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O Conjunto dos Números Reais

O curso de Cálculo trabalha com números reais e em praticamente


todas as vezes vamos usar esses números.
O conjunto dos números reais, cujo símbolo é ℝ , é o conjunto formado
pela união dos números racionais com os números irracionais.
A grande utilização dos números reais no Cálculo é que cada número
real corresponde a um ponto de uma reta e vice-versa.
Construímos uma reta. Marcamos um ponto O . À direita e à
esquerda de O marcamos segmentos com medidas iguais. Cada
segmento tem medida 1.
Exemplo :
A corresponde ao nº 3 ;
B corresponde ao nº -2 ;
C corresponde ao nº ½ ;
D corresponde ao nº 2 .
Desigualdades e Intervalos
Os subconjuntos de ℝ podem ser também chamados de
intervalos. Um intervalo pode ser representado com os
símbolos de parênteses e colchetes ou através de conjuntos
usando os símbolos < , > , ≤ , ≥ ou ainda geometricamente.
Desta forma, [ 1 , 5] , { x ∈ ℝ / 1 ≤ x ≤ 5 } e

representam o mesmo intervalo.


Exemplo: Dada uma das três formas de se escrever um intervalo,
escreva as outras duas.
a) [ 3 , 5 ]

b) { x ∈ ℝ / x > 5 }
d) { x ∈ ℝ / x > 5 ou x < 2 }
Valor Absoluto
Se x ∈ ℝ , definimos

Desta forma: | 10 | = 10 , pois 10 ≥ 0


| -10 | =-(-10) = 10 pois -10 < 0.
Se tivermos | x | = 20 temos duas possibilidades: x = 20 e x = -20.
Multiplicação de Polinômios
A multiplicação de polinômios sempre aparece em questões relacionadas ao
cálculo. Vamos usar a propriedade distributiva e depois vamos simplificar
reduzindo os termos semelhantes.
Exemplo: Marque V ou F para a igualdade abaixo.
(x + 5).(x – 3 ) + (2x – 5).(3x -2) = 7x² - 17x - 5
Produtos Notáveis
São produtos de polinômios que aparecem com muita frequência. Quando
usamos um produto notável ganhamos rapidez na resolução de problemas.
Os produtos notáveis mais importantes que vamos usar são :
( a + b ) ² = a² + 2ab + b² ( a - b ) ² = a² - 2ab + b²

(a + b). (a – b) = a² - b² ( x + a). (x + b) = x² + (a+b)x + ab


Exemplo: Marque V ou F para a igualdade
( 3x – 2 )² + (x + 6). (x – 2) = 10x² - 8x - 8
Fatoração
Fatorar significa transformar em fatores. A fatoração é muito usada na
resolução de limites. Vamos lembrar os casos de fatoração mais comuns: fator
comum em evidência, agrupamento, diferença de dois quadrados, trinômio do
quadrado perfeito. Vamos usar também um caso onde temos que determinar
dois números usando o produto e a soma.
a² + 2ab + b² = (a + b)² Trinômio do Quadrado Perfeito
a² - 2ab + b² = (a - b)² Trinômio do Quadrado Perfeito
a² - b² = (a + b).(a – b) Diferença de Dois Quadrados
x² + (a+b)x + ab = (x + a).(x+b) Fatoração usando o produto e a soma de
dois números
Exemplos: Fatore :
a) 2x² + 10x

b) ax + ay + bx + by
c) x² - 49

d) x² + 20x + 100
Equações do 1º Grau
Exemplos: Vamos resolver as equações do primeiro grau :
a) 5(x + 2) – 3(x – 8) = 10
x3 x2
b) 4
 5
x
Inequações do 1º Grau
Exemplos: Resolva as inequações :
a) 3(x – 4) ≤ 2(x-6) b) -2x + 10 < 20
Equação do 2º Grau
É uma equação que pode ser escrita como
ax² + bx + c = 0 a,b,c ∈ ℝ com a ≠ 0 .
O processo de solução tradicional para equações completas, os três
coeficientes a,b e c são diferentes de zero, é encontrar ∆ , ∆ = b² - 4ac , e
em seguida aplicar a fórmula de Bhaskara abaixo.

b  
x 2a
Podemos afirmar que :

• Se ∆ > 0 a equação tem duas raízes reais diferentes.

• Se ∆ = 0 a equação tem duas raízes reais repetidas.

• Se ∆ < 0 a equação não tem raízes reais.

Observação: Para equações incompletas e algumas equações


completas onde é mais fácil fatorar ax² + bx + c, não é necessário usar
a fórmula de Bhaskara para a sua resolução.
Exemplos. Resolva as equações do 2º grau
a) 2x² - 50 = 0 b) x² - 8x = 0
c) x² - 7x + 12 = 0 d) x² + 20x + 100 = 0

Vamos primeiro tentar fatorar o Vamos primeiro tentar fatorar o


trinômio. trinômio.
Vamos procurar dois nºs cujo Temos um trinômio do quadrado
produto seja 12 e a soma seja –7. perfeito.
(-3).(-4) = 12 e ( - 3 ) + ( -4 ) = -7 . A equação pode ser escrita assim:
A equação pode ser escrita assim : ( x + 10 ) ² = 0
(x – 3 ) . (x – 4 ) = 0 S = { -10 } .
S={3,4}. Temos raizes repetidas.
e) x² + 2x + 10 = 0
Neste caso fica difícil encontrar dois números cujo produto seja 10 e a
soma seja 2.
Vamos procurar calcular o valor de ∆ .
∆ = 2² - 4.1.10
∆ = -36
A equação não tem raízes reais.
S=ø
Conceito de Função
Observe que a área de um quadrado depende da medida do seu lado.

Para cada valor de l temos uma única área. Neste caso podemos dizer
que a área é uma função do lado.
Definição de Função
Sejam os conjuntos D e B. Considere x ∈ D e y ∈ B. Se cada x ∈ D corresponde a um único
y ∈ B, dizemos que existe uma função de D em B. Escrevemos f : D ⟶ B.
Exemplos: Quais diagramas abaixo representam uma função?

É função, pois cada elemento de D Não é função, pois 10 ∈ D e 10 não tem


corresponde a um único elemento de B. correspondente em B.
É função, pois cada elemento de D
corresponde a um único elemento de B.

Não é função, pois 1 ∈ D tem dois


É função, pois cada elemento de D
correspondentes em B.
corresponde a um único elemento de B.
Domínio , Contradomínio e Imagem
Dada a função f: D⟶B, temos:
• o conjunto D é chamado de domínio;
• O conjunto B é o contradomínio;
• O conjunto de todos os valores de f(x) é chamado de Imagem ( I ).
Observe que I  B. Vamos estudar funções, principalmente quando a variável
x sempre é um número real. Geralmente, escrevemos f: D⟶B, mais uma
regra ou fórmula que associa cada x do conjunto D a um único y do conjunto
B.
Se estiver escrito somente a fórmula de uma função, fica subentendido que o
domínio é o maior subconjunto de ℝ no qual ela está definida.
Exemplo: Determine o domínio, o contradomínio e a imagem das seguintes
funções:
a ) f: ℝ ⟶ ℝ , f( x ) = x²;
O domínio é ℝ e o contradomínio também é ℝ.
O conjunto imagem é [ 0 , + ∞ ).

b) f: ( 0 , + ∞ ) ⟶ ℝ , f( x ) = ln(x);
Observe que, nesta função, o domínio é somente dos números reais positivos,
pois não existe logaritmos no intervalo ( - ∞ , 0 ]. O contradomínio é ℝ e o
conjunto imagem também é ℝ.
Exemplos: As funções abaixo são da forma f: D⟶ℝ . Determine o
domínio D.
a) f(x) = x³ + 2x² + 6x + 20
Não há nenhuma restrição para a variável x, logo D = ℝ .

10
a) f(x) =
𝑥−2
Temos que x – 2 = 0 leva a x = 2 . Sabemos que o denominador nunca
pode ser zero. Logo D = { x ℝ / x ≠ 2 } .
c) f(x) = 4𝑥 − 12
10
d) f(x) =
𝑥 2 +6𝑥+8
Gráficos de funções
Seja f uma função com um domínio D. O conjunto de todos os pares
ordenados { ( x , f(x) ) , com x  D } é o gráfico de f.
Exemplo: Faça o gráfico
de f(x) = 2x – 8
Exemplo: Faça o gráfico de f(x) = | x | .
Curvas no Plano xy que são Gráficos de Funções
❑ Se todas as retas verticais cortarem uma curva no plano no
máximo uma vez, então essa curva representa o gráfico de
uma função.

❑ Se tiver uma reta vertical que corta uma curva em mais de


uma vez, então essa curva não é o gráfico de uma função.
Exemplos: Verifique se as curvas abaixo são gráficos de funções.

É gráfico de função. Todas


as retas verticais
interceptam o gráfico no
máximo em um ponto.

Não é gráfico de função.


Existe uma reta vertical que
intercepta o gráfico em
mais de um ponto.
Função Constante
É uma função do tipo f : D ⟶ℝ , f(x) = c .
Temos que o domínio D  ℝ e c é uma constante.
Exemplo de função constante com o seu gráfico:
f(x) = 10
O gráfico é uma reta paralela
ao eixo x.
Função Afim
É uma função f : ℝ ⟶ℝ , f(x) = mx + b .
Temos que m e b são números reais constantes e m ≠ 0.
▪ O zero ou raiz é o valor x tal que f(x) = 0.
▪ O gráfico de função afim é uma reta . Chamamos essa reta de y = mx+b. Se
c é o zero da função a reta intercepta o eixo x no ponto (c,0) . A interseção
da reta com o eixo y é (0,b) .
▪ Se m > 0 a função é crescente e se m < 0 a função é decrescente. Quando
m > 0 o gráfico é uma reta ascendente e se m < 0 o gráfico é uma reta
descendente.
▪ Observando o zero da função c, podemos determinar o intervalo onde a
função é positiva e o intervalo onde é negativa,
Exemplo: Seja f(x) = 2x – 6
a) Determine o zero desta função.
2x – 6 = 0 2x = 6 x = 6/2 x = 3 . O 3 é o zero da função.
b)Determine as coordenadas dos interceptos com o eixo x e com o
eixo y
(3,0) é o intercepto com o eixo x e (0,-6) é o intercepto com o eixo y.
c) Faça um esboço do gráfico. f(x) = 2x - 6
d) Em qual intervalo f é positiva e qual intervalo f é negativa. f(x) = 2x – 6 .
Exemplo: O valor de um carro decresce em reais/ano de forma
constante no seu preço. O preço de fábrica é R$75.000,00 e depois de
6 anos de uso é R$51.000,00.
a) Escreva o valor do carro em reais como uma função afim do tempo
t em anos.
b) Qual é o preço do carro com dez anos de uso?

c) Faça um esboço do gráfico do custo em função do tempo.


Exemplo: Qual é a função que tem o gráfico abaixo?

A equação da reta é y = mx + b .
Pelo gráfico ao lado b = 2

Assim , y = mx + 2 . Para x = 3,
temos y = 0 , logo :

2 2
0 = 3m + 2 ⇨ m = — y= — 𝑥 +2
3 3
2
f(x) = — 𝑥 +2
3
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FUNÇÃO AFIM CONTROLES DESLIZANTES - GEOGEBRA
Função Quadrática
É uma função f : ℝ ⟶ℝ , f(x) = ax² + bx +c .
Temos que a , b e c são números reais constantes e a ≠ 0.
▪ O zero ou raiz é o valor x tal que f(x) = 0.
▪ O gráfico de função quadrática é uma parábola . Se a > 0 a parábola
tem concavidade voltada para cima e se a < 0 tem concavidade voltada
para baixo.
▪ Se x1 e x2 são os zeros da função, então a parábola intercepta o eixo x
no ponto (x1 ,0) e (x2 ,0) . A interseção da parábola com o eixo y é (0,c)
.
▪ O vértice da parábola é ponto que tem o maior ou o menor valor
de y. Isto vai depender do sinal de a. O vértice tem coordenadas
𝑏 𝑏
𝑉 − ,𝑓 − .
2𝑎 2𝑎
𝑏
▪ Se a > 0 a função tem o valor mínimo quando x = − . O valor
2𝑎
𝑏
mínimo da função é 𝑓 − . Se a < 0 a função tem o valor
2𝑎
𝑏 𝑏
máximo quando x = − . O valor máximo da função é 𝑓 − .
2𝑎 2𝑎
▪ Observando os zeros da função e a concavidade , podemos
determinar o intervalo onde a função é positiva e o intervalo onde
é negativa.
Exemplo: Seja f (x) = x² + 8x + 15.
a) Determine os zeros desta função.
x² + 8x + 15 = 0
Como a = 1 , vamos fatorar o trinômio . Quais são os números cujo produto
é 15 e a soma é 8?
3 e 5 . Fatorando x² + 8x + 15 e igualando a zero , temos :
(x + 3 ).(x + 5) = 0
x = -3 e x = -5 são os zeros da função.
b) Sabemos que o gráfico é uma parábola. A parábola tem
concavidade para cima ou para baixo ?
Lembre-se que f(x) = x² +8x + 15.
a = 1 ( positivo ).
Parábola com concavidade voltada para cima.
c) Determine as coordenadas do vértice;
lembre-se que f(x) = x² +8x + 15.
𝑏
A coordenada x do vértice é x = − .
2𝑎
8
x= − ⇨x=-4.
2.1

Substituindo x por -4 na função , temos :


f ( - 4 ) = ( - 4 ) ² + 8.(-4) + 15 ⇨ f( - 4 ) = -1 ⇨ a coordenada y do vértice é -1.
V( -4 , -1 )
d) Esta função possui valor máximo ou valor mínimo?
Qual é esse valor?
Temos que a > 0 ⇨ gráfico com concavidade voltada para
cima ⇨ a função tem um valor mínimo.
Esse valor é -1 .
e) Faça um esboço do gráfico da função;
lembre-se que f(x) = x² + 8x + 15.
f) Dê os intervalos em que a função é positiva e os intervalos
em que é negativa ?
Vamos mostrar o gráfico de f novamente :

f(x ) < 0 para - 5 < x < -3 ;


f( x ) > 0 para x < - 5 ou x > - 3.
ARQUIVO : função quadrática – 01- geogebra
Para fazer o gráfico digite na entrada : f(x) = x² + 8x + 15
Para encontrar as raízes digite :
Raízes( <Função>, <Valor de x Inicial>, <Valor de x Final> )
Raízes( f(x), -10, 10) , -10 e 10 foram inventados.
Para determinar a interseção com o eixo y : selecione o comando
interseção de dois objetos, selecione a parábola e o eixo y .
Para determinar as coordenadas do vértice digite Vértice( <Cônica> ).
Vértice ( y = x² + 8x + 15)
Exemplo. Seja f(x ) = -x² + 6x
a) Determine os zeros desta função.

b) Determine as coordenadas dos interceptos do gráfico desta função com


os eixo x e y .
c) Determine se a concavidade do gráfico é voltada para cima ou para baixo.

d) Determine as coordenadas do vértice.


e)Faça um esboço do gráfico de f. f) Em quais intervalos f é positiva e quais
intervalos f é negativa.
Exemplo: Um fazendeiro tem 1200 metros de cerca e quer cercar um
campo retangular que está nas margens de um rio reto. Ele não precisa
cercar ao longo do rio. Quais são as dimensões do campo que tem a maior
área?
a) Escreva uma expressão para a área com x e y .
A = x.y

b) A questão dá uma igualdade envolvendo 1200, x e y. Qual é esta


igualdade ?
2x + y = 1200
c) Escreva a área A como uma função só de x.
A = x.y
2x + y = 1200
y = 1200 – 2x
A = x(1200 – 2x)
A(x) = -2x² + 1200x
d) Como a= -2 esse função possui um valor máximo .Qual é o valor de x
que dá o valor da área máxima?
O valor máximo ocorre no x do vértice.
𝑏
x= —
2𝑎
— 1200
𝑥=
2. −2
x = 300
f) Quais são as dimensões do terreno?
Faça um desenho.
Sabemos que x = 300 e y = 1200 – 2x .
Logo , y = 1200 – 2 . 300 , y = 600m.
Potências

an = b

an = a . a .a ..........a.
Exemplos : Calcule:
a) 10³ = b) (-5)² =
Observação : ( - a )n ≠ - an
Propriedades das Potências
Exemplo: Usando as propriedades das potências, dê o resultado da
expressão abaixo em uma só potência cuja base é 2

3
2 40
: 2 . 2³
2
Função Exponencial

É uma função do tipo f: ℝ⟶ℝ, f(x) = ax, a > 0, a ≠ 1.

Exemplos:

a) f(x) = 2x; b) f(x) = ex;

e ≈ 2,71 (é chamado de número de Euler).

