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O Panteão Zarboniano

Gustavo Luiz Seribelli

Não esperem que aqueles seres pomposos saiam de


suas moradas para te ajudar, eles são deuses! Sempre
serão maiores que você.

— Edgar Lotran, O deus onisciente do conhecimento


Prólogo: O que são deuses
Retirado diretamente da pesquisa árdua do mais sábios
dos sábios, Hervest Lovecius, sua pesquisa sobre o que os
seres sobres os mortais seriam é tão vaga quanto o destino
que o próprio levou, devo dizer, mesmo tendo lhe
arrancado essa pesquisa dos seus livros pessoais, não
imaginei ver tantas informações que mesmo eu, modéstia à
parte, um exímio infiltrador, me ponho como surpreso.

A propósito me chamo Jarl, perdoe minha intromissão


em algumas páginas deste livro.

Após o sumiço do escritor original da obra, me senti


motivado a entender sua brilhante pesquisa, curiosamente
na minha busca encontrei uma morada assolada por uma
enorme desordem. Pobre deste registro, suas páginas foram
brutalmente dispersadas pela casa, no entanto, felizmente,
encontrei assim espero todos os vestígios da pesquisa, SIM,
o que parecem não um, nem cinco, mas provavelmente
décadas de pesquisa, não foram perdidas, pelo motivo que
seja.

Enfim, esse infelizmente não um registro sobre mim, no


entanto se trata de um registro de seres muito mais
peculiares, a pesquisa de Hervest ao meu ver, parece ter
dado ótimos frutos, espero que o quão eu fiquei extasiado,
seja para você, leitor, o mesmo sentimento a ser compar-
tilhado, dito isso, separei este “Prólogo” em ao todo 4
partes, que passarão pelos aspectos mais relevantes para
que haja a devida contextualização, dito isso, bom proveito.
1
A existência destes seres sempre vai ser uma incógnita,
mas se há alguma certeza do que são, sim posso afirmar
com toda a certeza, são os indivíduos mais poderosos que
existem, isso não é de maneira alguma uma hipérbole, seus
poderes até onde pude presenciar, beiram a insanidade e o
imaginário de uma criança. Sejam eles capazes de curar
feridas irreversíveis, ou causá-las, eles possuem capacidades
tão diversas e absurdas que o fato de existirem mais do que
dez, isso me assusta profundamente.

Eu Hervest, dedicarei esse capítulo inicial a explicar


porque estes seres são chamados de deuses. Primeiramente
gostaria de frisar, eles não possuem poderes igualitários, de
maneira alguma, mas é importante ressaltar que, mesmo
que uns sejam mais poderosos que os outros, todos têm
poder suficiente, para ao mínimo, dar cabo de um dragão
grandioso.

Deixado isso claro, a capacidade de cada uma dessas


divindades será vista na sua pagina dedicada e finalizando o
assunto, já vou logo responder uma pergunta bem
recorrente, NÃO EXISTEM DEUSES ONIPOTENTES, isso
é apenas especulações de devotos fervorosos, muito se diz
sobre Siegfried, sim ele estará neste livro, mas nenhum
deus se mostrou poder fazer absolutamente tudo. Mas é
claro caro leitor, se você porventura acredita que algum
deus é detentor de tal poder, fique livre para ser ignorante,
eu como um cético pesquisador não posso confirmar, mas é
inegável que tal possibilidade é em sua totalidade ínfima e
completamente dependente da mais pura crença.
2
Dedico essa parte a suas origens, essencialmente deuses
“nascem” do nada, ou do conceito que adotam, isso é em
sua maioria uma característica dos deuses superiores, que
representam conceitos mais importantes do mundo, como
o conhecimento ou o deus de uma raça em específico. Se o
deus representa um conceito da natureza, são conhecidos
como filhos das matriarcas, estes deuses tem em sua
maioria ligação com as Grã Matriarcas Elementais.

Deuses menores e relevantes podem em boa parte


serem criados a partir de outros deuses, mas o evento mais
venerável é quando um mortal ascende a posto divino,
imagine, um ser como todos nós pode atingir o patamar
mais alto conhecido por todas as raças, algumas das mais
conhecidas incluem, a ascensão de Shesh ou mesmo Oligar
Grivias, uma humana e um zarboniano.

No caso existem mais duas exceções para o surgimento


de deuses, deuses podem ser criados por exemplo, sim,
quando informei isso falaram que eu era louco, mas a
verdade é que facilmente me vem dois exemplos,
Mecarium o deus sintético e criador do misterioso povo
ancestral e Calisto o deus dos colossos que foi criado por
mim, sim por mim, mas não vamos entrar em detalhes. Por
fim existe uma última forma de surgirem deuses, o acaso, o
puro acaso criou Wybol o antigo deus do caos, e o seu acaso
criou Carina e Mog da sorte e do azar, além disso muito se
diz que os deuses supremos como Siegfried surgem do
acaso.
3
Dedico essa parte a suas classificações, uma vez me
perguntaram, “Todos os deuses são iguais?” prontamente
respondi estapeando a cara do jovem, seria muito
insolência acreditar que todos os deuses são iguais, na
verdade seria estupido crer que “deus” seja a única
classificação, inclusive vou frisar, deus é acima de tudo um
título, um título para seres, imortais, de poder apocalíptico,
e que tem presença superior a de um “mortal”.

Um deus menor é o tipo mais fraco de uma divindade


normalmente sendo semideuses, deuses menores podem
ser chamados de falha de lógica, afinal alguns nem mesmo
são imortais, quando me refiro a imortalidade divina é em
sua base, na questão da longevidade e isso é algo que falta
para esses deuses. (semideuses não são veneráveis)

Deuses naturais, são o tipo mais comum, seu poder varia


em muito, no entanto eles preenchem em sua maioria os
requisitos prévios, e todos são abertos a devotos, deuses
naturais são os mais lembrados e os mais ativos, sendo em
sua maioria detentores de um conceito do mundo.

Deuses superiores, um deus superior é um ser de poder


absoluto, nada aparentemente pode competir com um
poder destrutivo, se fosse do desejo de dois ou três deles,
esse planeta viraria cinzas.

Entidades, são parte de uma nomenclatura estranha, em


suma são seres com poder de destruição planetária de
maneira individual.
4
Dedico essa parte à minha pesquisa, como esse será o
último desta introdução, acharia justo contar como eu
adquiri todas essas informações dignamente privilegiadas.
Primeiro devo dizer, meus contatos nunca devem ser
subestimados, não vou citar nomes por motivos óbvios,
mas apenas vou agradecer a todos pela contribuição das
expedições e localizações dos seres divinos.

Seja por todo o mundo zarboniano, acho que devo ter


sido um dos poucos felizardos que o percorreu quase que
por completo, cada canto, eu estive lá, todas as cidades,
florestas, cavernas, montanhas e até os pontos mais
longínquos e aterradores, como o deserto selvagem e o
vermelho, ou os fantásticos planaltos voadores e as cidades
que voam ao seus entornos, resumindo, para encontrar
tamanho número de divindades, recomendo que ao menos
veja o planeta por completo.

Mas relaxe os deuses habitam por todo o mundo, cedo


em minha vida lembro-me de ter encontrado Akali, deusa
da caça, ai como fui apaixonado, sua beleza era verdejante,
ó os cabelos verdes como a vegetação da mata, infelizmente
só a encontrei duas vezes, nosso segundo encontro foi
acompanhado de uma calorosa conversa, a todo momento
ficava perdido naquele verdadeira deusa. Retomando o
ponto, se tiver sorte e for bem esforçado, verá ao menos
um ou dois ao longo de sua vida, se por acaso for visto
como alguém importante, pode se tornar um abençoado
ou cavaleiro sagrado, se for um devoto, reze mais, haha.
Capítulo 1
Os deuses Justos

Os bons e justos, ou benevolentes, a partir desta página


verá um padrão, uma parte explicando o funcionamento da
índole, e posteriormente, uma página com uma pequena
biografia sobre o bendito.

Estes tipinhos, se vendem como os mais agraciados e


benevolentes, mas ainda são deuses, e com exceções de 3
ou 4 que são o bem personificado, esses deuses ainda são
orgulhosos, egoístas e acima de tudo individualistas, mas
eles ainda se importam, ao menos isso.

Enquanto um deus de índole diferente agiria de forma


indiferente para com o povo geral, os justos tendem a
serem mais inclusivos, mas lembre-se, entre salvar alguém
comum e um devoto, sua preferência vai ser tão clara
quanto decepcionante.

Sobre a atuação deste tipo, bem é bem lógico, eles são o


que exercem a maior parte da presença nas relações
mortais, não confunda isso com auxiliar ou ajudar, na hora
do aperto eles parecem nunca nem terem existido, claro,
isso se algo em específico não atiçar os todo poderosos,
como a morte de um devoto abençoado, ou a intervenção
direta de outro deus em um conflito mortal.
Adolf - O Deus dos Comerciantes
Toda comunidade precisa de um deus, afinal, alguém
precisa fazer as coisas prosperarem, Adolf é um sujeito
misterioso e esguio, se vestindo com roupas longas e seu
famigerado sobretudo, o deus ascendeu de um mortal para
o posto após adquirir tudo que o mundo podia lhe
oferecer, se achou vago, é porque é, desde então o mesmo
observa com curiosidade os mortais que buscam o seu
grande descanso lotado de riqueza e conforto.

Entre Carina e Adolf quem tem a maior fortuna, bom


facilmente diria, nenhum dos dois, mesmo que Adolf não
tenha tantas riquezas, como dito, ele tem absolutamente
tudo que existe, qualquer item, edifício, na teoria tudo que
é material o pertence, mas como? Ora, simples, ele possui o
item mais glorioso em minha visão, o SobreTUDO, é dito
que o deus já retirou uma cidade inteira de dentro da sua
vestimenta ou mesmo cópias idênticas a armas lendárias
que deveriam ser únicas, qualquer item palpável que ele
conheça pode e será retirado do sobretudo.

Sobre suas atividades, é um deus muito ativo, muitas


vezes participando de expedições de caravanas e auxiliando
em negociações que lhe chamem a atenção, é dito que um
a cada mil comerciantes tendem a vê-lo, as chances
diminuem para um em um milhão quando se trata de
prestar ajuda a mortais, é um deus ativo, mais
definitivamente não dos que gostam de gastar tempo em
eventos passageiros dos mortais, sua cultuação é grande
mas não a ponto de representar grandes porcentagens.
Aria e Oscar - Deuses do amor e da beleza
Perguntei a cerca de vinte seres, qual gênero ele achava
mais atraente, sem restrições sexuais, bem, dos vinte,
dezesseis responderam feminino, um tanto irônico visto
que as duas divindades responsáveis por essa atração não
são duas mulheres.

