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b) { x ∈ ℝ / x > 5 }
d) { x ∈ ℝ / x > 5 ou x < 2 }
Valor Absoluto
Se x ∈ ℝ , definimos
b) ax + ay + bx + by
c) x² - 49
d) x² + 20x + 100
Equações do 1º Grau
Exemplos: Vamos resolver as equações do primeiro grau :
a) 5(x + 2) – 3(x – 8) = 10
x3 x2
b) 4
5
x
Inequações do 1º Grau
Exemplos: Resolva as inequações :
a) 3(x – 4) ≤ 2(x-6) b) -2x + 10 < 20
Equação do 2º Grau
É uma equação que pode ser escrita como
ax² + bx + c = 0 a,b,c ∈ ℝ com a ≠ 0 .
O processo de solução tradicional para equações completas, os três
coeficientes a,b e c são diferentes de zero, é encontrar ∆ , ∆ = b² - 4ac , e
em seguida aplicar a fórmula de Bhaskara abaixo.
b
x 2a
Podemos afirmar que :
Para cada valor de l temos uma única área. Neste caso podemos dizer
que a área é uma função do lado.
Definição de Função
Sejam os conjuntos D e B. Considere x ∈ D e y ∈ B. Se cada x ∈ D corresponde a um único
y ∈ B, dizemos que existe uma função de D em B. Escrevemos f : D ⟶ B.
Exemplos: Quais diagramas abaixo representam uma função?
b) f: ( 0 , + ∞ ) ⟶ ℝ , f( x ) = ln(x);
Observe que, nesta função, o domínio é somente dos números reais positivos,
pois não existe logaritmos no intervalo ( - ∞ , 0 ]. O contradomínio é ℝ e o
conjunto imagem também é ℝ.
Exemplos: As funções abaixo são da forma f: D⟶ℝ . Determine o
domínio D.
a) f(x) = x³ + 2x² + 6x + 20
Não há nenhuma restrição para a variável x, logo D = ℝ .
10
a) f(x) =
𝑥−2
Temos que x – 2 = 0 leva a x = 2 . Sabemos que o denominador nunca
pode ser zero. Logo D = { x ℝ / x ≠ 2 } .
c) f(x) = 4𝑥 − 12
10
d) f(x) =
𝑥 2 +6𝑥+8
Gráficos de funções
Seja f uma função com um domínio D. O conjunto de todos os pares
ordenados { ( x , f(x) ) , com x D } é o gráfico de f.
Exemplo: Faça o gráfico
de f(x) = 2x – 8
Exemplo: Faça o gráfico de f(x) = | x | .
Curvas no Plano xy que são Gráficos de Funções
❑ Se todas as retas verticais cortarem uma curva no plano no
máximo uma vez, então essa curva representa o gráfico de
uma função.
A equação da reta é y = mx + b .
Pelo gráfico ao lado b = 2
Assim , y = mx + 2 . Para x = 3,
temos y = 0 , logo :
2 2
0 = 3m + 2 ⇨ m = — y= — 𝑥 +2
3 3
2
f(x) = — 𝑥 +2
3
Mostra do arquivo
FUNÇÃO AFIM CONTROLES DESLIZANTES - GEOGEBRA
Função Quadrática
É uma função f : ℝ ⟶ℝ , f(x) = ax² + bx +c .
Temos que a , b e c são números reais constantes e a ≠ 0.
▪ O zero ou raiz é o valor x tal que f(x) = 0.
▪ O gráfico de função quadrática é uma parábola . Se a > 0 a parábola
tem concavidade voltada para cima e se a < 0 tem concavidade voltada
para baixo.
▪ Se x1 e x2 são os zeros da função, então a parábola intercepta o eixo x
no ponto (x1 ,0) e (x2 ,0) . A interseção da parábola com o eixo y é (0,c)
.
▪ O vértice da parábola é ponto que tem o maior ou o menor valor
de y. Isto vai depender do sinal de a. O vértice tem coordenadas
𝑏 𝑏
𝑉 − ,𝑓 − .
2𝑎 2𝑎
𝑏
▪ Se a > 0 a função tem o valor mínimo quando x = − . O valor
2𝑎
𝑏
mínimo da função é 𝑓 − . Se a < 0 a função tem o valor
2𝑎
𝑏 𝑏
máximo quando x = − . O valor máximo da função é 𝑓 − .
2𝑎 2𝑎
▪ Observando os zeros da função e a concavidade , podemos
determinar o intervalo onde a função é positiva e o intervalo onde
é negativa.
Exemplo: Seja f (x) = x² + 8x + 15.
a) Determine os zeros desta função.
x² + 8x + 15 = 0
Como a = 1 , vamos fatorar o trinômio . Quais são os números cujo produto
é 15 e a soma é 8?
