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MAGIA DE SIGILIZAÇÃO

Primeiramente, a sigilação tem como máxima o fato de que um símbolo pode


abrigar – ou conter – toda a energia de uma intenção. Desta forma, sigilos são
símbolos mágicos com uma intenção. Geralmente, quando falamos de símbolos,
estamos mais inclinados a pensar que sigilos são apenas imagens, ou “rabiscos”,
mas não é por aí. Quando falamos de símbolos, falamos tanto de símbolos
pictóricos (imagens), ou de palavras, sons, mantras… literalmente qualquer
coisa que tenha uma simbologia.

Tanto podemos ativar sigilos jogando-os no nosso inconsciente (visto que é o


inconsciente que realiza a magia), quanto alimentá-los através da repetição, de
forma consciente.

O mais importante é ter uma clareza e bom direcionamento naquilo que deseja
obter. Afinal, quando você diz “eu quero dinheiro”, pode ser que consiga. Mas
como? Quando? De que método? Através de qual agente? Como resultado de
qual circunstância? É por isso que a especificidade é altamente importante.
Entretanto, especificar demais, pode fazer com que a sua intenção demore a se
concretizar, por tantas as variáveis presentes. Lembre-se que a magia toma
sempre o caminho de menor esforço. E detalhes demais, ou de menos, não te
ajudam em nada.
SIGILOS PASSIVOS
São sigilos criados com intenções imediatas. Geralmente são imagéticos, ou
seja, expressos através de um símbolo visual, uma imagem.

Os sigilos passivos são feitos com intenção de serem destruídos logo após sua
ativação. Pelo simples fato de que mantê-los na memória pode interferir
energeticamente, através do desperdício de energia mental (pensando a
respeito), fazendo com que sua ação se torne mais fraca, ou até mesmo nula.
Resumindo, um sigilo passivo não é feito para ser lembrado.
Mas, por quê é necessário esquecer um sigilo passivo? Sigilos passivos
são lançados ao inconsciente, onde ocorre toda a magia. E enquanto você estiver
lembrando-o, não há ação inconsciente. Conscientemente você o traz à
lembrança, e barra sua ação. Esquecendo-o, você não sente aflição, não se
preocupa com quando o objetivo vai se concretizar. Não fica constantemente
desperdiçando energia, ou até mesmo vibrando de forma contrária, ainda que
não-intencionalmente. Nossa mente pode ser nossa mais forte aliada, mas tem
um potencial para ser nossa pior rival.
SIGILOS ATIVOS
Já nesta modalidade, os sigilos precisam ser lembrados, como forma de
alimentar a intenção. E é através de sua ativação que continuam a funcionar.
Não importa se são desenhos, ou palavras, ou sons, ou mudras… Para ativar
você faz o que está ligado ao processo de ativação e/ou reprodução do sigilo.
Desenhar, ou verbalizar, ou até mesmo colocar para ouvir. Dançá-lo!? Sim, é
possível.
Sigilos ativos são muito utilizados na criação de Servidores Mágicos, de modo
que cada servidor tem um sigilo próprio – ao menos o imagético, e é com a
ativação deste segundo que o primeiro é convocado a agir.
PREPARO: INTENÇÃO
Sua intenção para um sigilo precisa ser clara. E plausível. Obviamente, dentro
do que é possível realizar neste plano. Sua intenção deve refletir sua vontade na
forma mais pura. Queira. Vibre. Deseje. Este é o primeiro passo para conseguir
realizar.

Tente colocar em palavras a sua intenção, e conheça-a. E se puder expressá-


la em um tempo verbal presente, melhor ainda.

“ORGANIZAR MELHOR O MEU TEMPO“


“TER VONTADE DE ENFRENTAR MEUS OBJETIVOS“
“AMAR MAIS A MIM MESMO“
Também é válido criar um sigilo com uma palavra apenas, que defina a sua
intenção, e que leve em conta a sua percepção daquela palavra.
Entretanto, cuidado, lembre-se que quanto menos informação você der, menos
específica a ação do seu sigilo e o resultado poderão ser.
“CURA“.
“DINHEIRO“
“FELICIDADE“
A partir daí, você precisa criar uma forma de representação do seu sigilo, que
será um signo, um sinal, que pode ser verbal, visual, auditivo, e terá ligação à
ideia da intenção, obviamente. O primeiro passo, pode ser, obviamente, a
criação de uma forma imagética.

