suas moradas para te ajudar, eles são deuses! Sempre serão maiores que você.
— Edgar Lotran, O deus onisciente do conhecimento
Prólogo: O que são deuses Retirado diretamente da pesquisa árdua do mais sábios dos sábios, Hervest Lovecius, sua pesquisa sobre o que os seres sobres os mortais seriam é tão vaga quanto o destino que o próprio levou, devo dizer, mesmo tendo lhe arrancado essa pesquisa dos seus livros pessoais, não imaginei ver tantas informações que mesmo eu, modéstia à parte, um exímio infiltrador, me ponho como surpreso.
A propósito me chamo Jarl, perdoe minha intromissão
em algumas páginas deste livro.
Após o sumiço do escritor original da obra, me senti
motivado a entender sua brilhante pesquisa, curiosamente na minha busca encontrei uma morada assolada por uma enorme desordem. Pobre deste registro, suas páginas foram brutalmente dispersadas pela casa, no entanto, felizmente, encontrei assim espero todos os vestígios da pesquisa, SIM, o que parecem não um, nem cinco, mas provavelmente décadas de pesquisa, não foram perdidas, pelo motivo que seja.
Enfim, esse infelizmente não um registro sobre mim, no
entanto se trata de um registro de seres muito mais peculiares, a pesquisa de Hervest ao meu ver, parece ter dado ótimos frutos, espero que o quão eu fiquei extasiado, seja para você, leitor, o mesmo sentimento a ser compar- tilhado, dito isso, separei este “Prólogo” em ao todo 4 partes, que passarão pelos aspectos mais relevantes para que haja a devida contextualização, dito isso, bom proveito. 1 A existência destes seres sempre vai ser uma incógnita, mas se há alguma certeza do que são, sim posso afirmar com toda a certeza, são os indivíduos mais poderosos que existem, isso não é de maneira alguma uma hipérbole, seus poderes até onde pude presenciar, beiram a insanidade e o imaginário de uma criança. Sejam eles capazes de curar feridas irreversíveis, ou causá-las, eles possuem capacidades tão diversas e absurdas que o fato de existirem mais do que dez, isso me assusta profundamente.
Eu Hervest, dedicarei esse capítulo inicial a explicar
porque estes seres são chamados de deuses. Primeiramente gostaria de frisar, eles não possuem poderes igualitários, de maneira alguma, mas é importante ressaltar que, mesmo que uns sejam mais poderosos que os outros, todos têm poder suficiente, para ao mínimo, dar cabo de um dragão grandioso.
Deixado isso claro, a capacidade de cada uma dessas
divindades será vista na sua pagina dedicada e finalizando o assunto, já vou logo responder uma pergunta bem recorrente, NÃO EXISTEM DEUSES ONIPOTENTES, isso é apenas especulações de devotos fervorosos, muito se diz sobre Siegfried, sim ele estará neste livro, mas nenhum deus se mostrou poder fazer absolutamente tudo. Mas é claro caro leitor, se você porventura acredita que algum deus é detentor de tal poder, fique livre para ser ignorante, eu como um cético pesquisador não posso confirmar, mas é inegável que tal possibilidade é em sua totalidade ínfima e completamente dependente da mais pura crença. 2 Dedico essa parte a suas origens, essencialmente deuses “nascem” do nada, ou do conceito que adotam, isso é em sua maioria uma característica dos deuses superiores, que representam conceitos mais importantes do mundo, como o conhecimento ou o deus de uma raça em específico. Se o deus representa um conceito da natureza, são conhecidos como filhos das matriarcas, estes deuses tem em sua maioria ligação com as Grã Matriarcas Elementais.
Deuses menores e relevantes podem em boa parte
serem criados a partir de outros deuses, mas o evento mais venerável é quando um mortal ascende a posto divino, imagine, um ser como todos nós pode atingir o patamar mais alto conhecido por todas as raças, algumas das mais conhecidas incluem, a ascensão de Shesh ou mesmo Oligar Grivias, uma humana e um zarboniano.
No caso existem mais duas exceções para o surgimento
de deuses, deuses podem ser criados por exemplo, sim, quando informei isso falaram que eu era louco, mas a verdade é que facilmente me vem dois exemplos, Mecarium o deus sintético e criador do misterioso povo ancestral e Calisto o deus dos colossos que foi criado por mim, sim por mim, mas não vamos entrar em detalhes. Por fim existe uma última forma de surgirem deuses, o acaso, o puro acaso criou Wybol o antigo deus do caos, e o seu acaso criou Carina e Mog da sorte e do azar, além disso muito se diz que os deuses supremos como Siegfried surgem do acaso. 3 Dedico essa parte a suas classificações, uma vez me perguntaram, “Todos os deuses são iguais?” prontamente respondi estapeando a cara do jovem, seria muito insolência acreditar que todos os deuses são iguais, na verdade seria estupido crer que “deus” seja a única classificação, inclusive vou frisar, deus é acima de tudo um título, um título para seres, imortais, de poder apocalíptico, e que tem presença superior a de um “mortal”.
Um deus menor é o tipo mais fraco de uma divindade
normalmente sendo semideuses, deuses menores podem ser chamados de falha de lógica, afinal alguns nem mesmo são imortais, quando me refiro a imortalidade divina é em sua base, na questão da longevidade e isso é algo que falta para esses deuses. (semideuses não são veneráveis)
Deuses naturais, são o tipo mais comum, seu poder varia
em muito, no entanto eles preenchem em sua maioria os requisitos prévios, e todos são abertos a devotos, deuses naturais são os mais lembrados e os mais ativos, sendo em sua maioria detentores de um conceito do mundo.
Deuses superiores, um deus superior é um ser de poder
absoluto, nada aparentemente pode competir com um poder destrutivo, se fosse do desejo de dois ou três deles, esse planeta viraria cinzas.
Entidades, são parte de uma nomenclatura estranha, em
suma são seres com poder de destruição planetária de maneira individual. 4 Dedico essa parte à minha pesquisa, como esse será o último desta introdução, acharia justo contar como eu adquiri todas essas informações dignamente privilegiadas. Primeiro devo dizer, meus contatos nunca devem ser subestimados, não vou citar nomes por motivos óbvios, mas apenas vou agradecer a todos pela contribuição das expedições e localizações dos seres divinos.
Seja por todo o mundo zarboniano, acho que devo ter
sido um dos poucos felizardos que o percorreu quase que por completo, cada canto, eu estive lá, todas as cidades, florestas, cavernas, montanhas e até os pontos mais longínquos e aterradores, como o deserto selvagem e o vermelho, ou os fantásticos planaltos voadores e as cidades que voam ao seus entornos, resumindo, para encontrar tamanho número de divindades, recomendo que ao menos veja o planeta por completo.
Mas relaxe os deuses habitam por todo o mundo, cedo
em minha vida lembro-me de ter encontrado Akali, deusa da caça, ai como fui apaixonado, sua beleza era verdejante, ó os cabelos verdes como a vegetação da mata, infelizmente só a encontrei duas vezes, nosso segundo encontro foi acompanhado de uma calorosa conversa, a todo momento ficava perdido naquele verdadeira deusa. Retomando o ponto, se tiver sorte e for bem esforçado, verá ao menos um ou dois ao longo de sua vida, se por acaso for visto como alguém importante, pode se tornar um abençoado ou cavaleiro sagrado, se for um devoto, reze mais, haha. Capítulo 1 Os deuses Justos
Os bons e justos, ou benevolentes, a partir desta página
verá um padrão, uma parte explicando o funcionamento da índole, e posteriormente, uma página com uma pequena biografia sobre o bendito.
Estes tipinhos, se vendem como os mais agraciados e
benevolentes, mas ainda são deuses, e com exceções de 3 ou 4 que são o bem personificado, esses deuses ainda são orgulhosos, egoístas e acima de tudo individualistas, mas eles ainda se importam, ao menos isso.
Enquanto um deus de índole diferente agiria de forma
indiferente para com o povo geral, os justos tendem a serem mais inclusivos, mas lembre-se, entre salvar alguém comum e um devoto, sua preferência vai ser tão clara quanto decepcionante.
Sobre a atuação deste tipo, bem é bem lógico, eles são o
que exercem a maior parte da presença nas relações mortais, não confunda isso com auxiliar ou ajudar, na hora do aperto eles parecem nunca nem terem existido, claro, isso se algo em específico não atiçar os todo poderosos, como a morte de um devoto abençoado, ou a intervenção direta de outro deus em um conflito mortal. Adolf - O Deus dos Comerciantes Toda comunidade precisa de um deus, afinal, alguém precisa fazer as coisas prosperarem, Adolf é um sujeito misterioso e esguio, se vestindo com roupas longas e seu famigerado sobretudo, o deus ascendeu de um mortal para o posto após adquirir tudo que o mundo podia lhe oferecer, se achou vago, é porque é, desde então o mesmo observa com curiosidade os mortais que buscam o seu grande descanso lotado de riqueza e conforto.
Entre Carina e Adolf quem tem a maior fortuna, bom
facilmente diria, nenhum dos dois, mesmo que Adolf não tenha tantas riquezas, como dito, ele tem absolutamente tudo que existe, qualquer item, edifício, na teoria tudo que é material o pertence, mas como? Ora, simples, ele possui o item mais glorioso em minha visão, o SobreTUDO, é dito que o deus já retirou uma cidade inteira de dentro da sua vestimenta ou mesmo cópias idênticas a armas lendárias que deveriam ser únicas, qualquer item palpável que ele conheça pode e será retirado do sobretudo.
Sobre suas atividades, é um deus muito ativo, muitas
vezes participando de expedições de caravanas e auxiliando em negociações que lhe chamem a atenção, é dito que um a cada mil comerciantes tendem a vê-lo, as chances diminuem para um em um milhão quando se trata de prestar ajuda a mortais, é um deus ativo, mais definitivamente não dos que gostam de gastar tempo em eventos passageiros dos mortais, sua cultuação é grande mas não a ponto de representar grandes porcentagens. Aria e Oscar - Deuses do amor e da beleza Perguntei a cerca de vinte seres, qual gênero ele achava mais atraente, sem restrições sexuais, bem, dos vinte, dezesseis responderam feminino, um tanto irônico visto que as duas divindades responsáveis por essa atração não são duas mulheres.
