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Boa Prova !

EBOOK - Legislação da Ebserh

Série: Legislação Aplicada à


EBSERH

1. Código de Ética e Conduta da


EBSERH – 1ª Edição-2017:
Princípios Éticos e Compromissos
de Conduta.
2. Lei Federal nº 12.550, de
15/12/2011.
3. Estatuto Social da EBSERH, 2018
– 114 Artigos

Autores:
Aline Lima Campos
Diego Alexandre M. de Melo
Sarah Lima Campos

Contato:
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Apresentação
Olá Concurseiros (as),

Meu nome é Diego Alexandre Martins de Melo. Sou Bacharel em


Segurança Pública pela Universidade Estadual do Tocantins - Unitins (Curso
de Formação de Oficiais - CFO). Bacharel em Direito pela Fundação Unirg.
Especialista em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal do
Tocantins e Concurseiro da Área Jurídica.

Comecei minha trajetória nos concursos aos 15 anos de idade ao


realizar a prova de Cadetes da Aeronáutica (EPCAR) e em seguida
realizando a prova de Cadetes do Exército (Espcex). Como minha família
não tinha condições de manter meus estudos, a solução seria de fato o
mundo dos concursos. De lá para cá, realizei vários outros certames, e
deixei de fazer vários também, por não ter nem mesmo condições de
pagar a inscrição. Reprovações??? Todas possíveis !!!! rsrs. Afinal, essas
ferramentas e tecnologias em prol do concurseiro não eram acessíveis
naquela época. Concorrer com aqueles que tinham “paitrocínio” (rsrs)
e/ou moravam nos grandes centros, era de fato desleal. Missão quase
impossível!!! kkk

Porém minha vida tomou outro rumo quando decidi juntar uma
grana para sair do meu primeiro emprego (sim... diante das reprovações,
comecei a trabalhar aos 16 anos como auxiliar de recepção em um Hotel
da minha cidade). Após um tempo, decidi sair do serviço e usar a grana
para pagar um cursinho presencial da cidade, chamado CPG - Curso
Pedro Gomes. O dono do cursinho, chamado Sargento Guinâncio (ele era
militar de carreira do Exército Brasileiro) mudou minha forma de ver os
concursos e foi o responsável pelo que sou hoje e por tudo que ainda
almejo. Enfim, mudei minha forma de estudar, ou na verdade, passei a
estudar com método, persistência e passei a ter amigos que tinham os
mesmos objetivos.

Mas resumindo, até porque a história é longa... depois de várias


reprovações, as aprovações começaram a chegar: Concursos do Detran -
MT, da Prefeitura de Primavera do Leste - MT, da Prefeitura de Rondonópolis
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- MT, da Polícia Militar do MT, do CEPROTEC-MT, do MP-TO, da UNEMAT-MT


2 Papirando Resumos Série: Sistema Único de Saúde @papirando
papirando.concurso@gmail.com (Vestibular de Direito e no Concurso de
Servidores) e na 1º Fase – Sargentos do Exército - Nacional.

No ano de 2005, prestei o concurso para Oficiais da Polícia Militar do


Tocantins o qual fui aprovado e após longos 3 (três) anos na Academia
Militar fui declarado Aspirante PM, sendo que hoje me encontro na patente
de Capitão PM, lotado na Assessoria Jurídica do Comando Geral.

Quando conclui o curso de Direito, decidi retomar meus estudos


focado para os concursos da Carreira de Auditor Fiscal, sendo classificado
e aprovado respectivamente para os concursos de Auditor Municipal de
Porto Nacional - TO e Palmas – TO. Contudo, por questões pessoais e
profissionais, optei por mudar o foco, sendo que hoje estudo para concursos
da seara jurídica e procuro ajudar àqueles que vê nos concursos uma
oportunidade de mudança.

Por fim, deixo uma frase em latim que há anos me acompanha e


serve de estímulo nos momentos de fraqueza: Ad astra, per áspera (Aos
astros, por caminhos ásperos). Afinal, quem falou que seria fácil, não é
mesmo???

......................................................................

Eu sou Sarah Lima Campos, graduada em Enfermagem, turma de


2011, pelo Centro Universitário Unirg, ingressei na carreira pública aos 22
anos, aprovada e nomeada nos Concursos da Secretaria de Administração
(SECAD) e Secretaria de Saúde do Tocantins (SESAU), em 2012. Tendo
atuado no Escritório de Processos e Vigilância Epidemiológica, ANEXO I da
SESAU.

Em 2013 me tornei especialista em Saúde da Família pela


Universidade de Brasília (UnB) e Gestão em Saúde pela Universidade
Federal do Tocantins (UFT). Em 2014, vieram os concursos da Secretaria
Estadual do Distrito Federal, como enfermeira, e Secretaria de Cidadania e
Justiça do Tocantins (SECIJU), como Analista Socioeducador Enfermeiro,
sendo aprovada, após curso de formação, em 1º lugar.
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Já em 2015 ingressei na carreira de docente, eis o momento que


surgiu minha paixão por Anatomia Humana. Docente dos cursos superiores
em Enfermagem e Educação física pela UNIP, cursos Técnicos de
Enfermagem pelo SENAC e Secretaria de Educação do Tocantins (SEDUC)
e professora em diversos preparatórios para concurso. Após convidada do
Cursos Aprendiz para comentar as questões de enfermagem do site, surgiu
a ideia para o que hoje estamos fazendo, @papirando - resumos da saúde.

No ano de 2016 obtive o 7º lugar no concurso municipal da Secretaria


de Saúde de Barrolândia-TO. Em 2017 aprovada em 1º lugar no concurso
municipal da Secretaria de Saúde de Porangatu-GO e 2º lugar no concurso
municipal da Secretaria de Saúde de Gurupi-TO. Todos os cargos para
Enfermeiro. Em 2018, classificada em 3º lugar para Enfermeiro Assistencial,
banca CESPE, concurso nacional da Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares (EBSERH).

Início também dos estudos para o Mestrado Acadêmico em Ensino


em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Em 2019
fui nomeada na EBSERH para o cargo de Enfermeira Assistencial no HDT de
Araguaína-TO e aprovada para medicina no UNITPAC/Araguaína e
ITPAC/Palmas. E assim, foram oito aprovações em cargos públicos, nas três
esferas de governo.

A equipe papirando cresceu e agora conta com unidade de


Cabines de Estudo em Palmas - Tocantins. Siga nossa página
@papirandocabinesdeestudo e venha nos visitar.

Tenha Força, Foco e Fé e muitas horas de HBC (horas de bunda na


cadeira) que tudo dará certo. Abraços!

FEVEREIRO, 2020
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Metodologia
Após algumas experiências nos estudos para concurso público,
aprendemos que:

 PRIMEIRO: não pare de estudar! a cada retorno você volta em passos


lentos o que resulta em perca de tempo, desmotivação e ansiedade.
Quando pensar em desistir, lembre-se do quanto já esteve longe e o quanto
poderá ficar ainda mais longe se parar agora. O estudo deve ser uma
constante!

 SEGUNDO: faça resumos! Anote, sublinhe, rabisque. Saiba que às


vezes a aprovação não virá tão rápido quanto você planeja e os resumos
te ajudará a “refrescar” a memória. Não existe uma fórmula mágica para
ser aprovado. São as horas de HBC (horas de bunda na cadeira) com
persistência e foco que definirá o tempo de sua aprovação.

 TERCEIRO: resolva questões! Quantas questões de concursos devo


resolver??? Todas que puder até a data de sua prova!!! O motivo é muito
simples: quando falamos em provas de concurso, devemos ter em mente
que o objetivo é aprender a resolver questões e para isso, estudar de forma
clara e coesa os assuntos como eles são abordados pelas bancas contribui
para sua aprovação. Deixe para aprofundar e aperfeiçoar em um
determinado assunto quando estiver concursado!

Pensando nisso e sabedores da dificuldade de se encontrar materiais


organizados e sintéticos direcionados para revisão pré-prova, decidimos
encarar esse desafio e disponibilizar aos nossos amigos(as) concurseiros
(as) os presentes resumos em série. Para tanto, filtramos os principais
materiais do mercado e compilamos grande parte dos resumos pessoais
utilizados em nossa preparação, acrescentando questões comentadas
atuais e correlatas, de forma a verificar como o assunto é cobrado em
provas.

Vamos aos estudos !


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 Código de Ética e Conduta da Ebserh - Princípios Éticos e


Compromissos de Conduta - 1ª edição – 2017
CAPÍTULO I – DOS OBJETIVOS
CAPÍTULO II – DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO III – DOS COMPROMISSOS DE CONDUTA
CAPÍTULO IV – DOS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO INTERNO
CAPÍTULO V – DOS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO EXTERNO
CAPÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

O Código de Ética e Conduta da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) baliza os


princípios e valores requerido de seus colaboradores. É o norteador principiológico de ações, buscando
assegurar, em um patamar superior de ética e valores, a TODAS as categorias e níveis hierárquicos, uma
conduta integra no relacionamento com pacientes e seus familiares, colegas, fornecedores e público em
geral. Neste sentido, trata-se de um documento norteador das condutas pessoais e profissionais de
TODOS os empregados da Ebserh, independente do cargo ou da função que ocupem.

Este documento tem como inspiração a visão, a missão e os valores institucionais, entrelaçados
com a ética nas condutas em suas diferentes dimensões, objetivando uma construção de identidade e
imagem de uma organização reconhecida, com foco no trabalho inovador e de excelência, alinhado às
boas práticas de governança corporativa e à comunicação transparente com todos os públicos com os
quais a rede Ebserh se relaciona.

Busca-se, nesse código, destacar os princípios e valores que são esperados dos colaboradores no
exercício de suas atividades e na convivência, com a inibição de ações antiéticas e atitudes inapropriadas.
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CAPÍTULO I – DOS OBJETIVOS

Art. 1º - O Código de Ética e Conduta da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) tem por
objetivo:
1. Estruturar os princípios e valores que norteiam as ações e os compromissos de conduta
institucionais, nas relações internas e externas à Rede Ebserh.
Busca-se, por meio deste documento, estabelecer um mecanismo de fortalecimento institucional e de
princípios éticos efetivos que representem os valores preconizados pela Ebserh.
Art. 2º - Este Código de Ética e Conduta é de observância obrigatória por TODOS:
Membros do Conselho de Administração
Membros do Conselho Fiscal
Membros da Diretoria Executiva

Profissionais do quadro permanente da Empresa


Ocupantes de cargos de confiança
Profissionais ou servidores requisitados ou cedidos de outros órgãos públicos
Profissionais de empresas prestadoras de serviços
Servidores públicos que encontram-se desempenhando suas atividades nas unidades da Ebserh
Pessoas físicas e jurídicas prestadoras de serviços à Ebserh
Estagiários
Residentes
De TODOS aqueles que, de forma individual ou coletiva, por força de lei, contrato ou qualquer
outro ato jurídico, prestem serviços à Empresa, sejam de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que SEM retribuição financeira, direta ou indiretamente.
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CAPÍTULO II – DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS

Art. 3º - A Ebserh observará os princípios constantes no artigo 37 da Constituição Federal vigente,


zelando pela predominância:
 Probidade administrativa
 Integridade
 Dignidade da pessoa humana
 Urbanidade
 Transparência
 Honestidade
 Lealdade
 Repúdio ao preconceito e ao assédio
 Respeito à diversidade
 Responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável
 Interesse público
 Sigilo profissional
 SEM prejuízo dos demais princípios norteadores da Administração Pública Federal.

Parágrafo único. As Informações confidenciais ou estratégicas sejam limitadas a pessoas com


necessidade de conhecimento, incluindo divulgação interna junto a outros colaboradores bem como a
terceiros.

Art. 4º - Os princípios éticos, tais como o DECORO, o ZELO, a EFICÁCIA e a CONSCIÊNCIA DOS PRINCÍPIOS
MORAIS, deverão ser considerados em todas as decisões dos gestores, bem como em todos os
relacionamentos empreendidos no âmbito da empresa, com o objetivo de contribuir para a construção e
a consolidação da identidade da Ebserh como uma instituição que preza pela preservação da ética em
todos os seus atos e instâncias.