Observação : As funções do tipo f (x) = e2x, f(x) = e-0,5x² são funções


compostas de funções exponenciais.
Gráfico de uma Função Exponencial

O gráfico de uma função exponencial depende muito do valor de a. Para a >


1, temos um tipo de gráfico, e para 0 < a < 1, temos outro tipo.
Exemplos: Ao lado mostramos os
gráficos de f(x) = 2x e g(x) =( ½ )x.
Função Exponencial Crescente/Decrescente
Seja a função exponencial f(x) = ax. Quando a > 1, a função é crescente, e
quando 0 < a < 1, a função é decrescente. No exemplo anterior, mostramos os
dois gráficos f (x) = 2x e g (x) =( ½ )x. Temos a função f sendo crescente e a g,
decrescente.
Outros Gráficos de Funções Exponenciais
Partindo de um função exponencial em muitas vezes
podemos traçar o gráfico de funções compostas com a
exponencial.
Exemplo: O gráfico da função
exponencial f(x) = ex está
mostrado ao lado. Usando
esse gráfico vamos construir
o gráfico de :
a) g(x) = ex + 2
b) h(x) = ex-2
c) i(x) = -ex
Equações Exponenciais

São equações em que a incógnita x aparece no expoente. Em muitas


dessas equações, devemos reduzir os lados da igualdade a mesma base.
Em seguida, igualamos os expoentes.
Exemplos:
Resolva as equações:
1
a) 3x = ;
81
b) 8x = 0,25
Problemas Com Funções Exponenciais.
Sob condições ideais, sabe-se que certa população de bactérias
dobra a cada três horas. Supondo que, inicialmente, existam 100
bactérias;
a) Complete o quadro abaixo:

TEMPO 3 6 9
Nº DE
BACTÉRIAS
b) Escreva a quantidade de bactérias em função do tempo.
f(t) = kabt . Devemos encontra k ,a e b.
f(0) = 100 ⇨ k = 100 .
Como a população sempre dobra, temos a =2 .
Temos f(t) = 100.2bt . Como f(3 ) = 200 ⇨ 200 = 100.23b ⇨ 23b = 2.
1
3b = 1 , logo b = .
3
1
𝑡
𝑓 𝑡 = 100.23

c) Qual é a população de bactérias no tempo t = 20h?


20
𝑓 𝑡 = 100.2 3
2. Um computador desvaloriza-se, exponencialmente, em função do
tempo, de modo que seu valor y, daqui a x anos, será y = Akx, em
que A e K são constantes positivas. Se, hoje, o computador vale 5000
reais e valerá metade
daqui a dois anos, escreva seu valor em função de x.
Se x = 0 ⇨ y = 5000 ⇨ A = 5000 ⇨ y = 5000.kx.
Se x = 2 , temos y = 2500 .
𝑥
1 1
2500 = 5000.k² ⇨ 𝑘 = ⇨ 𝑦 = 5000. .
2 2
Definição de Logaritmo

Dizemos que
𝑙𝑜𝑔 𝑥 = 𝑦 ⇔ 𝑥 = 𝑎 𝑦 .
𝑎
Nessa definição, sempre temos x > 0, a > 0 e a ≠ 1.
Chamamos a de base, x de logaritmando e y de logaritmo. Desta forma,
calcular o logaritmo é encontrar o expoente da base que é igual ao
logaritmando.
Alguns logaritmos podem ser calculados mentalmente.
Exemplos: Complete as lacunas :
a) log10 1000= _____ , pois 1000 = 10⁻⁻⁻

b) log 2 2= _____ , pois 2 = 2⁻⁻⁻

1 1
c) log 2 ( )= ________, pois ( ) = 2⁻⁻⁻
8 8

d) log10 1=_______, pois 1 = 10⁻⁻⁻


Alguns logaritmos são mais difíceis de serem calculados
mentalmente. Em algumas situações, poderemos calcular esses
logaritmos através de uma equação exponencial.
𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨 ∶ Calcule log 0,008
5
Propriedades dos Logaritmos

1ª) l𝑜𝑔 1 = 0
𝑎
5ª) l𝑜𝑔 𝑏 𝑥 = x l𝑜𝑔 𝑏
𝑎 𝑎
2ª) l𝑜𝑔 𝑎 = 1
𝑎
l𝑜𝑔 𝑥
3ª) l𝑜𝑔(𝑥𝑦) = l𝑜𝑔 𝑥 + l𝑜𝑔 𝑦 6ª) 𝑎 𝑎 = x
𝑎 𝑎 𝑎
𝑥
4ª) l𝑜𝑔( ) = l𝑜𝑔 𝑥 − l𝑜𝑔 𝑦
𝑎 𝑦 𝑎 𝑎
Exemplos : Marque V ou F
a) l𝑜𝑔 1 = 0 ( )
8

𝑏) l𝑜𝑔 10 = 0 ( )
10

𝑐) l𝑜𝑔 6 = l𝑜𝑔 2 + l𝑜𝑔 3 ( )


10 10 10

d) l𝑜𝑔 10 = l𝑜𝑔 20 — 1 ( )
2 2
l𝑜𝑔 18
e) 5 5 = 18 ( )

𝑓) l𝑜𝑔 1002 = 4 ( )
10
x²y³
Exemplo. Podemos afirmar que log  z4
 é igual a :
a
a) 2 log x  3 log y  4 log z
a a a

b) 2 log x. 3 log y : 4 log z


a a a

c) 2 log x  3 log y  4 log z


a a a

d) 2 log x. 3 log y  4 log z


a a a
Logaritmo na Base e
É convencionado que log 𝑒 𝑥 = lnx.
Desta forma, temos:
• lne = log 𝑒 𝑒 = 1;
• ln1 = log 𝑒 1 = 0;
• ln(ex) = log 𝑒 (𝑒 𝑥 ) = x log 𝑒 𝑒 = 𝑥;
• elnx = x.
O valor de x na equação 2x = 11 é:
a) ln12;
b) ln2;
c) ln11/ln2;
d) ln2/ln11;
Função Logarítmica

A função f: (0, +∞)⟶ℝ, f (x) = log 𝑎 𝑥 é chamada de função


logarítmica. Observe que seu domínio é (0, +∞). Veremos mais
adiante que o conjunto imagem é ℝ.
Exemplos de funções logarítmicas:
a) f(x) = l𝑜𝑔 𝑥 ;
2
b) f(x) = lnx .
Observação: As funções f: ℝ ⟶ (0, +∞), f (x) = ax
e g: (0, +∞)⟶ℝ, g(x) = log 𝑎 𝑥 são funções inversas.
Podemos afirmar que g (x) = f-1 (x).
Observe o diagrama abaixo para f(x) = 10x, a sua função inversa é
f-1(x) = log10 𝑥.
Gráfico da Função Logarítmica
Para ilustrar vamos traçar os gráficos
de f(x)  log x e g(x)  log x.
1
2 2 Quando a base a for maior que 1,
temos uma função crescente. Para
0 < a < 1, temos uma função
decrescente.
Outros Gráficos de Funções Logarítmicas
Exemplo: O gráfico da função logarítmica f(x) = log 2 𝑥 está mostrado abaixo.
Usando esse gráfico vamos construir o gráfico de :a) g(x) = log 2 𝑥 + 3
b) h(x) = log 2 ( 𝑥 -3)
Equação Logarítmica
Exemplo: Resolva a equação 2lnx = ln(2x – 3) + ln(x+2) .
Observando as propriedades dos logaritmos , temos :
lnx² = ln[ (2x – 3 ).(x + 2 ) ]
x² = 2x² + 4x – 3x – 6
x² + x – 6 = 0 ⇨ (x – 2 ). (x + 3 ) = 0 ⇨ x = 2 ou x = -3 .
Observe que x = -3 não está na existência dos logaritmos acima.
S={2}.
Problemas com Logaritmos
1.Em certo ano uma indústria iniciou a fabricação de 6000 unidades de certo
produto e desde então sua produção tem crescido a taxa de 20% ao ano.
Daqui a quantos anos a sua produção será o triplo?
Primeiro devemos escrever a função produção , isto é , uma função
que dá o número de unidades produzidas em função do tempo.
É uma função exponencial, pois a cada ano a produção é
multiplicada por um mesmo número.
Temos que f(t) = kabt , temos que k = 6000(produção em t = 0 )
O fator que a produção deve ser multiplicado a cada ano é :
20
1 + 20 % = 1 + = 1+0,2 = 1,2 .
100
Assim a função produção é f( t) = 6000.(1,2)bt .
A produção é multiplicada por 1,2 após 1 ano, logo b = 1, f(t) = 6000.(1,2)t.
Queremos encontrar t que dá a produção de 18000.
18000
18000 = 6000.(1,2)t ⇨ (1,2)t = ⇨ (1,2)t = 3 .
6000
ln3
ln(1,2)t =ln3 ⇨ t . ln(1,2) = ln3 ⇨ t = .
ln(1,2)
t = 6,02 anos
2. O valor de x em 72x-1 = 13 é
a) 1,16
b) 2,17
c) 1,98
d) 1,68
3. A função L(x) = aebx fornece o nível de iluminação , em luxes, de um
objeto situado a x metros de uma lâmpada. Sabemos que a 1 metro de
distância da lâmpada um objeto recebe 60 luxes e que a 2 metros de
distância recebe 30 luxes. Calcule a e b.
Ciclo Trigonométrico
Considere um sistema cartesiano com os eixos u e v e com a origem O. Não
chamaremos esses eixos de x e y, como habitualmente, pois, como veremos
daqui a pouco, x será uma nova variável.
Seja um círculo com centro em O e raio igual
a 1. Esse raio igual a 1, você poderia
pensar com o raio medindo 1 metro, 1 cm, etc.
1. Se x = 0, então P = A;
2. Se x > 0, então percorrermos o
círculo no sentido anti-horário;
3. Se x < 0, então percorremos o
círculo no sentido horário.
O círculo definido com todos os requisitos anteriores chama-se ciclo
trigonométrico. Chamamos de P a imagem do número x no ciclo
trigonométrico.
Sabemos que o comprimento de um círculo é 2.ℼ.r .
Como no ciclo trigonométrico o raio é igual a 1, o seu comprimento é 2ℼ .
Exemplo: A imagem de ℼ/2 é o ponto B e a imagem de ℼ é C .

Inserção do arquivo =
Trigonometria 01 – Ciclo
trigonométrico animado –
geogebra.
O Grau e o Radiano
Conversão grau/radiano
Claramente ℼ rad = 1800 . Para fazer a conversão grau/radiano
podemos fazer uma regra de três , ou em algumas situações basta
substituir ℼ rad por 180°; Inserção do arquivo
Trigonometria – 02 e 03 - grau-
Exemplo. Faça as transformações: radiano - geogebra
𝟐𝝅
a) rad para graus . b) 450 para rad .
𝟑
Medida Algébrica
Vamos introduzir o termo medida algébrica.
Vamos considerar, inicialmente, segmentos cujo ponto inicial é a origem. O ponto
final será um dos pontos P1, P2, Q1 e Q2 mostrados abaixo.

Se a abscissa ou ordenada forem positivas, o


segmento terá medida algébrica positiva. Caso a
abscissa ou ordenada sejam negativas, o
segmento terá medida algébrica negativa.
OP1 e OQ1 têm medidas algébricas positivas .
OP2 e OQ2 têm medidas algébricas negativas .
Seno
Seja x um número real e P a sua imagem no ciclo
trigonométrico.
Considere Q a sua ordenada no ciclo
trigonométrico.
Definimos o seno de x por
senx = medida algébrica do segmento OQ.
Inserção dos arquivos Trigonometria - 04 - Seno no ciclo trigonométrico – geogebra.
Inserção do arquivo Trigonometria - 05- gráfico do seno animado –geogebra.
Assim, podemos definir a função f: ℝ⟶ℝ, f (x) = senx.
▪ O domínio dessa função é ℝ;
▪ O conjunto imagem dessa função é [- 1, 1];
▪ Temos f(x) = senx sendo positiva no primeiro e segundo quadrante. No terceiro e
quarto quadrante é negativa;
▪ A função é crescente no primeiro e quarto quadrante. É decrescente no segundo
e terceiro quadrante;
▪ No ciclo trigonométrico, vemos claramente que sen0 = 0, sen(ℼ/2)=1,
sen ℼ = 0, sen (3ℼ/2)=-1.
Como sen(x + 2ℼ ) = senx para todo x, temos a
função f(x) = senx sendo periódica e seu período T = 2ℼ .
Claramente, vemos que seu gráfico repete de 2ℼ em 2ℼ
no eixo x.
Cosseno

Seja x um número real e P a sua imagem no ciclo


trigonométrico. Considere R a sua abscissa no ciclo
trigonométrico.
Definimos o cosseno de x por
cosx = medida algébrica do segmento OR.

Inserção do arquivo Trigonometria - 06 - cosseno no círculo trigonométrico – geogebra.


Inserção do arquivo Trigonometria - 07 - gráfico do cosseno animado – geogebra.
Assim, podemos definir a função f: ℝ⟶ℝ, f (x) = cosx.
▪ O domínio dessa função é ℝ;
▪ O conjunto imagem dessa função é [- 1, 1];
▪ Temos f(x) = cosx sendo positiva no primeiro e quarto quadrante. No
segundo e terceiro quadrante é negativa;
▪ A função é crescente no terceiro é quarto quadrante. É decrescente no
primeiro e segundo quadrante;
▪ No ciclo trigonométrico vemos, claramente, que cos0 = 1, cos(ℼ/2)=0, cos
ℼ = -1, cos (3ℼ/2)=0.
Como cos(x + 2ℼ ) = cosx para todo x, temos a
função f(x) = cosx sendo periódica e seu período T = 2ℼ .
Claramente, vemos que seu gráfico repete de 2ℼ em
2ℼ no eixo x.
Análise das funções do tipo : f(x) = asen(bx) + c ou f(x) = acos(bx) + c

Para analisar estas funções devemos saber o que é linha média,


amplitude e como determinar o período sendo dadas essas funções.

❑ Linha média é a reta horizontal que passa exatamente no meio


entre os valores máximos e mínimos da função. Nas funções acima
y = c é a linha média.
Exemplo. Em cada caso escreva a equação da linha média.
a) f(x) = 2sen(4x) + 3
A linha média é y = 3 .

b) f(x) = 4cos(2x) - 2
A linha média é y = -2 .
❑ Amplitude é a distância vertical entre a linha média e os valores
extremos da função. Nas f(x) = asen(bx) + c ou f(x) = acos(bx) + c
temos que a amplitude é | a | .
Exemplos. Em cada caso determine a amplitude do gráfico das
funções.
a) f(x) = 4sen(2x) -1
A amplitude é 4
b) f(x) = -2cosx +2
A amplitude é | - 2 | = 2
❑ A definição de período é o menor valor de T , T > 0 , tal que f(x + T) = f(x)
para todo x. Uma forma de ver o período no gráfico é determinar a
distância entre dois pontos (x₁,y₁) e (x₂,y₂) , onde y₁ e y₂ são valores
máximos das funções f(x) = asen(bx) + c ou f(x) = acos(bx) + c . Podemos
provar que período T é calculado por T = 2π/ |b|.
Exemplo. Em cada caso determine o período T.
a) f(x ) = sen(2x) b) f(x) = 4cos(5x) – 11
Gráfico das funções do tipo : f(x) = asen(bx) + c ou f(x) = acos(bx) + c

Determinamos a linha média, a amplitude e o período.


Dividimos o período em quatro.
Nos exemplos abaixo vamos mostrar como é feito o esboço dos
gráficos.
Exemplo: Faça um esboço do gráfico de g(x) = 2senx + 1
Exemplo. Faça um esboço do gráfico de g(x) = -2cos(2x) + 1
Gráficos de y = asen(bx) + c e y = acos(bx) + c no Geogebra

Inserção dos arquivos


Trigonometria - 08 - y = asen(bx) + c com seletores – geogebra
Trigonometria - 09 - y = acos(bx) + c com seletores - geogebra
Tangente
Seja x um número real e P a sua imagem no ciclo trigonométrico.
Considere o eixo das tangentes conforme abaixo.
Definimos a tangente de x por
tgx = medida algébrica
do segmento AT
Assim , podemos definir a função f: D ⟶ℝ , f(x) = tgx .
▪ Observe que x não pode ser ℼ/2 , 3 ℼ/2 etc , pois a reta OP não
teria interseção com o eixo das tangentes. Desta forma o domínio
desta função é D = { x ℝ / x ≠ k ℼ + ℼ/2 , K é um número inteiro}
▪ O conjunto imagem dessa função é ℝ .
▪ Temos que f(x) = tgx é positiva no primeiro e terceiro quadrante. No
segundo e quarto quadrante é negativa.
▪ No ciclo trigonométrico vemos claramente que tg0 = 0, tg(ℼ/2)=∄ ,
tg ℼ = 0 , tg (3ℼ/2)= ∄.
Inserção do arquivo Trigonometria - 10 - tangente no círculo
trigonométrico - geogebra
Podemos traçar o gráfico da função f(x) = tgx . Inserção do arquivo
Trigonometria - 11 - gráfico da tangente animado - geogebra
Exemplo. Abaixo temos o gráfico de f(x) = tgx. Vemos que seu período
é T = ℼ.
Teorema de Pitágoras
Em qualquer triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é igual a
soma dos quadrados dos catetos.