3 e 5 . Fatorando x² + 8x + 15 e igualando a zero , temos :
(x + 3 ).(x + 5) = 0
x = -3 e x = -5 são os zeros da função.
b) Sabemos que o gráfico é uma parábola. A parábola tem
concavidade para cima ou para baixo ?
Lembre-se que f(x) = x² +8x + 15.
a = 1 ( positivo ).
Parábola com concavidade voltada para cima.
c) Determine as coordenadas do vértice;
lembre-se que f(x) = x² +8x + 15.
𝑏
A coordenada x do vértice é x = − .
2𝑎
8
x= − ⇨x=-4.
2.1
an = b
an = a . a .a ..........a.
Exemplos : Calcule:
a) 10³ = b) (-5)² =
Observação : ( - a )n ≠ - an
Propriedades das Potências
Exemplo: Usando as propriedades das potências, dê o resultado da
expressão abaixo em uma só potência cuja base é 2
3
2 40
: 2 . 2³
2
Função Exponencial
Exemplos:
TEMPO 3 6 9
Nº DE
BACTÉRIAS
b) Escreva a quantidade de bactérias em função do tempo.
f(t) = kabt . Devemos encontra k ,a e b.
f(0) = 100 ⇨ k = 100 .
Como a população sempre dobra, temos a =2 .
Temos f(t) = 100.2bt . Como f(3 ) = 200 ⇨ 200 = 100.23b ⇨ 23b = 2.
1
3b = 1 , logo b = .
3
1
𝑡
𝑓 𝑡 = 100.23
Dizemos que
𝑙𝑜𝑔 𝑥 = 𝑦 ⇔ 𝑥 = 𝑎 𝑦 .
𝑎
Nessa definição, sempre temos x > 0, a > 0 e a ≠ 1.
Chamamos a de base, x de logaritmando e y de logaritmo. Desta forma,
calcular o logaritmo é encontrar o expoente da base que é igual ao
logaritmando.
Alguns logaritmos podem ser calculados mentalmente.
Exemplos: Complete as lacunas :
a) log10 1000= _____ , pois 1000 = 10⁻⁻⁻
1 1
c) log 2 ( )= ________, pois ( ) = 2⁻⁻⁻
8 8
1ª) l𝑜𝑔 1 = 0
𝑎
5ª) l𝑜𝑔 𝑏 𝑥 = x l𝑜𝑔 𝑏
𝑎 𝑎
2ª) l𝑜𝑔 𝑎 = 1
𝑎
l𝑜𝑔 𝑥
3ª) l𝑜𝑔(𝑥𝑦) = l𝑜𝑔 𝑥 + l𝑜𝑔 𝑦 6ª) 𝑎 𝑎 = x
𝑎 𝑎 𝑎
𝑥
4ª) l𝑜𝑔( ) = l𝑜𝑔 𝑥 − l𝑜𝑔 𝑦
𝑎 𝑦 𝑎 𝑎
Exemplos : Marque V ou F
a) l𝑜𝑔 1 = 0 ( )
8
𝑏) l𝑜𝑔 10 = 0 ( )
10
d) l𝑜𝑔 10 = l𝑜𝑔 20 — 1 ( )
2 2
l𝑜𝑔 18
e) 5 5 = 18 ( )
𝑓) l𝑜𝑔 1002 = 4 ( )
10
x²y³
Exemplo. Podemos afirmar que log z4
é igual a :
a
a) 2 log x 3 log y 4 log z
a a a
Inserção do arquivo =
Trigonometria 01 – Ciclo
trigonométrico animado –
geogebra.
O Grau e o Radiano
Conversão grau/radiano
Claramente ℼ rad = 1800 . Para fazer a conversão grau/radiano
podemos fazer uma regra de três , ou em algumas situações basta
substituir ℼ rad por 180°; Inserção do arquivo
Trigonometria – 02 e 03 - grau-
Exemplo. Faça as transformações: radiano - geogebra
𝟐𝝅
a) rad para graus . b) 450 para rad .
𝟑
Medida Algébrica
Vamos introduzir o termo medida algébrica.
Vamos considerar, inicialmente, segmentos cujo ponto inicial é a origem. O ponto
final será um dos pontos P1, P2, Q1 e Q2 mostrados abaixo.
b) f(x) = 4cos(2x) - 2
A linha média é y = -2 .
❑ Amplitude é a distância vertical entre a linha média e os valores
extremos da função. Nas f(x) = asen(bx) + c ou f(x) = acos(bx) + c
temos que a amplitude é | a | .
