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Alberto Caeiro

Mestre dos demais poetas – incluindo o ortônimo, Fernando Pessoa;

Conhecer as coisas através dos sentidos; (as coisas são aquilo que são. Não tem simbolismo por trás)

Paradoxo: filosofia antifilosófica

Paradoxo: poesia antipoética;

Temática de natureza (de forma realística)

Versos brancos, livres e estrofação irregular

Obras:

“O Guardador de Rebanhos”

“O Pastor amoroso”

Ricardo Reis
“Árcade” consciente do anacronismo (imitação que se sabe imitação)

Latinista e semi-helenista

Cultivo da vida moderada, sem paixões arrebatadoras (epicurismo);

Cultivo do seguir do fluxo do destino (estoicismo);

Poética da contemplação, da reflexão;

Interlocutoras: Lídia, Cloe, Neera;

Sobriedade Clássica/Latina;

Hipérbatos (inversões sintáticas)

Métrica e estrofação regulares, versos brancos;

Obra: “Odes”
Álvaro de Campos
Engenheiro naval

Sensacionismo: uma pequena sensação provoca uma ressonância (de sensações) enorme no eu-
lírico;

Sentimento hiperbólico;

Repetições e gradações: esgotar o sentido;

Poética da espontaneidade;

Um “mistério” imponderável jaz sob as coisas;

Ao fim, uma náusea existencial e o Nada (“tabacaria”, “Na noite terrível”);

Futurismo (“Ode triunfal”)

Versos brancos, livres, estrofação irregular (na maioria das vezes);

Único dos três heterônimos com presença pública (participação em várias polêmicas)

Obra: “Ficções do Interlúdio”

Fernando Pessoa (1888-1935)


Fusão entre sentir e pensar: análise do sentimento;

Desagregação do Eu e do real;

Mística;

Interssecção entre o dentro e o fora (“interseccionismo” – chuva oblíqua);

Gosto por formas e metros populares;

“Isto” – “Autopsicografia”

Sebastianista => assim como Padre Antonio Vieira e Antonio Conselheiro

Obras:

Mensagem (1934)

“Cancioneiro” + poemas dispersos (revistas e espólio)

Prosas dispersas

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