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Tipo de Documento MEMORIAL DESCRITIVO

Projeto Sistema de Proteção contra Incêndio e Pânico


Título Memorial Descritivo do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
N° Documento 461-PL-INC-MD-SDAI Revisão 0
Sistema Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI)

Edificação: PRÉDIO ION5


Classificação da Edificação: COMERCIAL
Hidrantes: Risco MÉDIO RP
Endereço: Av. das Américas, 1650, Bloco 5 e Anexo no subsolo do Bloco 4, Barra da Tijuca – RJ.
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Projeto: Sistema de Proteção Contra Incêndio e Pânico


Título: Memorial Descritivo do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

SUMÁRIO

1. OBJETIVO DESTE DOCUMENTO............................................................................................................. 3

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................................................... 3

3. ABREVIATURAS UTILIZADAS ................................................................................................................. 3

4. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 3

5. OBJETIVO ............................................................................................................................................ 3

6. PREMISSAS DO PROJETO DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO .......................................................... 4

7. DESENVOLVIMENTO DAS PREMISSAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO ....................................... 4

8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO ................................... 5

9. ESPECIFICAÇÕES/ RECOMENDAÇÕES: ................................................................................................... 6

10. REQUISITOS TÉCNICOS COMPLEMENTARES .......................................................................................... 8

11. INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA ........................................................ 9

12. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .............................................................................................................. 9

13. INSTALAÇÃO ........................................................................................................................................ 9

14. SOFTWARE ........................................................................................................................................ 10

15. COMISSIONAMENTO E ENTREGA DO SISTEMA .................................................................................... 10

16. TREINAMENTO .................................................................................................................................. 11

17. MANUTENÇÃO................................................................................................................................... 11

18. MANUAIS .......................................................................................................................................... 11

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1. OBJETIVO DESTE DOCUMENTO.


Descrever tecnicamente as premissas de projeto necessárias para a instalação dos SISTEMAS DE DETECÇÃO e ALARME
DE INCÊNDIO do PRÉDIO ION5.
Os produtos e serviços especificados neste documento devem ser observados como referência de utilização, podendo
ser substituídos por produtos equivalentes que atendam tecnicamente as especificações, por motivo de interrupção
de fornecimento, não atendimento das necessidades de prazo, variação inadequada de preço ou qualquer outro
motivo documentalmente justificável.

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este documento tem por objetivo apresentar, em etapa de PROJETO LEGAL, as premissas de projeto e as especificações
técnicas necessárias para a instalação dos SISTEMAS DE DETECÇÃO e ALARME DE INCÊNDIO do PRÉDIO ION5.
Possibilitará uma visão global do sistema e suas interações com o funcionamento e o gerenciamento das edificações.
Foram adotadas como premissas para a elaboração deste documento:
• Plantas do Anteprojeto de Arquitetura existente; e,
• Projeto de Instalações das demais disciplinas de proteção contra incêndio.

3. ABREVIATURAS UTILIZADAS
• ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas
• IHM: Interface Homem-Máquina
• MTBF: Tempo Médio Entre Falhas
• INSTALADORA: Empresa ou conjunto de empresas responsável pela instalação e fornecimento dos sistemas
descritos neste documento.
• SDAI: Sistema de Detecção e Alarme de incêndio
• DGST/CBMERJ: Diretoria Geral de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
• PPCIP: Projeto de Proteção contra Incêndio e Pânico

4. APRESENTAÇÃO
O Projeto do SDAI d a edificação foi elaborado em função do estudo das necessidades atuais e futuras previsões.
Foram consideradas as premissas fornecidas pela CONTRATANTE, a utilização prevista, bem como as especificações
técnicas e construtivas definidas até o momento nos Projetos de Arquitetura.

5. OBJETIVO
O presente documento tem por objetivo apresentar os conceitos básicos do SDAI como um todo, bem como
estabelecer as condições técnicas mínimas a serem consideradas na elaboração e apresentação de propostas para este
processo, ou seja, o fornecimento de equipamentos e instalações do SDAI.

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Este documento servirá, também, para estabelecer uma base de dados única e coerente que suporte:
• Fornecimento do Sistema;
• Instalação do Sistema;
• Configuração do Sistema;
• Startup do Sistema.

