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Alberto Caeiro Poeta bucólico , simplicidade do canto, mais pés na terra/ realista, nega pensamentos

complicados, sensações muito simples aliadas à natureza, visão critica do mundo,


poeta sensacionista declara-se “pastor” (guardador de rebanhos, metáfora para o
deambulismo - não tem grandes preocupações), recusa a rima, formas habituais de
poesia (soneto, quadras;) tautologias (coisas que não fazem sentido “as estrelas não
são estrelas”), a poesia dele torna-se uma espécie de critica à poesia normal, muito
ligado à natureza, concentra-se em “olhar”, os seus pensamentos são meras
sensações, para ele não há passado nem futuro (deixa a nostalgia da infância), poeta
espontâneo, aceitação natural da realidade, conforma-se com a realidade, mestre de
Pessoa
Linguagem simples e familiar, verso livre e longo, predomínio da coordenação e
subordinação, não tem muita rima
Ricardo Reis Poeta clássico, mais próximo de Pessoa, educação clássica, influencia dos clássicos da
literatura, serenidade com a aceitação da efemeridade das coisas, tem consciência
que a vida e as coisas são efémeras mas demonstra tranquilidade com isso,
supremacia do fado como destino em relação aos deuses, procura constante do
autodomínio, as emoções tem de ser controladas pela razão, defesa do epicurismo -
prazer do momento “carpe diem” e estoicismo – aceitação da fugacidade e da
efemeridade da vida humana, aceitação das leis do destino, disciplina da razão,
esforço lúcido – compreender as coisas com lucidez, busca da ataraxia (tranquilidade
sem perturbações) elogio da vida campestre “aura mediocritas” – procura da
felicidade num ideal de vida muito simples, poeta pagão – aliado à questão dos deuses
o destino está acima dos deuses.
Linguagem elevada e latinizante, ode (hino) – estrutura típica dos clássicos, métrica
(decassílabos e hexassilábicos) e estrofes regulares, não tem muita rima
Álvaro de Campos Poeta da modernidade, arrebatamento do canto (poesia), decadentista- inadaptação,
tédio, apatia e ansia de novas sensações, futurista – sensacionista – para ele a
sensação é tudo (percebe as sensações centradas no sujeito), excesso violento de
sensações apologia de sentir tudo de todas as maneiras , emoções espontâneas e
tempestuosas, defende uma atitude transgressora da moral, elogio da evolução
industrial, celebração do triunfo da máquina, gosto especial pela velocidade, acha que
a verdadeira beleza está na máquina. Intimista - angústia existencial, expressão do
tédio e do cansaço, sente necessidade de novas sensações, ele foge para as
memórias/ recordação e para o sonho, também sente nostalgia da infância,
pessimismo face à incapacidade de realização das coisas
Linguagem concreta, objetiva, simples, direta, muita interrogações e exclamações –
primado das emoções, verso livre e alguns muito longos, para dar ritmo ao próprio
poema

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