Aria, a deusa mais bela, e isso não é subjetivo e Oscar o
homem mais admirável e esbelto, eles aparentemente são a personificação do desejo sexual e amoroso, vestem típicas roupas Lemurianas, sendo facilmente identificáveis. Agora uma curiosidade curiosa, mesmo sendo deuses em tese movidos por desejos, ambos virgens e para alguns são símbolo de castidade, certa vez conversei com Aria, ela não se conteve em expressar sua insatisfação. Enfim, quais suas enormes capacidades, bem, acima de tudo qualquer ser naturalmente se recusa a lutar contra os dois, além do mais, o intenso desejo de paixão por um dois, pode destruir mentes, controlá-las, não é incomum que eles estejam acompanhados de outros seres poderosos. Curiosamente é dito que ambos são frágeis, mas tudo que os fere acaba sendo um singelo arranhão
Eles costumam ser cultuados separados, mais um grupo
de devotos mais “aventureiros” tendem a buscar a benção dos dois, seus devotos costumam ser apegados facilmente a outros demais indivíduos, alguns até desenvolvem certa dependência emocional, costumam ser amorosos e amigáveis. sobre a atuação dos dois, costumam participar de grandes festas, principalmente as mais “quentes”. Edgar Lotran - Deus do conhecimento Detentor de todo o conhecimento existente, se você como um antigo eu, se considera detentor de uma grande quantia de conhecimento, saiba que perto de Edgar Lotran, você não passa de uma criança estúpida. Sobre o proprio, se trata de um homem negro de cabelos crespos e olhos mergulhados em luz, alem de roupas formais que denotam seu saber absoluto, ele apenas carrega um livro com sigo, O Registro.
Dizer que seu todo seu conhecimento é de caráter quase
onisciente não é exagero, quando me encontrei com ele, ele sabia quem eu era, sobre minha pesquisa, manias, vícios, história de vida e o mais impressionante, ele pode prever todos os movimentos e ações de quem estiver no seu alcance nada próximo, pela minha estimativa, em torno de cinco quilômetros. Alem disso com a posse do maldito registro, ele saberia todas suas capacidades e aptidoes, é um verdadeiro monstro que nunca deve ser enfrentado, suas artes inaturais como magia e ocultismo so não se comparam com as demais deusas deste capitulo.
Sobre suas atividades, não é dos mais ativos, mas quando
faz algo, normalmente age positivamente para os mortais, compartilhando conhecimento e outras coisas, mas o que mais chama a atenção é como ele possui uma enorme quantidade de devotos, não é por menos, suas pregações e interseções estão entre as mais positivas. Queria deixar registrado sua atuação mais curiosa, em momentos muito oportunos ele comparece para auxiliar algum ser notável. Emília Celistela - Deusa da cura e da paz A presença mais amigável do panteão, a mais benevolente, correta e amigável entre qualquer deus, em todo minha pesquisa nunca encontrei um deus tão pacifico e amigável, sua presença era reconfortante, se vestia de maneira adorável, com vestes contidas, um longo vestido de cor serena e cabelos longos loiros, apenas os deuses mais perversos teriam motivos para criar inimizade com a flor do panteão.
Mesmo que pudesse ferir um ser, não conseguiria,
qualquer ação que faça resulta na restauração de um ser próximo, curiosamente, quando se enfurece, um efeito bizarro é liberado, chamei de “Fúria da Paz”, quando ela desfere um ataque, um evento conveniente em outro ponto acontece ferindo convenientemente outro ser. Além disso seu maior trunfo é de longe, uma regeneração absurda, se comparado a Kran o deus da imortalidade e ressurreição, ela seria quase imortal, ferimentos graves desaparecem imediatamente, com certeza faz jus a sua alcunha.
Facilmente a terceira deusa mais influente no mundo
mortal, seu alcance de fiéis beira as dezenas de milhões, isso se dá porque muitas das suas preces são ouvidas e respondidas, ajudar os mortais não é uma obrigação é um capricho, mas para Celistela, isso é nada mais do que o certo, ajudar seres tão frágeis, para si é como cuidar de seu filho mais precioso. Por fim gostaria de citar a rivalidade massiva que existia entre os fiéis de Lilith e um grupo seleto de Celistela. Glisca - Deusa da Criatividade Se Lotran é detentor de todo o conhecimento bruto, Glisca é detentora dos melhores meios de usá-los, sendo membra da raça ancestral, ela se veste com roupas de serviço de ferraria, carregando com sigo vários, inúmeros compartimentos, seus cabelos arrepiados estranhos que questionam a física acompanham sua loucura cômica.
Se qualquer exército desse mundo possuísse a divina
capacidade de criar de Glisca, provavelmente o mundo já teria acabado a muito tempo, presenciei alguns dos seus maquinários mais excêntricos, não compreendi nada, mais algo que pude concluir, não existe inventor nesse mundo que consiga atingir seu nível de megalomania, máquinas colossais capazes de varrer cidades, utensílios portáteis que causavam estragos distantes da compreensão, mas o que mais me assustava não era nada disso, um item, não, uma besta mecânica colossal, chamada de O Triturador de Mundos, uma serpente enorme, o nome parecia bem objetivo.
Sobre sua atuação, diria que é moderada, ela ao que
aparenta não gosta de atenção, mania de inventor ela dizia, isso na verdade faz certo sentido, se algumas das suas invenções fossem para a posse de grandes reinos, o desastres seriam instantâneos, pelo lado oposto, isso causa grande defasagem na sua popularidade, você vai ver poucas vezes devotos de Glisca, mas quando achar eles serão meio pirados. Por fim, nunca, jamais, pergunte a deusa Glisca, o que ela fez na grande guerra dos espíritos. Grã matriarcas - Progenitoras do mundo Antes de existir qualquer coisa neste sistema solar zarboniano, existia as Grã matriarcas elementais, elas são as responsáveis por tudo que existe e pode ser visto, Aria, Hilda, Mable, Marina e Roxanne, representando cada uma um elemento da natureza, todas usam vestimentas que representam seu elemento único.
Sobre o poder dessas entidades que fogem do divino, é
justo dizer que todas tem poder para destruir literalmente o planeta, sem exagero, Zarbon inteiro, juntas provavelmente poderiam varrer todo o sistema que habitamos. Aria representa o vento, sendo capaz de varrer reinos inteiros, Hilda representa a vida, podendo facilmente criar algum ser que erradicaria toda a vida que criou, Mable representa o fogo, queimar tudo não seria nenhum desafio para ela, Marina representa a água, em alguns minutos poderia inundar países inteiros e Roxanne representa a terra, simplesmente poderia partir ao meio todo um continente. Tais feitos parecem ser assustadores, e são, mais como dito, tais entidades são bem amigáveis e na verdade possuem enorme apreço por sua criação, uma pena que a ovelha negra da família não pense assim.
As matriarcas não procuram aprovação nos mortais,
muito pelo contrário, observam como meras espectadoras as suas atitudes, mas relatos indicam que as entidades se colocam à disposição a conter conflitos de grande escala entre deuses, são mediadoras deste tipo de relação complexa, afinal estão assegurando o próprio mundo que criaram. Gwert - Deus da Justiça Já ouviu falar de julgamento divino, uma força absoluta que julga quem mais merece, esse ser é o responsável, um juiz neutro e justo em todos os aspectos, vestindo uma brilhante armadura e segurando sua espada lendária do julgamento, o detentor da ética e da moral universal, Gwert o mediador supremo do panteão.
Antes de algumas revelações mais recentes, Gwert era
fortemente considerado um dos deuses mais poderosos do panteão, por sua força bruta absurda, além das suas fases do julgamento, mas no campo de combate o que mais chamava a atenção mesmo, era a espada, Sartorius a espada do sacro julgamento, uma das armas supremas dos deuses, entre as cinco lâminas lendárias, essa é a que tomava mais destaque, quando seu fio toca a alma, ela é julgada, o que isso significa exatamente, eu nunca fiquei sabendo na realidade, tomara que continue assim.
Era dito que Gwert era um dos deuses mais influentes do
panteão, sendo cultuado mundialmente por inúmeras raças e seres ao redor do globo, mas conforme o politeísmo real foi tomando conta do mundo, ele foi perdendo a relevância, não que sua presença tenha sido anulada, longe disso, ele ainda é bem presente. Uma citação especial sobre Gwert, sua presença na dita ascensão divina de Operioma, foi altamente relevante, ele estava entre os vinte deuses que se revelaram no dia, digamos que ele apareceu de maneira triunfal, diga o que quiser, que Gwert é um deus velho ou desnecessário, mas seu papel ainda é crucial até hoje. Hana - Deusa criança e da destruição Tão adorável, tão preciosa, tantos adjetivos descrevem Hana de tal forma que ela pareça um anjo intocável, ledo engano mero mortal, esse rostinho adorável é coberto de caoticidade e preenchido de uma personalidade explosiva e imprevisível, vestindo roupas de cores quentes, os olhos explosivos e os cabelos flamejantes, certamente um dos seres mais perigosos do mundo.
Mesmo sendo frágil, Hana não dá para trás em nenhum
quesito quando o assunto é causar destruição, seus poderes englobam tudo o que é possível para fazer isso, grandes desastres repentinos são normalmente culpa dessa criança tão inofensiva, ela uma vez explodiu uma cidade inteira que havia sido evacuada, passando por lá a primeira coisa que pensou foi, “O quão engraçado seria um buraco aqui?” dito e feito, um enorme buraco se formou no meio do chão sem aviso prévio, Hana não pensa muito ao fazer algo, ela age quase que totalmente por seu próprio divertimento.
Sobre sua participação pública, devo dizer que ela é bem
popular entre as crianças, ironicamente baseado nos seus poderes, ela nunca teve enorme participação, além disso era muitas vezes desconsiderada das reuniões divinas, mesmo sendo uma deusa relevante. Sobre nosso encontro pessoal, bem foi bem estranho, eu estava procurando algum deus no sul que poderia tirar alguma referência para o meu atlas, quando encontrei o Buraco de Shron, adivinha se a autora daquela “brincadeira” não estava lá no dia, a partir desse dia, eu teria a conversa mais bizarra da vida. Laila e Kia - Deusas dos Jogos As anfitriãs dos grandes jogos zarbonianos, se vestindo sempre de maneira extravagante e chamativa, as irmãs dos jogos insanos são bem novas no panteão, mas sua atuação já causou muito furdunço pelo mundo afora, suas insanas e caóticas personalidades dizem muito sobre isso. “Os fins justificam os meios se for pelo entretenimento”.
Laila estipula os grandes eventos e os arquiteta, eles
sempre colocam como envolvidos, nobres poderosos, heróis e outros seres de poder insano, certa vez um dos seus jogos interditou um enorme capital humana, onde dragões lutaram entre si, enquanto eram interceptados por enormes leviatãs. Kia é a árbitra dos jogos, mas se isso fosse sinônimo de controle, mas não é, a irmã mais nova tem o hábito de mudar regras de última hora para satisfazer seu desejo de divertimento, suas regras podem ser tão literais como as próprias leis da física ou até mesmo metafísicas como alterar o conceito do tempo. Junte as duas e terá o apocalipse mais divertido já visto, muitas das vezes os jogadores em seus jogos nem ao menos sabiam que iriam participar, mas isso é parte do jogo.
