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REGULAMENTO DE OBRAS E RESTRIÇÕES URBANÍSTICAS DO LOTEAMENTO


TERRAS DE SIENA
Índice
I- Definições
II -Considerações Gerais
III -Restrições Urbanas

1.1 – Aprovação e Fiscalização


1.2 – Aglutinação e Desdobro de Lotes
1.3 - Restrições Específicas
1.3.1 – Testada mínima
1.3.2 - Área mínima dos lotes
1.4 – Restrições Gerais
1.4.1 - Lotes contíguos por divisa lateral
1.4.2 – Lotes contíguos por divisa de fundo
1.5 – Parâmetros para Elaboração de Projetos das Edificações
1.5.1 – Usos
1.5.2 – Taxa de Ocupação
1.5.3 – Área Permeável
1.5.4 – Coeficiente de Aproveitamento
1.5.5 – Recuos
1.5.6 – Nível do Pavimento Térreo
1.5.7 – Número máximo de Pavimentos
1.5.8 – Altura Máxima da Edificação
1.5.9 – Área mínima Construída
1.5.10 – Vagas de Veículos
1.5.11 – Índice de Cobertura Vegetal
1.5.12 – Edículas
1.5.13 – Muro de Área Residencial
1.5.14 – Fechamentos individuais dos Lotes
1.5.15 – Comunicação Visual
1.6 – Restrições Gerais
1.6.1 – Taludes
1.6.2 – Escalonamento de Níveis
1.6.3 – Recuos
1.6.4 – Fechamentos individuais dos lotes
1.6.5 – Piscinas
1.6.6 – Passeio
1.6.7 – Sistemas de Lazer
1.7 – Obrigações Gerais.
1.7.1 – Manutenção de Lotes não Edificados
1.7.2 – Levantamento Planialtimétricos e Sondagem
1.7.3 – Águas Pluviais e Esgoto
1.7.4 – Instalações Elétricas, Telefônicas e Similares
1.7.5 – Edificações pré-fabricadas
1.7.6 - Lotes Vizinhos Edificados
IV – Manual de Obras
1 – Obra
1.1 – Pessoa da Obra
1.2 – Horário de Funcionamento da Obra
1.3 – Alojamento dos Empregados e Barracão Para Guarda de Material
1.4 – Lote de Apoio
1.5 – Materiais de Construção para uso nas obras
2 – Início das
Obras
2.1 – Tapume
2.2 – Interrupção da Obra
2.3 – Terraplenagens, Estaqueamento, Fundações e Uso de Explosivos
3 – Inspeção e Embargo de Obra
4 – Interrupção da Obra
5 – Fim de Obra, Habite-se e ocupação da Edificação.
V – Infrações e Penalidades
VI – Reformas, Ampliações e Serviços
VII – Disposições Finais
VIII - Procedimentos para aprovação de projetos e início de obras:
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I – Definições:

Para os fins deste Regulamento do Loteamento Terras de Siena, os termos abaixo


têm os seguintes significados:
Alinhamento: Linha divisória entre o lote e via pública.
Altura da edificação: distância em linha perpendicular, compreendida entre Topografia original e o
ponto mais alto da edificação. Excluem-se dessa altura os volumes de caixa d´água e de casas de
máquinas com área máxima de 5,00m2 (cinco metros quadrados) e altura máxima de 2,80m (dois
metros e oitenta centímetros) contada do ponto mais alto da edificação e desde que tais volumes
estejam recuados das bordas externas da edificação, em no mínimo 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros).
Alvará: ato administrativo por meio do qual o Poder Público concede autorização para a e de projeto de
construção, de reforma ou de outro serviço.
Aglutinação: reagrupamento de lotes contíguos para a constituição de lotes maiores.
Área construída: soma das áreas dos pisos cobertos de todos os pavimentos de uma edificação.
Área de lazer: parte do loteamento onde serão implantados edificações e equipamentos esportivos
destinados à recreação dos proprietários e de terceiros, na forma do disposto no respectivo Estatuto
Social.
Área permeável: área do lote a ser mantida nas suas condições naturais, tratada com vegetação não
sendo permitido revestimento impermeável.
Área Residencial unifamiliar: parte do loteamento destinada exclusivamente a edificações residenciais
unifamiliares.
Beiral: prolongamento, em balanço, da cobertura de uma edificação.
Carta de liberação de habite-se: documento expedido pela Associação de moradores, a requerimento
do proprietário após aprovado o projeto na prefeitura, para início de qualquer serviço relativo à obra.
Coeficiente e aproveitamento: índice definido que, multiplicado pela área do lote, resulta na área
máxima de construção permitida.
Desdobro: subdivisão de lote para a constituição de novos lotes.
Desmembramento: subdivisão de gleba de terra em lotes, com aproveitamento do sistema viário.
Divisa: linha limítrofe de um lote
Edícula: edificação acessória, afastada da edificação principal.
Empreendimento: empreendimento imobiliário composto pela área residencial unifamiliar e pela área
de lazer.
Gabarito: altura da edificação contada a partir do piso do pavimento térreo, até o piso acabado do
pavimento superior, conforme legislação municipal.
Habite-se: ato administrativo por meio do qual a prefeitura concede autorização para ocupar, habitar
ou utilizar uma edificação.
Linha de referência: linha imaginária traçada paralelamente à testada, passando pelo ponto da
projeção horizontal da edificação principal mais próximo à testada.
Linha mediana: linha imaginária traçada entre o ponto mediano da testada e o ponto mediano da divisa
de fundo do lote.
Logradouro Público: todo e qualquer espaço de uso público comum.
Lote: menos parcela ou subdivisão de uma gleba, destinada à edificação.
Lote de apoio: Lote que faz divisa com o lote da obra em uma das laterais ou no fundo, e que é cedido
para sua utilização por meio de autorização por escrito do proprietário cedente. Lote de equipamento
Urbano: lote destinado à implantação de serviços da DAERP
Lote de extremo de Quadra: lote que tem uma das laterais voltada para Sistema de Lazer (SL).
Marquise: cobertura em balanço ou não, sem acesso ou circulação de pessoas.
Mezanino: Pavimento intermediário entre o piso e o teto de um pavimento.
Monobloco: edificação única do lote, sem qualquer construção acessória.
Multa tipo A, B, C ou D: tipos de multa aplicável ao proprietário, conforme valores definidos neste
regulamento.
Muro de Arrimo: muro destinado a suportar o aterro ou corte resultante de qualquer alteração da
topografia original do lote.
Muro de divisa: muro de fechamento do lote.
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Obra: realização de trabalho em imóvel, independente do estado que estiver, ainda que paralisada ou
concluída.
Passeio: parte da via pública destina ao trânsito de pedestres.
Patamar: superfície intermediária entre dois lances de escada ou rampa.
Pavimento: qualquer plano utilizável de uma edificação situado no mesmo nível ou admitindo-se uma
diferença de um nível entre os pisos subsequentes, não superiores a 1,50 (um metro e cinquenta
centímetros) e desde que não gere planos sobrepostos.
Pavimento Superior: pavimento situado imediatamente acima do pavimento Térreo.
Pavimento Térreo: pavimento cujo nível da face superior do primeiro patamar localiza-se, no máximo
1,00m (um metro) acima ou abaixo do nível do ponto de referência. Piscina: tanque artificial destinado à
natação ou à recreação.
Ponto de referência: ponto de cruzamento entre a linha mediana e a linha de referência, tomando na
topografia original dos lotes.
Prefeitura: prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo.
Recuo: distância entre a linha de projeção da edificação no plano horizontal e as divisas laterais ou de
fundo do lote ou alinhamento frontal do lote; ou a distância entre as linhas de projeção das edificações
existentes em um mesmo lote; ou a distância entre a face interna da Piscina a as divisas dos lotes.
Regulamento: Regulamento do Loteamento Terras de Siena.
Servidão: área “non aedificandi’’ destinada a receber redes públicas e/ou privadas de esgoto sanitário
e/ou drenagem de águas pluviais.
Subsolo: Pavimento situado imediatamente abaixo do Pavimento Térreo.
Taxa de aprovação de projeto: taxa definida no Estatuto Social da Associação.
Taxa de Manutenção: taxa definida no Estatuto Social da Associação.
Taxa de Ocupação: índice definido que, multiplicando pela área do lote, determina a área de projeção
horizontal máxima permitida para edificação.
Testada: Alinhamento de acesso ao Lote.
Topografia Modificada: perfil modificado do terreno após o recebimento do Lote, conforme modificações
realizadas pelo proprietário.
Topografia Original: perfil natural do terreno quando da conclusão das obras do loteamento e entrega do
lote ao proprietário.
Unificação: vide Aglutinação.
Via Pública: espaço destinado à circulação de veículos e pedestres.
Vela Sanitária: área ‘’non aedificandi’’ que possui rede (s) pública (s) e/ou privada (s) de esgoto sanitário
e/ou drenagem de águas pluviais.

II – Considerações Gerais:

01 – Este regulamento tem o objetivo de estabelecer regras, restrições urbanísticas e


limitações com finalidade de ordenar a ocupação e uso do solo, bem como de regras de
convivência. Define-se também as penalidades a serem aplicadas em casos de infrações das
regras, restrições e limitações definidas, além de regras de convivência.

02 – As disposições do presente Regulamento obrigam todos àqueles que, ainda que


transitoriamente, adentrem independente do motivo, razão ou modo, à área de atuação da
Associação de Moradores e/ou utiliza-se de qualquer de suas dependências, equipamentos e
bens, mesmo que tal pessoa mantenha-se circunscrita à área exclusiva de qualquer dos lotes
ou Unidades Habitacionais integrantes do Loteamento Terras de Siena.

03 – Os proprietários respondem por todos os seus dependentes. São considerados dependentes


dos associados: o proprietário, seus familiares, inquilinos, comodatários, visitantes, prestadores
de serviços e toda e qualquer pessoa que, de alguma forma, adentre a área de atuação da
associação, independente do motivo, e se o associado reside ou não no loteamento, mediante
autorizado dos mesmos ou de qualquer de seus dependentes. (Aprovado em assembleia geral
extraordinária de 12/12/2019).
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04 - Todos aqueles que adentrarem a área de atuação da associação deverão atender e


estarão subordinados à disposição do presente Regulamento, durante o período de
permanência, independente se longo ou exíguo.

