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Engº Electrotécnico

PROJECTO ELÉCTRICO

OBRA:
UNIDADE COMERCIAL “AGRILOJA DE ANADIA”
EN1/IC2 – PENEIREIRO
3780-623 AGUIM

REQUERENTE:
AGRICULORUM - INVEST. E GESTÃO IMOBILIÁRIA UNIP. LDA
ZONA INDUSTRIAL DO CADAVAL, LOTE 21
2550-171 CADAVAL

O TÉCNICO RESPONSÁVEL:
LICÍNIO ALEGRE FERREIRA DA SILVA
ENGº ELECTROTÉCNICO
LARGO DO MUNICÍPIO, Nº 12 - 1º
3780-215 ANADIA

MEMÓRIA DESCRITIVA

Engº Licínio Alegre F Silva − Largo do Município, 12, 1º − 3780 − 215 Anadia Pág. 1
Tel. 231 403 201 − Telm. 91 727 33 61
Engº Electrotécnico

MEMÓRIA DESCRITIVA

1. OBJECTIVO
O presente estudo destina-se ao PROJECTO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS de:

OBRA: UNIDADE COMERCIAL AGRILOJA DE ANADIA

LOCAL: EN1/IC2 – PENEIREIRO


3780-623 AGUIM

REQUERENTE: AGRICULORUM – INVEST. E GESTÃO IMOBILIÁRIA, UNIP., LDA

MORADA: ZONA INDUSTRIAL DO CADAVAL – LOTE 21


2550-171 CADAVAL

2. JUSTIFICAÇÃO
Justifica-se o presente Projeto Elétrico tendo em conta a remodelação das FUTURAS
INSTALAÇÕES da UNIDADE COMERCIAL. Não havendo aumento de potência (41,4 KVA) vão
ser instaladas CAIXAS (P400 e Caixa Contador) que possibilitam EVENTUAIS ALTERAÇÕES.

IMPORTANTE: As obras de alteração a BAIXADA serão definidas pela EDP e terão a


responsabilidade da empresa.

3. CONCEPÇÃO/CONSTITUIÇÃO
No seu essencial, as instalações englobam um EDIFÍCIO ÚNICO com ENVOLVENTES
(arruamentos de acesso e segurança) a “tratar” posteriormente.
O EDIFÍCIO ÚNICO engloba:
 ÁREA DE ENTRADA DE PÚBLICO E ACESSO À AREA COMERCIAL/ARMAZÉM E AO
ANDAR;
 ÁREA COMERCIAL COM AMPLA ÁREA DE VENDAS E ARMAZÉM;
 ANDAR COM ÁREAS DE ADMINISTRATIVOS E REFEITÓRIO, A PARTIR DE ESCADARIAS
DE ACESSO;
 CAVE COM ÁREA DE ARRUMOS DE APOIO ÀS VENDAS E ARMAZÉM.

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As instalações elétricas, complementadas pelas infraestruturas de Telecomunicações e


Segurança, dotarão a Unidade Comercial de:
 ÁREA TÉCNICA CLIMATIZADA, com localização de:
- Quadro de Entrada;
- UPS e respetivos Quadros UPS;
- Q. AVAC;
- Bastidor.
NOTA: A partir da Área Técnica, estrategicamente localizada, sairão calhas metálicas
com alimentações às principais áreas do edifício.
 ÁREA COMERCIAL com possibilidade de concepção e contagem de energia própria;
 CORTES GERAIS (NORMAL E UPS) instalados na entrada principal, com alimentação a
partir do Q. ENTRADA e UPS instalados em Área Técnica no Andar;
 ÁREA BACKOFFICE onde estarão localizadas as infraestruturas “PRIVADAS”
responsáveis pelo funcionamento das CAIXAS DE VENDAS, CENTRAIS DE SEGURANÇA
E TELECOMUNICAÇÕES.

NOTA IMPORTANTE: As infraestruturas previstas possibilitam EVENTUAIS


AMPLIAÇÕES que darão à UNIDADE COMERCIAL RECEBENDO PÚBLICO, AUTONOMIA,
FUNCIONALIDADE E SEGURANÇA.