Aria, a deusa mais bela, e isso não é subjetivo e Oscar o


homem mais admirável e esbelto, eles aparentemente são a
personificação do desejo sexual e amoroso, vestem típicas
roupas Lemurianas, sendo facilmente identificáveis. Agora
uma curiosidade curiosa, mesmo sendo deuses em tese
movidos por desejos, ambos virgens e para alguns são
símbolo de castidade, certa vez conversei com Aria, ela não
se conteve em expressar sua insatisfação. Enfim, quais suas
enormes capacidades, bem, acima de tudo qualquer ser
naturalmente se recusa a lutar contra os dois, além do mais,
o intenso desejo de paixão por um dois, pode destruir
mentes, controlá-las, não é incomum que eles estejam
acompanhados de outros seres poderosos. Curiosamente é
dito que ambos são frágeis, mas tudo que os fere acaba
sendo um singelo arranhão

Eles costumam ser cultuados separados, mais um grupo


de devotos mais “aventureiros” tendem a buscar a benção
dos dois, seus devotos costumam ser apegados facilmente a
outros demais indivíduos, alguns até desenvolvem certa
dependência emocional, costumam ser amorosos e
amigáveis. sobre a atuação dos dois, costumam participar
de grandes festas, principalmente as mais “quentes”.
Edgar Lotran - Deus do conhecimento
Detentor de todo o conhecimento existente, se você
como um antigo eu, se considera detentor de uma grande
quantia de conhecimento, saiba que perto de Edgar Lotran,
você não passa de uma criança estúpida. Sobre o proprio,
se trata de um homem negro de cabelos crespos e olhos
mergulhados em luz, alem de roupas formais que denotam
seu saber absoluto, ele apenas carrega um livro com sigo, O
Registro.

Dizer que seu todo seu conhecimento é de caráter quase


onisciente não é exagero, quando me encontrei com ele, ele
sabia quem eu era, sobre minha pesquisa, manias, vícios,
história de vida e o mais impressionante, ele pode prever
todos os movimentos e ações de quem estiver no seu
alcance nada próximo, pela minha estimativa, em torno de
cinco quilômetros. Alem disso com a posse do maldito
registro, ele saberia todas suas capacidades e aptidoes, é um
verdadeiro monstro que nunca deve ser enfrentado, suas
artes inaturais como magia e ocultismo so não se
comparam com as demais deusas deste capitulo.

Sobre suas atividades, não é dos mais ativos, mas quando


faz algo, normalmente age positivamente para os mortais,
compartilhando conhecimento e outras coisas, mas o que
mais chama a atenção é como ele possui uma enorme
quantidade de devotos, não é por menos, suas pregações e
interseções estão entre as mais positivas. Queria deixar
registrado sua atuação mais curiosa, em momentos muito
oportunos ele comparece para auxiliar algum ser notável.
Emília Celistela - Deusa da cura e da paz
A presença mais amigável do panteão, a mais
benevolente, correta e amigável entre qualquer deus, em
todo minha pesquisa nunca encontrei um deus tão pacifico
e amigável, sua presença era reconfortante, se vestia de
maneira adorável, com vestes contidas, um longo vestido
de cor serena e cabelos longos loiros, apenas os deuses mais
perversos teriam motivos para criar inimizade com a flor
do panteão.

Mesmo que pudesse ferir um ser, não conseguiria,


qualquer ação que faça resulta na restauração de um ser
próximo, curiosamente, quando se enfurece, um efeito
bizarro é liberado, chamei de “Fúria da Paz”, quando ela
desfere um ataque, um evento conveniente em outro ponto
acontece ferindo convenientemente outro ser. Além disso
seu maior trunfo é de longe, uma regeneração absurda, se
comparado a Kran o deus da imortalidade e ressurreição,
ela seria quase imortal, ferimentos graves desaparecem
imediatamente, com certeza faz jus a sua alcunha.

Facilmente a terceira deusa mais influente no mundo


mortal, seu alcance de fiéis beira as dezenas de milhões,
isso se dá porque muitas das suas preces são ouvidas e
respondidas, ajudar os mortais não é uma obrigação é um
capricho, mas para Celistela, isso é nada mais do que o
certo, ajudar seres tão frágeis, para si é como cuidar de seu
filho mais precioso. Por fim gostaria de citar a rivalidade
massiva que existia entre os fiéis de Lilith e um grupo
seleto de Celistela.
Glisca - Deusa da Criatividade
Se Lotran é detentor de todo o conhecimento bruto,
Glisca é detentora dos melhores meios de usá-los, sendo
membra da raça ancestral, ela se veste com roupas de
serviço de ferraria, carregando com sigo vários, inúmeros
compartimentos, seus cabelos arrepiados estranhos que
questionam a física acompanham sua loucura cômica.

Se qualquer exército desse mundo possuísse a divina


capacidade de criar de Glisca, provavelmente o mundo já
teria acabado a muito tempo, presenciei alguns dos seus
maquinários mais excêntricos, não compreendi nada, mais
algo que pude concluir, não existe inventor nesse mundo
que consiga atingir seu nível de megalomania, máquinas
colossais capazes de varrer cidades, utensílios portáteis que
causavam estragos distantes da compreensão, mas o que
mais me assustava não era nada disso, um item, não, uma
besta mecânica colossal, chamada de O Triturador de
Mundos, uma serpente enorme, o nome parecia bem
objetivo.

Sobre sua atuação, diria que é moderada, ela ao que


aparenta não gosta de atenção, mania de inventor ela dizia,
isso na verdade faz certo sentido, se algumas das suas
invenções fossem para a posse de grandes reinos, o
desastres seriam instantâneos, pelo lado oposto, isso causa
grande defasagem na sua popularidade, você vai ver poucas
vezes devotos de Glisca, mas quando achar eles serão meio
pirados. Por fim, nunca, jamais, pergunte a deusa Glisca, o
que ela fez na grande guerra dos espíritos.
Grã matriarcas - Progenitoras do mundo
Antes de existir qualquer coisa neste sistema solar
zarboniano, existia as Grã matriarcas elementais, elas são as
responsáveis por tudo que existe e pode ser visto, Aria,
Hilda, Mable, Marina e Roxanne, representando cada uma
um elemento da natureza, todas usam vestimentas que
representam seu elemento único.

Sobre o poder dessas entidades que fogem do divino, é


justo dizer que todas tem poder para destruir literalmente
o planeta, sem exagero, Zarbon inteiro, juntas
provavelmente poderiam varrer todo o sistema que
habitamos. Aria representa o vento, sendo capaz de varrer
reinos inteiros, Hilda representa a vida, podendo
facilmente criar algum ser que erradicaria toda a vida que
criou, Mable representa o fogo, queimar tudo não seria
nenhum desafio para ela, Marina representa a água, em
alguns minutos poderia inundar países inteiros e Roxanne
representa a terra, simplesmente poderia partir ao meio
todo um continente. Tais feitos parecem ser assustadores, e
são, mais como dito, tais entidades são bem amigáveis e na
verdade possuem enorme apreço por sua criação, uma
pena que a ovelha negra da família não pense assim.

As matriarcas não procuram aprovação nos mortais,


muito pelo contrário, observam como meras espectadoras
as suas atitudes, mas relatos indicam que as entidades se
colocam à disposição a conter conflitos de grande escala
entre deuses, são mediadoras deste tipo de relação
complexa, afinal estão assegurando o próprio mundo que
criaram.
Gwert - Deus da Justiça
Já ouviu falar de julgamento divino, uma força absoluta
que julga quem mais merece, esse ser é o responsável, um
juiz neutro e justo em todos os aspectos, vestindo uma
brilhante armadura e segurando sua espada lendária do
julgamento, o detentor da ética e da moral universal, Gwert
o mediador supremo do panteão.

Antes de algumas revelações mais recentes, Gwert era


fortemente considerado um dos deuses mais poderosos do
panteão, por sua força bruta absurda, além das suas fases do
julgamento, mas no campo de combate o que mais
chamava a atenção mesmo, era a espada, Sartorius a espada
do sacro julgamento, uma das armas supremas dos deuses,
entre as cinco lâminas lendárias, essa é a que tomava mais
destaque, quando seu fio toca a alma, ela é julgada, o que
isso significa exatamente, eu nunca fiquei sabendo na
realidade, tomara que continue assim.

Era dito que Gwert era um dos deuses mais influentes do


panteão, sendo cultuado mundialmente por inúmeras raças
e seres ao redor do globo, mas conforme o politeísmo real
foi tomando conta do mundo, ele foi perdendo a
relevância, não que sua presença tenha sido anulada, longe
disso, ele ainda é bem presente. Uma citação especial sobre
Gwert, sua presença na dita ascensão divina de Operioma,
foi altamente relevante, ele estava entre os vinte deuses que
se revelaram no dia, digamos que ele apareceu de maneira
triunfal, diga o que quiser, que Gwert é um deus velho ou
desnecessário, mas seu papel ainda é crucial até hoje.
Hana - Deusa criança e da destruição
Tão adorável, tão preciosa, tantos adjetivos descrevem
Hana de tal forma que ela pareça um anjo intocável, ledo
engano mero mortal, esse rostinho adorável é coberto de
caoticidade e preenchido de uma personalidade explosiva e
imprevisível, vestindo roupas de cores quentes, os olhos
explosivos e os cabelos flamejantes, certamente um dos
seres mais perigosos do mundo.

Mesmo sendo frágil, Hana não dá para trás em nenhum


quesito quando o assunto é causar destruição, seus poderes
englobam tudo o que é possível para fazer isso, grandes
desastres repentinos são normalmente culpa dessa criança
tão inofensiva, ela uma vez explodiu uma cidade inteira
que havia sido evacuada, passando por lá a primeira coisa
que pensou foi, “O quão engraçado seria um buraco aqui?”
dito e feito, um enorme buraco se formou no meio do chão
sem aviso prévio, Hana não pensa muito ao fazer algo, ela
age quase que totalmente por seu próprio divertimento.

Sobre sua participação pública, devo dizer que ela é bem


popular entre as crianças, ironicamente baseado nos seus
poderes, ela nunca teve enorme participação, além disso
era muitas vezes desconsiderada das reuniões divinas,
mesmo sendo uma deusa relevante. Sobre nosso encontro
pessoal, bem foi bem estranho, eu estava procurando
algum deus no sul que poderia tirar alguma referência para
o meu atlas, quando encontrei o Buraco de Shron, adivinha
se a autora daquela “brincadeira” não estava lá no dia, a
partir desse dia, eu teria a conversa mais bizarra da vida.
Laila e Kia - Deusas dos Jogos
As anfitriãs dos grandes jogos zarbonianos, se vestindo
sempre de maneira extravagante e chamativa, as irmãs dos
jogos insanos são bem novas no panteão, mas sua atuação já
causou muito furdunço pelo mundo afora, suas insanas e
caóticas personalidades dizem muito sobre isso. “Os fins
justificam os meios se for pelo entretenimento”.

Laila estipula os grandes eventos e os arquiteta, eles


sempre colocam como envolvidos, nobres poderosos,
heróis e outros seres de poder insano, certa vez um dos
seus jogos interditou um enorme capital humana, onde
dragões lutaram entre si, enquanto eram interceptados por
enormes leviatãs. Kia é a árbitra dos jogos, mas se isso fosse
sinônimo de controle, mas não é, a irmã mais nova tem o
hábito de mudar regras de última hora para satisfazer seu
desejo de divertimento, suas regras podem ser tão literais
como as próprias leis da física ou até mesmo metafísicas
como alterar o conceito do tempo. Junte as duas e terá o
apocalipse mais divertido já visto, muitas das vezes os
jogadores em seus jogos nem ao menos sabiam que iriam
participar, mas isso é parte do jogo.