05 – No intuito de cumprir os objetivos e funções estabelecidos em seu Estatuto Social e no


presente Regulamento, a Associação de Moradores atuará como órgão de orientação,
fiscalização, autuação e execução, observando sua competência. Atuará, também, como fiscal
voluntária, informante e parceira dos competentes órgãos municipais, estaduais ou federais,
sem perder, porém, sua individualidade e poder de decisão e autonomia.

06 – Este regulamento não exclui o cumprimento das legislações municipais, estaduais e


federais, bem como as normas técnicas determinas pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).

07 – As divergências existentes entre o presente regulamento e futuras modificações das


legislações aplicáveis, serão assumidas pela Associação de moradores e inseridas nas
exigências.

08 – O regulamento será aplicado em lotes residenciais.

09 – Os projetistas, empreiteiros e todas as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente na


execução de obras no lote, é de responsabilidade do Proprietário, e o mesmo responde pelas
infrações dispostas neste regulamento, se comprometendo a arcar com as penalidades
aplicadas as infrações, isentando a Associação de qualquer prejuízo civil e criminal prevista em
lei.

III – Restrições Urbanísticas


1 – Projetos:

1.1 – Aprovação e Fiscalização.

10 – Todos os projetos de construção, modificação ou acréscimo em relação à edificação já


concluída, aglutinação e desdobro de lotes deverão ter aprovação da Associação de
moradores, a fim de se fazer cumprir o presente Regulamento.

11 - A tramitação para Aprovação de Projetos terá o seguinte procedimento, antes de se iniciar a


obra:

a) Apresentar de acordo com o roteiro de análise de projeto 01 via do Levantamento


Planialtimétrico (escala1:200 ou 1:100);

b) 02 vias do Projeto Arquitetônico (legal) e Assinadas, com planta baixa de todos os pavimentos,
planta de situação e cobertura, cortes (mínimo um transversal e outro longitudinal), e 02
fachadas;

c) 02 perspectivas da fachada; 01 - via do Memorial de Cálculo de Áreas (Área Construída e Área


Permeável) em A4 em escala 1:100; Cópia do contrato e/ou Escritura dos Lotes – (Quadro
Resumo – 03 folhas), onde consta a descrição dos lotes;

d) 01 Cópia da guia de RRT ou ART recolhida do autor do projeto; 01 Cópia da guia de RRT ou ART
recolhida do responsável técnico da obra;

e) O proprietário pagará um valor pré-determinado, para análise e aprovação do projeto;


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f) Os documentos apresentados serão analisados, e após as correções indicadas pelo referido


setor técnico da Associação, se houver, o proprietário terá que corrigi-las e apresentar
novamente em 02 (duas) vias plotadas do Projeto Arquitetônico (legal), assinadas pelo Autor do
Projeto, Responsável Técnico da obra e Proprietário da obra, além de uma cópia digital (CD) do
projeto.

g) Os projetos serão aprovados, carimbados e assinados pelo Arquiteto(a)/Engenheiro(a)


contratado da Associação, juntamente com a aprovação final do Diretor Técnico da Associação.
Os projetos serão devolvidos aos seus responsáveis para que possam dar entrada junto a
Prefeitura Municipal.

h) Com o Projeto aprovado pela Prefeitura, o proprietário deixará 02 (duas) vias, sendo uma para
a Associação arquivar e outra na obra.

i) Em seguida, com a via do Protocolo de entrada junto a Prefeitura, o proprietário poderá


solicitar “Autorização Provisória de Inicio de Obras”, a qual permitirá apenas os seguintes serviços
preliminares: limpeza do terreno, terraplenagem, sondagens, servidão, colocação de tapumes,
placas de obra, execução do depósito de materiais, banheiro provisório de obra, ligação de água e
luz (provisório), execução de muro de arrimo, muro de fechamento de divisa, reboco externo do
muro de fechamento, isso enquanto aguarda a aprovação total do projeto arquitetônico na
Prefeitura Municipal; para, só após, a Associação liberar a “Autorização Definitiva de Inicio de
Obras”;

j) A Comissão de Obras da Associação deve gerar arquivo vetorial padrão CAD, inserindo cada
novo projeto aprovado na planta do loteamento, disponibilizando-o ao Conselho Fiscal Consultivo
e a Diretoria Executiva, sempre que solicitado.

k) O Departamento Técnico da Associação, deve manter cadastro eletrônico completo com os


dados do proprietário, do responsável técnico e do autor do projeto, área construída e taxa final
de impermeabilização do lote, a fim de facilitar o contato com os mesmos em caso de
intercorrências durante a construção, e de permitir relatórios com indicadores do tipo de
construção, e alterações no microclima decorrentes da taxa de impermeabilização, sempre que
solicitados pela Comissão de obras e Diretoria Executiva.

12 – Para aprovação dos projetos, deverão ser fornecidos todos os documentos necessários
de forma a deixar claro o entendimento e análise do projeto para Associação de moradores.
Verificar o procedimento no final deste regulamento.

13 - O projeto deverá ser apresentado, na forma do padrão da Prefeitura Municipal, contendo


inclusive o perfil natural do terreno mostrado nos cortes;

14 - Nenhum Projeto será aprovado, caso não apresente Laudo Topográfico realizado por
profissional habilitado, e deverá ser apresentado separado do projeto completo (padrão
Prefeitura);

15 - Todas as normas construtivas, constante em contrato de compra e venda do lote,


elaborados pela Construtora, bem como, neste Regulamento, deverão ser respeitadas;

16 – Deverá ser seguido rigorosamente, o roteiro de análise de projetos da Associação;

17 - Esse laudo será a garantia que o associado construirá dentro dos limites de seu lote de
terreno, com a correta demarcação, e servirá também, para que o autor do projeto tenha a
correta posição dos níveis do terreno.
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18 - A comissão de obras e/ou Consultor, terá o prazo de 15 dias corridos para aprovação
inicial, prazo igual para o parecer final e autorização provisória para o início de obras;

19 - Após á análise deverá então ser apresentadas três cópias do projeto impresso, devidamente
assinadas, para aprovação, quando serão então devolvidas duas cópias, já autorizadas para
protocolo na prefeitura. O valor dessa aprovação será de R$ 505,00, pagos pelo proprietário do
lote, no ato da retirada desse projeto aprovado, valor esse que poderá ser reajustado mediante
deliberação em assembleia geral; (Aprovado em assembleia geral extraordinária de 02/04/2022).

20 – Após aprovação do projeto pela Associação, e retida uma cópia dos documentos, o
proprietário deverá seguir com aprovação do mesmo, pelas autoridades competentes.

21 – Após o projeto ser aprovado na Prefeitura Municipal, o associado/proprietário, deverá


apresentar cópia do projeto aprovado junto a administração associativa, bem como, alvará de
liberação da obra, para arquivo da Associação, e ainda, deverá promover a ligação de energia
elétrica e água do lote, junto aos órgãos competentes, para em seguida, obter autorização de
início da execução das obras pela Associação; (Aprovado em assembleia geral extraordinária de
02/04/2022).

22 – Tendo necessidade de executar serviços diferentes dos definidos nos projetos, o


proprietário deverá modificar o mesmo e reprová-lo tanto na associação, quanto no órgão
competente.

23 – A Associação poderá fiscalizar os lotes, obras e edificações, mesmo depois da retirada


do ‘’Habite-se”, a fim de evitar descumprimento das normas deste regulamento, não
podendo ser impedida ao acesso nos mesmos.

1.2 – Aglutinação e desdobro lotes:

24 – Aglutinação de lotes só é permitido se for de mesmo adquirente e contíguo, de modo a


formar lotes maiores, bem como desdobro para formação de lotes menores. Não serão
permitidos desdobros que gerem lotes com testadas ou áreas inferiores aos definidos nos itens
25 e 26. Estes novos lotes gerados também estarão sujeitos às obrigações definidas neste
regulamento.

1.3 – Restrições específicas:

1.3.1 – Testada mínima

25 – Todos os lotes sujeitos ao processo de Desdobro deverão atender à testada mínima de


12,00m (doze metros).

1.3.2 – Área mínima dos lotes

26 – Todos os lotes sujeitos ao processo de Desdobro deverão atender à área mínima de 360,00
m2 (trezentos e sessenta metros quadrados).

1.4 – Restrições gerais:

1.4.1: Lotes contíguos por divisa lateral:

27 – Os lotes contíguos por divisa lateral, deverão ter sua profundidade total mantidas,
podendo a sua recomposição ser feita unicamente por testada.

1.4.2 – Lotes contíguos por divisa de fundo:


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28 – Os lotes contíguos por divisa de fundo, somente são permitidas a aglutinação para
obtenção de um único lote, com duas testadas, aplicando-se o recuo frontal para ambos os
alinhamentos.

1.5 – Parâmetros para elaboração de projetos das edificações:

1.5.1 – Usos:

29 – Não é permitida a construção de mais de uma residência e respectiva Edícula, por lote. A
edificação deverá ser destinada exclusivamente à habitação de uma família e seus
empregados.

30 – Não é permitida construção de edificação residencial multifamiliar, horizontal ou


vertical, tal como prédios e/ou qualquer edificação em forma de condomínio edifício.

31 – Não é permitida a construção de edifícios para fins não residenciais ou de uso misto,
sejam comerciais, industriais, escritórios ou mesmo hotelarias. Não pode ser exercidos
qualquer tipo de atividade para fins comerciais, industriais, hospitalares, clínicas, consultórios,
ensino, prestação de serviço, motel, pensão ou áreas de lazer, entre outros. Esta restrição não
se aplica aos lotes pertencentes à Associação de moradores, nos quais é permitida a
construção para os fins a eles definidos, para as atividades de lazer, e a Administração, sendo
que, estes lotes da associação não estão sujeitos às restrições deste regulamento.

1.5.2 – Taxa de ocupação:

32 – A área de projeção da edificação principal somada à área de projeção da edícula ou então


a área de projeção da edificação, não poderá ultrapassar 60%. (obs.: alterado através de
assembleia geral extraordinária de 13/06/2015)

33 - Esta ocupação deverá também ser respeitada se houver subsolo, que deverá obedecer aos
recuos da construção principal.

1.5.3 – Área Permeável:

34 – A área permeável mínima para os lotes deve ser de 20% (vinte por cento) a área do mesmo.
Para este cálculo poderá ser comutado as áreas destinadas aos recuos. (obs.: alterado através de
assembleia geral ordinária de 27/02/2021)

1.5.4 – Coeficiente de aproveitamento:

35 – A somatória das áreas construídas da edificação principal e edícula não poderá ultrapassar o
coeficiente de aproveitamento de 1,0 (um).