CRIAÇÃO
O processo de criação de um sigilo é pura e meramente criatividade de quem o
cria. Existem diversas técnicas de fazê-los. Aqui eu vou falar brevemente de
algumas, mas tenha em mente que existem inúmeras outras. E como, na Magia
do Caos, “nada é verdadeiro, tudo é permitido“, por mais que qualquer forma possa
parecer “loucura”, não descarte a possibilidade. Teste, e tire suas próprias
conclusões.
CODIFICAÇÃO
Os sigilos são codificados justamente para agirem no inconsciente. São
traduzidos em um código que não pode ser lido pela nossa mente consciente,
de modo que, assim, seja interpretado como apenas “um monte de rabiscos”, ou
“um monte de números”. Mas, para o nosso inconsciente é a expressão do
objetivo, traduzido naquela linguagem.

• Tabela Pitagórica
Um elemento que pode ser muito utilizado para codificar um sigilo é a Tabela
Pitagórica. Que é uma ferramenta numerológica, onde cada letra corresponde a
um número, da forma a seguir.

Tabela
Pitagórica.

• Tabela 3×3
Outra ferramenta que pode ser utilizada para outra codificação, feita em seguida,
é uma tabela 3×3, onde você pode dispor os números de 1 a 9 da forma que
preferir, sem se importar com a ordem. E pode até estabelecer esta mesma
tabela, com os números dispostos aleatoriamente, para todos os seus usos
futuros. Como exemplo, deixei os números nas posições a seguir, como em
sequência, mesmo. Já, você, pode fazer como desejar.

Tabela 3×3.
• Outras Codificações Comuns
Há pessoas que codificam os números equivalendo cada um deles a uma nota
musical, por exemplo. E fazendo um sigilo musical, ativado a cada vez que se
ouve ou se mantra.

Há também quem prefira fazer um sigilo dançante. A dança pode ser uma forma
de ativação, que veremos a seguir. Mas você pode muito bem, perceber-se
“dançando um sigilo”, em qualquer momento da sua vida. Tendo codificado cada
“parte” (número, letra, traço, não importa) do seu sigilo como um movimento de
dança.
SIGILOS VERBAIS
Decidi chamar assim, aqui, pelo motivo deste “tipo” de sigilo ser todo baseado
em uma frase, ou palavra, ou afirmação.
• Antes de tudo, você estabelece uma sentença, com uma afirmação clara do
que deseja. Importante: não utilize negações. O exemplo que vamos utilizar
será “EU ORGANIZO MELHOR MEU TEMPO“.
• Então você pode eliminar as letras repetidas, e demais vogais restantes,
resultando em “GNZLHTP“.
• Depois, pode codificar cada letra, trocando pelo número correspondente
na Tabela Pitagórica, neste exemplo. Tendo como resultado
“7583827“. Lembrando que pode utilizar qualquer sistema de codificação, inclusive
um próprio, não precisa ser, obrigatoriamente, a Tabela Pitagórica.
• Em seguida, utilizando a Tabela 3×3 que foi criada para traçar o sigilo
imagético, você começa a traçar a partir de onde o 7 estiver disposto (visto que
aqui, é o número inicial da sequência), em seguida vai até o 5. E depois para o
8. 3. 8 novamente. E assim sucessivamente até chegar no último número, que
neste caso é 7, também. Para este caso, o traçado resultante é o seguinte,
utilizando a Tabela 3×3 de exemplo citada lá em cima.

O ponto inicial, defini com “>“, marcando a direção em que foi traçado. Observe que no
8 tem uma esfera, marcando o retorno do traçado (do 3 para o 8). E para expressar o
fim do sigilo, coloquei um traço, em sinal de que ali terminou. Neste caso, o ponto inicial
terminou sendo o ponto final, mas não será sempre assim. Lembrando que este
é um meio de sigilar. Existem inúmeras variações. E você pode muito bem aplicar suas
próprias simbologias aos seus sigilos. Lembre-se, não existe uma forma certa
absoluta, mas sim, a forma que funciona para você!
Há pessoas que apenas dispõem letras ou números da forma que julgam mais
harmoniosa possível. Não se preocupe, contudo, com fazer um desenho perfeito.
Contanto que a sua intenção seja coerente, tudo bem.

SIGILOS INTUITIVOS
Existe uma modalidade de sigilação que acontece intuitivamente. Você visualiza
uma situação, ou objetivo, quaisquer, e observa o sigilo tomar forma na sua
mente, de olhos fechados. Quanto mais criativa a sua mente for, mais traços o
sigilo terá, e mais poder agregado. Entretanto, mais difícil será lembrar o sigilo.
É muito importante que você lembre-se de todo o sigilo, neste caso, para traçá-
lo sempre que precisar.