CAPÍTULO III – DOS COMPROMISSOS DE CONDUTA

Art. 5º - Os compromissos de conduta constantes neste Código de Ética e Conduta são fundamentados e
decorrem dos princípios e valores fundamentais supracitados. No exercício da governança corporativa,
a Ebserh irá pautar sua atuação e suas decisões em conformidade com os princípios e valores
fundamentais orientadores deste Código de Ética e Conduta.

Art. 6º - Os princípios e valores NORTEADORES da atuação da Ebserh, bem como seus compromissos de
conduta, devem estar refletidos nos relacionamentos no âmbito interno e externo à Empresa, em
conformidade com o que dispõem os artigos 3° e 4° deste Código de Ética e Conduta, sempre zelando pela
imagem, reputação e integridade da Ebserh.
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Parágrafo único. A marca da empresa e o conhecimento produzido internamente no desenvolvimento
de suas atividades ou em parceria são patrimônios institucionais e devem ser sempre protegidos por
todos colaboradores.

A propriedade intelectual da empresa diz respeito ao:

Deve-se proteger a marca e a propriedade intelectual do mau uso, desvios ou utilização para benefícios
pessoais. O mesmo cuidado e respeito deve ser observado com relação à propriedade intelectual de
terceiros.

Art. 7º - O agente público da empresa, ao manifestar suas opiniões sobre as atividades da Ebserh, no
exercício da liberdade de expressão, deve deixar claro:

Parágrafo único. O empregado pode discordar de práticas ou políticas adotadas pela empresa, devendo

A empresa estimula o clima de abertura como forma de impedir a estagnação, encorajando a criatividade
e o não conformismo. As críticas feitas às claras e pelos os canais de comunicação adequados são bem-
vindas e consideradas demonstração de lealdade à empresa.

Art. 8º - A preservação ambiental e iniciativas de sustentabilidade serão levadas em consideração pela


Ebserh nas ações, projetos e relações de que sejam parte.

CAPÍTULO IV – DOS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO INTERNO

Art. 9º - A Ebserh buscará adotar medidas para que NÃO haja distinção de tratamento entre as pessoas
que atuam na Empresa com:
 Respeito à hierarquia
 Desempenho das competências
 Conformidade com os princípios e valores fundamentais.
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Art. 10 - Todas as pessoas que atuam no âmbito da Ebserh DEVERÃO contribuir para o estabelecimento
e manutenção de um ambiente de trabalho em que prevaleça a cooperação, eficiência, dedicação,
iniciativa, justiça, responsabilidade, transparência e urbanidade.

Art. 11 - Todos os que atuam na Ebserh devem se comprometer no sentido de NÃO serem coniventes
com qualquer infração a este Código de Ética e Conduta, bem como aos demais atos normativos da
Empresa.

CAPÍTULO V – DOS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO EXTERNO


Art. 12 Suas RELAÇÕES EXTERNAS pelo padrão ético, bem como pelos princípios e valores
fundamentais deste Código.

PAUTARÁ Art. 13 Sua ATUAÇÃO pelo compromisso com os projetos e políticas governamentais
vigentes, buscando a prestação de serviços em consonância com o interesse público + foco
no paciente

Art. 14 - ATUARÁ permanentemente na prevenção e repressão ao surgimento e manutenção de práticas


que possam resultar em vantagens ou benefícios pessoais que caracterizem conflito de interesse para
os envolvidos, bem como participação em práticas claramente ilegais, desleais ou contrárias aos princípios
éticos.

Art. 15 - Na PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS de saúde pelos Hospitais Universitários (HUs) filiais, a


Ebserh buscará o compromisso com a satisfação dos pacientes e com respeito aos seus
direitos, em atenção às questões apontadas pelos usuários dos HUs.

Parágrafo único. A Ebserh deve nortear suas ações com intuito:

(...) pautando sempre:

Art.16 - A Ebserh buscará PREVENIR corrupções e fraudes, bem como conflito entre os interesses
privados de seus colaboradores e o interesse público.

Parágrafo único. NÃO serão tolerados quaisquer atos lesivos à: administração pública, nacional ou
estrangeira, ou a qualquer outra instituição ou indivíduos com os quais a Ebserh mantenha vínculo.
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CAPÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17 - Constituem-se em referências, e devem ser utilizados conjunta ou subsidiariamente na aplicação


do Código de Ética e Conduta, os seguintes normativos.
Constituição Federal;
Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto nº 1.171 de 1994);
Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal (Decreto nº 6.029 de 2007);
Lei nº 12.813 de 2013;
Código de Conduta da Alta Administração Federal de 21 de agosto de 2000;
Resolução nº 10 de 2008, da Comissão de Ética Pública, da Presidência da República;
Códigos de Ética das categorias profissionais que atuam na Ebserh;
Regulamento de Pessoal da Ebserh;
Regimento Interno da Ebserh;
Lei nº 13.303 de 2016;
Decreto 8.945 de 2016.

Art. 18 – Compete à Comissão de Ética da Ebserh (CEE) a:

Parágrafo1º - A Ebserh terá como compromisso fundamental a formação ética de seu pessoal, de modo
que as condutas não desprezem o elemento ético. Para isso, serão ADOTADAS medidas de orientação,
estimulando o seu integral cumprimento.

Parágrafo 2º - A CEE será composta:

Art. 19 - O tratamento de denúncias referentes à transgressão deste Código de Ética e Conduta será feito
precipuamente conforme disciplinado nos normativos referenciados no inciso III do artigo 17,
principalmente os editados pela Comissão de Ética Pública, da Presidência da República, e no Regimento
Interno da CEE.
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§ 1º A denúncia de uma conduta contrária aos preceitos éticos poderá ser feita por qualquer cidadão,
empregado da Ebserh ou não.

§ 2º Será assegurado ao investigado o direito à ampla defesa e ao contraditório.

§ 3º É vedado à CEE divulgar informação sobre qualquer processo instaurado.

Art.20 - A Ebserh estabelecerá mecanismo de proteção que impeça qualquer espécie de retaliação a
pessoa que utilize os canais de denúncias.

Art. 21 - Todas as pessoas que atuam no âmbito da Ebserh devem tomar conhecimento e implementar
as orientações estabelecidas neste Código.
Art. 22 - disponibilizará treinamento periódico, no mínimo anual, sobre o código de ética
e conduta, para empregados e administradores.
A Ebserh
Art. 23 - No ato da contratação, será disponibilizada ao empregado contratado cópia do
Código de Ética e Conduta.

Art. 24 - Este Código entra em vigor na data de sua publicação.

 MINHAS ANOTAÇÕES
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 Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011.


Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares - Ebserh; acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código
Penal; e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso
II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29
de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com
personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação,
com prazo de duração indeterminado.

§ 1º A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e poderá manter escritórios, representações,
dependências e filiais em outras unidades da Federação.

§ 2º Fica a EBSERH autorizada a criar subsidiárias para o desenvolvimento de atividades inerentes ao seu
objeto social, com as mesmas características estabelecidas no caput deste artigo, aplicando-se a essas
subsidiárias o disposto nos arts. 2º a 8º , no caput e nos §§ 1º , 4º e 5º do art. 9º e, ainda, nos arts. 10 a
15 desta Lei.

Art. 2º A EBSERH terá seu capital social integralmente sob a propriedade da União.

Parágrafo único. A integralização do capital social será realizada com:


1. Recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União.
2. Incorporação de qualquer espécie de bens e direitos suscetíveis de avaliação em dinheiro.

Art. 3º A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar,
ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como a prestação às instituições
públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à
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extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, observada, nos
termos do art. 207 da Constituição Federal, a autonomia universitária.

§ 1º As atividades de prestação de serviços de assistência à saúde de que trata o caput estarão inseridas
integral e exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

§ 2º No desenvolvimento de suas atividades de assistência à saúde, a EBSERH observará as orientações


da Política Nacional de Saúde, de responsabilidade do Ministério da Saúde.

§ 3º É assegurado à EBSERH o ressarcimento das despesas com o atendimento de consumidores e


respectivos dependentes de planos privados de assistência à saúde, na forma estabelecida pelo art. 32
da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, observados os valores de referência estabelecidos pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar.

Art. 4º Compete à EBSERH:

I - administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar,


ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, no âmbito do SUS;

II - prestar às instituições federais de ensino superior e a outras instituições congêneres serviços de apoio
ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde
pública, mediante as condições que forem fixadas em seu estatuto social;

III - apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de
outras instituições congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outros aspectos
da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação das residências
médica, multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para
o SUS;

IV - prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos
hospitais universitários federais e a outras instituições congêneres;
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V - prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras
instituições congêneres, com implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores
quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas; e

VI - exercer outras atividades inerentes às suas finalidades, nos termos do seu estatuto social.

Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar
atividades relacionadas ao seu objeto social.

Art. 6º A EBSERH, respeitado o princípio da autonomia universitária, poderá prestar os serviços


relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou
instituições congêneres.

§ 1º O contrato de que trata o caput estabelecerá, entre outras:

I - as obrigações dos signatários;

II - as metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem observados pelas partes;

III - a respectiva sistemática de acompanhamento e avaliação, contendo critérios e parâmetros a serem


aplicados; e

IV - a previsão de que a avaliação de resultados obtidos, no cumprimento de metas de desempenho e


observância de prazos pelas unidades da EBSERH, será usada para o aprimoramento de pessoal e
melhorias estratégicas na atuação perante a população e as instituições federais de ensino ou instituições
congêneres, visando ao melhor aproveitamento dos recursos destinados à EBSERH.

§ 2º Ao contrato firmado será dada ampla divulgação por intermédio dos sítios da EBSERH e da entidade
contratante na internet.
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§ 3º Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que
desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do
Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 7º No âmbito dos contratos previstos no art. 6º , os servidores titulares de cargo efetivo em exercício
na instituição federal de ensino ou instituição congênere que exerçam atividades relacionadas ao objeto
da EBSERH PODERÃO ser a ela cedidos para a realização de atividades de:
 Assistência à saúde e administrativas.

§ 1º Ficam assegurados aos servidores referidos no caput os direitos e as vantagens a que façam jus no
órgão ou entidade de origem.

§ 2º A cessão de que trata o caput ocorrerá com ônus para o cessionário. (Revogado pela Lei nº 12.863,
de 2013) → ATENÇÃO!!!

Art. 8º Constituem recursos da EBSERH:

I - recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União;

II - as receitas decorrentes:
a) da prestação de serviços compreendidos em seu objeto;
b) da alienação de bens e direitos;
c) das aplicações financeiras que realizar;
d) dos direitos patrimoniais, tais como aluguéis, foros, dividendos e bonificações; e
e) dos acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e internacionais;

III - doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou
jurídicas de direito público ou privado; e

IV - rendas provenientes de outras fontes.


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Parágrafo único. O lucro líquido da EBSERH será reinvestido para atendimento do objeto social da
empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da reserva legal e da reserva para contingência.

Art. 9º A EBSERH será administrada por um Conselho de Administração, com funções deliberativas, e
por uma Diretoria Executiva e contará ainda com um Conselho Fiscal e um Conselho Consultivo.

§ 1º O estatuto social da EBSERH definirá a composição, as atribuições e o funcionamento dos órgãos


referidos no caput .

§ 2º (VETADO).

§ 3º (VETADO).

§ 4º A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será
considerada como função relevante.
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§ 5º Ato do Poder Executivo aprovará o estatuto da EBSERH.

Art. 10. O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação complementar, condicionada a
contratação à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as
normas específicas editadas pelo Conselho de Administração.

Parágrafo único. Os editais de concursos públicos para o preenchimento de emprego no


âmbito da EBSERH poderão estabelecer, como título, o cômputo do tempo de exercício
em atividades correlatas às atribuições do respectivo emprego.

Art. 11. Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada a contratar, mediante processo seletivo
simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado.

§ 1º Os contratos temporários de emprego de que trata o caput somente poderão ser celebrados
durante os 2 (dois) anos subsequentes à constituição da EBSERH e, quando destinados ao cumprimento
de contrato celebrado nos termos do art. 6º , nos primeiros 180 (cento e oitenta) dias de vigência dele.

§ 2º Os contratos temporários de emprego de que trata o caput poderão ser prorrogados uma única vez,
desde que a soma dos 2 (dois) períodos não ultrapasse 5 (cinco) anos.

Art. 12. A EBSERH poderá celebrar contratos temporários de emprego com base nas alíneas a e b do § 2º
do art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio
de 1943, mediante processo seletivo simplificado, observado o prazo máximo de duração estabelecido no
seu art. 445.