1.5.5 – Recuos:

36 – A edificação principal, edícula e subsolo deverão obedecer aos seguintes recuos mínimos
obrigatórios:

36.1 - Lotes de fundo com Avenida Luís Eduardo Toledo Prado:

Recuo frontal – 5,00m

Recuo lateral – 1,5m (AMBOS OS LADOS) - (obs.: alterado através de assembleia geral
Extraordinária de 09/05/2015)
Recuo fundo – 5,00m
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36.2 - Lotes de fundo para demais Ruas:

Recuo frontal – 5,00m

Recuo lateral – 1,5m (AMBOS OS LADOS) - (obs.: alterado através de assembleia geral
Extraordinária de 09/05/2015)

Recuo fundo – 3,00m – exceto no caso de Edícula que é livre.*Verificar sobre Edículas.

36.3 - Lotes das quadras 06, 09, 10, 11 e 12:

Recuo frontal – 5,00m

Recuo lateral – 1,5m (AMBOS OS LADOS) - (obs.: alterado através de assembleia geral
Extraordinária de 09/05/2015)

Recuo fundo – 3,00m

37 - É permitido encostar o abrigo de veículos em uma das divisas laterais, com comprimento
máximo de 6,00m (seis metros), incluindo os beirais (extensão máxima de 0,50 - cinquenta
centímetros) e/ou Pérgolas, e respeitando as faixas de afastamentos/recuos de frente e de
fundos, sendo que a altura máxima não poderá exceder a medida de 3,50m (três metros e
cinquenta centímetros), contada a partir do piso acabado ou do terreno natural até o ponto
mais alto da cobertura da garagem.

1.5.6 – Nível do pavimento térreo:

38 – O nível da face superior do primeiro patamar do pavimento térreo deverá localizar-se, no


máximo, 1,00m (um metro) acima ou abaixo do nível do ponto médio da guia (PMG).

1.5.7 – Número máximo de pavimentos:

39 – A edificação poderá ter no máximo 2 (dois) pavimentos, sendo térreo e superior acima do
nível da rua.

1.5.8 – Altura máxima da edificação:

40 – A altura máxima da edificação deverá ser de 10,00m (dez metros). Não estão computados
nesta altura máxima, os volumes de caixa d´água e de casas de máquinas, que poderá ter área
máxima de 10,00m2 (dez metros quadrados), e altura máxima de 2,80m (dois metros e
oitenta centímetros), contada do ponto mais alto da edificação;

1.5.9 – Área mínima construída:

41 – A área construída da edificação principal adicionada à área construída da edícula, não


poderá ser inferior a 120,00m2 (cento e vinte metros quadrados).

1.5.10 – Vagas de veículos:

42 – O projeto da edificação deverá prever local para a guarda de veículos na proporção


estipulada pela legislação municipal.

1.5.11 – Índice de cobertura vegetal:

43 – Todos os lotes deverão manter uma área de cobertura vegetal (permeável) de 10%, no
mínimo, podendo estar inclusa na área permeável mínima.
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1.5.12 – Edícula:

44 – A edícula poderá ser construída na faixa de recuo de fundo, e somente um dos recuos
laterais poderá ser ocupado, recuada no mínimo 3,00 (três metros) da edificação principal e
deverá ter sempre um único pavimento, e sua altura não poderá ultrapassar de 3,50m (três
metros e cinquenta centímetros), acabada, contada da soleira do pavimento até o ponto mais
alto do telhado ou elemento arquitetônico.

45 – O pé-direito mínimo permitido é de 2,60m (dois metros e sessenta centímetros), ou


conforme legislação municipal, o que for mais restritivo. A área construída não poderá ser
superior a 25% (vinte e cinco por cento) da área construída da edificação principal.

46 – O fundo da edícula deverá ser revestido e pintado na cor da residência, quando não
houver vizinhos confrontantes.

1.5.13 – Muro da Área Residencial:

47 – Os lotes das quadras 01, 01A, 02A, 06, 08, 09, 10, 11 e 12, terão seus muros de fundo
executados pela empreendedora e terão as seguintes dimensões: largura aproximada de 0,15
(quinze centímetros) e altura mínima de 3,10 (três metros e dez centímetros), .podendo ser de
alvenaria, gradil ou alambrado, não sendo permitida a abertura de portões ou acessos, quer
pelo fundo, quer pela lateral do lote.

48 – É de responsabilidade do proprietário a manutenção periódica da face interna do


muro, localizado na parte interna do respectivo lote. E não poderá mudar as características do
fechamento, sendo que, quando se tratar de muro, poderá alterar a cor da face voltada para o
próprio lote.

49 – Caso ocorram danos motivados por atos ou fatos alheios à responsabilidade do


proprietário, a associação promoverá a manutenção do muro, gradil ou alambrado de
fechamento, mesmo dentro do lote do proprietário, sendo que, este último ou o morador,
deverá autorizar o ingresso no lote dos prestadores de serviço responsáveis pela respectiva
manutenção.

50 – O proprietário ou morador concordam que o fechamento ocorra dentro do seu próprio


lote, sem direito a qualquer indenização ou outra compensação de qualquer natureza.
Eventualmente, alguns trechos do fechamento serão executados em área pública para
preservação da vegetação existente.

51 – É permitida a execução de muros de arrimo nas divisas laterais e de fundo, exceto no trecho
da divisa compreendido pela faixa de recuo frontal, onde a topografia original do lote deve ser
mantida. Sua altura máxima, em relação à topografia original do lote, é de 2,40m (dois metros e
quarenta centímetros). (Resultado de 85,51% da pesquisa de opinião, aprovado em assembleia
geral extraordinária de 12/12/2019).

1.5.14 – Comunicação Visual:

52 – Nos lotes e nas edificações é permitida a fixação apenas de placas indicando responsável
técnico pela execução da construção e autor do projeto, bem como o respectivo número de
registro no CREA, e número de registro junto à prefeitura, além do endereço da obra,
incluindo a identificação de quadra e lote.
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53 – Nos lotes e nas edificações concluídas, é proibida a fixação de veículos de comunicação


visual de qualquer natureza, sendo que o anúncio de revenda do imóvel somente é permitido
nos quadros disponibilizados pela associação especificamente para essa finalidade, na portaria
da área residencial. (Resultado de 54,17% da pesquisa de opinião, aprovado em assembleia
geral extraordinária de 12/12/2019).

1.6 – Restrições Gerais:

1.6.1 – Taludes:

54 – Para soluções de desníveis resultantes de alteração de topografia original do lote por


meio de taludes (aterros ou escavações), a inclinação máxima destes deverá respeitar a
proporção de 1,5 (base): 1 (altura).

1.6.2 – Escalonamento de níveis:

55 – Para soluções arquitetônicas adotadas com a implantação de escalonamento de níveis,


deverá ser respeitada a diferença máxima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros)
entre cada patamar, sendo que este deverá ter área mínima construída de 10,00m2 (dez
metros quadrados).

1.6.3 – Recuos:

56 – A Projeção dos beirais ou qualquer outro elemento arquitetônico sobre as faixas de


recuos laterais, não poderá exceder 0,50m (cinquenta centímetros). O Recuo Frontal não
poderá ser invadido por nenhum elemento arquitetônico. - (obs.: alterado através de
assembleia geral Extraordinária de 13/06/2015).

57 - São permitidas saliências destinadas a jardineiras e aparelhos de ar-condicionado, desde


que não ultrapassem 0,50m (cinquenta centímetros).

58 - Na faixa de recuo frontal só é permitido implantar o abrigo para medidores de água,


energia, telefone e TV a cabo, conforme padrão e localização exigidos pelas concessionárias
locais e posteriormente definidos pela Associação. O filtro de água, quando houver, deverá
ficar interno a uma caixa anexa a dos medidores, seguindo o mesmo padrão de acabamento
desta. (obs.: alterado através de assembleia geral Extraordinária de 26/09/2019).

59 - A faixa de recuo frontal deverá ter a respectiva integração visual preservada, sendo
obrigatório manter a topografia original do lote nas divisas laterais, dentro do recuo frontal.
Não poderá ter fechamento nas divisas laterais, no recuo frontal;

60 - A modificação da topografia original do lote, que gere um desnível em relação às divisas


com outros lotes, dentro das faixas de recuo frontal, permitirá a execução de cerca viva ou
guarda-corpo em estrutura metálica. A Comissão de Obras definirá um modelo padrão de
Guarda-Corpo e divulgará para todos os Associados. (obs.: alterado através de assembleia
geral Ordinária e Extraordinária de 05/03/2016).

61 - No recuo frontal é permitida a utilização dos seguintes elementos arquitetônicos:


espelhos d´água e fontes, desde que respeite o recuo de 1,5m das divisas laterais e do
alinhamento frontal, e desde que a altura da alvenaria não ultrapasse 0,15m (quinze
centímetros) de altura, contados a partir do piso modificado.

62 - Sobre o terreno são permitidas somente as instalações de jardineiras, floreiras e rampas


nos recuos laterais e de fundo com altura máxima de 0,20m (vinte centímetros), contada da
topografia original do lote ao piso modificado.
11

1.6.4 – Fechamentos individuais dos lotes:

63 - A execução de fechamento frontal dos lotes é permitida, desde que seja respeitado o
recuo frontal. Sua altura máxima, em relação à topografia original do lote, ou ao topo do muro
de arrimo, é de 2,00m (dois metros).

64 - É permitida a execução de muro de divisa de fundo e lateral, sendo que, sua altura
máxima em relação à topografia original do lote ou ao topo do muro de arrimo é de 2,00m
(dois metros).

65 - Os muros de divisa de fundo e lateral executadas pelo proprietário, quando no encontro


com o fechamento do perímetro da Área Residencial, executado pela empreendedora, não
podem exceder a altura deste, devendo ser chanfrados a 45º (quarenta e cinco graus), a uma
distância mínima de 2,00m (dois metros) do fechamento executado pela associação. Da
mesma forma, a somatória do muro de divisa e do muro de arrimo, quando executados um
sobre o outro, não poderá exceder a altura do fechamento executado no perímetro da
associação, sem prejuízo do disposto anteriormente.

66 – É permitida a execução de muros de arrimo junto ao fechamento executado pela


empreendedora; Deverá ser prevista drenagem de águas pluviais junto aos muros.

67 – Nos lotes que possuem alinhamento com área verde ou sistema de lazer, excetuando-se
os fechamentos executados pela empreendedora, poderão ser executados fechamento EM
ALVENARIA, COM ALTURA DE 2,00 m (dois metros), em relação à topografia original ou ao
topo do muro de arrimo; (obs.: alterado através de assembleia geral Ordinária e Extraordinária
de 05/03/2016).

