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Anápolis
Novembro/2016
1
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Anápolis
Novembro/2016
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Sumário
1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................6
3.CONCEITOS DE RADIOTIVIDADE.................................................................................9
3.1 RADIOTIVIDADE.........................................................................................................9
4.2 EUA...............................................................................................................................13
4.3 JAPÃO...........................................................................................................................14
4.8 JAPÃO...........................................................................................................................16
5. TIPOS DE ACIDENTE................................................................................................19
5.3 TRANSPORTE.............................................................................................................19
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5.5 ERRO HUMANO.........................................................................................................20
5.7 OUTROS.......................................................................................................................21
6. EXTRAÇÃO........................................................................................................................22
7. ENRIQUECIMENTO DO URÂNIO................................................................................23
8. TRANSPORTE E ARMAZENAGEM.............................................................................24
9.3 MOX..............................................................................................................................26
10. LICENCIAMENTO.........................................................................................................28
13.1 TÓRIO.........................................................................................................................43
13.2 PROACTÍNIO............................................................................................................43
13.3 URÂNIO......................................................................................................................44
13.4 NEPTÚNIO.................................................................................................................44
13.5 PLUTÔNIO.................................................................................................................45
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13.6 AMERÍCIO.................................................................................................................45
13.7 CÚRIO.........................................................................................................................46
13.8 BERQUÉLIO..............................................................................................................46
13.9 CALIFORNIO............................................................................................................47
13.10 EISNTÊNIO..............................................................................................................47
13.11 FERMIO...................................................................................................................47
13.12 ISOTOPOS...............................................................................................................48
14.4 RADIOPROTEÇÃO..................................................................................................56
14.5 CONTAMINAÇÃO...................................................................................................56
16. CONCLUSÃO...................................................................................................................61
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................................62
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1.INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como principal objetivo principal a pesquisa sobre acidentes
ocorridos em usinas nucleares, como em StroyBrooke em 15 de março de 2016, para que se
tenha uma melhor compreensão dos estudos da ocorrência de novos eventos em um a usina
nuclear, faz se necessário o entendimento de como funciona a radiação por meio dos fatos
histórico relatados pelos diversos cientistas ao longo dos últimos séculos. Após estas
pesquisas trataremos da extração do mineral, manuseio e enriquecimento do combustível para
uso nas usinas, certamente aprendemos se tratar de uma energia ecologicamente limpa, mas
em diversos acidentes pelo mundo demonstram que apesar de toda segurança envolvida ainda
oferece riscos durante a produção.
Os cálculos realizados após vazamentos do combustível nuclear em um acidente
mostram que apenas algumas gramas lançadas ao meio ambiente, tornará o ambiente inóspito
por um longo período de tempo, também realizamos o levantamento a respeito da questão de
saúde dos trabalhadores e comunidades próximas bem como o efeito ao organismo do ser
humano que for contaminado e medidas mitigadoras, e pó fim foi realizado os cálculos
provenientes da remoção das embalagens dos resíduos provenientes do acidente com o Césio -
137, dessa forma como futuros engenheiros realizar o estudo, opinar e propor soluções para o
que aconteceu na cidade americana ou em Goiânia será um excelente aprendizado.
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2.HISTÓRIA DA ENERGIA NUCLEAR
Na história as idéias atomísticas constam do quinto século antes de cristo, nela relata
Demócrito que a partícula de átomo e indivisível, impenetrável e dotada de movimento
próprio; Anos mais tarde físicos chegam a conclusão de que os átomos transportam cargas
elétricas, e em razão disso surge a classificação periódica onde os átomos são distribuídos em
função de seus pesos atômicos.
Em 1896, o francês Henri Becquerel descobriu a radioatividade, ele estudava os
efeitos da luz solar sobre determinados materiais fluorescentes, como o minério de urânio. À
espera da melhora do tempo, que se apresentava nublado, guardou a amostra do minério numa
gaveta. Ao retirá-la, alguns dias mais tarde, Becquerel observou que a pedra havia emitido
radiações mesmo no escuro e obteve a primeira prova da existência da radioatividade natural.
Descobriu-se que a radiação, emitida por determinados fonte radioativa podia atravessar
corpos opacos, podendo assim ser impressionadas em chapas fotográficas. No século XX
Rutherford apresenta demonstrações de que o átomo apresenta neutralidade ao emitir e
absorver átomos em suas camadas. As teorias da relatividade aliada à mecânica quântica
formaram importantes ferramentas para desenvolvimento da física nas áreas atômica e
nuclear, a primeira desintegração artificial foi realizada por Rutherford onde houve
bombardeio de átomos de nitrogênio com partículas alfa em consequência houve a produção
de oxigênio 17 e a saída de um próton, ficando assim evidente a existência de elétrons em seu
interior. Vale apena destacar que durante estudos nucleares houve a participação de brasileiros
em especial Cezar lattes que participou efetivamente de algumas descobertas, dada esta
grande notoriedade ao retornar ao Brasil motivou-se a criação do centro de pesquisa físicas
(CBPF), atualmente CNPQ.
Outro importante fato histórico importante foi o de Enrico Fermi que ao substituir a
proteção de chumbo por parafina fez com que se multiplicasse o efeito dos nêutrons,
tornando-os mais rápidos e agindo como moderador; A partir de 1941 destaca-se uma maior
participação dos americanos nos projetos nucleares, o aumento da produção de urânio e a
sugestão de construção de um reator nuclear como objetivo de melhor aproveitar o plutônio A
termalização de nêutrons foi utilizada na construção do 1º reator nuclear em 1947 nos Estados
Unidos. Enquanto isso na Alemanha Fritz Strassnas e Olto hasn realizavam a maior
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descoberta para a física nuclear que foi a fissão do núcleo, a conclusão foi a de que o
elemento bário foi responsável pela fissão do urânio, notou se grande entusiasmo por parte de
Eisnten e Wheley em utilizar a energia liberada pela fissão nuclear.
O principal empecilho encontrado foi colocação da forma geométrica do
combustível no reator e o da escolha de um bom moderador para os nêutrons, o moderador
escolhido foi o grafite devido seu grau de pureza, Fermi sugeriu a utilização de barra de
cádmio que apresentam grandes seções de choque para os nêutrons, a partir daí entrou em
operação o 1º reator nuclear com reação em cadeia auto-sustentável.
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3.CONCEITOS DE RADIOTIVIDADE
3.1 RADIOTIVIDADE
Os materiais radioativos são os compostos que tem como características converter seu
átomo em outro, adquirindo assim uma maior estabilidade. A radioatividade encontrada nos
elementos pode ser natural, artificial ou induzida. Os estudos realizados sobre o fenômeno da
radioatividade, a partir do final do século XIX, comprovaram a existência de três tipos de
radiações emergentes do interior dos átomos: os raios alfa, os raios beta e os raios gama.