Art. 13. Ficam as instituições públicas federais de ensino e instituições congêneres autorizadas a ceder à
EBSERH, no âmbito e durante a vigência do contrato de que trata o art. 6º , bens e direitos necessários à
sua execução.

Parágrafo único. Ao término do contrato, os bens serão devolvidos à instituição cedente.


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Art. 14. A EBSERH e suas subsidiárias estarão sujeitas à fiscalização dos órgãos de controle interno do
Poder Executivo e ao controle externo exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de
Contas da União.

Art. 15. A EBSERH fica autorizada a patrocinar entidade fechada de previdência privada, nos termos da
legislação vigente.

Parágrafo único. O patrocínio de que trata o caput poderá ser feito mediante adesão a entidade fechada
de previdência privada já existente.

Art. 16. A partir da assinatura do contrato entre a EBSERH e a instituição de ensino superior, a EBSERH
disporá de prazo de até 1 (um) ano para reativação de leitos e serviço inativos por falta de pessoal.

Art. 17. Os Estados poderão autorizar a criação de empresas públicas de serviços hospitalares.

Ex.:

 MINHAS ANOTAÇÕES
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 Estatuto Social - 2ª edição – 2018


CAPÍTULO I – Da razão social, natureza jurídica, sede, representação geográfica e prazo.
CAPÍTULO II – Do objetivo social
CAPÍTULO III – Do capital social e recursos
CAPÍTULO IV – Da assembleia geral
CAPÍTULO V – Dos órgãos estatutários
CAPÍTULO VI – Do conselho de administração
CAPÍTULO VII – Da diretoria executiva
CAPÍTULO VIII – Conselho fiscal
CAPÍTULO IX – Conselho consultivo
CAPÍTULO X – Do comitê de auditoria
CAPÍTULO XI – Do comitê de elegibilidade, indicação e remuneração
CAPÍTULO XII – Do comitê de compras e contratações
CAPÍTULO XIII – Da comissão de ética
CAPÍTULO XIV – Do exercício social, das demonstrações financeiras e dos lucros
CAPÍTULO XV – Da organização interna e do pessoal
CAPÍTULO XVI – Da ouvidoria

CAPÍTULO I - DA RAZÃO SOCIAL, NATUREZA JURÍDICA, SEDE, REPRESENTAÇÃO GEOGRÁFICA


E PRAZO

Art. 1º A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, empresa pública de CAPITAL


FECHADO, com personalidade jurídica de direito PRIVADO e patrimônio PRÓPRIO, vinculada
ao Ministério da EDUCAÇÃO, é regida por este Estatuto Social; pela Lei 6.604, de 15 de dezembro
de 1976, pela Lei 12.550, de 15 de dezembro de 2011, pela Lei 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo
Decreto 8.945, de 27 de dezembro de 2016, e demais legislações aplicáveis.
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Art. 2º A Ebserh tem sede e foro em BRASÍLIA, Distrito Federal, e pode criar escritórios,
representações, dependências e filiais no País, além de constituir subsidiárias integrais ou
controladas, no País, para o desenvolvimento de atividades inerentes ao seu objeto social, nos termos
da Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011.

Art. 3º O prazo de duração da Ebserh é INDETERMINADO

CAPÍTULO II - DO OBJETO SOCIAL

Art.4. A Ebserh tem por objeto social:

Prestar serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio


diagnóstico e terapêutico à comunidade, no âmbito do SUS;
Prestar serviços de apoio à gestão hospitalar, com otimização de processos e serviços,
implementação de sistema de gestão, monitoramento de resultados, bem como o
desenvolvimento de outras atividades afins;
Prestar serviços de consultoria e assessoria em sua área de atuação;
Prestar serviços de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, inovação, ensino-aprendizagem
e formação de pessoas no campo da saúde pública, inclusive mediante intermediação e
apoio financeiro, observada, nos termos do art. 207 da Constituição, a autonomia
universitária e as políticas acadêmicas estabelecidas no âmbito das instituições de ensino;
Prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e
aplicadas, promovendo, estimulando, coordenando, apoiando e executando atividades de
pesquisa, desenvolvimento e inovação, com o objetivo de produzir conhecimentos e
tecnologia para o desenvolvimento da saúde pública do País;
Prestar serviços delegados pelo Governo Federal com vistas ao cumprimento do seu
objeto social;
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Administrar unidades hospitalares;
Participar de iniciativas de promoção da inovação, como incubadoras, centros de inovação
e aceleradoras de empresas;
Promover, estimular, coordenar, apoiar e executar programas de formação profissional
contribuindo para qualificação profissional no campo da saúde pública no País;
Apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa, cuja vinculação com o campo da saúde
pública torne necessária a cooperação, em especial na implementação de residência médica,
uniprofissional ou multiprofissional, no campo da saúde, nas especialidades e regiões
estratégicas para o SUS.
Realizar, na forma fixada pela Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho de
Administração, aplicações não reembolsáveis ou parcialmente reembolsáveis
destinadas a apoiar projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação na área de saúde;
Atuar em projetos e programas de cooperação técnica nacional e internacional com
vistas ao desenvolvimento de suas atividades e ao aprimoramento de formação profissional e
da saúde pública;
Exercer outras atividades inerentes às suas finalidades;

§ 1º As atividade de prestação de serviços de assistência à saúde desenvolvidas pela EBSERH


estarão inseridas INTEGRAL e EXCLUSIVAMENTE no âmbito do SUS.

§ 2º No desenvolvimento de suas atividades de assistência à saúde, a EBSERH


observará as orientações da Política Nacional de Saúde, de responsabilidade
do MINISTÉRIO DA SAÚDE.

Capítulo III - DO CAPITAL SOCIAL E RECURSOS

Art. 5. Qual é o CAPITAL SOCIAL da Ebserh?


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Parágrafo único. O capital social poderá ser alterado nas hipóteses previstas em lei, vedada a
capitalização direta do lucro sem trâmite pela conta de reservas.

Art. 6. Constituem RECURSOS da Ebserh:

Dotações que lhe forem consignadas no orçamento da União;


Receitas decorrentes:
a) da prestação de serviços compreendidos em seu objeto;
b) da alienação de bens e direitos;
c) das aplicações financeiras que realizar;
d) dos direitos patrimoniais, tais como aluguéis, foros, dividendos e bonificações; e
e) dos acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e internacionais.
Doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas
ou jurídicas de direito público ou privado.
Os oriundos de operações de crédito, assim entendidos os provenientes de empréstimos e
financiamentos obtidos pela entidade.
Rendas provenientes de outras fontes.

Parágrafo único. A empresa poderá receber recursos dos orçamentos fiscal e


da seguridade da União para o pagamento de despesas com pessoal ou de
custeio em geral, conforme expressamente autorizado pela Lei nº 12.550/2011.

Capítulo IV - DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 7º A ASSEMBLEIA GERAL


1. O que ela é? é o órgão máximo da Ebserh

2. Tem poder para? deliberar sobre todos os negócios relativos ao seu objeto e será regida
pela Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
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3. Qual a sua competência?
 Alterar o capital social e o estatuto social da Ebserh
 Eleger e destituir seus Conselheiros a qualquer tempo.

§ 1º A Assembleia Geral é composta pela União, representada pela Procuradoria-Geral da


Fazenda Nacional, nos termos do Decreto-Lei ne 147, de 1967;

§ 2º Os trabalhos da Assembleia Geral serão dirigidos pelo Presidente da Ebserh ou pelo substituto
que esse vier a designar.

Art. 8. A Assembleia Geral realizar-se-á ordinariamente uma vez por ano e extraordinariamente
sempre que necessário.

Art. 9. A Assembleia Geral será convocada pelo Conselho de Administração ou, nas hipóteses
admitidas em lei, pela Diretoria Executiva, pelo Conselho Fiscal ou pela União.

§ 1º A primeira convocação da Assembleia Geral será feita com antecedência mínima de 8 (oito)
dias.

§ 2º As pautas das Assembleias Gerais serão constituídas, exclusivamente, dos assuntos


constantes dos editais de convocação, NÃO se admitindo a inclusão de assuntos gerais.

PGFN = Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional

Art. 1O. As deliberações serão registradas no livro de atas, que podem ser lavradas de forma de
sumário dos fatos ocorridos e serão divulgadas em sítio eletrônico oficial atualizado.

Art. 11. A Assembleia Geral, além de outras matérias previstas em lei, reunir-se-á para deliberar
sobre:
I - alteração do capital social;
II - avaliação de bens com que o acionista concorre para a formação do capital social;
III - transformação, fusão, incorporação, cisão; dissolução e liquidação da empresa;
IV - alteração do estatuto social;
V - eleição e destituição, a qualquer tempo, dos membros do Conselho de Administração;
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VI - eleição e destituição, a qualquer tempo, dos membros do Conselho Fiscal e respectivos
suplentes;
VII - fixação da remuneração dos Administradores, do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria;
VIII - aprovação das demonstrações financeiras e da destinação do resultado do exercício e da
distribuição de dividendos;
IX - autorização para a empresa mover ação de responsabilidade civil contra os
administradores pelos prejuízos causados ao seu patrimônio;
X - alienação de bens imóveis diretamente vinculados à prestação de serviços e à Constituição
de ônus reais sobre eles;
XI - alienação, no todo ou em parte, de ações do capital social da empresa;
XII - constituição de subsidiária integral e controlada; e
XIII - eleição e destituição, a qualquer tempo, de liquidantes, julgando-lhes as contas.

Capítulo V - DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS

Art. 12. A Ebserh terá Assembleia Geral e os seguintes órgãos estatutários:

I - Conselho de Administração;
II - Diretoria Executiva;
III - Conselho Fiscal;
IV - Conselho Consultivo; Sem remuneração
V - Comitê de Auditoria;
VI - Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração;
VII - Comitê de Compras e Contratações;
Incluídos em 2018
VIII - Comitê de Partes Relacionadas; e
IX - Comissão de Ética.
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Art. 13. A Ebserh será administrada pelo Conselho de Administração, como órgão de orientação
superior das atividades da empresa, e pela Diretoria Executiva.

Art. 14. A empresa fornecerá apoio técnico e administrativo aos órgãos estatutários.

Art. 15. Consideram-se Administradores os membros do Conselho de Administração e da Diretoria


Executiva.

Art. 16. Sem prejuízo do disposto neste Estatuto, os Administradores da empresa serão submetidos
às normas previstas na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, na Lei n 6.404, de 15 de dezembro
1976, e no Decreto n 8.945, de 27 de dezembro de 2016
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Art. 17. Os Administradores deverão atender os seguintes REQUISITOS obrigatórios:

I - ser cidadão de reputação ilibada, caracterizada pelas seguintes condições, sem prejuízo de
outras a serem detalhadas em Política interna:
a) não possuir contra si processos judiciais ou administrativos com acórdão desfavorável ao
indicado, em segunda instância, observada a atividade a ser desempenhada;
b) não possuir falta grave relacionada ao descumprimento do Código de Conduta e Ética da
Ebserh ou outros normativos internos, quando aplicável;
c) não ter sofrido penalidade trabalhista ou administrativa na Ebserh ou em outra pessoa
jurídica de direito público ou privado nos últimos 3 (três) anos em decorrência de apurações
internas, quando aplicável;

II - ter notório conhecimento, compatível com o cargo para o qual foi indicado;
III - ter formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi indicado; e
IV - ter, no mínimo, uma das experiências profissionais abaixo:
a) 1O (dez) anos, no setor público ou privado, na área de atuação da Ebserh ou em área conexa
àquela para a qual forem indicados em função de direção superior;
b) 4 (quatro) anos em cargo de Diretor, de Conselheiro de Administração, de membro de
Comitê de Auditoria ou de chefia superior em empresa de porte ou objeto social semelhante ao
da Ebserh, entendendo-se como cargo de chefia superior aquele situado nos 2 (dois) níveis
hierárquicos não estatutários mais altos da empresa;
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Art. 18. É VEDADO o ingresso ou permanência no Conselho de Administração e na Diretoria
Executiva, além dos impedidos por lei:
I - de representante do órgão regulador ao qual a Ebserh está sujeita;
II - de Ministro de Estado, de Secretário Estadual e de Secretário Municipal;
III - de titular de cargo em comissão na administração pública federal, direta ou indireta, SEM
vínculo permanente com o serviço público;
IV - de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de
qualquer ente federativo, ainda que licenciado;
V - de parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas mencionadas nos incisos
VI - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura
decisória de partido político;
VII - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, em trabalho vinculado a
organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;
VIII - de pessoa que exerça cargo em organização sindical;
IX - de pessoa física que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador,
demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a União, ou com a
Ebserh, nos (3) três anos anteriores à data de sua nomeação;
X - dos que detiveram o controle ou participaram da administração de pessoa jurídica
concordatária, falida ou insolvente, no período de 5 (cinco) anos anteriores à data da eleição ou
nomeação, salvo na condição de síndico, comissário ou administrador judicial;
XI - de sócio, ascendente, descendente ou parente colateral ou afim, até o terceiro grau, de membro
do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal;
XII - de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a União ou com
a própria Ebserh; e
XIII - de pessoa que se enquadre em qualquer uma das hipóteses de inelegibilidade previstas nas
alíneas do inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar n 64, de 18 de maio de 1990.