Exemplos. Em cada caso determine a amplitude do gráfico das
funções.
a) f(x) = 4sen(2x) -1
A amplitude é 4
b) f(x) = -2cosx +2
A amplitude é | - 2 | = 2
❑ A definição de período é o menor valor de T , T > 0 , tal que f(x + T) = f(x)
para todo x. Uma forma de ver o período no gráfico é determinar a
distância entre dois pontos (x₁,y₁) e (x₂,y₂) , onde y₁ e y₂ são valores
máximos das funções f(x) = asen(bx) + c ou f(x) = acos(bx) + c . Podemos
provar que período T é calculado por T = 2π/ |b|.
Exemplo. Em cada caso determine o período T.
a) f(x ) = sen(2x) b) f(x) = 4cos(5x) – 11
Gráfico das funções do tipo : f(x) = asen(bx) + c ou f(x) = acos(bx) + c
a² = b² + c²
Exemplos: Em cada triângulo retângulo abaixo calcule x.
Tabela de seno, cosseno e tangente de arcos notáveis.
A tabela abaixo é importante na resolução de vários problemas.
Todos esses valores podem ser provados.
𝜋 𝜋 2
Temos que = 450 é um arco notável , sen( ) = .
4 4 2
2𝜋
Observe que = 1200 .
3
7𝜋
Observe que = 2100 . Observe que
5𝜋
= 3000 .
6
3
Trigonometria no Triângulo Retângulo
Seja α um ângulo agudo num triângulo retângulo. Usando o
círculo trigonométrico, sem muitas dificuldades podemos
provar que :
Exemplo. No triângulo retângulo abaixo, determine senα ,
cosα e tgα .
Cotangente, secante e cossecante
Além do seno, cosseno e tangente podemos definir mais três funções
trigonométricas. Essas funções são : cotangente , secante e
cossecante. Vamos usar as notações :cotgx, secx e cossecx.
Definimos :
Usando uma semelhança de triângulos no ciclo trigonométrico
poderemos provar que
𝑠𝑒𝑛𝑥
tgx = .
𝑐𝑜𝑠𝑥
Imediatamente , temos que
𝑐𝑜𝑠𝑥
cotgx = .
𝑠𝑒𝑛𝑥
As fórmulas acima são muito usadas em Cálculo.
Identidade Fundamental da Trigonometria
Para todo x ℝ temos que sen²x + cos²x = 1 . ( 1 )
Observação sen²x = ( senx )² e cos²x = (cosx)² .
5
Exemplo: Sabendo que senx = e que x pertence ao primeiro
13
quadrante, determine : a) cosx
b) tgx
c) cotgx
d) secx
e) cossecx
Outra Identidade importante : sec²x = 1 + tg²x
Demonstração:
Sabemos que sen²x + cos²x = 1 .
Dividindo todos os termos por cos²x , temos :
Função bijetora e função inversa
Uma função é bijetora quando cada elemento do
contradomínio corresponde a um único elemento do
domínio. Toda função bijetora admite uma função inversa.
Exemplo:
Função arcsen(x) ou sen-1(x)
A função f: ℝ ⟶ ℝ , f(x) = senx não é bijetora, pois tem
elementos do contradomínio que não tem correspondentes no
domínio( por exemplo o nº 2 ) e tem elementos nesse
contradomínio que tem mais de um correspondente no domínio
( por exemplo 1 tem como correspondentes ℼ/2 e 5ℼ/2 ) .
Agora se considerarmos g: [-π/2 ,π/2] ⟶ [-1,1] teremos uma
função bijetora. Assim sendo, a função g admite uma inversa.
Denominaremos de g⁻¹(x)=arcsenx ou g⁻¹(x) = sen-1x esta função
inversa.
y = arcsen(x )
para -1 ≤ x ≤1 e
⇔ seny = x ,
e -π/2 ≤ y ≤ π/2 .
Função arccos(x) ou cos-1(x)
A função f: ℝ ⟶ ℝ , f(x) = cosx não é bijetora, pois tem elementos
do contradomínio que não tem correspondentes no domínio( por
exemplo o nº 2 ) e tem elementos nesse contradomínio que tem
mais de um correspondente no domínio ( por exemplo 1 tem como
correspondentes 0 e 2ℼ ) .
Agora se considerarmos g: [0 ,π] ⟶ [-1,1] teremos uma função
bijetora. Assim sendo, a função g admite uma inversa.
Denominaremos de g⁻¹(x)=arccos(x) ou g⁻¹(x) = cos-1(x) esta
função inversa.
y = arccos(x) ⇔ cosy = x ,
para -1 ≤ x ≤1 e 0 ≤ y ≤ π .