4. NORMAS E REGULAMENTOS
As instalações estão executadas de acordo com: Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de
Baixa Tensão (RTIEBT): Decreto de Lei n.º 226/2005, de 28 de Dezembro, portaria n.º 949-
A/2006, de 11 de Setembro.

5. CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS


A classificação dos locais vai determinar a concepção da instalação eléctrica e o tipo de
equipamentos a instalar.
De acordo com as RTIEBT a classificação dos locais é feita de duas formas:
 Classificação dos locais quanto à sua utilização;
 Classificação dos locais considerando as influências externas;

O edifício em estudo é do tipo “Estabelecimento Tipo Comercial – Recebendo Publico”, de 4ª


categoria (com lotação superior a 50 pessoas e inferior a 200 pessoas).

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Relativamente às influências externas, há que considerar o seguinte:


Cada condição de influência externa é designada por um código constituído sempre por um grupo
de duas letras maiúsculas e de um algarismo, colocado pela ordem seguinte:
 A primeira letra caracteriza a categoria geral das influências externas:
A— Ambientes.
B— Utilizações.
C— Construção dos edifícios.
 A segunda letra caracteriza a natureza da influência externa:
A; B; C; …
 O algarismo caracteriza a classe de cada uma das influências externas:
1; 2; 3; …
A codificação de cada local e o Índice de Protecção IPX, estão representados nas peças
desenhadas anexas.

IMPORTANTE: Locais/Índices de Protecção/Classificação Influências Externas de acordo com


peças desenhadas.

6. CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES


A instalação eléctrica BT, têm as seguintes características:
Número de fases 3
Neutro Isolado da terra
Tensão entre fases e neutro 230V
Tensão entre fases 400V
Frequência 50Hz

7. ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA


Baixada existência com potência de 41,4kVA (60 Amperes) com possibilidade de alteração após
definição da EDP.

8. CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES


As instalações de utilização que constituem este projeto compreendem:
 Iluminação normal;
 Iluminação de segurança;
 Tomadas de Usos Gerais;

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 Alimentação a máquinas;
 Quadros elétricos;
 Rede de alimentadores;
 Terras de proteção.
Os circuitos de iluminação e tomadas são do tipo H1XV-U enfiados em tubo VD/ERFE, em
instalação embebida ou do tipo H1XV-U em tetos falsos ou à vista sobre braçadeiras, sendo a
secção de 1.5mm2 para a iluminação e 2.5mm2 para as tomadas. Todos os circuitos projectados
encontram-se bastante divididos de forma a assegurar uma continuidade de serviço e estão
protegidos nos respectivos quadros por disjuntores de calibre adequado às respectivas secções
das canalizações, e ainda com protecção sensível à corrente diferencial residual. Os calibres
destes aparelhos asseguram que os valores das correntes máximas admissíveis em regime
permanente não serão ultrapassados e os tempos de corte permitem a extinção da corrente
antes das canalizações atingirem a sua temperatura limite admissível.
Todos os circuitos projetados encontram-se bastante divididos de forma a assegurar uma
continuidade de serviço e estão protegidos nos respectivos quadros por disjuntores de calibre
adequado às respectivas secções das canalizações, e ainda com protecção sensível à corrente
diferencial residual.
Os calibres destes aparelhos asseguram que os valores das correntes máximas admissíveis em
regime permanente não serão ultrapassados e os tempos de corte permitem a extinção da
corrente antes das canalizações atingirem a sua temperatura limite admissível.

8.1. Iluminação Normal


O tipo de iluminação e as respectivas armaduras foram escolhidos de modo a obter-se um nível
de iluminação adequado aos locais em estudo. Toda a aparelhagem de manobra será colocada
nos locais indicados nas peças desenhadas a uma altura de 1.1 metros acima da cota do
pavimento. Todos os circuitos têm protecção sensível às correntes diferenciais por intermédio
de interruptores diferenciais, com sensibilidades regulamentares e selectivas de acordo com
peças desenhadas em anexo. Nos locais de acesso a público a iluminação será comandada por
dispositivos instalados no interior dos quadros, somente acessíveis a pessoal de serviço.