Lei COMPLEMENTAR Nº 64, DE 18 DE MAIO DE 1990


§ º

º :
I - para qualquer cargo:
a) os inalistáveis e os analfabetos;
b) os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da Câmara Legislativa e das
Câmaras Municipais, que hajam perdido os respectivos mandatos por infringência do disposto nos
incisos I e II do art. 55 da Constituição Federal, dos dispositivos equivalentes sobre perda de mandato
das Constituições Estaduais e Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal, para as eleições que
se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos
subsequentes ao término da legislatura; (Redação dada pela LCP 81, de 13/04/94)

§ 1º Aplica-se a vedação do inciso III do caput ao servidor ou ao empregado público aposentado


mesmo que seja titular de cargo em comissão da administração pública federal direta ou indireta.
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§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo a todos os administradores da Ebserh, inclusive aos
representantes dos empregados.

§ 3º Aplicam-se aos membros de todos os órgãos estatutários as vedações previstas nos incisos
I, II, IV, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII do caput.

§ 4º Aos integrantes dos órgãos estatutários é vedado intervir em operação em que, direta ou
indiretamente, sejam interessadas sociedades de que detenham o controle ou participação
superior a 5% do capital social.

§ 5º O impedimento referido no § 4º aplica-se, ainda, quando se tratar de empresa em que ocupem


ou tenham ocupado, em período de 3 anos anteriores à investidura na Ebserh.

Art. 19. É incompatível com a participação nos órgãos de administração da Ebserh a


candidatura a mandato público eletivo, devendo o interessado requerer seu afastamento, sob
pena de perda do cargo, a partir do momento em que tornar pública sua pretensão à candidatura.

Parágrafo único. Durante o período de afastamento não será devida


qualquer remuneração ao membro do órgão de administração, o qual
perderá o cargo a partir da data do registro da candidatura.

Art. 20. Os REQUISITOS (Art. 17) e as VEDAÇÕES (Art. 18) exigíveis para os Administradores
deverão ser respeitados por todas as nomeações e eleições realizadas, inclusive em caso de
recondução.

§ 1º Os requisitos deverão ser comprovados documentalmente, na forma exigida pelo formulário


padronizado, disponibilizado no sitio eletrônico do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão.

§ 2º A ausência dos documentos referidos no parágrafo primeiro, importará em rejeição do


formulário pelo Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração da empresa

§ 3º As vedações serão verificadas por meio da autodeclaração apresentada pelo indicado, nos
moldes do formulário padronizado.

Art. 21. Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva serão investidos


em seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro de atas do respectivo colegiado,
no prazo máximo de até 30 (trinta) dias, contados a partir da eleição ou nomeação.

Art. 22. O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: a indicação de pelo menos um
domicílio no qual o Administrador receberá citações e intimações em processos administrativos
e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais se reputarão cumpridas mediante entrega no
domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante comunicação por ESCRITO à
Ebserh.
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Art. 23. Aos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva é dispensada a
garantia de gestão para investidura no cargo.

Art. 24. Os membros do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria serão investidos em seus
cargos independentemente da assinatura do termo de posse, desde a data da respectiva eleição.

Parágrafo único. Antes de entrar no exercício da função, cada membro estatutário deverá
apresentar declaração anual de bens à Ebserh e à Comissão de Ética Pública da Presidência da
República - CEP/PR.

Art. 25. Os membros estatutários serão desligados mediante renúncia voluntária ou destituição
ad nutum.

Parágrafo único. Ao deixar o cargo, cada membro estatutário deverá apresentar declaração
anual de bens à empresa e à Comissão de Ética Pública da Presidência da República - CEP/PR.

Art. 26. Além dos casos previstos em lei, dar-se-á VACÂNCIA do cargo quando:
I - o membro do Conselho de Administração ou Fiscal ou do Comitê de Auditoria que deixar
de comparecer a 2 reuniões consecutivas ou 3 intercaladas, nas últimas 12 reuniões, SEM
justificativa;
II - o membro da Diretoria Executiva se afastar do exercício do cargo por mais de 30 dias
consecutivos, SALVO em caso de licença, inclusive férias, ou nos casos autorizados pelo
Conselho de Administração.
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Art. 27. Quando os órgãos estatutários reunir-se-ão?
Os órgãos estatutários reunir-se-ão com a presença da maioria dos seus membros.

§ 1º As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes e serão
registradas no livro de atas, que podem ser lavradas sob a forma de sumário dos fatos ocorridos.

§ 2º Em caso de decisão não-unânime, o voto divergente poderá ser registrado, a critério do


respectivo membro.

§ 3º Nas deliberações colegiadas do Conselho de Administração e da Diretoria, os respectivos


Presidentes terão voto de qualidade.

§ 4º Os membros de um órgão estatutário, quando convidados, poderão comparecer às


reuniões dos outros órgãos, SEM direito a voto.

§ 5º As reuniões dos órgãos estatutários devem ser presenciais, admitindo-se participação de


membro por tele ou videoconferência, mediante justificativa aprovada pelo colegiado.

Art. 28. Os membros estatutários serão convocados por seus respectivos Presidentes ou pela
maioria dos membros do Colegiado.

§ 1º O Comitê de Auditoria poderá ser convocado também pelo Conselho de Administração.

§ 2º A pauta de reunião e a respectiva documentação serão distribuídas com antecedência


mínima de 5 dias úteis, SALVO nas hipóteses devidamente justificadas pelo respectivo Presidente
e acatadas pelo colegiado.

Art. 29. A REMUNERAÇÃO do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e do Comitê de


Auditoria será fixada anualmente em Assembleia Geral, nos termos da legislação vigente,
mediante proposta do Conselho de Administração.

§ 2º A Ebserh divulgará toda e qualquer remuneração dos membros de órgãos estatutários.

§ 1º É vedado o pagamento de remuneração NÃO prevista em Assembleia Geral.

Art. 30. É vedada a participação remunerada de membros da administração


pública federal em mais de 2 órgãos colegiados de empresa estatal, incluídos os
Conselhos de Administração e Fiscal e os Comitês de Auditoria.

Incluem-se na vedação do caput os

 § 1º Servidores ou os empregados públicos de quaisquer dos Poderes, concursados ou não.

Exceto se estiverem licenciados SEM remuneração, e os


Diretores das empresas estatais de qualquer ente federativo.

 § 2º Inativos ocupantes de cargo em comissão na administração pública federal.

Art. 31. Os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal terão ressarcidas suas despesas
de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função, sempre que residentes fora da cidade
em que for realizada a reunião.
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Parágrafo único. Caso o membro resida na mesma cidade da sede da empresa, esta custeará as
despesas de locomoção e alimentação.

Art. 32. A remuneração mensal devida aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal da
Ebserh NÃO excederá a 10% da remuneração mensal média dos membros da Diretoria
Executiva, excluídos os valores relativos, eventuais adicionais e benefícios, sendo vedado o
pagamento de participação, de qualquer espécie, nos lucros da empresa.

Art. 33. A remuneração dos membros do Comitê de Auditoria será fixada pela Assembleia Geral
em montante NÃO inferior à remuneração dos conselheiros fiscais.

Parágrafo único. Os membros do Conselho de Administração poderão ocupar cargo no Comitê


de Auditoria da Ebserh, desde que optem pela remuneração de membro do referido Comitê.

Art. 34. Os Administradores e Conselheiros Fiscais, inclusive os representantes de empregados,


devem participar, na posse e anualmente, de treinamentos específicos disponibilizados direta ou
indiretamente pela empresa sobre:
I - legislação societária e de mercado de capitais;
II - divulgação de informações;
III - controle interno;
IV - código de conduta;
V - Lei no 12.846, de IP de agosto de 2013; e
VI - demais temas relacionados às atividades da Ebserh.
Parágrafo único. É vedada a recondução do Administrador ou do Conselheiro Fiscal que NÃO
participar de nenhum treinamento anual disponibilizado direta ou indiretamente pela empresa
nos últimos 2 anos.

Art. 35. Deverá ser elaborado e divulgado Código de Conduta e Integridade, que disponha sobre:

I - princípios, valores e missão da Ebserh, bem como orientações sobre a prevenção de conflito de
interesses e vedação de atos de corrupção e fraude;

II - instâncias internas responsáveis pela atualização e aplicação do Código de Conduta e Integridade;

III - canal de denúncias que possibilite o recebimento de denúncias internas e externas relativas ao
descumprimento do Código de Conduta e Integridade e das demais normas internas de ética e
normas obrigacionais;

IV - mecanismos de proteção que impeçam qualquer espécie de retaliação a pessoa que utilize o canal
de denúncias;

V - sanções aplicáveis em caso de violação às regras do Código de Conduta e Integridade;

VI - previsão de treinamento periódico, no mínimo anual, sobre Código de Conduta e Integridade, a


empregados, Administradores e Conselheiros Fiscais, e sobre a Política de Gestão de Riscos, a
Administradores.

Parágrafo único. A Ebserh deverá adequar constantemente suas práticas ao Código de Conduta e
Integridade e a outras regras de boa prática de governança corporativa, na forma estabelecida pelo
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Decreto 8.945/2016 e pela Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração
de Participações Societárias da União - CGPAR.

Art. 36. Os Administradores e os Conselheiros Fiscais são responsáveis, na forma da lei, pelos
prejuízos ou danos causados no exercício de suas atribuições.

Art. 37. A Ebserh, por intermédio de seu órgão jurídico ou mediante advogado especialmente
contratado, deverá assegurar aos integrantes e ex-integrantes da Diretoria Executiva e dos
Conselhos de Administração e Fiscal a defesa em processos judiciais e administrativos contra
eles instaurados, pela prática de atos no exercício do cargo ou função, nos casos em que não houver
incompatibilidade com os interesses da Ebserh.

§ 1º O benefício previsto no caput aplica-se, no que couber e a critério do Conselho de


Administração, aos membros dos comitês estatutários e àqueles que figuram no polo passivo de
processo judicial ou administrativo, em decorrência de atos que tenham praticado no exercício de
competência delegada pelos Administradores.

§ 2º A forma da defesa em processos judiciais e administrativos será definida pelo Conselho de


Administração.

§ 3º. Na defesa em processos judiciais e administrativos, se beneficiário da defesa for condenado,


em decisão judicial transitada em julgado, com fundamento em violação de lei ou do Estatuto, ou
decorrente de ato culposo ou doloso, ele deverá ressarcir à empresa todos os custos e despesas
decorrentes da defesa feita pela Ebserh, além de eventuais prejuízos causados.

Art. 38. A Ebserh poderá manter contrato de seguro de responsabilidade civil permanente em favor
dos Administradores, na forma e extensão definidas pelo Conselho de Administração, para cobertura
das despesas processuais e honorários advocatícios de processos judiciais e administrativos
instaurados contra eles relativos às suas atribuições junto à empresa.

Art. 39. Fica assegurado aos Administradores o conhecimento de informações e documentos


constantes de registros ou de banco de dados da empresa, indispensáveis à defesa administrativa ou
judicial, em ações propostas por terceiros, de atos praticados durante seu prazo de gestão ou
mandato.

Art. 40. Os membros da Diretoria Executiva ficam impedidos do exercício de atividades que
configurem conflito de interesse, observados a forma e o prazo estabelecidos na legislação
pertinente.

