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HETERÓNIMOS, Fernando
Pessoa
Síntese de conteúdos
Alberto Caeiro
Mestre de Fernando Pessoa e dos restantes heterónimos
A sua relação harmoniosa com a Natureza e a sua identificação com os elementos naturais
assume um valor essencial na sua poesia.
Revela-se um poeta pagão pela sua crença na Natureza. Assume uma atitude panteísta de
divinização das coisas naturais.
Ao anular o pensamento metafísico e ao voltar-se para a visão total perante o mundo, elimina a
dor de pensar que afeta Pessoa ortónimo.
Constrói uma doutrina orientada para a objetividade, contemplação dos objetos originais, para o
conhecimento intuitivo da Natureza.
Antítese de Fernando Pessoa ortónimo: elimina a dor de pensar, isto é, ao não intelectualizar as
sensações Caeiro consegue encontrar a tranquilidade que o eu criador nunca conseguiu alcançar.
Prosaísmo na linguagem
Versos longos
Tom coloquial
Pontuação expressiva
Ricardo Reis
Epicurismo
Procura pela felicidade relativa alcançada pela indiferença à perturbação
Para Ricardo Reis, é necessário saber apreciar, muito consciente e tranquilamente, o prazer das
coisas, sem qualquer esforço ou preocupação. É preciso viver a vida em conformidade com as
leis do destino – Fado.
Aceita o destino com naturalidade, considerando que os deuses estão acima do homem por uma
questão de grau, mas que acima dos deuses se encontra o Fado, a que tudo se submete.
Linguagem e estilo
Estilo trabalhado e rigoroso
Predomínio da subordinação
A frustração.
Poemas:
“O opiário”
Poemas:
“Ode Triunfal”
Frustração e angústia
Tédio existencial
Solidão e isolamento
Dificuldade de socialização
Dor de pensar
Poemas
“Lisbon Revisited”
“Aniversário”
“Tabacaria”
[...]
Nostalgia de infância
Infância como símbolo de pureza, de inconsciência e de felicidade.
Imaginário épico
Exaltação do moderno
Apoteose da civilização
Ritmo rápido
Pontuação emotiva