a² = b² + c²
Exemplos: Em cada triângulo retângulo abaixo calcule x.
Tabela de seno, cosseno e tangente de arcos notáveis.
A tabela abaixo é importante na resolução de vários problemas.
Todos esses valores podem ser provados.
𝜋 𝜋 2
Temos que = 450 é um arco notável , sen( ) = .
4 4 2
2𝜋
Observe que = 1200 .
3
7𝜋
Observe que = 2100 . Observe que
5𝜋
= 3000 .
6
3
Trigonometria no Triângulo Retângulo
Seja α um ângulo agudo num triângulo retângulo. Usando o
círculo trigonométrico, sem muitas dificuldades podemos
provar que :
Exemplo. No triângulo retângulo abaixo, determine senα ,
cosα e tgα .
Cotangente, secante e cossecante
Além do seno, cosseno e tangente podemos definir mais três funções
trigonométricas. Essas funções são : cotangente , secante e
cossecante. Vamos usar as notações :cotgx, secx e cossecx.
Definimos :
Usando uma semelhança de triângulos no ciclo trigonométrico
poderemos provar que
𝑠𝑒𝑛𝑥
tgx = .
𝑐𝑜𝑠𝑥
Imediatamente , temos que
𝑐𝑜𝑠𝑥
cotgx = .
𝑠𝑒𝑛𝑥
As fórmulas acima são muito usadas em Cálculo.
Identidade Fundamental da Trigonometria
Para todo x ℝ temos que sen²x + cos²x = 1 . ( 1 )
Observação sen²x = ( senx )² e cos²x = (cosx)² .
5
Exemplo: Sabendo que senx = e que x pertence ao primeiro
13
quadrante, determine : a) cosx
b) tgx

c) cotgx
d) secx

e) cossecx
Outra Identidade importante : sec²x = 1 + tg²x
Demonstração:
Sabemos que sen²x + cos²x = 1 .
Dividindo todos os termos por cos²x , temos :
Função bijetora e função inversa
Uma função é bijetora quando cada elemento do
contradomínio corresponde a um único elemento do
domínio. Toda função bijetora admite uma função inversa.
Exemplo:
Função arcsen(x) ou sen-1(x)
A função f: ℝ ⟶ ℝ , f(x) = senx não é bijetora, pois tem
elementos do contradomínio que não tem correspondentes no
domínio( por exemplo o nº 2 ) e tem elementos nesse
contradomínio que tem mais de um correspondente no domínio
( por exemplo 1 tem como correspondentes ℼ/2 e 5ℼ/2 ) .
Agora se considerarmos g: [-π/2 ,π/2] ⟶ [-1,1] teremos uma
função bijetora. Assim sendo, a função g admite uma inversa.
Denominaremos de g⁻¹(x)=arcsenx ou g⁻¹(x) = sen-1x esta função
inversa.
y = arcsen(x )
para -1 ≤ x ≤1 e
⇔ seny = x ,
e -π/2 ≤ y ≤ π/2 .
Função arccos(x) ou cos-1(x)
A função f: ℝ ⟶ ℝ , f(x) = cosx não é bijetora, pois tem elementos
do contradomínio que não tem correspondentes no domínio( por
exemplo o nº 2 ) e tem elementos nesse contradomínio que tem
mais de um correspondente no domínio ( por exemplo 1 tem como
correspondentes 0 e 2ℼ ) .
Agora se considerarmos g: [0 ,π] ⟶ [-1,1] teremos uma função
bijetora. Assim sendo, a função g admite uma inversa.
Denominaremos de g⁻¹(x)=arccos(x) ou g⁻¹(x) = cos-1(x) esta
função inversa.
y = arccos(x) ⇔ cosy = x ,
para -1 ≤ x ≤1 e 0 ≤ y ≤ π .
Tomando o seno nos dois lados da igualdade acima, temos :
2
b) arcsen  2

Tomando o seno nos dois lados da igualdade acima, temos :


1
c) arccos 2

Tomando o cosseno nos dois lados da igualdade acima, temos :


d) arctg(1)
A função tangente também tem a sua função inversa.

Tomando o tangente nos dois lados da igualdade acima, temos :


Exemplo: No triângulo retângulo abaixo, determine a medida
do ângulo α em graus. Use uma calculadora.
Função definida por várias sentenças ou função por partes

Para entendermos o conceito de limites, é importante que


inicialmente conhecermos que é uma função definida por
várias sentenças.

Uma função definida por várias sentenças é uma função


que cada parte do seu domínio tem uma regra específica.
Exemplos: As funções f abaixo , f: ℝ ⟶ ℝ , são todas
funções de várias sentenças.
É muito importante saber construir gráficos de funções
definidas por várias sentenças.

Devemos ter um cuidado especial no número onde a


função muda de regra .

Esse número será importante no estudo de limites.


Exemplos: Vamos construir o gráfico das funções a seguir. Todas são
definidas por f : ℝ ⟶ ℝ

x², se x  0
a) f(x) 
x  1, se x 0
2x , se x  1
b) f(x) 
x²  1, se x  1
3 , se x  1
c) f(x) 
x² , se x  1
Função degrau unitário

Na definição ao lado c ≥ 0 .

Exemplo : Escreva u( t – 10) com uma função com duas sentenças e faça o seu
gráfico.
Limite Lateral pela Direita
Inicialmente, temos x ⟶ b+, significa que x se aproxima de b com valores
superiores a b, ou que x se aproxima de b pela direita. Observe que x não precisa
necessariamente ser igual a b.
Se b = 2, então x = 2, 1 x = 2, 01 x = 2,001 x = 2,0001, e assim por diante.

Queremos determinar o limite de uma função f(x) quando x se aproxima de b pela


direita, isto é, queremos lim+ 𝑓 𝑥 . Para calcular o limite, devemos ver para qual
𝑥→𝑏
valor f(x) se aproxima, ou já é, quando x tende a 𝑏+ .
Observe que na definição de limite lateral pela direita, o x não
precisa ser necessariamente igual a 2, ele deve se aproximar de 2
pela direita.

Vamos supor que x ⟶ 2+ ⇨ f(x) ⟶ 10.

Isto é : quando x tende a 2 pela direita, então f(x) se aproxima de


10 ou já é 10.

Assim, dizemos que lim+ 𝑓 𝑥 = 10.


𝑥→2
Limite Lateral pela Esquerda
Inicialmente, temos x ⟶ 𝑏 − , significa que x se aproxima de b com valores
inferiores a b, ou que x se aproxima de b pela esquerda. Observe que x não
precisa necessariamente ser igual a b.
Se b = 2, então x = 1,9 x = 1,99 x = 1,999 x = 1,9999, e assim por diante.

Queremos determinar o limite de uma função f(x) quando x se aproxima de b


pela esquerda, isto é, queremos lim− 𝑓 𝑥 . Para calcular o limite, devemos ver
𝑥→𝑏
para qual valor f (x) se aproxima, ou já é, quando x tende a 𝑏 − .
Observe que na definição de limite lateral pela esquerda, o x não
precisa ser necessariamente igual a 2, ele deve se aproximar de 2
pela esquerda.

Vamos supor que x ⟶ 2− ⇨ f(x) ⟶ 8.

Isto é : quando x tende a 2 pela esquerda, então f(x) se aproxima


de 8 ou já é 8.

Assim, dizemos que lim− 𝑓 𝑥 = 8.


𝑥→2
Limites
Quando os limites laterais têm o mesmo valor, então o limite existe e
é igual a esse valor.

A notação de limite é lim 𝑓 𝑥 . Portanto:


𝑥→𝑏

𝑆𝑒 lim

𝑓 𝑥 = L e lim+ 𝑓 𝑥 = L,
𝑥→𝑏 𝑥→𝑏

então lim 𝑓 𝑥 = L .
𝑥→𝑏
Se os limites laterais são diferentes ou um desses limites não
existe, então
lim 𝑓 𝑥 = não existe ou
𝑥→𝑏
lim 𝑓 𝑥 = ∄ .
𝑥→𝑏

INSERÇÃO DO ARQUIVO – LIMITES – 01 - GEOGEBRA


Complete o
resultado dos
limites. 1. lim
+
𝑓 𝑥 =
𝑥→2
2. lim

𝑓 𝑥 =
𝑥→2
3. lim 𝑓 𝑥 =
𝑥→2
4. lim
+
𝑓 𝑥 =
𝑥→1
5. lim

𝑓 𝑥 =
𝑥→1
6. lim 𝑓 𝑥 =
𝑥→1
10. Complete :
Limites através de tabelas
A função g é definida para os números reais. Esta tabela mostra
alguns dos valores de g.

lim gx 
x 4 

lim gx 
x 4 

lim gx 
x 4
O limite pode ser diferente do valor da função
O conceito de limite está associado ao valor de uma
função quando x se aproxima de determinado número.
• Pode ocorrer que o limite seja diferente do valor da função para
determinado valor de x;
• Pode ocorrer que a função exista para determinado número e o
limite não exista quando x tende a esse número;
• Também pode ocorrer que a função não exista para determinado
número, e que o limite exista quando x tende a esse número.
2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 3
Exemplo: Seja f(x) =ቊ .
1 𝑠𝑒 𝑥 = 3

Observe que 𝑥→3


lim 𝑓 𝑥 ≠ f(3).
Propriedade da substituição direta

Se f for uma função polinomial, racional (quociente de dois


polinômios), algébrica (função obtida por meio de operações algébricas em
polinômios, tipo f(x) = 2𝑥— 8), exponencial, logarítmica, trigonométrica e b
pertence ao domínio de f, b não é uma extremidade do domínio, então
lim 𝑓 𝑥 = 𝑓 𝑏 .
𝑥→𝑏
Ou seja, podemos calcular o limite substituindo diretamente o valor de b na
função.
Nesses casos não precisamos calcular os limites laterais. Logicamente teremos
lim+ 𝑓 𝑥 = lim− 𝑓 𝑥 = lim 𝑓 𝑥 = 𝑓 𝑏 .
𝑥→𝑏 𝑥→𝑏 𝑥→𝑏
Exemplo: Calcule lim 𝑥 3 + 3𝑥 2 + 4𝑥.
𝑥→1

Temos que f(x) é um polinômio.

Fazendo a substituição direta, temos :

lim 𝑥 3 + 3𝑥 2 + 4𝑥 = 13 + 3.12 + 4.1


𝑥→1

lim 𝑥 3 + 3𝑥 2 + 4𝑥 = 8
𝑥→1
𝑥²+2𝑥+1
𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨 ∶ Calcule lim .
𝑥→1 3𝑥
Temos que f(x) é uma função racional e 1
pertence ao domínio dessa função.
Fazendo a substituição direta, temos :
𝑥² + 2𝑥 + 1 12 + 2.1 + 1
lim = ;
𝑥→1 3𝑥 3.1
𝑥² + 2𝑥 + 1 4
lim = .
𝑥→1 3𝑥 3
𝑬𝒙𝒆𝒎𝒑𝒍𝒐: 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim 𝑥— 1 .
𝑥→10

Temos que f(x) = 𝑥 − 1 é uma função algébrica.


Observe que 10 pertence ao domínio de f e não é uma extremidade
desse domínio.
Podemos usar a substituição direta .

lim 𝑥— 1 = 10 − 1 = 9 = 3
𝑥→10
𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨 ∶ Calcule lim𝜋 𝑠𝑒𝑛(2𝑥).
𝑥→
4

Temos que f(x) = sen(2x) é uma função trigonométrica cujo domínio é ℝ .


Podemos usar a substituição direta.
𝜋
lim𝜋 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 = 𝑠𝑒𝑛(2. )
𝑥→ 4
4

𝜋
= sen
2
=1
Exemplo: Por que não podemos usar a substituição direta em lim 𝑥— 1 ?
𝑥→1

Observe que o domínio da função é [ 1 , + ∞ ) .

Temos que x ⟶ 1 e 1 é uma extremidade do domínio.

Nesse caso não podemos usar a substituição direta.

Se usarmos a substituição direta o resultado será zero e na verdade o


resultado do limite é não existe.
Exemplo : Por que não podemos usar a substituição direta em
x 2 — 6x + 8
lim .
x→4 x —4
Observe que o domínio da função é ℝ - { 4 } .
Temos que x ⟶ 4 e 4 não faz parte do domínio da função.
0
Se fizermos a substituição direta teremos que em limites será uma
0
forma indeterminada. No próximo slide vamos mostrar esse caso
Aplicações dos limites
1
2. Para um objeto em queda livre a sua posição s é uma função do
tempo t e é dada por s(t) = 4,9t² , s em metros e t em segundos.
Vamos procurar calcular a sua velocidade instantânea no tempo t = 5
segundos.
𝟎
Forma indeterminada
𝟎
𝑝 𝑥
Considere lim 𝑓 𝑥 ou lim .
𝑥→𝑏 𝑥→𝑏 𝑞 𝑥

Considere que o numerador não seja identicamente nulo.


Teremos uma forma indeterminada quando substituímos x por b e
𝟎
obtemos .
𝟎

O resultado desse limite pode ser qualquer número real ou mesmo


não existir.
x 2 — 6x + 8
𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨 ∶ Calcule lim .
x→4 x —4
42 —6.4+8 0
Substituindo x por 4 , temos : = .
4—4 0

Quando o numerador e o denominador se aproximam de zero em limites


temos uma indeterminação.
Nesse tipo de limite vamos sair da indeterminação fazendo uma fatoração.
Fatorando o numerador, teremos :
Usando a substituição direta, teremos :

x2 —6x+8
Observando o gráfico de f(x) = e g(x) = x – 2 , você poderá observar
x —4
que ambas têm o mesmo limite quando x ⟶ 4.
O gráfico de f(x) é a reta ao lado
que tem um “buraco” no ponto
(4,2).
O gráfico de g (x) é toda a reta.
𝑥² − 2𝑥 + 1
𝐄𝐱: Calcule lim
𝑥→1 𝑥−1
𝑥² − 1
𝐄𝐱: Calcule lim .
𝑥→1 𝑥 − 1
𝑥² + 4𝑥 + 3
𝐄𝐱: Calcule lim
𝑥→−3 𝑥+3
𝑥² − 7𝑥 + 10
𝐄𝐱: Calcule. lim
𝑥→5 𝑥−5
𝑥+3
𝑬𝒙: 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim
𝑥→−3 𝑥³ + 3𝑥²
3 + ℎ 2 − 3²
𝑬𝒙: 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim
ℎ→0 ℎ
𝑥+ℎ 2 −𝑥²
𝐸𝑥: 𝑎𝑢𝑡𝑜𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim .
ℎ→0 ℎ Substituindo h por 0 teremos a
0
forma indeterminada .
0
𝑥+16−4
𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨: Calcule lim .
𝑥→0 𝑥
0
Substituindo x por zero, temos , que é uma forma
0
indeterminada.
Para sair da forma indeterminada, vamos multiplicar o numerador e o
denominador pelo conjugado de ( 𝑥 + 16 - 4 ), que é ( 𝑥 + 16 + 4 ).
Propriedades dos Limites
Suponha que c seja uma constante, e que lim 𝑓 𝑥 𝑒
𝑥→𝑏
lim 𝑔 𝑥 existam, então:
𝑥→𝑏
Exemplo: Sejam f e h dadas pelos gráficos abaixo.
O valor de
lim 𝑓 𝑥 + ℎ 𝑥 é∶
𝑥→−1

a) 4
b) 5
c) 0
d) 2
Limites Laterais Cujo Resultado é + ∞ ou – ∞
5
Considere a função f(x) = .
𝑥 —2

Vamos calcular o limite desta função quando x tende para 2 pela direita, isto é, vamos
calcular lim+ 𝑓 𝑥 .
𝑥→2

Observe a tabela ao lado. Observe que o valor de f(x) vai


x f(x)
ficando cada vez maior a medida que x se aproxima
2,1 50
2,01 500
de 2 pela direita. Podemos dizer que :
2,001 5000
lim+ 𝑓 𝑥 = +∞ .
𝑥→2 2,0001 50000
5
Considere novamente a função f(x) = .
𝑥 —2

Vamos calcular o limite desta função quando x tende para 2 pela esquerda, isto
é, vamos calcular lim− 𝑓 𝑥 .
𝑥→2

Observe a tabela ao lado. Observe que o valor de f(x) vai


ficando cada vez menor a medida que x se aproxima x f(x)
de 2 pela esquerda. Podemos dizer que : 1,9 -50
lim− 𝑓 𝑥 = −∞ . 1,99 -500
𝑥→2
1,999 -5000
INSERÇÃO DO ARQUIVO LIMITES-02-GEOGEBRA
1,9999 -50000
Limites Cujo Resultado é + ∞ ou – ∞

De uma forma geral, podemos dizer:

lim− 𝑓 𝑥 = +∞ 𝑒 lim+ 𝑓 𝑥 = +∞ ⇨ lim 𝑓 𝑥 = +∞ ;


𝑥→𝑏 𝑥→𝑏 𝑥→𝑏

lim− 𝑓 𝑥 = −∞ 𝑒 lim+ 𝑓 𝑥 = −∞ ⇨ lim 𝑓 𝑥 = −∞.