68 – Qualquer muro ou mureta deve ser revestido e pintado. Somente é permitida a utilização
de acabamento com materiais aparentes mediante autorização por escrito da Associação.

1.6.5 – Piscinas:

69 – A piscina deverá respeitar o recuo frontal de 5 (cinco) metros, todavia, quanto aos recuos
lateral e de fundo, deverão ser respeitadas as normas vigentes da Prefeitura Municipal, sem
restrição quanto à profundidade; (alterado em Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária de
05/03/2016, 12/12/2019 e 02/04/2022).

70 – A casa de bombas da piscina poderá ser encostada na divisa de fundo, desde que, na
planta de aprovação contenha detalhes construtivos que comprovem o não acúmulo de água
no fundo. Suas paredes deverão ser independentes do arrimo ou muro de Divisa. (obs.:
alterado através de assembleia geral Ordinária e Extraordinária de 05/03/2016).

71 – As duchas ou chuveiros de apoio da piscina ou área de lazer, quando executados junto


aos fechamentos de divisa, não poderão apoiar-se ou exceder a altura destes, sendo necessária
à execução de estrutura em alvenaria independente, descoberta, com altura máxima de 2,00m
(dois metros).

72 - As piscinas deverão obedecer aos recuos acima;

73 – O esgotamento da piscina deverá ser previsto com cálculo de vazão de águas pluviais até a
rede pública. A implantação de saídas das tubulações deverá seguir o padrão determinado pela
Associação.
1.6.6 – Passeio:
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74 – O proprietário é responsável pela execução, preservação e manutenção do passeio ao


longo dos alinhamentos do seu lote, conforme legislação municipal e deverá atender às
dimensões e materiais de acabamentos definidos pela Associação.

75 - Sua topografia original deve permanecer inalterada, mantendo-se livre de rampas e/ou
degraus. Deve ainda ter uma faixa contínua pavimentada, totalmente desobstruída, para
permitir o livre trânsito de pedestres.

76 – O passeio deverá ter uma faixa de um metro de grama esmeralda a partir da guia, sendo
permitida a pavimentação no acesso dos veículos a garagem. Após a faixa de grama, o passeio
terá o calçamento de um metro e meio, contados da grama até a divisa do lote sendo que este
calçamento deverá ter o acabamento em pedra portuguesa ou cimento vassourado-escovado.
O caimento máximo e obrigatório da calçada será de 3% de inclinação na direção da guia.
(obs.: alterado através de assembleia geral extraordinária de 13/06/2015, 03/10/2015 e
13/09/2018).

1.6.7 – Sistemas de lazer:

77 – As áreas verdes de extremo de quadra, devem ter suas características físicas e


paisagísticas preservadas. Não são permitidas alterações na sua topografia original, execução
de fechamentos, qualquer tipo de acesso ou ocupação sobre tais áreas verdes, vedadas ainda,
alterações na arborização e toda vegetação implantada pela empreendedora. A Associação
poderá, para os casos em que se verifiquem problemas de segurança dos pedestres ou
edificações próximas, ou a critério, retirar, substituir e/ou acrescentar espécies.

78 – Os proprietários dos lotes de extremo de quadra não podem incorporar as áreas


limítrofes, que são sistemas de lazer contemplativo.

1.7 – Obrigações Gerais:

1.7.1 – Manutenção dos lotes não edificados:

79 – O Associado é responsável por manter seu lote limpo e bem cuidado, livre de entulhos
ou lixo de qualquer natureza, não descaracterizando o tratamento paisagístico implantado
pela empreendedora com acréscimo ou remoção de espécies vegetais, tendo em vista o alto
nível do loteamento, a valorização dos lotes e a manutenção do paisagismo existente, não
desvalorizando assim o empreendimento, sendo esta manutenção feita pela Associação e a
cobrança enviada no boleto, juntamente com a contribuição associativa;

Parágrafo Único: Parágrafo Único: Após ocorrer a ocupação de 50% (cinquenta por cento) dos
lotes, os Associados que ainda não tiverem construído suas residências, terão o prazo de 3 (três)
meses para fazer o calçamento em frente ao seu respectivo lote, conforme padrão aprovado, sob
pena de multa tipo A, exceto para os Associados que tiverem ingressado com projeto para
construção junto a Associação/Prefeitura. Tal regra é válida somente para os lotes ou para os
projetos e/ou obras certificadas como paralisadas, ou seja, por prazo superior a 120 dias, sendo
que, o prazo para execução do calçamento somente será iniciado, após tal certificação e
notificação do proprietário. O pagamento da multa não exime a obrigação de fazer o calçamento,
sendo que, a Associação poderá executar o calçamento, caso o proprietário não o faça, e cobrar
todas as despesas antecipadamente para execução do mesmo, juntamente com o boleto da
contribuição associativa daquele. (Aprovado em assembleia geral extraordinária de 12/12/2019
e 16/10/2021).

80 – A fim de cumprir o determinado no item 67, a Associação irá providenciar a roçada dos
respectivos lotes que não estiverem com construção ou obra, através de empresa
especializada, pelo que será fixada uma quantia pecuniária, através de assembleia geral
ordinária ou extraordinária, a qual será devida pelo proprietário do lote, por roçada ocorrida, e
13

cobrada juntamente com o boleto da contribuição associativa do respectivo mês; . (obs.:


alterado através de assembleia geral Extraordinária e Extraordinária de 13/09/2018).

1.7.2 – Levantamento Planialtimétricos e Sondagem:

81 – O levantamento Planialtimétrico e a sondagem do lote são de responsabilidade do


proprietário, bem como projeto estrutural. Quaisquer problemas que venham ocorrer com
relação à edificação do proprietário, bem como dos vizinhos são de responsabilidade do
mesmo. Nenhum projeto será iniciado/aprovado, sem a confirmação do levantamento
topográfico;

1.7.3 – Águas Pluviais e Esgoto:

82 – A servidão para passagem de canalização pública e/ou privativa de esgoto sanitário e/ou
drenagem de águas pluviais, nas faixas de recuos laterais e de fundo, deverão ser cedidas
gratuitamente por todo e qualquer proprietário.

83 - Toda e qualquer despesa referente a este serviço correrá por conta do usuário da servidão.

84 - Caixas de inspeção para canalizações de esgotamento sanitário e águas pluviais deverão


ser previstas, antes da ligação à rede pública.

85 - A topografia original do lote na faixa de servidão deverá ser mantida nos lotes que
contiverem canalização pública e/ou privada de esgoto sanitário e/ou drenagem de águas
pluviais. O plantio de espécies vegetais, que possam prejudicar esta canalização, também não
deve ser executado pela empreendedora, e ficará a cargo da associação esta manutenção.

86 - As águas pluviais deverão ser captadas em rede independente do esgoto sanitário e


deverão ser lançadas na sarjeta, em boca de lobo, ou de leão, quando estas estiverem
localizadas no limite da extensão da testada do lote do proprietário cedente.

87 - O esgoto deverá ser lançado na rede pública existente.

88 - O proprietário deverá tomar todas as medidas necessárias para o escoamento das águas
pluviais e do esgoto de edificações implantadas abaixo do nível da rua, devendo ser observado
o nível das redes existentes.

89 - A utilização das redes inversas é proibida.

1.7.4 – Instalações elétricas, telefônicas e similares:

90 – As instalações elétricas em geral, ligações de energia, telefone, campainha ou similares


devem ser efetuadas de acordo com as normas definidas pela Associação e com as
Concessionárias de serviços públicos.

1.7.5 – Edificações pré-fabricadas:

91 - Não é permitida a execução de edificações pré-fabricadas em madeira, que contenham


sistema construtivo constituído principalmente de elementos (vedações, coberturas, pilares e
vigas) construídos fora do canteiro de obras.

1.7.6 – Lotes Vizinhos Edificados:

92 – Em caso de existir edificação no(s) lote(s) vizinho(s), ao que irá iniciar a construção, será
obrigatória a utilização de tela de proteção de forma a proteger a(s) unidade(s) vizinha(s), contra
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queda de materiais de construção, respingos de concreto, massa, tinta, ou qualquer outra


situação que possa resultar em dano, não eximindo o proprietário e responsável pela obra de
eventuais danos, ocasionados junto à(s) unidade(s) vizinha(s), mesmo tendo adotado o
procedimento aqui mencionado.

IV – Manual de obras:
1 – Obra:

1.1 – Pessoal de obra:

93 - Para início das obras é obrigatório o cadastramento de todo pessoal (empregados,


empreiteiros, prestadores de serviços e outros), cujo acesso à Obra seja autorizado pelo
proprietário.

94 – Após cadastramento será emitido documento de identificação, que deverá ser


apresentado quando da entrada e saída do loteamento, sobretudo da área residencial
unifamiliar ou sempre que solicitado.
95 – O cancelamento da liberação de acesso ao loteamento e devolução do documento de
identificação, deverá ser feito pelo responsável pela obra, em caso de dispensa de
funcionários. Este procedimento também deverá ser seguido ao término da obra.

1.2 – Horário de funcionamento da obra:

96 - O horário de permissão de trabalho em obras no loteamento é de segunda-feira a sexta-feira,


das 7h00min às 17h00min. Não será permitido qualquer tipo de trabalho em obra, aos sábados,
domingos e feriados (municipal, estadual e federal), sendo que, eventuais exceções, deverão ser
submetidas a análise da Diretoria e Conselho, e somente serão autorizadas através de votação
unânime de seus membros. (obs.: alterado através de assembleia geral Ordinária e Extraordinária
de 26/02/2019, e em assembleia geral extraordinária de 12/12/2019).

97 - A Todos os serviços que provoquem ruídos somente poderão ser iniciados após as
8h00min.

1.3 – Alojamento dos empregados e barracão para guarda de material:

98 – O alojamento para vigia e os sanitários (a instalação sanitária deverá ser ligada


diretamente na rede pública), deverão ser construídos somente no lote onde será feita a obra,
sendo proibida a construção do mesmo ou instalação sanitária no lote de apoio;

99 – Os lotes que tenham fechamento executado pela empreendedora, a implantação do


alojamento para vigia ou sanitários deverá respeitar a distância mínima de 3,00m (três metros)
do referido fechamento.

100 – Os alojamentos ou barracões deverão ter acesso único pelo interior do canteiro, sendo
proibidas janelas e portas voltadas para as vias públicas ou lotes vizinhos, de modo a não
oferecer visão interior por estranhos ou pela vizinhança. Poderá haver ventilação para
barracão de obras somente quando esta se der acima da altura do tapume.