Vamos lá, participação pública, minha honesta posição


sobre as duas, uma besteira, seus devotos são abobalhados e
inconvenientes, nunca me deparei com um bem da cabeça,
minha insatisfação só se amplifica quando lembro que as
duas possuem uma massiva quantidade de seguidores,
talvez seja rabugice minha, ou pelo fato de o único
espetáculo do qual participei se chamar de “A Grande
Carnificina”, a primeira impressão não foi nada boa.
Mac-Mole - Deus do Subterrâneo
O mais incomum do panteão possivelmente, afinal
Mac-Mole é nada mais nada menos que uma toupeira titã
que atingiu o posto de divindade, dotado de intelecto
absoluto e poderes sobrenaturalmente acima da média, ele
moldou todo o subterrâneo que existe neste planeta, dizem
que o papel da grande toupeira é moldar o lar das raças
subterrâneas, quando na realidade aquele era seu lar.

Mole só deve ficar atrás de Glisca e Lotran quando o


assunto é intelecto, a toupeira tem a capacidade de formar
maquinários colossais para escavar túneis insanamente
grandes, mas as máquinas só se fazem necessárias quando
está em sua “forma relaxada”, quando seu corpo toma o
tamanho de um humano normal, mas quando ele se no seu
tamanho titânico de mais de cinquenta metros, em grande
parte foi nessa forma enorme que ele escavou o mundo.
Mas atualmente ele se sente mais confortável na sua forma
pequena, usando de seus maquinários que inicialmente
parecem arcaicos, mas em combate ou os vendo trabalhar,
se vê que na verdade seu poder destrutivo não é massivo, é
totalmente insano de tão potente.

Sendo direto, a toupeira não vem tendo nem um terço


do reconhecimento em comparação a seus feitos, na
verdade quanto mais tempo se passa o conhecimento sobre
sua existência vem ficando ainda mais escasso, tanto que
como meu objetivo é ter uma pesquisa baseada em fatos,
encontrar a Mac-Mole não foi um desafio, foi uma literal
tortura psicologica, mas quando o encontrei, a recompença
foi um dialogo sincero com um TOUPEIRA, maluquice.
Maria - Deusa da Magia
A deusa da magia, provavelmente uma das mais
poderosas entre qualquer deus, seus poderes excedem a
imaginação e suas capacidades mágicas estão além de
qualquer base imposta. Sendo bem discreta é reservada,
nem mesmo seus devotos mais fiéis a viram pessoalmente,
a não ser em situações um tanto notáveis, como a coroação
de um rei de uma raça Chimetriana ou quando se sente
atraída por arcanistas em particular.

Se estender sobre os poderes de Maria seria tolice, afinal


seus poderes estão atrelados a magia, no caso, a magias que
nem mesmo são conhecidas, a deusa já se provou capaz de
criar magias espontaneamente para atender a algum tipo
de necessidade, o problema para exemplificar é que relatos
sobre Maria são tão escassos quanto eu tentar explicar
porque eu odeio pão com queijo (isso não vem ao caso),
mas se serve de consolo, a deusa tem sim um feito
impressionante, ela girou o continente zarboniano cento e
oitenta graus para a esquerda certa vez, o motivo, bem
digamos que ela se estressou com um rapaz bem irritante,
seu nome é desconhecido, na verdade a história também
tem um grande quantia de furos, mas o importante é que
ela virou mesmo.

Se ela nem aparece como ela tem uma quantia tão


massiva de devotos você me pergunta, o mundo precisa de
magia filho e mesmo que ela não seja tão presente, as suas
graças existem e são oferecidas a devotos, no meu caso, tive
a sorte miraculosa de a encontrar na casa de uma grande
arcanista, infelizmente seu nome não pode ser dito.
Oligar Grivias - Deus dos Heróis
O maior herói de todos que ascendeu ao divino, Oligar
Grivias o fundador de uma família de sujeitos abençoados
que tem naturalmente poderes fora da realidade, depois de
conquistar a Lâmina do Deus da Espada, na torre de
Euriope e consequentemente sobrepujando Shesh, ele se
tornou um dos mais poderosos indivíduos já vistos e
continuou evoluindo até aceitar a derrota para Sfritz.

O maior herói, além de ser um dos deuses mais


poderosos, no ano de 820 criou o que hoje é chamado de
Cavaleiro Sagrado, uma profissão de altíssima nobreza, um
devoto sagrado que luta por sua divindade, Oligar em todo
seu poder criou técnicas, que seriam cultuadas entre esses
soldados armados de fé, por eras, no campo de batalha sua
presença sobrepujava o inimigo e aumentava a moral dos
aliados, ele seria sempre lembrado como o primeiro Santo
Espadachim, e após ele uma linhagem de cavaleiros foi
formada, a linha dos Santos de Grivias. Sobre seu poder
singular como divindade, ele apenas aceitou a derrota
perante Sfritz o deus dragão, possivelmente o quarto ou
terceiro deus mais poderoso existente, o que o colocaria ao
menos entre os cinco seres mais fortes do panteão.

É dito que Grivias escolhe a dedo seus devotos e se eles


realmente forem verdadeiros heróis, seu poder será
recebido em totalidade, por isso podem existir até dois
Santos da Espada ligados a Oligar Grivias, mas devotos
num geral, existem aos montes. Quando o encontrei não
esperava tanta hospitalidade, um nobre até como
divindade.
Olivia e Maxine Raizg - Arautas do Vazio
As atemporais arautas do vazio, usando suas roupas
incomuns, elas são o mais próximo de uma divindade do
próprio Vazio, logicamente por não poder ser controlado,
resta a essas duas o papel de representante, mas não se
engane mesmo não tendo deus como título, seus poderes
não só beiram, mas são maiores do muitos outros deuses,
as irmãs do vazio e suas legítimas arautas.

“A planície toda apodreceu, só podia ser obra do Vazio,


mas era muito pior que isso”, a maior intercessão das
arautas foi logo após o massacre do culto de Lilith, quando
elas junto ao Santo de Grivias Lancelet, “criaram” uma área
permanentemente amaldiçoada após um combate contra
Eregon e o Santo da Morte Lotrihc. O poder total das duas
nunca foi testado, mais devastar uma área igual a deu
condado, pessoalmente vendo de longe o perigo do uso do
Vazio por completo pode ser apocalíptico, mas isso
implicaria no fato de ou Olivia ou Maxine serem do tipo de
deus maligno, felizmente ambas não são, torçamos para
que não mudem de ideia, afinal em um único dia, a
podridão corrompeu e destruiu tudo o pouco que ali
restava, combine com a Loucura e enfim o fim do mundo.

Pouco a se dizer sobre sua participação social, sua


quantia de devotos é baixa, mas não se sabe se em “outros
lugares” esse número é maior, mas é fato que seus poucos
devotos aqui são poderosos e de confiança. Aliás a história
de como conheci as duas, certo dia vagando pelas ruas da
capital Nescharam, presenciei Maxine gorfando bebida
direto no beco mais imundo daquela cidade, incrível.
Sfritz - O Deus Dragão
O grande deus dragão, vestindo vestes típicas dos povos
Fujacks, mas que demonstra a diferença de poder na sua
bainha, A Garra do Deus Dragão, uma espada tipo
shunsaku de um metro de comprimento, o clima esquenta
perto daquele ser e rapidamente você sabe que está ao lado
de uma das maiores divindades que existem.

O criador dos dragões tem uma lista bem grande de


feitos adquiridos, sendo um deles criar um ecossistema de
criaturas aladas que destroem grandes cidades em poucos
dias, mas comparar seus filhos a Sfritz, isso é tolice, o pai de
todos os dragões em um tempo onde as civilizações
sonhavam em existir, dizimou metade do que seria hoje o
continente zarboniano, apenas para medir forças com um
grande rival de longa data, mas após ver o nascimento do
primeiro Fujack, decidiu atuar mais como pai, auxiliando
no desenvolvimento da criação da civilização dos seus
filhos, assumindo uma mais forma humanoide mais
cômoda para os mortais, invés da sua real transformação
dracônica. Atualmente ele aparece corriqueiramente em
tavernas para beber um pouco do bom e velho Sebo de
Dragão, uma bebida típica.

Não preciso dizer que 90% da população Fujack é devota


de Sfritz fazendo ele ser um deus bem protetor quando se é
necessário, mas no geral ele é um sujeito bem relaxado e
sem muito compromisso. Sobre como o encontrei, fui até
as terras Fujacks novamente na busca de referências para
meu atlas, em uma taverna encontrei um fujack peculiar,
um que tinha uma longa cauda de Terratrex ao seu lado.
Sistes - Deusa da solidão
A deusa da solidão, da tristeza e em partes dos espíritos,
já foram apresentados deuses anteriormente que eram um
tanto reclusos, mas Sistes é diferente, uma mínima
porcentagem da população sabe da sua existência. Ela tem
os olhos vazios e deprimidos, usando um trapo velho que
esconde correntes quase infinitas.

Sistes se enfrentada singularmente, é quase como uma


sentença de morte, quanto menos oponentes, mas seu
poder aumenta, no entanto se a quantia de inimigos
também passar dos dez, ela entra num transe de insanidade
tentando se livrar dos “Olhos Malvados”. Mas na minha
humilde opinião o fato mais interessante sobre Sistes é que
ela não possui quase devoto algum, talvez apenas alguns
tres, isso se dá pelo fato da deusa matar todos que passam
pelo seu caminho, sem exceções ou restrições, a não ser por
uma minúscula seleção de indivíduos considerados seus,
“amigos”, acho que a relação mais pessoal que existe com
um deus vem deste ser, é uma relação meio bizarra, sim,
mas entre eles pode ser até meio… fofo, não sei, é estranho,
bem o fato é, Sistes tem um apreço enorme por seus
devotos e mataria o mundo se algo acontecesse com eles.

Sua participação pública é quase inexistente, poucas


vezes muito oportunas ela saiu de seu covil para interagir
com os mortais comuns, fazendo que a ver possa ser uma
conquista, no meu caso foi um dia bem agitado, a encontrei
com um de seus devotos amigáveis, depois disso me vi em
cinco dias consecutivos de uma fuga incessante.
Yalia - Deusa da natureza
A deusa que representa o conceito da natureza, isso
inclui os animais, a vegetação e toda e qualquer raça que
esteja nesse planeta, tanto que ela é a representação física
da liberdade, usando poucas ou praticamente nenhuma
veste, apenas alguns resto de vegetação, naturalmente sua
beleza também é exuberante.

