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Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
INTRODUÇÃO
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Processos
Caracterização
(Obtenção)
Propriedades / Extração /
Uso Síntese
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Processos
Siderurgia Físicos
(Ind. do Ferro) Extração /
Síntese
Incomum
Metálicos Processos
(Metalurgia) Químicos
Metais
Tendência
não-Ferrosos
Estrutura/ Ensaios
Cerâmicos Propriedade /
Desempenho
Possível
ENGENHARIA
MATERIAIS E Processamento
Convencionais METALURGIA
Tendência
Polímeros
Usinagem
Termoplásticos
Conformação
Processos
de
Fabricação (do Fundição
Compósitos prod. acabado)
Metalurgia do pó
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- Materiais metálicos;
- Materiais cerâmicos;
- Materiais poliméricos;
- Materiais compósitos.
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2. Ligações químicas
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esta força atuando, os átomos ficam unidos e para separá-los é necessário ceder uma força
maior que a da ligação química (já experimentou quebrar uma lajota com o dedão do pé?).
Mas como agem as ligações químicas? O que ocorre é que existe uma força que faz
com que os átomos se atraiam agrupando-os. Ocorre como num imã. O pólo negativo de
um imã é atraído pelo pólo positivo de outro. Lembrando, cargas opostas se atraem. É
exatamente o que ocorre no caso das ligações químicas. Os átomos quando próximos de
outros modificam o equilíbrio das suas cargas elétricas fazendo com que um átomo fique
“grudado” em outro devido à atração de cargas.
Esta força é conhecida como força de ligação química, ou simplesmente ligação química.
Existem vários tipos de ligações químicas, que podem ser classificadas de várias formas.
Existem ligações químicas fortes e ligações químicas fracas.
As ligações fortes podem ser basicamente de três tipos.
- Ligação metálica;
- Ligação iônica;
- Ligação covalente.
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que não são de valência permanecem presos ao átomo. Estes elétrons presos mais o
núcleo formam um “caroço” eletricamente positivo que é envolvido por uma nuvem de
elétrons. Os elétrons da nuvem atuam como uma “cola” mantendo os caroços positivos
unidos (Figura 1.4).
O fato dos materiais metálicos possuírem este tipo de ligação determina as
propriedades físicas e mecânicas, como condutividade elétrica, térmica e capacidade de
modelagem (ductilidade).
Pontes de hidrogênio;
Forças de Van der Walls;
Estas ligações são muito mais fracas que as ligações metálicas, iônicas e
covalentes. A força de Van der Walls é uma força de atração muito fraca que tem
sua origem na atração dos núcleos positivamente carregados de cada molécula
pelos elétrons de outra molécula. Este tipo de ligação tem sua importância
ressaltada nos polímeros (plásticos). Estes materiais possuem principalmente
ligações covalentes e iônicas entre os átomos formando moléculas. No entanto,
existem ligações fracas (do tipo velcro) entre as moléculas ou entre partes
diferentes de uma mesma molécula formando um emaranhado de moléculas rígido
(como um novelo de lã cheio de nós). Isso faz com que o material polimérico tenha
características plásticas quando aquecido (no caso dos termoplásticos).
O outro tipo de ligação fraca, as pontes de hidrogênio, forma-se quando
um átomo de hidrogênio se assenta sobre dois átomos de oxigênio ou dois átomos
de nitrogênio, ou um de cada. Um exemplo importante é a água. Existem ligações
fracas entre os átomos de hidrogênio de uma molécula com o oxigênio de outra
molécula de H2O. Caso não existisse esta ligação a água seria gasosa nas
condições em que vivemos, este simples fato definiu nossa existência na Terra.
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cristalina.
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4r 3
FEA 33
Volume de átomos em uma célula unitária
Volume total da célula a
4r 3
Considerando o átomo uma esfera perfeita, cujo volume é dado por:
Vá tomo
3
Vcélula a 3
Considerando que a célula unitária é um cubo perfeito de lado (a)
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8 6 4
1 1
8 2
Possuir Número de coordenação(Nc)( Número átomos mais próximos) 12
a
4r
2r 2
2
c) C
úbicas de Corpo Centrado (CCC)
Os átomos no centro e nos vértices tocam-se
ao longo da diagonal do cubo.
8 1 2
1
8
Número de átomos por célula = 2
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Parâmetro de rede(a) =
a
4r
3
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12 2 3 6
1 1
6 2
E Relação: c/a = 1,633
Sendo seu FAE=0,78
Exercício: Calcule O FEA para as estruturas cristalinas CFC, CCC, HC, CS?
VC N A NV == Número
A = peso atômico [g/ mol]
Volume da Célula unitária
C
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de Avogrado (6,023 x 10 átomos/ mol)
A
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EXERCÍCIOS:
2- Calcule o raio de um átomo de vanádio, dado que possui uma estrutura cristalina
CCC, uma densidade de 5,96 g/cm3 e um peso atômico de 50,9 g/mol.