101 – Os materiais utilizados para construção destes alojamentos podem ser: alvenaria,
madeira ou “containers’’ de metal que deverão ser mantidos sempre limpos e pintados.

102 – O esgoto da obra deverá ser captado e conduzido à rede pública de esgoto, com as
devidas caixas de inspeção. É proibido o lançamento de efluentes de esgoto ou detritos na
rede coletora de águas pluviais, assim como a execução de fossas de qualquer tipo, salvo os
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casos quando a rede de esgoto do loteamento não estiver totalmente finalizada e/ou em
funcionamento.

103 – Os sanitários deverão estar afastados do limite do lote, no mínimo 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros).

104 – Não será permitida pernoite de qualquer pessoa na obra;

1.4 – Lote de apoio:

105 – É permitida somente a utilização de um único lote de apoio, mediante apresentação à


associação de autorização por escrito e assinada pelo proprietário cedente.

106 - Fica permitida a administração, o fornecimento dos dados do proprietário de lote, ao


Associado que pretenda solicitar autorização ao mesmo, para utilização de lote de apoio, desde
que a solicitação seja expressa, e que haja obra ou início da mesma, em andamento. (Resultado
de 87,14% da pesquisa de opinião, aprovado em assembleia geral extraordinária de
12/12/2019).

107 – O lote de apoio deverá fazer divisa comum ao lote da obra em uma das laterais ou no
fundo, e não poderá ter a topografia original alterada, não sendo permitida a utilização dos
lotes atravessando vias públicas, nem o uso de áreas públicas, destinadas a jardim ou lazer. O
Lote de apoio deverá ser fechado com Tapumes, assim como deverá ser feito o concreto para
rampa de acesso de veículo, se for o caso;

108 – Concluída a obra, o lote de apoio deve ser reconstituído, removidos todos os vestígios
de obra, além de ser entregue gramado conforme padrões determinados pela associação.

1.5 – Materiais de construção para uso nas obras:

109 - Só será permitida entrada de material para uso na obra, após aprovação do projeto pela
Associação, e apresentação da autorização de Início de Obras Preliminares.

110 – Os horários previstos no item 96 devem ser respeitados também na entrada do material de
construção, descarga e concretagem. (Resultado de 72,06% da pesquisa de opinião, aprovado
em assembleia geral extraordinária de 12/12/2019).

111 – Materiais e equipamentos de construção devem ser armazenados no interior do lote da


obra ou do lote de apoio, não sendo permitida sua colocação no passeio, vias públicas, jardins,
praças, áreas de lazer, sistemas de lazer ou áreas verdes; bem como preparo de concreto,
massas para assentamento, revestimento, armação de ferro ou qualquer outro tipo de
atividade de obras nestes locais.

112 – Fica a cargo do proprietário, providenciar a limpeza das áreas públicas afetadas por
sujeiras decorrente do transporte de materiais para obra. Fica proibida a limpeza de
equipamentos de qualquer natureza, inclusive caminhões betoneira, dentro do empreendimento
e/ou adjacências.

113 – O entulho proveniente da obra deverá ser levado para locais próprios, designados pela
prefeitura, não podendo o mesmo ser despejado nas cercanias do loteamento. O entulho
deverá ser acomodado em CAÇAMBAS, AS QUAIS DEVERÃO SER COLOCADAS NA RUA SOBRE
A PROTEÇÃO DE PALETES;
114 – Não é permitida a entrada de caminhões em lote vizinho que não seja lote apoio;
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115 – O material de construção empilhado no canteiro de obras não poderá ultrapassar a


altura de 1,80m (um metro e oitenta centímetros). Havendo obras com movimentação de
terra ou terraplenagem, deverão ser respeitados os seguintes limites de carga total para o(s)
caminhão (ões) carregados que for(em) trafegar pelas ruas internas do residencial:

a. No “caminhão Toco” (2 eixos): carga máxima de terra limpa e seca deverá ser de
4m³ (quatro metros cúbicos);

b. No “caminhão Truck” (3 eixos): carga máxima de terra limpa e seca deverá ser de
6m³ (seis metros cúbicos);

c. É vedada a remoção de terra molhada.


116 - Antes de iniciar os serviços, o proprietário e o empreiteiro responsável deverão assinar
termo de responsabilidade junto à Associação, visando o cumprimento dos limites citados,
junto à portaria do residencial, sem o que a obra não poderá ser desenvolvida (orientado pelo
Zelador);

117 - Após a terraplenagem, as obras deverão ser iniciadas pela execução dos muros laterais e
fundo, de forma que os tapumes frontais e laterais, em áreas de recuo, possam contribuir
com o fechamento e impedir a visualização da obra.

118 - As máquinas e caminhões que forem executar os serviços de terraplenagem só poderão


adentrar o residencial com os pneus limpos, ou seja, sem barro encrustado nos mesmos para
não sujar a vias internas;

119 - Após os serviços de terraplenagem, no caso de os mesmos terem sujado os pneus


durante o serviço e consequentemente a(s) rua(s) ao saírem, deverão ao final do dia, realizar
a limpeza, com caminhão pipa, do local da obra até a saída do residencial.

120 – Não serão permitidos o depósito e a permanência de detritos, restos de materiais, lixos
e entulho referentes à obra, nos limites internos do canteiro e fora dele, por um período
superior a 15 dias corridos. Os danos causados por acidentes serão de exclusiva
responsabilidade do causador do acidente ou do proprietário do veículo; (obs.: inclusão deste
item na multa tipo A – art. 165).

121 - As guias deverão ser calçadas para passagem de qualquer tipo de veículo; A
ASSOCIAÇÃO não se responsabiliza por guias danificadas por mau uso;

122 – É proibida a queima de entulhos e materiais que possam causar qualquer tipo de
poluição ambiental.

123 – O lixo doméstico deverá ser sempre acondicionado em sacos plásticos resistentes, e
será retirado por empresas especializadas contratadas pela Associação.

2 – Início da obra:

124 – A autorização de início de qualquer serviço referente à obra, só será concedida após
apresentação da autorização de Início de Obras Preliminares.

125 – Nenhuma obra será iniciada sem autorização preliminar;

126 - Todas as construções, modificações ou reformas deverão ter suas plantas submetidas
previamente à aprovação da Associação de Melhoramentos Terras de Siena, antes de
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apresentadas às autoridades competentes e iniciadas as respectivas obras. No ato da


apresentação do pedido de aprovação da obra à Associação, o Associado deverá apresentar
juntamente com as plantas, o Contrato de Compromisso de Venda e Compra ou Escritura Pública,
para Execução de Obras.

127 - Após a aprovação do projeto da construção, modificação e/ou reforma pela Associação de
Melhoramentos Terras de Siena, o Associado deverá obter o Alvará de Construção, expedido
pelos Poderes Públicos, sendo que, a execução da obra somente poderá ser iniciada mediante a
entrega da cópia autenticada a Associação.

128 - O horário permitido à realização de obras na Associação, ou mesmo reformas e consertos,


mesmo pequenos, que envolvam barulho, movimentação de móveis, furação de paredes etc.,
será das 7h00 às 17h00 de segunda a sexta-feira, sendo vedada, portanto, aos sábados, domingos
e feriados (municipal, estadual e federal). Os prestadores de serviço deverão sair da Associação
até às 17:30 horas.

129 - Tudo que se referir à obra, será regido primordialmente por este Regulamento, além das
normas do regimento interno, estatuto social, e especialmente, a legislação municipal em vigor.

130 - A sondagem e o levantamento técnico planialtimétrico, serão os únicos procedimentos


permitidos independente da aprovação do projeto, desde que, apresentada autorização, por
escrito, assinada pelo Associado.

131 – A obra só poderá ser iniciada depois de seguir os trâmites previstos neste regulamento, e
deverão obedecer às seguintes etapas para sua aprovação:

1. Apresentação dos projetos na Associação;

2. Tramitação e cumprimento de exigências para aprovação dos projetos;

3. Procedimentos iniciais de obras;

4. Execução de obras;

5. Embargo de obras;

6. Retirada de tapumes;

7. Término da obra;

8. Normas para Mudança;

9. Reforma, Ampliação e Serviços de obra;

10. Regulamentações complementares.

132 - Os procedimentos iniciais de obras seguirão a seguinte sequência cronológica,


necessariamente na ordem abaixo indicada, a fim de dar maior e melhor efetividade à obra, bem
como maior organização e menos transtorno aos demais proprietários da Associação:

a) Lista com informações e documentos;

b) Limpeza do Terreno;

c) Instalações de hidrômetro;

d) Ligação Energia;
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e) Instalação de banheiro de obra;

f) Muro de arrimo e divisas;

g) Acabamento dos muros em reboco, pintura ou qualquer outro acabamento aprovado pela
associação;

h) Tapumes;

i) Caçambas;

j) Entrega de materiais e liberação de funcionários.

133 - Somente será autorizada a liberação provisória ou definitiva da obra, depois de constatado
que não há inadimplência junto à Associação de Melhoramentos Terras de Siena.

134 - Deverá ser instalado banheiro químico, enquanto não concluído o item “e” do caput.
(Resultado de 57,89% da pesquisa de opinião, aprovado em assembleia geral extraordinária
de 12/12/2019).

135 - O proprietário deverá entregar a Associação (Triagem) uma “Lista de informações”


contendo os dados e documentos dos funcionários que trabalharão na obra tais como:

a) Se for pessoa física, cópias dos documentos pessoais, comprovante de endereço e


antecedentes, e telefones fixo e celular; se for pessoa jurídica, nome completo da empresa, CNPJ,
endereço, telefones fixo e celular, responsável legal com nome e CPF;

b) o endereço da obra em que irão ser prestados os serviços;

c) lista de autorização dos funcionários empregados que trabalharão na obra;

d) pessoas terceirizadas, sejam físicas ou jurídicas, que trabalharão na obra;

e) o Responsável Técnico da Obra.

136 - Sem essa lista de informações, e sem o proprietário atualizar constantemente os dados, em
havendo qualquer alteração, não será permitida a entrada dos funcionários no Residencial. Toda
entrada de funcionários só será permitida se constar em lista de autorização, exceto se o
proprietário ou responsável da obra estiver presente no momento, oportunidade em que o
mesmo incluirá o nome da pessoa que o acompanha na referida lista. Será obrigatória a
colocação de placa de obra com tamanho máximo de 2m² no tapume, indicando a Quadra, Lote e
apenas o nome do Responsável Técnico da obra e Autor do Projeto.