É normal a comparar com a matriarca elemental Hilda,


mas as duas tem uma diferença essencial, Yalia pode alterar
seu corpo livremente, mudando partes dele como braços
ou pernas ou até adicionando membros, asas de dragão,
torço de um Uturk, etc, mas não consegue criar vida
espontaneamente, mas isso não a desqualifica como ser de
extremo poder, afinal o que não restam nesse mundo são
criaturas poderosas, e Yalia já vem de bagagem com
qualquer habilidade biológica que exista, voa naturalmente,
pode expelir fogo, tem resistência a maioria dos efeitos
mundanos, ela é simplesmente o ser mais naturalmente
adaptado que existe. Já não é de se esperar que ela se recuse
totalmente a usar armas ou mesmo roupas, mas quando a
situação pede, ao menos ela coloca um vestido, mas se
recusa a ficar mais de cinco minutos em um ambiente
urbano.

Yalia é muito popular em praticamente todas as raças,


mas principalmente as que habitam os ermos, ela também
costuma ser bem ativa, junto da deusa da caça, sobre meu
encontro com Yalia, estava no meio do mato quando vi
uma bela moça tomando banho num lago, mal eu sabia
estava invadindo um espaço bem particular.
Zazo - Deus das Festas
Dia 12 do sexto mês é dedicado a o deus mais divertido
do panteão, Zazo é tão humano quanto muitos de nós, sua
vida é bebida, festas e mulheres, às vezes mulheres do
panteão, suas maiores preocupações são tão curtas e
singelas quanto um gole de uma boa bebida, Zazo apenas
veste simples roupas Lemurianas.

Zazo é ironicamente bem poderoso, afinal ele fica mais


forte à medida que ganha mais seguidores, no fim, muitos
conflitos envolvendo essa divindade acabam de alguma
forma, numa taverna com todos bebendo e se divertindo,
até mesmo os vilões mais perversos precisam de uma
pausa. Zazo também é responsável pela criação dos
Influentes, uma ocupação de faladores muito bons, entre
suas criações está também a melhor bebida do mundo,
Boroa, se trata do que parece inicialmente uma simples
cerveja, mas na realidade é simplesmente a iguaria mais
rara e deliciosa já feita, quando alguém toma um simples
gole, se sente totalmente revigorado e livre de qualquer
mal, e muda seu valor crítico, afinal dificilmente algo
superaria esse artigo divino.

O dia 12 é o dia de Zazo, é uma feriado internacional,


comemorado por todos, nesse dia o trabalho é largado,
tavernas lotam e a taxa de natalidade explode, e o deus
costuma aparecer para comemorar em tavernas locais, aliás
foi em um desses dias que o conheci pessoalmente, tive até
a oportunidade de provar um gole de Boroa, certamente
ele proporcionou o melhor festejo da minha vida.
Capítulo 2
Os deuses Neutros

Um deus neutro não vende sua face como um deus legal


ou amigável, ele é o que é e quando precisa ser cruel ou
mal, ele será, não se importando com o que os outros vão
achar, afinal ele está acima de tudo isso, valores mortais não
lhe interessam e tudo o que faz é porque achou necessário,
é o cerne do que um mortal seria se possuísse poderes
tamanhos.

Aqui vamos ter figurões, deuses que só não se importam


com os mortais, aqueles que têm coração mais estão pouco
se importando com as consequências e é claro aqueles que
fazem tudo a seu alcance para terem o que querem, no
geral figuras neutras no panteão são bem mais comuns do
que as justas ou malignas, e como diz o ditado, “Melhor
ninguém contra nós, do que alguns poucos” então quanto
menos deuses malignos melhor.

É bom deixar claro que mesmo os deuses neutros


sempre vão tender ou a métodos mais justos ou extremos,
nenhum deles é completamente neutro, isso para o bem ou
para o mal. Por fim, é interessante dar ênfase que a maioria
dos deuses mais poderosos são neutros, e isso vem muito
do fato que o que eles representam são conceitos de grande
importância, como um deus da guerra.
Akali - Deusa da Caça
Como mencionado antes, em meus tempos juvenis, foi
esta bela donzela que me fez criar tanto interesse pelo
divino, com seus cabelos verdes como folhas, olhos
amarelados e presença misteriosa a deusa da caça zela pelas
florestas quase que de forma onipresente, sua beleza
exuberante e capacidades de combate revelam uma
verdadeira deusa.

Era dito que em tempos mais obscuros, quando os


deuses entravam em conflito constantemente, Gwert, Akali
e Saisha condenavam os mais rebeldes, isso ocasionou em
alguns novos postos, e algumas ascensões, dizem que nesses
tempo uma certa lorde demônio chamada Lilith teve um
grande destaque. Bem os poderes de Akali estão a par de
caçar deuses se necessário, afinal todos seus ataques são
milagrosamente precisos e letais, quase que anulando
qualquer margem de erro, além de suas capacidades de
abate furtivo e adaptação ao ambiente, Akali tem com sigo
sempre duas armas, uma Loubun e um Arco Longo que
nunca se viu errar um tiro, é dito que em um combate
contra Akali a parte mais complexa vai ser descobrir onde
você deve imaginar onde ela atacará, afinal ela é quase tão
imprevisível quanto Guapo.

Sua participação pública é sempre bem pontual e


necessária, normalmente atuando em florestas, no geral
possui uma boa quantidade de devotos. Sobre meu
encontro com Akali, foi maravilhoso, tão amável foi aquela
andança pelos ermos que nunca esquecerei.
Borgan - Deus da Tempestade
Borgan surgiu como uma força natural, apareceu em
certo momento e engoliu junto com Leviglash um
continente até hoje afundado e esquecido pelo tempo, o
último dos deuses Lemurianos usa uma típica farda de
soldado com diversos raios que sobrevoam sua presença,
que acompanham a Perfuradora dos Céus, uma lendária
lança montada.

Bom depois de afundar um continente e ter uma arma


de tamanho renome, o que lhe falta é o pacote completo de
um deus de combate, força absurda, agilidade insana que
copia raios e beira a luz e é claro, o controle superficial do
clima, alguns chamariam Borgan de cria de Aria, afinal
afinal o que ele cria não são tempestades, são calamidades
que inundam, desabam e destroem tudo sem nenhuma
compaixão. Borgan é um deus azedo e com problemas de
excesso de raiva, muitas foram as vezes que ele foi caçoado
e em contramedida ele simplesmente apagou a cidade do
mapa em algumas horas, Borgan está entre os mais
poderosos deuses, mas quando perdeu para Oligar Grivias,
fez algo que ficaria para a história, ele aceitou sua fraqueza.

Sua participação pública mesmo com os problemas, é


bem significativa, além de visto meramente como o deus
das tempestades ele é muito cultuado como um deus da
chuva e da colheita, muito é dito “Que Borgan nos livre
dessa seca infernal”, por bem ou por mal isso sim pode
acontecer, tive o desprazer de estar em uma vila para ver
pelo lado ruim da coisa, quer dizer a cidade nem mais
existe.
Calisto - O Deus Colosso
Calisto é o maior deus do panteão, com insanos 250
metros de altura, sendo o maior colosso e construto de
Zarbon, ao longo do tempo suas várias partes serviram de
abrigo para inúmeros seres, principalmente enquanto
dormia, a montanha viva é um deus artificial que foi criado
por Glisca e Mac-Mole.

Calisto é acima de qualquer coisa, uma arma imensa,


afinal todos os construtos têm uma finalidade, o de Calisto
era ser um ultimato divino numa possível guerra entre
deuses, o que ocorreu é que o poder latente destes dois
deuses criaram sim a maior e mais poderosa arma
conhecida, mas ela tem vontade própria e um poder
possivelmente maior do que o de seus dois criadores
juntos, o andar do colosso faz o mundo tremer e quando
entra em conflito a destruição apocalíptica é totalmente
inevitável. Ironicamente Calisto é um tanto neutro demais,
seu período de atividade é de 50 em 50 anos, quando ele
decide mudar o lugar onde estava inoperante, mas é dito
que no caso do conflito entre 10 ou mais deuses, ele acorda
imediatamente para intervir, com permissão direta para
aniquilar tudo num espaço continental, ele seria a perfeita
definição de máquina do fim do mundo.

Os devotos de Calisto são em sua maioria seres artificiais


ou inventores ambiciosos, logicamente todos os seres que
habitam sua carcaça também são devotos. Eu não adentrei
dentro de Calisto, invés disso o vi de baixo, é uma completa
maluquice, se sentir pequeno nunca foi tão expressivo, é
assim que os durlings se sentem perto de gigantes?
Camaria - Deusa do Presságio
A deusa atemporal criadora dos agouros, Camaria tem
um significativo controle do tempo e pode ver o futuro e
prever eventos, Camaria veste roupas bem velhas e
desbotadas, como o agouro divino seu dever é zelar pelo
futuro sem permitir que desastres catastróficos ocorram,
isso a torna bem imparcial, podendo matar centenas de
outras pessoas para impedir um “mal maior”.

Camaria é muito poderosa num sentido fora de força


bruta, ela possui um arsenal vasto de habilidades de
controlar o tempo e espaço, claro que aparentemente
limitados por algum tipo de conceito que transcende o
divino, mas com certeza sua capacidade mais notável é ver
30 segundos do futuro, tornando praticamente impossível
para mesmo um poderoso aventureiro sequer acertá-la,
quando esse não é o menor dos problemas, Camaria já se
provou capaz de alterar diretamente eventos que estavam
prestes a acontecer, suas capacidades totais são
desconhecidas, mas com certeza chama-la apenas de deusa
do presságio é um erro, o certo seria deusa do tempo.

Camaria está longe de ser muito adorada, e isso a


convém bastante, quanto menos fatores se colocarem na
roleta das probabilidades, fica até melhor para ela, mas
normalmente quem trata dos assuntos mortais são os
Agouros, seres que preveem o futuro e devem colocar o
desenrolar dos fatos no lugar, atualmente eles andam meio
rebeldes, mas meu encontro com Camaria foi uma
raridade, aparentemente minha pesquisa é um furo dos
“eventos decorrentes”, adivinha, eu tenhos várias cópias.
Carina - Deusa da sorte e riqueza
Imagine alguém ilogicamente afortunado, Carina não só
se encaixa no perfil, como ela é a própria definição de
prosperidade, usando roupas muito elegantes e muito
ouro, ela chama a atenção pela ostentação e extravagância,
é dito que os mais ricos do planeta não teriam nem uma
fração de toda a riqueza de Carina, não é atoa que Caria é o
nome oficial da moeda zarboniana.

Existe um teoria muito interessante chamada, “Sorte


Cariana”, isso implica que tudo que puder dar certo para a
deusa vai ocorrer, da melhor e mais conveniente forma
possível, logo a forma como ela combate seus oponentes é
com a pura sorte, e sempre funciona. Carina tem mais dois
fatos curiosas, primeiro, a Sorte cariana aparenta, poder ser
disseminada para outros mortais, que de repente não tem
uma simples maré de sorte, essas pessoas enriquecem, por
pura sorte alguns projetos de internet conseguiram isso. A
conclusão é, se tiver precisando de uns trocados sabe pra
quem prestar respeito, por fim gostaria de citar que
Camaria é uma das poucas divindades que vive em um
local público.