Pessoalmente, tenho sigilos que criei intuitivamente e utilizo até hoje. São
garantia de que funcionam, para mim. Aconselho a tentar criar, como exercício,
e ver como funciona para você.
Por ser um método pessoal, procure não expor os simbolismos dos seus sigilos, quando
forem intuitivos. Pois são expressões da sua vontade. E qualquer força vibrando
contrariamente, pode interferir em sua ação. Lembrando, sigilos não são
entidades, nem tampouco formas-pensamento.
ATIVAÇÃO / LANÇAMENTO
Alguns autores vão utilizar a palavra ativação, outros vão utilizar a
palavra lançamento, mas ambas têm o mesmo significado. É o momento em você
direciona a energia da intenção do sigilo.

É preciso estar em Gnose, que é um estado alterado de consciência: um estado


mental, onde sua percepção pode estar mais focada em outros planos
existenciais e níveis de realidade e, de fato, consciência. Este estado pode ser
alcançado de diversas maneiras, algumas um pouco controversas e insanas,
até: uso de substâncias psicoativas – o que é altamente contraindicado,
meditação intensa, iôga, respiração consciente, orgasmos, danças, exercícios
extenuantes até quase o ponto de fadiga, e mais. É tudo uma questão de
encontrar a melhor maneira. Mas o post não é sobre gnose, então fica a tarefa
de casa, pesquisar melhor a respeito.

Se o seu sigilo é passivo, para ativá-lo, você o destrói. Não esquecendo que o
método que vai utilizar é baseado em esquecê-lo. Pode, por exemplo, queimá-
lo, que é a forma mais fácil. Uma variação da ativação por queima é desenhar o
sigilo em uma vela e deixá-la queimar por inteiro, sem que você olhe para o sigilo
depois de desenhá-lo nela. Mas lembre-se, não é a vela que alimenta o sigilo. É
só uma maneira de ativá-lo. Outra maneira é atingir um orgasmo enquanto
mentaliza (ou visualiza) o seu sigilo. É dito que ao atingir um orgasmo sua mente
não pensa em mais nada. De modo que, a imagem do sigilo “entra” no seu
inconsciente de forma mais “livre”. Pode também desenhar o sigilo em uma
pedra, e jogar em um rio. Pode entalhar em um cubo de gelo e deixar ao Sol
para derreter. Pode até mesmo dissolver o papel em água. Sua criatividade é o
limite.

Já para um sigilo ativo, você o coloca em algum lugar e estabelece algum


“gatilho”, podendo este variar. De modo que, toda vez que este gatilho for
ativado, o sigilo também o será, simultaneamente. Geralmente, sigilos ativos são
ativados por visualização. Todas as vezes que os sigilos são visualizados,
aquela intenção é reforçada. Já vi casos de pessoas que desenhavam os sigilos
em diversos locais da cidade, para que mais pessoas o vissem, e reforçassem
sua ação, ainda que não soubessem o objetivo.
Importante. Não se prenda apenas às dicas que mencionei aqui, tanto podem
não funcionar para você, como você pode encontrar algo que seja mais eficaz.
Busque mais, e acima de tudo, teste.

SIGILOS DIGITAIS
Você pode criar um sigilo para utilizá-lo digitalmente, como por exemplo,
compartilhando em suas redes sociais. Pode inclusive colocar um sigilo
embutido em uma imagem, em uma camada oculta, de forma que ainda que
invisível, esteja presente na imagem.

LIVRO DE SIGILOS
Tradicionalmente, sigilos não eram feitos para serem lembrados, já que sua
própria egrégora inicial esteve ligada a prazos. Entretanto, pense em como
facilitaria ter um sigilo que trouxe bons resultados para utilizar sempre que
necessário acessar a mesma energia.

Considere ter um caderno, agenda, ou até mesmo um espaço no Livro das


Sombras para guardar os seus sigilos, e anotações a respeito deste. Se desejar
manter não esqueça de colocar a frase ou ideia que o gerou, além de sua
representação gráfica, e quando ele foi criado. Pode também deixar um espaço
para anotar como foi sua ação, tempo depois.

Para sigilos passivos, experimente colar algo por cima, ou colar duas páginas,
de modo que você não o veja acidentalmente até que queira realmente vê-lo. Ou
anotar algo referente à sua ação.

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