137 - A limpeza do terreno deverá seguir a seguinte metodologia:

a) Todos os serviços a serem realizados deverão ser autorizados pelo proprietário do lote, ou
pelo representante legal designado junto à Associação;

b) Quando houver movimentações de terra, tais como colocação ou retirada, a via pública não
poderá ficar suja, devendo ser procedida à limpeza imediata, a qual é de total responsabilidade
do Associado.

c) Quando houver necessidade de serviços que avancem nos lotes vizinhos como: limpeza,
servidão, escavação, movimentação de terra, arrimo, colocação de terra etc., só será permitida
mediante autorização formal prévia do proprietário ou representante legal designado, e entregue
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na administração da Associação, sendo de total responsabilidade do Associado que der causa a


execução dos serviços, deixando os lotes do entorno em perfeita ordem, conforme se
encontravam anteriormente.

138 - A instalação do hidrômetro é obrigatória no lote, pelo que, nenhuma obra poderá utilizar
água sem a devida instalação de hidrômetro, pelo órgão responsável.

139 - A ligação de Energia Elétrica é obrigatória no lote, pelo que, nenhuma obra poderá utilizar
energia sem a devida instalação do medidor, pelo órgão responsável.

140 - A instalação de banheiro de obras deverá ser feita dentro do recuo frontal do lote, ou, no
máximo, a 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) dele, sempre internamente.

141 - Os muros de Arrimo e Divisa do terreno, obedecerão aos recuos e as normas previstas neste
Regulamento, sem prejuízo da aplicação da legislação competente sobre o tema.

142 - A locação dos muros e do alinhamento predial deverá ser para dentro da unidade, isto é,
não poderão ser construídos sobre o eixo de divisa do respectivo lote, exceto se ajustado entre os
confrontantes de maneira formal escrita e assinada, devendo ser entregue uma via à
Administração.

143 - É obrigatório rebocar ou dar acabamento adequado, aprovado pela Associação, a todos os
muros laterais de divisa dos terrenos na face externa. A face interna do muro poderá ser
rebocada a qualquer momento até a finalização da obra.

144 - A colocação de Tapumes (Frontais e Laterais), contornando toda a Obra, deverá ser
imediata, sendo este feito de chapa metálica ou madeirite pintada na cor verde (folha) com
altura mínima de 2,00 m (dois metros). (Resultado de 77,33% da pesquisa de opinião, aprovado
em assembleia geral extraordinária de 12/12/2019).

145 - Os Tapumes deverão ter placas de obra (altura Máximo 2,00m ), portões de acesso de
pessoas, carros e caminhões, não podendo permanecer abertos no horário de expediente de
trabalho da obra, vedando, com isso, a visão e o acesso à obra. Os tapumes terão que estar em
perfeito estado de conservação durante toda a obra, sendo tal condição fiscalizada pela
Associação. Para a retirada total do tapume na finalização da obra, o Associado deverá pedir
autorização junto à administração da Associação.

146 - A construção de depósito para guardar materiais, e o banheiro de obra; deve estar dentro
do Tapume e ser pintada na cor verde (folha) padrão.

147 - O tapume deverá fechar completamente a face frontal e as laterais do lote, seguindo o
alinhamento da calçada. No lote extremo de Quadra (esquina), toda a lateral do lote terá que ter
tapume, o qual também deverá ser pintado na cor verde (folha) padrão.

148 - A colocação e retirada de caçambas poderá ser feita de segunda a sexta-feira, no horário de
07h00min a 17h00min, devendo esta permanecer dentro do tapume do lote em obra ou na via
pública, deixando a área da calçada livre.

149 - É expressamente proibido, na calçada e em lotes vizinhos:

a) colocação de caçambas, exceto em caso de não ter espaço dentro da obra, podendo ser
colocada na via pública, desde que não atrapalhe o trânsito;

b) preparo de argamassa;
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c) qualquer outro tipo de atividades.

150 - Após completar o volume da caçamba, a mesma deverá ser retirada em no máximo em 24
(vinte e quatro) horas.

151 - Depois da retirada total do tapume da obra, ou de uma reforma futura, a caçamba poderá
ser colocada de segunda a sexta-feira defronte à obra, junto à via pública, em cima de uma chapa
de madeira, podendo permanecer nos finais de semana e feriados. (Resultado de 70,67% da
pesquisa de opinião, aprovado em assembleia geral extraordinária de 12/12/2019).

152 - A entrada de materiais e funcionários, em complemento ao artigo acima exposto, deverá


obedecer ao horário de 07h00min a 17h00min de segunda a sexta-feira. Não é permitido
qualquer tipo de trabalho/entrega aos sábados, domingos e dias considerados por lei como
feriado municipal, estadual ou federal.

153 - Os Funcionários, as Pessoas Físicas ou Jurídicas, e o Responsável Técnico da Obra, deverão


apresentar toda a documentação exigida na portaria para ingressar no Residencial.

154 - Toda obra deverá ter um responsável para o recebimento do material.

155 - Não poderá ser entregue nenhum tipo de material de construção ou qualquer mercadoria
fora dos horários e dias mencionados no caput.

156 - Todo serviço que provoque ruído só pode ser iniciado a partir das 08h00.

157 – Levantamento planialtimétrico e sondagem no lote são permitidos, independente da


aprovação de projetos para o local pela Associação, mediante apresentação da autorização, por
escrito, assinada pelo proprietário, indicando o período para os serviços, além do cadastramento
do pessoal junto à associação.

158 – Para movimentação de terra no lote, incluindo alterações no paisagismo, plantio ou


outras intervenções, só serão permitidos, se o proprietário possuir projeto aprovado pela
Associação com a apresentação da autorização de Início de Obras Preliminares.

159 – A edícula não pode ser construída antes do início da edificação principal. Após a
expedição da autorização de Início de Obras Preliminares, é permitida a construção de um
barracão provisório para depósito de materiais de construção ou utilização para a vigilância da
obra. Este barracão deve obrigatoriamente conter sanitário e a sua ligação à rede de coleta de
esgoto, sendo proibida a execução de fossas de qualquer tipo, salvo nos casos em que a rede
de esgoto do loteamento não estiver totalmente finalizada e/ou em funcionamento.

160 – Após finalização do gabarito de locação da construção, o profissional responsável


técnico pela obra deverá agendar a vistoria, em conjunto com Associação, sendo que, a vistoria
do gabarito é obrigatória.
21

2.1 – Tapume:

161 - O lote deve ser cercado por tapumes antes de qualquer atividade no lote, exceto atividades
de sondagem, levantamento planialtimétrico, terraplenagem e execução do barracão de obra.
Estes tapumes deverão ser de madeira ou em perfis de chapas metálicas ou fibrocimento, com
altura mínima de 2,00m (dois metros) contornando toda obra, não devendo ultrapassar os limites
do lote. Deverão ser pintados na COR VERDE (FOLHA); (Resultado de 74,65% da pesquisa de
opinião, aprovado em assembleia geral extraordinária de 12/12/2019).

162 – É proibida a ocupação ou fechamento do passeio de áreas verdes ou de praças públicas


com tapume. OS TAPUMES DEVERÃO SER COLOCADOS NA DIVISA DO LOTE COM A CALÇADA;

163 – Para lotes inclinados, deve ser previsto arremate de alvenaria ou madeira como base do
tapume, para contenção de material da obra e/ou terra, com o objetivo de evitar o
carreamento de tais materiais às redes coletoras de águas pluviais.

164 – Os tapumes e barracões de obra deverão ser pintados na cor estipulada pela Associação e
mantidos em bom estado de conservação durante todo o andamento da obra. Não é permitida a
personalização dos tapumes através de pintura como forma de propaganda, sendo utilizadas
placas de concreto pré-moldadas para fechamento, as mesmas não poderão permanecer como
muro de fechamento após a conclusão da obra. (Resultado de 91,43% da pesquisa de opinião e
inclusão deste item na multa tipo A - art. 165, aprovado em assembleia geral extraordinária
de 12/12/2019).

165 – No caso de lote de apoio, o mesmo deverá obedecer às mesmas condições em relação
ao padrão de fechamento e conservação do lote da obra. Não sendo permitida a expansão do
canteiro de obras para espaços externos à área cercada.

166 – Se a obra for localizada em lote de extremo de obra, o tapume deverá fechar a
extensão do lote junto à divisa com a área verde.

167 - Durante a fase de retirada dos tapumes das obras, deverão ser atendidas as seguintes
condições:

a) conclusão de todo Reboco da obra;


b)
c) colocação de todas as portas, portões e janelas;

d) todos os equipamentos como: betoneiras, escadas, materiais em geral, andaimes etc., deverão
estar guardados dentro do interior da obra;

e) pintura externa concluída nos muros, paredes e gradis;

f) a obra tem que estar com 90% (noventa por cento) da conclusão total, e ser finalizada com 90
(noventa) dias depois da retirada dos tapumes;

g) a autorização de Retirada de Tapume será concedida por escrito, depois de feito a vistoria por
parte do responsável técnico da Associação.

2.2 – Ligações de água e energia:

168 – É expressamente proibido utilizar energia e água dos lotes vizinhos e/ou edificações que
não façam divisa lateral ou de fundo, exceto quando o proprietário apresentar a Associação
autorização por escrito do proprietário cedente e pedido de ligação junto às concessionárias de
serviços públicos.
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169 – A providência necessária, para as ligações definitivas, junto às respectivas


concessionárias de serviços públicos é de responsabilidade do proprietário.

2.3 – Terraplenagens, estaqueamentos, fundações e uso de explosivos:

170 – Nos serviços que são necessários o uso de equipamentos pesados e explosivos, o
proprietário deverá solicitar autorização à Associação. Quanto ao uso de explosivos, o
proprietário deverá apresentar a Associação às devidas licenças expedidas pelas autoridades
públicas competentes.

171 – Sendo autorizada pela Associação o uso de explosivos de qualquer potência, visando a
retirada de obstáculos para a execução da obra, somente poderá ser realizado por empresas
especializadas, devidamente habilitadas e credenciadas para tal serviço. O proprietário e a
empresa especializada serão responsáveis, no âmbito civil e criminal, por quaisquer danos
resultantes do serviço.

172 – Todas as obras de aterro, desaterro, estaqueamento, fundações e tubulações deverão


resguardar as normas de segurança e manter a topografia original dos lotes vizinhos. E a
topografia da faixa de passeio, praças públicas, áreas verdes e canteiros públicos não poderão
ser alteradas, não sendo permitidas rampas ou degraus.