Sua participação é massiva, principalmente entre


comerciantes, afinal ter uma fração da Sorte Cariana, faz
com que em horas milhares de Carias se acumulem, por
fim gostaria de destacar meu encontro, encontrei Carina
enquanto contava as moedinhas que tenho, mau eu sabia
que estava do lado deles, bem bastou um olhar para afirmar
que realmente Carina já auxiliou em muito os mortais
tanto quanto os destruiu.
Gorguias - Deus Terratrex
Gorguias, o tão aclamado segundo lugar, o deus terratrex
formou bestas de poder tão descontrolado que esperar isso
dele a posição mais alta é jogar no óbvio, e é verdade,
Gorguias diferentemente de seu rival número um, usa um
conjunto de roupas nortegas bem sofisticadas, isso claro
para fugir de qualquer olhar indesejado.

Gorguias é completamente bestial, diferentemente de


Sfritz, ele não usa nenhuma técnica, apenas batendo de
maneira descontrolada, a questão é que ele é tão bom nisso
que um mero soco perfura montanhas, chutes abrem
ravinas inteiras e sua velocidade assustadora que parece
anular o som a seu redor, efeito visto com deuses de poder
semelhante, mas o poder real de Gorguias se esconde na
sua forma do Grande Terratrex Gorguias a Calamidade,
onde ele assume uma forma capaz de varrer todo um
distrito sozinho em menos de um dia, principalmente por
causa daquela baforada enérgica. Gorguias tem uma
política severa de nunca usar armas, lutando sempre frente
a frente com seu entusiasmo contagiante que quase te faz
esquecer que o apocalipse está próximo.

Gorguias possui uma quantidade significativa de


devotos e adivinha, nenhum rival, até então ninguém foi
capaz de segurar Gorguias, sempre se mostrando
imprevisível e complexo de combater. Sobre meu
encontro, eu vejo altos gritos, enfim, o encontrei , a verdade
é que junto dele, encontrei Shesh e Loran, achei um tanto
confuso.
Hemella - Deusa dos Trolls
A deusa dos povos trollgicos é possivelmente o quinto
lugar entre os deuses mais fortes fisicamente que existem,
empatando com Sfritz e ficando atrás de Yorn, possuindo
petrifitas por todo o corpo, e seus chifres por ser irmã de
Lilith, ela usa apenas alguns trapos rasgados que indicam
sua natural selvageria.

Hemella é uma deusa matriarca criadora dos povos que


divergem dos demônios, os Trolls, Mogriurls e Iolins, que
espalham sua selvageria, Hemella tem uma função e rotina
bem simplista, ficar a maioria do tempo na Floresta
Korkushan, a grande floresta trollgica, com a função de
proteger o povo que lá habita, e desde que ela esteve lá,
nenhuma , raça, império ou até deus, conseguiu causar
danos significativos a floresta, a custo de algumas cicatrizes
na deusa claro, isso é devido a força abismal da deusa, ela
seria capaz de derrubar montanhas pelas suas crias, de
matar deuses se possível. Uma das suas características mais
notáveis nesse sentido são as suas petrifitas, que servem
como joelheiras, ou soqueiras, fazendo ela se tornar quase
uma arma viva.

Hemella é unicamente popular entre algumas espécies


de aniquiladores e combatentes de outras raças, tirando
isso ela quase unicamente cultuada pelas suas raças
descendentes, assim ela não acaba exercendo muitas ações
pelo mundo. Tive que ir de encontro a Korkushan para me
encontrar com Hemella, digamos que quase fizeram um
ensopado de mim para ela, pelo menos cheirava bem.
Kashan - Deus da imortalidade
Kan já está na casa dos mil de duzentos anos de idade,
com uma carinha de 25, o deus da imortalidade foi o único
a verdadeiramente encontrar a fonte da imortalidade, não
se sabe o que aconteceu lá, mas desde então ele é o único
deus que lutou contra todo o panteão e saiu ileso.

Kan segue a filosofia de Zazo, com algumas adições e


ressalvas, mas ele está a todo momento pouco se lixando
para os mortais, os deuses, ou qualquer coisa, seu objetivo é
essencialmente três coisas, testar suas capacidades com a
maior quantidade de seres que conseguir, lutar com
indivíduos cada vez mais fortes e reviver sua amada e
melhor amigo que morreram a bons 1100 anos atrás. No
processo disso ele criou um histórico de coisas bem
interessantes, conseguiu fazer mais da metade do panteão
lutar contra ele, o que causou um verdadeiro estrago e
aparentemente separou um possível supercontinente, além
disso ele foi sozinho até o maior ponto de infecção da peste
sombria em 500 anos, destruiu a infecção por completo e
foi embora, por fim é dito que ele entrou na torre Euriope
de Shesh e roubou algo bem constrangedor, dizem que
causou um escândalo no panteão e o item permanece
roubado.

Kashan tem alguns devotos perdidos pelo mundo,


mesmo que além de Kade Wager todos sejam um tanto
indesejados. Encontrei Kashan durante uma festa de
execuções de escravos de uma família nobre, não recordo o
nome, Fluvet, não importa, o que importa é que foram as 4
horas mais satisfatórias do mundo. (Ele não morreu, óbvio).
Leviglash - Deus Leviatã
O grande soberano dos mares, o primogênito de Aqua
Marina, o incontrolável e selvagem, deus e criador dos
monstros marinhos leviatãs, sendo quase uma força da
natureza, qualquer força que tenta perturbar partes
específicas e desconhecidas do oceano, temeram sua fúria,
Leviglash é intenso mas na maioria do tempo calmo.

O leviatã criou todo um ecossistema colossal que habita


as profundezas submarinas do planeta, esses seres em suma
viajam pelos mares do planeta, mas ao que tudo indica,
existe uma grande cidade submarina chamada Sutoralash,
onde povos marinhos, bestas e raças racionais habitam sob
a proteção do deus. Sobre as capacidades do ser, devo
começar dizendo que assim como, o Sfritz e Gorguias tem
os seus “vestígios originais” no caso o esqueleto de suas
formas primitivas, Leviglash possui um também, com
aproximadamente 1.500 a 2.000 metros de comprimento,
atualmente ele possui duzentos metros, em tempos antigos
os três travavam batalhas que poderiam obliterar todo o
planeta, atualmente estão em formas mais cômodas para o
mundo atual, mas mesmo fora dessa época de afundar
reinos. Leviglash ainda é colossal e absurdamente
poderoso.

O leviatã nunca possuiu muitos devotos, muito pelo


contrário, a população naturalmente passava longe do deus,
e aparentemente para o momento é isso que ele deseja, e é
bom que continue assim. Estava em alto mar, quando se
aproximou uma ilha, o capitão do navio olhou de perto e
percebeu que, ilhas não se mexem, aterrorizante.
Loran - Deus da Guerra
Loran é o deus do combate e da guerra, é visceral e
brutal acima de qualquer coisa, é dito que ele esteve, está e
estará em todas as guerras de Zarbon, como um general,
um soldado ou um observador, mas algo é claro, a nação
que teve seu exército agraciado por Loran o deus de
armadura pesada e que carrega uma espada enorme, nunca
sucumbira.

Empatado com Shesh e outros deuses em quarto lugar,


Loran mesmo assim tem a maior quantidade de vitórias do
panteão, as famosas 1148 vitórias, 4 derrotas e 2456 vitórias
por assistência, Loran é um estrategista divino que sabe
com quem e quando lutar, tanto que suas derrotas foram
apenas para, Sfritz, Gorguias, Mag Mable e Siegfried, seres
objetivamente mais poderosos. Loran possui um montante
nomeada Linha de Frente, a espada só responde ao deus e
seu Arauto quando é lhe permitido o uso, a espada é
possivelmente a arma mais cobiçada de Zarbon, até Shesh
deu um pouco do sangue para lhe colocar as mãos, tirando
a arma Loran é o terceiro deus mais forte fisicamente do
panteão, rivalizando em força com Gorguias e ficando atrás
apenas de Mag Mable, Eberon e ao que tudo indica
Siegfried, mas tudo sobre o deus supremo é especulação.

Loran é altamente lembrado por grandes quantias de


seres pelo mundo, mas acima de tudo por Zarbonianos e
quando a guerra está em alta, até outros deuses são
esquecidos. Encontrei Loran no seu grande amistoso com o
grande imperador Abaron o bastardo, o imperador perdeu
mais conseguiu acertar certos ataques, fascinante.
Mog - Deusa do azar e da miséria
Triste, miserável, pobre, podre e acabado, esses são
alguns dos adjetivos que podem definir Mog, conhecido em
alguns lugares como o deus mendigo, todos os desastres ou
coisas ruins do mundo tem alguma relação com ele,
logicamente o que ele veste não passa de uns panos cinzas
velhos e sem qualquer valor.

O irmão de Carina representa tudo que poderia ocorrer


de ruim no mundo, ele representa o azar e o pior caso da
probabilidade num geral, estar perto de Mog é aceitar que
tudo que pode dar errado vai dar errado; Alguns exemplos
dos efeitos da presença de Mog foram, quando ele relou em
uma casa e na ao lado caiu um meteoro que por
consequência matou centenas de pessoas e destruiu a casa
que foi tocada, ou seja seu poder pode tanto ir a extremos
absurdos, como efeitos mais simples, um exemplo bom foi
quando Mog foi a um campo de batalha, é dito que 30 dos
40 soldados morreram de formas distintas e bizarras,
alguns desenvolveram um doença crônica que os matou
em dois dias, outros tropeçaram em cima de suas armas
morrendo, ou seja ficar perto de Mog é estar perto de um
emissor de azar infinito.

Querer falar de devotos de Mog e perguntar para si


mesmo o quão louco você é, devem existir uns 50 infelizes
pelo mundo que são devotos dos deus do Azar. Sobre meu
encontro com Mog, ao encontrá-lo, tropecei, quebrei um
braço, um passaro idiota cagou em mim e eu fiquei sem
poder perguntar nada, afinal o deus foi embora quando me
aproximei.
Nebrasca - Deusa Invernal
Nebrasca conhecida como a rainha do gelo, a monarca
do inverno que governa Skelipher o continente gélido,
nunca as poucas raças que ousaram pisar em seu domínio,
receberam uma punição severa, na vista de uma mulher de
cabelos brancos e vestes reais azuladas, todos eles temeram
o frio.

Na sua residência, O Castelo do Pico Uivante, no seu


reino Kaerfrost, ou em qualquer ponto de Skelipher, em
nenhum instante foi parada a era da nevasca eterna. Isso se
deve a Nebrasca, a sádica monarca, seus poderes vão além
da normalidade desde seu tempo antes de ser uma
divindade, mas quando ascendeu, ele cresceu
exponencialmente, se tornando uma possível ameaça
mundial, muito é dito do Globo da Grande Nevasca mas
tudo não passa de especulação, mas ser for real, pode
significar uma guerra dos deuses, o perigo a espreita causa
medo nos nortêgos informados, o medo do inverno sem
fim estremece a todos. Por fim vale citar um velho
relacionamento entre Nebrasca e Numu, irônico não, uma
pena que a deusa tenha pulado a cerca com Shesh, parece
que ela gostava dos povos desérticos ein, o relacionamento
acabou com ela sendo exilada do sul para o norte e Shesh
não podendo sair de sua torre até segunda ordem.