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IMPERFEIÇÕES EM SÓLIDOS
3.1.2. Vazios
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3.2. Discordâncias
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necessária para movimentar uma coluna de átomos seria a somatória das forças de
ligação entre os átomos do plano, certo? No entanto, a força necessária é muito
menor. Isto ocorre porque os átomos adjacentes à discordância quebram suas
ligações e se ligam com os sucessivos átomos mais próximos, assim a discordância
se movimenta.
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2. contornos de grão;
3. maclas.
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Figura 23: Os grãos de um material policristalino não apresentam uma mesma orientação cristalográfica.
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3.3.3. MACLAS
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PROPRIEDADES DOS
CARACTERISTICAS
MATERIAIS
Ductilidade
Dureza
Mecânicas
Elasticidade
Resistência a tração
Condutibilidade Térmica
Térmicas
Expansão Térmica
Condutibilidade Elétrica
Elétricas
Resistência ao Arco
Óticas e Transparência
Físicas
Densidade
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Lei de Hooke
Em que:
= é a tensão axial
= é a deformação axial
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Coeficiente de Poisson()
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5. Diagrama de fases
5.1. Definição:
1. FASES PRESENTES
2. COMPOSIÇÃO DAS FASES
3. PROPORÇÃO DAS FASES
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P
Q
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a) Fases presentes
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estará presente. Por outro lado, uma liga 35%Ni-65%Cu, em peso, a 1250oC (ponto
B ) consistirá das fases a e líquido em equilíbrio.
b) Determinação das composições de fases.
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Exercicio
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6. LIGAS METÁLICAS
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6.2.2. AÇOS
a) Aços Baixo-Carbono:
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b) Aços Médio-Carbono
d) Aços Alto-Carbono
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e) Aços Inoxidáveis
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fases mais estáveis de ferro e carbono (grafita). Na maioria das situações práticas a
cementita é bastante estável.
Ligas com teor de carbono de 4,3% a 1148°C (ponto C), são chamadas
de ligas eutéticas. São as ligas de menor pondo de fusão ou solidificação. Ferros
fundidos com teor de carbono variando entre 2,0 a 4,3 % são denominadas de
hipoeutéticas, teores de carbono superiores a 4,3% são características dos ferros
fundidos hipereutetóides.
Ao se resfriar lentamente uma liga eutética, a solidificação ( a 1148°C) se
procede havendo equilíbrio de duas fases, austenita e cementita (Fe 3C) . Este
cristalizado é chamado ledeburita, e constituído de um fundo de cementita (6,7% C)
e cristais dentríticos de austenita ( 2,0% C).
Continuando o resfriamento, verifica-se uma diminuição do teor de
carbono da austenita até a 727° C e com 0,8%C (ponto S). Ao ultrapassar a a linha
PSK, a austenita se transforma em perlita. A ledeburita será constituída de glóbulos
de perlita sobre um fundo de cementita.
Analisando um ferro fundido hipoeutético de 3,0% de teor de carbono
(linha X), resfriando a liga, à medida que esta se aproxima da linha solidus, cristais
de austenita se formam em quantidades cada vez maiores, diminuindo a quantidade
da fase líquida. Ao atingir a linha solidus, estarão em equilíbrio a fase austenita com
2,0% de carbono e ledeburita com 4,3% de carbono, esta constituída de austenita e
cementita.
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a. água do mar;
b. água doce, fria ou quente;
c. H2SO4, ácido acético e outros ácidos não oxidantes,
desde que diluídos e não aerados;
d. exposição à atmosfera.
e. ácidos oxidantes (HNO3, H2SO4 quente concentrado e
ácidos não oxidantes aerados);
f. NH4OH mais oxigênio. Este meio provoca corrosão sob
tensão;
g. águas e soluções aquosas aeradas e com alta
velocidade;
h. sais oxidantes de metais pesados, como FeCl3 e
Fe2(SO4)3;
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6.3.2.Classificação
b) Latões: ligas de cobre e zinco com até 40% de Zn; e pequenas quantidade de Al,
Sn, Fe e outros elementos.
Classificação
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Molas;
Molas de contatos elétricos;
Buchas;
Pinos de segurança;
Características
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Perfis e lâminas de alumínio
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Série 4XXX
Utilizadas como liga de fundição
Silício confere à liga um aumento da fluidez do alumínio líquido,
permitindo melhor o fluxo através do molde
Reduz porosidade, contração no resfriamento
Melhora soldabilidade e Reduz usinabilidade.
Série 5XXX
Melhor combinação entre resistência mecânica, resistência a
corrosão e ductilidade.
Boa soldabilidade
Usada em grande escala na Indústria Naval
Série 8XXX
Grupo que engloba as outras ligas não pertencentes às ligas
anteriores
Al-Li: mais baixa densidade
Al-Sn: grande resistência a fadiga e boa resistência a corrosão
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Metais refratários
Nb, Mo, W, Ta.
Altíssimo ponto de fusão (de 2468°C a 3410°C).