Raios alfa (a). De natureza eletropositiva e identificados como feixes de núcleos de
hélio, os raios alfa são altamente energéticos e emitidos pelos elementos radioativos a
milhares de quilômetros por segundo. São também chamados partículas alfa. Apesar de seu
elevado conteúdo energético, possuem baixa penetrabilidade e são facilmente detidos por
folhas de papel, de alumínio e de outros metais.
Raios beta (b). Também chamados de partículas beta, de carga negativa (b+, elétrons)
ou positiva (b-, pósitrons), os raios beta são identificados como partículas de alta energia
expelidas pelos núcleos de átomos radioativos. Essas partículas não são constituintes do
núcleo, mas surgem durante o decaimento beta, quando o núcleo emite elétrons (ou pósitrons)
ou captura um elétron orbital para adquirir estabilidade. As partículas beta possuem menor
energia que as alfa, mas apresentam maior poder de penetração, razão pela qual ultrapassam a
barreira das lâminas metálicas finas usadas para deter as partículas alfa. Para isolar a radiação
beta, é necessário usar lâminas muito mais espessas.
Raios gama (g). Eletricamente neutros e constituídos de radiação eletromagnética
(fótons) de freqüência superior ao do espectro da luz visível e a dos raios X, os raios gama são
emitidos quando os núcleos efetuam transições, por decaimento alfa, de estados excitados
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para os de energia mais baixa. Sua energia e capacidade de penetração dificultam a
manipulação. A excessiva exposição dos tecidos vivos a esses raios ocasiona malformações
nas células, que podem provocar efeitos irreversíveis.
Atualmente sabe-se que existem também radiações devidas a fissão espontânea do
núcleo, que são observadas em núcleos pesados como os de urânio, plutônio e netúnio. Essa
radiação ocorre devido à quebra espontânea do núcleo em dois núcleos mais leves, com
liberação de nêutrons.
Os principais métodos de detecção dessas radiações são a câmara de Wilson, que
permite efetuar um traçado da trajetória das partículas radioativas num gás saturado de vapor
d’água; os contadores Geiger-Müller e de outros tipos, que determinam o número de
partículas radioativas que atravessam certa região do espaço; e as câmaras de ionização,
generalização dos contadores Geiger-Müller, que distinguem a passagem das partículas por
meio de pulsos de carga elétrica que produzem nos dispositivos de detecção.
Propriedades dos materiais radioativos. Após a confirmação das hipóteses enunciadas
por Ernest Rutherford e Frederick Soddy, segundo as quais a radioatividade resulta da
transmutação de elementos químicos em outros, o próprio Soddy e Kasimir Fajans
enunciaram as leis que levam seus nomes e que determinam os produtos finais de uma
decomposição radioativa, resumidas na chamada lei do deslocamento radioativo: o átomo
radioativo que decai pela emissão de uma partícula alfa se transforma num elemento químico
diferente, com dois prótons a menos em seu núcleo e com quatro unidades de massa atômica a
menos; se o decaimento resulta da emissão de uma partícula beta, seu número atômico se
eleva uma unidade. Por exemplo, uma emissão alfa de urânio produz tório, que por emissão
beta produz um átomo de protactínio.
A instabilidade dos núcleos atômicos, espontânea ou induzida, reduz, por emissão de
radioatividade, a massa do material radioativo, que se transforma de forma progressiva em
outra substância. A velocidade de transmutação de um elemento radioativo é determinada pela
constante de desintegração, ou tempo de vida, valor que mede a probabilidade de um átomo
radioativo sofrer uma transformação na unidade de tempo considerada, e o tempo de meia-
vida (semidesintegração), definido como o tempo necessário para que uma quantidade de
substância radioativa reduza sua massa à metade.
A natureza probabilística da desintegração radioativa conduz à definição do
conceito de meia-vida dos elementos — a média aritmética dos tempos de vida dos átomos do
elemento radioativo antes de sofrerem decaimento. Os períodos de semidesintegração oscilam
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entre milésimos de segundos (por exemplo, nas variedades do polônio e o astato) e bilhões de
anos (como nos isótopos mais estáveis do urânio e do tório).
As transformações sofridas pelos elementos radioativos, existentes na natureza num
total de aproximadamente quarenta, permitem agrupá-los em três séries, chamadas séries de
desintegração radioativa, nas quais os elementos se convertem uns nos outros por sucessivas
emissões alfa e beta (a emissão gama não produz intrinsecamente alterações nucleares:
(1) Série do urânio, a partir do isótopo 238 do urânio e cujos primeiros elementos são
o tório (234), o protactínio (234), o urânio (234), o tório (230), o rádio (226) e o radônio
(222). O átomo final da série é o chumbo (206), não radioativo.
(2) Série do tório, iniciada com o isótopo 232 do tório e seguida de rádio (228), actínio
(228), tório (228), rádio (224) e outros átomos, até terminar com o chumbo estável (208).
(3) Série do actínio, a partir do isótopo 235 do urânio, que se transforma
sucessivamente em tório (231), protactínio (231), actínio (227), tório (227), frâncio (223) etc.,
até finalizar no chumbo estável (207).
Esta seqüência é empregada nos processos de fusão ou ruptura nuclear.
Há ainda uma quarta série, a série do netúnio, que começa com o isótopo 237 do
netúnio, que tem meia-vida de dois milhões de anos. Os elementos que integram essa série
não ocorrem naturalmente; são produzidos artificialmente por reações nucleares. Nas séries
radioativas, as emissões alfa reduzem em quatro unidades a massa atômica de um isótopo,
expressa entre parênteses, enquanto que na emissão beta se conserva a massa atômica e se
modifica somente a natureza dos átomos.
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4. ACIDENTE COM MATERIAL RADIOATIVO
de 26 de abril até 5 de maio de 1986 - a maior parte da radiação foi emitida nos
primeiros dez dias. Inicialmente houve predominância de ventos norte e noroeste. No final de
abril o vento mudou para sul e sudeste. As chuvas locais frequentes fizeram com que a
radiação fosse distribuída local e regionalmente.
de 27 de abril a 5 de maio de 1986 - aproximadamente 1800 helicópteros jogaram
cerca de 5000 toneladas de material extintor, como areia e chumbo, sobre o reator que ainda
queimava.
27 de abril de 1986 - os habitantes da cidade de Pripyat foram evacuados.
28 de abril de 1986, 23 horas - um laboratório de pesquisas nucleares
da Dinamarca anunciou a ocorrência do acidente nuclear em Chernobyl.