Tomando o seno nos dois lados da igualdade acima, temos :
2
b) arcsen 2
x², se x 0
a) f(x)
x 1, se x 0
2x , se x 1
b) f(x)
x² 1, se x 1
3 , se x 1
c) f(x)
x² , se x 1
Função degrau unitário
Na definição ao lado c ≥ 0 .
Exemplo : Escreva u( t – 10) com uma função com duas sentenças e faça o seu
gráfico.
Limite Lateral pela Direita
Inicialmente, temos x ⟶ b+, significa que x se aproxima de b com valores
superiores a b, ou que x se aproxima de b pela direita. Observe que x não precisa
necessariamente ser igual a b.
Se b = 2, então x = 2, 1 x = 2, 01 x = 2,001 x = 2,0001, e assim por diante.
𝑆𝑒 lim
−
𝑓 𝑥 = L e lim+ 𝑓 𝑥 = L,
𝑥→𝑏 𝑥→𝑏
então lim 𝑓 𝑥 = L .
𝑥→𝑏
Se os limites laterais são diferentes ou um desses limites não
existe, então
lim 𝑓 𝑥 = não existe ou
𝑥→𝑏
lim 𝑓 𝑥 = ∄ .
𝑥→𝑏
lim gx
x 4
lim gx
x 4
lim gx
x 4
O limite pode ser diferente do valor da função
O conceito de limite está associado ao valor de uma
função quando x se aproxima de determinado número.
• Pode ocorrer que o limite seja diferente do valor da função para
determinado valor de x;
• Pode ocorrer que a função exista para determinado número e o
limite não exista quando x tende a esse número;
• Também pode ocorrer que a função não exista para determinado
número, e que o limite exista quando x tende a esse número.
2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 3
Exemplo: Seja f(x) =ቊ .
1 𝑠𝑒 𝑥 = 3
lim 𝑥 3 + 3𝑥 2 + 4𝑥 = 8
𝑥→1
𝑥²+2𝑥+1
𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨 ∶ Calcule lim .
𝑥→1 3𝑥
Temos que f(x) é uma função racional e 1
pertence ao domínio dessa função.
Fazendo a substituição direta, temos :
𝑥² + 2𝑥 + 1 12 + 2.1 + 1
lim = ;
𝑥→1 3𝑥 3.1
𝑥² + 2𝑥 + 1 4
lim = .
𝑥→1 3𝑥 3
𝑬𝒙𝒆𝒎𝒑𝒍𝒐: 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim 𝑥— 1 .
𝑥→10
lim 𝑥— 1 = 10 − 1 = 9 = 3
𝑥→10
𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨 ∶ Calcule lim𝜋 𝑠𝑒𝑛(2𝑥).
𝑥→
4
𝜋
= sen
2
=1
Exemplo: Por que não podemos usar a substituição direta em lim 𝑥— 1 ?
𝑥→1
x2 —6x+8
Observando o gráfico de f(x) = e g(x) = x – 2 , você poderá observar
x —4
que ambas têm o mesmo limite quando x ⟶ 4.
O gráfico de f(x) é a reta ao lado
que tem um “buraco” no ponto
(4,2).
O gráfico de g (x) é toda a reta.
𝑥² − 2𝑥 + 1
𝐄𝐱: Calcule lim
𝑥→1 𝑥−1
𝑥² − 1
𝐄𝐱: Calcule lim .
𝑥→1 𝑥 − 1
𝑥² + 4𝑥 + 3
𝐄𝐱: Calcule lim
𝑥→−3 𝑥+3
𝑥² − 7𝑥 + 10
𝐄𝐱: Calcule. lim
𝑥→5 𝑥−5
𝑥+3
𝑬𝒙: 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim
𝑥→−3 𝑥³ + 3𝑥²
3 + ℎ 2 − 3²
𝑬𝒙: 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim
ℎ→0 ℎ
𝑥+ℎ 2 −𝑥²
𝐸𝑥: 𝑎𝑢𝑡𝑜𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim .
ℎ→0 ℎ Substituindo h por 0 teremos a
0
forma indeterminada .
0
𝑥+16−4
𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨: Calcule lim .
𝑥→0 𝑥
0
Substituindo x por zero, temos , que é uma forma
0
indeterminada.
Para sair da forma indeterminada, vamos multiplicar o numerador e o
denominador pelo conjugado de ( 𝑥 + 16 - 4 ), que é ( 𝑥 + 16 + 4 ).
Propriedades dos Limites
Suponha que c seja uma constante, e que lim 𝑓 𝑥 𝑒
𝑥→𝑏
lim 𝑔 𝑥 existam, então:
𝑥→𝑏
Exemplo: Sejam f e h dadas pelos gráficos abaixo.