Vamos lá, participação pública, minha honesta posição
sobre as duas, uma besteira, seus devotos são abobalhados e inconvenientes, nunca me deparei com um bem da cabeça, minha insatisfação só se amplifica quando lembro que as duas possuem uma massiva quantidade de seguidores, talvez seja rabugice minha, ou pelo fato de o único espetáculo do qual participei se chamar de “A Grande Carnificina”, a primeira impressão não foi nada boa. Mac-Mole - Deus do Subterrâneo O mais incomum do panteão possivelmente, afinal Mac-Mole é nada mais nada menos que uma toupeira titã que atingiu o posto de divindade, dotado de intelecto absoluto e poderes sobrenaturalmente acima da média, ele moldou todo o subterrâneo que existe neste planeta, dizem que o papel da grande toupeira é moldar o lar das raças subterrâneas, quando na realidade aquele era seu lar.
Mole só deve ficar atrás de Glisca e Lotran quando o
assunto é intelecto, a toupeira tem a capacidade de formar maquinários colossais para escavar túneis insanamente grandes, mas as máquinas só se fazem necessárias quando está em sua “forma relaxada”, quando seu corpo toma o tamanho de um humano normal, mas quando ele se no seu tamanho titânico de mais de cinquenta metros, em grande parte foi nessa forma enorme que ele escavou o mundo. Mas atualmente ele se sente mais confortável na sua forma pequena, usando de seus maquinários que inicialmente parecem arcaicos, mas em combate ou os vendo trabalhar, se vê que na verdade seu poder destrutivo não é massivo, é totalmente insano de tão potente.
Sendo direto, a toupeira não vem tendo nem um terço
do reconhecimento em comparação a seus feitos, na verdade quanto mais tempo se passa o conhecimento sobre sua existência vem ficando ainda mais escasso, tanto que como meu objetivo é ter uma pesquisa baseada em fatos, encontrar a Mac-Mole não foi um desafio, foi uma literal tortura psicologica, mas quando o encontrei, a recompença foi um dialogo sincero com um TOUPEIRA, maluquice. Maria - Deusa da Magia A deusa da magia, provavelmente uma das mais poderosas entre qualquer deus, seus poderes excedem a imaginação e suas capacidades mágicas estão além de qualquer base imposta. Sendo bem discreta é reservada, nem mesmo seus devotos mais fiéis a viram pessoalmente, a não ser em situações um tanto notáveis, como a coroação de um rei de uma raça Chimetriana ou quando se sente atraída por arcanistas em particular.
Se estender sobre os poderes de Maria seria tolice, afinal
seus poderes estão atrelados a magia, no caso, a magias que nem mesmo são conhecidas, a deusa já se provou capaz de criar magias espontaneamente para atender a algum tipo de necessidade, o problema para exemplificar é que relatos sobre Maria são tão escassos quanto eu tentar explicar porque eu odeio pão com queijo (isso não vem ao caso), mas se serve de consolo, a deusa tem sim um feito impressionante, ela girou o continente zarboniano cento e oitenta graus para a esquerda certa vez, o motivo, bem digamos que ela se estressou com um rapaz bem irritante, seu nome é desconhecido, na verdade a história também tem um grande quantia de furos, mas o importante é que ela virou mesmo.
Se ela nem aparece como ela tem uma quantia tão
massiva de devotos você me pergunta, o mundo precisa de magia filho e mesmo que ela não seja tão presente, as suas graças existem e são oferecidas a devotos, no meu caso, tive a sorte miraculosa de a encontrar na casa de uma grande arcanista, infelizmente seu nome não pode ser dito. Oligar Grivias - Deus dos Heróis O maior herói de todos que ascendeu ao divino, Oligar Grivias o fundador de uma família de sujeitos abençoados que tem naturalmente poderes fora da realidade, depois de conquistar a Lâmina do Deus da Espada, na torre de Euriope e consequentemente sobrepujando Shesh, ele se tornou um dos mais poderosos indivíduos já vistos e continuou evoluindo até aceitar a derrota para Sfritz.
O maior herói, além de ser um dos deuses mais
poderosos, no ano de 820 criou o que hoje é chamado de Cavaleiro Sagrado, uma profissão de altíssima nobreza, um devoto sagrado que luta por sua divindade, Oligar em todo seu poder criou técnicas, que seriam cultuadas entre esses soldados armados de fé, por eras, no campo de batalha sua presença sobrepujava o inimigo e aumentava a moral dos aliados, ele seria sempre lembrado como o primeiro Santo Espadachim, e após ele uma linhagem de cavaleiros foi formada, a linha dos Santos de Grivias. Sobre seu poder singular como divindade, ele apenas aceitou a derrota perante Sfritz o deus dragão, possivelmente o quarto ou terceiro deus mais poderoso existente, o que o colocaria ao menos entre os cinco seres mais fortes do panteão.
É dito que Grivias escolhe a dedo seus devotos e se eles
realmente forem verdadeiros heróis, seu poder será recebido em totalidade, por isso podem existir até dois Santos da Espada ligados a Oligar Grivias, mas devotos num geral, existem aos montes. Quando o encontrei não esperava tanta hospitalidade, um nobre até como divindade. Olivia e Maxine Raizg - Arautas do Vazio As atemporais arautas do vazio, usando suas roupas incomuns, elas são o mais próximo de uma divindade do próprio Vazio, logicamente por não poder ser controlado, resta a essas duas o papel de representante, mas não se engane mesmo não tendo deus como título, seus poderes não só beiram, mas são maiores do muitos outros deuses, as irmãs do vazio e suas legítimas arautas.
“A planície toda apodreceu, só podia ser obra do Vazio,
mas era muito pior que isso”, a maior intercessão das arautas foi logo após o massacre do culto de Lilith, quando elas junto ao Santo de Grivias Lancelet, “criaram” uma área permanentemente amaldiçoada após um combate contra Eregon e o Santo da Morte Lotrihc. O poder total das duas nunca foi testado, mais devastar uma área igual a deu condado, pessoalmente vendo de longe o perigo do uso do Vazio por completo pode ser apocalíptico, mas isso implicaria no fato de ou Olivia ou Maxine serem do tipo de deus maligno, felizmente ambas não são, torçamos para que não mudem de ideia, afinal em um único dia, a podridão corrompeu e destruiu tudo o pouco que ali restava, combine com a Loucura e enfim o fim do mundo.
Pouco a se dizer sobre sua participação social, sua
quantia de devotos é baixa, mas não se sabe se em “outros lugares” esse número é maior, mas é fato que seus poucos devotos aqui são poderosos e de confiança. Aliás a história de como conheci as duas, certo dia vagando pelas ruas da capital Nescharam, presenciei Maxine gorfando bebida direto no beco mais imundo daquela cidade, incrível. Sfritz - O Deus Dragão O grande deus dragão, vestindo vestes típicas dos povos Fujacks, mas que demonstra a diferença de poder na sua bainha, A Garra do Deus Dragão, uma espada tipo shunsaku de um metro de comprimento, o clima esquenta perto daquele ser e rapidamente você sabe que está ao lado de uma das maiores divindades que existem.
O criador dos dragões tem uma lista bem grande de
feitos adquiridos, sendo um deles criar um ecossistema de criaturas aladas que destroem grandes cidades em poucos dias, mas comparar seus filhos a Sfritz, isso é tolice, o pai de todos os dragões em um tempo onde as civilizações sonhavam em existir, dizimou metade do que seria hoje o continente zarboniano, apenas para medir forças com um grande rival de longa data, mas após ver o nascimento do primeiro Fujack, decidiu atuar mais como pai, auxiliando no desenvolvimento da criação da civilização dos seus filhos, assumindo uma mais forma humanoide mais cômoda para os mortais, invés da sua real transformação dracônica. Atualmente ele aparece corriqueiramente em tavernas para beber um pouco do bom e velho Sebo de Dragão, uma bebida típica.
Não preciso dizer que 90% da população Fujack é devota
de Sfritz fazendo ele ser um deus bem protetor quando se é necessário, mas no geral ele é um sujeito bem relaxado e sem muito compromisso. Sobre como o encontrei, fui até as terras Fujacks novamente na busca de referências para meu atlas, em uma taverna encontrei um fujack peculiar, um que tinha uma longa cauda de Terratrex ao seu lado. Sistes - Deusa da solidão A deusa da solidão, da tristeza e em partes dos espíritos, já foram apresentados deuses anteriormente que eram um tanto reclusos, mas Sistes é diferente, uma mínima porcentagem da população sabe da sua existência. Ela tem os olhos vazios e deprimidos, usando um trapo velho que esconde correntes quase infinitas.
Sistes se enfrentada singularmente, é quase como uma
sentença de morte, quanto menos oponentes, mas seu poder aumenta, no entanto se a quantia de inimigos também passar dos dez, ela entra num transe de insanidade tentando se livrar dos “Olhos Malvados”. Mas na minha humilde opinião o fato mais interessante sobre Sistes é que ela não possui quase devoto algum, talvez apenas alguns tres, isso se dá pelo fato da deusa matar todos que passam pelo seu caminho, sem exceções ou restrições, a não ser por uma minúscula seleção de indivíduos considerados seus, “amigos”, acho que a relação mais pessoal que existe com um deus vem deste ser, é uma relação meio bizarra, sim, mas entre eles pode ser até meio… fofo, não sei, é estranho, bem o fato é, Sistes tem um apreço enorme por seus devotos e mataria o mundo se algo acontecesse com eles.
Sua participação pública é quase inexistente, poucas
vezes muito oportunas ela saiu de seu covil para interagir com os mortais comuns, fazendo que a ver possa ser uma conquista, no meu caso foi um dia bem agitado, a encontrei com um de seus devotos amigáveis, depois disso me vi em cinco dias consecutivos de uma fuga incessante. Yalia - Deusa da natureza A deusa que representa o conceito da natureza, isso inclui os animais, a vegetação e toda e qualquer raça que esteja nesse planeta, tanto que ela é a representação física da liberdade, usando poucas ou praticamente nenhuma veste, apenas alguns resto de vegetação, naturalmente sua beleza também é exuberante.