§ 1º Após o exercício da gestão, o ex-membro da Diretoria Executiva, que estiver em situação de


impedimento, poderá receber remuneração compensatória equivalente apenas ao honorário
mensal da função que ocupava observados os § 2 e 3 deste artigo.

§ 2º NÃO terá direito à remuneração compensatória, o ex-membro da Diretoria Executiva que


retornar, antes do término do período de impedimento, ao desempenho da função que ocupava
na administração pública ou privada anteriormente à sua investidura, desde que não caracterize
conflito de interesses.
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§ 3º A configuração da situação de impedimento dependerá de prévia manifestação da Comissão de
Ética Pública da Presidência da República.

Capítulo VI - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 41. Quem é o Conselho de Administração?


 Órgão de deliberação estratégica e colegiada da empresa.

Composto por 9 membros, eleitos pela Assembleia Geral, obedecendo a seguinte composição:

I - 3 membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação;


Il - Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do Conselho;
III - 1 membro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
IV - 2 membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;
V - 1 representante dos empregados, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010;
VI - 1 membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário
federal.

§ 1º. O Conselho de Administração deve ser composto por, no mínimo, 02 (dois) membros
independentes, sendo considerado conselheiro independente aquele que se enquadrar nas
hipóteses previstas no § 1º do art. 22 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, bem como no § 1º do
art. 36 do Decreto nº 8.945, de 27 dezembro de 2016.

§ 2º. Serão considerados, para o cômputo das vagas destinadas a membros independentes, aquelas
ocupadas pelos conselheiros eleitos para as vagas previstas nos incisos | e VI do Caput.

§ 3º. O Presidente do Conselho de Administração e seu substituto serão escolhidos pelo


colegiado, dentre os membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, que não estejam
na condição de membro independente.

§ 4º. Representante dos empregados, de que trata o inciso V deste artigo será escolhido dentre
os empregados ativos da Ebserh, pelo voto direto de seus pares, em eleição organizada pela
empresa em conjunto com as entidades sindicais que os representem, na forma da Lei nº 12.353, 28
de dezembro de 2010, e sua regulamentação.

§ 5º. Para o exercício do cargo, o conselheiro representante dos empregados está sujeito a todos os
critérios, exigências, requisitos, impedimentos e vedações previstas em lei, regulamento e neste
Estatuto.

§ 6º. O representante dos empregados NÃO participará das discussões e deliberações sobre
assuntos que envolvam relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens, inclusive
assistenciais ou de previdência complementar, hipóteses em que fica configurado o conflito de
interesse, sendo tais assuntos deliberados em reunião separada e exclusiva para tal fim.
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Art. 42. O Conselho de Administração terá prazo de gestão unificado de 2 (dois) anos, permitidas,
no máximo, 3 (três) reconduções consecutivas.

§ 1º. No prazo estabelecido no caput serão considerados os períodos anteriores de gestão


ocorridos há menos de 2 (dois) anos.

§ 2º. Atingido o limite a que se referem o caput e §1º, o retorno de membro do Conselho de
Administração para a empresa só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a um
prazo de gestão.

§ 3º. O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração se prorrogará até a efetiva
investidura dos novos membros.

Art. 43. No caso de vacância da função de Conselheiro de Administração, o Presidente do colegiado


deverá dar conhecimento ao órgão representado e o Conselho designará o novo representante, por
indicação daquele órgão, para completar o prazo de gestão do conselheiro anterior.

Art. 44. A função de Conselheiro de Administração é pessoal e NÃO admite substituto


temporário ou suplente, inclusive para representante dos empregados.

Parágrafo único. No caso de ausências ou impedimentos eventuais de qualquer membro do


Conselho, o colegiado deliberará com os remanescentes.
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Art. 45. O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, mensalmente e,
extraordinariamente, sempre que necessário

Art. 46. Serão arquivadas no registro do comércio e publicadas as atas das reuniões do Conselho
de Administração que contiverem deliberação destinada a produzir efeitos perante terceiros.

Art. 47. Compete ao Conselho de Administração:

I - fixar a orientação geral dos negócios da empresa;

Il - eleger e destituir os membros da Diretoria Executiva da empresa, fixando-lhes as atribuições;

III - fiscalizar a gestão dos membros da Diretoria Executiva, examinar, a qualquer tempo, os livros
e papéis da companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração,
e quaisquer outros atos;

IV - manifestar-se previamente sobre as propostas a serem submetidas à deliberação dos


acionistas em assembleia;

V - aprovar a inclusão de matérias no instrumento de convocação da Assembleia Geral, não se


admitindo a rubrica "assuntos gerais";

VI - convocar a Assembleia Geral;

VII - manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria Executiva;

VIII - manifestar-se previamente sobre atos ou contratos relativos à sua alçada decisória;

IX - autorizar a alienação de bens do ativo não circulante, a constituição de ônus reais e a prestação
de garantias a obrigações de terceiros;

X - autorizar e homologar a contratação de auditores independentes, bem como a rescisão dos


respectivos contratos;

XI - aprovar as Políticas de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos, Dividendos


e Participações societárias, bem como outras políticas gerais da empresa;

XII - aprovar e acompanhar o plano de negócios, estratégico e de investimentos, e as metas de


desempenho, que deverão ser apresentados pela Diretoria Executiva;

XIII - analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras


elaboradas periodicamente pela empresa, SEM prejuízo da atuação do Conselho Fiscal;

XIV - determinar a implantação e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno


estabelecidos para a prevenção e mitigação dos principais riscos a que está exposta a Ebserh,
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inclusive os riscos relacionados à integridade das informações contábeis e financeiras e os
relacionados à ocorrência de corrupção e fraude;

XV - definir os assuntos e valores para sua alçada decisória e da Diretoria Executiva;

XVI - identificar a existência de ativos não de uso próprio da empresa e avaliar a necessidade de
mantê-los;

XVII - deliberar sobre os casos omissos do estatuto social da empresa, em conformidade com o
disposto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

XVIII - aprovar o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna - PAINT e o Relatório Anual das
Atividades de Auditoria Interna - RAINT, SEM a presença do Presidente da empresa;

XIX - criar comitês de suporte ao Conselho de Administração, para aprofundamento dos estudos de
assuntos estratégicos, de forma a garantir que a decisão a ser tomada pelo Colegiado seja
tecnicamente bem fundamentada:

XX - eleger e destituir os membros de comitês de suporte ao Conselho de Administração;

XXI - atribuir formalmente a responsabilidade pelas áreas de Controle Interno, Conformidade e


Gerenciamento de Riscos a membros da Diretoria Executiva;

XXII - realizar a avaliação anual, individual e coletiva, de seu desempenho, observados os quesitos
mínimos:
a) exposição dos atos de gestão praticados, quanto à licitude e à eficácia da ação
administrativa;
b) contribuição para o resultado do exercício;
c) consecução dos objetivos estabelecidos no plano de negócios e atendimento à
estratégia de longo prazo.
XXIII- nomear e destituir os titulares da Auditoria Interna, após aprovação da Controladoria Geral da
União;

XXIV V - conceder afastamento e licença ao Presidente da Empresa, inclusive a título de férias;

XXV - aprovar o Regimento Interno da Empresa, do Conselho de Administração e do Comitê de


Auditoria, bem como o Código de Conduta e Integridade da empresa;

XXVI - aprovar o Regulamento Interno de Licitações e Contratos;

XXVII aprovar a prática de atos que importem em renúncia, transação ou compromisso arbitral.

XXVIII - discutir, aprovar e monitorar decisões envolvendo práticas de governança corporativa,


relacionamento com partes interessadas e Código de Conduta e Integridade dos agentes;

XXIX - subscrever Carta Anual de que trata o § 1º do art. 13 do Decreto 8.945/2016;

XXX - estabelecer política de porta-vozes visando a mitigar risco de contradição entre informações
de diversas áreas e as dos executivos da empresa;
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XXXI - avaliar os membros da Diretoria Executiva da empresa, nos termos do inciso III do art. 13 da
Lei 13.303, de 30 de junho de 16, podendo contar com apoio metodológico e procedimental do Comitê
de Elegibilidade, Indicação e Remuneração;

XXXII - aprovar e fiscalizar o cumprimento das metas e resultados específicos a serem alcançados
pelos membros da Diretoria Executiva;

XXXIII - promover anualmente análise de atendimento das metas e resultados na execução do plano
de negócios e da estratégia de longo prazo, sob pena de seus integrantes responderem por
omissão, devendo publicar suas conclusões e informá-las ao Congresso Nacional e ao Tribunal de
Contas.

XXXIV manifestar sobre remuneração dos membros da Diretoria Executiva;

XXXV - autorizar a constituição de subsidiárias;

XXXVI - aprovar o Regulamento de Pessoal, bem como quantitativo de pessoal próprio e de cargos
em comissão, acordos coletivos de trabalho, programa de participação dos empregados nos lucros
ou resultados, plano de cargos e salários, plano de funções, benefícios de empregados e programa de
desligamento de empregados;

XXXVII - aprovar o patrocínio a plano de benefícios;

XXXVIII - estabelecer a Política de Seleção para os titulares das unidades de auditoria interna, área
de controle interno, conformidade e gestão de riscos, e ouvidoria;

XXXIX - estabelecer política de divulgação de informações visando a transparência, clareza e


equidade; e,

XL - autorizar a formalização dos contratos de gestão, previstos no Art. 6º da Lei 12.550/2011.

Parágrafo único. Excluem-se da obrigação de publicação a que se refere o inciso XXXIV as


informações de natureza estratégica cuja divulgação possa ser comprovadamente prejudicial ao
interesse da empresa.
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Capítulo VII - DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 48. O que é a Diretoria Executiva?


 É o órgão executivo de administração e representação.
O que cabe a Diretoria Executiva assegurar?
 O funcionamento regular da Ebserh em conformidade com a
orientação geral traçada pelo Conselho de Administração.

Art. 49. Qual a sua composição?

Presidente da Empresa Até 6 Diretores

Art. 50. Qual a condição para investidura em cargo da Diretoria Executiva da Ebserh?
 A assunção de compromisso com metas e resultados específicos a serem alcançados, que
deverá ser aprovado pelo Conselho de Administração.

Art. 51. Como será prazo de gestão da Diretoria Executiva?

 Será unificado e 2 anos.


 Permitidas, no máximo, 3 reconduções consecutivas.
 § 1º serão considerados os períodos anteriores de gestão ocorridos há
menos de 2 anos e a transferência de Diretor para outra Diretoria.

§ 2º. Atingido o limite a que se refere o caput e o §1º - Como será o retorno do membro da
Diretoria Executiva para a empresa?
 Só poderá ocorrer APÓS decorrido período equivalente a um prazo de gestão.

§ 3º. O prazo de gestão dos membros da Diretoria Executiva se prorrogará até a efetiva
investidura dos novos membros.

Art. 52. A Diretoria Executiva reunir-se-á


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Art. 53. Quando o Presidente designará o substituto de membros da Diretoria Executiva?
Vacância
Ausências ou impedimentos de qualquer membro da Diretoria Executiva.

Art. 54. E se o Presidente da empresa estiver em vacância, ausência ou


impedimentos?
Quem designa a substituição é o Conselho de Administração.

Art. 55. Os membros da Diretoria Executiva farão jus:


 Anualmente, a 30 dias de licença-remunerada

Mediante prévia autorização do Conselho de Administração

 PODEM ser acumulados até o máximo de 2 períodos


 VEDADA sua conversão em espécie e indenização.

Art. 56. O substituto do Presidente NÃO o substitui no Conselho de Administração.

Art. 57. Qual a competência da Diretoria Executiva?