O valor de
lim 𝑓 𝑥 + ℎ 𝑥 é∶
𝑥→−1
a) 4
b) 5
c) 0
d) 2
Limites Laterais Cujo Resultado é + ∞ ou – ∞
5
Considere a função f(x) = .
𝑥 —2
Vamos calcular o limite desta função quando x tende para 2 pela direita, isto é, vamos
calcular lim+ 𝑓 𝑥 .
𝑥→2
Vamos calcular o limite desta função quando x tende para 2 pela esquerda, isto
é, vamos calcular lim− 𝑓 𝑥 .
𝑥→2
𝑘
Atençao: , k ≠ 0, não é forma indeterminada.
0
Reta Assíntota Vertical
𝑎. lim
𝜋 − 𝑡𝑔𝑥 = + ∞ e lim+
𝑡𝑔𝑥 = - ∞
𝑥→ 𝜋
2 𝑥→
2
𝑏. lim+ 𝑙𝑛𝑥 = − ∞
𝑥→0
Limites com x ⟶ + ∞ e com x ⟶ - ∞
1
Considere f(x) = e vamos calcular o valor dessa função para x =
𝑥
10, x = 100 , x = 1.000 , x = 10.000, x = 100.000.
x f(x) Observe a tabela ao lado. Os valores
10 0,1
de f(x) ficam arbitrariamente próximos
de zero para x suficientemente grande .
100 0,01
Podemos dizer :
1.000 0,001
10.000 0,0001
100.000 0,00001 lim 𝑓 𝑥 =0
𝑥→+∞
1
Considere f(x) = + 2 e vamos calcular o valor dessa função para x
𝑥
= -10, x = -100 , x = -1.000 , x = -10.000, x = -100.000.
x f(x) Observe a tabela ao lado. Os valores
-10 1,9
de f(x) ficam arbitrariamente próximos
de 2 para x suficientemente grande em
-100 1,99
valor absoluto, porém negativo .
-1.000 1,999
Podemos dizer :
-10.000 1,9999
-100.000 1,99999 lim 𝑓 𝑥 =2
𝑥→−∞
Dizemos que lim 𝑓(𝑥) = L , quando para x suficientemente grande os
𝑥→+∞
valores de f(x) ficam arbitrariamente próximos de L .
Da mesma forma lim 𝑓(𝑥) = M , quando para x suficientemente grande
𝑥→−∞
em valor absoluto, porém negativo , os valores de f(x) ficam arbitrariamente
próximos de M.
Nos lim 𝑓(𝑥) e lim 𝑓(𝑥), podem ocorrem três possibilidades para
𝑥→+∞ 𝑥→−∞
cada um desses limites.
• O resultado desse limite é um número real;
• O resultado desse limite é + ∞ ou – ∞;
• Esse limite não existe.
Reta Assíntota Horizontal
t i(t)
1 12,94
INSERÇÃO DO ARQUIVO
2 11,08
LIMITES – 03 - GEOGEBRA
10 10,00036
b) Qual é a equação da reta assíntota horizontal da curva y = 10 + 8e-t ?
y = 10
c) Faça um esboço do gráfico y = 10 + 8e-t juntamente com a sua reta assíntota
horizontal.
𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨: Calcule lim (8 + e—x ).
x→+∞
Limites quando x ⟶ + ∞ ou x ⟶ -∞ cujos resultados são + ∞ ou –∞
Exemplos : Complete escrevendo o resultado dos limites :
a) lim 𝑥2 =
𝑥→+∞
b) lim 𝑥2 =
𝑥→−∞
c) lim 𝑥3 =
𝑥→+∞
d) lim 𝑥3 =
𝑥→−∞
e) lim — 5 𝑥 2 =
𝑥→−∞
f) lim 𝑥 4 — 3𝑥 3 — 5𝑥 2 — 10𝑥 + 1 civil aqui
𝑥→+∞
OBSERVAÇÃO : Para funções polinomiais, basta considerar o limite no termo
de maior grau quando x ⟶ + ∞ ou – ∞.)
𝐄𝐱emplos: Calcule os limites :
a) lim (x 3 — 2𝑥 2 + 10𝑥— 1);
x→+∞
lim 𝑠𝑒𝑛𝑥 = ∄ .
x→+∞
Limite de uma função racional quando x ⟶ + ∞ ou x ⟶ - ∞
Exemplo : Calcule
a) ½
b) - ½
c) não existe
Limites Fundamentais
lim senx
x 1
x0
3. lim 𝑓 𝑥 = 𝑓(𝑎).