6. PREMISSAS DO PROJETO DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO


Para o projeto de Detecção e Alarme de Incêndio d a edificação foram consideradas as seguintes normas técnicas:
• CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO, DECRETO nº 897, de 21 de setembro de 1976, do
Estado do Rio de Janeiro;
• ABNT NBR 17240:2010 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação,
comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos, 2010;
• ABNT NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão, 2004, versão corrigida 2008;
• NFPA 72 – National Fire Alarm and Signaling Code, 2016.
Todas as normas acima indicadas devem ser atendidas pela INSTALADORA, sendo que em casos de sobreposição de
exigências prevalecerá sempre a norma mais restritiva.
Os pavimentos atendidos pelo SDAI são:
• Pavimento Térreo.
O SDAI da edificação terá como objetivo principal supervisionar as condições ambientais das áreas monitoradas,
anunciar (alarmar) à população da edificação sobre qualquer princípio de incêndio. O SDAI deverá ter controle
automático e totalmente independente de qualquer outro sistema, a fim de aumentar a eficiência e rapidez em
procedimentos de abandono, alarme e combate a incêndios, além de auxiliar nas rotinas de manutenção preventiva
dos equipamentos.
Em diversas áreas serão implementados conjuntos de Detectores Ópticos de Fumaça e Termovelocimétricos,
com a finalidade de informar e alarmar à Central de Segurança, sobre qualquer mudança das condições
ambientais, que indique qualquer princípio de incêndio. A sinalização imediata dos eventos na Central, permitirá
que os procedimentos relativos ao combate de incêndio e ao abandono organizado do edifício, sejam aplicados
de forma rápida e eficaz. Estes procedimentos (alarmes locais, chamada dos elevadores para o embasamento,
acendimento de iluminação de rotas de fuga e etc.) são do SDAI, com sequência específica para cada andar de
acordo com o plano de emergência estabelecido. A abertura das catracas e acessos controlados automáticos
são controlados pelo central de segurança patrimonial, cujo comando de abertura é proveniente do SDAI.
Estão previstos também, acionadores manuais (botoeiras) de emergência (incêndio) e sirenes audiovisuais que
estarão interligados às Centrais de Detecção e Alarme de Incêndio.

7. DESENVOLVIMENTO DAS PREMISSAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO


Para atingir-se os objetos propostos no item 2, foram previstos detectores ópticos de fumaça, detectores
termovelocimétricos, acionadores manuais e avisadores audiovisuais. A especificação técnica destes equipamentos
será feita mais adiante neste documento e o seu posicionamento encontra-se nas plantas deste projeto.

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8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO


Especificação Operacional
O Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI) da edificação é dedicado, autônomo e apresenta seu
funcionamento e projeto de infraestrutura independente e isolado de qualquer outro sistema da edificação, exceto
pela interfaces necessárias para comandos de outros sistemas e equipamentos de proteção contra incêndio diversos.
Têm instalada 01(uma) centrai de SDAI no nível Subsolo localizada no interior da central de monitoramento e
segurança conectada a central existente do condomínio ÍON. Cada central será independente, porém interligadas
entre si de forma a emitir aviso a toda a edificação no caso de um suposto sinistro, com os respectivos laços em CLASSE
A (seguindo a distribuição de laços projetada).
O SDAI deverá ainda resguardar a segurança física dos usuários da edificação, bem como proteger seu patrimônio, e
estar em plena conformidade com as seguintes referências legais e normativas indicadas neste documento.
O SDAI deverá ser constituído de um conjunto de elementos sensores e acionadores manuais estrategicamente
dispostos e adequadamente interligados, fornecendo informações sobre princípios de incêndios à Central de Detecção
e Alarme de Incêndio.
De acordo com o Projeto de DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO, foram previstos Detectores Iônicos de Fumaça e
Detectores Termovelocimétricos distribuídos em toda a edificação. A infraestrutura tem um sistema autônomo,
padrão CLASSE A.
Foram implementados acionadores manuais de incêndio e avisadores audiovisuais de alarme de incêndio interligados
à Central de Detecção e Alarme de Incêndio conforme norma técnica vigente.
A sinalização imediata dos eventos na Central permitirá que os procedimentos relativos ao combate do incêndio e
abandono organizado do edifício sejam tomados de forma rápida e eficaz. Estes procedimentos, tais como, alarmes
locais, acendimento de iluminação de emergência e de rotas de fuga, bloqueio de dumpers corta fogo e etc. são
automáticos, com sequência específica para cada andar.
Todos os eventos deverão ser sinalizados no sistema de monitoramento do SDAI através de indicação na tela acionado
e registrando a indicação de data, horário e natureza do evento.
Características Técnicas
Os detectores, acionadores, alarmes e a Central de Detecção e Alarme de Incêndio novos, com a tecnologia
especificada neste Documento, deverão ser instalados pelo fornecedor do SDAI. Os mesmos deverão ser de não
endereçáveis.
Todos os equipamentos e serviços deverão observar rigorosamente as Normas Técnicas vigentes da ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas, em suas últimas edições publicadas.
Quando da inexistência de Norma Técnica Brasileira que verse sobre o produto ou serviço em particular, deverá
prevalecer a Norma Internacional, de entidade mundialmente reconhecida, que se pronunciar com maior rigor sobre
o assunto dentre as quais, no momento, podemos destacar:
• NFPA - National Fire Protection Association (EUA);
• FM: FM Global Group ou Factory Mutual;
• UL - Underwriters Laboratories (EUA);
• INMETRO - Instituto Nacional de Normas Técnicas
Os equipamentos e os sistemas deverão possuir aprovação da ABNT ou UL, ou de outro órgão acreditado pelo sistema
INMETRO.
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9. ESPECIFICAÇÕES/ RECOMENDAÇÕES:
Painéis de Alarme - devem atender aos seguintes requisitos:

Os painéis são do tipo microprocessados, endereçável, modular, com no mínimo 02 (duas) placas de laços de
detecção, comando e alarme, expansíveis até 10 laços. Cada um dos laços com capacidade para 127 endereços de
detecção e 127 endereços para demais dispositivos. Deverão ser expansíveis até 10 laços. Devem ser capazes de
monitorar todas as entradas e saídas.
No Painel Central todas as informações relativas à programação deverão ser geridas através de um menu de comando
guiado e visualizado através de um display. A Central deverá possuir LED’S que permitam visualizar cada evento
centralizado (alarmes de falhas de dispositivos, falha da central, falha da alimentação, fuga à terra etc.). No painel
frontal da Central estará disponível o teclado com as teclas alfanuméricas para serviços e comando.
Cada laço de incêndio será monitorado através de um módulo de linha microprocessado, que funcione tanto com laço
aberto ou fechado. Cada módulo deverá controlar no mínimo 127 dispositivos onde podem ser ligados detectores de
fumaça, e termovelocimétricos, acionadores manuais, módulos monitores e módulos de comando e de supervisão, os
quais são geridos e programados diretamente através da Central.
Os painéis deverão ser dotados de senhas programáveis pelo usuário para diversos níveis de intervenções. A memória
não volátil deve permitir a gestão de um arquivo de histórico. A Central deve permitir sua programação diretamente
do teclado ou através do software dedicado, através de um PC.
A Central deve permitir a configuração da sensibilidade dos detectores e deverá possuir como características mínimas:
- Alimentação 110/220 VAC;
- Possuir a conexão para baterias;
- Fontes de alimentação; e,
- Protocolo compatível com o SSCP, REF: NFS 3030 ou equivalente.
Fonte principal – 24 Vdc -Destinada a alimentação da central do SDAI, montada no gabinete da central, com
capacidade de corrente de 4,5 A, tensão de saída de 27 VDC, filtro de tensão, proteção contra curto circuito,
possibilidade de alimentação através de 2 baterias em 12 VDC, endereçável, ligada ao laço de detecção.

Fontes auxiliares – 24 Vdc - Equipamento para criação de uma linha de alimentação 24VDC, com capacidade de
corrente de 6A, tensão de saída de 27 VDC, filtro de tensão, proteção contra curto circuito, possibilidade de
alimentação através de 2 baterias em 12 VDC, endereçável, ligada ao laço de detecção.
Detectores iônicos de fumaça - deverão atender aos seguintes requisitos:

• dispor de proteções resistentes a umidade, pó e interferências eletromagnéticas e também dispor de


identificação permanente e facilmente visível, do seu endereçamento;
• ser equipado com dois leds de sinalização justapostos, 180⁰ um do outro, os quais “piscarão” (emitirão luz)
cada vez que o detector for interrogado pelo painel de controle e permanecerão acesos quando o detector
atingir e se manter no estado de alarme, bem como, ser equipado com conectores para sinalização remota;
• ser montado na respectiva base através de inserção e movimentos de torção e deverá dispor de dispositivo
de travamento na base;
• apresentar baixa corrente de repouso, igual ou inferior a 200 microamperes, alta faixa operacional de
velocidade de ar, igual ou maior que 900 metros por minuto, peso e dimensões reduzidas, igual ou inferior a

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150 gramas e  158mm x h = 75mm, respectivamente e alto MTBF (Tempo Médio entre falhas), igual ou maior
que sete falhas/1 milhão de horas de funcionamento – MTBF >= 120.000 horas;
• operar em circuito classe B, totalmente compatível com a central de SDAI e ser fabricado e instalado em
conformidade com a Norma NBR 17240:2010 e NFPA 72.
Detectores termovelocimétricos - deverão atender os seguintes requisitos:
• dispor de proteções resistentes a umidade, pó e interferências eletromagnéticas e também dispor de
identificação permanente e facilmente visível, do seu endereçamento;
• ser equipado com dois leds de sinalização justapostos, 180⁰ um do outro, os quais piscarão (emitirão luz)
cada vez que o detector for interrogado pelo painel de controle e permanecerão acesos quando o detector
atingir e se manter no estado de alarme, bem como, ser equipado com conectores para sinalização remota;
• ser montado na respectiva base através de inserção e movimentos de torção e deverá dispor de dispositivo
de travamento na base, que impeça de retirá-lo com puxões ou empurrões aleatórios;
• apresentar alta sensibilidade, igual ou maior que 1): 58⁰ C – fixa e 2): 9,5⁰ C/minuto (velocimétrica), baixa
corrente de repouso, igual ou inferior a 200 microamperes, alta faixa operacional de velocidade de ar, igual ou
maior que 900 metros por minuto, peso e dimensões reduzidas, igual ou inferior a 230 gramas e  158mm x h =
75mm, respectivamente e alto MTBF (Tempo Médio entre falhas), igual ou maior que 6 falhas/1 milhão de horas
de funcionamento – MTBF = 120.000 horas;
• dispor de sensor analógico e circuito eletrônico de conversão de sinais analógicos para digital, de alta
precisão, igual ou maior que 0,025%;
• operar em circuito classe B, totalmente compatível com a central de SDAI e ser fabricado e instalado em
conformidade com a Norma NBR 17240:2010 e NFPA 72.
Acionadores manuais - deverão atender os seguintes requisitos:
• operar em circuito classe B, totalmente compatível com a central de SDAI e ser fabricado e instalado em
conformidade com a Norma NBR 17240:2010 e NFPA 72, encapsulado em caixa de dimensões ´´4x4´´ de alta
resistência a impacto e que atenda os seguintes requisitos:
• ser do tipo quebra o vidro e fecha um contato e possuir impresso sua tampa frontal, de forma clara,
facilmente visível e indelével, as instruções a serem executadas, em caso de incêndio;
• possuir terminais aparafusáveis para conexão à linha de comunicação (“Loop” de supervisão);
• dispor de dispositivo apropriado para a imediata quebra de vidro, caso as circunstâncias requeiram, o qual
deverá ser solidário ao acionador, ou seja, disponha de mecanismos que impeçam o seu deslocamento para
áreas além da sua área específica de atuação;
• ser fabricado e instalado em conformidade com a Norma BNR 9441/94 e com a NFPA.
Avisadores e Sinalizadores audiovisuais - deverão atender os seguintes requisitos:
• dispor de proteções resistentes à umidade, pó e interferências eletromagnéticas e também dispor de
identificação permanente e facilmente visível, do seu endereçamento;
• ser do tipo multitonal e difundir uma potência sonora de, no mínimo, 85 dB/1m, para toda a faixa
operacional de frequências e ser confeccionado em material de alta resistência;
• ser totalmente compatível com o painel de supervisão e controle e ser fabricado e instalado em
conformidade com a Norma NBR 9441/94 e com a NFPA. Deverão complementar a instalação, os módulos de
comando, monitores e de isolamento, que deverão seguir as mesmas características dos detectores, inclusive
com leds para a identificação da rotina de interrogação.