𝑥→𝑏 𝑥→𝑏 𝑥→𝑏

Agora, se um limite lateral for + ∞ e o outro for – ∞, ou se eles forem


diferentes, então
𝐥𝐢𝐦 𝒇 𝒙 = 𝑵ã𝒐 𝑬𝒙𝒊𝒔𝒕𝒆 .
𝒙→𝒃
Um resultado que não é forma indeterminada
g(x)
No cálculo de lim f x , sendo f x = , podemos substituir x por b em f(x).
x→b h(x)
𝑘
No caso de obtermos , sendo k ≠ 0, devemos, primeiro, calcular os limites
0
laterais.
No caso de serem iguais, esse será o resultado de lim 𝑓 𝑥 .
𝑥→𝑏
Se o resultado dos limites laterais forem diferentes, então
lim 𝑓 𝑥 = ∄ .
𝑥→𝑏

𝑘
Atençao: , k ≠ 0, não é forma indeterminada.
0
Reta Assíntota Vertical

𝑆𝑒 lim+ 𝑓 𝑥 = +∞ 𝑜𝑢 lim+ 𝑓 𝑥 = −∞ ou lim− 𝑓 𝑥 =


𝑥→𝑏 𝑥→𝑏 𝑥→𝑏
+ ∞ 𝑜𝑢 lim− 𝑓 𝑥 = −∞ ,então a reta x = b é chamada de reta
𝑥→𝑏
assíntota vertical da função f . Basta que uma das quatro
possibilidades acima ocorra para que x = b seja uma uma reta
assíntota vertical da função.
5
Exemplo A reta x = 2 é uma assíntota vertical de f(x) = .
𝑥—2
INSERÇÃO DO ARQUIVO LIMITES-02-GEOGEBRA
Basta digitar assíntota(f(x)) na entrada. Aparece a assíntota e a sua equação.
EXEMPLO DE UM GRÁFICO DE
UMA RETA ASSÍNTOTA VERTICAL :
Exemplos:
1
1. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim+ .
𝑥→3 𝑥 − 3
1
2. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim− .
𝑥→3 𝑥 − 3
1
3. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim
𝑥→3 𝑥 − 3
=∄
4. Determine as equações das retas assíntotas verticais de
1
𝑓 𝑥 = . Em seguida trace estas assíntotas no plano cartesiano .
𝑥—3
Faça também o esboço do gráfico de f(x) para x próximo a 3.
AINDA NÃO SABEMOS FAZER O ESBOÇO DE TODO O SEU
GRÁFICO.
SEGUE ABAIXO O GRÁFICO FEITO NO GEOGEBRA.
1
5. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒. lim+ .
𝑥→3 (𝑥 − 3)²
1
6. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim− .
𝑥→3 (𝑥 − 3)²
1
7. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim
𝑥→3 (𝑥 − 3)²
= +∞
8. Determine as equações das retas assíntotas verticais de 𝑓 𝑥 =
1
. Em seguida trace estas assíntotas no plano cartesiano . Faça
(𝑥—3)²
também o esboço do gráfico de f(x) para x próximo a 3.
15
9. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim+ .
𝑥→2 𝑥² − 4
15
10. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim− .
𝑥→2 𝑥² − 4
15
11. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim .
𝑥→2 𝑥² − 4
=Não existe
15
12. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim + .
𝑥→−2 𝑥²−4
15
13. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim − .
𝑥→−2 𝑥² − 4
15
14. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim
𝑥→−2 𝑥² − 4
= Não existe
1
15. Determine as equações das retas assíntotas verticais de 𝑓 𝑥 = . Em
𝑥 2 —4
seguida trace estas assíntotas no plano cartesiano . Faça também o esboço do
gráfico de f(x) para x próximo a x = 2 e x = -2 .
Pelo visto anteriormente, as retas assíntotas verticais são x = 2 e x = -2 .
15
16. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim+
𝑥→0 𝑥²
= +∞
15
17. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim−
𝑥→0 𝑥²
= +∞
15
18. 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim .
𝑥→0 𝑥²
= +∞
15
19. Determine as equações das retas assíntotas verticais de 𝑓 𝑥 = . Em
𝑥2
seguida trace estas assíntotas no plano cartesiano . Faça também o esboço do
gráfico de f(x) para x próximo a x = 0 .
Pelo visto anteriormente x  0 é uma reta assíntota
vertical.
Outras funções cujo resultado do limite é + ∞ ou – ∞
Existem outras funções que não são racionais cujo limite
quando x ⟶ b+ , x ⟶ b- ou x ⟶ b é + ∞ ou – ∞ .
Exemplos:

𝑎. lim
𝜋 − 𝑡𝑔𝑥 = + ∞ e lim+
𝑡𝑔𝑥 = - ∞
𝑥→ 𝜋
2 𝑥→
2
𝑏. lim+ 𝑙𝑛𝑥 = − ∞
𝑥→0
Limites com x ⟶ + ∞ e com x ⟶ - ∞
1
Considere f(x) = e vamos calcular o valor dessa função para x =
𝑥
10, x = 100 , x = 1.000 , x = 10.000, x = 100.000.
x f(x) Observe a tabela ao lado. Os valores
10 0,1
de f(x) ficam arbitrariamente próximos
de zero para x suficientemente grande .
100 0,01
Podemos dizer :
1.000 0,001
10.000 0,0001
100.000 0,00001 lim 𝑓 𝑥 =0
𝑥→+∞
1
Considere f(x) = + 2 e vamos calcular o valor dessa função para x
𝑥
= -10, x = -100 , x = -1.000 , x = -10.000, x = -100.000.
x f(x) Observe a tabela ao lado. Os valores
-10 1,9
de f(x) ficam arbitrariamente próximos
de 2 para x suficientemente grande em
-100 1,99
valor absoluto, porém negativo .
-1.000 1,999
Podemos dizer :
-10.000 1,9999
-100.000 1,99999 lim 𝑓 𝑥 =2
𝑥→−∞
Dizemos que lim 𝑓(𝑥) = L , quando para x suficientemente grande os
𝑥→+∞
valores de f(x) ficam arbitrariamente próximos de L .
Da mesma forma lim 𝑓(𝑥) = M , quando para x suficientemente grande
𝑥→−∞
em valor absoluto, porém negativo , os valores de f(x) ficam arbitrariamente
próximos de M.
Nos lim 𝑓(𝑥) e lim 𝑓(𝑥), podem ocorrem três possibilidades para
𝑥→+∞ 𝑥→−∞
cada um desses limites.
• O resultado desse limite é um número real;
• O resultado desse limite é + ∞ ou – ∞;
• Esse limite não existe.
Reta Assíntota Horizontal

Se lim 𝑓(𝑥) = L ou lim 𝑓(𝑥) = M , L e M são números reais , então as


𝑥→+∞ 𝑥→−∞
retas y = L e y = M são chamadas de retas assíntotas horizontais da curva y =
f(x) .
1
Como lim ( + 2) = 2 , y = 2 é uma
𝑥→+∞ 𝑥
reta assíntota horizontal da curva
1
y = + 2 . Veja ao lado.
𝑥
O resultado do limite é um número real em lim 𝑓(𝑥) ou lim 𝑓(𝑥) .
𝑥→+∞ 𝑥→−∞

Exemplo : A corrente elétrica num circuito é dada por i(t) = 10 + 8e-t ,


sendo i(t) em amperes e t em segundos. Vamos trabalhar com t ≥ 0.
a) Calcule lim 𝑖(𝑡) .
𝑡→+∞

t i(t)
1 12,94
INSERÇÃO DO ARQUIVO
2 11,08
LIMITES – 03 - GEOGEBRA
10 10,00036
b) Qual é a equação da reta assíntota horizontal da curva y = 10 + 8e-t ?
y = 10
c) Faça um esboço do gráfico y = 10 + 8e-t juntamente com a sua reta assíntota
horizontal.
𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨: Calcule lim (8 + e—x ).
x→+∞
Limites quando x ⟶ + ∞ ou x ⟶ -∞ cujos resultados são + ∞ ou –∞
Exemplos : Complete escrevendo o resultado dos limites :
a) lim 𝑥2 =
𝑥→+∞

b) lim 𝑥2 =
𝑥→−∞

c) lim 𝑥3 =
𝑥→+∞

d) lim 𝑥3 =
𝑥→−∞

e) lim — 5 𝑥 2 =
𝑥→−∞
f) lim 𝑥 4 — 3𝑥 3 — 5𝑥 2 — 10𝑥 + 1 civil aqui
𝑥→+∞
OBSERVAÇÃO : Para funções polinomiais, basta considerar o limite no termo
de maior grau quando x ⟶ + ∞ ou – ∞.)
𝐄𝐱emplos: Calcule os limites :
a) lim (x 3 — 2𝑥 2 + 10𝑥— 1);
x→+∞

lim x 3 — 2𝑥 2 + 10𝑥— 1 = lim 𝑥³


x→+∞ x→+∞
= ( + ∞ )³ = + ∞ .
b) lim (x 3 — 2𝑥 2 + 10𝑥— 1).
x→−∞

lim x 3 — 2𝑥 2 + 10𝑥— 1 = lim 𝑥 3 = (- ∞ )³ = - ∞ .


x→−∞ x→−∞
Exemplo: Considere f(x) = x³ + 2x² - 10x + 6 .
a) Faça um esboço do gráfico de f para valores
muito grandes de x e para valores de x muito
grandes em módulo, porem x são números
negativos.

b) A curva y = x³ + 2x² - 10x + 6 tem retas


assíntotas horizontais ?
c) Faça o gráfico de f(x) = x³ + 2x² - 10x + 6 no Geogebra
𝐄𝐱emplos: Calcule os limites :
Exemplo: Considere f(x) = x4 – 5x³ + 2x² - 10x + 6 .
a) Faça um esboço do gráfico de f para valores muito grandes de x e para
valores de x muito grandes em módulo, porem x são números negativos.

b) A curva y = x³ + 2x² - 10x + 6 tem retas assíntotas horizontais ?


c) Faça o gráfico de f(x) = x4 – 5x³ + 2x² - 10x + 6 no Geogebra .
Limites que não existem quando x ⟶ + ∞ ou x ⟶ +∞

𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨: Calcule lim 𝑠𝑒𝑛𝑥 .


x→+∞
Quando x ⟶ + ∞ os valores de senx ficam oscilando no intervalo [ -1 , 1 ] .
Esses valores não se aproximam de um número específico.

lim 𝑠𝑒𝑛𝑥 = ∄ .
x→+∞
Limite de uma função racional quando x ⟶ + ∞ ou x ⟶ - ∞

Uma função racional f(x) é o quociente de dois polinômios , isto é , f(x)


𝑃 𝑥
= .
𝑄 𝑥

Vamos considerar também como indeterminações as expressões :


+∞ +∞ −∞ −∞
, , e .
+∞ −∞ −∞ +∞
Inicialmente vamos considerar somente os termos de maior grau do
numerador e do denominador.
Podemos classificar esses limites em três tipos.
• Grau de P(x) < Grau de Q(x)
𝑃(𝑥) 𝑃(𝑥)
Nesse caso, lim = 0 𝑒 lim = 0.
x→+∞ 𝑄(𝑥) x→−∞ 𝑄(𝑥)

• Grau de P(x) = Grau de Q(x)


𝑃(𝑥) 𝑃(𝑥)
Nesse caso, lim =𝐿 𝑒 lim = 𝑀. L e M são nºs reais.
x→+∞ 𝑄(𝑥) x→−∞ 𝑄(𝑥)

• Grau de P(x) > Grau de Q(x)


𝑃(𝑥) 𝑃(𝑥)
Nesse caso, lim = +∞ 𝑜𝑢 − ∞ 𝑒 lim = +∞ 𝑜𝑢 − ∞.
x→+∞ 𝑄(𝑥) x→−∞ 𝑄(𝑥)
Exemplos:
Calcule os limites :
𝑥³ + 2𝑥² − 6𝑥
1. lim
𝑥→+∞ 𝑥²
𝑥³ + 2𝑥² − 6𝑥
2. lim
𝑥→+∞ 𝑥 4 + 12𝑥³
𝑥³ + 2𝑥² − 6𝑥
3. lim
𝑥→+∞ 2𝑥 3 + 12𝑥²
Exemplo :
2𝑥+1
a) 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim
𝑥→+∞ 𝑥−1
2𝑥+1
b) 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim
𝑥→−∞ 𝑥−1
c) Escreva as equações das retas assíntotas horizontais e verticais da curva y =
2𝑥+1
. Em seguida faça um esboço do gráfico mostrando essas retas
𝑥−1
assíntotas.
Revisão de retas assíntotas verticais e horizontais

Veja no quadro da sala a revisão.


Faça você os exercícios 1 , 2e 3 .
Anote somente as respostas.
10
1. Seja f(x) = . Marque as alternativas
𝑥−3
verdadeiras :
a) A reta x = 3 é uma assíntota vertical
b) A reta x = 0 é uma assíntota vertical
c) A reta y = 0 é uma assíntota horizontal
d) A reta y = 3 é uma assíntota horizontal
10
2. Seja f(x) = +5. Marque as alternativas
𝑥
verdadeiras :
a) A reta x = 0 é uma assíntota vertical
b) A reta x = 5 é uma assíntota vertical
c) A reta y = 0 é uma assíntota horizontal
d) A reta y = 5 é uma assíntota horizontal
3. O gráfico abaixo representa uma das funções
abaixo. Qual é a função?
2 2
𝑎) 𝑓 𝑥 = +3 𝑏) 𝑓 𝑥 = +2
𝑥−2 𝑥−2
2 2
c) 𝑓 𝑥 = 𝑑) 𝑓 𝑥 = +3
𝑥−2 𝑥−3
Faça você os exercícios 1 , 2e 3 .
Anote somente as respostas.
10
1. Seja f(x) = . Marque as alternativas
𝑥−3
verdadeiras :
a) A reta x = 3 é uma assíntota vertical
b) A reta x = 0 é uma assíntota vertical
c) A reta y = 0 é uma assíntota horizontal
d) A reta y = 3 é uma assíntota horizontal
10
2. Seja f(x) = +5. Marque as alternativas
𝑥
verdadeiras :
a) A reta x = 0 é uma assíntota vertical
b) A reta x = 5 é uma assíntota vertical
c) A reta y = 0 é uma assíntota horizontal
d) A reta y = 5 é uma assíntota horizontal
3. O gráfico abaixo representa uma das funções
abaixo. Qual é a função? A única função
2 2 que tem reta
𝑎) 𝑓 𝑥 = +3 𝑏) 𝑓 𝑥 = +2
𝑥−2 𝑥−2 assíntota vertical
2 2
c) 𝑓 𝑥 = 𝑑) 𝑓 𝑥 = +3 em x = 2 e
𝑥−2 𝑥−3
horizontal em y=
3 é a letra a.
Limites no infinito de funções racionais com raízes quadradas

Exemplo : Calcule

Observe que x ⟶ - ∞ , ou seja x somente assume valores


negativos, marque a opção verdadeira :
a) 4𝑥² = 2x b) 4𝑥² = -2x
Voltando no limite, temos :

O resultado do limite será :

a) ½
b) - ½
c) não existe
Limites Fundamentais

Os três limites que mostraremos a seguir têm muitas


aplicações práticas. Não provaremos nenhum desses três
limites.
1º Limite Fundamental

lim senx
x  1
x0

A tabela ao lado mostra x


e o resultado de senx/x .
Quando x  0 os valores de x e senx são muito
próximos, logo lim senx
x  1.
x0
2º Limite Fundamental

O número e também pode ser obtido pela série :


3º Limite Fundamental

No caso específico onde a = e , temos:

O limite acima é usado em derivadas.


Continuidade
Uma função f é contínua no número a se lim 𝑓 𝑥 = 𝑓(𝑎). Desta
𝑥→𝑎
forma, para f ser contínua em a, três coisas têm que acontecer. Veja
abaixo:
1. f(a) está definida, isto é, o número a pertence ao domínio da
função;
2. lim 𝑓 𝑥 existe;
𝑥→𝑎

3. lim 𝑓 𝑥 = 𝑓(𝑎).
𝑥→𝑎
Se f está definida próximo de a (em outras palavras, f está definida em um
intervalo aberto contendo a, exceto possivelmente em a), dizemos que f é
descontínua em a (ou que f tem uma descontinuidade em a), se f não é
contínua em a.
Responda você por que as funções abaixo não são contínuas em a.

f não está definida em a ⇨ f está definida em a . mas


f descontínua em a . f é descontínua em a, pois lim 𝑓 𝑥 não existe.
𝑥→𝑎
Geometricamente, você pode pensar em uma função contínua em todo
número de um intervalo como uma função cujo gráfico não se quebra.
O gráfico pode ser desenhado sem remover sua caneta do papel.
Exemplo de gráfico de uma função contínua :
Faça você: A Figura mostra o gráfico da função f. Em quais números f é
descontínua? Por quê?

Em x = 1 a função é descontínua,
temos que f(1) não existe.

Em x = 3 a função é descontínua,
lim 𝑓 𝑥 = 𝑁ã𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒.
𝑥→3

Em x = 5 a função é descontínua
lim 𝑓 𝑥 ≠ 𝑓(5).
𝑥→5
Tipos de Descontinuidade
Através de algumas ilustrações vamos mostrar os tipos de
descontinuidade.
❑Descontinuidade tipo salto em x =a
❑Descontinuidade infinita em x =a
❑Descontinuidade removível
Exemplos :
em x =a
Faça você os exercícios 1,2,3. Anote as respostas.
2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 3
3. Seja 𝑓 𝑥 = ቄ .
1 𝑠𝑒 𝑥 = 3
A descontinuidade no x = 1 é :
a) removível
b) infinita
c) tipo salto
Faça você os exercícios 1,2,3. Anote as respostas.
2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 3
3. Seja 𝑓 𝑥 = ቄ .
1 𝑠𝑒 𝑥 = 3
A descontinuidade no x = 1 é :
a) removível
b) infinita
c) tipo salto
Função degrau
Função Degrau Unitário

Uma função muito usada na automação é a função degrau unitário. Sendo c


um número dado previamente , definimos esta função por :
0 , 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑡 < 𝑐
u(t – c) = ቊ .
1, 𝑠𝑒 𝑡 > 𝑐
Assim a função degrau unitário u (t – 10 ) é :

0 , 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑡 < 10
u(t – 10) = ቊ .
1, 𝑠𝑒 𝑡 > 10
Faça você : Seja a função degrau unitário u (t – 5 ) .
a) Faça o gráfico dessa função.

b) Em qual valor de t essa função não é contínua?


t=5
c) Qual é o tipo de descontinuidade nesse valor?
Temos uma descontinuidade tipo salto.
Continuidade à direita e à esquerda

Uma função f é contínua à direita em um número a se

Esta função será contínua à esquerda em a se


Faça você : A função mostrada abaixo é : ( marque a verdadeira)
a) contínua em x = 6
b) contínua à direita em x = 6
c) contínua à esquerda em x = 6.
Continuidade num intervalo
Uma função f é contínua em um intervalo se for contínua em todos os
números do intervalo. Se f for definida somente de um lado da
extremidade do intervalo , entendemos continuidade na extremidade
como continuidade à direita ou à esquerda.
Exemplo: A função ao lado é contínua no
intervalo [ 2 , 7] . É bom ressaltar que em
x = 2 ela é contínua à direita e em x = 7 é
contínua à esquerda.
Propriedades das funções continuas.
Se f e g são funções contínuas em a,e c é uma constante, então as
funções abaixo são contínuas em a. Isto pode ser provado.
a) f + g;
b) f – g;
c) cf;
d) fg;
e) f/g, se g(a) ≠ 0.
Faça você: A função f(x) = x² é contínua em x = 2 . A função g(x) = x + 3 é contínua
em x = 2 .