𝑥→𝑎
Se f está definida próximo de a (em outras palavras, f está definida em um
intervalo aberto contendo a, exceto possivelmente em a), dizemos que f é
descontínua em a (ou que f tem uma descontinuidade em a), se f não é
contínua em a.
Responda você por que as funções abaixo não são contínuas em a.
Em x = 1 a função é descontínua,
temos que f(1) não existe.
Em x = 3 a função é descontínua,
lim 𝑓 𝑥 = 𝑁ã𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒.
𝑥→3
Em x = 5 a função é descontínua
lim 𝑓 𝑥 ≠ 𝑓(5).
𝑥→5
Tipos de Descontinuidade
Através de algumas ilustrações vamos mostrar os tipos de
descontinuidade.
❑Descontinuidade tipo salto em x =a
❑Descontinuidade infinita em x =a
❑Descontinuidade removível
Exemplos :
em x =a
Faça você os exercícios 1,2,3. Anote as respostas.
2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 3
3. Seja 𝑓 𝑥 = ቄ .
1 𝑠𝑒 𝑥 = 3
A descontinuidade no x = 1 é :
a) removível
b) infinita
c) tipo salto
Faça você os exercícios 1,2,3. Anote as respostas.
2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 3
3. Seja 𝑓 𝑥 = ቄ .
1 𝑠𝑒 𝑥 = 3
A descontinuidade no x = 1 é :
a) removível
b) infinita
c) tipo salto
Função degrau
Função Degrau Unitário
0 , 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑡 < 10
u(t – 10) = ቊ .
1, 𝑠𝑒 𝑡 > 10
Faça você : Seja a função degrau unitário u (t – 5 ) .
a) Faça o gráfico dessa função.
x²
A função h(x) = é contínua em x = 2?
𝑥+3
a) sim b) não
Por que?
Pois é o quociente de duas funções contínuas
e x+3 ≠ 0 para x = 2 . O gráfico de h está ao lado.
Funções que são contínuas no seu domínio
Uma consequência muito importante das propriedades da funções contínua é que
todas as funções abaixo são contínuas no seu domínio.
Devemos tomar cuidado somente em funções em que o domínio tem um intervalo
cuja extremidade é um determinado número.
Nesses casos, a função é somente contínua à direita ou à esquerda.
b) O domínio de f é ________.
b) O domínio de f é ________.
b) O domínio de f é ________.
b) O domínio de f é ________.
b) O domínio de f é ________.
b) O domínio de f é ________.
b) O domínio de f é ________.
b) O domínio de f é ________.
b) O domínio de f é ________.
b) O domínio de f é ________.
FONTE : KHAN-ACADEMY
Coeficiente Angular de uma Reta
Sejam A(x0 , y0) e B( x1 , y1 ) pontos de uma reta. O coeficiente
angular dessa reta, que indicaremos pela letra m , é definido
por
𝑦1 −𝑦0
𝑚= .
𝑥1 −𝑥0
Observe que m = tg 𝝰
Faça você: O coeficiente angular da reta que passa pelos
pontos ( 1 , 3 ) e ( 4 , 6) é :
a) m = 2
b) m = 1
c) m = -1
d) m = -2
Equação da reta
Seja a reta r que passa por (x0 , y0) e considere ( x , y ) um ponto qualquer
𝑦−𝑦0
dessa reta . Sabemos que 𝑚 = . Daí segue que
𝑥−𝑥0
y – y0 = m ( x – x0 )
y = mx – mx0 +y0
Chamando de b = = -mx0 + y0
y = mx + b
Essa é chamada equação reduzida da reta. Observe que b é a ordenada do
ponto de interseção da reta com o eixo y . Esse b também é chamado de
coeficiente linear.
Faça você: A equação reduzida da reta que passa pelos pontos ( 1 , 3 )
e ( 4 , 6) é : (lembre-se m =1 e y – y0 = m ( x – x0 ) ) :
a) y = x – 2 b) y = x + 3 c) y = x +2 d) y = x – 3
Fonte: Cálculo –
James Stewart
Considere as coordenadas de Q(x , f(x) ).
Podemos chamar de h = x – a , logo x = a + h . Temos então
Fonte: Cálculo –
James Stewart
A sua velocidade média entre os instantes a e a + h é
𝑓 𝑎+ℎ —𝑓(𝑎)
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = .
ℎ
A sua velocidade instantânea v no tempo igual a “a” é
definida por
𝑓 𝑎 + ℎ — 𝑓(𝑎)
𝑣 = lim .
ℎ→0 ℎ
Taxa de Variação Instantânea
Vamos supor que a área de uma placa dependa do tempo, isto é ,
esta área é f(t). Se em 10 minutos a área variou 50 cm² . Temos
que
50𝑐𝑚²
𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = = 5 𝑐𝑚2 /𝑚𝑖𝑛.