É normal a comparar com a matriarca elemental Hilda,
mas as duas tem uma diferença essencial, Yalia pode alterar seu corpo livremente, mudando partes dele como braços ou pernas ou até adicionando membros, asas de dragão, torço de um Uturk, etc, mas não consegue criar vida espontaneamente, mas isso não a desqualifica como ser de extremo poder, afinal o que não restam nesse mundo são criaturas poderosas, e Yalia já vem de bagagem com qualquer habilidade biológica que exista, voa naturalmente, pode expelir fogo, tem resistência a maioria dos efeitos mundanos, ela é simplesmente o ser mais naturalmente adaptado que existe. Já não é de se esperar que ela se recuse totalmente a usar armas ou mesmo roupas, mas quando a situação pede, ao menos ela coloca um vestido, mas se recusa a ficar mais de cinco minutos em um ambiente urbano.
Yalia é muito popular em praticamente todas as raças,
mas principalmente as que habitam os ermos, ela também costuma ser bem ativa, junto da deusa da caça, sobre meu encontro com Yalia, estava no meio do mato quando vi uma bela moça tomando banho num lago, mal eu sabia estava invadindo um espaço bem particular. Zazo - Deus das Festas Dia 12 do sexto mês é dedicado a o deus mais divertido do panteão, Zazo é tão humano quanto muitos de nós, sua vida é bebida, festas e mulheres, às vezes mulheres do panteão, suas maiores preocupações são tão curtas e singelas quanto um gole de uma boa bebida, Zazo apenas veste simples roupas Lemurianas.
Zazo é ironicamente bem poderoso, afinal ele fica mais
forte à medida que ganha mais seguidores, no fim, muitos conflitos envolvendo essa divindade acabam de alguma forma, numa taverna com todos bebendo e se divertindo, até mesmo os vilões mais perversos precisam de uma pausa. Zazo também é responsável pela criação dos Influentes, uma ocupação de faladores muito bons, entre suas criações está também a melhor bebida do mundo, Boroa, se trata do que parece inicialmente uma simples cerveja, mas na realidade é simplesmente a iguaria mais rara e deliciosa já feita, quando alguém toma um simples gole, se sente totalmente revigorado e livre de qualquer mal, e muda seu valor crítico, afinal dificilmente algo superaria esse artigo divino.
O dia 12 é o dia de Zazo, é uma feriado internacional,
comemorado por todos, nesse dia o trabalho é largado, tavernas lotam e a taxa de natalidade explode, e o deus costuma aparecer para comemorar em tavernas locais, aliás foi em um desses dias que o conheci pessoalmente, tive até a oportunidade de provar um gole de Boroa, certamente ele proporcionou o melhor festejo da minha vida. Capítulo 2 Os deuses Neutros
Um deus neutro não vende sua face como um deus legal
ou amigável, ele é o que é e quando precisa ser cruel ou mal, ele será, não se importando com o que os outros vão achar, afinal ele está acima de tudo isso, valores mortais não lhe interessam e tudo o que faz é porque achou necessário, é o cerne do que um mortal seria se possuísse poderes tamanhos.
Aqui vamos ter figurões, deuses que só não se importam
com os mortais, aqueles que têm coração mais estão pouco se importando com as consequências e é claro aqueles que fazem tudo a seu alcance para terem o que querem, no geral figuras neutras no panteão são bem mais comuns do que as justas ou malignas, e como diz o ditado, “Melhor ninguém contra nós, do que alguns poucos” então quanto menos deuses malignos melhor.
É bom deixar claro que mesmo os deuses neutros
sempre vão tender ou a métodos mais justos ou extremos, nenhum deles é completamente neutro, isso para o bem ou para o mal. Por fim, é interessante dar ênfase que a maioria dos deuses mais poderosos são neutros, e isso vem muito do fato que o que eles representam são conceitos de grande importância, como um deus da guerra. Akali - Deusa da Caça Como mencionado antes, em meus tempos juvenis, foi esta bela donzela que me fez criar tanto interesse pelo divino, com seus cabelos verdes como folhas, olhos amarelados e presença misteriosa a deusa da caça zela pelas florestas quase que de forma onipresente, sua beleza exuberante e capacidades de combate revelam uma verdadeira deusa.
Era dito que em tempos mais obscuros, quando os
deuses entravam em conflito constantemente, Gwert, Akali e Saisha condenavam os mais rebeldes, isso ocasionou em alguns novos postos, e algumas ascensões, dizem que nesses tempo uma certa lorde demônio chamada Lilith teve um grande destaque. Bem os poderes de Akali estão a par de caçar deuses se necessário, afinal todos seus ataques são milagrosamente precisos e letais, quase que anulando qualquer margem de erro, além de suas capacidades de abate furtivo e adaptação ao ambiente, Akali tem com sigo sempre duas armas, uma Loubun e um Arco Longo que nunca se viu errar um tiro, é dito que em um combate contra Akali a parte mais complexa vai ser descobrir onde você deve imaginar onde ela atacará, afinal ela é quase tão imprevisível quanto Guapo.
Sua participação pública é sempre bem pontual e
necessária, normalmente atuando em florestas, no geral possui uma boa quantidade de devotos. Sobre meu encontro com Akali, foi maravilhoso, tão amável foi aquela andança pelos ermos que nunca esquecerei. Borgan - Deus da Tempestade Borgan surgiu como uma força natural, apareceu em certo momento e engoliu junto com Leviglash um continente até hoje afundado e esquecido pelo tempo, o último dos deuses Lemurianos usa uma típica farda de soldado com diversos raios que sobrevoam sua presença, que acompanham a Perfuradora dos Céus, uma lendária lança montada.
Bom depois de afundar um continente e ter uma arma
de tamanho renome, o que lhe falta é o pacote completo de um deus de combate, força absurda, agilidade insana que copia raios e beira a luz e é claro, o controle superficial do clima, alguns chamariam Borgan de cria de Aria, afinal afinal o que ele cria não são tempestades, são calamidades que inundam, desabam e destroem tudo sem nenhuma compaixão. Borgan é um deus azedo e com problemas de excesso de raiva, muitas foram as vezes que ele foi caçoado e em contramedida ele simplesmente apagou a cidade do mapa em algumas horas, Borgan está entre os mais poderosos deuses, mas quando perdeu para Oligar Grivias, fez algo que ficaria para a história, ele aceitou sua fraqueza.
Sua participação pública mesmo com os problemas, é
bem significativa, além de visto meramente como o deus das tempestades ele é muito cultuado como um deus da chuva e da colheita, muito é dito “Que Borgan nos livre dessa seca infernal”, por bem ou por mal isso sim pode acontecer, tive o desprazer de estar em uma vila para ver pelo lado ruim da coisa, quer dizer a cidade nem mais existe. Calisto - O Deus Colosso Calisto é o maior deus do panteão, com insanos 250 metros de altura, sendo o maior colosso e construto de Zarbon, ao longo do tempo suas várias partes serviram de abrigo para inúmeros seres, principalmente enquanto dormia, a montanha viva é um deus artificial que foi criado por Glisca e Mac-Mole.
Calisto é acima de qualquer coisa, uma arma imensa,
afinal todos os construtos têm uma finalidade, o de Calisto era ser um ultimato divino numa possível guerra entre deuses, o que ocorreu é que o poder latente destes dois deuses criaram sim a maior e mais poderosa arma conhecida, mas ela tem vontade própria e um poder possivelmente maior do que o de seus dois criadores juntos, o andar do colosso faz o mundo tremer e quando entra em conflito a destruição apocalíptica é totalmente inevitável. Ironicamente Calisto é um tanto neutro demais, seu período de atividade é de 50 em 50 anos, quando ele decide mudar o lugar onde estava inoperante, mas é dito que no caso do conflito entre 10 ou mais deuses, ele acorda imediatamente para intervir, com permissão direta para aniquilar tudo num espaço continental, ele seria a perfeita definição de máquina do fim do mundo.
Os devotos de Calisto são em sua maioria seres artificiais
ou inventores ambiciosos, logicamente todos os seres que habitam sua carcaça também são devotos. Eu não adentrei dentro de Calisto, invés disso o vi de baixo, é uma completa maluquice, se sentir pequeno nunca foi tão expressivo, é assim que os durlings se sentem perto de gigantes? Camaria - Deusa do Presságio A deusa atemporal criadora dos agouros, Camaria tem um significativo controle do tempo e pode ver o futuro e prever eventos, Camaria veste roupas bem velhas e desbotadas, como o agouro divino seu dever é zelar pelo futuro sem permitir que desastres catastróficos ocorram, isso a torna bem imparcial, podendo matar centenas de outras pessoas para impedir um “mal maior”.
Camaria é muito poderosa num sentido fora de força
bruta, ela possui um arsenal vasto de habilidades de controlar o tempo e espaço, claro que aparentemente limitados por algum tipo de conceito que transcende o divino, mas com certeza sua capacidade mais notável é ver 30 segundos do futuro, tornando praticamente impossível para mesmo um poderoso aventureiro sequer acertá-la, quando esse não é o menor dos problemas, Camaria já se provou capaz de alterar diretamente eventos que estavam prestes a acontecer, suas capacidades totais são desconhecidas, mas com certeza chama-la apenas de deusa do presságio é um erro, o certo seria deusa do tempo.
Camaria está longe de ser muito adorada, e isso a
convém bastante, quanto menos fatores se colocarem na roleta das probabilidades, fica até melhor para ela, mas normalmente quem trata dos assuntos mortais são os Agouros, seres que preveem o futuro e devem colocar o desenrolar dos fatos no lugar, atualmente eles andam meio rebeldes, mas meu encontro com Camaria foi uma raridade, aparentemente minha pesquisa é um furo dos “eventos decorrentes”, adivinha, eu tenhos várias cópias. Carina - Deusa da sorte e riqueza Imagine alguém ilogicamente afortunado, Carina não só se encaixa no perfil, como ela é a própria definição de prosperidade, usando roupas muito elegantes e muito ouro, ela chama a atenção pela ostentação e extravagância, é dito que os mais ricos do planeta não teriam nem uma fração de toda a riqueza de Carina, não é atoa que Caria é o nome oficial da moeda zarboniana.
Existe um teoria muito interessante chamada, “Sorte
Cariana”, isso implica que tudo que puder dar certo para a deusa vai ocorrer, da melhor e mais conveniente forma possível, logo a forma como ela combate seus oponentes é com a pura sorte, e sempre funciona. Carina tem mais dois fatos curiosas, primeiro, a Sorte cariana aparenta, poder ser disseminada para outros mortais, que de repente não tem uma simples maré de sorte, essas pessoas enriquecem, por pura sorte alguns projetos de internet conseguiram isso. A conclusão é, se tiver precisando de uns trocados sabe pra quem prestar respeito, por fim gostaria de citar que Camaria é uma das poucas divindades que vive em um local público.