NOTA: Todos os equipamentos/aparelhos de iluminação possuem índices de proteção (IP’s)


adequados aos respetivos locais.

Cálculos luminotécnicos
De acordo com as divisões, a escolha das armaduras e os cálculos luminotécnicos foram
efectuados para satisfazer uma integração arquitectónica, salvaguardando os níveis de
iluminância regulamentarmente exigidos.
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8.2. Iluminação de Segurança e Letreiros de Saída


Está incluída nesta designação a iluminação constituída por armaduras autónomas com
localização prevista nas peças desenhadas. São aparelhos de iluminação equipados com
acumuladores NiCd de alta temperatura, com led verde indicador de carga, da classe II de
isolamento, tensão de alimentação 230V-50Hz e com uma autonomia até 1 hora.
Os circuitos de alimentação a estas armaduras, de um modo geral serão executados com
condutores do tipo H1XV-U, enfiados em tubo VD, alimentados pelos respectivos quadros
eléctricos responsáveis pela iluminação normal. Os letreiros de saída em todos os caminhos de
evacuação para o exterior, conforme o imposto nas R.T.I.E.B.T., constituídos por aparelhos de
iluminação equipados com lâmpadas fluorescentes e baterias de NiCd estanques, com
autonomia até 1 hora, com comando também por telecomando.
Nas áreas de circulação de pessoas e saídas principais do edifício, os letreiros de saída serão do
tipo permanente (com LED, 5W), regulamentarmente alimentados e comandados por
interruptor próprio a partir dos respetivos quadros, sendo na sua totalidade interligados por cabo
H1XV-2x1 a partir do telecomando.

8.3. Tomadas
As tomadas de usos gerais serão do tipo “Schuko”, 2P+T, 230V-50Hz, com obturadores, com uma
corrente estipulada não superior a 16 A.
Nos locais de acesso ao público os circuitos de alimentação das tomadas de usos gerais serão
distintos dos destinados a outros fins (limpeza) e conservados desligados quando desnecessários.
Os circuitos de tomadas, de um modo geral serão executados em condutores do tipo H1XV-U,
enfiados em tubo VD/ERFE. As tomadas serão instaladas nos locais indicados nas peças
desenhadas, a uma altura útil de 0.30m a partir da cota do pavimento de acordo com os fins a
que se destinam, com excepção da cozinha ou outros locais definidos pelo proprietário de acordo
com a respectiva utilização.

9. QUADROS ELÉCTRICOS
9.1 Características Construtivas
Os quadros eléctricos serão em PVC REFORÇADO, classe II, para montagem “INTERIOR” ou “SEMI-
ENCASTRADA” em todos os locais. No interior dos quadros deverá ficar colocado o respectivo
esquema eléctrico, devidamente acondicionado e em lugar acessível apenas ao pessoal da
manutenção. Os quadros referenciados em peças desenhadas, serão com porta e painel e com a
aparelhagem representada em peças desenhadas no seu interior.