A função h(x) = é contínua em x = 2?
𝑥+3
a) sim b) não
Por que?
Pois é o quociente de duas funções contínuas
e x+3 ≠ 0 para x = 2 . O gráfico de h está ao lado.
Funções que são contínuas no seu domínio
Uma consequência muito importante das propriedades da funções contínua é que
todas as funções abaixo são contínuas no seu domínio.
Devemos tomar cuidado somente em funções em que o domínio tem um intervalo
cuja extremidade é um determinado número.
Nesses casos, a função é somente contínua à direita ou à esquerda.

Estas funções são todas


funções contínuas no
seu domínio.
Faça você: Nos exercícios 1 ,2, 3, 4 e 5 . complete os espaços.
1 . f(x) = x³ - 5x² - 6x + 8 .

a) f é um uma função _________________.

b) O domínio de f é ________.

c) O conjunto de pontos onde f é contínua é ___________.


𝑥 2 +7𝑥
2 .𝑓 𝑥 = .
𝑥 2 —4

a) f é um uma função _________________.

b) O domínio de f é ________.

c) O conjunto de pontos onde f é contínua é ___________.


3 . f(x) = 𝑥 2 — 9 .

a) f é um uma função _________________.

b) O domínio de f é ________.

c) O conjunto de pontos onde f é contínua é ___________.


4. f(x) =ln(2x-8) .

a) f é um uma função _________________.

b) O domínio de f é ________.

c) O conjunto de pontos onde f é contínua é ___________.


𝑥 2 , 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
5. 𝑓 𝑥 = ቊ
𝑥 + 1 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0

a) f é um uma função _________________.

b) O domínio de f é ________.

c) O conjunto de pontos onde f é contínua é ___________.


Faça você: Nos exercícios 1 ,2, 3, 4 e 5 . complete os espaços.
1 . f(x) = x³ - 5x² - 6x + 8 .

a) f é um uma função _________________.

b) O domínio de f é ________.

c) O conjunto de pontos onde f é contínua é ___________.


𝑥 2 +7𝑥
2 .𝑓 𝑥 = .
𝑥 2 —4

a) f é um uma função _________________.

b) O domínio de f é ________.

c) O conjunto de pontos onde f é contínua é ___________.


3 . f(x) = 𝑥 2 — 9 .

a) f é um uma função _________________.

b) O domínio de f é ________.

c) O conjunto de pontos onde f é contínua é ___________.


4. f(x) =ln(2x-8) .

a) f é um uma função _________________.

b) O domínio de f é ________.

c) O conjunto de pontos onde f é contínua é ___________.


𝑥 2 , 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
5. 𝑓 𝑥 = ቊ
𝑥 + 1 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0

a) f é um uma função _________________.

b) O domínio de f é ________.

c) O conjunto de pontos onde f é contínua é ___________.


Teorema do Valor Intermediário
Suponha que f seja contínua em um intervalo fechado [ a , b] e seja N um
número qualquer entre f(a) e f(b) , em que f(a) ≠ f(b).

Então existe um número c em (a , b) tal que f(c) = N.


Faça você:

FONTE : KHAN-ACADEMY
Coeficiente Angular de uma Reta
Sejam A(x0 , y0) e B( x1 , y1 ) pontos de uma reta. O coeficiente
angular dessa reta, que indicaremos pela letra m , é definido
por
𝑦1 −𝑦0
𝑚= .
𝑥1 −𝑥0

Observe que m = tg 𝝰
Faça você: O coeficiente angular da reta que passa pelos
pontos ( 1 , 3 ) e ( 4 , 6) é :
a) m = 2
b) m = 1
c) m = -1
d) m = -2
Equação da reta
Seja a reta r que passa por (x0 , y0) e considere ( x , y ) um ponto qualquer
𝑦−𝑦0
dessa reta . Sabemos que 𝑚 = . Daí segue que
𝑥−𝑥0

y – y0 = m ( x – x0 )
y = mx – mx0 +y0
Chamando de b = = -mx0 + y0
y = mx + b
Essa é chamada equação reduzida da reta. Observe que b é a ordenada do
ponto de interseção da reta com o eixo y . Esse b também é chamado de
coeficiente linear.
Faça você: A equação reduzida da reta que passa pelos pontos ( 1 , 3 )
e ( 4 , 6) é : (lembre-se m =1 e y – y0 = m ( x – x0 ) ) :
a) y = x – 2 b) y = x + 3 c) y = x +2 d) y = x – 3

Inserção do arquivo: Derivadas - 01 - Geogebra


Coeficiente Angular da Reta Tangente
Seja o gráfico da função y = f(x) mostrado abaixo. Queremos
encontrar o coeficiente angular da reta tangente t no ponto
P( a , f( a ) ).

INSERÇÃO DOS ARQUIVOS DERIVADAS -02 –


GEOGEBRA E DERIVADAS – 03 - GEOGEBRA
A ideia é considerar o ponto Q móvel sobre o gráfico da
função e aproximar esse ponto ao ponto P. Temos várias retas
secantes.

Fonte: Cálculo –
James Stewart
Considere as coordenadas de Q(x , f(x) ).
Podemos chamar de h = x – a , logo x = a + h . Temos então

O coeficiente angular da reta tangente t é definido por


𝑓 𝑎 + ℎ — 𝑓(𝑎)
𝑚 = lim .
ℎ→0 ℎ
Velocidade Instantânea
Considere um objeto movendo sobre uma linha reta e a sua
posição é função do tempo.

Fonte: Cálculo –
James Stewart
A sua velocidade média entre os instantes a e a + h é
𝑓 𝑎+ℎ —𝑓(𝑎)
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = .

A sua velocidade instantânea v no tempo igual a “a” é
definida por
𝑓 𝑎 + ℎ — 𝑓(𝑎)
𝑣 = lim .
ℎ→0 ℎ
Taxa de Variação Instantânea
Vamos supor que a área de uma placa dependa do tempo, isto é ,
esta área é f(t). Se em 10 minutos a área variou 50 cm² . Temos
que
50𝑐𝑚²
𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = = 5 𝑐𝑚2 /𝑚𝑖𝑛.
10 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
A taxa de variação instantânea de uma função qualquer f em a é
definida por
𝑓 𝑎 + ℎ — 𝑓(𝑎)
𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡â𝑛𝑒𝑎 = lim .
ℎ→0 ℎ
Derivada de uma função no número a

A derivada de uma função f no número a , denotada por


f’(a) , é definida por

𝑓 𝑎 + ℎ — 𝑓(𝑎)
𝑓′(𝑎) = lim .
ℎ→0 ℎ
Caso o limite acima não exista, dizemos que f’(a) = ∄ .
Observe que os quatro itens representam a mesma coisa.

coeficiente angular da reta tangente


velocidade instantânea
taxa de variação instantânea.
derivada
Faça você : Uma função f tem o gráfico mostrado abaixo.

1. Complete com números : a


derivada de f é zero em x =
______ e ______.
2. Complete com positiva ou
negativa :
a) Para x < -0.1 a derivada de f é
_____________.
b) Para -0.1 < x < 3.43 a
derivada de f é _____________.
c) Para x > 3.43 a derivada de f é
_____________.
Faça você : Uma função f tem o gráfico mostrado abaixo.

Complete com > , < ou = .


a) f’(1) _____ f’(2)

b) f’(-1) _____ f’(-2)


Faça você : Seja f(x) = x² . Encontre a derivada de f no
número 3.
2) Seja f(x) = x² . Encontre o coeficiente angular da reta
tangente quando x = 3.

f3hf3
m lim h
 6 (igual ao exemplo anterior)
h0
3) Seja s = t² , onde s é a posição de uma partícula em
metros e o tempo t em segundos. Determine a
velocidade instantânea em t = 3 segundos.

f3hf3
v  lim h
 6 m/s (igual ao exemplo anterior)
h0
4) A área de função dada pela função f(t) = t² , sendo f(t) a
área em cm² e o tempo t em minutos. Determine a taxa de
variação instantânea da área em relação ao tempo no t = 3.
Faça você: O Coeficiente angular da reta tangente a
curva y = x² + 2x no ponto ( 3 , 15 ) também é 8 .
Encontre a equação reduzida dessa reta tangente.
Faça você: Considere a posição de um carro s dada por s
= t² + 2t , sendo s em metros e t em segundos. Calcule a
velocidade instantânea desse carro em t = 3 segundos.
Sabemos que a velocidade instantânea é igual a derivada.
Sendo f(x) = x² + 2x , vimos que f’( 3) = 8 .
A função s(t) = t² + 2t é a mesma que f(x) = x² + 2x .
v = 8 m/seg
Faça você: Seja a área de uma placa dada por A = t² +2t ,
A em cm² e t em segundos. Calcule a taxa de variação
instantânea da área dessa placa no instante t = 3
segundos.
Sabemos que a taxa de variação instantânea é igual a
derivada. Sendo f(x) = x² + 2x , vimos que f’( 3) = 8 .
A função A(t) = t² + 2t é a mesma que f(x) = x² + 2x .
A taxa de variação instantânea em t = 3 seg é 8cm²/seg .
A Derivada como uma função
Já vimos que a derivada de uma função no número a é :
𝑓 𝑎 + ℎ — 𝑓(𝑎)
𝑓′ 𝑎 = lim .
ℎ→0 ℎ
Agora, vamos associar cada ponto do domínio de uma função com a sua
derivada. Portanto, o número a acima vai ser trocado pela variável x.
Desta forma, a função derivada f’(x) é :
𝑓 𝑥+ℎ —𝑓(𝑥)
𝑓′ 𝑥 = lim . (1)
ℎ→0 ℎ

Para os números x onde o limite acima existe, a função é derivável em x. Nos


números x nos quais o limite acima não existe, a função não é derivável em x.
Faça você: Usando a definição de derivada (1), determine f’(x) sendo
f(x) = 3x² + 5 .

f(x) = 3x² + 5 , f(x+h) = 3(x+h )² + 5 .

f(x + h ) = 3.(x²+2xh+h²) + 5 ⇨ f(x + h ) = 3x² + 6xh + 3h² + 5

𝑓 𝑥+ℎ —𝑓(𝑥)
𝑓′ 𝑥 = lim
ℎ→0 ℎ
AEimportância da função derivada
Na prática é muito mais importante sabermos a função derivada f’(x) do que a
derivada num número específico a.
No último exemplo , vimos que f(x) = 3x² + 5 e chegamos a f’(x) = 6x.
Podemos calcular f’(x) para todo x .
Por exemplo :
f’(1) = 6 ;
f’(5) = 30 .
Continuidade e Derivada
Existe um teorema que diz que se uma função f possui derivada em a, então f é
contínua em a. Porém, a recíproca desse teorema é falsa. Existem funções que são
contínuas em a, porém não têm derivadas em a.
Exemplo: A função f(x) = | x | é contínua em x = 0,
porém não tem derivada em x = 0.
Observe o gráfico ao lado. Esse gráfico não tem
reta tangente em x = 0.
Pontos do gráfico onde uma função não tem derivadas
Nos pontos a abaixo, f’(a) não existe.

Fonte – Cálculo - James Stewart


Derivada da função constante
Seja f(x) = c , sendo c uma constante Sabemos que :
′ 𝑓 𝑥+ℎ —𝑓(𝑥)
𝑓 𝑥 = lim 1 .
ℎ→0 ℎ

f(x) = c , f( x + h ) = c
Colocando esses dados em ( 1 ) , temos
𝑐—𝑐 0
𝑓′ 𝑥 = lim ⇨ 𝑓′ 𝑥 = lim ⇨ f’(x) = 0 .
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
Podemos escrever ( c ) ‘ = 0 .
Observe que no segundo limite acima não temos uma indeterminação , pois o
denominador é fixo em zero.
Exemplo : Seja f(x) = 10
Temos que f’(x) = 0
Observe que o coeficiente angular tangente é zero para todo x. (veja o gráfico
abaixo).
Se a posição de um corpo é dada por s(t) = 10,
a sua velocidade é zero.
A taxa de variação instantânea de um corpo
que tem a temperatura fixa de 10oC é zero.
Derivada da Função Potência
Seja f(x) = xn , n é um número natural. Vamos mostrar que
f’(x) = n.xn-1 ou (xn)’ = nxn-1 .
Vamos fazer n = 0, 1 , 2 ,3 , ...
▪ f(x) = x0
Assim f(x) = 1 ( função constante ) ⇨ f’(x) = 0 .
Se usarmos a fórmula acima, o resultado também será zero,
0x-1 = 0
▪ f(x) = x

Se usarmos a fórmula f’(x) = n.xn-1 , para f(x) = x ⇨ f’(x) = 1x0 = 1


▪ f(x) = x²

Se usarmos a fórmula f’(x) = n.xn-1 , para f(x) = x² ⇨ f’(x) = 2x


▪ f(x) = x³

Se usarmos a fórmula f’(x) = n.xn-1 , para f(x) = x³ ⇨ f’(x) = 3x².


Poderiamos usar o desenvolvimento do binômino de Newton

para qualquer n e o resultado seria (x n    nx n1 .

Mais para frente poderemos provar que (x n    nx n1 para

qualque n.
Exemplos. Em cada caso determine f’(x).
1) f(x)  x10

f’(x)  10x 9
2) f(x)  1
x

Prof. Osvaldo Choucair PUC MINAS


3) f(x)  x
4) f(x)  5 x²

Prof. Osvaldo Choucair PUC MINAS


Propriedades das funções deriváveis
Exemplo. Determine f’(x).
1) f(x)  x3  x8

f’(x) = 3x² + 8x7


2) f(x)  4x³  5x²  10x  10

f’(x)  12x²10x10
3) f(x)  x²  10x  8  1

1.Seja a curva y = 9 – 2x² e o ponto ( 2 , 1 ) dessa curva.
a) Calcule o coeficiente angular da reta tangente a essa curva no ponto ( 2,1).

b) Determine a equação da reta tangente a essa curva no ponto ( 2, 1 ).


2. A posição s em metros de um objeto movendo ao longo de uma reta é dada
por s = 3t² + 5t + 10 . A unidade do tempo t é segundos.
𝑑𝑠
a) Encontre a velocidade instantânea v = no instante t .
𝑑𝑡
v  6t  5
b) Qual é a velocidade instantânea no tempo t = 3 segundos.

c) A aceleração é a derivada primeira da velocidade ou a derivada segunda da


posição. Calcule a aceleração.
a = 6 m/s²
3) De acordo com a lei de Boyle se a temperatura de um
gás confinado for mantida constante, então o produto da
pressão pelo volume é também constante. Suponha, que
para certo gás , PV  4000 , P é medido em pascais e V
é medido em litros. Encontre a taxa de variação instantânea
da pressão P em relação ao volume V quando V  4 litros.
Derivada de f(x) = ex
Agora, seja f(x) = ex . Vamos determinar f’(x).

𝑑 𝑥 𝑥
ou ou [𝑒 ]= 𝑒
𝑑𝑥
Observações :
1.Já sabemos que f’(x) também é o coeficiente angular da reta tangente da
curva y = f(x) no ponto ( x , f(x) ). No caso de f(x) = ex o coeficiente angular
dessa reta tangente é o mesmo valor da função.
Observe o gráfico de f(x) = ex ao lado
e sua reta tangente no ponto ( 3 , e³ ).
O coeficiente angular da reta tangente
também é e³ = 20,08.
2. Seja y = et , no qual y é o número de pessoas infectadas por um
vírus e o tempo t em dias.
Depois de 10 dias o número de pessoas infectadas será de e10 =
22.026,46 pessoas.
A taxa de variação instantânea de pessoas infectadas será também
e10 = 22.026,46 pessoas / dia.
Lembre-se que a taxa de variação instantânea é igual a derivada da
função.
Exemplo : Seja f(x) = ex – x .
a) Determine f’(x) .
f’(x)  e x  1

b) Qual é o valor de x tal que f’(x) = 0 ?

c) Usando o último resultado faça um


esboço do gráfico de f(x).
Outras notações para a derivada

Seja y uma função de x. Todas as notações abaixo significam a função


derivada de y = f(x) .
𝑑𝑦 𝑑[𝑓 𝑥 ] 𝑑
f’(x) = y’ = = = [𝑓 𝑥 ] .
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥

Para a derivada num número específico, temos :


Derivada Segunda

É a derivada da derivada. Um símbolo para a derivada segunda é


f’’(x) , sendo que f’’(x) = [ f’(x)]’ .
Exemplo: Se f(x) = x³ + 6x² + 10x + 8 + 5ex , determine f’’(x) .
Regra do Produto

Sejam u e v funções de x, ou seja, u(x) e v(x).

Podemos provar que a derivada da função f(x) = u(x).v(x) em


relação a x é

• f′(x) =(u.v)′ = u′.v + u.v′.