10 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
A taxa de variação instantânea de uma função qualquer f em a é
definida por
𝑓 𝑎 + ℎ — 𝑓(𝑎)
𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡â𝑛𝑒𝑎 = lim .
ℎ→0 ℎ
Derivada de uma função no número a
𝑓 𝑎 + ℎ — 𝑓(𝑎)
𝑓′(𝑎) = lim .
ℎ→0 ℎ
Caso o limite acima não exista, dizemos que f’(a) = ∄ .
Observe que os quatro itens representam a mesma coisa.
f3hf3
m lim h
6 (igual ao exemplo anterior)
h0
3) Seja s = t² , onde s é a posição de uma partícula em
metros e o tempo t em segundos. Determine a
velocidade instantânea em t = 3 segundos.
f3hf3
v lim h
6 m/s (igual ao exemplo anterior)
h0
4) A área de função dada pela função f(t) = t² , sendo f(t) a
área em cm² e o tempo t em minutos. Determine a taxa de
variação instantânea da área em relação ao tempo no t = 3.
Faça você: O Coeficiente angular da reta tangente a
curva y = x² + 2x no ponto ( 3 , 15 ) também é 8 .
Encontre a equação reduzida dessa reta tangente.
Faça você: Considere a posição de um carro s dada por s
= t² + 2t , sendo s em metros e t em segundos. Calcule a
velocidade instantânea desse carro em t = 3 segundos.
Sabemos que a velocidade instantânea é igual a derivada.
Sendo f(x) = x² + 2x , vimos que f’( 3) = 8 .
A função s(t) = t² + 2t é a mesma que f(x) = x² + 2x .
v = 8 m/seg
Faça você: Seja a área de uma placa dada por A = t² +2t ,
A em cm² e t em segundos. Calcule a taxa de variação
instantânea da área dessa placa no instante t = 3
segundos.
Sabemos que a taxa de variação instantânea é igual a
derivada. Sendo f(x) = x² + 2x , vimos que f’( 3) = 8 .
A função A(t) = t² + 2t é a mesma que f(x) = x² + 2x .
A taxa de variação instantânea em t = 3 seg é 8cm²/seg .
A Derivada como uma função
Já vimos que a derivada de uma função no número a é :
𝑓 𝑎 + ℎ — 𝑓(𝑎)
𝑓′ 𝑎 = lim .
ℎ→0 ℎ
Agora, vamos associar cada ponto do domínio de uma função com a sua
derivada. Portanto, o número a acima vai ser trocado pela variável x.
Desta forma, a função derivada f’(x) é :
𝑓 𝑥+ℎ —𝑓(𝑥)
𝑓′ 𝑥 = lim . (1)
ℎ→0 ℎ
𝑓 𝑥+ℎ —𝑓(𝑥)
𝑓′ 𝑥 = lim
ℎ→0 ℎ
AEimportância da função derivada
Na prática é muito mais importante sabermos a função derivada f’(x) do que a
derivada num número específico a.
No último exemplo , vimos que f(x) = 3x² + 5 e chegamos a f’(x) = 6x.
Podemos calcular f’(x) para todo x .
Por exemplo :
f’(1) = 6 ;
f’(5) = 30 .
Continuidade e Derivada
Existe um teorema que diz que se uma função f possui derivada em a, então f é
contínua em a. Porém, a recíproca desse teorema é falsa. Existem funções que são
contínuas em a, porém não têm derivadas em a.
Exemplo: A função f(x) = | x | é contínua em x = 0,
porém não tem derivada em x = 0.
Observe o gráfico ao lado. Esse gráfico não tem
reta tangente em x = 0.
Pontos do gráfico onde uma função não tem derivadas
Nos pontos a abaixo, f’(a) não existe.
f(x) = c , f( x + h ) = c
Colocando esses dados em ( 1 ) , temos
𝑐—𝑐 0
𝑓′ 𝑥 = lim ⇨ 𝑓′ 𝑥 = lim ⇨ f’(x) = 0 .
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
Podemos escrever ( c ) ‘ = 0 .
Observe que no segundo limite acima não temos uma indeterminação , pois o
denominador é fixo em zero.
Exemplo : Seja f(x) = 10
Temos que f’(x) = 0
Observe que o coeficiente angular tangente é zero para todo x. (veja o gráfico
abaixo).
Se a posição de um corpo é dada por s(t) = 10,
a sua velocidade é zero.
A taxa de variação instantânea de um corpo
que tem a temperatura fixa de 10oC é zero.
Derivada da Função Potência
Seja f(x) = xn , n é um número natural. Vamos mostrar que
f’(x) = n.xn-1 ou (xn)’ = nxn-1 .