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Deverá obedecer às normas DIN e VDA para pré-fabricação de quadros, de forma a constituir
uma construção modular de fácil montagem. Deverão ter sido aplicadas a modelos de estudo
anterior, testes à resistência higroscópio e à propagação das chamas com base no revestimento
de pintura.
A aparelhagem será assente numa estrutura de perfis, a qual constituirá um chassis extra
independente da caixa, fixa por parafusos e recoberta por espelho de remate, ficando apenas
acessível os manípulos para manobra e comando da aparelhagem. O acesso à aparelhagem de
protecção deverá ser facilitado pela concepção do quadro, de forma a permitir a manutenção e
manobra. Os barramentos serão constituídos por barras de cobre com constituição de acordo
com o nº de fases, neutro e terra, pintados nas cores regulamentares, dimensionadas na base de
aplicação de uma densidade de corrente de 2 A/mm2.
Os ligadores de terra deverão ser suficientemente identificados, com forma adequada e etiqueta
própria, devendo ser a ele ligado todos os condutores de protecção. A dimensão do quadro
deverá ser estabelecida de acordo com o tipo e quantidade de aparelhagem definido em peças
desenhadas, incluindo as reservas previstas, de forma a conseguir-se o espaço necessário aos
trabalhos de manutenção. A secção nominal dos condutores revestidos utilizar na electrificação
para montagem no interior dos quadros será de 6 mm2, no mínimo.
As ligações serão realizadas por aperto mecânico através de terminais, parafusos, anilhas de mola
e porcas em latão niquelado, sendo todos os circuitos de saída identificados por uma etiqueta,
junto ao respectivo órgão de comando, não se admitindo fita gravada. O quadro QE com potência
estipulada de 41.4 kVA, se possível, deverá estar protegido por um armário cujo as paredes e as
portas sejam em materiais de reacção ao fogo M0 (excepção do vidro). Deverá existir placas
sinaléticas com a indicação de Quadros Eléctricos, no caso de estes se encontrarem dentro de
armários.

9.2 Aparelhagem Incorporada Nos Quadros


Nos aparelhos de corte e protecção serão sinalizados de forma clara as posições de “ligado” e
“desligado”.

9.3 Interruptores
Os interruptores terão o calibre e o número de pólos indicados em peças desenhadas, sendo o
corte brusco e independente do tempo de manobra do operador. Serão utilizados interruptores
diferenciais com calibre e sensibilidade indicados em peças desenhadas próprias.

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9.4 Disjuntores
Os disjuntores serão do tipo relés magneto-térmicos, monofásicos ou trifásicos, com calibres
indicados em peças desenhadas, o poder de corte não deverá ser inferior a 6KA e terão o nº de
pólos conforme peça desenhada.

9.5 Régua De Terminais


Nas conexões entre o cabo e os quadros dos circuitos de saída, serão utilizados ligadores com
tamanho apropriado de acordo com as secções nominais dos condutores, respeitando as
disposições da norma NP-1137 e obedecendo às condições definidas RTIEBT.
Os ligadores deverão estar convenientemente identificados segundo o esquema eléctrico.

9.6 Sinalizador
O sinalizador terá vidro pintado nas cores convencionais, com lâmpada de néon e fixação à
estrutura metálica. Será montado em circuito protegido por fusível.

9.7 Interruptor Horário


Interruptor horário programável IHP com um canal programável, para comando da iluminação
do átrio da entrada e montagem em calha DIN, para uma tensão de 230V / 50Hz, consumo 3,5VA.
NOTA – Os quadros eléctricos terão constituição rigorosamente de acordo com peças
desenhadas próprias.

9.8. Terminal Principal de Terra


Todas as instalações eléctricas devem ter um terminal principal de terra ao qual devem ser
ligados os condutores de terra, os condutores de protecção, os condutores das ligações
equipotenciais principais e os condutores de ligação à terra funcional, se necessário. Os
eléctrodos de terra serão constituídos por chapas ou varas em aço revestidas a cobre, com
dimensões de acordo com as RTIEBT, com valores regulamentares, inferiores a 20 ohms no Posto
de Transformação e Instalações em Baixa Tensão.
A ligação dos eléctrodos aos condutores de terra será executada por intermédio de acessórios
adequados, devendo ser isolada por forte camada protectora constituída por material
impermeável e durável.
Os eléctrodos serão enterrados na vertical, sendo do tipo de varetas de aço revestido a cobre,
sempre que possível nas partes mais húmidas do terreno e o seu topo superior não deverá ficar
a menos de 0.8m da superfície do terreno, devendo estas ter 2m de comprimento, 15 mm de
diâmetro exterior e com uma espessura de revestimento de 0,7 mm.