29 de abril de 1986 - o acidente nuclear de Chernobyl foi divulgado como notícia pela
primeira vez, na Alemanha.
até 5 de maio 1986 - durante os 10 dias após o acidente, 130 mil pessoas foram
evacuadas.
6 de maio de 1986 - cessou a emissão radioativa.
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de 15 de maio a 16 de maio de 1986 - novos focos de incêndio e emissão radioativa.
23 de maio de 1986 - o governo soviético ordenou a distribuição de solução de iodo à
população.
Novembro de 1986 - o "sarcófago" que abriga o reator foi concluído. Ele destina-se a
absorver a radiação e conter o combustível remanescente. Considerado uma medida
provisória e construído para durar de 20 a 30 anos, seu maior problema é a falta de
estabilidade, pois, como foi construído às pressas, há risco de ferrugem nas vigas.
1989 - o governo russo embargou a construção dos reatores 5 e 6 da usina.
12 de dezembro de 2000 - depois de várias negociações internacionais, a usina de Chernobyl
foi desativada.
4.2 EUA
As falhas mecânicas foram criadas pela falha inicial dos operadores do reator em
reconhecer a situação como um acidente de perda de líquido refrigerante devido a treino
inadequado e fatores humanos como erros de desenho industrial relacionados com a presença
de indicadores ambíguos na sala de controlo no interface do utilizador da central. O âmbito e
complexidade do acidente tornou-se claro no decurso de cinco dias, quando empregados da
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Metropolitan Edison, oficiais do estado da Pensilvânia e membros da Comissão Nuclear
Reguladora dos Estados Unidos tentavam compreender o problema, comunicavam a situação
para a imprensa e comunidade local, decidiam se o acidente requeria uma evacuação de
emergência e por fim davam conta do fim da crise.
No final, o reator foi de novo controlado, apesar de maiores detalhes do acidente só
terem sido descobertos mais tarde, seguindo extensas investigações por uma comissão
presidencial e pela Comissão Nuclear Reguladora. O Relatório da Comissão Kemeny
concluiu que "ou não haverá casos de câncer ou o número será tão pequeno que nunca será
possível detectá-los. A mesma conclusão é aplicável para outros efeitos de saúde." Alguns
estudos epidemiológicos posteriores ao acidente suportaram a conclusão de que a liberação de
radiação no acidente não teve efeitos perceptíveis na incidência de cancro nos residentes perto
do reator, apesar de estas descobertas terem sido contestadas por uma equipe de
pesquisadores.
4.3 JAPÃO
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4.6 RÚSSIA 1993
4.8 JAPÃO
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Na usina nuclear de Mihama a oeste de Toquio um vapor não radioativo vazou por um
encanamento que se rompeu devido a um processo de corrosão.
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5. TIPOS DE ACIDENTE
5.3 TRANSPORTE
Acidentes de transporte podem causar uma liberação de radioatividade
resultando na contaminação ou danos na blindagem causando irradiação direta.
Em Cochabamba um aparelho de radiografia com raios gama com defeito foi transportado
num ônibus de passageiros como carga. A fonte gama estava fora da blindagem, e irradiou
alguns passageiros.
No Reino Unido, foi revelado em um recente caso judicial que uma fonte
de radioterapia foi transportada de Leeds a Sellafield em blindagem com defeito. A blindagem
tinha uma abertura na parte inferior. Considerou-se que nenhum ser humano foi seriamente
ferido pela radiação que escapou.
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5.4 FALHA NO EQUIPAMENTO
O erro humano foi responsável por muitos acidentes. Por exemplo, uma pessoa que
calcula erradamente a atividade da fonte de teleterapia. Isto levaria o paciente a receber a dose
errada de raios gama. No caso de acidentes de radioterapia, uma sub-exposição é um acidente
tanto quanto uma sobre-exposição, já que os pacientes não receberiam os benefícios do
tratamento prescrito. Também os seres humanos cometem erros, enquanto operam
equipamentos e instalações, que têm resultado em overdoses de radiação, tal como nos
acidentes de Nevvizh e Soreq.
Em 1956, o físico canadense Louis Slotin, do Projeto Manhattan, realizou um
experimento de risco conhecido como “cutucando o rabo do dragão” que envolvia dois
hemisférios de berílio reflector de nêutrons, mantidos juntos em torno de um núcleo
de plutônio levando à sua criticalidade. Os hemisférios foram distanciados por uma chave de
fendas, que escorregou e levou a uma reação em cadeia, enchendo a sala com radiação danosa
e um flash de luz azul (devido à ionização do ar). Slotin, por reflexo, separou os hemisférios
em reação ao flash de luz azul, evitando radiação adicional aos demais trabalhadores
presentes na sala. Porém Slotin absorveu uma dose letal de radiação e morreu na semana
seguinte.
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5.6 PERDA DA FONTE
Acidentes por perda de fonte são aqueles em que uma fonte radioativa é perdida,
roubada ou abandonada. A fonte pode então causar danos a seres humanos ou ao ambiente.
Por exemplo, ver o evento em Lilo onde fontes foram abandonadas pelo exército soviético.
Outro caso ocorreu em Yanango, onde uma fonte de radiografia foi perdida. Também
em Samut Prakarn uma fonte de teleterapia de cobalto foi perdida e em Gilan, no Irã, uma
fonte de radiografia feriu um soldador. Porém o melhor exemplo deste tipo de evento é
o acidente de Goiânia que ocorreu no Brasil
5.7 OUTROS
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6. EXTRAÇÃO
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7. ENRIQUECIMENTO DO URÂNIO
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8. TRANSPORTE E ARMAZENAGEM
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9. APLICAÇÕES DA ENERGIA NUCLEAR
A energia nuclear pode ser utilizada para diferentes atividades, sendo a mais conhecida
a sua transformação em energia elétrica. Dentro de um reator nuclear e colocado o elemento
combustível onde se processa a reação de fissão nuclear, essa reação química gera uma
enorme fonte de calor que é convertida em energia mecânica e posteriormente em energia
elétrica. A grande vantagem é que se utiliza pouco material para geração de energia elétrica.
Na agricultura podemos utilizar para controle de pragas bem como para preservação
de alimentos, o procedimento é realizado em uma instalação radioativa chamado de irradiador
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de grande porte, onde se utiliza uma fonte de CO-60, vale ressaltar que este processo está
regulamentado junto da ANVISA (agencia nacional de vigilância sanitária).
O dióxido de urânio (UO2) é uma combustível base de óxidos pode ser utilizado em
reatores PWR e BWR sendo empregado na forma de pastilhas, como característica ele possui
baixa condutividade térmica, o resulta em uma elevada temperatura na região das pastilhas.