I - gerir as atividades da empresa e avaliar os seus resultados;


Il - monitorar a sustentabilidade dos negócios, os riscos estratégicos e respectivas medidas de mitigação,
elaborando relatórios gerenciais com indicadores de gestão;
III - elaborar os orçamentos anuais e plurianuais da empresa e acompanhar sua execução;
IV - definir a estrutura organizacional da empresa e a distribuição interna das atividades administrativas;
V - aprovar as normas internas de funcionamento da empresa;
VI - promover a elaboração, em cada exercício, do relatório da administração e: das demonstrações financeiras,
submetendo-os à Auditoria Independente e aos Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê de
Auditoria;
VII - autorizar previamente os atos e contratos relativos à sua alçada decisória;
VIII - indicar os representantes da empresa nos órgãos estatutários de suas participações societárias;
IX - submeter, instruir e preparar adequadamente os assuntos que dependam de deliberação
do Conselho de Administração, manifestando-se previamente quando não houver conflito de interesse;
X - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as deliberações da Assembleia Geral e do Conselho de
Administração, bem como avaliar as recomendações do Conselho Fiscal;

XI - colocar à disposição dos outros órgãos societários pessoal qualificado para secretariá-los e prestar
o apoio técnico necessário;

XII - aprovar o seu Regimento Interno;


XIII - deliberar sobre os assuntos que lhe submeta qualquer Diretor;

XIV - apresentar, até a última reunião ordinária do Conselho de Administração do ano anterior, plano de negócios para
o exercício anual seguinte e estratégia de longo prazo atualizada com análise de riscos e oportunidades
para, no mínimo, os próximos 5 anos;
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XV - propor a constituição de subsidiárias; e
XVI - convocar assembleia geral, nas hipóteses admitidas em lei.

Art. 58. Compete especificamente ao Presidente da empresa:

I - dirigir, supervisionar, coordenar e controlar as atividades e a política administrativa da empresa;


Il - coordenar as atividades dos membros da Diretoria Executiva:

III - representar a Empresa em juízo e fora dele, podendo, para tanto, constituir procuradores “adnegotia” e “ad-judicia”,
especificando os atos que poderão praticar nos respectivos instrumentos do mandato;

IV - assinar, com um Diretor, os atos que constituam ou alterem direitos ou obrigações da empresa, bem como aqueles que
exonerem terceiros de obrigações para com ela, podendo, para tanto, delegar atribuições ou constituir procurador para esse fim;

V - expedir atos de admissão, designação, promoção, transferência e dispensa de empregados;


VI - baixar as resoluções da Diretoria Executiva;
VII - criar e homologar os processos de licitação, podendo delegar tais atribuições;
VIII - conceder afastamento e licenças aos demais membros da Diretoria Executiva, inclusive a título de férias;
IX - designar os substitutos dos membros da Diretoria Executiva;
X - convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;
XI - manter o Conselho de Administração e Fiscal informado das atividades da empresa; e
XII - exercer outras atribuições que lhe forem fixadas pelo Conselho de Administração.

Art. 59. São ATRIBUIÇÕES dos demais Diretores:

I- gerir as atividades da sua área de atuação;


II - participar das reuniões da Diretoria Executiva, concorrendo para a definição das políticas a serem seguidas pela
sociedade e relatando os assuntos da sua respectiva área de atuação;

III - cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da sociedade estabelecida pelo Conselho de
Administração na gestão de sua área específica de atuação;

IV - auxiliar o Presidente na direção e coordenação das atividades da Ebserh e exercer as tarefas de coordenação que lhe
forem atribuídas em regimento ou delegadas pelo Presidente.

Parágrafo único. As atribuições e poderes de cada um dos membros da Diretoria Executiva serão
detalhadas no Regimento Interno da empresa.

Capítulo VIII - CONSELHO FISCAL

Art. 60. O que é a Conselho Fiscal?


 É órgão permanente de fiscalização da Ebserh, de atuação colegiada e individual.

Parágrafo único. Aplicam-se aos membros do Conselho Fiscal: Lei nº 13.303/16 e Lei nº 6.404/76
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Art. 61. Qual a composição do Conselho Fiscal?

03 membros efetivos Suplentes


1 membro indicado pelo Ministro de Estado da Educação;
1 membro indicado pelo Ministro de Estado da Saúde;
1 membro indicado pelo Ministro da Fazenda + representante do Tesouro Nacional.

§ 5º. O membro representante do


Ministério da Fazenda DEVERÁ ser
servidor público com vínculo
permanente na administração pública.

§ 1º. Quando os membros do Conselho Fiscal escolherão o seu Presidente?


 Na primeira reunião após a eleição

Ao Presidente caberá dar cumprimento às deliberações do órgão, com


registro no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal.

§ 2º. Qual será o prazo de atuação dos membros do Conselho Fiscal?


 2 anos
 Permitidas, no máximo, 2 reconduções consecutivas.

§ 3º. Atingido o limite a que se refere o caput e o §2º - Como será o retorno do membro do
Conselho Fiscal na Ebserh?
 Só poderá ser efetuado APÓS decorrido prazo equivalente a um prazo de atuação.

§ 4º. Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos independentemente da


assinatura de termo de posse, desde a respectiva eleição.

Art. 62. Quais os critérios obrigatórios que os Conselheiros Fiscais deverão atender?
I - Ser pessoa natural e residente no País
Reputação ilibada;
II - Formação acadêmica compatível com o exercício da função;
§ 1º. A formação acadêmica deverá contemplar curso de graduação ou pós-graduação
reconhecido ou credenciado pelo Ministério da Educação.

III - Experiência mínima de 3 anos em cargo de:


a) Direção ou assessoramento na Administração Pública;
b) Conselheiro Fiscal ou Administrador em empresa;
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§ 2º. As experiências mencionadas em alíneas distintas do inciso III do caput NÃO
poderão ser somadas para a apuração do tempo requerido.

§ 3º. Desde que relativas a períodos distintos.

IV - Não se enquadrar nas vedações dos incisos I, IV, IX, X e XI do caput do art. 18;
V - Não se enquadrar nas vedações previstas no art. 147 da Lei nº 6.404/76;
VI - Não ser nem ter sido membro de órgãos de Administração nos últimos 24 meses;
Não ser: Empregado + Cônjuge + Parente, até terceiro grau, de Administrador da empresa.

Art. 63. Os requisitos e as vedações exigíveis para o Conselheiro Fiscal deverão ser respeitados
por todas as eleições realizadas, inclusive em caso de recondução.

§ 1º. Os REQUISITOS deverão ser comprovados documentalmente, na forma exigida pelo


formulário padronizado disponibilizado no sítio eletrônico do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

§ 2º. A ausência dos documentos referidos no parágrafo primeiro, importará em rejeição do


respectivo formulário padronizado.

§ 3º. As VEDAÇÕES serão verificadas por meio da autodeclaração apresentada pelo indicado
nos moldes do formulário padronizado.

Art. 64. Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos em suas ausências ou impedimentos
eventuais pelos respectivos suplentes.

Art. 65. Na hipótese de vacância, renúncia ou destituição do membro titular, o suplente assume
até a eleição do novo titular.

Art. 66. Qual a competência da Conselho Fiscal?

I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos Administradores e verificar o cumprimento dos seus
deveres legais e estatutários;

Il - opinar sobre o relatório anual da administração e as demonstrações financeiras do exercício social;

Il - manifestar-se sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à Assembleia


Geral, relativas à modificação do capital social e bônus de subscrição, planos de investimentos ou orçamentos
de capital, distribuição de dividendo, transformação, incorporação, fusão ou cisão;

IV - denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não adotarem as
providências necessárias para a proteção dos interesses da empresa, à Assembleia Geral, os erros, fraudes
ou crimes que descobrirem, e sugerir providências;

V - convocar a Assembleia Geral Ordinária, se os órgãos da


administração retardarem por mais de um mês essa
convocação, e a Extraordinária, sempre que ocorrerem
motivos graves ou urgentes;

VI - analisar, ao menos trimestralmente, o balancete + demonstrações financeiras elaboradas


periodicamente pela empresa;

VII - fornecer, sempre que solicitadas, informações sobre matéria de sua competência a União;
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VIII - exercer essas atribuições durante a eventual liquidação da empresa;

IX - examinar o RAINT e PAINT;

X - assistir às reuniões do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva em que se


deliberar sobre assuntos que ensejam parecer do Conselho Fiscal;

XI - APROVAR seu Regimento Interno e seu plano de trabalho anual;

XII - realizar a autoavaliação anual de seu desempenho, individual e coletiva;

XIII - acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, podendo examinar livros,


quaisquer outros documentos e requisitar informações; e

XIV - fiscalizar o cumprimento do limite de participação da empresa no custeio dos benefícios de


assistência à saúde e de previdência complementar.

Capítulo IX - CONSELHO CONSULTIVO

Art. 67. O que é a Conselho Consultivo?


 É órgão permanente da Ebserh que tem as finalidades de consulta, controle social e
apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração

Quais os e membros do Conselho Consultivo?

Presidente da Ebserh, que o preside;


2 representantes do Ministério da Educação;
1 representante do Ministério da Saúde;
1 representante dos usuários dos serviços, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde;
1 representante dos residentes dos hospitais universitários, indicado pelo conjunto de
entidades representativas;
1 reitor ou diretor de hospital universitário, indicado pela ANDIFES;
1 representante dos empregados dos hospitais universitários administrados pela Ebserh,
indicado pela respectiva entidade representativa.

§ 1º. Os membros do Conselho Consultivo SERÃO indicados bienalmente pelos respectivos órgãos e
entidades e designados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo sua investidura feita mediante registro na
ata da primeira reunião de que participarem.

§ 2º. A atuação de membros do Conselho Consultivo NÃO será


remunerada e será considerada como função relevante,
assegurado o reembolso das despesas de locomoção e estada
necessárias ao desempenho da função.
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Art. 68. Quais as competências do Conselho Consultivo?

I- opinar sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da Ebserh, orientando o Conselho
de Administração e a Diretoria Executiva no cumprimento de suas atribuições;

Il - propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas,
orientando para que a Ebserh atinja os objetivos para a qual foi criada;

III - acompanhar e avaliar anualmente o desempenho da Ebserh dando publicidade ao seu resultado;

IV - assistir à Diretoria e ao Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação,


implementação e avaliação das estratégias de ação da Ebserh.

Art. 69. O Conselho Consultivo reunir-se-á ORDINARIAMENTE pelo menos uma vez por ano e,
EXTRAORDINARIAMENTE, sempre que convocado pelo presidente, por sua iniciativa ou por
solicitação do Conselho de Administração, ou a pedido de um terço dos seus membros.

Capítulo X - DO COMITÊ DE AUDITORIA

Art. 70. O que é o Comitê de Auditoria?


 É o órgão de suporte ao Conselho de Administração no que se refere ao exercício de suas
funções de auditoria e de fiscalização sobre a qualidade das demonstrações contábeis e
efetividade dos sistemas de controle interno e de auditorias interna e independente.

§ 1º. TER AUTONOMIA –SIM = operacional e dotação orçamentária, anual ou por projeto.

Dentro de limites aprovados pelo Conselho de


Administração, para conduzir ou determinar a realização
de consultas, avaliações e investigações dentro do escopo de
suas atividades, inclusive com a contratação e utilização de
especialistas externos independentes.

§ 2º. O regimento interno do Comitê de Auditoria será APROVADO pelo Conselho de Administração.

Art. 71. Qual a composição do Comitê de Auditoria?

03 MEMBROS Eleito e destituído pelo Conselho de Administração

§ 1º. É vedada a existência de membro SUPLENTE.

§ 2º. Os membros devem ser escolhidos, preferencialmente, entre


pessoas residentes na cidade onde se situam a sede da Ebserh.

Art. 72. Os membros, em sua primeira reunião, elegerão o seu Presidente, ao qual caberá dar cumprimento
às deliberações do órgão, com registro no livro de atas.

Art. 73. Quais as condições mínimas para integrar o Comitê de Auditoria?

I - não ser ou ter sido, nos 12 meses anteriores à nomeação para o Comitê
a) diretor, empregado ou membro do Conselho Fiscal da Ebserh;
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b) responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante
com função de gerência de equipe envolvida nos trabalhos de auditoria na Ebserh.

II - não ser cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau ou por
adoção, das pessoas referidas no inciso;
III - não receber qualquer outro tipo de remuneração da Ebserh que não seja aquela
relativa à função de integrante do Comitê de Auditoria;
IV - não ser ou ter sido ocupante de cargo público efetivo, ainda que licenciado, ou
de cargo em comissão na Administração Pública Federal Direta, nos 12 meses
anteriores à nomeação para o Comitê de Auditoria;
V - não se enquadrar nas vedações de que tratam os incisos I, IV, IX, X e XI do caput do
art. 18.
§ 1º. A maioria dos membros do Comitê de Auditoria deve observar, adicionalmente, as demais
vedações constantes no caput do art. 18.