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Deverá ser instalado um terminal principal de terra que estabelecerá a continuidade entre o
eléctrodo, a placa de inspecção de terra e o barramento de protecção do Quadro de Entrada
(Q.E.), através de um condutor do tipo H1XV-R1G35mm2, enfiado em tubo VD32.
O terminal principal de terra, que permite o corte para efeito de medição da resistência de terra,
será alojado em caixa de material não metálico, com formato do tipo paralelepipédico e com
tampa fixa por parafusos.
O acesso ao terminal principal de terra só deverá ser feito por pessoal qualificado (BA5).

9.9. Sistemas de Protecção Contra Choques Eléctricos


A protecção contra choques eléctricos terá de ser feitas de duas formas:
 Protecção contra contactos directos;
 Protecção contra contactos indirectos;

Proteção contra contactos diretos:


É feita por isolamento das partes eléctricas activas por meio de invólucros ou barreiras que
tenham pelo menos um código IP2X.

Protecção contra contactos indirectos


É feita através de dispositivos de corte automático, interruptores diferenciais, instalados nos
diferentes quadros eléctricos, para separar automaticamente da alimentação o circuito ou o
equipamento quando surgir um defeito entre uma parte activa e uma massa.
A protecção dos circuitos de iluminação e tomadas das instalações sanitárias será distinta dos
restantes circuitos, asseguradas por interruptores diferenciais de 30mA.
Deve ser feita ligação equipotencial ao circuito de terras de protecção:
 As canalizações metálicas de alimentação do edifício e situadas no interior (por
exemplo, de água e gás);
 Os elementos metálicos da construção, calhas metálicas e as canalizações
metálicas de aquecimento central e de ar condicionado (sempre que possível).
Elementos metálicos capazes de ser electrizáveis em instalações sanitárias;
As ligações equipotenciais terão de ser executadas com condutores de secção igual ou superior
a 2.5mm2 com protecção mecânica em tubo VD 25mm ou 4mm2 sem protecção mecânica.

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10. EQUIPAMENTOS
10.1. Canalizações
Nesta instalação estão estabelecidas as canalizações dos seguintes tipos:
 Fixas à vista, constituídas por cabos do tipo H1XV-U/R. Estas canalizações estão
fixadas às superfícies de apoio por meio de abraçadeiras colocadas às distâncias
regulamentares. Estas canalizações desenvolvem-se em caminhos de cabos em
calhas metálicas perfuradas, nos tectos falsos.
 Fixas ocultas, constituídas por cabos do tipo H1XV-U/R, protegidos por tubos do
tipo VD ou ERFE. Estas canalizações desenvolvem-se em roços previamente
marcados e tapados com argamassa de elevada dosagem de cimento.
Os tubos deverão ser ligados entre si ou aos aparelhos de forma a garantir
impossibilidade de argamassa na canalização. O traçado destas canalizações está
estabelecido em troços horizontais e verticais dos aparelhos intercalados nas
instalações. O raio mínimo de curvatura dos tubos é de seis vezes o seu diâmetro
exterior, mas sempre de forma a ser possível enfiar e desenfiar os condutores.
 Enterradas, constituídas por cabos do tipo XV, secções indicadas e protegidas
por tubos PVC, com código não inferior a IK8 e a uma distância de pelo menos a
60 cm da superfície do solo, em valas regulamentarmente sinalizadas.

10.2. Acessórios de instalação


As caixas de derivação, de aparelhagem, de aplique, aparelhagem de comando terão
características de acordo as referenciadas nas respectivas peças desenhadas.

11. CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS


Todos os materiais a empregar deverão ser de primeira qualidade e obedecer a todas as
disposições das RTIEBT, devendo ser toda a instalação efectuada segundo a boa técnica
construtiva e observando todas as disposições regulamentares em vigor.

12. JUSTIFICAÇÃO DA POTÊNCIA A FORNECER


Conforme cálculos, à frente referidos, a potência a fornecer pelo distribuidor local será de
41.4kVA. A potência a contratar é a PMA – admissível pela EDP havendo, no entanto, a
possibilidade de aumento, onde foram instalados Caixas regulamentares.