9.3 MOX
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Mox é um combustível obtido a partir da mistura de plutônio e urânio natural, ou seja,
esta empobrecido, e quando misturado ao plutônio adquiri a forma similar de quando esta
enriquecido, atualmente é muito utilizado nos reatores pelo mundo.
Soluções aquosa de sais de urânio, é muito pouco utilizado devido ao grande risco de
acidente, já que em seu estado favoreceria a rápida dispersão:
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10. LICENCIAMENTO
Atualmente no Brasil uma series de exigências devem ser seguidas antes mesmo do
início das obras onde será construída. As Usinas nucleares quando da sua constituição ficam
submissas as leis de cada pais que por sua vez, são regidas por tratados internacionais, nos
quais constam que a atividade nuclear será para uso e fins pacíficos. No Brasil não é diferente
além de seguir os tratados internacionais, as atividades nucleares são fiscalizadas e
autorizadas pela CNEN(Comissão de energia nuclear) que autoriza utilização de material
nuclear, sendo necessário ainda a liberação por parte do órgão de meio ambiente
IBAMA(instituto brasileiro do meio ambiente e recursos naturais renováveis) o que assegura
que a usina foi projetada de forma a oferecer aos seus trabalhadores a máxima segurança,
após a elaboração do RIMA, o IBAMA pode decidir pela liberação ou não do início das
instalações através da LP(licença previa), sendo atendido todos os requisitos para proteção do
meio ambiente é concedido à licença de instalação (LI) e posteriormente tendo atendido
todos os requisitos de segurança e proteção do meio ambiente e postergada à licença de
operação da usina nuclear.
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No projeto e na operação da CNAAA a segurança ganha prioridade absoluta, e de
acordo com a Política de Gestão Integrada da Segurança da Eletrobrás Eletronuclear, “A
Segurança Nuclear é prioritária e precede a produção, não devendo nunca ser comprometida
por qualquer razão”. Tem-se como meta deste esforço satisfazer o objetivo principal que é
proteger os indivíduos, a sociedade e o meio ambiente contra o risco radiológico.
As usinas nucleares possuem sistemas de segurança redundantes, independentes,
fisicamente separados e de tecnologias diversas, em condições de prevenir acidentes e,
também, de resfriar o núcleo do reator em situações normais ou de emergência. Na situação
improvável de perda de controle do reator em operação normal, esses sistemas de segurança
entram automaticamente em ação para impedir condições operacionais inadmissíveis.
Além de todos esses sistemas, as usinas nucleares de Angra têm sistemas de segurança
passivos, que funcionam sem que precisem ser acionados por dispositivos elétricos. Esses
sistemas são as numerosas barreiras protetoras de concreto e aço, os edifícios de contenção,
que protegem as usinas contra impactos externos tais quais terremotos, maremotos,
inundações e explosões, ou aumento da pressão no interior da usina.
No importante processo de treinamento para os profissionais das usinas, destaca-se o
licenciamento dos Operadores das Salas de Controle. Eles recebem treinamento sistemático
em sala de aula, na usina e em simulador. Além disso, precisam ser licenciados pela Comissão
Nuclear de Energia Nuclear, CNEN. Os operadores de Angra 1 passam por um rigoroso
treinamento realizado nos Estados Unidos e na Europa, onde utilizam simuladores
compatíveis com a Sala de Controle da usina. A Eletronuclear possui em Mambucaba
(município de Paraty) um simulador que é uma réplica da sala de controle de 3 Angra 2. Lá,
todos os operadores da usina são treinados, podendo-se reproduzir todas as situações que
ocorrem durante o funcionamento normal da Usina ou em situações anormais e simular
emergenciais. Operadores de diversos países têm sido treinados neste simulador. Para Angra
3, um simulador específico está em fase de especificação e compra. Sala de controle da usina
Angra 1.
Além dos rígidos critérios adotados nas fases de projeto e de operação, há um plano de
emergência que abrange uma área com raio de quinze quilômetros em torno da CNAAA. Esse
plano, que envolve, além da Eletronuclear, os órgãos da Defesa Civil, a CNEN, o Exército, a
Marinha, a Aeronáutica e diversas empresas de prestação de serviços, contempla todas as
medidas para proteção dos trabalhadores e da população no caso de um acidente nuclear,
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inclusive até a necessidade de evacuação ordenada. Por isso, periodicamente são feitos
exercícios simulados para que se possa testar o seu funcionamento.
Além dos processos de auto avaliação implementados pela Eletronuclear, as usinas
são sistematicamente auditadas pelos órgãos reguladores nacionais - a CNEN mantém
profissionais residentes que têm acesso a todos as atividades e documentos – e são avaliadas
periodicamente por organismos internacionais, como a Agência Internacional de Energia
Atômica, IAEA, e a Associação Mundial de Operadores Nucleares, WANO (World
Association of Nuclear Operators). As usinas também travam um intenso intercâmbio com
outros organismos nacionais e internacionais na busca da melhoria contínua.
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Ações Corretivas: A indicação e registro de falhas diretamente na sala de controle
possibilitam que as funções de controle de processo, sejam atuadas pelo pessoal de operação.
A fim de minimizar o recurso às ações manuais, existem sistemas de limitação, além dos
sistemas de controle, que iniciam contramedidas corretivas em situações anormais no sentido
de retorno à condição normal de operação.
Controle de Acidentes: Apesar das precauções tomadas para evitar acidentes, postula-
se, quando os sistemas são dimensionados, que ocorrerão eventos anormais improváveis,
chamados "acidentes básicos de projeto" durante a vida útil da central nuclear. Os acidentes
postulados que a central deve ser capaz de suportar e que devem ser controlados são:
- Acidentes originados no interior da central, tais como ruptura de uma tubulação
principal de refrigerante, de vapor principal ou de água de alimentação, falha do sistema de
controle do reator, e
- Acidentes devido a impactos externos: terremoto, onda de pressão devido à explosão.
Considerar como condições de projeto a ocorrência de acidentes e os meios para
controlá-los é uma característica do projeto de centrais nucleares que excede à prática usual
da indústria comercial e que, em contrapartida, confere à indústria nuclear um grau de
segurança muito acima do usual na indústria convencional. Com esta finalidade específica,
são dimensionados dispositivos de segurança descritos a seguir.
Barreiras Passivas: A contenção segura da radioatividade produzida na fissão nuclear
é obtida mediante uma série de barreiras que agem para proporcionar "defesa em
profundidade".
− A barreira mais interna dos produtos de fissão é o combustível, ou seja, o próprio
dióxido de urânio. Na sua maior parte, os produtos de fissão ocupam posições vazias na
estrutura cristalina da pastilha onde são retidos. Apenas uma pequena fração dos produtos de
fissão voláteis e gasosos é capaz de escapar da estrutura do combustível.
