roubou uma lasca da essência de
Maegera, mas logo em seguida foi abordado pelos Drow.

Aratel, antes de ser capturado, entregou a essência de Maegera e a lasca da Pedra da


Origem e conjurou sobre ele uma magia de mensagem, para que ele levasse os itens aos
Magos de Thay.
O pinguim fugiu pelas fontes dos rio quente, em compromisso de entregar a mensagem a
algum mago vermelho. Mas Aratel não só foi capturado (como imaginava que seria), todos,
captores e capturado, foram mortos por rastreadores anões.

A magia sobre Brasa foi desfeita, e ele vagou pelo rio submerso sem destino. Até ser
encontrado batedores micomidios, da colônia de Basydia. Stoll, um batedor micomidio tinha
apreço por criaturas da superfície, devida a amizade que tinha com a colônia de fungos
Adariel.

Stoll despertou o pinguim do seu intelecto selvagem. Brasa, confuso com o acontecimento
se lembrava pouco da vida e a confusão durante seu despertar amarrou a personalidade
nascida às histórias contadas por seu antigo mestre.

Brasa achava que acreditou ser o próprio Iago, gnomo agora renascido no corpo de
pinguim. Levava consigo, em seu interior uma lasca de Maegera e da Pedra da Origem.
Ambos artefatos foram mesclados ao seu corpo durante o despertar.

Seus novos amigos, os micomidios, introduziram Brasa na colônia, onde ele se interessou
pelo círculo druidico de Adariel III, um antigo elfo entregue à colônia e agora rei dos
micomidios aos arredores de Aramycos.

Após aprender os ensinamentos básicos, Brasa sentiu a necessidade de viajar, talvez um


eco da personalidade do seu antigo familiar, Aratel. Então iniciou uma viagem para Charco
Salgado, onde acreditava estava sua casa e assim poderia abrandar parte da sua confusão.

Durante a viagem, enquanto usava seus poderem de pagem druidico, ouviu a voz de
Maegera e se direciou seus estudos as propriedades naturais do fogo. O que ia contra a
fisiologia do corpo de pinguim.

Pra piorar, durante a viagem à procura de abrigo ele adormeceu em uma ruína antiga, e
após acordar de um pesadelo se encontrava dentro de um corpo antigo de um Forjado de
Guerra, que ele acreditou ser um Golem de Madeira construído por ele mesmo na "vida
passada".

Brasa, de alguma maneira adaptou o antigo corpo do forjado e o transformou em uma


armadura. Agora equipado, o Pinguim chegou a região de Charco Salgado, sem encontrar a
cidade propriamente dita, vagou pela região por tempo suficiente pra conhecer os locais.

No últimos meses, após enfim chegar a Charco Salgado, não reconheceu nada do seu lar,
devida a suposta invasão e destruição feita pelos Sahuagins (e não reconheceria nada
obviamente, mesmo que a cidade estivesse de pé)

Agora, evocando os ensinamentos de Tylmarand à sua "vida passada", Brasa segue


tentando dar um rumo a sua vida e organizar a profusão de memórias e ideologias que
conflitam caoticamente na sua cabeça. Memórias quais ele acalma fazendo uso do bom
fumo e de chás medicinais que se mestre micomidio lhe apresentou.

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