Sua participação é massiva, principalmente entre
comerciantes, afinal ter uma fração da Sorte Cariana, faz com que em horas milhares de Carias se acumulem, por fim gostaria de destacar meu encontro, encontrei Carina enquanto contava as moedinhas que tenho, mau eu sabia que estava do lado deles, bem bastou um olhar para afirmar que realmente Carina já auxiliou em muito os mortais tanto quanto os destruiu. Gorguias - Deus Terratrex Gorguias, o tão aclamado segundo lugar, o deus terratrex formou bestas de poder tão descontrolado que esperar isso dele a posição mais alta é jogar no óbvio, e é verdade, Gorguias diferentemente de seu rival número um, usa um conjunto de roupas nortegas bem sofisticadas, isso claro para fugir de qualquer olhar indesejado.
Gorguias é completamente bestial, diferentemente de
Sfritz, ele não usa nenhuma técnica, apenas batendo de maneira descontrolada, a questão é que ele é tão bom nisso que um mero soco perfura montanhas, chutes abrem ravinas inteiras e sua velocidade assustadora que parece anular o som a seu redor, efeito visto com deuses de poder semelhante, mas o poder real de Gorguias se esconde na sua forma do Grande Terratrex Gorguias a Calamidade, onde ele assume uma forma capaz de varrer todo um distrito sozinho em menos de um dia, principalmente por causa daquela baforada enérgica. Gorguias tem uma política severa de nunca usar armas, lutando sempre frente a frente com seu entusiasmo contagiante que quase te faz esquecer que o apocalipse está próximo.
Gorguias possui uma quantidade significativa de
devotos e adivinha, nenhum rival, até então ninguém foi capaz de segurar Gorguias, sempre se mostrando imprevisível e complexo de combater. Sobre meu encontro, eu vejo altos gritos, enfim, o encontrei , a verdade é que junto dele, encontrei Shesh e Loran, achei um tanto confuso. Hemella - Deusa dos Trolls A deusa dos povos trollgicos é possivelmente o quinto lugar entre os deuses mais fortes fisicamente que existem, empatando com Sfritz e ficando atrás de Yorn, possuindo petrifitas por todo o corpo, e seus chifres por ser irmã de Lilith, ela usa apenas alguns trapos rasgados que indicam sua natural selvageria.
Hemella é uma deusa matriarca criadora dos povos que
divergem dos demônios, os Trolls, Mogriurls e Iolins, que espalham sua selvageria, Hemella tem uma função e rotina bem simplista, ficar a maioria do tempo na Floresta Korkushan, a grande floresta trollgica, com a função de proteger o povo que lá habita, e desde que ela esteve lá, nenhuma , raça, império ou até deus, conseguiu causar danos significativos a floresta, a custo de algumas cicatrizes na deusa claro, isso é devido a força abismal da deusa, ela seria capaz de derrubar montanhas pelas suas crias, de matar deuses se possível. Uma das suas características mais notáveis nesse sentido são as suas petrifitas, que servem como joelheiras, ou soqueiras, fazendo ela se tornar quase uma arma viva.
Hemella é unicamente popular entre algumas espécies
de aniquiladores e combatentes de outras raças, tirando isso ela quase unicamente cultuada pelas suas raças descendentes, assim ela não acaba exercendo muitas ações pelo mundo. Tive que ir de encontro a Korkushan para me encontrar com Hemella, digamos que quase fizeram um ensopado de mim para ela, pelo menos cheirava bem. Kashan - Deus da imortalidade Kan já está na casa dos mil de duzentos anos de idade, com uma carinha de 25, o deus da imortalidade foi o único a verdadeiramente encontrar a fonte da imortalidade, não se sabe o que aconteceu lá, mas desde então ele é o único deus que lutou contra todo o panteão e saiu ileso.
Kan segue a filosofia de Zazo, com algumas adições e
ressalvas, mas ele está a todo momento pouco se lixando para os mortais, os deuses, ou qualquer coisa, seu objetivo é essencialmente três coisas, testar suas capacidades com a maior quantidade de seres que conseguir, lutar com indivíduos cada vez mais fortes e reviver sua amada e melhor amigo que morreram a bons 1100 anos atrás. No processo disso ele criou um histórico de coisas bem interessantes, conseguiu fazer mais da metade do panteão lutar contra ele, o que causou um verdadeiro estrago e aparentemente separou um possível supercontinente, além disso ele foi sozinho até o maior ponto de infecção da peste sombria em 500 anos, destruiu a infecção por completo e foi embora, por fim é dito que ele entrou na torre Euriope de Shesh e roubou algo bem constrangedor, dizem que causou um escândalo no panteão e o item permanece roubado.
Kashan tem alguns devotos perdidos pelo mundo,
mesmo que além de Kade Wager todos sejam um tanto indesejados. Encontrei Kashan durante uma festa de execuções de escravos de uma família nobre, não recordo o nome, Fluvet, não importa, o que importa é que foram as 4 horas mais satisfatórias do mundo. (Ele não morreu, óbvio). Leviglash - Deus Leviatã O grande soberano dos mares, o primogênito de Aqua Marina, o incontrolável e selvagem, deus e criador dos monstros marinhos leviatãs, sendo quase uma força da natureza, qualquer força que tenta perturbar partes específicas e desconhecidas do oceano, temeram sua fúria, Leviglash é intenso mas na maioria do tempo calmo.
O leviatã criou todo um ecossistema colossal que habita
as profundezas submarinas do planeta, esses seres em suma viajam pelos mares do planeta, mas ao que tudo indica, existe uma grande cidade submarina chamada Sutoralash, onde povos marinhos, bestas e raças racionais habitam sob a proteção do deus. Sobre as capacidades do ser, devo começar dizendo que assim como, o Sfritz e Gorguias tem os seus “vestígios originais” no caso o esqueleto de suas formas primitivas, Leviglash possui um também, com aproximadamente 1.500 a 2.000 metros de comprimento, atualmente ele possui duzentos metros, em tempos antigos os três travavam batalhas que poderiam obliterar todo o planeta, atualmente estão em formas mais cômodas para o mundo atual, mas mesmo fora dessa época de afundar reinos. Leviglash ainda é colossal e absurdamente poderoso.
O leviatã nunca possuiu muitos devotos, muito pelo
contrário, a população naturalmente passava longe do deus, e aparentemente para o momento é isso que ele deseja, e é bom que continue assim. Estava em alto mar, quando se aproximou uma ilha, o capitão do navio olhou de perto e percebeu que, ilhas não se mexem, aterrorizante. Loran - Deus da Guerra Loran é o deus do combate e da guerra, é visceral e brutal acima de qualquer coisa, é dito que ele esteve, está e estará em todas as guerras de Zarbon, como um general, um soldado ou um observador, mas algo é claro, a nação que teve seu exército agraciado por Loran o deus de armadura pesada e que carrega uma espada enorme, nunca sucumbira.
Empatado com Shesh e outros deuses em quarto lugar,
Loran mesmo assim tem a maior quantidade de vitórias do panteão, as famosas 1148 vitórias, 4 derrotas e 2456 vitórias por assistência, Loran é um estrategista divino que sabe com quem e quando lutar, tanto que suas derrotas foram apenas para, Sfritz, Gorguias, Mag Mable e Siegfried, seres objetivamente mais poderosos. Loran possui um montante nomeada Linha de Frente, a espada só responde ao deus e seu Arauto quando é lhe permitido o uso, a espada é possivelmente a arma mais cobiçada de Zarbon, até Shesh deu um pouco do sangue para lhe colocar as mãos, tirando a arma Loran é o terceiro deus mais forte fisicamente do panteão, rivalizando em força com Gorguias e ficando atrás apenas de Mag Mable, Eberon e ao que tudo indica Siegfried, mas tudo sobre o deus supremo é especulação.
Loran é altamente lembrado por grandes quantias de
seres pelo mundo, mas acima de tudo por Zarbonianos e quando a guerra está em alta, até outros deuses são esquecidos. Encontrei Loran no seu grande amistoso com o grande imperador Abaron o bastardo, o imperador perdeu mais conseguiu acertar certos ataques, fascinante. Mog - Deusa do azar e da miséria Triste, miserável, pobre, podre e acabado, esses são alguns dos adjetivos que podem definir Mog, conhecido em alguns lugares como o deus mendigo, todos os desastres ou coisas ruins do mundo tem alguma relação com ele, logicamente o que ele veste não passa de uns panos cinzas velhos e sem qualquer valor.
O irmão de Carina representa tudo que poderia ocorrer
de ruim no mundo, ele representa o azar e o pior caso da probabilidade num geral, estar perto de Mog é aceitar que tudo que pode dar errado vai dar errado; Alguns exemplos dos efeitos da presença de Mog foram, quando ele relou em uma casa e na ao lado caiu um meteoro que por consequência matou centenas de pessoas e destruiu a casa que foi tocada, ou seja seu poder pode tanto ir a extremos absurdos, como efeitos mais simples, um exemplo bom foi quando Mog foi a um campo de batalha, é dito que 30 dos 40 soldados morreram de formas distintas e bizarras, alguns desenvolveram um doença crônica que os matou em dois dias, outros tropeçaram em cima de suas armas morrendo, ou seja ficar perto de Mog é estar perto de um emissor de azar infinito.
Querer falar de devotos de Mog e perguntar para si
mesmo o quão louco você é, devem existir uns 50 infelizes pelo mundo que são devotos dos deus do Azar. Sobre meu encontro com Mog, ao encontrá-lo, tropecei, quebrei um braço, um passaro idiota cagou em mim e eu fiquei sem poder perguntar nada, afinal o deus foi embora quando me aproximei. Nebrasca - Deusa Invernal Nebrasca conhecida como a rainha do gelo, a monarca do inverno que governa Skelipher o continente gélido, nunca as poucas raças que ousaram pisar em seu domínio, receberam uma punição severa, na vista de uma mulher de cabelos brancos e vestes reais azuladas, todos eles temeram o frio.
Na sua residência, O Castelo do Pico Uivante, no seu
reino Kaerfrost, ou em qualquer ponto de Skelipher, em nenhum instante foi parada a era da nevasca eterna. Isso se deve a Nebrasca, a sádica monarca, seus poderes vão além da normalidade desde seu tempo antes de ser uma divindade, mas quando ascendeu, ele cresceu exponencialmente, se tornando uma possível ameaça mundial, muito é dito do Globo da Grande Nevasca mas tudo não passa de especulação, mas ser for real, pode significar uma guerra dos deuses, o perigo a espreita causa medo nos nortêgos informados, o medo do inverno sem fim estremece a todos. Por fim vale citar um velho relacionamento entre Nebrasca e Numu, irônico não, uma pena que a deusa tenha pulado a cerca com Shesh, parece que ela gostava dos povos desérticos ein, o relacionamento acabou com ela sendo exilada do sul para o norte e Shesh não podendo sair de sua torre até segunda ordem.