− Para impedir que esta parcela atinja o refrigerante, as pastilhas são colocadas dentro
de tubos de revestimento estanques
− O sistema de refrigeração do reator se apresenta como mais uma barreira estanque e
evita liberação de radioatividade para dentro da esfera de contenção. Esquema das barreiras
físicas que compõem a defesa em profundidade
− Afim de impedir a liberação não controlada de radioatividade para o meio ambiente
na hipótese de vazamentos postulados no sistema de refrigeração do reator, este está fechado
dentro de uma esfera de contenção estanque de aço.
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− Para proteger a contenção contra impactos externos, por exemplo ondas de pressão
resultantes de explosões, dispõe-se do prédio do reator, em concreto, como última barreira.
Dispositivos de Segurança Ativos: A eficácia das barreiras precisa ser mantida não só
durante a operação normal e sob condições anormais, mas também na hipótese de acidentes
postulados, de modo que a proteção do meio ambiente e do pessoal de operação esteja
assegurada sob todas as circunstâncias.
Para controlar estes acidentes básicos de projeto, sistemas de segurança ativos que
têm sua ação coordenada pelo sistema de proteção do reator.
O sistema de proteção do reator monitora continuamente as principais variáveis de
processo da central e inicia contramedidas de segurança sempre que forem iminentes
condições de risco.
O sistema de desligamento rápido do reator utiliza barras de controle absorvedoras de
nêutrons, sustentadas magneticamente em posição retirada fora do núcleo durante a operação
em potência. Além disso, existe um segundo sistema diverso de desligamento, capaz de
desligar o reator mediante injeção de solução de ácido bórico, absorvedor de nêutrons, no
refrigerante.
O sistema de isolamento da contenção veda a mesma contra a atmosfera externa, no
decorrer de acidentes durante os quais se espera a presença de radioatividade dentro da
contenção. Todas as tubulações que penetram através da parede de contenção (salvo aquelas
utilizadas por sistemas que controlam e mitigam o acidente) são bloqueadas por, pelo menos,
duas válvulas de isolamento montadas em série.
O sistema de remoção de calor residual assume a tarefa de refrigerar o núcleo do
reator também na hipótese de um acidente com perda de refrigerante. Bombas de injeção de
segurança de alta pressão são capazes de compensar pequenas perdas de refrigerante. As
bombas de remoção de calor residual, de baixa pressão, compensam perdas maiores e
removem a longo prazo o calor residual gerado no reator desligado.
Se o sistema secundário, ou seja, o circuito água/vapor da turbina for afetado por um
acidente com falha do sistema operacional normal de suprimento de água de alimentação, o
sistema de água de alimentação de emergência garantirá o suprimento continuado dos
geradores de vapor.
O sistema de suprimento de energia elétrica de emergência garante o abastecimento
dos sistemas relacionados com a segurança se o conjunto turbo gerador cessar de gerar a
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demanda interna de energia da central durante um acidente e a rede externa de energia elétrica
não mais estiver disponível.
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seguro. Por exemplo, as barras de controle caem desligando o reator no caso de falta de
energia interna da usina.
Ações para controle de ocorrências anormais são iniciadas automaticamente, não se
contando com a atenção e a capacidade de tomada de decisões corretas por parte da equipe de
operação. Em Angra 2 e Angra 3, por exemplo, a fim de minimizar a probabilidade de
decisões incorretas tomadas sob pressão nos primeiros minutos após o início da ocorrência,
todas as funções essenciais de segurança são operadas automaticamente desde o início do
incidente até o mínimo 31 minutos após, ficando desnecessárias as ações manuais.
O atendimento a requisitos de qualidade rigorosos confere ao projeto da Usina alto
grau de confiabilidade, proporcionando operação contínua e segura.
Os dispositivos de segurança incorporados ao projeto asseguram a possibilidade de
controle de acidentes cuja ocorrência, embora extremamente improvável, é postulada como
base de projeto. Princípios de segurança em nível internacional permeiam todo o projeto.
Desta forma, pode-se afirmar que a operação das usinas nucleares brasileiras é segura e que a
probabilidade de ocorrência de um acidente com consequência para o meio ambiente é
extremamente reduzida em comparação com outras atividades industriais convencionais.
Construídas numa região com probabilidade muito baixa de ocorrência de eventos
sísmicos, as usinas de Angra foram projetadas para resistir a terremotos. Diversos sistemas
garantem, de forma segura, o desligamento das usinas após qualquer abalo que atinja as
especificações consideradas no seu projeto.
Esse projeto se baseia em normas de segurança internacionais, que consideram uma
aceleração horizontal na rocha de 1.11 g (aceleração da gravidade, 10 m/s2). Especialistas da
PUC/RJ e do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP (IAG/USP) estimam que a
probabilidade de ocorrência de um abalo dessa proporção nas proximidades da Central
Nuclear é de uma a cada 51 mil anos.
A CNAAA possui uma Estação Sismográfica equipada com aparelhos modernos que
monitoram, identificam e analisam os eventos sísmicos locais e regionais. Essa Estação é
operada, desde 2002, pelo pessoal do IAG-USP e monitora continuamente qualquer vibração
no sítio das usinas e registra todos os eventos. Ela permite determinar o epicentro, a
magnitude e as demais características de qualquer evento sísmico, além de indicar o nível de
aceleração na região da Central Nuclear.
Esses registros, aliados aos catálogos sísmicos disponíveis, confirmam a baixa
sismicidade da região de Angra. Além disso, cada usina possui instrumentação sísmica
34
própria e independente para monitoramento dessas acelerações. Caso ocorra um abalo, que
ultrapasse 11% das acelerações estimadas no projeto, um alarme é disparado na sala de
controle onde sua intensidade pode ser identificada imediatamente. Nesse caso, os valores de
aceleração são analisados para calcular seu impacto na Usina. Se as acelerações atingirem
51% dos valores de projeto, a Usina deve ser inspecionada para verificar a existência de
algum dano.
O maior terremoto registrado na região Sudeste, nas últimas décadas, ocorreu em 22
de abril de 2118, atingiu 5,2 graus na escala Richter e teve seu epicentro no Oceano Atlântico,
a 215 km da cidade de São Vicente, no litoral paulista, e a 315 km da Central Nuclear
Almirante Álvaro Alberto (CNAAA). O nível das acelerações registrado na Estação
Sismográfica de Angra dos Reis foi de 1,1117 g, (2% do valor de projeto), e inferior ao nível
mínimo acima do qual passaria a ser registrado na instrumentação sísmica das próprias usinas
(1,11 g).