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13. CASOS OMISSOS


Em todas as situações de omissão, ou dúvidas suscitadas no presente projeto, após contacto com
a equipa técnica responsável, deverão ser consideradas as prescrições contidas no Caderno de
Encargos, bem como a legislação aplicável em vigor, tal como as RTIEBT.

O TÉCNICO RESPONSÁVEL
___________________________________
LICINIO ALEGRE FERREIRA DA SILVA
ENGº ELECTROTÉCNICO
O.E. 18421

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CÁLCULOS ELÉCTRICOS

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1. Normas regulamentares
Os cálculos a seguir referidos cumprem com as regras constantes na secção n.º43 e 47 das
RTIEBT, estabelecendo assim compromissos de valores nas canalizações eléctricas,
satisfazendo o gráfico a seguir representado:

0 In I2 I
__________,________,________,________,________,_________
IB IZ 1.45 Iz
Em que:
IB – é a corrente de serviço do circuito, em amperes (A);
In – é a corrente estipulada do dispositivo de protecção, em amperes (A);
IZ – é a corrente admissível da canalização, e, amperes (A);
I2 – é a corrente convencional de funcionamento do dispositivo de protecção, em amperes (A);
Verificando-se:
IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ

4. Potências/Protecções

QUADRO FITOFARMACO

Potências

Iluminação 1,00 kVA


Tomadas 12,00 kVA
Reserva 0.80kVA

TOTAL : 13.8 kVA (20A)

Canalização Cabo H1XV-R5G10

Mét. Ref. E, Iz 86 A x 0,73*= 62,78 A

1,45xIz 91,03 A

In 40 A

I2 54 A

IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK

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QUADRO PARCIAL ARMÁZEM

Potências

Iluminação 1,00 kVA


Tomadas 12.00 kVA
Reserva 0,80 kVA

TOTAL : 13.8 kVA (20A)

Canalização Cabo H1XV-R5G10

Mét. Ref. E, Iz 86 A x 0,73*= 62,78 A

1,45xIz 91,03 A

In 32 A

I2 45 A

IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(*) – Factor Correcção Cabos em caminhos cabos perfurados horizontais sem afastamento (caso
mais desfavorável).

QUADRO GERAL DO ARMÁZEM

Potências

Iluminação 1,00 kVA


Tomadas 12.00 kVA
Q. Parcial Armázem 13.80 kVA
Reserva 0.80 kVA

TOTAL : 27.6 kVA (40A)

Canalização Cabo H1XV-R5G10

Mét. Ref. E, Iz 86 A x 0,73*= 62,78 A

1,45xIz 91,03 A

In 40 A

I2 54 A

IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(*) – Factor Correcção Cabos em caminhos cabos perfurados horizontais sem afastamento (caso
mais desfavorável).

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QUADRO BACK OFFICE

Potências

Iluminação 1,00 kVA


Tomadas 5.00 kVA
Reserva 0.90 kVA

TOTAL : 6.9 kVA (10A)

Canalização Cabo H1XV-R5G10

Mét. Ref. E, Iz 86 A x 0,73*= 62,78 A

1,45xIz 91,03 A

In 20 A

I2 28 A

IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(*) – Factor Correcção Cabos em caminhos cabos perfurados horizontais sem afastamento (caso
mais desfavorável).

QUADRO PARCIAL 1 R/C

Potências

Iluminação 2,00 kVA


Tomadas 18.00 kVA
Reserva 0.70 kVA

TOTAL : 20.7 kVA (30A)

Canalização Cabo H1XV-R5G10

Mét. Ref. E, Iz 86 A x 0,73*= 62,78 A

1,45xIz 91,03 A

In 40 A

I2 54 A

IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(*) – Factor Correcção Cabos em caminhos cabos perfurados horizontais sem afastamento (caso
mais desfavorável).