Bem óbvio onde ela exerce mais influência, claro que no


próprio continente. Sobre nosso encontro, bem fui até
Skelipher, bem gelado lá a propósito, bem, ficou mais
quando fui caçado pessoalmente pela monarca, por
oposição aparentemente, ridículo!
Numu - Deus do Sol
Certamente Numu é culpado pela existência do maior
deserto do mundo, e junto de Hadria os causadores do dia
contra a noite, uma luta quase romântica se me permite
dizer, bem, Numu usa vestes pesadas e longas, típicas dos
povos desérticos de Zarbon,

Numu é um dito deus original, ele provavelmente já


estava aqui desde os possíveis povos Godos, e se manteve
soberano até descobrir que existia uma oponente à altura,
depois de perder seu posto soberano para Hadria, o dia foi
repartido em dois, assim se criando a noite. Isso acabou
enfraquecendo Numu e favorecendo Hadria, mas os dois
em si dividem forças opostas que se igualam, e coloque
muito, muito poder mesmo nessa conta, mesmo Numu
sendo mais fraco que antes, ele ainda é extremamente
poderoso, tanto que só por cair derrotado em terra, ele
criou um enorme espaço desértico no planeta, que ficaria
assim provavelmente até o fim dos tempos. Numu é um
deus bem presente é fato, mas um ponto que vale citar é
como ele é neutro em quase qualquer coisa, devotos estão
em guerra, mas ele não faz nada, o mundo está em chamas,
não é problema dele… Hadria apareceu em uma cidade
triscando o deserto, um furdúncio enorme é formado,
comecem a guerra! Preciso dizer mais alguma coisa.

Sua presença é constante? Não, mas a quantidade de


devotos é enorme, tem idiotas para tudo certo. Tive a
oportunidade de encontrar Numu e Hadria no mesmo dia,
infelizmente eles cobriram a pousada onde me abrigava de
areia, na verdade foi a cidade inteira.
Radagon - Deus das estrelas
Olhe o céu, o arco cintilante nele informa a chegada de
uma entidade, um celestial, não o deus dos celestiais,
Radagon o Maestro Cadente, o deus das Estrelas, usando
vestes angelicais com marcas douradas e um arco sobre os
cabelos loiros.

Radagon é aquele deus que está entre Sfritz e Gorguias,


ele certamente conseguiria um empate contra qualquer um
dos dois, seu poder quase ilimitado de convocar meteoros
para bombardear o mundo faz dele um dos mais poderosos
deuses. Radagon que criou a raça dos celestiais, lutou
contra o grande deus do abismo, numa guerra que quase
afundou o mundo em um fim cataclísmico, mas ao fim
ambos foram separados pelos outros deuses, Radagon foi
para o Plano Celeste e Holotrax preso no seu abismo, assim
foi melhor para o mundo. Radagon tem uma tradição bem
recorrente por fim, o seu arauto nunca é só um mero
arauto, ele é o avatar de Radagon, destinados a controlar
seu grande culto, A Irmandade Reluzente, que tem o
objetivo que fazer a grande ascensão de seu deus
novamente em terras mortais, não preciso nem dizer que
tem coisas que não precisam acontecer, e rezo que isso não
aconteça mesmo, porque isso seria um aperto monumental
certo, afinal, Radagon é nem de longe um deus fraco.

A Irmandade é um grupo bem extremista com números


assustadores, cerca de 3200 membros, a existência deles
me fez “conhecer” Radagon, na verdade vi ele em espectro
explicando seus objetivos, os devotos disseram para nunca
divulgar qualquer coisa, mas eu sou só um pouco teimoso.
Saisha - Deusa do Fim
O que sobrou de Narakai foi nada mais do que um
banho de sangue, mil pessoas tiveram seus corpos
dilacerados, quem faria isso se não a deusa do clã Senpan,
Saisha a Carrasca Divina, a deusa que até hoje foi apenas
nomeada, não se sabe se é apenas mais um mortal
poderoso ou um deus legitimo.

A carrasca do clã Senpan, é uma deusa enigmática, ela já


lutou frente a frente contra Oligar Grivias e foi declarado
um empate entre os dois, o que significa que ambos tem
capacidade semelhantes, mesmo que analisar Saisha seja
quase impossível, ela se provou verdadeiramente capaz de
terminar com a vida de até deuses, quem dirá mortais.
Saisha é a deusa do fim pelo motivo de matar
arbitrariamente certos seres, afrontosos da ordem das
coisas, pecadores profanos, (mesmo que os arautos e as
irmãs profanas não se incluam nisso) e por fim os
cometedores de crimes divinos. Saisha é a primeira mestra
da arte Senpan, e foi a fundadora do clã, ela
misteriosamente se tornou um aspecto divino do fim de
todas as coisas, se algo por algum motivo deve acabar, esse
fim virá dela, um fim repentino, seco e rápido, como o
corte de uma espada afiada.

Mesmo sendo a fundadora do clã, apenas alguns


membros são devotos de Saisha e outros a odeiam por ter
abdicado do seu posto de líder. Aquele que vos fala já foi
um quebrador de leis divinas, esse livro é meu grande
crime, mas quando fui ser julgado por Saisha, fui
intercedido por Gwert, e hoje pude terminar minha obra.
Shesh - Deusa dos Tesouros
A maior acumuladora, a possuidora de tudo de valor que
existe, Shesh a deusa de todas as armas mágicas, sagradas e
lendárias, dona do maior arsenal que existe, capaz de
rivalizar com os cinco maiores, ela é Shesh a deusa da torre
dos tesouros, usando roupas desérticas chamativas, ela
toma tudo para si.

Shesh possui todos os tesouros do mundo, armas,


armaduras, objetos fantásticos, tudo, não necessariamente
riqueza, mas consequentemente poder, dezenas de
milhares de espadas mágicas, algumas centenas de armas
lendárias cobiçadas por heróis. Ela criou os conhecidos
portais de Shesh, anéis dourados que expelem itens e
armas, dentro de sua torre ela se torna praticamente
invencível, é quase como se fosse um espaço aparte da
realidade, não é atoa que ela está envolvida em tantos
escândalos divinos. Falando em alguns, eles envolvem
roubos, muitos deles, Shesh tem quase uma cópia de todas
as armas divinas que existem, outros conflitos envolvem a
forma como ela age diante relações entre deuses, Shesh já
teve casos com deuses, deusas, mortais e outros, muitos
consideram Shesh quase como um deus homoafetivo, mas
não se sabe se isso é só por interesse da deusa ou não, afinal
ela nunca declarou amar romanticamente outro ser.

Shesh tem vários devotos, não aos montes mais uma


quantia razoável, mas algo de se denotar, todos são muito
poderosos e possuem ao menos algum item especial. Fui
até a torre Euriope me encontrar com Shesh, ela ficou
muito interessada na minha pesquisa e ficou me bajulando.
Siegfried - O Deus Supremo
Enfim o primeiro lugar, ao que tudo indica ao menos,
Siegfried é quase um enigma de minha pesquisa, ele não
bate em nada do é que dito, ele é onipotente é o que dizem,
mas onde estão as provas, ao que tudo indica ele seria um
zarboniano loiro com roupas simples, mas isso ainda é
pouco.

É dito que Siegfried é onipotente, mas isso não é


possível certo? Mesmo que suas aparições e referências
históricas sejam tão raras quanto inexistentes, a mas
procedente diz que, aparentemente, criou o sol e a
escuridão para Numu e Hadria, só tem um problema isso
deveria ser um feito das Gran Matriarcas, ele é sério que ele
simplesmente fez surgir O SOL. Outra evidência ainda
mais arriscada é que ele terminou a briga de Kashan contra
o panteão, SOZINHO, eu sei que se ele fosse onipotente
pouco importa, mas tirando isso da reta, ele só seria
absurdamente insanamente poderoso, como um deus
supremo mesmo. Para terminar, é dito que ele… isso é
inacreditável, não é literalmente impossível… É dito que ele
montou em Sfritz na sua forma dracônica primitiva, a de
prováveis 1000 metros de comprimento, me desculpe mais
como alguém onisciente confundiria um deus dragão de tal
magnitude com um dragão normal, isso é insultante!

Sobre devotos, bem vou mudar a abordagem, são uns


malucos sensacionalistas, não falam nada coerente e se
acham que eu encontrei esse ser incompreensível, não,
nunca sequer pensei em ter visto, porque duvido que ele
sequer exista, sinceramente me poupe.
Yorn - O Deus Ferreiro
Yorn é o deus que forjou praticamente todas armas que
os deuses usam, e muitas que estão exclusivamente num
arsenal de Shesh, diferente da maioria dos outros deuses
Yorn não tem uma forma convencional, ele se assemelha a
primata colossal de pelugem avermelhada e quatro braços
é com certeza o deus zoomórfico mais interessante.

Yorn é imenso, deve ter em torno de oitenta metros de


altura, um físico escultural e é dito que possui força para
levantar montanhas, bem, se só força bruta não for o
suficiente, com certeza ele terá alguma arma ou armadura
que compense isso. Yorn é um mestre em forjar qualquer
coisa, ele criou o montante Linha de Frente de Loran, o
Auréola Sagrada de Radagon, entre outras centenas de
armas, no fim provavelmente nunca existirá alguém como
Yorn. Entre seus feitos mais notáveis, está ficar cinco dias
seguidos em um combate com Gorguias, mas não se
engane, isso era um teste de resistência de alguns
equipamentos, Yorn deve sim estar entre os 20 deuses
mais fortes, mas nem de longe tão forte quanto o segundo
lugar, mas foi certamente um feito impressionante, por
fim, ele na guerra de Radagon contra o abismo, Yorn parou
um meteoro com as mãos, e depois o utilizou para
produzir O Martelo Meteoro de Calisto.

Basicamente vários ferreiros e inventores são devotos de


Yorn, com razão a qualidade dos produtos aumenta e
muito. No meu encontro em sua forja, ele me forneceu
uma adaga de um material especial que me permite me
teletransportar até doze metros, útil para as pesquisas.
Capítulo 3
Os Deuses Malignos

Chegamos ao limiar do senso comum do que é o bem


ou o mal, afinal, todos os deuses aqui estão certos no seu
ponto de vista, mas para o resto dos mortais pode não ser
bem essa a realidade, mas também teremos casos em que o
senso do que é ruim é unânime para qualquer um, até para
aqueles que eram malignos.

Existem quatro tipos de deuses malignos, um pior que o


outro, começando com os que apenas ambicionam o
benefício próprio, mas para isso causam o mal a inocentes
e seres justos, segundo os que fazem o que fazem porque
acreditam estarem certos, no geral alguém vai achar que
eles estão certos, em terceiro a vontade irracional, um ser
quem mata e destrói sem saber que está fazendo isso, todos
irão culpá-lo, mas ele realmente mereceu, por fim o quarto,
o mal encarnado, aqueles que sabem que causam o mal e
continuam ou mesmo gostam do que fazem e perpetuam
essas ações de propósito.