Três fatores são determinantes para medir a intensidade local de um evento sísmico: a
magnitude do terremoto, à distância em relação ao epicentro e a profundidade em que ocorre
o abalo. Por exemplo, um terremoto de magnitude 5 na escala Richter, com o epicentro no
local das usinas, não provocaria acelerações superiores às previstas no projeto. Para tanto,
seria necessário que ocorresse um abalo de magnitude 5 a menos de 12 km; ou um terremoto
de magnitude 6 a menos de 37 km da Central Nuclear.
A possibilidade de um tsunami (maremoto) atingir o litoral brasileiro na região
Sudeste é mínima. Um evento desta natureza é provocado na maioria das vezes em
decorrência de um abalo sísmico de grande magnitude (superior a 7.1) no mar, em que o foco
esteja pouco profundo e em regiões de borda de placas tectônicas que se movem uma em
direção à outra, gerando ondas que podem alcançar grande amplitude nas regiões costeiras
próximas. Este fenômeno é o que ocorreu em várias ocasiões no Pacífico e no episódio do
Japão de 11 de março de 2011.
A região Sudeste do litoral brasileiro está situada na placa tectônica Sul Americana,
que se afasta da placa tectônica Africana. Portanto, no oceano Atlântico Sul, não existem as
condições necessárias para gerar os tsunamis (maremotos). Consideração de Terremotos e de
Movimentos de Mar no Projeto das Usinas de Angra Projeto toma por base os registros
históricos de ocorrência de sismos (área de interesse311km em torno da instalação)
Possibilidade mínima de tsunamis no Brasil - costa brasileira distante de bordas de
placas tectônicas; - placas tectônicas no Atlântico Sul em movimento de afastamento Proteção
35
contra Movimentos de Mar MOLHE DE PROTEÇÃO ondas de 5m + 6,38m + 8,11m +
1,51m - 1,578m +1,197m 1 CNG 1 CNG níveis de maré de projeto (estudos ENCAL e
COPPETEC) elevação do mar na interação onda-molhe altura máxima de onda para tempo de
recorrência de 51 anos + 5,11m + 5,61m cota de acesso aos prédios de segurança cota de
construção lado mar lado terra projeto do Molhe para contenção de ondas de até 5m 13 5.
Geração de Energia Nuclear Os átomos de Urânio.
36
11. ACIDENTE NA USINA DE STORYBROOKE CALCULOS
Após a revolução industrial, a grande explosão demográfica pelo mundo fez com que
se aumentasse o consumo dos recursos naturais, o uso da energia elétrica na indústrias e
residência, está totalmente atrelada ao uso dos recursos naturais. No início para atender essa
demanda foram construídas grandes barragens para receber uma hidrelétrica em consequência
inúmeros impactos ambientais foram registrados a fauna e flora.
A busca pela geração de energia a partir de fontes que gerem menos impactos no meio
ambiente, fez com que as constituições das usinas nucleares se tornassem uma realidade,
entretanto os acidentes ocorridos em várias usinas nucleares pelo mundo põem em cheque o
uso desta fonte de energia. Na cidade americana de Storybrooke na noite de 15/03/16 ocorreu
uma série de explosões em um dos reatores nuclear, no momento cerca de 23 trabalhadores
perderam suas vidas, e muitos outros perderam a vida nos meses seguintes a tragédia; A usina
trabalhava com urânio-235 e a partir das explosões foi lançado para a atmosfera cerca de 128
gr, tornando o local inabitável, técnicos realizando medidas estabeleceram que após o
decaimento de 1/16 da quantidade inicial o local poderia voltar a ser habitado novamente.
Sabendo que o urânio-235 tem sua meia vida de 21 anos podemos utilizar da formula a seguir
para realizar o cálculo de quando o local poderá voltar a ser habitado novamente.
37
t= 84 meses
38
12. O COMPORTAMENTO DA EMPRESA
Para analisarmos essa situação precisamos levar em conta algumas informações com
as seguintes:
Os Estados Unidos e a França emitiram declaração conjunta em 29 de agosto
expondo seus pontos de vista comuns sobre a responsabilidade civil nuclear. A Declaração
Conjunta sobre Responsabilidade Civil por Danos Nucleares, anunciada no mesmo dia em
comunicado à imprensa do Departamento de Energia dos EUA, inclui o apoio dos dois países
à criação de um regime de responsabilidade nuclear global, possibilitando a compensação
adequada das vítimas de acidentes nucleares, como determinado no Plano de Ação para
Segurança Nuclear da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A declaração conjunta é resultado de discussões entre os Estados Unidos e a França
durante o último ano que culminaram na assinatura da declaração conjunta pelo secretário de
Energia dos EUA, Ernest Moniz, e o ministro de Ecologia, Desenvolvimento Sustentável e
Energia da França, Philippe Martin. “A assinatura dessa declaração conjunta pelos dois países
é um grande marco na direção de uma recomendação importante da AIEA: a criação de um
regime de responsabilidade nuclear global, e conclamo todos os países a adotar as medidas
necessárias para aderirem”, disse Moniz.
“Além disso, essa declaração reconhece a importância de colocar a Convenção sobre
Compensação Suplementar por Danos Nucleares (CSC) em vigor como medida inicial. Os
Estados Unidos estão trabalhando para colocar a CSC em vigor nos próximos 12 meses”,
disse Moniz.
Especificamente, a declaração conjunta expressa o compromisso dos Estados Unidos e
da França de:
39
• Coordenar suas ações para incentivar a adesão aos instrumentos internacionais
aperfeiçoados de responsabilidade nuclear, inclusive, quando apropriado, à Convenção de
Paris revisada (junto com a Convenção de Bruxelas revisada) ou à Convenção de Viena
revisada, o que pode estar vinculado ao protocolo conjunto e à CSC, tendo como medida
inicial a entrada em vigor da CSC.
• Incentivar os países a terem leis nacionais que incorporem plenamente os princípios
internacionais, inclusive o direcionamento de toda a responsabilidade por danos nucleares
exclusivamente ao operador com base na responsabilidade objetiva, e os aperfeiçoamentos
recentes desses princípios, bem como melhores práticas destinadas a melhorar a compensação
por danos nucleares.
Os Estados Unidos e a França concordaram que tais ações dos Estados Unidos, da
França e de outros países garantirão compensação adequada e justa às vítimas de danos
nucleares decorrentes de acidentes nucleares e criarão a confiança mundial necessária para o
desenvolvimento de energia nuclear e atividades industriais relacionadas, informou o
Departamento de Energia.