Bem óbvio onde ela exerce mais influência, claro que no
próprio continente. Sobre nosso encontro, bem fui até Skelipher, bem gelado lá a propósito, bem, ficou mais quando fui caçado pessoalmente pela monarca, por oposição aparentemente, ridículo! Numu - Deus do Sol Certamente Numu é culpado pela existência do maior deserto do mundo, e junto de Hadria os causadores do dia contra a noite, uma luta quase romântica se me permite dizer, bem, Numu usa vestes pesadas e longas, típicas dos povos desérticos de Zarbon,
Numu é um dito deus original, ele provavelmente já
estava aqui desde os possíveis povos Godos, e se manteve soberano até descobrir que existia uma oponente à altura, depois de perder seu posto soberano para Hadria, o dia foi repartido em dois, assim se criando a noite. Isso acabou enfraquecendo Numu e favorecendo Hadria, mas os dois em si dividem forças opostas que se igualam, e coloque muito, muito poder mesmo nessa conta, mesmo Numu sendo mais fraco que antes, ele ainda é extremamente poderoso, tanto que só por cair derrotado em terra, ele criou um enorme espaço desértico no planeta, que ficaria assim provavelmente até o fim dos tempos. Numu é um deus bem presente é fato, mas um ponto que vale citar é como ele é neutro em quase qualquer coisa, devotos estão em guerra, mas ele não faz nada, o mundo está em chamas, não é problema dele… Hadria apareceu em uma cidade triscando o deserto, um furdúncio enorme é formado, comecem a guerra! Preciso dizer mais alguma coisa.
Sua presença é constante? Não, mas a quantidade de
devotos é enorme, tem idiotas para tudo certo. Tive a oportunidade de encontrar Numu e Hadria no mesmo dia, infelizmente eles cobriram a pousada onde me abrigava de areia, na verdade foi a cidade inteira. Radagon - Deus das estrelas Olhe o céu, o arco cintilante nele informa a chegada de uma entidade, um celestial, não o deus dos celestiais, Radagon o Maestro Cadente, o deus das Estrelas, usando vestes angelicais com marcas douradas e um arco sobre os cabelos loiros.
Radagon é aquele deus que está entre Sfritz e Gorguias,
ele certamente conseguiria um empate contra qualquer um dos dois, seu poder quase ilimitado de convocar meteoros para bombardear o mundo faz dele um dos mais poderosos deuses. Radagon que criou a raça dos celestiais, lutou contra o grande deus do abismo, numa guerra que quase afundou o mundo em um fim cataclísmico, mas ao fim ambos foram separados pelos outros deuses, Radagon foi para o Plano Celeste e Holotrax preso no seu abismo, assim foi melhor para o mundo. Radagon tem uma tradição bem recorrente por fim, o seu arauto nunca é só um mero arauto, ele é o avatar de Radagon, destinados a controlar seu grande culto, A Irmandade Reluzente, que tem o objetivo que fazer a grande ascensão de seu deus novamente em terras mortais, não preciso nem dizer que tem coisas que não precisam acontecer, e rezo que isso não aconteça mesmo, porque isso seria um aperto monumental certo, afinal, Radagon é nem de longe um deus fraco.
A Irmandade é um grupo bem extremista com números
assustadores, cerca de 3200 membros, a existência deles me fez “conhecer” Radagon, na verdade vi ele em espectro explicando seus objetivos, os devotos disseram para nunca divulgar qualquer coisa, mas eu sou só um pouco teimoso. Saisha - Deusa do Fim O que sobrou de Narakai foi nada mais do que um banho de sangue, mil pessoas tiveram seus corpos dilacerados, quem faria isso se não a deusa do clã Senpan, Saisha a Carrasca Divina, a deusa que até hoje foi apenas nomeada, não se sabe se é apenas mais um mortal poderoso ou um deus legitimo.
A carrasca do clã Senpan, é uma deusa enigmática, ela já
lutou frente a frente contra Oligar Grivias e foi declarado um empate entre os dois, o que significa que ambos tem capacidade semelhantes, mesmo que analisar Saisha seja quase impossível, ela se provou verdadeiramente capaz de terminar com a vida de até deuses, quem dirá mortais. Saisha é a deusa do fim pelo motivo de matar arbitrariamente certos seres, afrontosos da ordem das coisas, pecadores profanos, (mesmo que os arautos e as irmãs profanas não se incluam nisso) e por fim os cometedores de crimes divinos. Saisha é a primeira mestra da arte Senpan, e foi a fundadora do clã, ela misteriosamente se tornou um aspecto divino do fim de todas as coisas, se algo por algum motivo deve acabar, esse fim virá dela, um fim repentino, seco e rápido, como o corte de uma espada afiada.
Mesmo sendo a fundadora do clã, apenas alguns
membros são devotos de Saisha e outros a odeiam por ter abdicado do seu posto de líder. Aquele que vos fala já foi um quebrador de leis divinas, esse livro é meu grande crime, mas quando fui ser julgado por Saisha, fui intercedido por Gwert, e hoje pude terminar minha obra. Shesh - Deusa dos Tesouros A maior acumuladora, a possuidora de tudo de valor que existe, Shesh a deusa de todas as armas mágicas, sagradas e lendárias, dona do maior arsenal que existe, capaz de rivalizar com os cinco maiores, ela é Shesh a deusa da torre dos tesouros, usando roupas desérticas chamativas, ela toma tudo para si.
Shesh possui todos os tesouros do mundo, armas,
armaduras, objetos fantásticos, tudo, não necessariamente riqueza, mas consequentemente poder, dezenas de milhares de espadas mágicas, algumas centenas de armas lendárias cobiçadas por heróis. Ela criou os conhecidos portais de Shesh, anéis dourados que expelem itens e armas, dentro de sua torre ela se torna praticamente invencível, é quase como se fosse um espaço aparte da realidade, não é atoa que ela está envolvida em tantos escândalos divinos. Falando em alguns, eles envolvem roubos, muitos deles, Shesh tem quase uma cópia de todas as armas divinas que existem, outros conflitos envolvem a forma como ela age diante relações entre deuses, Shesh já teve casos com deuses, deusas, mortais e outros, muitos consideram Shesh quase como um deus homoafetivo, mas não se sabe se isso é só por interesse da deusa ou não, afinal ela nunca declarou amar romanticamente outro ser.
Shesh tem vários devotos, não aos montes mais uma
quantia razoável, mas algo de se denotar, todos são muito poderosos e possuem ao menos algum item especial. Fui até a torre Euriope me encontrar com Shesh, ela ficou muito interessada na minha pesquisa e ficou me bajulando. Siegfried - O Deus Supremo Enfim o primeiro lugar, ao que tudo indica ao menos, Siegfried é quase um enigma de minha pesquisa, ele não bate em nada do é que dito, ele é onipotente é o que dizem, mas onde estão as provas, ao que tudo indica ele seria um zarboniano loiro com roupas simples, mas isso ainda é pouco.
É dito que Siegfried é onipotente, mas isso não é
possível certo? Mesmo que suas aparições e referências históricas sejam tão raras quanto inexistentes, a mas procedente diz que, aparentemente, criou o sol e a escuridão para Numu e Hadria, só tem um problema isso deveria ser um feito das Gran Matriarcas, ele é sério que ele simplesmente fez surgir O SOL. Outra evidência ainda mais arriscada é que ele terminou a briga de Kashan contra o panteão, SOZINHO, eu sei que se ele fosse onipotente pouco importa, mas tirando isso da reta, ele só seria absurdamente insanamente poderoso, como um deus supremo mesmo. Para terminar, é dito que ele… isso é inacreditável, não é literalmente impossível… É dito que ele montou em Sfritz na sua forma dracônica primitiva, a de prováveis 1000 metros de comprimento, me desculpe mais como alguém onisciente confundiria um deus dragão de tal magnitude com um dragão normal, isso é insultante!
Sobre devotos, bem vou mudar a abordagem, são uns
malucos sensacionalistas, não falam nada coerente e se acham que eu encontrei esse ser incompreensível, não, nunca sequer pensei em ter visto, porque duvido que ele sequer exista, sinceramente me poupe. Yorn - O Deus Ferreiro Yorn é o deus que forjou praticamente todas armas que os deuses usam, e muitas que estão exclusivamente num arsenal de Shesh, diferente da maioria dos outros deuses Yorn não tem uma forma convencional, ele se assemelha a primata colossal de pelugem avermelhada e quatro braços é com certeza o deus zoomórfico mais interessante.
Yorn é imenso, deve ter em torno de oitenta metros de
altura, um físico escultural e é dito que possui força para levantar montanhas, bem, se só força bruta não for o suficiente, com certeza ele terá alguma arma ou armadura que compense isso. Yorn é um mestre em forjar qualquer coisa, ele criou o montante Linha de Frente de Loran, o Auréola Sagrada de Radagon, entre outras centenas de armas, no fim provavelmente nunca existirá alguém como Yorn. Entre seus feitos mais notáveis, está ficar cinco dias seguidos em um combate com Gorguias, mas não se engane, isso era um teste de resistência de alguns equipamentos, Yorn deve sim estar entre os 20 deuses mais fortes, mas nem de longe tão forte quanto o segundo lugar, mas foi certamente um feito impressionante, por fim, ele na guerra de Radagon contra o abismo, Yorn parou um meteoro com as mãos, e depois o utilizou para produzir O Martelo Meteoro de Calisto.
Basicamente vários ferreiros e inventores são devotos de
Yorn, com razão a qualidade dos produtos aumenta e muito. No meu encontro em sua forja, ele me forneceu uma adaga de um material especial que me permite me teletransportar até doze metros, útil para as pesquisas. Capítulo 3 Os Deuses Malignos
Chegamos ao limiar do senso comum do que é o bem
ou o mal, afinal, todos os deuses aqui estão certos no seu ponto de vista, mas para o resto dos mortais pode não ser bem essa a realidade, mas também teremos casos em que o senso do que é ruim é unânime para qualquer um, até para aqueles que eram malignos.
Existem quatro tipos de deuses malignos, um pior que o
outro, começando com os que apenas ambicionam o benefício próprio, mas para isso causam o mal a inocentes e seres justos, segundo os que fazem o que fazem porque acreditam estarem certos, no geral alguém vai achar que eles estão certos, em terceiro a vontade irracional, um ser quem mata e destrói sem saber que está fazendo isso, todos irão culpá-lo, mas ele realmente mereceu, por fim o quarto, o mal encarnado, aqueles que sabem que causam o mal e continuam ou mesmo gostam do que fazem e perpetuam essas ações de propósito.