Ligações atômicas extremamente fortes, alto módulo de Young,
resistência e dureza alta.
Usados em filamentos de lâmpadas, cadinhos, eletrodos de
soldagem, etc...
Super-ligas
Ligas de Co, Ni ou Fe com Nb, Mo, W, Ta, Cr e Ti.
Usados em turbinas de avião. Resistem a atmosferas oxidantes
a altas temperaturas.
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a) Aquecimento
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c) Resfriamento
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Por outro lado, algumas vezes a forma da peça é tal que um resfriamento
mais drástico, como em água, pode provocar conseqüências inesperadas e
resultados indesejáveis tais como empenamento e mesmo ruptura da peça. Um
modo de resfriamento menos drástico, como óleo, seria o indicado sob o ponto de
vista de empenamento ou ruptura, porque reduz o gradiente de temperatura
apreciavelmente durante o resfriamento, mas pode não satisfazer sob o ponto de
vista de profundidade de endurecimento. É preciso, então, conciliar as duas coisas:
resfriar adequadamente para obtenção da estrutura e das propriedades desejadas A
profundidade prevista e, ao mesmo tempo, evitar empenamento, distorção ou
mesmo ruptura da peça quando submetida ao resfriamento. Tal condição se
consegue com a escolha apropriada do aço.
De qualquer modo, o meio de resfriamento é fator básico no que se refere
à reação da austenita, em conseqüência, em produtos finais de transformação.
Os meios de resfriamento mais comumente utilizados são: soluções
aquosas,água, óleo e ar.
Como já foi observada, a escolha do meio de resfriamento não depende
somente das propriedades finais desejadas no aço, pois o empenamento ou as
fissuras que podem resultar ao ser o material resfriado, assim como o aparecimento
de apreciáveis tensões internas podem determinar o substituto do meio ideal sob o
ponto de vista de propriedades desejadas, por um meio menos severo, de modo a
serem contornadas aquelas dificuldades. Pode-se chegar, então, à necessidade de
se usar meios de resfriamento cada vez menos severos, o que implica na escolha
simultânea de aços com temperabilidade cada vez maior, de modo a ser atingido o
objetivo final-estrutura e propriedades desejadas com um mínimo de empenamento
e tensões internas-nas melhores condições.
Meios de resfriamento ainda menos severos que óleo, água aquecida ou
ar, são banhos de sal ou banhos de metal fundido.
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d) Atmosfera do forno
Nos tratamentos térmicos dos aços, deve-se evitar dois fenômenos muito
comuns que podem causar sérios aborrecimentos: a oxidação que resulta na
formação indesejada “casca de óxido” e a descarbonetação que pode provocar a
formação de uma camada mais mole na superfície do metal.
Tais fenômenos, de oxidação e de descarbonetação, são evitados pelo
uso de uma atmosfera protetora, ou controlada no interior do forno, a qual, ao
prevenir a formação da “casca de óxido”, torna desnecessário o emprego de
métodos de limpeza e, ao eliminar a descarbonetação, garante uma superfície
uniformemente dura e resiste nte ao desgaste.
1- Alívio de tensões
2- Recozimento
3- Normalização
4- Têmpera
5- Revenimento
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7.3.2. RECOZIMENTO
Objetivos:
remover tensões decorrentes de tratamentos mecânicos a frio
ou a quente
reduzir a dureza
aumentar a usinabilidade
facilitar o trabalho a frio
regularizar a textura bruta de fusão
eliminar os efeitos de quaisquer tratamentos térmicos ou
mecânico anterior
Microestrutura obtida:
Perlita grossa (com dureza na faixa de 80 HRB a 20 HRC) +
ferrita pró-eutetóide para hipoeutetóides
Perlita grossa e cementita pró-eutetóide para aços
hipereutetóides
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7.3.3 NORMALIZAÇÃO
Objetivos:
refino de grão e homogeneização de microestruturas de
produtos conformados a quente
melhoria da usinabilidade
refino microestrutural de estruturas brutas de fusão
Microestrutura obtida:
Perlita fina com dureza na faixa de 30 a 40 HRC + ferrita pró-
eutetóide para aços hipoeutetóides e,
Perlita fina e cementita pró-eutetóide para aços hipereutetóides
7.3.4. TÊMPERA
Objetivo:
Aumento da dureza, resistência mecânica (limites de
escoamento e resistência) e resistência ao desgaste.
Entretanto, a ductilidade e a tenacidade dos aços temperados é
nula.
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7.3.5. REVENIMENTO
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BIBLIOGRAFIA
CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos.5a edição. Ed. ABM, São Paulo, 1984.
VAN VLACK, Lawrence H.. Princípios de Ciência dos Materiais. 8ª Edição. Editora
http://pt.shvoong.com/books/1767526-ligas-met%C3%A1licas/#ixzz1UHOLvx2w;
25/junho/2011; 14:00h
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Hino Nacional Hino do Estado do Ceará
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!