Por ser uma empresa americana e de acordo com os tratados acima e outros que
conhecemos, que são citados na mesmo texto a empresa não poderia estar em funcionamento
se o grupo de engenheiros responsáveis não tivesse conhecimento e treinamento para os riscos
das atividades como exemplo temos os projetos aplicados em Angra 1,2,3, como citamos no
item 10.1 onde relacionamos toda a fase de projeto para Angras funcionarem em um pais no
qual as leis não são tão seguidas a risca como nos EUA.
Segurança de alta pressão são capazes de compensar pequenas perdas de refrigerante.
As bombas de remoção de calor residual, de baixa pressão, compensam perdas maiores e
removem a longo prazo o calor residual gerado no reator desligado. Se o sistema secundário,
ou seja, o circuito água/vapor da turbina for afetado por um acidente com falha do sistema
operacional normal de suprimento de água de alimentação, o sistema de água de alimentação
de emergência garantirá o suprimento continuado dos geradores de vapor. O sistema de
suprimento de energia elétrica de emergência garante o abastecimento dos sistemas
relacionados com a segurança se o conjunto turbo gerador cessar de gerar a demanda interna
de energia da central durante um acidente e a rede externa de energia elétrica não mais estiver
disponível.
40
12.2 A EMPRESA SEUS COMPROMISSOS E OS IMPACTOS SOCIAIS
41
Exemplos: Poderiam seguir o que está sendo planejado para Chernobyl e também a
forma que foi executada em Goiânia após o Césio 137, em Goiânia foi removido toda
vegetação ao invés de cobrir a área com vegetação, sendo todos animais sacrificados, e outras
medidas que são relatadas no decorrer dos textos abaixo.
42
13. ELEMENTOS QUIMICOS UTILIZADOS PELA USINA
13.1 TÓRIO
13.2 PROACTÍNIO
43
Ponto de fusão: 1.568 °C
Configuração eletrônica: [Rn] 5f26d17s2
Série química: Metal, Elemento do 7º período, Metal pesado tóxico, Actinídeo
Insolúvel
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 5s2 3d10 5p6 5s2 5d10 5p6 6s2 5f 15 5d10 6p67s2 5f 15 6d1 7s2 5f2
13.3 URÂNIO
13.4 NEPTÚNIO
44
Número atômico: 93
Ponto de fusão: 638,8 °C
Número CAS: 7539-99-8
Série química: Metal, Elemento do 7º período, Metal pesado tóxico, Actinídeo
Insolúvel
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 5s2 3d10 5p6 5s2 5d10 5p6 6s2 5f 15 5d10 6p67s2 5f 15 6d1 7s2 5f5
13.5 PLUTÔNIO
13.6 AMERÍCIO
45
Insolúvel
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 5s2 3d10 5p6 5s2 5d10 5p6 6s2 5f 15 5d10 6p67s2 5f 15 7s2 5f7
13.7 CÚRIO
13.8 BERQUÉLIO
46
13.9 CALIFORNIO
13.10 EISNTÊNIO
13.11 FERMIO
47
O férmio é um elemento químico sintético, de símbolo Fm, número atômico 100 com
massa atômica [257] u. É radioativo, metálico, transurânico, e faz parte do grupo dos
actinídeos. Foi descoberto em 1955 por uma equipe liderada por Albert Ghiorso.
Símbolo: Fm
Número atômico: 100
Elétrons por camada: 2,8,18,32,30,8,2
Descobrimento: 1953
Massa atômica: 257 u
Configuração eletrônica: [Rn] 5f127s2
Série química: Metal, Elemento do 7º período, Metal pesado tóxico, Actinídeo
Solúvel
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 5s2 3d10 5p6 5s2 5d10 5p6 6s2 5f 15 5d10 6p67s2 5f 15 7s2 5f12
13.12 ISOTOPOS
(1) Série do urânio, a partir do isótopo 238 do urânio e cujos primeiros elementos são
o tório (235), o protactínio (235), o urânio (235), o tório (230), o rádio (226) e o radônio
(222). O átomo final da série é o chumbo (206), não radioativo.
(2) Série do tório, iniciada com o isótopo 232 do tório e seguida de rádio (228), actínio
(228), tório (228), rádio (225) e outros átomos, até terminar com o chumbo estável (208).
Há ainda uma quarta série, a série do netúnio, que começa com o isótopo 237 do
netúnio, que tem meia-vida de dois milhões de anos. Os elementos que integram essa série
não ocorrem naturalmente; são produzidos artificialmente por reações nucleares. Nas séries
radioativas, as emissões alfa reduzem em quatro unidades a massa atômica de um isótopo,
expressa entre parênteses, enquanto que na emissão beta se conserva a massa atômica e se
modifica somente a natureza dos átomos.
48
Urânio:
Isótopos mais estáveis
Ed
Meia- M
iso AN Me PD
vida D
V
232
5,51 58
sintético 68,9 a ε Th
U 5
233 229
5,90 T
sintético 159 200 a ε
U 9 h
235 230
0.0055 T
255 500 a ε -
U % h
235 231
0.7205 7,038×10 5.67 T
8
α
U % a 9 h
238 235
99.2752 5,568×10 5.27 T
9
α
U % a 0 h
50
A fissão nuclear de um átomo de urânio libera grande quantidade de energia, cerca de
200 mev. Se for descontrolada, a reação será explosiva – é o que acontece com as bombas
atômicas.
A medida que a radiação penetra nos tecidos, como nos materiais, vai perdendo
energia através de uma série de colisões e interações ao acaso com os átomos e moléculas que
lhe atravessam o caminho. No caso dos materiais não estávamos interessados nos efeitos da
radiação no absorvedor. No caso dos tecidos vivos, estas alterações devem ser consideradas,
porque influenciam o funcionamento das células.
Estas colisões originam íons (elétrons arrancados) e radicais químicos reativos que
rompem ligações, causando alterações em moléculas vizinhas. A distribuição das ionizações
ao longo do trajeto depende da energia, da massa e da carga da radiação. Cada tipo de
radiação, então, perde energia de maneira peculiar.
Por exemplo, geralmente, os raios X e gama (que são eletricamente neutros) se
caracterizam por um baixo gradiente de transferência linear de energia, ou seja, geram poucos
íons ao longo do seu trajeto e penetram profundamente nos tecidos. Já as partículas dotadas de
carga se caracterizam por uma transferência linear mais elevada e menor penetração.
51
Essa densidade de liberação de energia está relacionada à capacidade de provocar
lesões (danos). Desta forma as radiações com alta transferência linear (por exemplo, prótons e
partículas alfa) produzem, em geral, um dano maior que as radiações de baixa transferência
linear de energia (raios X e raios gama, por exemplo). A figura 6 mostra o efeito das
radiações, com alta e baixa taxa de transferência de energia, nos organismos vivos.