Exemplo: Se f(x) = (5x²-10x) . (ex + 2), determine f’(x).
Exemplo : Se f(x) = x.ex , determine f’(x) .
Exemplo : Se f(x) = 𝑥 ( 1 – x ) , determine f’(x) .
Observações sobre a regra do produto:

1. Para determinarmos a derivada de um número vezes uma função,


não é necessário usar a regra do produto. Basta copiar o número e
derivar a função.

Exemplo: Se f(x)=5.(x²-10x+8), então

f′(x)=5.(2x-10).
2. Em algumas situações, temos uma fração cujo denominador é um
número e queremos encontrar a derivada. É mais fácil considerar o
produto do inverso desse número pela função ao determinarmos a
derivada.

x²−10x+8
Exemplo: Se f(x)= , então
5
1
f(x) = (x²−10x+8). Assim,
5
1
f’(x) = (2𝑥 − 10) .
5
Exemplo : Determine uma equação da reta tangente à curva y = 2xex no ponto
(0,0).
Sabemos que para determinar uma equação de uma reta devemos ter um
ponto e o coeficiente angular. O ponto já temos : ( 0 , 0 ) . Esse ponto é da reta
tangente e também da curva. Vimos que a derivada é igual ao coeficiente
angular da reta tangente.
A Regra do Quociente

Seja f(x) o quociente de duas funções de x, isto é,


𝑢(𝑥)
f(x) = . Podemos provar que
𝑣(𝑥)

𝑢′ 𝑣 —𝑢𝑣′
f’(x) = .
𝑣²
𝑒𝑥
Exemplo: Seja f(x) = . Determine f’(x).
𝑥²
𝑥 2 +𝑥 −2
Exemplo: Seja f(x) = . Determine f’(x).
𝑥 2 +6
Observação:
Em algumas frações, é melhor simplificar antes para depois
encontrar a função derivada. Nesses casos, não precisamos
usar a regra do quociente.
3𝑥 2 +2 𝑥
Exemplo: Seja f(x) = . Determine f’(x).
𝑥

Vamos simplificar f(x) e depois determinar f’(x) .


Derivada de f(x) = senx

Para determinarmos a função derivada de senx vamos precisar de um limite


fundamental , de um limite de uma função trigonométrica , de duas
identidades da trigonometria e da definição de derivada.
O desenvolvimento da derivada de f(x) = senx é um pouco extenso. Podemos
provar que f’(x) = cosx .
𝑑
Portanto , ( senx ) ‘ = cosx ou 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝑥.
𝑑𝑥

Exemplo: Seja f(x) = senx . Determine f’(0).

f’(x) = cosx ⇨ f’(0) = cos0 ⇨ f’(0) = 1 .


Interpretação da derivada do senx usando os gráficos de senx e cosx

Se observarmos o coeficiente angular m da reta tangente em cada x do gráfico


de f(x) = senx temos o cosx.
Exemplo : Seja f(x) = x².senx . Determine f’(x).
Temos que usar a regra do produto .
Derivada de f(x) = cosx

Seja f(x) = cosx . Podemos provar que f’(x) = - senx .

Portanto , ( cosx ) ‘ = -senx ou

𝑑
𝑐𝑜𝑠𝑥 = −𝑠𝑒𝑛𝑥.
𝑑𝑥
Derivada de f(x) = tgx

𝑑
ou 𝑡𝑔𝑥 = 𝑠𝑒𝑐²𝑥
𝑑𝑥
Derivada de f(x) = cotgx

Seja f(x) = cotgx . Da mesma forma que encontramos a


derivada de tgx , podemos provar que f’(x) = - cossec²x .

Portanto , ( cotgx ) ‘ = -cossec²x ou

𝑑
𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐²𝑥.
𝑑𝑥
Derivada de f(x) = secx
Sabemos que a secante é o inverso numérico do cosseno. Desta forma,
1
podemos escrever f(x) = . Usando a regra do quociente, temos :
𝑐𝑜𝑠𝑥

ou
Derivada de f(x) = cossecx
Seja f(x) = cossecx . Da mesma forma que encontramos a derivada de
secx , podemos provar que f’(x) = - cossecx . cotgx.

Portanto , ( cossecx ) ‘ = - cossecx . cotgx.

𝑑
ou 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑥 = − cossecx . cotgx.
𝑑𝑥
Quadro das derivadas das funções trigonométricas

Abaixo temos o quadro das derivadas das funções trigonométricas .


Exemplo : Um objeto na extremidade de uma mola vertical é esticado 4cm
além da sua posição de repouso e solto no instante t = 0 segundos .
A sua posição no instante t é s(t) = 4cost , s é dado em cm.
a)Qual é a velocidade do objeto
no instante t ?
v(t) = s’(t) ⇨ v(t) = - 4sent
b)Qual é a velocidade do objeto
𝜋
no instante t = segundos?
2
𝜋
v(t) = - 4sen( ) ⇨ v(t)= -4 cm/seg
2
c) Num mesmo plano cartesiano, faça o gráfico da posição s e da
velocidade v em função do tempo.

d) Qual é o primeiro tempo em que a velocidade


é máxima em módulo?
Quando t   temos uma velocidade v  -4.
2
Derivada de f(x) = cotgx

Seja f(x) = cotgx . Da mesma forma que encontramos a


derivada de tgx , podemos provar que f’(x) = - cossec²x .

Portanto , ( cotgx ) ‘ = -cossec²x ou

𝑑
𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐²𝑥.
𝑑𝑥
Derivada de f(x) = secx
Sabemos que a secante é o inverso numérico do cosseno. Desta forma,
1
podemos escrever f(x) = . Usando a regra do quociente, temos :
𝑐𝑜𝑠𝑥

ou
Derivada de f(x) = cossecx
Seja f(x) = cossecx . Da mesma forma que encontramos a derivada de
secx , podemos provar que f’(x) = - cossecx . cotgx.

Portanto , ( cossecx ) ‘ = - cossecx . cotgx.

𝑑
ou 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑥 = − cossecx . cotgx.
𝑑𝑥
Quadro das derivadas das funções trigonométricas

Abaixo temos o quadro das derivadas das funções trigonométricas .


Exemplo : Um objeto na extremidade de uma mola vertical é esticado 4cm
além da sua posição de repouso e solto no instante t = 0 segundos .
A sua posição no instante t é s(t) = 4cost , s é dado em cm.
a)Qual é a velocidade do objeto
no instante t ?
v(t) = s’(t) ⇨ v(t) = - 4sent
b)Qual é a velocidade do objeto
𝜋
no instante t = segundos?
2
𝜋
v(t) = - 4sen( ) ⇨ v(t)= -4 cm/seg
2
c) Num mesmo plano cartesiano, faça o gráfico da posição s e da
velocidade v em função do tempo.

d) Qual é o primeiro tempo em que a velocidade


é máxima em módulo?
Quando t   temos uma velocidade v  -4.
2
𝑠𝑒𝑛𝑥
Exemplo : Seja f(x) = . Determine f’(x) .
𝑥
Vamos usar a regra do quociente.

 xcos x  senx
f x 

𝑐𝑜𝑠𝑥
Exemplo : Se f(x) = , determine f’(x).
1—𝑠𝑒𝑛𝑥

f  x  1
1senx
Regra da Cadeia
Já aprendemos a encontrar as derivadas das funções abaixo:
y = x³ , b) y = ex , c) y = senx .
Usando a regra da cadeia, poderemos encontrar as derivadas de:
a)y = (x²+5x+8)³ , b) y = e3x-8 , c) y = sen(2x) .
Estas três últimas funções são funções compostas. Observe o
esquema a seguir:
No esquema acima, x é levado pela função g em g(x).

Depois, a função f leva g(x) em f[g(x)].

Podemos escrever y = (x²+5x+8)³ como uma função composta.

Observe que g(x) = x²+5x+8 , f(x) = x³ ⇒ y = f[g(x)].


Podemos também usar um outro esquema, veja:

No caso de y = (x²+5x+8)³, podemos escrever u = x²+5x+8 , y = u³ . A regra da


cadeia é a derivada da função composta. O nome "cadeia" é devido a função
composta. Se y = f(u) e u = g(x), podemos provar que

𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑢 ′
= . 𝑜𝑢 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 ′ 𝑔 𝑥 . 𝑔′ 𝑥 .
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
Exemplo: Seja y = (2x²-7x+10)⁵.
a) Escreva u como uma função de x e y como uma
função de u.
u = 2x²-7x+10 y = u⁵
𝑑𝑦
b) Determine .
𝑑𝑥
Observação: No exemplo anterior, y = (2x²-7x+10)⁵.
Podemos escrever y = f[g(x)].
No caso, a função g(x) = 2x² - 7x + 10 e a função f(x) = x5.

Vimos que 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 ′ 𝑔 𝑥 . 𝑔′ 𝑥 .
Temos f’(x) = 5x4 ⇨ f’[g(x)) = 5 (2x²-7x+10)4 .
g’(x) = 4x – 7
Então,
𝑑𝑦 ′
= 𝑓𝑔 𝑥 = 5 (2x²−7x+10)4.(4x— 7)
𝑑𝑥
Regra da Cadeia Combinada com a Regra da Potência

Se tivermos y = f(x) = uⁿ e u sendo uma função de x,


podemos provar que:

𝑑𝑦
= 𝑓′(𝑥) = n.uⁿ⁻¹.u′.
𝑑𝑥
Exemplos: Em cada caso, determine a derivada da função dada.
a) f(x)=(x²+8x+20)⁴
b) f(x) = cos4x
f(x) = (cos x)⁴.

f’(x)=4.(cos x)³.(cos x)′


f′(x) =- 4.cos³x.senx
c) f(x) = tg4x
f(x) = ( tgx )4
Regra da Cadeia Combinada Outras Regras
Seja u uma função de x. Abaixo, temos as derivadas em relação a x.
Exemplo: Use a regra da cadeia para encontrar f’(x) .
a) f(x)=e3x-8

f′(x) = e3x-8. ( 3x – 8 )′

f′(x)=3.e3x-8
b) f(x) = sen(2x)
c) f(x) = cos(x²)
d) f(x) = tg( 4x – 1 )
e) f(x) = sen²x
f) f(x) = sen(x²)
g) f(x) = 𝑥 2 + 1
h) f(x) = esenx
Derivada de f(x) =ax
Vamos mostrar que (ax) = ax.lna .
Exemplos. Em cada caso determine f’(x).
a) f(x) = 10x


f x x
10 . ln 10
b) f(x) = 10x²-6x+8
Derivação Implícita

Até agora, nas funções que estudamos a variável y


sempre ficou isolada antes do sinal de igual, isto é,
dizemos que y é uma função explícita de x.

Exemplos de funções explícitas:

a) y = 2x – 1 b) y = sen(2x)
Podemos definir y em função de x através de uma equação, de tal
forma que y não fique isolado como nos exemplos anteriores.
Neste caso dizemos que y é uma função implícita de x.

Exemplos de funções implícitas:

a) 2x + y = 5 b) x³ + y³ = 6xy

No primeiro exemplo acima é possível colocar a função na forma


explícita, mas no segundo não é.
Na derivação implícita derivamos ambos lados
de uma igualdade em relação a x e em seguida
determinamos y’.

É fundamental usar a regra da cadeia em


todos os termos que tenham y.
Exemplo: Se x² + y² = 25, encontre y’.
Derivando ambos os lados da equação acima em relação a x, temos :
Exemplo: Encontre uma equação da reta tangente ao
círculo x² + y² = 25 no ponto (3,4).
Sabemos que (3,4) é um ponto do círculo e também um
ponto da reta tangente.

No exemplo anterior determinamos y’, ou seja


determinamos o coeficiente angular da reta tangente em
um ponto qualquer do círculo.
O nosso coeficiente m  f  3  y  3
angular m será :
 3
4

A equação da reta
tangente será
y  y 0  mx  x 0 
3
y  4   x  3
4
4y  16  3x  9
3x  4y  25  0
Propriedade da função composta envolvendo a função inversa
Uma importante propriedade das funções compostas e das funções inversas é
que :
f[ f-1(a) ] = a e f-1 [ f(a) ] = a .
Somente para ficar mais claro : suponha que f seja uma função inversível e que
f(2 ) = 10 . Temos que f-1(10) = 2. Veja a figura :

Observe que :
f[ f-1(10) ] = 10
f-1 [ f(2) ] = 2
Derivada de f(x) = sen-1x e f(x) = cos-1x

Sabemos que a função sen-1x é a função inversa de f(x) = senx .


𝜋 1 -1 1 𝜋
Por exemplo : sen( ) = , segue-se que sen ( )= .
6 2 2 6
1
Não confunda : cossecx = é o inverso numérico do senx e não a sua função
𝑠𝑒𝑛𝑥
inversa.
Vamos deduzir a fórmula da derivada de sen-1x . Seja :
y = sen-1x.
Os dois termos da igualdade acima terão o mesmo seno, logo
seny = sen(sen-1x) .
Acabamos de ver que a função composta de uma função e sua função inversa
de um número x é o próprio x . Portanto :
seny = x . (1)
Derivando ambos os lados em relação a x, temos :
cosy. y’ = 1
1
𝑦′ = . (2)
𝑐𝑜𝑠𝑦

Temos que sen²y + cos²y = 1 . Portanto :

𝑐𝑜𝑠𝑦 = 1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑦 . (3)


Aqui não temos o termo negativo na raiz pela definição de sen-1x.
Usando ( 1 ) , ( 2 ) e ( 3 ) , temos :

′ 1
𝑦= .
1 −𝑥²

−1 ′ 1 𝑑 −1 1
Portanto : 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = ou 𝑠𝑒𝑛 𝑥= .
1 −𝑥² 𝑑𝑥 1 −𝑥²

Se u for uma função de x , usando a regra da cadeia teremos :

−1 ′ 1
𝑠𝑒𝑛 𝑢 = . u’ .
1 −𝑢²
Usando um raciocínio análogo ao ( sen-1x )’ , podemos provar que:

−1 ′ 1 𝑑 −1 1
cos 𝑥 =− ou cos 𝑥 =- .
1 −𝑥² 𝑑𝑥 1 −𝑥²

Se u for uma função de x , usando a regra da cadeia teremos :

−1 ′ 1
cos 𝑢 =− . u’ .
1 −𝑢²
Derivada de f(x) = tg-1x e f(x) = cotg-1x
Vamos deduzir a fórmula da derivada de tg-1x . Seja :
y = tg-1x .
Os dois termos da igualdade acima terão a mesma tangente , logo :
tgy = tg(tg-1x) .
Acabamos de ver que a função composta de uma função e sua função inversa
de um número x é o próprio x . Portanto :
tgy = x .
Derivando ambos os lados em relação a x , temos :
sec²y . y’ = 1 ;
1
𝑦′ = .
𝑠𝑒𝑐 2 𝑦

Temos que sec²y = 1 + tg²y , portanto :


1
𝑦′ = .
1+𝑡𝑔²𝑦

Como tgy = x , então


1
𝑦′ = .
1+𝑥²
1 𝑑 1
Portanto : tg −1 𝑥 ′ = ou tg −1 𝑥 = .
1+𝑥² 𝑑𝑥 1+𝑥²

Na regra da cadeia , temos :


−1 ′ 1
tg 𝑢 = .u’ .
1+𝑢²
Usando um raciocínio análogo ao da tg −1 𝑥 ′ , podemos provar que :
1 𝑑 1
cotg −1 𝑥 ′ = − ou cotg −1 𝑥 =− .
1+𝑥² 𝑑𝑥 1+𝑥²

1
cotg −1 𝑢 ′ = − . u’ .
1+𝑢²
Derivada de f(x) = sec-1x e f(x) = cossec-1x

Podemos provar que :

−1
1
(sec 𝑥)′ = 𝑒
𝑥 𝑥2 − 1
1
(cossec −1 𝑥)′ = −
𝑥 𝑥2 − 1
Derivadas das Funções Logarítmicas

Seja y = log x . Pela definição de logaritmo , temos ∶


a

ay = x .

Derivando os dois lados da igualdade acima em relação a x e


usando a regra da cadeia, temos :

ay.lna.y’ = 1 ;
1
𝑦′= .
𝑎𝑦 .𝑙𝑛𝑎

Como ay = x , temos que :


1 1 𝑑 1
𝑦′= ou (log 𝑥) ’ = ou [log 𝑥 ] = .
𝑥.𝑙𝑛𝑎 𝑎 𝑥.𝑙𝑛𝑎 𝑑𝑥 𝑎 𝑥.𝑙𝑛𝑎

No caso que y = lnx , temos que a = e e lne = 1 . Portanto :



1 𝑑 1
𝑙𝑛𝑥 = 𝑜𝑢 𝑙𝑛𝑥 = .
𝑥 𝑑𝑥 𝑥
Podemos usar a regra da cadeia para as duas funções :
1 ′ = 1 𝑢′
(log 𝑢) ’ = .u’ e 𝑙𝑛𝑢 .
𝑎 𝑢.𝑙𝑛𝑎 𝑢
Exemplo : Seja f(x) = ln(senx) . Podemos afirmar que f’(x) é :
a) tgx
b) cotgx
c) secx
d) cossecx
Observação :
A derivada de f(x) = ln|x| é muito usada no cálculo.
1
Para x > 0 já sabemos que (ln|x|)’ = (lnx)’ = .
𝑥

No caso de x < 0 , vamos usar o fato que | x | = -x .