Deuses malignos são uma minoria, mas uma minoria
nem tão pequena atualmente, e claro muito ativa e perigosa é fato que a ameaça de um deus maligno causa medo, mas mais de um, pode causar desespero, então imagine se algum deus neutro como Nebraska troque de lado… deuses. Eregon - O Deus da Morte A morte é o ciclo inevitável de todas as coisas, tudo acaba, tudo recomeça e Eregon é o fim irracional e até um tanto parcial de tudo que existe, tudo que ameaça o ciclo da morte e vai contra ele, está suscetível a ir de encontro a Eregon, uma forma humanoide que pode se alterar e mudar para dar o fim a tudo.
Todos os conflitos, sem nenhuma exceção que
ocorreram e foram arquitetados por Eregon terminaram com o fim daquilo que foi premeditado, ao que tudo indica, nada foge da morte. Isso provavelmente acontece porque Eregon é o avatar de uma entidade ainda mais poderosa, nomeada apenas de A Morte, esse fim é imparcial para todos, a não ser que ele seja quebrado após ter sido realizado, como foi o caso de Kanshan, que morreu engolindo o fruto sagrado da imortalidade, logo ele voltou, mas quando algo morre nas mãos de Eregon, morre para sempre, sem chance para voltar. O processo seletivo de Eregon é bem simples, se o ser se recusa a seguir o ciclo, então o fim deve ser direto, mas existe outro caso, existem casos onde deuses não se conversam, esse é o caso de Lilith e Eregon, mesmo que o culto de Eregon diga o contrário, imagino que o desastre do culto de Lilith foi por mero interesse pessoal, por capricho se me permite.
Pelo fato do culto de Eregon ser enorme, encontrá-lo foi
apenas questão de tempo, e tive a sorte de me encontrar logo numa espécie de covil, rapidamente o sentimento, o medo da morte me subiu, mas olha só, ainda vivo não? Eveline - A Deusa da luz e da escuridão A sexta gran matriarca elemental, representando inicialmente uma dualidade, a luz e a escuridão, mas após um conflito interno entre elas, após Eveline perder seu precioso sol, ela só quer algo agora, começar de novo, se elevar acima de todos, se tornar a Assassina de Estrelas.
Eveline é uma entidade menor de poder imenso, capaz
de destruir um planeta, mas quando ela questiona a criação dos deuses, seres errôneos, egóicos, quando ela ameaçou tomar sua própria atitude, uma parte de si foi confiscada, a luz. Afundada na sua própria escuridão e ódio, ela fugiu, para a grande floresta sombria, lá ela percebeu algo, algo que mudaria sua forma de ver as coisas, a escuridão era reconfortante, sem outros seres para julgar, sem outros seres para controlar suas escolhas, a verdadeira liberdade era a obscurecência de todas as coisas. Desde então vem vindo uma longa preparação, de proporções desconhecidas podem ser monstros, seres antigos trazidos pela escuridão, as forças de Eveline só tendem a crescer, e em algum momento elas vão estourar, uma guerra de deuses, entidades, uma verdadeira dualidade, aqueles que protegem o Sol, a luz e Evelin que irá devorá-lo, se ela alcançar seu objetivo, enfim tudo será coberto pelo nada.
Eveline não possui seguidores, possui fanáticos, seres
que tiveram a mente dominada pelas suas ideias e que farão de tudo por ela. Foi difícil encontrar Eveline, mas digamos que fui recebido pessoalmente, ela queria alguém para registrar o que fará, ambiciosa não, espero que isso não reflita nos resultados. Gigrarak - Deus dos Monstros Quase como uma massa disforme de partes de monstros terríveis Gigrarak, criou duas raças, os monstros racionais e os irracionais, mas costumeiramente ele representa o segundo lado da moeda, sua aparência denuncia um ser incontrolável e de compreensão impossível, afinal ele é a força e irracional de todas as monstruosidades.
Gigrarak é um forma que tenta assimilar (sem conseguir)
todas as características dessas aberrações de forma harmônica, o resultado é um ser sem razão, sem ética e acima de tudo, que funciona à base de destruir tudo, monstro ou não. Gigrarak já criou muitos conflitos pelo mundo, formou infestações de criaturas pelo mundo, consumiu vastos impérios com sua força caótica e criou aberrações que nunca nem ao menos foram derrotadas, sendo muitas vezes lembrado como o deus ocioso, afinal na maioria do tempo ele está adormecido, mas suas crias aberrantes continuam surgindo aos montes, como verdadeiras pragas. A última grande atuação de Gigrarak foi no seu embate contra Zarigratias, onde ao fim os dois se assimilaram, Gigrarak tomou a forma da peste sombria e Zarigratias começou a formar bestas maiores e mais destrutivas, apenas nós perdemos aqui.
Alguns loucos insanos são devotos racionais de Gigrarak,
ser devoto de um ser como esse é se afundar num fosso de insanidade e violência. Como vou citar na página do deus Zarigratias, eu estava a trinta anos atrás, na assimilação da peste com os monstros, e pude ver os dois deuses pessoalmente. Hadria - Deusa das Trevas Nascida num tempo onde nem mesmo havia luz, Hadria acordou após uma Zarbon controlada por Numu, depois de uma longa desavença, os dois travaram uma batalha, a luz girou e deu espaço as travas, com as trevas a seu comando, seres profanos que conspiram na mente alheia surgiram, Hadria usa roupas curtas e extravagantes que chamam a atenção.
Existem vestígios de que a raça dos espíritos foi criada
por Hadria e Maria, mas são apenas suposições embasadas em algumas crenças perdidas e alguns registros mofados, dito isso, Hadria tem semelhanças com ambas as irmãs profanas e Maria, por sua aptidão por magia necromântica e maldições. Hadria é uma das únicas deusas que podem reviver seres, como Emilia Celistela, mas só que o ser que foi revivido volta como uma casca do que um dia já foi, um mero servo bizarro que a atende. Atualmente Hadria se prepara ansiosamente pelo seu próximo embate com Numu, onde ela tanto planeja recuperar o tempo que foi retirado das mãos das trevas, assim criando uma noite mais longa, mas obviamente isso não seria um o suficiente, sua ambição só vai parar quando ela apagar a luz por completo.
Hadria não possui devotos, possui cultistas, em sua boa
parte ocultistas do vazio, mas também muitos arcanistas no geral. Me encontrei com Hadria pessoalmente, e podemos conversar (NORMALMENTE!), ela é inesperadamente espontânea e animada, e ficou me falando por 15 minutos seguidos sobre seus planos mórbidos, enfim, curioso. Holotrax - Deus do Abismo O deus do abismo é na verdade bem simplista, usando um manto rasgado feito de um tecido estranho velho, seu corpo é coberto pelo Vazio, o tom melancólico que ele passa só seria pior se ele retira-se a grande máscara que utiliza para esconder os rosto, nada que entra no abismo retorna e se retornar, nunca igual.
Quando o Vazio penetrou em Zarbon, ele se alojou num
único ser, uma entidade de puro Vazio que não poderia existir naturalmente sob a luz, ela então consumiu toda uma região e dominou uma caverna, que se expandiu e se tornou O Abismo, um local onde a escuridão não pode ser iluminada, a fauna, a flora e as raças que ali viviam se adaptaram e se tornaram Os Habitantes do Abismo. A entidade para não perder o controle, se aloja num receptáculo que considere resistente, aquele habitante do abismo, perde tudo que tinha de si, sua aparência, personalidade e claro, seus poderes se atribuem a os de um deus, assim Holotrax tem quase o corpo ideal, quando ele adquirir um alvo voluntário de uma raça que sobreviva ao sol, assim ele poderá enfim, ascender à superfície e saborear o mundo que por tanto tempo desejou que queimasse.
Boa parte dos habitantes do abismo são devotos de
Holotrax, pelo simples motivo que eles só conhecem um deus. Já me encontrei com Holotrax, foi de certo uma longa expedição pelo Abismo, mas quando encontrei aquele Casulo do Vazio e logo após ele aparecer, soube que ficar ali não seria a melhor das ideais. Irmãs Profanas - Pecadoras Imperdoáveis As mais perversas pecadoras do mundo, sendo temidas pelo mundo todo, elas atingiram um Poder que se equipara aos deuses, são perversas, malignas e traiçoeiras, existem ao total 9 irmãs profanas, que representam o que são considerados por muitos, os mais profanos pecados.
Coraline, do Orgulho, Iriella, da Inveja, Amanda, da
Ganância, Marceline, da Ira, Wynna, da Preguiça, Seriella, da Luxúria, Narah, da Ignorância e Triss, da Lamentação, as nove “Bruxas” que na verdade são apenas arcanistas absurdamente poderosas, representam cada uma um tipo de ato específico que se enquadra como um pecado. Na teoria cada uma não tem relação com as outras, sendo em si uma métrica de poder. É dito que novas irmãs profanas nascem de muito em muito tempo, mas sempre surgirão representando um novo pecado. Sem excessão, nenhuma dessas mulheres é uma boa pessoa, são ardilosas e sádicas, a definição de seus pecados, Coraline por exemplo, fica rebaixando o seu inimigo enquanto se auto elogia, Triss reclamaria do combate, do dia, da vida e de tudo no geral. Por fim, existem enormes cultos a essas moças, comandados por Arautos do Pecado, como seitas bizarras, no geral elas não aparecem muito por ai, ficando sabe-se lá onde.
A participação dos seus cultos e seitas já é mundial. Já
adianto que não encontrei com todas elas, mas numa viagem de caravana, recebemos um ataque direto de Coraline, Marceline e Narah, até hoje não se sabe ao certo o porquê. Lilith - Deusa do Submundo Eu dou graças a qualquer deus que a grande praga demoníaca tenha sido contida, e ainda mais graças que essa ameaça que espreita o mundo, tenha sido tão enfraquecida, a morte dos seus devotos se enquadra como tragédia, talvez, mas com tantos perigos a solta, é bom que não tenha sobrado nenhum.
Lilith é uma mente demoníaca, tudo que faz é
minuciosamente planejado, ela abusa da sorte e sempre tem sucesso, pelo menos até o dia do massacre. Demônios são vulneráveis ao sol, então vê-la saindo por aí é quase impossível, mesmo que ela seja imune ao sol e seu arauto também, Lilith é muito poderosa, e mesmo não sendo tanto comparado a outros deuses, ela usa de inúmeros meios para trucidar aqueles que não a convém, como os devotos de Eregon ou de Celistela. Lilith é o contrário de tolerante, ela é contra todas as crenças diferentes da dela, e afirma isso fortemente, junte isso a provavelmente o segundo maior desejo de matança que existe, e tenha simplesmente alguem anuncia um genocidio, se pudesse o mundo seria de seus “amados” demônios, aspas por que Lilith não ama ou nutre afeto por nada e nem ninguém, todos seus devotos, até seu arauto são meras ferramentas, num maior sentido de objetificação possível.