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Módulos Isoladores de curto circuito – deverão apresentar as seguintes características:


• LED indicador bicolor
• Alimentação pelo laço
• Suporte até 20 dispositivos
Módulo Monitor de Contato Seco – deverão apresentar as seguintes características:
• Ligações em Classe A ou B
• A 2 fios (com resistor fim de linha 47kΩ) ou a 4 fios
• Fiação 12 a 18 AWG
• Resistência elétrica: 1500 Ω
• LED indicador de duas cores:
• Verde: normal
• Vermelho: entrada ativada
• Resposta rápida: 200 µs
• Endereço: de 001 a 159
Módulo de comando a Relé - Equipamento endereçável destinado a comandar equipamentos supervisionados em
campo – deverão apresentar as seguintes características:
• 2 Saídas em contato seco reversível independente, livre de tensão
• Faixa de operação dos relés: 2A a 30Vcc
• LED indicador verde:
• Piscando: normal
• Iluminado: ativado
• Endereço: de 001 a 159
• Melhor acesso ao terminal de bornes
• Aplicações: chamada de elevadores, controle de dampers, sensores de porta etc.

10. REQUISITOS TÉCNICOS COMPLEMENTARES


Os serviços deverão ser executados em estrita concordância com as normas aplicáveis, utilizando ferramentas e
métodos adequados, obedecendo às instalações do projeto e aos itens abaixo:
- Os eletrodutos deverão ser devidamente pintados e identificados, seguindo normas da ABNT;
- Os cabos de força deverão ter cor diferenciada dos cabos de comando, adotando-se a cor vermelha para comandos
com tensão acima de 30 V e para os comandos abaixo de 30 V a cor branca;
- As plaquetas identificadoras deverão ser feitas em policarbonato, de 50 x 20 mm, parafusadas na porta do Quadro;
- Os Eletrodutos e Caixas de Passagem serão distintos para força e comando dos cabos de sinais;
- As conexões de eletrodutos a caixas de ligação (conduletes) deverão ser executadas por meio de ligações rosqueadas;
- As caixas de ligação, eletrodutos e quadros serão adequadamente nivelados e fixados com braçadeiras para perfil
MOPA ou equivalente, de modo a constituírem um sistema de boa aparência e ótima rigidez mecânica;
- Sempre que possível serão evitadas emendas de eletrodutos. Quando inevitáveis, estas deverão ser executadas
através de luvas rosqueadas às extremidades a serem emendadas, de modo a permitir continuidade da superfície
interna do eletroduto;
- Os cabos deverão ser ligados aos terminais por meio de conectores apropriados, do tipo INTRELEC, ou borneiras
pré-fabricada com identificadores;
- As caixas de passagem serão do tipo condulete, nas dimensões adequadas e/ou indicadas no projeto pré-executivo;
- A fiação elétrica será feita com condutores de cobre, fabricação PRYSMIAN ou equivalente, tipo SINTENAX 0,6 a 1 KV
ou equivalente;
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- Não será usado condutor de seção inferior a #2,5 mm² , exceto os de sinal e comando que serão de #1,5 mm²;
- Para ligação dos sensores analógicos deverão ser utilizados cabos especiais para este fim, tais como cabos blindados,
cabos para termopar, cabos trançados e outros, de forma a se evitar interferências e atenuações indesejadas, que
possam alterar os valores dos dados monitorados;
- As emendas de cabos ou fios deverão ser executadas através de conectores apropriados e isolados, somente no
interior de das caixas de passagem ou ligação, não sendo admitido, em hipótese alguma, emendas no interior dos
eletrodutos. O isolamento das emendas e derivações terá, no mínimo, características equivalentes às do condutor
considerado;
- Os eletrodutos, se aparentes, deverão ser de aço galvanizado, galvanização eletrolítica, conforme consta nas plantas
do projeto do SDAI.

11. INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA


A implantação do SDAI em obra deverá ser feita sob responsabilidade de um profissional devidamente habilitado pelo
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA para estas atribuições. Este deverá ser
acompanhado da(s) respectiva(s) A.R.T.(s) - Anotação de Responsabilidade Técnica.

12. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS


O fornecimento de equipamentos e materiais deverá ser completo, ou seja, todos os itens necessários ao perfeito
funcionamento do SDAI, objeto deste documento, bem como os utilizados no seu acabamento, devem estar inclusos.
O INSTALADOR deve, portanto garantir que os dispositivos e equipamentos (acionadores manuais, detectores de
todos os tipos especificados no projeto etc.), instrumentos de campo e outros sistemas sejam compatíveis entre si.
Esta compatibilidade deve se estender para todos os sistemas e equipamentos físicos, bem como às grandezas tratadas
por estes elementos e o SDAI.
O INSTALADOR deve garantir que os materiais empregados sejam de primeira qualidade e última geração, conduzindo
a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de fabricação, compatíveis com as
técnicas da boa engenharia aplicáveis em cada caso.

13. INSTALAÇÃO
Entenda-se por instalação neste documento, a montagem física de todos os equipamentos e acessórios necessários, a
alimentação elétrica destes, o lançamento de fios e cabos do SDAI, bem como os ajustes necessários, regulagens e
colocação em operação de todo o SDAI.
Todas as instalações e partes integrantes dos sistemas devem ser executadas visando ao perfeito funcionamento, a
continuidade e o bom acabamento, devendo ser fixadas firmemente às estruturas de suporte, com ferramentas
apropriadas, formando um conjunto mecânica e eletricamente resistente a todos os esforços solicitantes.
1. HARDWARE
O SDAI como um todo deverá trabalhar em operação contínua (24 horas/dia) e, assim, com alto grau de confiabilidade
e o maior MTBF. Os sistemas e equipamentos devem ser de última geração e modulares, para suportar mudanças e
ampliações. O equipamento deve ser passível de novos pontos detecção e alarme de incêndio a título de expansão.
Os Painéis Centrais do SDAI devem estar preparados para eventuais expansões do número de pontos, caso
compartimentações futuras no layout definido no atual projeto de arquitetura se façam necessárias.
Os sistemas e equipamentos devem obedecer às normativas vigentes, bem como às demais especificações constantes
deste documento, quanto à durabilidade, resistência e grau de proteção contra partículas sólidas e líquidas de seus

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elementos construtivos, sendo também responsabilidade direta do fabricante a disponibilidade e continuidade do


fornecimento de sobressalentes ou peças de reposição para os trabalhos de manutenção atuais, preventiva e corretiva.
Eventuais reposições de equipamentos devem ser possíveis “a quente”, ou seja, com o SDAI em funcionamento.

14. SOFTWARE
Todos os softwares do SDAI deverão ser fornecidos em suas últimas versões comerciais na data da posta em marcha
do Sistema.
Estes softwares devem atender integralmente a todos os sistemas e funções descritos neste documento, abrangendo
todos os requisitos com as rotinas e sub-rotinas necessárias para o completo e bom funcionamento do SDAI. Estes
ainda devem contemplar, obrigatoriamente:
• Interface IHM gráfica, colorida e “amigável”;
• Mensagens em português e ícones gráficos;
• Navegação através de menus / janelas;
• Sinóticos representativos, gráficos e coloridos, das instalações supervisionadas e controladas, de maneira a
permitir fácil consulta e operação;
• Modulação e expansibilidade para permitir o crescimento ou mudança de requisitos dos diversos sistemas.
O Software do SDAI deve incorporar no mínimo os recursos descritos ao longo deste documento. A plataforma
(sistema) operacional do software deverá contar com as seguintes características mínimas:
* Ambiente Windows ;
* Tempo real;
* Reconfiguração dinâmica;
* Suporte de processos e interativos;
* Multiprogramação e multitarefa;
* Sistema de proteção de acessos ao próprio sistema, aos programas e dados.
Nota Importante: Vide informações complementares ao longo deste documento.

