No final do século XIX, o Brasil precisava substituir a mão-de-obra escrava após a abolição e incentivou a imigração européia. Dois projetos de imigração foram propostos, um defendia africanos livres e outro defendia europeus, sendo este último vitorioso por acreditar que europeus construiriam uma nação mais civilizada e moderna. A Itália foi escolhida e milhares de italianos imigraram para o Brasil fugindo da pobreza, atraídos pela promessa de uma vida melhor.
No final do século XIX, o Brasil precisava substituir a mão-de-obra escrava após a abolição e incentivou a imigração européia. Dois projetos de imigração foram propostos, um defendia africanos livres e outro defendia europeus, sendo este último vitorioso por acreditar que europeus construiriam uma nação mais civilizada e moderna. A Itália foi escolhida e milhares de italianos imigraram para o Brasil fugindo da pobreza, atraídos pela promessa de uma vida melhor.
No final do século XIX, o Brasil precisava substituir a mão-de-obra escrava após a abolição e incentivou a imigração européia. Dois projetos de imigração foram propostos, um defendia africanos livres e outro defendia europeus, sendo este último vitorioso por acreditar que europeus construiriam uma nação mais civilizada e moderna. A Itália foi escolhida e milhares de italianos imigraram para o Brasil fugindo da pobreza, atraídos pela promessa de uma vida melhor.
No final do XIX o projeto abolicionista era uma realidade, e a necessidade de
substituir a mão-de-obra escrava era uma preocupação não apenas dos
produtores mais também de toda a sociedade, principalmente a elite intelectual luso-brasileira que defendia o trabalho livre, conforme os princípios iluministas em que se embasavam. O Brasil vivia o período de crescimento e expansão da produção cafeeira, por isso, havia urgência, pois a produção não podia parar. Havia na época dois projetos de imigração subvencionada, isto é, financiada pelos barões do café, governo e elite. Um defendia a iniciativa de trazer africanos livres com o intuito também de colonizar o território (o real motivo, no entanto, era outro, os africanos eram fortes, adaptavam-se em qualquer lugar e estavam acostumados ao trabalho pesado). Contudo, a iniciativa vitoriosa, defendida por políticos e intelectuais foi a imigração de Europeus. Pois, acreditava-se que seriam os únicos capazes de construir uma nação civilizada e moderna. A nação europeia escolhida foi a Itália. Os motivos da emigração italiana era os mesmos do resto da Europa, econômicos e socioculturais. Além de que em meados de 1880 após 20 anos de luta pela unificação do país, a população italiana, principalmente a rural e mais pobre, tinha serias dificuldades para sobreviver. Desse modo, ao menos 3 milhões de italianos com seus poucos pertences e a cabeça cheia de sonhos de “fazer a América” foram captados por agentes dos Senhores do Café do Brasil, através da imigração subvencionada e incentivada, por outro lado, pelo próprio governo italiano. Um grande numero desses, rumou para as grandes cidades, e tiveram participação decisiva no processo de industrialização brasileira, apartir de 1900. O incentivo para a imigração subvencionada era o sonho de construir uma vida melhor na jovem nação brasileira. Impulsionados por esse sonho, primava-se por trazer famílias inteiras, ao invés de indivíduos sozinhos. Dessa forma estava garantida a mão-de-obra e o sonho de modernização da sociedade por várias gerações. A Europa a época do processo imigrantista brasileiro, passava por uma transição demográfica com grande excedente populacional, uma consequência direta da melhoria na agricultura, uma baixa considerável dos índices de mortalidade bem como ao aumento da mobilidade das pessoas dentro dos países e do próprio continente facilitados pela instalação de ferrovias e embarcações a vapor.