Lilith tinha simplesmente um dos maiores aglomerados
de devotos do mundo, tinha, afinal em um dia esse número foi reduzido a zero. Infelizmente vou ter que decepcionar a todos, nunca sequer vi a mulher, e talvez seja melhor assim, provavelmente meu ganho seria nulo, e eu morreria. Lucy - Deusa do sangue e da carnificina 5 milhões de mortes em 400 anos, todas essas mortes foram causadas por Lucy, e ela ainda deve estar contando, que bom que ela dá um descanso de vez em quando, ela se veste com vestido branco, tem uma pele branca como a neve e cabelos negros presos dos dois lados da cabeça, isso disfarça bem seu sangue nos olhos por tudo que ve.
A verdade que fazendo uma análise minuciosa, Lucy é
fruto de uma parcialidade monstruosa de uma das entidades do Vazio, A Loucura, quando Lucy nasceu ela era comparável a uma humana normal, mas logo nos três anos de idade, ela já matava pequenos animais por diversão, aos dez anos ela matou sua primeira vítima, daí para frente ela descobriu que gostava disso, e mais, a cada vítima, ela aumentava 1 hora seu tempo de vida, assim começou a história de Lucy, Lua Sangrenta, a maior genocida do mundo. Tudo que Lucy toca sangra excessivamente, além disso qualquer objeto que toque parece corroer e se tornar sangue depois de algum tempo, por fim além de aumentar sua longevidade, aparentemente, sua resistência física, regeneração e vitalidade, se aprimoram conforme quantas vítimas foram feitas no dia.
Lucy possui certos devotos, dos quais, foram seletos a
não morrerem por ela, o exemplo mais famoso é Lívia Loss Leverraus, Das Duas Luas. Poucos sabem do atentado de Abaron, nesse dia, que eu estava presente, Lucy fez um ataque durante um pronunciamento do rei, foi interessante, ver ele jogar ela pelos céus por algumas horas, até ela desaparecer. Mecaranium - Deus Máquina Mecaranium realmente só poderia ser descrito como incompreensível, ele não existe nesse em Zarbon, mas atua por meio, de algumas ditas, tecnologias ancestrais, golens, ou mecanoides, afinal ele não é um ser, e sim algo, ele ocupa um plano diferente da existência, sendo inconcebivelmente massivo, dezenas, de milhares de quilômetros de espaço ocupado por uma máquina viva.
Ele é uma espécie de “Organismo” multi consciente, que
possui uma personalidade bem extrema e racional, tanto que ele acredita que todos os seres de carne, são sempre essencialmente falhos, então o ideal a se fazer, seria, exterminar a todos. Mecaranium tem provavelmente o arsenal mais complexo, vasto e destrutivo, não do planeta, mas provavelmente de todo cosmo, por isso o ideal é que ele fique confinado para sempre na sua grande expansão dimensional, só de imaginar algo como o deus máquina solto, me dá calafrios. Mesmo que Mecaranium não possa sair de seu espaço de confinamento, ele pode expelir máquinas de poder muito inferior para o mundo, claro inferiores mas com a capacidade de destruir cidades, Mecaranium também possui o mérito de possuir o que é o arauto mais forte que existe, Detroit, O Arsenal Vivo.
Mecaranium possui em sua maioria alguns inventores
bem malucos como devotos, além de alguns construtos fanáticos com a destruição das outras raças. Seria loucura dizer que já fui até outra dimensão para me encontrar com essa coisa, mas garanto que vestígios do deus eu já encontrei, se tratava de um braço… De 20 metros. Ograst - Deus do Ódio e da Fúria Com a mesma força de Eregon, com dez vezes o tamanho de um dragão ancião, e com um pavio tão curto quanto o de Borgan, Ograst é possivelmente o deus mais destrutivo do panteão, ele muitas vezes é desconsiderado em escalas de poder entre os deuses por ser muito, fora da curva.
Ograst é o último dos deuses das raças primordiais,
tendo criado os Grouls, ele também é o criador das muitas guerras divinas que aconteceram em períodos longínquos, sendo que nunca se ouve relato de sua derrota em nenhuma delas. Ograst é animalesco até mesmo em sua forma inferior, quando ele fica com apenas 2,80 metros de altura, ele se mostra muito agressivo quando contrariado e pode surtar por pequenas coisas que aconteçam. Por fim é dito que Ograst é um ser que influencia muito o meio ao seu redor, seres em até alguns quilômetros se sentem mais agressivos e tendem a causar mais confusões conforme mais próximo o deus esteja, isso quando ele está dormindo, quando ele acorda Ograst espalha por quilômetros uma raiva de todos os seres por todos os outros a seu redor, isso já criou guerras e conflitos bem destrutivos, então se por algum motivo você chegar em um local e as pessoas por aí estiverem meio esquentadas por nada, dê o fora.
Aniquiladores pessoalmente simpatizam com Ograst,
afinal os dois utilizam do mesmo método para lutar, da raiva e do ódio. Já estive numa cidade afetada por Ograst, até formei alguns conflitos por lá, descobri e vi que o próprio descansava por lá perto. Zarigratias - Deus da Peste Sombria O rei das pestes, o imperador das pragas e o deus da peste sombria, Zarigratias é uma manifestação fruta de um experimento de Holotrax, Eveline, Hadria e Gigrarak, os quatro deuses malignos acabam criando não um monstro mas sim uma das maiores ameaças do mundo todo, se proliferando em altíssima velocidade o que ela faz, é apenas consumir.
Zarigratias é uma figura humanoide de 1,58 de altura, as
vezes de aparência feminina às vezes masculina, parecendo apenas uma silhueta rodeada da praga, ele pode manifestar quase instantaneamente as maiores ameaças da peste e devastar tudo a seu redor numa onda de putrefação. Tudo que existe pode e vai ser consumido pela peste sombria, ela não é parcial ou possui preferências (ao que tudo indica), ela é quase como uma força da natureza, mesmo que tudo que faça seja destruir todo o natural. Zarigratias não costuma aparecer em muitos dos locais onde a peste está, muitas vezes ela mesma inconscientemente “desperta” no local, mostrando que nenhum local é seguro, mas para um ambiente tocado diretamente por Zarigratias ou um de seus Corruptores, o que vai restar, vais ser é apenas um campo vazio coberto de preto, do que um dia foi aquele local.
Infelizmente Zarigratias, não possui poucos devotos, ele
possui muitos, muitos fanáticos e loucos tomados por uma vontade que nem é deles. Eu estive numa cidade tocada diretamente por Zarigratias, eu vi a onda sombria tomando tudo, mais uma das vezes que por pouco não morri. Zaun - Deus dos Ladrões e da Mentira O homem trajando roupas nortegas elegantes que consegue roubar até as roupas de uma pessoas sem que ela saiba, esse é Zaun, o irmão gêmeo de Zazo, é o maior vigarista, mão de vaca, ladrão, salafrário, malandro e suspeito que existe, tomem cuidado ele pode te tirar algo, uma bolsa, uma arma, ou o seu pobre coração.
Zaun usa de todas as artimanhas conhecidas por
infiltradores experientes para ter sucesso absoluto em tudo que faz, mesmo não tendo a lábia divina de seu irmão, ele ainda compensa com muita malandragem, além de ser um homem bem mais adepto ao combate que seu irmão. É dito que Zaun já roubou algo de pelo menos todos os deuses, mesmo que seja uma futilidade, ele tem algum suvenir para se exibir e mostrar como, ele tarda mas não falha. Zaun também é responsável por vários conflitos por aí, afinal ele também é o deus da mentira, certa vez ele incitou a crer que o rei de Nelfridge teria feito coisas com a rainha de Gwentaut, era tudo mentira, mas os dois reinos entraram em guerra após a acusação. Por fim Zaun já disputou uma queda de braço com Ograst, so que o gigante era tão burro, que Zaun disse que quem ficasse com o braço caido primeiro ganharia e olha ele foi o unico a ganhar até hoje.
Zaun tem uma guilda própria, a dita Guilda dos
Assassinos, uma gigantesca organização de ladrões muito hábeis. Sobre meu encontro com o mesmo, bem digamos que essa é a segunda versão, a primeira foi, bem, sabe, roubada, não eu não o perdoei por isso ainda! Posfácio Opa Jarl aqui, lembra de mim, do começo do livro, então o livro original não tinha um posfácio, então decidi eu mesmo fazer o posfácio, depois de pesquisar por um bom tempo sobre essa edição, eu tomei algumas notas sobre algumas coisas.
Primeiro, essa seria a versão inicial da pesquisa de
Lovecius, afinal como dito várias vezes, deuses são compostos por várias coisas, e acumulam diferentes feitos não lineares ao longo do tempo, algumas perguntas que ficam são, quem são os arautos dos deuses citados, bem isso é complicado, provavelmente precisaria de uma página só para apresentar todos. Depois o que são certas organizações relacionadas, como a torre Euriope de Shesh, ou a Guilda dos Assassinos de Zaun, são perguntas que ficam no ar.
Bem o motivo de não estarem aqui é que Hervest achou
que não tinha informação o suficiente, e como ele queria algo bem comprimido, dificilmente ele colocaria qualquer coisa de qualquer jeito, todavia, essa edição saiu a aparentes 27 anos depois do real término de sua pesquisa, a atual que ainda precisa de alguns ajustes (do qual estou providenciando) ainda pode demorar um bocado para ficar no seu estado ideal.
E eu não queria tocar nessa relíquia ainda, então com
alguma espera, vocês poderão ver ainda mais coisas sobre o grande panteão Zarboniano, pode demorar, mas eu o grande fã Jarl to trabalhando que nem um maluco aqui. Nessa obra de muito trabalho e risco excessivo por parte do grande e brilhante Hervest Lovecius, que se pôs a descobrir das piores maneiras possíveis o máximo que pode sobre cada divindade que reside no nosso mundo. A obra de Hervest é consagrada pela grande maioria dos teólogos, inclusive os maiores e mais experientes estudiosos de Edgar Lotran, aqui você encontrará, registros vividos e pesquisas ativas e vistas, de 46 deuses diferente, se você contar as duplas de os grupos, da com toda certeza mais de 60, então vai ter muita coisa, para você caro leitor entender sobre os seres que as vezes mexem os pauzinhos da sua vida. Por fim, não se esqueça que o dever de todos nós é entender e compreender o mundo ao nosso redor, então use e abuse das informações contidas nesse livro, para entender melhor o mundo e as divindades que nos cercam.
Minha pesquisa não implica no que acreditar, só alguém
que não pode escolher no que acreditar viria criticar aqueles que souberam.