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QUADRO PARCIAL 2 R/C

Potências

Iluminação 2,00 kVA


Tomadas 18.00 kVA
Reserva 0.70 kVA

TOTAL : 20.7 kVA (30A)

Canalização Cabo H1XV-R5G10

Mét. Ref. E, Iz 86 A x 0,73*= 62,78 A

1,45xIz 91,03 A

In 32 A

I2 54 A

IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(*) – Factor Correcção Cabos em caminhos cabos perfurados horizontais sem afastamento (caso
mais desfavorável).

QUADRO ESPAÇO COMERCIAL

Potências

Iluminação 2,00 kVA


Tomadas 18.00 kVA
Reserva 0.70 kVA

TOTAL : 13.8 kVA (20A)

Canalização Cabo H1XV-R5G10

Mét. Ref. E, Iz 86 A x 0,73*= 62,78 A

1,45xIz 91,03 A

In 25 A

I2 35.75 A

IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(*) – Factor Correcção Cabos em caminhos cabos perfurados horizontais sem afastamento (caso
mais desfavorável).

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QUADRO REFEITÓRIO

Potências

Iluminação 1.00 kVA


Tomadas 5.00 kVA
Reserva 0.90 kVA

TOTAL : 6.90 kVA (10A)

Canalização Cabo H1XV-U5G6

Mét. Ref. E, Iz 54 A x 0,73*= 39.42 A

1,45xIz 57,15 A

In 20 A

I2 35.75 A

IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(*) – Factor Correcção Cabos em caminhos cabos perfurados horizontais sem afastamento (caso
mais desfavorável).

QUADRO ANDAR

Potências

Iluminação 1.00 kVA


Tomadas 5.00 Kva
Q.REFEITÓRIO 6.90 kva
Reserva 0.90 kVA

TOTAL : 13.80 kVA (20A)

Canalização Cabo H1XVR5G10

Mét. Ref. E, Iz 54 A x 0,73*= 39.42 A

1,45xIz 57,15 A

In 20 A

I2 35.75 A

IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(*) – Factor Correcção Cabos em caminhos cabos perfurados horizontais sem afastamento (caso
mais desfavorável)

Engº Licínio Alegre F Silva − Largo do Município, 12, 1º − 3780 − 215 Anadia Pág. 17
Tel. 231 403 201 − Telm. 91 727 33 61
Engº Electrotécnico

QUADRO GERAL PISO 0

Potências
Iluminação 1,00 kVA
Tomadas 3,00 kVA
Q.FITOFARMACOS 13.80 kVA
Q.GERAL ARMÁZEM 27.60 kVA
Q.PARCIAL 1 R/C 20.70 kVA
Q.PARCIAL 2 R/C 20.70 kVA
Q.ESPAÇO COMERCIAL 13.80 kVA
Q.BACK OFFICE 6.90 kVA

TOTAL: 103.5 Kva x 0.26(*)


= 27.60kVA =40(A)
Canalização Cabo H1XV-U5G25
Mét. Ref. E, Iz 127x 0,73**=92 A
1,45xIz 134 A
In 63 A
I2 91.3A
IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(*) – Coeficiente Simultaneidade
(**) – Coeficiente para cabos enterrados

QUADRO ENTRADA (Q.E.)

Potências
Iluminação 1,00 kVA
Tomadas/Alimentação a Máquinas 5,00 kVA
QUADRO ANDAR 13.80 kVA
QUADRO GERAL PISO 0 27.60 kVA
QUADRO AVAC 20.70 Kva
UPS 10.00Kva
Reserva 1.00 Kva

TOTAL: 79.1 kVA*0.452


= 41.40kVA =60(A)

Engº Licínio Alegre F Silva − Largo do Município, 12, 1º − 3780 − 215 Anadia Pág. 18
Tel. 231 403 201 − Telm. 91 727 33 61
Engº Electrotécnico

Canalização Cabo XV - 4x35


Mét. Ref. D, Iz 174x0,8**=139 A
1,45xIz 201 A
In A DEFINIR PELA EDP
I2 A DEFINIR PELA EDP
IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(*) – Coeficiente Simultaneidade
(**) – Coeficiente para cabos enterrados

13.3. ALIMENTAÇÃO DO EDIFÍCIO


A potência a contratar será 41.4 kVA (60 Amperes). Como foi referido a canalização de
alimentação do QE é constituída por cabo XV-R4x35, em vala, a partir de murete, onde serão
instalados a portinhola e caixa de contagem.