(ln|x|)’ = ( ln(-x))’
1 ′
= . −𝑥
−𝑥
1 1
= . −1 ⇨ , ln(|x|)’ = .
−𝑥 𝑥
Taxas Relacionadas
Nos problemas de taxas relacionadas, vamos calcular a taxa de variação de
uma grandeza em relação ao tempo, quando forem dadas as taxas de
variações de outras grandezas em relação ao tempo. Sempre existe uma
fórmula que liga essas grandezas.

𝑑𝑅
Por exemplo : se R é o raio , vamos usar a notação para a derivada de R em
𝑑𝑡

relação ao tempo. Caso tenhamos R³ a sua derivada em relação ao tempo é


𝑑𝑅
3R². (aqui usamos a regra da cadeia).
𝑑𝑡
1.Está sendo bombeado ar para dentro de um balão esférico, e seu
volume cresce a uma taxa de 100 cm³ ̸ s. Quão rápido o raio do
balão está crescendo quando o raio é 25 cm ?
Precisamos da fórmula que relaciona o volume da esfera de acordo
com o seu raio . Essa fórmula é :
4
𝑉= 𝜋𝑅3 .
3

Observe que V e R dependem do tempo t. Derivando ambos os


lados em relação a t e usando a regra da cadeia, temos :
𝑑𝑉
O valor de foi dado e é igual a 100 cm³/s e R = 25cm, logo :
𝑑𝑡
2.Um carro e uma bicicleta iniciam um movimento de um mesmo
ponto. O carro viaja para o sul a 60 km/h e a bicicleta para o oeste a
25 km/h. A que taxa está crescendo a distância entre ambos duas
horas depois?

𝑑𝑧
O problema pede . Para isto vamos derivar ambos os lados da
𝑑𝑡
igualdade acima em relação a t e também usar a regra da cadeia.
Com t = 2h, obtemos x = 50 km e y = 120 km. Aplicando o teorema
de Pitágoras, temos :
Colocando todos esses dados em ( 1 ) , temos :
3. Uma bola de neve derrete de forma que a área de sua superfície
tem a taxa de -1 cm²/ min, isto é , a área da superfície vai diminuindo
com o tempo. Encontre a taxa do raio quando o raio é 5cm.
Dado A = 4r², A é a área da superfície esférica e r é o raio da esfera.
A = 4ℼ R²
Derivando os dois lados da igualdade acima e usando a regra da
𝑑𝐴 𝑑𝑅 𝑑𝐴
cadeia , temos : = 8𝜋𝑅. . Observe que = -1 e R =5 , logo :
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑅 𝑑𝑅 1 𝑑𝑅
−1 = 8𝜋. 5. ⇨ =− ⇨ = - 0,00796 cm/min .
𝑑𝑡 𝑑𝑡 40𝜋 𝑑𝑡
4. Um tanque de água tem a forma de um cone circular invertido
com base um círculo com raio de 2m e altura 4m. Se a água está
sendo bombeada dentro do tanque a uma taxa de 2 m³/min,
encontre a taxa na qual o nível da água estará elevado quando a
água estiver a 3 m de profundidade.
Na figura ao lado temos o tanque na
forma de cone invertido. Observe que
tanto o tanque maior e a parte que vai
enchendo com o tempo são cones
invertidos.
O volume da parte que vai enchendo é dado pela fórmula do
volume do cone :
1
V= πr²h .
3

Queremos saber a taxa que o nível da água esta elevando, ou


seja, queremos saber dh/dt . Devido a isto a fórmula acima
ficaria mais interessante se tivéssemos somente V e h. Observe
os próximos triângulos.

Substituindo r por na fórmula do volume do cone, temos :
2

Derivando os dois lados em relação a t e usando a regra da cadeia, temos :

𝑑𝑉
Foi dado que = 2 m³/min e h = 3m. Portanto :
𝑑𝑡
Linearização
Para valores próximos de x = x0 o gráfico de uma função y = f(x) e de
sua reta tangente que passa por (x0,y0) ficam muito próximos.
Essa reta tangente também é uma
função. Não podemos chamá-la de f(x) ,
pois f(x) é a função inicial. Chamaremos
a função cujo gráfico é a reta tangente
de L(x) .
Sabemos que a equação de uma reta tangente que passa por (x0,y0) e
tem coeficiente angular m é dada por
y – y0 = m.( x – x0 ) .
Já vimos que m = f’(x0) . Desta forma podemos escrever a equação
acima como
y – y0 = f’(x0) .( x – x0 ) , ( 1)
y = f’(x0) .( x – x0 ) + y0 .
A função que tem como gráfico a reta tangente acima é a linearização
de f em x0 , ou seja L(x).
Vamos seguir os passos abaixo para obter a linearização L(x) ,
quando são dados f(x) e o número x0 .
1º Determinamos f’(x).
2º Calculamos f’(x0) .
3º Caso seja necessário, substituímos x0 na função e calculamos y0.
4º Aplicamos a fórmula ( 1 ) e encontramos a equação da reta
tangente.
5º Isolamos y e trocamos y por L(x) .
Aproximação Linear
A aproximação linear de uma função f em um número x0 é escrita
colocando :

1º a função f(x) ;

2º o símbolo de aproximadamente : ≈ ;

3º a linearização ;

4 º a observação : para x próximo a x0.

A aproximação linear é : f(x) ≈ L(x) para x próximo a x0.


Exemplo : Determine a linearização e a aproximação linear de f(x) =
x4 + 1 em x = 1 .
f’(x) = 4x³ ⇨ f’(1) = 4 .
f(1) = 2 ⇨ ( x0 , y0 ) = ( 1 , 2 ) .
y – y0 = f’(x0).( x – x0 ) ⇨ y – 2 = 4(x – 1 ) .
y = 4x – 4 + 2 ⇨ y = 4x – 2 . Trocando y por L(x), temos :
L(x) = 4x – 2 , que é a linearização .
f(x) = x4 + 1 ≈ L(x) = 4x – 2 para valores próximos de 1.
A frase acima é aproximação linear da função f em x = 1.
Abaixo temos o gráfico de f(x) e de L(x).
Exemplo : Determine a linearização de f(x) = 1 + 𝑥 em x = 0 .
Gráficos de f(x) e L(x) do exemplo anterior.
𝜋
Exemplo : Determine a linearização de f(x) = cosx em x = .
2
Gráficos de f(x) e L(x) do exemplo anterior.
Diferenciais
Seja y = f(x) uma função derivável. A diferencial de y, dy , é
definida por :
dy = f’(x).dx .
Inicialmente podemos pensar em dx como um pequeno
acréscimo em x .
Para calcular o valor numérico de dy, devemos dar o
número x e também o valor de dx.
Exemplo: Seja f(x) = x³
a) Determine dy.
dy = 3x².dx
b) Calcule o valor numérico de dy quando x = 2 e dx = 0,1.
dy = 3.2².0,1
dy = 1,2
Exemplo: Seja f(x) = sen(5x)
a) Determine dy.
dy = 5cos(5x).dx
𝜋
b) Calcule o valor numérico de dy quando x = e dx = 0,01.
5
𝑑𝑦 = 5. cos(𝜋).0,01
dy = - 0,05
A diferencial é muito próxima da variação real de uma função

Seja y = f(x) uma função derivável cujo gráfico está


mostrado a seguir. Considere a reta tangente no ponto
( x , f(x) ). Vamos chamar :
dx = ∆𝑥 = variação de x ,
∆𝑦 = variação real de y .
Vamos mostrar que dy ≈ ∆y para
valores próximos ao nº x.
O coeficiente angular da reta
tangente que passa por P e R é m.
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑦 𝑅𝑆
Sabemos que m = = .
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑥 𝑃𝑆
𝑑𝑦
Temos também que m = f’(x) = .
𝑑𝑥
𝑑𝑦 𝑅𝑆
Logo : = . Como dx = PS , temos
𝑑𝑥 𝑃𝑆
dy = RS.
Observe que RS ≈ QS , isto é, dy ≈ ∆y.
Observação :

Em muitas situações usaremos a diferencial para estimar a


variação real de uma função.

Quase sempre o cálculo da diferencial é mais simples do


que o cálculo da variação real de uma função.
Exemplo: Seja f(x) = x³ + x² - 2x +1.
a) Determine o valor real da variação da função ∆y, quando x
passa de 2 para 2,01.
Devemos calcular:
f(2) = 2³ + 2² -2.2 + 1 = 9
f(2,01) = 2,01³ + 2,01² - 2.2,01 + 1 = 9,140701
∆y = f(2,01) – f(2)
= 9,140701 - 9
= 0,140701
b) Determine o valor de dy , quando x passa de 2 para 2,01.
f’(x) = 3x² + 2x – 2

dy = (3x² + 2x – 2).dx

x = 2 e dx = 0,01

dy = (3.2² + 2.2 -2 ) . 0,01 = 0,14

Podemos concluir que dy e ∆y são muito próximos.


Exemplos que usam diferenciais.
1. Use diferenciais para estimar o erro cometido no volume
de um cubo. Considere a aresta com medida de 10 cm e
com precisão de 0,1 cm.

V  x³
2. O raio de uma esfera tem 21 cm com possível erro de
medida de no máximo 0,05 cm. Usando diferenciais, qual é
o erro máximo cometido ao calcular o volume dessa
esfera?

V 4
3
R³
Valor Máximo Absoluto e Valor Mínimo Absoluto

Uma função tem um máximo absoluto em c, se f(c) ≥ f(x) para todo x


em D, na qual D é o domínio de f. O número f(c) é chamado valor
máximo absoluto de f em D.
Analogamente, f tem um mínimo absoluto em c, se f(c) ≤ f(x) para todo x
em D. O número f(c) é denominado valor mínimo absoluto de f em D.
O valor máximo e mínimo absoluto de f são chamados de valores
extremos de f.
Valor Máximo Local e Valor Mínimo Local
Uma função tem um máximo local em c, se f(c) ≥ f(x) para todo x nas
proximidades de c. Analogamente, f tem um mínimo local em c , se f(c)
≤ f(x) para todo x nas proximidades de c. Os valores de f(c) são
chamados, respectivamente, de valor máximo local e valor mínimo
local.
Se o domínio de f é um intervalo D, não consideraremos o valor da
função nas extremidades do intervalo como valor máximo local ou
valor mínimo local.
Exemplo: O domínio da função mostrada no gráfico a seguir é o intervalo [-2,16].

Complete :

▪A função assume um valor máximo absoluto em x = _____e esse valor é ________.


▪A função assume um valor mínimo absoluto em x = _____ e esse valor é ______.
Complete :

▪A função assume valores máximos locais em x = _____ e x ______ e esses valores


são respectivamente ______ e ______ .
▪A função assume valores mínimos locais em x = _____ e x ______ e esses valores
são respectivamente ______ e ______ .
x = -2 e x = 16 não servem para serem usados para o cálculo de máximos e mínimos locais.
Observação : Existem funções que não têm valores
máximos locais ou valores mínimos locais.
Exemplo A função f: ℝ ⟶ ℝ f(x) = x³ não tem valor
máximo local e nem valor mínimo local.
Teorema do Valor Extremo
Se f for contínua num intervalo fechado [a,b], então f assume um
valor máximo absoluto f(c) e um valor mínimo absoluto f(d) com c e
d  [ a, b ].
Exemplo: A função mostrada no próximo slide é contínua no
intervalo fechado [-2,16]. Observe que esta função tem valor
máximo absoluto e valor mínimo absoluto: f(c) e f(d) c e d  [-2,16].
Observação : Se f não for contínua ou se o intervalo não
for fechado, o teorema anterior pode não valer.
1
Exemplo: A função f(x) = no intervalo (0,1) não tem
𝑥
valor máximo absoluto e nem valor mínimo absoluto.
Teorema de Fermat
Se f tiver um máximo ou mínimo local em c e se f’(c) existir, então
f’(c) = 0.

Exemplo. A função mostrada ao lado


tem máximo local em x = 2 e x = 6 e
mínimo local em x = 4. Observe que
f’(2) =f’(4)=f’(6) =0.
Número Crítico

Um número crítico de uma função f é um número c no domínio de f


tal que f’(c) = 0 ou f’(c) não existe.
Exemplo: Encontre os números críticos de f(x) = x³ - 9x² +24x +20 .
Observe que f’(x) = 3x² - 18x + 24 . Essa derivada existe para todo x
pertencente ao reais.
Assim, os únicos números críticos são os x tais que f’(x) = 0.
3x² - 18x + 24 = 0 ⇨ x² - 6x + 8 = 0 ⇨ x = 2 e x = 4 são os nºs
críticos.
Exemplo: Encontre os números críticos de f(x) = | x |
O gráfico de f está mostrado abaixo.

Para x > 0 a derivada existe e é f’(x) = 1.


Para x < 0 a derivada existe e é f’(x) = -1.
No zero a função não tem derivada. O zero é o único
número crítico.
Uma função só pode ter máximo ou mínimo local num número crítico
Teorema. Se f tiver um ponto de máximo local ou mínimo local em c, então c
é um número crítico de f.
Exemplo: Em quais valores de f(x) = x³ - 9x² +24x +20 pode ter máximo ou
mínimo local
• Observe que f’(x) = 3x² - 18x + 24 . Essa derivada existe para todo x
pertencente ao reais.
• Assim, os únicos números críticos são os x tais que f’(x) = 0.
• 3x² - 18x + 24 = 0 ⇨ x² - 6x + 8 = 0 ⇨ x = 2 e x = 4 são os nºs
críticos. São os únicos números que essa função pode ter um máximo ou
mínimo local.
Exemplo: Em quais valores de f(x) = | x | pode ter máximo ou mínimo
local O gráfico de f está mostrado abaixo.

Para x > 0 a derivada existe e é f’(x) = 1.


Para x < 0 a derivada existe e é f’(x) = -1.
No zero a função não tem derivada. O zero é o único número crítico.
A função só pode ter um máximo ou mínimo local no zero.
Como Determinar os Valores Extremos de uma Função Contínua num
Intervalo Fechado [a,b]

1º) Encontre os valores de f nos números críticos do


intervalo aberto (a,b).
2º) Calcule f(a) e f(b).
3º) O maior valor das etapas acima é o valor máximo
absoluto em [a,b] e o menor valor é o valor mínimo
absoluto em [a,b].
Exemplo: Encontre os valores máximo e mínimo absolutos da
1
função f(x) = x³ - 3x² + 8x + 10 , 1 ≤ x ≤ 6 .
3

f’(x) = x² - 6x + 8 f’(x) = 0
x² - 6x + 8 = 0 x = 2 e x = 4 são os únicos nºs críticos.
f(2) = 50/3 f(4) = 46/3
f(1) = 46/3 f(6) = 22
Valor máximo absoluto = 22
Valor mínimo absoluto = 46/3
O gráfico de f(x) está mostrado abaixo.
Teorema de Rolle
Seja f uma função que satisfaça as seguintes hipóteses:

✓f é contínua no intervalo fechado [a,b].

✓f é derivável no intervalo aberto (a, b).

✓f(a) = f(b)

Então existe um ponto c em (a,b) tal f’(c) = 0.


Ilustração do Teorema de Rolle
Teorema do Valor Médio
Seja f uma função que satisfaça as seguintes hipóteses:

▪f é contínua no intervalo fechado [a,b].

▪f é derivável no intervalo aberto (a, b).

𝑓 𝑏 −𝑓(𝑎)
Então existe um ponto c em (a,b) tal f’(c) = .
𝑏−𝑎
Ilustração do Teorema do Valor Médio
Teste Crescente/Decrescente
• Se f’(x) > 0 sobre um intervalo, então f é crescente nele;

• Se f’(x) < 0 sobre um intervalo, então f é decrescente


nele.
Exemplo: Encontre o intervalo em que a função f(x) = x³ - 12x² + 36x é
crescente, e o intervalo em que ela é decrescente.
f’(x) = 3x² - 24x + 36
f’(x) = 0 ⇨ 3x² - 24x + 36 = 0 : 3 ⇨ x² - 8x + 12 = 0 .
Resolvendo a equação do segundo grau,
temos x = 2 e x = 6 .
Observe que f’(x) é uma função
quadrática. O sinal desta função
é dado ao lado.
❑ Temos f’(x) > 0 para x < 2 ou x > 6.

Logo, a função será crescente no intervalo x < 2 ou x > 6.

❑ Temos f’(x) < 0 para 2 < x < 6. Logo, a função será decrescente

no intervalo 2 < x < 6.


Exemplo Encontre o intervalo onde a função f(x) = 3x4 – 4x³ -
12x² + 5 é crescente e o intervalo onde ela é decrescente.
Exemplo: Encontre o intervalo onde a função f(x) = 3x4 – 4x³ -
12x² + 5 é crescente e o intervalo onde ela é decrescente.
f'(x) = 12x³ - 12x² - 24x

Como f'(x) está escrito fica difícil determinar suas raízes,


logo :
f'(x) = 12x.( x² - x - 2)
Primeiro vamos estudar separadamente as funções
g(x) = 12x e h(x) = x² - x -2
• Temos que g(x) tem o gráfico uma reta. A raiz desta
função é o zero . Para x > 0 temos que g(x) é positiva e
para x < 0 temos que g(x) é negativa.
• O gráfico de h(x) é uma parábola. As raízes são x = -1 e x
=2 . Entre as raízes h(x) é negativa e fora das raízes h(x) é
positiva.
• Agora vamos analisar as duas funções paralelamente.
Portanto f’(x) < 0 para x < -1 ou 0 < x < 2. Assim a função será
decrescente em x < -1 ou 0 < x < 2;
Temos que f’(x) > 0 para -1 < x < 0 ou x > 2 , isto é, a função será
crescente em -1 < x < 0 ou x > 2.
Teste da Primeira Derivada
Suponha que c seja um ponto crítico de uma função contínua f.