Deuses malignos são uma minoria, mas uma minoria


nem tão pequena atualmente, e claro muito ativa e perigosa
é fato que a ameaça de um deus maligno causa medo, mas
mais de um, pode causar desespero, então imagine se
algum deus neutro como Nebraska troque de lado… deuses.
Eregon - O Deus da Morte
A morte é o ciclo inevitável de todas as coisas, tudo
acaba, tudo recomeça e Eregon é o fim irracional e até um
tanto parcial de tudo que existe, tudo que ameaça o ciclo da
morte e vai contra ele, está suscetível a ir de encontro a
Eregon, uma forma humanoide que pode se alterar e
mudar para dar o fim a tudo.

Todos os conflitos, sem nenhuma exceção que


ocorreram e foram arquitetados por Eregon terminaram
com o fim daquilo que foi premeditado, ao que tudo indica,
nada foge da morte. Isso provavelmente acontece porque
Eregon é o avatar de uma entidade ainda mais poderosa,
nomeada apenas de A Morte, esse fim é imparcial para
todos, a não ser que ele seja quebrado após ter sido
realizado, como foi o caso de Kanshan, que morreu
engolindo o fruto sagrado da imortalidade, logo ele voltou,
mas quando algo morre nas mãos de Eregon, morre para
sempre, sem chance para voltar. O processo seletivo de
Eregon é bem simples, se o ser se recusa a seguir o ciclo,
então o fim deve ser direto, mas existe outro caso, existem
casos onde deuses não se conversam, esse é o caso de Lilith
e Eregon, mesmo que o culto de Eregon diga o contrário,
imagino que o desastre do culto de Lilith foi por mero
interesse pessoal, por capricho se me permite.

Pelo fato do culto de Eregon ser enorme, encontrá-lo foi


apenas questão de tempo, e tive a sorte de me encontrar
logo numa espécie de covil, rapidamente o sentimento, o
medo da morte me subiu, mas olha só, ainda vivo não?
Eveline - A Deusa da luz e da escuridão
A sexta gran matriarca elemental, representando
inicialmente uma dualidade, a luz e a escuridão, mas após
um conflito interno entre elas, após Eveline perder seu
precioso sol, ela só quer algo agora, começar de novo, se
elevar acima de todos, se tornar a Assassina de Estrelas.

Eveline é uma entidade menor de poder imenso, capaz


de destruir um planeta, mas quando ela questiona a criação
dos deuses, seres errôneos, egóicos, quando ela ameaçou
tomar sua própria atitude, uma parte de si foi confiscada, a
luz. Afundada na sua própria escuridão e ódio, ela fugiu,
para a grande floresta sombria, lá ela percebeu algo, algo
que mudaria sua forma de ver as coisas, a escuridão era
reconfortante, sem outros seres para julgar, sem outros
seres para controlar suas escolhas, a verdadeira liberdade
era a obscurecência de todas as coisas. Desde então vem
vindo uma longa preparação, de proporções desconhecidas
podem ser monstros, seres antigos trazidos pela escuridão,
as forças de Eveline só tendem a crescer, e em algum
momento elas vão estourar, uma guerra de deuses,
entidades, uma verdadeira dualidade, aqueles que
protegem o Sol, a luz e Evelin que irá devorá-lo, se ela
alcançar seu objetivo, enfim tudo será coberto pelo nada.

Eveline não possui seguidores, possui fanáticos, seres


que tiveram a mente dominada pelas suas ideias e que
farão de tudo por ela. Foi difícil encontrar Eveline, mas
digamos que fui recebido pessoalmente, ela queria alguém
para registrar o que fará, ambiciosa não, espero que isso
não reflita nos resultados.
Gigrarak - Deus dos Monstros
Quase como uma massa disforme de partes de monstros
terríveis Gigrarak, criou duas raças, os monstros racionais e
os irracionais, mas costumeiramente ele representa o
segundo lado da moeda, sua aparência denuncia um ser
incontrolável e de compreensão impossível, afinal ele é a
força e irracional de todas as monstruosidades.

Gigrarak é um forma que tenta assimilar (sem conseguir)


todas as características dessas aberrações de forma
harmônica, o resultado é um ser sem razão, sem ética e
acima de tudo, que funciona à base de destruir tudo,
monstro ou não. Gigrarak já criou muitos conflitos pelo
mundo, formou infestações de criaturas pelo mundo,
consumiu vastos impérios com sua força caótica e criou
aberrações que nunca nem ao menos foram derrotadas,
sendo muitas vezes lembrado como o deus ocioso, afinal na
maioria do tempo ele está adormecido, mas suas crias
aberrantes continuam surgindo aos montes, como
verdadeiras pragas. A última grande atuação de Gigrarak
foi no seu embate contra Zarigratias, onde ao fim os dois se
assimilaram, Gigrarak tomou a forma da peste sombria e
Zarigratias começou a formar bestas maiores e mais
destrutivas, apenas nós perdemos aqui.

Alguns loucos insanos são devotos racionais de Gigrarak,


ser devoto de um ser como esse é se afundar num fosso de
insanidade e violência. Como vou citar na página do deus
Zarigratias, eu estava a trinta anos atrás, na assimilação da
peste com os monstros, e pude ver os dois deuses
pessoalmente.
Hadria - Deusa das Trevas
Nascida num tempo onde nem mesmo havia luz, Hadria
acordou após uma Zarbon controlada por Numu, depois de
uma longa desavença, os dois travaram uma batalha, a luz
girou e deu espaço as travas, com as trevas a seu comando,
seres profanos que conspiram na mente alheia surgiram,
Hadria usa roupas curtas e extravagantes que chamam a
atenção.

Existem vestígios de que a raça dos espíritos foi criada


por Hadria e Maria, mas são apenas suposições embasadas
em algumas crenças perdidas e alguns registros mofados,
dito isso, Hadria tem semelhanças com ambas as irmãs
profanas e Maria, por sua aptidão por magia necromântica
e maldições. Hadria é uma das únicas deusas que podem
reviver seres, como Emilia Celistela, mas só que o ser que
foi revivido volta como uma casca do que um dia já foi, um
mero servo bizarro que a atende. Atualmente Hadria se
prepara ansiosamente pelo seu próximo embate com
Numu, onde ela tanto planeja recuperar o tempo que foi
retirado das mãos das trevas, assim criando uma noite mais
longa, mas obviamente isso não seria um o suficiente, sua
ambição só vai parar quando ela apagar a luz por completo.

Hadria não possui devotos, possui cultistas, em sua boa


parte ocultistas do vazio, mas também muitos arcanistas no
geral. Me encontrei com Hadria pessoalmente, e podemos
conversar (NORMALMENTE!), ela é inesperadamente
espontânea e animada, e ficou me falando por 15 minutos
seguidos sobre seus planos mórbidos, enfim, curioso.
Holotrax - Deus do Abismo
O deus do abismo é na verdade bem simplista, usando
um manto rasgado feito de um tecido estranho velho, seu
corpo é coberto pelo Vazio, o tom melancólico que ele
passa só seria pior se ele retira-se a grande máscara que
utiliza para esconder os rosto, nada que entra no abismo
retorna e se retornar, nunca igual.

Quando o Vazio penetrou em Zarbon, ele se alojou num


único ser, uma entidade de puro Vazio que não poderia
existir naturalmente sob a luz, ela então consumiu toda
uma região e dominou uma caverna, que se expandiu e se
tornou O Abismo, um local onde a escuridão não pode ser
iluminada, a fauna, a flora e as raças que ali viviam se
adaptaram e se tornaram Os Habitantes do Abismo. A
entidade para não perder o controle, se aloja num
receptáculo que considere resistente, aquele habitante do
abismo, perde tudo que tinha de si, sua aparência,
personalidade e claro, seus poderes se atribuem a os de um
deus, assim Holotrax tem quase o corpo ideal, quando ele
adquirir um alvo voluntário de uma raça que sobreviva ao
sol, assim ele poderá enfim, ascender à superfície e
saborear o mundo que por tanto tempo desejou que
queimasse.

Boa parte dos habitantes do abismo são devotos de


Holotrax, pelo simples motivo que eles só conhecem um
deus. Já me encontrei com Holotrax, foi de certo uma longa
expedição pelo Abismo, mas quando encontrei aquele
Casulo do Vazio e logo após ele aparecer, soube que ficar ali
não seria a melhor das ideais.
Irmãs Profanas - Pecadoras Imperdoáveis
As mais perversas pecadoras do mundo, sendo temidas
pelo mundo todo, elas atingiram um Poder que se equipara
aos deuses, são perversas, malignas e traiçoeiras, existem ao
total 9 irmãs profanas, que representam o que são
considerados por muitos, os mais profanos pecados.

Coraline, do Orgulho, Iriella, da Inveja, Amanda, da


Ganância, Marceline, da Ira, Wynna, da Preguiça, Seriella,
da Luxúria, Narah, da Ignorância e Triss, da Lamentação, as
nove “Bruxas” que na verdade são apenas arcanistas
absurdamente poderosas, representam cada uma um tipo
de ato específico que se enquadra como um pecado. Na
teoria cada uma não tem relação com as outras, sendo em
si uma métrica de poder. É dito que novas irmãs profanas
nascem de muito em muito tempo, mas sempre surgirão
representando um novo pecado. Sem excessão, nenhuma
dessas mulheres é uma boa pessoa, são ardilosas e sádicas, a
definição de seus pecados, Coraline por exemplo, fica
rebaixando o seu inimigo enquanto se auto elogia, Triss
reclamaria do combate, do dia, da vida e de tudo no geral.
Por fim, existem enormes cultos a essas moças,
comandados por Arautos do Pecado, como seitas bizarras,
no geral elas não aparecem muito por ai, ficando sabe-se lá
onde.

A participação dos seus cultos e seitas já é mundial. Já


adianto que não encontrei com todas elas, mas numa
viagem de caravana, recebemos um ataque direto de
Coraline, Marceline e Narah, até hoje não se sabe ao certo o
porquê.
Lilith - Deusa do Submundo
Eu dou graças a qualquer deus que a grande praga
demoníaca tenha sido contida, e ainda mais graças que essa
ameaça que espreita o mundo, tenha sido tão enfraquecida,
a morte dos seus devotos se enquadra como tragédia,
talvez, mas com tantos perigos a solta, é bom que não tenha
sobrado nenhum.

Lilith é uma mente demoníaca, tudo que faz é


minuciosamente planejado, ela abusa da sorte e sempre
tem sucesso, pelo menos até o dia do massacre. Demônios
são vulneráveis ao sol, então vê-la saindo por aí é quase
impossível, mesmo que ela seja imune ao sol e seu arauto
também, Lilith é muito poderosa, e mesmo não sendo
tanto comparado a outros deuses, ela usa de inúmeros
meios para trucidar aqueles que não a convém, como os
devotos de Eregon ou de Celistela. Lilith é o contrário de
tolerante, ela é contra todas as crenças diferentes da dela, e
afirma isso fortemente, junte isso a provavelmente o
segundo maior desejo de matança que existe, e tenha
simplesmente alguem anuncia um genocidio, se pudesse o
mundo seria de seus “amados” demônios, aspas por que
Lilith não ama ou nutre afeto por nada e nem ninguém,
todos seus devotos, até seu arauto são meras ferramentas,
num maior sentido de objetificação possível.