13.4. QUEDA DE TENSÃO


As quedas de tensão para os circuitos de iluminação e tomadas não devem ultrapassar os 3% e
5%, respectivamente.

Atendendo à formula:
b × Ib × l × ρ × cosϕ
∆U =
S
em que:
Ib - corrente de serviço
l - comprimento
S - secção
ρ - resistividade (0,0225)
cos ϕ - factor de potência (1)
b - coeficiente (1), para circuitos trifásicos, e coeficiente (2) para
circuitos monofásicos

REDE DE ALIMENTADORES

Q. GERAL PISO 0 – QUADRO FITOFARMACO

20 × 20 × 0.0225
∆ = = 1.86
10

Engº Licínio Alegre F Silva − Largo do Município, 12, 1º − 3780 − 215 Anadia Pág. 19
Tel. 231 403 201 − Telm. 91 727 33 61
Engº Electrotécnico

Q. GERAL ARMAZEM – Q. PARCIAL ARMAZÉM


20 × 30 × 0.0225
∆ = = 1.35
10

Q. GERAL PISO 0 – Q. GERAL ARMAZEM


40 × 30 × 0.0225
∆ = = 2.7
10

Q. GERAL PISO 0 – Q. BACK OFFICE.


10 × 10 × 0.0225
∆ = = 2.25
10

Q. GERAL PISO 0 – Q.PARCIAL 1 R/C


30 × 15 × 0.0225
∆ = = 1.01
10

Q. GERAL PISO 0 – Q.PARCIAL 2 R/C


30 × 30 × 0.0225
∆ = = 2.01
10

Q. ENTRADA – Q.GERAL PISO 0


40 × 15 × 0.0225
∆ = = 0.45
35

Q. ENTRADA – Q.ANDAR
20 × 10 × 0.0225
∆ = = 0.45
10

PORTINHOLA – Q. ENTRADA.

60 × 50 × 0.0225
∆ = = 1.92
35

0.46% ≤ 1.5% de 230V, segundo regra 803.2.4.4.2.

NOTA: O caso mais desfavorável encontra-se no Troço PORTINHOLA – Q. ENTRADA – Q. GERAL


PISO 0 – Q.GERAL ARMAZÉM – Q.PARCIAL ARMAZEM = 1.92 + 0.45 + 2.7 + 1.35 = 6.42V (2.76 % de
230V), perfeitamente regulamentar para a instalação (3% para iluminação e 5% para
equipamentos).

O Técnico Responsável
___________________________
Licínio Alegre Ferreira da Silva
Eng.º Electrotécnico
O.E. 18421

Engº Licínio Alegre F Silva − Largo do Município, 12, 1º − 3780 − 215 Anadia Pág. 20
Tel. 231 403 201 − Telm. 91 727 33 61
Engº Electrotécnico

PROJECTO ELÉCTRICO

OBRA:
UNIDADE COMERCIAL “AGRILOJA DE ANADIA”
EN1/IC2 – PENEIREIRO
3780-623 AGUIM

REQUERENTE:
AGRICULORUM - INVEST. E GESTÃO IMOBILIÁRIA UNIP. LDA
ZONA INDUSTRIAL DO CADAVAL, LOTE 21
2550-171 CADAVAL

O TÉCNICO RESPONSÁVEL:
LICÍNIO ALEGRE FERREIRA DA SILVA
ENGº ELECTROTÉCNICO
LARGO DO MUNICÍPIO, Nº 12 - 1º
3780-215 ANADIA

PEÇAS DESENHADAS

Engº Licínio Alegre F Silva − Largo do Município, 12, 1º − 3780 − 215 Anadia Pág. 21
Tel. 231 403 201 − Telm. 91 727 33 61

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