• Se f’ mudar de negativa para positiva em c, então f tem um ponto


de mínimo local em c;

• Se f’ mudar de positiva para negativa em c, então f tem um ponto


de máximo local em c;

• Se f’ não mudar de sinal em c, então c não é ponto de máximo ou


mínimo local.
Exemplo: Encontre os valores máximos e mínimos locais de
f(x) = x³ - 12x² + 36x. Faça um esboço do gráfico da função.
Nos exemplos anteriores, vimos que o sinal da derivada é

Logo, a função tem um valor máximo local em x = 2. Temos

f(2) = 2³ - 12.2² + 36.2 = 32 (Valor máximo local).

Assim, a função tem um valor mínimo local em x = 6. Temos

f(6) = 6³ - 12.6² + 36.6 = 0 (Valor mínimo local).


Exemplo: Encontre os valores máximos e mínimos locais
de f(x) = 3x4 – 4x³ - 12x² + 5. Faça um esboço do gráfico
desta função.
Dos exemplos anteriores temos o sinal da derivada que é :
Logo a função tem um valor mínimo local quando x = -1 ou
quando x = 2.
f( -1 ) = 3(-1)4 – 4(-1)³ - 12(-1)² + 5 = 0 (Valor mínimo local)
f(2) = 3.24 – 4.2³ - 12.2² + 5 = -27 (Valor mínimo local)
Observando acima temos que a função tem um valor máximo
local em x = 0.
f(0) = 5 (Valor máximo local)
Gráfico de f(x) = 3x4 – 4x³ - 12x² + 5.
Concavidade do Gráfico de uma Função

Dizemos que o gráfico de uma função é côncavo para cima no intervalo


I, quando está acima de todas as retas tangentes em I.

Caso o gráfico esteja abaixo


das retas tangentes, ele será
côncavo para baixo em I.
Teste da Concavidade e ponto de inflexão
Se f’’(x) > 0 para todo x pertencente ao intervalo I, então o gráfico
de f é côncavo para cima em I.

Da mesma forma, se f’’(x) < 0, então o gráfico de f é côncavo para


baixo em I.

Se no ponto (c, f(c) ) da função y = f(x) o gráfico muda de


concavidade, então este ponto é chamado de ponto de inflexão.
Exemplo: Seja f(x) = x³ + 6x² +1
a) Determine o intervalo em que o gráfico de f é côncavo para cima e o
intervalo em que o gráfico de f é côncavo para baixo.

Observando o sinal da derivada segunda acima, vemos que o gráfico é côncavo


para cima para x > -2 e côncavo para baixo para x < -2.
b) Determine os pontos de inflexões do gráfico de f(x).
Lembrando o sinal de f’’(x) , temos :

O ponto de inflexão ocorre quando x = -2.

f(-2) = (-2)³ + 6.(-2)² +1 = 17 , isto é o ponto de inflexão é (-2,17)


c) Faça um esboço do gráfico de f.

Para dar mais detalhes no gráfico minha sugestão é que vocês


determinem os valores de máximo e mínimo locais. Os pares
ordenados correspondentes ao pontos de mínimos locais e
máximos locais são : (0,1) e (-4,33).
Exemplo : Seja f(x) = x4 – 4x³.
a) Determine os valores máximos locais e os valores mínimos locais de f(x).

Agora vamos estudar o sinal de f’(x).


Como a derivada passa
de – para + em x = 3, a
função tem um
mínimo local em x = 3.
f(3) = 34 - 4.3³ = -27
(Valor mínimo local)
b) Determine o intervalo onde o gráfico de f é côncavo para cima
e o intervalo onde o gráfico de f é côncavo para baixo.

O sinal de f’’(x) será


Assim o gráfico será côncavo
para cima para x < 0 ou x > 2 .
O gráfico será côncavo
para baixo para 0 < x < 2.
c) Determine os pontos de inflexões do gráfico de f(x).

No x = 0 o gráfico muda de concavidade. Temos que f(0) =


0 , logo (0,0) é um ponto de inflexão.

Em x = 2 o gráfico também muda de concavidade. Temos


que f(2) = 24 – 4.2³ = -16, logo (2,-16) é um ponto de
inflexão.
d) Faça um esboço do gráfico dessa função.
Regra de L’Hôspital

f(x)
Se o lim produz as formas indeterminadas ∶
x→a g(x)

0 ±∞ f(x) f′(x)
ou , então lim = lim ,
0 ±∞ x→a g(x) x→a g′(x)

desde que o limite do lado direito exista o seja + ∞ ou – ∞ .


Exemplos: Calcule os limites.
Roteiro para traçar gráficos de funções
Vamos seguir o roteiro abaixo para traçar gráficos de
funções.
▪ Determine o domínio da função.
▪Determine as coordenadas dos interceptos com o eixo os
eixos x e y. Isto significa determine os pontos de interseção
do gráfico com os eixos x e y. Nem todas as funções têm
interceptos com o eixo x ou eixo y. Existem funções onde é
difícil determinar os interceptos com os eixo x .
▪ Determine as equações das retas assíntotas horizontais e verticais.
Nem todas as funções têm retas assíntotas horizontais/ verticais.
▪ Determine as coordenadas dos pontos de máximo local e mínimo
local. Não existe a obrigatoriedade de uma função ter um ponto de
máximo ou mínimo local.
▪ Determine os intervalos onde o gráfico é côncavo para cima e
côncavo para baixo. Determine também as coordenadas dos pontos
de inflexão.
▪ Faça um esboço do gráfico destacando todos os pontos vistos
anteriormente.
𝒙
3 . f(x) =
𝒙+𝟏
▪ Determine o domínio da função.
O domínio da função é ℝ- { - 1 }.
▪ Determine as coordenadas dos interceptos com o eixo os eixos x e y.
Fazendo x = 0 , obtemos y = 0. O gráfico intercepta o eixo y no ponto
(0,0).
Para determinar a interseção do gráfico com o eixo x teremos que resolver
𝒙
a eq. =0 x=0
𝒙+𝟏
O ponto de interseção como o eixo x também é ( 0 , 0 ).
• Determine as equações das retas assíntotas horizontais e verticais.
Observe que o domínio da função é ℝ - { - 1 }. Vamos observar os limites
laterais da função quando x tende a – 1 .

Portanto x = -1 é uma reta assíntota vertical.


Para determinarmos as retas assíntotas horizontal devemos fazer x ⟶ + ∞
e x ⟶ - ∞.

Portanto y = 1 é uma reta assíntota horizontal.


▪ Determine as coordenadas dos pontos de máximo local e mínimo local.

Não existem x tal que f’(x) = 0 , nesse caso f’(x) é sempre maior que zero.
Logo a função não tem máximos e mínimos locais.
• Determine os intervalos onde o gráfico é côncavo para cima e côncavo
para baixo. Determine também as coordenadas dos pontos de inflexão.

O gráfico é côncavo para baixo para x > -1 .


O gráfico é côncavo para cima para x < -1 .
Não temos pontos de inflexão . No caso x = -1 não pertence ao domínio da
função.
▪ Faça um esboço do gráfico destacando todos os pontos vistos
anteriormente.
Problemas de Otimização
Nos problemas de otimização sempre aparecerá uma função a
ser maximizada ou minimizada.
Nós devemos ter clareza de qual é esta função.
Existem sempre outros dados nos problemas que são
importantes na hora de escrever a função.
Exemplo: Um fazendeiro tem 1200 metros de cerca e quer
cercar um campo retangular que está nas margens de um rio
reto. Ele não precisa cercar ao longo do rio. Quais são as
dimensões do campo que tem a maior área?
a) Distribua os 1200 metros de cerca de duas formas
diferentes e em seguida calcule a área dos terrenos.
Os resultados foram iguais?

OS RESULTADOS DAS ÁREAS FORAM DIFERENTES


b) Qual é a função a ser maximizada ?
ÁREA
c) Qual é a expressão inicial dessa função?
ÁREA = xy
d) Não sabemos calcular o valor máximo da função A = xy , pois esta
função tem duas variáveis x e y . A questão fornece uma condição
que é a quantidade de cerca que temos : 1200 m . Escreve uma
igualdade envolvendo x, y e 1200 m.
y + 2x = 1200
e) Escreva a área A como uma função só de x.

A = x.y

2x + y = 1200

y = 1200 – 2x

A(x) = x(1200 – 2x)

A(x) = -2x² + 1200x


f) Qual é o valor de x que dá o valor da área máxima?

Mostre usando a mudança de sinal da derivada que esse valor


de x provoca realmente o valor máximo.

A(x) = -2x² + 1200x

A’(x) = -4x + 1200

A’(x) = 0

-4x + 1200 = 0 , ou seja, x = 300.


Temos que x = 300 zera A’(x). Porém ainda não sabemos se
esse valor provoca um valor máximo, mínimo ou nenhum dos
dois.
Observe abaixo que a derivada passa de + para- em x=300. O
valor máximo(local e absoluto) ocorre quando x = 300.
g) Quais são as dimensões do terreno?
Faça um desenho.
Sabemos que x = 300 e y = 1200 – 2x .
Logo , y = 1200 – 2.300 , y = 600m.
2. Uma lata cilíndrica é feita para receber um litro de óleo. O
volume de um cilindro é dado por V = π r² h , sendo V o
volume, r o raio e h a altura. É sabido que
1 litro = 1dm³ = 1000 cm³.
A área total desse cilindro é A = 2πr² + 2 πrh.
Queremos encontrar as dimensões do cilindro, r e h, que
minimizam o custo do material, isto é, dimensões que
provocam a menor área.
a) A expressão da área depende de quantas e quais variáveis?
São duas variáveis: r e h .
b) Na fórmula do volume podemos escrever uma igualdade.
Trabalhando com cm, escreva esta igualdade.
1000 = π r² h
c) Observe a fórmula da área e a igualdade abaixo.
A = 2πr² + 2 πrh.
1000 = π r² h
É possível colocar a área dependendo somente de r ? Se sim,
escreva a área dependendo somente de r.
Sim.
d) Qual é o valor de r que dá o valor da área mínima?
Mostre usando a mudança de sinal da derivada que esse valor de x
provoca que realmente o valor mínima.
4𝜋𝑟 3 −2000
Voltando na fórmula de A’(r) = vemos de A’(r) muda de – para +
𝑟2

3 500
quando r = = 5,42 , logo a área assume o valor mínimo (absoluto) para
𝜋
esse valor de r.
e) Qual o valor de h que provoca menor área.
Exemplo. Uma caixa com base quadrada e sem tampa tem um
volume de 32000 cm³. Encontre as dimensões x e y da caixa que
minimizam a quantidade de material usado.
São dados da questão
V = x².y
A = x² + 4xy
O volume V não é uma função para ser maximizada/minimizada.
Esse volume é fixo e vale 32000 cm³ . Podemos escrever :
x² y = 32000 .
Temos que a área da figura é :
A = x² + 4xy
Queremos minimizar a área.
32000
Como x²y = 32000 ⇨ y = .
𝑥²

Portanto a área pode ser escrita como :


32000
A = x² + 4x
𝑥²
128000
A = x² +
𝑥
Vamos determinar A’(x) . Inicialmente vamos escrever A de forma diferente.
A = x² + 128.000x-1
A’(x) = 2x – 128.000x-2
128000
A’(x) = 2x -
𝑥²

2𝑥 3 − 128000
A’(x) =
𝑥²

Devemos encontrar x tal que A’(x) = 0 . Isto é ,


2𝑥 3 − 128000 128000
=0 ⇨ 2x³ - 128.000 = 0 ⇨ x³ = ⇨ x³ = 64.000
𝑥² 2
3
x = 64000 ⇨ x = 40 cm
Para verificar se x = 40 provoca um valor máximo ou um valor mínimo da
função A(x) , vamos verificar o sinal de A’(x) antes e depois de x = 40.
2𝑥 3 − 128000
Vamos lembrar que A’(x) = .
𝑥²

Temos que o sinal de A’(x) muda de – para + em x = 40 . Logo a função atinge


um mínimo ( local e absoluto) nesse número.
32000
Sendo x = 40 e y = , temos :
𝑥²
32000
y= ⇨ y = 20 cm . As medidas são x = 40cm e y = 20cm.
40²
Exemplo: Se 1200 cm² de material estão disponíveis para fazer
uma caixa com uma base quadrada e sem tampa , encontre o
maior volume da caixa. São dados da questão :
V = x².y
A = x² + 4xy
Observe que a área foi dada no valor de
1200 cm² . Esta área é fixa na questão. Desta forma não
queremos nem achar o máximo nem o mínimo desta área.
Queremos encontrar o volume máximo. Assim sendo, a função
que devemos encontrar o máximo é o volume.
Sabemos que :
A = x² + 4xy .
Sendo A = 1200 , temos :
x² + 4xy = 1200 . (1)
Queremos o valor máximo de V, sendo
V = x²y . (2)
A dificuldade inicial é que V depende de duas variáveis: x e y.
Podemos isolar y em (1), assim teremos :
1200 −𝑥²
4xy = 1200 – x² ⇨ y= .
4𝑥
Voltando em (2) e trocando y pela esta última expressão,
temos :
V = x²y
1200 −𝑥² 1200 −𝑥² 𝑥²
V = x². ⇨ V = x. ⇨ V = x . ( 300 - )
4𝑥 4 4
𝑥³
V = 300x - .
4

Sabemos que para encontrar o valor de x que dá volume


máximo devemos primeiro encontrar V’(x).
3
V’(x) = 300 - x² .
4
O próximo passo é encontrar x que zera V’(x).
3 3
V’(x) = 0 ⇨ 300 - x² =0 ⇨ x² = 300
4 4
4.300
x² = ⇨ x² = 400 ⇨ x = 400 ⇨ x = 20.
3
3
Temos que V’(x) = 300 - x² , vamos observar o sinal de V’(x) antes
4
e depois de x = 20.
Como V’(x) passa de + para – em x = 20 , temos que a função
V(x) , ou seja o volume, atinge um valor máximo ( local e
absoluto ) quando x = 20.
A pergunta da questão é qual o volume máximo.
Vimos que :
𝑥³
V = 300x - , fazendo x = 20 temos :
4
20³ 8000
V = 300.20 - ⇨ V = 6000 - ⇨ V = 6000 – 2000
4 4

V = 4000 cm³
Exemplo: Encontre dois números positivos cujo produto seja
100 e cuja a soma seja a menor possível.
Sejam x e y esses números. Temos que :
x.y = 100 .
Observe que o produto é sempre 100, assim o produto não é
a função a ser maximizada/minimizada. O que queremos
minimizar é a soma S. Temos que :
S=x+y .
Observe que S depende de x e y .
Como xy = 100, temos :
100
𝑦= .
𝑥

Portanto, a soma pode ser escrita como :


100
S(x) = x + .
𝑥

Vamos determinar S’(x) . Inicialmente vamos escrever S(x ) de


forma diferente.
S(x) = x + 100x-1 ⇨ S’(x) = 1 – 100x-2
100 𝑥 2 − 100
𝑆′ 𝑥 = 1 − ⇨ 𝑆′ 𝑥 = .
𝑥² 𝑥²

Devemos encontrar x tal que S’(x) = 0 . Isto é :


𝑥 2 − 100
= 0 ⇨ x² = 100 ⇨ x = 100 ⇨ x = 10 ( só serve o nº positivo ) .
𝑥²

Vamos verificar o sinal de S’(x) antes e depois de x = 10.

Como S’(x) passa de — para + em x = 10 , temos que a função atinge um


mínimo ( local e absoluto ) nesse ponto.
Como x = 10 e xy = 100 ⇨ y =10 .
Os números são 10 e 10 .
Exemplo. Um fazendeiro quer cercar uma área de 15.000 m² em um
campo retangular e então dividi-lo ao meio com uma cerca paralela a
um dos lados do retângulo. Determine as medidas x e y para
minimizar o custo da cerca.
Temos que a área A da figura é A = xy .
Esta área não é uma função para ser
maximizada . Ela é fixa e vale 15.000 m² .
Podemos escrever que :
xy = 15.000
Temos que o perímetro da figura P é :
P = 2y + 3x
Queremos minimizar o perímetro.
15.000
Como xy = 15.000 ⇨ y = .
𝑥

Portanto, o perímetro da figura pode ser escrito como :


15.000 30.000
P(x) = 2. + 3x ⇨ P(x) = + 3x .
𝑥 𝑥

Vamos determinar P’(x) . Inicialmente vamos escrever P(x) de forma


diferente .
P(x) = 30.000x-1 + 3x ⇨ P’(x) = -30.000x-2 + 3
30.000 3𝑥 2 − 30.000
P’(x) = - + 3 ⇨ P’(x) =
𝑥² 𝑥²
Devemos encontrar x tal que P’(x) = 0 , ou seja :
3𝑥 2 − 30.000
= 0 ⇨ 3𝑥 2 − 30.000 = 0 ⇨ 3x² = 30.000
𝑥²
30.000
x² = ⇨ x² = 10.000 ⇨ x = 10.000 ⇨ x = 100 m .
3

Vamos verificar o sinal de P’(x) antes e depois de x = 100.


Como P’(x) passa de + para – em x = 100 , temos que a função P(x) ,
ou seja o perímetro, atinge um valor mínimo ( local e absoluto )
quando x = 100.
15.000
Sendo x = 100 e y = temos que :
𝑥
15.000
y= ⇨ y = 150 m .
100

As medidas são x = 100m e y = 150 m.

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