15. COMISSIONAMENTO E ENTREGA DO SISTEMA


O FORNECEDOR deverá apresentar, relatório do conjunto de ensaios, inspeções e testes para o Sistema, realizados na
fábrica e no local de instalação, para verificação do atendimento às especificações quanto a materiais, acabamentos e
desempenhos, conforme prescrito na seção 8 da norma ABNT NBR 1240:2010.
O Termo de Aceitação será fornecido pela CONTRATANTE depois de concluídos satisfatoriamente os testes em campo,
que simularão as condições normais de trabalho. A duração destes testes de campo deverá ser de 30 dias, durante os
quais o SDAI deverá trabalhar de forma contínua, com previsão para execução de todas as funções previstas para o
Sistema.
Toda e qualquer falha apresentada pelo Sistema, durante os testes de campo, deverá ser protocolada, armazenada e
impressa em forma de relatório, para análise e identificação dos problemas apresentados, e a conclusão se os
equipamentos e tarefas não contemplam os parâmetros estabelecidos nas especificações, ou se os mesmos são
problemas rotineiros. Durante a realização dos testes de campo, o instalador deverá manter um funcionário
especialista no Sistema para acompanhamento aos futuros operadores do mesmo. A caracterização do recebimento
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definitivo dos sistemas dar-se-á com a expedição de um Termo de Aceitação Final, decorrido o prazo de garantia
contratual.

16. TREINAMENTO
O INSTALADOR deverá providenciar o treinamento das pessoas indicadas pelo CONTRATANTE, transmitindo-lhes o
montante de informação necessária à sua habilitação para completa operação e manutenção dos sistemas e dos
equipamentos objeto deste documento. O treinamento deverá estar concluído antes do início dos testes de aceitação,
com a duração e conteúdo adequados à preparação dos encarregados das operações, utilizando-se de recursos
instrumentais, dos equipamentos já instalados ou similares, e material referente à teoria de funcionamento dos
equipamentos, que inclua a compreensão global da instalação e operação dos sistemas. Os critérios de avaliação
devem ser, no mínimo, aqueles estabelecidos na seção 9 da norma ABNT NBR 17240:2010.
O INSTALADOR deverá submeter à aprovação da CONTRATANTE, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da
data prevista para o início dos treinamentos, com um plano geral contendo todas as especificações sobre o
treinamento oferecido, incluindo programas, material de instrução, local do evento e demais informações necessárias
ao seu desenvolvimento.
Todos os gastos decorrentes do Treinamento, caso este não venha a ser ministrados nas instalações da
CONTRATANTE, deverão ser de responsabilidade do INSTALADOR.

17. MANUTENÇÃO
No período previsto pela garantia contratual o INSTALADOR deverá prover serviços de manutenção corretiva (sob
solicitação da CONTRATANTE) e preventiva, de modo a garantir o correto funcionamento dos sistemas.
Deverá ser obrigatoriamente atender, no mínimo, as prescrições da seção 10 da norma ABNT NBR 17240:2010, onde
devem constar tarefas previstas.
Os serviços de manutenção preventiva terão sua periodicidade definida conforme a seção 10 da norma ABNT NBR
10240:2010.

18. MANUAIS
O INSTALADOR deverá entregar, antes da data prevista para a aceitação final, os manuais de instruções dos
sistemas/equipamentos com apresentação em língua portuguesa, contendo, entre outras informações, o seguinte
conteúdo:
• Características e dados técnicos dos sistemas/equipamentos e todos os acessórios;
• Manual com instruções de colocação em serviço e operação;
• Manual com instruções de manutenção preventiva e corretiva incluindo o Plano de Manutenção Preventiva onde
devem constar descrição e frequência dos serviços;
• Manual com instruções de montagens parciais/ totais com diagramas de orientação;
• Desenhos de fabricação e as-build, incluindo plantas de bornes e interligações elétricas;
• Relação de itens codificados;
• Relação de peças de reserva com indicação de estoque mínimo.
O tratamento dado ao fornecimento de informações sobre a operação dos sistemas ou equipamentos deverá ser o
mais didático possível, considerando a formação não necessariamente técnica dos usuários. Entre as informações
deverá haver uma descrição detalhada da função e atuação de cada componente, comando e sinalização, com
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MEMORIALDESCRITIVO

N° Documento 473-PL-INC-MD-SDAI Revisão 0 Página 12/12

Projeto: Sistema de Proteção Contra Incêndio e Pânico


Título: Memorial Descritivo do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

respectivas ilustrações, bem como dos aspectos da verificação diária do funcionamento correto de todos os controles
e dispositivos de monitoração e sinalização (checklist).
Quanto à informação relativa à manutenção, deverá abranger toda a manutenção preventiva e a corretiva
programável ou de emergência, incluindo diagramas elétricos, eletrônicos e mecânicos completos para verificação de
defeitos (troubleshooting), procedimentos de testes, tabelas de valores admissíveis e relação de recursos necessários
à execução de cada serviço.

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