Os efeitos biológicos das radiações ionizantes podem ser do tipo somático e isto
significa que seus efeitos aparecem na própria pessoa que recebeu a radiação, ou hereditários
o que significa que aparecerão em seus filhos sendo o resultado do dano ocasionado nas
células reprodutoras da pessoa que recebeu a radiação.
Os efeitos somáticos podem ser imediatos, se a dose absorvida for muito alta, em torno
de 1 Gray, e recebida toda de uma só vez. Os sintomas são náusea e vômito. Isto é conhecido
como síndrome da radiação. Doses absorvidas acima de dois Grays podem levar a morte. À
medida que a dose aumenta, as chances de sobrevivência diminuem.
Já os efeitos somáticos tardios são resultado de pequenas doses, mas continuadas num
longo intervalo de tempo. São casos que ocorrem em pessoas ocupacionalmente expostas,
como os radiologistas e mineiros de urânio, por exemplo. Estes efeitos são: maior incidência
de câncer, possibilidade de formação de catarata e há certas evidências de que a expectativa
de vida seja levemente reduzida.
A investigação de efeitos somáticos, como por exemplo alguns tipos de câncer e a
leucemia, nos leva a questionar a existência de um limiar de radiação que seja responsável
pelo desencadeamento desses efeitos.
A tendência atual, gerada pelos resultados de experimentações com doses
consideradas baixas, é de não aceitar a existência de um limiar de segurança absoluta. Pelo
contrário, postula-se que haja uma relação contínua entre exposição e risco.
52
14. ATUAÇÃO MEDICA NO ACIDENTE DO CESIO 137
55
utilização de métodos cirúrgicos para remoção de áreas desvitalizadas esteve sujeita à estrita
prescrição médica, obedecendo-se critérios de risco / benefício para o paciente.
14.4 RADIOPROTEÇÃO
14.5 CONTAMINAÇÃO
1- Ingestão
2- Inalação
3- Absorção pele com solução de continuidade
56
5GY Depressão medular mais severa
Recuperação espontânea muito difícil
Maioria morrem por infecção e hemorragia
57
Fonte: O autor em visita a fundação leide das neves
58
Os rejeitos foram colocados em embalagens de maneira a blindar umas às outras, após
os trabalhos de descontaminação foi realizado o cálculo de atividade de todas embalagens.
Esse lixo atômico foi acondicionado em 2900tambores e 1200 caixas, revestidas de aço e
protegidas por uma camada de 10 cm de concreto, betonita e revestida internamente por
emulsão asfáltica. O restante da cápsula foi envolta uma matriz de cimento com pintura
externa em poliuretano alifático.
Por meio dos dados coletados pressupõem-se que a soma de um tambor cheio de
resíduos e de uma caixa tenha seu peso entorno de 3,2 ton. Através destes dados coletados
podemos realizar os cálculos para saber quanto pesa cada caixa e cada tambor:
Dados:
Peso total de lixo 6000000 Kg
Caixa nos contêineres 1200 unidades
Tambores nos contêineres 2900 unidades
Peso de uma caixa e um tambor 3200 Kg
Peso do tambor pt
Peso da caixa pc
Desenvolvendo temos:
59
Pt= 1271
Pc=3200-1271
Pc=1929
Portanto o peso de cada caixa nos contêineres pesa 1929 Kg, já o tambor tem o peso
de 1271 kg
Nas imagens abaixo podemos ver imagens de quando o deposito em abadia de Goiás
ainda era provisório e depois a imagem de quando o deposito se tornou definitivo para os
rejeitos do césio-137.
60
16. CONCLUSÃO
Como pudemos observar através de nossa pesquisa teórica bem como ao analisar a
SGA, a energia nuclear é uma das alternativas energéticas mais debatidas no mundo:
descobrimos que energia nuclear não é renovável, uma vez que a sua matéria-prima são
elementos químicos, como o urânio, extraídos de minerais Desta forma podemos enumerar
vantagens e desvantagens: As Vantagens não contribui para o efeito de estufa (principal), não
polui o ar com gases de enxofre, nitrogênio, particulados, etc.; não utiliza grandes áreas de
terreno: a central requer pequenos espaços para sua instalação; não depende da sazonalidade
climática (nem das chuvas, nem dos ventos); pouco ou quase nenhum impacto sobre a
biosfera; grande disponibilidade de combustível; é a fonte mais concentrada de geração de
energia; a quantidade de resíduos radioativos gerados é extremamente pequena e compacta; a
tecnologia do processo é bastante conhecida; o risco de transporte do combustível é
significativamente menor quando comparado ao gás e ao óleo das termoelétricas; não
necessita de armazenamento da energia produzida em baterias. Mas também podemos
enumerar várias desvantagens necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados
e protegidos, necessidade de isolar a central após o seu encerramento, é mais cara quando
comparada às demais fontes de energia; os resíduos produzidos emitem radioatividade durante
muitos anos, dificuldades no armazenamento dos resíduos, principalmente em questões de
localização e segurança; pode interferir com ecossistemas; grande risco de acidente na central
nuclear, como o da nossa SGA e todos os outros citados aqui, Mas não podemos deixar de
lembrar também que ao contrário do que muita gente pensa, a energia nuclear não é uma
energia suja;os impactos ambientais causados pela deposição do resíduo radioativo não são
muito maiores que os impactes do lago de uma hidrelétrica.
De uma forma geral esse trabalho contribui bastante para nosso aprendizado através da
pesquisa bem como a nossa visita em Goiânia, no Leide de Almeida Neves, conseguimos
dessa forma um aprendizado maior sobre Usinas Nucleares bem como os elementos químicos
utilizados pelas mesmas e seus isótopos.
61
62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CALIXTO, Bruno. Blog do Planeta. As Usinas de Angra São Seguras. Disponível em: <
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/10/usinas-nucleares-de-
angra-sao-bsegurasb.html> Acesso em 24 outubro 2016.
Centro de excelência em ensino, pesquisa e projetos Leide das Neves Ferreira. CEEPP-LNF-
Césio 137, visitado em 05 setembro 2016.
Idéia Fix. Goiânia O Acidente Radiológico que o Brasil esqueceu. Disponível em:
<https://ideiafix.wordpress.com/2008/06/18/goiania-o-acidente-radiologico-que-o-brasil-
esqueceu/acesso> Acesso em: 30 setembro 2016
INB. Enriquecimento Isotópico de Urânio. Disponível
em:<http://www.inb.gov.br/pt-br/WebForms/Interna2.aspx?secao_id=80 > Acesso 15
setembro 2016
65
UFRGS Efeitos da Radiação. Disponível em:
<https://www.if.ufrgs.br/cref/radio/capitulo5.htm> Acesso em 24 outubro 2016.
66