§ 2º O disposto no inciso IV do caput se aplica a servidor de autarquia ou fundação que tenha atuação
nos negócios da Ebserh.

§ 3º. Os membros do Comitê de Auditoria DEVEM ter experiência profissional ou formação


acadêmica compatível com o cargo, preferencialmente na área de contabilidade, auditoria ou
no setor de atuação da empresa.

Devendo, no mínimo, 01 dos membros OBRIGATORIAMENTE ter experiência


profissional reconhecida em assuntos de contabilidade societária.

§ 4º Na formação acadêmica, exige-se curso de graduação ou pós-graduação


reconhecido ou credenciado pelo Ministério da Educação.

§ 5º. O atendimento às previsões deste artigo deve ser comprovado por meio de documentação
mantida na sede da Ebserh pelo prazo mínimo de 5 anos, contado do último dia de mandato do
membro do Comitê de Auditoria.

Art. 74. Membros do Comitê de Auditoria PODERÁ ser convidado para assistir suas reuniões do
Conselho de Administração, SEM direito a voto.

Art. 75. Qual o prazo do mandato dos membros do Comitê?


 3 anos
 Não coincidente para cada membro
 Permitida uma única reeleição.
 Parágrafo único. Mandatos dos 1º membros serão de 01, 02 e 03 anos, a ser estabelecido
quando de sua eleição.

Art. 76. Como os membros PODERÃO ser destituídos?


 Pelo voto justificado da maioria absoluta do Conselho de Administração.

Art. 77. Na vacância de membro do Comitê de Auditoria que assume?


 Conselho de Administração elegerá o novo membro.
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Art. 78. O cargo de membro do Comitê de Auditoria é pessoal e não admite substituto
temporário.

Parágrafo único. No caso de ausências ou impedimentos eventuais de qualquer membro do comitê,


este deliberará com os remanescentes.

Art. 79. O Comitê de Auditoria deverá realizar pelo menos 2 reuniões mensais, de modo que as
informações contábeis sejam sempre apreciadas antes de sua divulgação.

Art. 80. A Ebserh deverá divulgar as atas de reuniões do Comitê de Auditoria em sitio eletrônico
próprio.

§ 1º. Na hipótese de o Conselho de Administração considerar que a divulgação da ata possa pôr em
risco interesse legítimo da Ebserh, apenas o seu extrato será divulgado.

§ 2º. A restrição de que trata o § 1º não será oponível aos órgãos de controle, que terão total e
irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê de Auditoria, observada a transferência de sigilo.

Art. 81. Qual a competência do Comitê de Auditoria?

I - opinar sobre a contratação e destituição de auditor independente;

Il - supervisionar as atividades dos auditores independentes, avaliando sua independência, a qualidade


dos serviços prestados e a adequação de tais serviços às necessidades da Ebserh;

III - supervisionar as atividades desenvolvidas nas áreas de controle interno, de auditoria


interna e d elaboração das demonstrações financeiras da Ebserh;

IV - monitorar a qualidade e a integridade dos mecanismos de controle interno, das


demonstrações financeiras e das informações e medições divulgadas pela Ebserh;

V - avaliar e monitorar exposições de risco da Ebserh, podendo requerer, entre outras, informações
detalhadas sobre políticas e procedimentos referentes a:
a) remuneração da administração;
b) utilização de ativos da Ebserh;
c) gastos incorridos em nome da Ebserh.

VI - avaliar e monitorar, em conjunto com a administração da Ebserh e a área de auditoria interna, a adequação e
divulgação das transações com partes relacionadas;

VII - elaborar relatório anual com informações sobre as atividades, os resultados, as conclusões e
suas recomendações, registrando, se houver, as divergências significativas entre administração, auditoria independente
e o próprio Comitê de Auditoria em relação às demonstrações financeiras.

Art. 82. Ao menos 01 dos membros do Comitê de Auditoria deverá participar das reuniões do
Conselho de Administração SOBRE: demonstrações contábeis periódicas + contratação do
auditor.

Art. 83. O Comitê de Auditoria deverá possuir meios para receber denúncias, inclusive sigilosas,
internas e externas à Ebserh, em matérias relacionadas ao escopo de suas atividades.
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Capítulo XI - DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE, INDICAÇÃO E REMUNERAÇÃO

Art. 84. O que é o Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração?


 Auxiliará a União na verificação da conformidade do processo de indicação e de avaliação
dos Administradores e Conselheiros Fiscais.

Art. 85. Qual a composição do Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração?

Escolhidos dentre os integrantes de outros comitês


estatutários, preferencialmente o de auditoria, ou
03 MEMBROS empregados ou Conselheiros de Administração, SEM
remuneração adicional.

Art. 86. Qual a competência do Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração?

I - OPINAR, de modo a auxiliar na indicação de Administradores e Conselheiros Fiscais, sobre o


preenchimento dos requisitos e a ausência de vedações para as respectivas eleições;

II - VERIFICAR a conformidade do processo de avaliação dos Administradores e Conselheiros Fiscais,

§ 2º. I e Il - O Comitê DEVERÁ se manifestar no prazo máximo de 8 dias


úteis, a partir do recebimento de formulário padronizado da entidade da Administração
Pública responsável pelas indicações, sob pena de aprovação tácita e responsabilização de
seus membros caso se comprove o descumprimento de algum requisito.

III - elaborar as políticas de remuneração e indicação de Administradores da Ebserh, propondo ao


Conselho de Administração as diversas formas de remuneração fixa e variável, além de benefícios e programas especiais
de recrutamento e desligamento, na forma da lei;

IV - supervisionar a implementação e operacionalização das políticas de remuneração e indicação de


Administradores da Ebserh;

V - revisar anualmente as políticas de remuneração e indicação de Administradores da Ebserh,


recomendando ao Conselho de Administração sua correção ou aprimoramento;

VI - propor ao Conselho de Administração o montante da remuneração global dos


Administradores;

VII - avaliar cenários futuros, internos e externos, e seus possíveis impactos sobre as políticas de
remuneração e indicação de Administradores;

VIII - analisar as políticas de remuneração e indicação dos Administradores da Ebserh em relação às


práticas de mercado, para identificar discrepâncias significativas em relação a empresas congêneres, propondo os ajustes
necessários;

IX - zelar para que as políticas de remuneração e indicação de Administradores estejam permanentemente


compatíveis com a política de gestão de riscos, com as metas e a situação financeira atual e esperada da
Ebserh;

X - elaborar, com periodicidade anual, no prazo de 90 dias, relativamente à data base de 31 de


dezembro, o relatório de suas atividades;
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XI - identificar, avaliar e propor ao Conselho de Administração candidatos para ocupar cargo
de Administrador, que atendam ao perfil técnico exigido para o cargo, devendo se utilizar de processo seletivo que
considere os empregados da Ebserh, preferencialmente, e atores externos;

§ 5º. O Comitê deverá iniciar processo seletivo de que trata o inciso XI


quando o cargo de Administrador estiver ocupado interinamente
por tempo superior a 6 meses.

XII - recomendar candidatos para ocupar a função de membro de Comitê subordinado ao


Conselho de Administração, que atendam ao perfil técnico exigido para o cargo, com base em análise curricular.

§ 1º. O Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração se reunirá pelo


menos uma vez a cada 15 dias, com a presença de todos os seus membros,
e terá o seu funcionamento e atribuições regulados em regimento interno
aprovado pelo Conselho de Administração.

§ 3º. As manifestações do Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração serão deliberadas


por maioria de votos com registro em ata, que será lavrada na forma de sumário dos fatos
ocorridos, inclusive dissidências e protestos e conter a transcrição apenas das deliberações tomadas.

§ 4º. O Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração poderá propor a contratação de


consultoria especializada nos assuntos de sua competência, zelando pela integridade e
confidencialidade do trabalho dos consultores externos, cujo produto não exime o Comitê de suas
responsabilidades.

§ 6º. Os integrantes do Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração DEVERÃO possuir a


qualificação e a experiência necessárias para o exercício de suas atividades.

Capítulo XII - DO COMITÊ DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES

Art. 87. O que é o Comitê de Compras e Contratações?


 É um órgão autônomo de caráter deliberativo com a finalidade de opinar e decidir, nos
limites de sua competência, sobre as compras e as contratações, na forma definida pelo
Conselho de Administração.

Art. 88. O que compete ao Comitê de Compras e Contratações?

I- decidir, até o limite de sua alçada, sobre:


a) compras e contratações com dispensa e inexigibilidade de licitação;
b) alienação de imóveis ou conjunto de lotes de bens móveis;
c) locação de imóvel para uso próprio;
d) deflagrações de processos licitatórios.
Il - opinar, acima do limite de sua alçada, sobre:
a) compras e contratações com dispensa ou inexigibilidade de licitação;
b) alienação de imóveis ou conjuntos de lotes de bens móveis;
c) locação de imóvel para uso próprio;
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d) deflagrações de processos licitatórios.
III - examinar e opinar conclusivamente sobre outros assuntos que lhe sejam
submetidos pelo Conselho de Administração ou Diretoria Executiva.

Art. 89. Qual a sua composição?

 Por até 5 membros indicados pelo Conselho de Administração.

§ 1º. Tempo de exercício do cargo? período de 2 anos, sendo VEDADA a recondução.

§ 2º. Atingido o limite a que se refere o & 1º, o retorno de membro do Comitê só poderá ocorrer
após decorrido período equivalente a um prazo de gestão.

§ 3º. A composição do Comitê, formada por membros titulares, suplentes e o Presidente, será lavrada
na Ata de Instalação.

§ 4º. O Presidente do Comitê de Compras e Contratações será escolhido entre os titulares, por
meio de eleição realizada entre membros do Comitê, para mandato de 1 ano, findo o qual será
eleito outro membro titular para o exercício da presidência.

§ 5º. O Presidente indica o seu substituto entre os titulares para o exercício da Presidência nas suas
ausências e impedimentos.

§ 6º. O exercício de novo mandato na Presidência obedecerá ao interstício mínimo de 1 ano.

§ 7º. Os membros titulares indicam seus suplentes para substituí-los em suas ausências e
impedimentos, na proporção de 2 suplentes para cada titular.

§ 8º. Perde o cargo o membro que deixar de comparecer, sem justificativa escrita, a 3 reuniões
ordinárias consecutivas ou a 5 alternadas.

§ 9º. Tem assento no Comitê para prestar assessoramento, sem direito a voto, os representantes do
Órgão Jurídico, da Auditoria Interna e da Coordenadoria de Administração.

Art. 90. As reuniões ORDINÁRIAS são semanais, de acordo com a demanda de matérias, em dia
e horário fixado pelos membros.

Art. 91. A proposta de contratação é orientada por argumentos de conveniência, oportunidade,


preço, quantidade e razões que justifiquem a escolha do fornecedor ou prestador de serviços.

Art. 92. As autorizações para compras e contratações, quando dentro da alçada do Comitê, são
ratificadas pelo Presidente da Ebserh.

Art. 93. Os membros do Comitê de Compras e Contratações respondem solidariamente por suas
deliberações, salvo se posição individual divergente estiver fundamentada e registrada na ata da
reunião em que tiver sido tomada a decisão.

Art. 94. Relatórios das matérias apreciadas e da frequência dos membros serão apresentados,
bimestralmente, à Diretoria Executiva e Conselho de Administração.
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Capítulo XIII - DA COMISSÃO DE ÉTICA

Art. 95. O que é a Comissão de Ética?


 É um órgão autônomo de caráter deliberativo, com a finalidade de orientar, aconselhar
e atuar na gestão sobre a ética profissional dos dirigentes e empregados da Ebserh e no
tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, cabendo-lhe, ainda, deliberar sobre
condutas antiéticas e sobre transgressões das normas da Ebserh levadas ao seu
conhecimento.

O que compete à Comissão de ética?