Lilith tinha simplesmente um dos maiores aglomerados


de devotos do mundo, tinha, afinal em um dia esse número
foi reduzido a zero. Infelizmente vou ter que decepcionar a
todos, nunca sequer vi a mulher, e talvez seja melhor assim,
provavelmente meu ganho seria nulo, e eu morreria.
Lucy - Deusa do sangue e da carnificina
5 milhões de mortes em 400 anos, todas essas mortes
foram causadas por Lucy, e ela ainda deve estar contando,
que bom que ela dá um descanso de vez em quando, ela se
veste com vestido branco, tem uma pele branca como a
neve e cabelos negros presos dos dois lados da cabeça, isso
disfarça bem seu sangue nos olhos por tudo que ve.

A verdade que fazendo uma análise minuciosa, Lucy é


fruto de uma parcialidade monstruosa de uma das
entidades do Vazio, A Loucura, quando Lucy nasceu ela era
comparável a uma humana normal, mas logo nos três anos
de idade, ela já matava pequenos animais por diversão, aos
dez anos ela matou sua primeira vítima, daí para frente ela
descobriu que gostava disso, e mais, a cada vítima, ela
aumentava 1 hora seu tempo de vida, assim começou a
história de Lucy, Lua Sangrenta, a maior genocida do
mundo. Tudo que Lucy toca sangra excessivamente, além
disso qualquer objeto que toque parece corroer e se tornar
sangue depois de algum tempo, por fim além de aumentar
sua longevidade, aparentemente, sua resistência física,
regeneração e vitalidade, se aprimoram conforme quantas
vítimas foram feitas no dia.

Lucy possui certos devotos, dos quais, foram seletos a


não morrerem por ela, o exemplo mais famoso é Lívia Loss
Leverraus, Das Duas Luas. Poucos sabem do atentado de
Abaron, nesse dia, que eu estava presente, Lucy fez um
ataque durante um pronunciamento do rei, foi
interessante, ver ele jogar ela pelos céus por algumas horas,
até ela desaparecer.
Mecaranium - Deus Máquina
Mecaranium realmente só poderia ser descrito como
incompreensível, ele não existe nesse em Zarbon, mas atua
por meio, de algumas ditas, tecnologias ancestrais, golens,
ou mecanoides, afinal ele não é um ser, e sim algo, ele
ocupa um plano diferente da existência, sendo
inconcebivelmente massivo, dezenas, de milhares de
quilômetros de espaço ocupado por uma máquina viva.

Ele é uma espécie de “Organismo” multi consciente, que


possui uma personalidade bem extrema e racional, tanto
que ele acredita que todos os seres de carne, são sempre
essencialmente falhos, então o ideal a se fazer, seria,
exterminar a todos. Mecaranium tem provavelmente o
arsenal mais complexo, vasto e destrutivo, não do planeta,
mas provavelmente de todo cosmo, por isso o ideal é que
ele fique confinado para sempre na sua grande expansão
dimensional, só de imaginar algo como o deus máquina
solto, me dá calafrios. Mesmo que Mecaranium não possa
sair de seu espaço de confinamento, ele pode expelir
máquinas de poder muito inferior para o mundo, claro
inferiores mas com a capacidade de destruir cidades,
Mecaranium também possui o mérito de possuir o que é o
arauto mais forte que existe, Detroit, O Arsenal Vivo.

Mecaranium possui em sua maioria alguns inventores


bem malucos como devotos, além de alguns construtos
fanáticos com a destruição das outras raças. Seria loucura
dizer que já fui até outra dimensão para me encontrar com
essa coisa, mas garanto que vestígios do deus eu já
encontrei, se tratava de um braço… De 20 metros.
Ograst - Deus do Ódio e da Fúria
Com a mesma força de Eregon, com dez vezes o
tamanho de um dragão ancião, e com um pavio tão curto
quanto o de Borgan, Ograst é possivelmente o deus mais
destrutivo do panteão, ele muitas vezes é desconsiderado
em escalas de poder entre os deuses por ser muito, fora da
curva.

Ograst é o último dos deuses das raças primordiais,


tendo criado os Grouls, ele também é o criador das muitas
guerras divinas que aconteceram em períodos longínquos,
sendo que nunca se ouve relato de sua derrota em
nenhuma delas. Ograst é animalesco até mesmo em sua
forma inferior, quando ele fica com apenas 2,80 metros de
altura, ele se mostra muito agressivo quando contrariado e
pode surtar por pequenas coisas que aconteçam. Por fim é
dito que Ograst é um ser que influencia muito o meio ao
seu redor, seres em até alguns quilômetros se sentem mais
agressivos e tendem a causar mais confusões conforme
mais próximo o deus esteja, isso quando ele está dormindo,
quando ele acorda Ograst espalha por quilômetros uma
raiva de todos os seres por todos os outros a seu redor, isso
já criou guerras e conflitos bem destrutivos, então se por
algum motivo você chegar em um local e as pessoas por aí
estiverem meio esquentadas por nada, dê o fora.

Aniquiladores pessoalmente simpatizam com Ograst,


afinal os dois utilizam do mesmo método para lutar, da
raiva e do ódio. Já estive numa cidade afetada por Ograst,
até formei alguns conflitos por lá, descobri e vi que o
próprio descansava por lá perto.
Zarigratias - Deus da Peste Sombria
O rei das pestes, o imperador das pragas e o deus da
peste sombria, Zarigratias é uma manifestação fruta de um
experimento de Holotrax, Eveline, Hadria e Gigrarak, os
quatro deuses malignos acabam criando não um monstro
mas sim uma das maiores ameaças do mundo todo, se
proliferando em altíssima velocidade o que ela faz, é
apenas consumir.

Zarigratias é uma figura humanoide de 1,58 de altura, as


vezes de aparência feminina às vezes masculina, parecendo
apenas uma silhueta rodeada da praga, ele pode manifestar
quase instantaneamente as maiores ameaças da peste e
devastar tudo a seu redor numa onda de putrefação. Tudo
que existe pode e vai ser consumido pela peste sombria, ela
não é parcial ou possui preferências (ao que tudo indica),
ela é quase como uma força da natureza, mesmo que tudo
que faça seja destruir todo o natural. Zarigratias não
costuma aparecer em muitos dos locais onde a peste está,
muitas vezes ela mesma inconscientemente “desperta” no
local, mostrando que nenhum local é seguro, mas para um
ambiente tocado diretamente por Zarigratias ou um de
seus Corruptores, o que vai restar, vais ser é apenas um
campo vazio coberto de preto, do que um dia foi aquele
local.

Infelizmente Zarigratias, não possui poucos devotos, ele


possui muitos, muitos fanáticos e loucos tomados por uma
vontade que nem é deles. Eu estive numa cidade tocada
diretamente por Zarigratias, eu vi a onda sombria tomando
tudo, mais uma das vezes que por pouco não morri.
Zaun - Deus dos Ladrões e da Mentira
O homem trajando roupas nortegas elegantes que
consegue roubar até as roupas de uma pessoas sem que ela
saiba, esse é Zaun, o irmão gêmeo de Zazo, é o maior
vigarista, mão de vaca, ladrão, salafrário, malandro e
suspeito que existe, tomem cuidado ele pode te tirar algo,
uma bolsa, uma arma, ou o seu pobre coração.

Zaun usa de todas as artimanhas conhecidas por


infiltradores experientes para ter sucesso absoluto em tudo
que faz, mesmo não tendo a lábia divina de seu irmão, ele
ainda compensa com muita malandragem, além de ser um
homem bem mais adepto ao combate que seu irmão. É
dito que Zaun já roubou algo de pelo menos todos os
deuses, mesmo que seja uma futilidade, ele tem algum
suvenir para se exibir e mostrar como, ele tarda mas não
falha. Zaun também é responsável por vários conflitos por
aí, afinal ele também é o deus da mentira, certa vez ele
incitou a crer que o rei de Nelfridge teria feito coisas com a
rainha de Gwentaut, era tudo mentira, mas os dois reinos
entraram em guerra após a acusação. Por fim Zaun já
disputou uma queda de braço com Ograst, so que o gigante
era tão burro, que Zaun disse que quem ficasse com o
braço caido primeiro ganharia e olha ele foi o unico a
ganhar até hoje.

Zaun tem uma guilda própria, a dita Guilda dos


Assassinos, uma gigantesca organização de ladrões muito
hábeis. Sobre meu encontro com o mesmo, bem digamos
que essa é a segunda versão, a primeira foi, bem, sabe,
roubada, não eu não o perdoei por isso ainda!
Posfácio
Opa Jarl aqui, lembra de mim, do começo do livro,
então o livro original não tinha um posfácio, então decidi
eu mesmo fazer o posfácio, depois de pesquisar por um
bom tempo sobre essa edição, eu tomei algumas notas
sobre algumas coisas.

Primeiro, essa seria a versão inicial da pesquisa de


Lovecius, afinal como dito várias vezes, deuses são
compostos por várias coisas, e acumulam diferentes feitos
não lineares ao longo do tempo, algumas perguntas que
ficam são, quem são os arautos dos deuses citados, bem isso
é complicado, provavelmente precisaria de uma página só
para apresentar todos. Depois o que são certas organizações
relacionadas, como a torre Euriope de Shesh, ou a Guilda
dos Assassinos de Zaun, são perguntas que ficam no ar.

Bem o motivo de não estarem aqui é que Hervest achou


que não tinha informação o suficiente, e como ele queria
algo bem comprimido, dificilmente ele colocaria qualquer
coisa de qualquer jeito, todavia, essa edição saiu a aparentes
27 anos depois do real término de sua pesquisa, a atual que
ainda precisa de alguns ajustes (do qual estou
providenciando) ainda pode demorar um bocado para ficar
no seu estado ideal.

E eu não queria tocar nessa relíquia ainda, então com


alguma espera, vocês poderão ver ainda mais coisas sobre o
grande panteão Zarboniano, pode demorar, mas eu o
grande fã Jarl to trabalhando que nem um maluco aqui.
Nessa obra de muito trabalho e risco excessivo por parte
do grande e brilhante Hervest Lovecius, que se pôs a
descobrir das piores maneiras possíveis o máximo que
pode sobre cada divindade que reside no nosso mundo. A
obra de Hervest é consagrada pela grande maioria dos
teólogos, inclusive os maiores e mais experientes
estudiosos de Edgar Lotran, aqui você encontrará, registros
vividos e pesquisas ativas e vistas, de 46 deuses diferente, se
você contar as duplas de os grupos, da com toda certeza
mais de 60, então vai ter muita coisa, para você caro leitor
entender sobre os seres que as vezes mexem os pauzinhos
da sua vida. Por fim, não se esqueça que o dever de todos
nós é entender e compreender o mundo ao nosso redor,
então use e abuse das informações contidas nesse livro,
para entender melhor o mundo e as divindades que nos
cercam.

Minha pesquisa não implica no que acreditar, só alguém


que não pode escolher no que acreditar viria criticar
aqueles que souberam.

– Hervest Lovecius. 436 - 506

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