173 – Para todos os serviços descritos neste e em outros itens deste regulamento, fica
expressamente proibido o trânsito de veículos e máquinas sobre as áreas verdes, praças
públicas e jardins. E caberá ao proprietário providenciar a limpeza dos locais afetados por
sujeiras nas vias públicas provocadas por serviços de terraplenagem e/ou fundações.

2.4 – Execução da Obra:

174 - Durante a fase de execução das obras, dever-se-á atender as seguintes condições:

a) para execução de chapisco e/ou reboco em local em que já existia residência vizinha concluída
ou em fase de obras, ao se executar qualquer tipo de trabalho, principalmente referente à parte
de alvenaria, fica obrigatório o uso de tela protetora nas laterais da casa ou fundos, sendo que tal
tela não deve apresentar furos que possibilitem a passagem de material, tal procedimento visa
proteger a construção vizinha;

b) a instalação da tela deve ser feita adequadamente, obedecendo a critérios de segurança,


qualidade, altura, fixação, para que se obtenha o resultado pretendido;

c) os funcionários, pessoas e o responsável técnico que trabalharem na obra, não poderão fazer
suas refeições fora da obra, ou seja, nas ruas, calçadas, praças ou área comuns do residencial;

d) os funcionários deverão permanecer o tempo todo dentro da obra/tapume, sendo proibido


transitar em outros locais, como áreas comuns da Associação, outros lotes e obras, além de
manter conduta de respeito entre si, e em relação aos Associados e funcionários da Associação;

e) não será permitida a entrada de qualquer funcionário sem documentação de identificação,


necessária para o controle de acesso, bem como, com sinais de embriagues ou de uso de
substâncias ilegais;

f) no tocante a concretagem com caminhão do tipo “Betoneira e Bomba”, deverá ser feito pedido
de autorização prévia por escrito, apenas pelo Proprietário ou pelo Responsável legal da obra,
designado e protocolado junto a Administração da Associação, sendo que a autorização
23

dependerá do horário de expediente, indicação de qual área a ser concretada e o tempo


estimado para o término dos serviços;

g) de posse de autorização emitida pela Administração, a entrada de caminhões do tipo “Lança/


Bomba” e caminhões do tipo “Betoneira”, estará liberada, e deverá ser apresentada Nota Fiscal
do produto que carregam, junto à portaria, sendo permitida carga máxima de 5m³ (cinco metros
cúbicos) de concreto/argamassa, para que o peso não danifique as guias e o asfalto das ruas. Se
não seguidas tais regras, qualquer dano causado pelos referidos caminhões, máquinas ou outros
equipamentos, serão de inteira responsabilidade do proprietário do lote em obra. Qualquer
máquina que possuir esteiras, deverá ser transportada em “caminhão prancha.” Todo veículo,
máquina, caminhão, trator ou qualquer outro equipamento que precisar permanecer dentro do
empreendimento, deverá ficar totalmente no limite interno (dentro) do lote, e ter autorização
expressa da Associação;

h) somente será permitida a entrada de um caminhão betoneira por vez e por lote, havendo um
caminhão interno, o outro deverá aguardar do lado de fora do Residencial, até que ocorra a saída
do anterior. Devendo ser cumprido o horário previamente agendado e autorizado pela
Associação. Esta autorização deverá ser entregue junto à Portaria;
i) é proibida a manobra de veículos em lotes vagos, subir nas guias e calçadas, lavar o caminhão
de concreto nas ruas, calçadas ou em lotes vizinhos, sendo que, em caso de danos, o proprietário
será responsável pelos prejuízos eventualmente ocasionado;

j) ficam proibidos nas calçadas, ruas, gramados, praças e lotes vizinhos: jogar entulhos, danificar
guias, depositar materiais em geral, fazer qualquer tipo de argamassa/concreto e obstruir a
passagem de pedestres;

k) fica limitada à entrada de no máximo dois (2) veículos de funcionários por obra, que deverão
estar devidamente autorizados pelo proprietário, bem como, deverão permanecer o tempo todo
estacionados defronte a obra ou tapume.

l) fica disposto que, referente ao armazenamento de fás, por questões de segurança, e


atendendo as normas da NBR e do Corpo de Bombeiros, só poderá ser construído o abrigo, no
modelo entregue pelo Departamento Técnico da ASSOCIAÇÃO, quando iniciada a Obra, para
armazenamento de botijão de gás de 13 quilos, junto ao muro de divisa e dentro do recuo lateral;
tal abrigo terá até 1,00x0,50x1,00h metros, devendo ser colocada porta com ventilação. Poderá,
desde que aprovado pela ASSOCIAÇÃO no Projeto Construtivo, ser construído ao lado do citado
abrigo, apoio de 1,00x0,50x1,00 metros, no modelo entregue pelo Departamento Técnico da
ASSOCIAÇÃO, quando iniciada a Obra.

m) o Abrigo deverá ser de alvenaria e tampo de pedra, não podendo ser construído a menos de
1,50 metros de grelhas de escoamento de água ou ralos.

3 – Inspeção e Embargo de Obra:

175 – A Associação poderá realizar inspeções em qualquer obra em andamento ou paralisada


dentro do loteamento, sempre que entender necessárias, e sem necessidade de comunicação
prévia, visando o cumprimento das obrigações contratuais deste regulamento.

176 – Deverão ser mantidas no canteiro de obras, durante toda a construção, cópias integrais
do projeto aprovado pela Associação e pelos órgãos públicos, cópia do alvará, bem como cópia
de todas as comunicações, autorizações e instruções baixadas pela Associação incluindo o
presente regulamento.
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177 No caso de alteração de projeto durante a execução da obra, o proprietário fica obrigado
a comunicar imediatamente a Associação, dando início ao processo de substituição do projeto
aprovado junto à Associação e posteriormente a prefeitura.

178 – Na frente da obra, deverá ser fixada no tapume placa indicando o responsável técnico
pela execução da construção e autor do projeto, bem como respectivo número de registro no
CREA, e número de registro junto à prefeitura, endereço da obra, incluindo a identificação da
quadra e lote, com área máxima equivalente a 1,50m2 (um metro e meio quadrado). Demais
placas, se houver, tais como as indicativas do autor de projetos de elétrica, hidráulica,
arquitetura, fundação etc. Também não poderão ultrapassar, cada uma delas, a área
equivalente a 1,50m2 (um metro e meio quadrado). Placas de fornecedores devem respeitar
área máxima de 1,00m2 (um metro quadrado).

179 - A Associação, através do seu Departamento técnico, poderá embargar a obra ou reforma
em caso de não cumprimento das regras estabelecidas neste Regulamento, e na legislação
municipal, estadual e federal, através de notificação prévia ao proprietário.

180 - Caso isso ocorra, a Associação poderá proibir a entrada de materiais e funcionários que
trabalhem ou prestem serviços na obra, até que o descumprimento seja cumprido, bem como,
denunciar as irregularidades junto aos órgãos competentes, sem prejuízo de adotar as medidas
judiciais cabíveis.

181 - O proprietário ou responsável legal designado deverá entrar em contato, por escrito, com o
Departamento Técnico da Associação, propondo um cronograma para as adequações
necessárias. Deverá aguardar o parecer da Diretoria para que possa dar continuidade ou não a
obra, tendo a Diretoria prazo de 05 (cinco) dias úteis para resposta.

182 - Todas as despesas e materiais decorrentes do embargo da obra, deverão ser pagos pelo
proprietário da obra paralisada, independentemente se foi ele, seus funcionários ou responsável
técnico o responsável pelo ato/fato que originou o embargo; fica isenta a Associação de qualquer
responsabilidade ou encargo, em decorrência do não cumprimento das regras por parte do
Associado, com o respectivo embargo da obra.

4 – Interrupção da obra:

183 – No caso de interrupção da obra por um prazo superior a 120 dias corridos, as
providências abaixo, deverão ser tomadas:

a. Providenciar a retirada de material, detrito e lixo existente no lote, bem como no lote de
apoio;

b. Aterrar escavações, providenciar contenções de aterros e inutilizar sanitários;

c. Reunir todos os materiais remanescentes e trancá-los em um dos cômodos da obra;

184 - Passado o prazo acima, e não tendo sido adotadas as providencias necessárias pelo
Associado, após a devida notificação do mesmo, através dos endereços físico e/ou eletrônico
cadastrados junto a Associação, estando a obra parada por prazo superior a 120 dias, e não tendo
sido adotadas as medidas indicadas no artigo anterior, a Associação poderá realizar a dedetização
e limpeza do lote, bem como, a manutenção dos tapumes, até que o Associado volte a dar a
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devida manutenção, a fim de resguardar a saúde e segurança do demais Associados, sendo que, o
Associado deverá, além de arcar com a multa imposta por não tomar as providências indicadas
no artigo anterior, arcar com os custos das despesas da Associação, para manutenção do lote
particular. (Aprovado em assembleia geral extraordinária de 12/12/2019).

185 - O perímetro das obras paralisadas deverá ser mantido fechado, a partir do recuo frontal,
que deverá permanecer livre, com sua forração de grama restaurada, sendo que eventual lote
de apoio da obra deverá ser imediatamente reconstituído e liberado.

186 - O tapume da obra paralisada deve ser mantido em bom estado de conservação, pelo
período que durar a paralisação.

5 - Fim de obra, Habite-se e ocupação da edificação:

187 – Com a finalização da obra, o proprietário deverá solicitar à associação a carta de


liberação, para que possa, posteriormente, requerer a expedição do Habite-se junto a
prefeitura. A carta de liberação de habite-se somente será concedida pela Associação, depois
de verificados:

a. O integral cumprimento de todas as disposições previstas neste regulamento;

b. A remoção e limpeza de todos os restos de materiais, detritos e lixo da obra, existentes no


lote ou lote de apoio;

c. A reconstituição do lote de apoio aos padrões do loteamento;

d. O pagamento de todas as multas que porventura tenham sido aplicadas.

188 – Quando da fase de término da obra, o proprietário deverá atender as seguintes condições:

a) Executar a calçada dentro dos padrões definido junto a Associação, Regimento Interno e deste
Regulamento.

b) Colocação de grama (tipo esmeralda), nas áreas comuns da calçada, entre a via de passeio e o
recuo frontal.

c) Ter concluído toda a pintura da face externa da residência e edificações. Essa pintura deve ser
feita com tinta, revestimento acrílico e similar. Não serão permitidos nas paredes externas,
muros, gradis, apenas a utilização de seladoras, selantes, vedantes, massa corrida etc.

d) A obra tem que estar totalmente fechada com portas, grades, janelas e portões.