I - atuar como instância consultiva para todas as áreas da Ebserh;


II - aplicar e zelar pelo cumprimento do Código de Ética da Ebserh, devendo:
a) apurar, de ofício ou mediante denúncia, fato ou conduta em desacordo com as
normas éticas pertinentes;
b) planejar, propor e executar ações objetivando a disseminação, a capacitação e o
treinamento sobre as normas contidas no Código de Ética da Ebserh;
III - representar a empresa na Rede de Ética do Poder Executivo Federal a que se refere o art. 9º do
Decreto nº 6.029, de 2007;

IV - supervisionar a observância do Código de Ética e do Código de Conduta da Alta Administração


Federal em situações que possam configurar descumprimento de suas normas;

V - orientar e aconselhar sobre a conduta ética do agente público, inclusive no relacionamento com o
cidadão e no resguardo do patrimônio público;

VI - responder consultas que lhes forem dirigidas;


VII - receber denúncias e representações contra servidores por suposto descumprimento às normas
éticas, procedendo à apuração;

VIII - instaurar processo para apuração de fato ou conduta que possa configurar descumprimento
ao padrão ético recomendado aos agentes públicos;

IX - convocar o agente público e convidar outras pessoas a prestar informação;


X - requisitar, interna ou externamente, informações e documentos necessários à instrução dos seus expedientes;

XI - realizar diligências e solicitar pareceres de especialistas;


XII - esclarecer e julgar comportamentos com indícios de desvios éticos;
XIII - aplicar a penalidade de censura ética ao agente público e encaminhar cópia do ato à unidade de
gestão de pessoal, podendo também:

a) sugerir ao dirigente máximo a exoneração de ocupante de cargo ou função de confiança;


b) sugerir ao dirigente máximo o retorno do servidor ao órgão ou entidade de origem;
c) sugerir ao dirigente máximo a remessa de expediente ao setor competente para
exame de eventuais transgressões de naturezas diversas;
d) adotar outras medidas para evitar ou sanar desvios éticos, lavrando, se for o caso, o
Acordo de Conduta Pessoal e Profissional.
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XIV - arquivar os processos ou remetê-los ao órgão competente quando, respectivamente, não seja
comprovado o desvio ético ou configurada infração cuja apuração seja da competência de órgão distinto;

XV - notificar as partes sobre suas decisões;


XVI - submeter ao Conselho de Administração sugestões de aprimoramento ao Código de
Ética da instituição;

XVII - dirimir dúvidas a respeito da interpretação das normas do Código de Ética, levando os
casos omissos para deliberação do Conselho de Administração;

XVIII I - dar ampla divulgação ao regramento ético;


XIX - dar publicidade de seus atos, observada a restrição do art. 14 da Resolução nº 10, de 29 de setembro
de 2008;

XX - elaborar e executar o plano de trabalho de gestão da ética;


XXI - indicar por meio de ato interno, representantes locais da Comissão de Ética, que serão
designados pelos dirigentes máximos para contribuir nos trabalhos de educação e de comunicação.

REUNIR-SE-À
ÓRGÃO ORDINARIAMENTE EXTRAORDINARIAMENTE
Diretoria Executiva Semanalmente
Sempre que necessário
Conselho da
Mensalmente
Administração
Convocar a Se os órgãos da
Conselho Fiscal Assembleia Geral administração retardarem Sempre que ocorrerem motivos
Ordinária por mais de um mês
Sempre que convocado pelo
Conselho Consultivo Pelo menos 1 x por ano presidente / Cons. Adm. / 1/3
dos membros.
Comitê de Auditoria Realizar pelo menos 2 reuniões mensais
Comitê de
Elegibilidade, Pelo menos uma vez a cada 15 dias, com a presença de todos os seus membros
Indicação e
Remuneração
Comitê de Compras e Semanais, de acordo com a
Contratações demanda de matérias

Capítulo XIV - DO EXERCÍCIO SOCIAL, DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DOS LUCROS

Art. 96. O exercício social coincidirá com o ano civil e obedecerá, quanto às demonstrações
financeiras, aos preceitos deste Estatuto e da legislação pertinente.

Art. 97. A Ebserh deverá elaborar demonstrações financeiras trimestrais e divulga-las em sítio
eletrônico.

Art. 98. Aplicam-se as regras de escrituração e elaboração de demonstrações financeiras contidas na


Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e nas normas da Comissão de Valores Mobiliários, inclusive
a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado nessa Comissão.
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Art. 99. Ao fim de cada exercício social, a Diretoria Executiva fará elaborar, com base na legislação
vigente e na escrituração contábil, as demonstrações financeiras aplicáveis às empresas de capital
aberto, discriminando com clareza a situação do patrimônio da Empresa e as mutações ocorridas no
exercício.

Art. 100. Outras demonstrações financeiras intermediárias serão preparadas, caso necessárias ou
exigidas por legislação específica.

Art. 101. O lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação:


I- absorção de prejuízos acumulados;
II - 5% para constituição da reserva legal, que não excederá de 20% do capital social;
III - no mínimo 25% do lucro líquido ajustado para o pagamento de dividendos, em harmonia
com a política de dividendos aprovada pela empresa.

§ 1º. O saldo remanescente será destinado para dividendo ou constituição de outras reservas de lucro
nos termos da lei. A retenção de lucros deverá ser acompanhada de justificativa em orçamento de
capital previamente aprovado pela assembleia geral nos termos do artigo 196 da Lei 6.404 de 15 de
dezembro de 1976.

§ 2º. O dividendo será pago no prazo de 60 dias da data em que for declarado, ou até o final
daquele ano, quando autorizado pela Assembleia Geral de acionistas.

§ 3º Sobre os valores dos dividendos e dos juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, incidirão encargos financeiros equivalente à
taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o dia do efetivo recolhimento ou
pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios quando esse recolhimento ou pagamento
não se verificar na data fixada em lei ou assembleia geral, devendo ser considerada como a taxa diária,
para a atualização desse valor durante os cinco dias úteis anteriores à data do pagamento ou
recolhimento, a mesma taxa SELIC divulgada no quinto dia útil que antecede o dia da efetiva quitação
da obrigação.

§ 4º. Poderá ser imputado ao valor destinado a dividendos, apurados na forma prevista neste artigo,
integrado a respectiva importância, para todos os efeitos legais, o valor da remuneração, paga ou
creditada, a título de juros sobre o capital próprio, nos termos da legislação pertinentes.

Capítulo XV - DA ORGANIZAÇÃO INTERNA E DO PESSOAL

Art. 102. A estrutura organizacional da Ebserh e a respectiva distribuição de competências serão


estabelecidas pelo Conselho de Administração, mediante proposta da Diretoria Executiva.

Art. 103. Os empregados estarão sujeitos ao regime jurídico da


Consolidação das Leis do Trabalho — CLT, à legislação complementar e aos
regulamentos internos da Ebserh.
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Art. 104. A ADMISSÃO DE EMPREGADOS será realizada mediante prévia aprovação em
concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas expedidas pela
Diretoria Executiva, respeitado o disposto no art. 10 da Lei nº 12.550, de 2011.

Parágrafo único. A Ebserh PODERÁ celebrar contratos temporários de emprego com base nas,
alíneas a e b do 8 2º do art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º
de maio de 1943, mediante processo seletivo simplificado ou concurso público, observado o prazo máximo de duração
estabelecido no seu art. 445.

Art. 105. Os cargos em comissão de livre nomeação e exoneração, aprovados pelo Conselho de
Administração nos termos do inciso XXXVI do art. 47 deste Estatuto Social, SERÃO submetidos, nos termos da
lei, à aprovação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - SEST, que
fixará, também, o limite de seu quantitativo.

§ 1º. Os requisitos para o provimento de cargos, exercício de funções e respectivos salários serão
fixados em Plano de Cargos e Salários e Plano de Funções.

§ 2º. Os ocupantes de cargos em comissão e funções gratificadas DEVERÃO apresentar


declaração anual de bens à Ebserh bem como antes de entrar em exercício e ao deixar o cargo
ou função.

Capítulo XVI - AUDITORIA INTERNA

Art. 106. A quem a Auditoria Interna se vincula?


 Ao Conselho de Administração, diretamente ou por meio do Comitê de Auditoria.

Art. 107. Qual a competência da Auditoria Interna?

I - executar as atividades de auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, administrativa,


patrimonial e operacional da empresa;

II - propor as medidas preventivas e corretivas dos desvios detectados;

III - verificar o cumprimento e a implementação pela empresa das recomendações ou determinações do


Ministério da Transparência e da Controladoria-Geral da União - CGU, do Tribunal de Contas da União
- TCU e do Conselho Fiscal;

IV - outras atividades correlatas definidas pelo Conselho de Administração;

V - aferir a adequação do controle interno, a efetividade do gerenciamento dos riscos e dos processos de governança e a
confiabilidade do processo de coleta, mensuração, classificação, acumulação, registro e divulgação de eventos e
transações, visando ao preparo de demonstrações financeiras.

Capítulo XVII - ÁREA DE CONTROLE INTERNO, CONFORMIDADE E GERENCIAMENTO DE RISCOS

Art. 109. A quem a CICGR1 se vincula e quem conduz?


 Ao Presidente, podendo ser conduzida por ele próprio ou por outro Diretor estatutário.

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Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos
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Art. 110. A quem a CICGR2 poderá se reportar diretamente?
 Ao Conselho de Administração, em qual situações?
 Suspeita do envolvimento do Presidente em irregularidades
 Este se furtar à obrigação de adotar medidas em relação à situação a ele relatada.

Art. 111. Qual a competência da CICGR?

I - propor políticas de CICGR para a empresa, as quais deverão ser periodicamente revisadas e aprovadas
pelo Conselho de Administração, e comunica-las a todo o corpo funcional da organização;

II - verificar a aderência da estrutura organizacional e dos processos, produtos e serviços da empresa às leis,
normativos, políticas e diretrizes internas e demais regulamentos aplicáveis;

III - comunicar à Diretoria Executiva + Conselhos de Administração e Fiscal + Comitê de


Auditoria a ocorrência de ato ou conduta em desacordo com as normas aplicáveis à empresa;

IV - verificar a aplicação adequada do princípio da segregação de funções, de forma que seja evitada a
ocorrência de conflitos de interesse e fraudes;

V - verificar o cumprimento do Código de Conduta e Integridade, conforme art. 18 do Decreto nº 8.945, de 27


de dezembro de 2016, bem como promover treinamentos periódicos aos empregados e dirigentes da empresa sobre o tema;

VI- coordenar os processos de identificação, classificação e avaliação dos riscos a que está sujeita a
empresa;

VII - coordenar a elaboração e monitorar os planos de ação para mitigação dos riscos identificados, verificando
continuamente a adequação e a eficácia da gestão de riscos;

VIII - estabelecer planos de contingência para os principais processos de trabalho da organização;

IX - elaborar relatórios periódicos de suas atividades, submetendo-os à Diretoria Executiva, aos


Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria;

X - disseminar a importância do CICGR, bem como a responsabilidade de cada área da empresa nestes aspectos, e

XI - outras atividades correlatas definidas pelo Diretor ao qual se vincula.

Capítulo XVIII - OUVIDORIA

Art. 112. A quem a Ouvidoria se vincula e reporta diretamente?


 Ao Conselho de Administração

Art. 113. Qual a competência da Ouvidoria?

I- receber e examinar sugestões e reclamações visando melhorar o atendimento da empresa em relação a


demandas de investidores, empregados, fornecedores, clientes, usuários e sociedade em geral;
Il - receber e examinar denúncias internas e externas, inclusive sigilosas, relativas às atividades
da empresa;
III - outras atividades correlatas definidas pelo Conselho de Administração.

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Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos
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Art. 114. A Ouvidoria deverá dar encaminhamento aos procedimentos necessários para a solução
dos problemas suscitados e fornecer meios suficientes para os interessados acompanharem as
providências adotadas.

Órgão Vincula Reporta diretamente


Estatutário
Auditoria Interna Conselho da administração, -
diretamente ou por meio do
Comitê de Auditoria
Controle Interno Presidente, conduzida por Conselho de
(CICGR) ele próprio ou Diretor Administração
estatutário
Ouvidoria Conselho da administração Conselho da
administração

PIRATARIA É CRIME
‣ Alguém investe seu tempo para elaborar os cursos.
‣ Pirataria fere os Termos de Uso, adultera as aulas e retira a identificação dos
arquivos PDF (justamente porque a atividade é ilegal).
‣ Quem participa ainda espera tornar-se servidor público para exigir o cumprimento
da lei ?
‣ Pirataria revende as aulas protegidas por direitos autorais, praticando
concorrência desleal.
‣ Pense no elaborador desse curso, que não ganhará nada pelo seu trabalho.
‣ Ajude a manter essa ideia dos Resumos, adquira-os de forma idônea!

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