189 – Expedida a carta de liberação de habite-se, o proprietário deverá protocolar o pedido de


Habite-se na prefeitura, no prazo de até 120 (cento e vinte) dias corridos.

190 – Após obtenção do Habite-se, antes de ocupar a edificação, o proprietário deverá


apresentá-lo à Associação, para confrontação dos dados do Habite-se obtido com os da carta
de liberação de Habite-se emitida anteriormente.

191 – Não sendo constatada nenhuma divergência entre os referidos dados, o Habite-se será
considerado aceito pela Associação, para fins previstos no respectivo Estatuto Social. Caso
haja alguma divergência, a Associação realizará uma nova vistoria na obra, sendo para tanto
cobrado do proprietário o valor equivalente à taxa de aprovação de projeto vigente.
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192 – Após a nova vistoria no item anterior, a Associação poderá considerar o Habite-se aceito
ou expedir nova carta de liberação de Habite-se, para que o proprietário possa requerer novo
Habite-se junto à prefeitura.

193 – Sendo expedida nova carta de liberação de habite-se referida no item anterior, nova
vistoria será realizada pela Associação a cada 90 dias, exceto se o proprietário comprovar que
protocolou novo pedido de Habite-se na prefeitura e que a expedição deste não se encontra
pendente em razão de exigências a serem cumpridas pelo proprietário. O valor equivalente à
taxa de aprovação de projeto será cobrado para cada nova vistoria realizada.

194 – Aceito o Habite-se pela Associação, a ocupação do lote pelo proprietário deverá ser
precedida de comunicação à Associação, com 05 (cinco) dias corridos de antecedência da data
prevista para a ocupação.

V – Reformas, Ampliações e Serviços:

195 - Todas as reformas a serem executadas nas residências, deverão obedecer às normas deste
regulamento, além do regimento interno e estatuto social;

196 - Antes de iniciar qualquer obra, o proprietário deverá apresentar na administração da


Associação, junto à Diretoria, o projeto de reforma para aprovação.

197 - A alteração do imóvel, deverá seguir rigorosamente o que foi aprovado pelo departamento
técnico da Associação.

198 - Quando iniciar a reforma, serão feitas vistorias durante a obra para verificar se a mesma
está de acordo com o projeto aprovado. Caso venha a ocorrer discrepância entre o projeto
aprovado e a reforma executada, a Diretoria Executiva tomará as medidas necessárias, inclusive
estipulando valores de multas ou penalizações, de acordo com este regulamento e/ou regimento
interno.

199 - Todo material, seja ele novo ou entulho, a ser utilizado na reforma, ampliação ou serviço,
deverá ser acondicionado em embalagem ou caçamba apropriada para seu transporte, e deverá
ser acomodado no interior da propriedade, não sendo permitido dentro de garagens ou
corredores abertos.

VI – Infrações e Penalidades:

200 - A infração às disposições do presente regulamento acarretará a pena de multa, sem


prejuízo de outras medidas legais cabíveis, inclusive a demolição da obra irregular;

201 - As multas serão aplicadas pela Associação, levando-se em conta o tipo de infração,
conforme previstas em cada item específico deste regulamento, nos seguintes valores:

- Multa tipo A: R$ 50,00 (cinquenta reais) por dia;

- Multa tipo B: R$ 75,00 (setenta e cinco reais) por dia;

- Multa tipo C: R$ 100,00 (cem reais) por dia;

- Multa tipo D: R$ 200,00 (duzentos reais) por dia;

202 - Os valores das multas do item anterior, serão corrigidos na forma do disposto no
Estatuto Social da Associação e serão renovadas a cada dia, até que a irregularidade seja
sanada;
27

203 - Constatada a infração, a Associação notificará o infrator concedendo prazo ao


proprietário para que a irregularidade seja sanada. Tal notificação poderá ser enviada ao
proprietário por meio de correspondência entregue na obra ou remetida ao endereço físico
ou eletrônico que constar no cadastro da Associação;

204 - O infrator não eximirá da obrigação de sanar a irregularidade ou de pagar a multa,


exceto na hipótese de ter impedido o direito da defesa, em caso de constatação de erro ou
inexatidão na notificação;

205 - Os recursos contra as multas poderão ser apresentados à Associação até a respectiva
data de vencimento da multa imposta. Esta apresentação, tem efeito suspensivo, sendo que a
respectiva apreciação ocorrerá, independentemente da comprovação do pagamento da
multa, a qual será exigida, caso o recurso seja negado. (Resultado de 53,73% da pesquisa de
opinião)

206 - A não observância de qualquer um dos itens indicados a seguir acarretará o pagamento da
Multa tipo A: 49, 50, 79 - § único, 89, 94, 95, 97, 98, 99, 100, 101, 114, 115, 120, 158, 160, 161, 162, 164,
165, 166 e 167 - (Resultado de 51,52% – art. 102; de 91,38% - art. 114; e de 79,66% - art. 127,
todos da pesquisa de opinião, aprovado em assembleia geral extraordinária de
12/12/2019).

207 - A não observância de qualquer um dos itens indicados a seguir acarretará o pagamento da
Multa tipo B: 91, 93, 102, 104, 105, 110, 111, 122, 123, 124, 158, 173, 215 e 214 - (Resultado de 89,83%
– art. 141, da pesquisa de opinião, aprovado em assembleia geral extraordinária de
12/12/2019).

208 - A não observância de qualquer um dos itens indicados a seguir acarretará o pagamento
de Multa tipo C: 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 46, 54, 55, 56, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 68, 69, 70, 103,
107, 108, 109, 112, 113, 125, 162, 168, 175, 176 e 177.

209 - A não observância de qualquer um dos itens indicados acarretará o pagamento de Multa
tipo D: 10, 20, 21, 22, 23, 32, 34, 35, 36, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 48, 51, 52, 53, 66, 67, 71, 72, 73, 74,
76, 77, 78, 79, 81, 82, 84, 85, 86, 87, 170, 171, 172, 183 e 184 - (Resultado de 73,33% – art. 119, da
pesquisa de opinião, aprovado em assembleia geral extraordinária de 12/12/2019).

VII - Disposições finais:

210 - O cumprimento de todas as obrigações previstas neste regulamento poderá ser exigido
pela Associação. Em caso de descumprimento pelo proprietário de qualquer disposição
prevista neste regulamento, a Associação poderá, além de aplicar multas, tomar medidas
cabíveis para que a disposição seja cumprida, bem como as providências necessárias para
sanar a irregularidade, hipótese em que o proprietário indenizará a Associação pelas despesas
incorridas com tais providências, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal prevista em
lei;

211 - A associação poderá implantar o sistema de coleta seletiva de lixo e normas a serem
observadas para sua execução, inclusive com a estipulação de multa em caso de
descumprimento;

212 - A Associação poderá adotar medidas em relação à adoção de normas de trânsito e


estacionamento nas vias de circulação do loteamento e à fiscalização da legislação de trânsito.
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213 - O Associado deverá edificar suas obras residenciais, rigorosamente de acordo com o
projeto aprovado pela Associação Terras de Siena, e pelos órgãos públicos competentes, sob
pena de multa.

214 - É proibido utilizar os empregados da Associação, para atividades particulares, durante o


expediente normal de trabalho.

215 - Casos omissos serão solucionados pela Associação, na forma do respectivo Estatuto
Social.

216 - As disposições deste regulamento poderão ser alteradas na forma estipulada no


Estatuto Social da Associação, através de assembleia geral, mediante quórum de maioria
simples dos membros presentes.

VIII - Procedimentos para aprovação de projetos e início de obras:

217 - Informações para tramitação de Aprovação de Projeto e instruções para obter


Autorização Provisória para Início de Obras:

1.Apresentação de uma via do projeto no padrão da Prefeitura para análise. Entregar na


administração da Associação;

2.Os projetos serão encaminhados, pela Associação ao consultor de projetos:


Eng. Civil José Galdino Barbosa da Cunha Junior / CREA-SP 5060488380

E-mail: josegaldinojr@gmail.com
Telefone (16) 9.9770-2662

3. O projeto, estando de acordo com as especificações do Residencial /Associação, será


solicitado mais duas vias para Aprovação pela Associação. Uma via ficará arquivada no
Residencial e as outras duas serão utilizadas para protocolo na Prefeitura.
A devolutiva da análise do consultor, será por e-mail, diretamente aos proprietário/Responsável
Técnico;

4. Na aprovação do projeto, o proprietário deverá RETIRAR O PROJETO APROVADO, e pagar a


taxa de Análise do Projeto, no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais),diretamente
ao consultor de projetos indicado pela Associação.

5. A comissão de obras terá o prazo de 15 (quinze) dias para a aprovação inicial, prazo igual
para o parecer final e autorização provisória para o início das obras, quando então devolverá
2 (duas) vias do projeto devidamente certificado e autorizado.

6. No ato da Aprovação do Projeto pela Associação, será emitida uma “AUTORIZAÇÃO PARA
INÍCIO DE OBRAS – PRELIMINARES”;

7. Com o protocolo da Prefeitura, e a “AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DE OBRAS –


PRELIMINAR” apresentado na Administração para o Gerente da Associação poderá dar início
aos serviços, conforme constar na Autorização emitida.

8. A Autorização definitiva será emitida após a apresentação do Projeto Aprovado pela


Prefeitura, para a Comissão de Obras da ASSOCIAÇÃO, em no máximo 120 dias corrigidos,
após o início preliminar.
9. Não será permitida a entrada de máquinas, caminhões e operários no loteamento, sem a
autorização por escrito.
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ATUALIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO REGULAMENTO DE OBRAS E


RESTRIÇÕES URBANÍSTICAS DA ASSOCIAÇÃO TERRAS DE SIENA, APROVADO
EM ASSEMBLEIAS GERAIS DATADAS DE 09/05/2015, 13/06/2015,
03/10/2015, 05/03/2016, 13/09/2018, 26/09/2019, 12/12/2019,
27/02/2021, 16/10/2021 e 02/04/2022.

_______________________________________________
ASSOCIAÇÃO DE MELHORAMENTOS TERRAS DE SIENA

PRESIDENTE – DANIEL SILVA LOPES

TESOUREIRO – SIDNEI RODRIGO VICCARI

DIRETOR SOCIAL – MAYRTON CÉSAR CAPATTO

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