Vamos fazer n = 0, 1 , 2 ,3 , ...
▪ f(x) = x0
Assim f(x) = 1 ( função constante ) ⇨ f’(x) = 0 .
Se usarmos a fórmula acima, o resultado também será zero,
0x-1 = 0
▪ f(x) = x
qualque n.
Exemplos. Em cada caso determine f’(x).
1) f(x) x10
f’(x) 10x 9
2) f(x) 1
x
f’(x) 12x²10x10
3) f(x) x² 10x 8 1
x³
1.Seja a curva y = 9 – 2x² e o ponto ( 2 , 1 ) dessa curva.
a) Calcule o coeficiente angular da reta tangente a essa curva no ponto ( 2,1).
𝑑 𝑥 𝑥
ou ou [𝑒 ]= 𝑒
𝑑𝑥
Observações :
1.Já sabemos que f’(x) também é o coeficiente angular da reta tangente da
curva y = f(x) no ponto ( x , f(x) ). No caso de f(x) = ex o coeficiente angular
dessa reta tangente é o mesmo valor da função.
Observe o gráfico de f(x) = ex ao lado
e sua reta tangente no ponto ( 3 , e³ ).
O coeficiente angular da reta tangente
também é e³ = 20,08.
2. Seja y = et , no qual y é o número de pessoas infectadas por um
vírus e o tempo t em dias.
Depois de 10 dias o número de pessoas infectadas será de e10 =
22.026,46 pessoas.
A taxa de variação instantânea de pessoas infectadas será também
e10 = 22.026,46 pessoas / dia.
Lembre-se que a taxa de variação instantânea é igual a derivada da
função.
Exemplo : Seja f(x) = ex – x .
a) Determine f’(x) .
f’(x) e x 1
f′(x)=5.(2x-10).
2. Em algumas situações, temos uma fração cujo denominador é um
número e queremos encontrar a derivada. É mais fácil considerar o
produto do inverso desse número pela função ao determinarmos a
derivada.
x²−10x+8
Exemplo: Se f(x)= , então
5
1
f(x) = (x²−10x+8). Assim,
5
1
f’(x) = (2𝑥 − 10) .
5
Exemplo : Determine uma equação da reta tangente à curva y = 2xex no ponto
(0,0).
Sabemos que para determinar uma equação de uma reta devemos ter um
ponto e o coeficiente angular. O ponto já temos : ( 0 , 0 ) . Esse ponto é da reta
tangente e também da curva. Vimos que a derivada é igual ao coeficiente
angular da reta tangente.
A Regra do Quociente
𝑢′ 𝑣 —𝑢𝑣′
f’(x) = .
𝑣²
𝑒𝑥
Exemplo: Seja f(x) = . Determine f’(x).
𝑥²
𝑥 2 +𝑥 −2
Exemplo: Seja f(x) = . Determine f’(x).
𝑥 2 +6
Observação:
Em algumas frações, é melhor simplificar antes para depois
encontrar a função derivada. Nesses casos, não precisamos
usar a regra do quociente.
3𝑥 2 +2 𝑥
Exemplo: Seja f(x) = . Determine f’(x).
𝑥
𝑑
𝑐𝑜𝑠𝑥 = −𝑠𝑒𝑛𝑥.
𝑑𝑥
Derivada de f(x) = tgx
𝑑
ou 𝑡𝑔𝑥 = 𝑠𝑒𝑐²𝑥
𝑑𝑥
Derivada de f(x) = cotgx
𝑑
𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐²𝑥.
𝑑𝑥
Derivada de f(x) = secx
Sabemos que a secante é o inverso numérico do cosseno. Desta forma,
1
podemos escrever f(x) = . Usando a regra do quociente, temos :
𝑐𝑜𝑠𝑥
ou
Derivada de f(x) = cossecx
Seja f(x) = cossecx . Da mesma forma que encontramos a derivada de
secx , podemos provar que f’(x) = - cossecx . cotgx.
𝑑
ou 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑥 = − cossecx . cotgx.
𝑑𝑥
Quadro das derivadas das funções trigonométricas
𝑑
𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐²𝑥.
𝑑𝑥
Derivada de f(x) = secx
Sabemos que a secante é o inverso numérico do cosseno. Desta forma,
1
podemos escrever f(x) = . Usando a regra do quociente, temos :
𝑐𝑜𝑠𝑥
ou
Derivada de f(x) = cossecx
Seja f(x) = cossecx . Da mesma forma que encontramos a derivada de
secx , podemos provar que f’(x) = - cossecx . cotgx.
𝑑
ou 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑥 = − cossecx . cotgx.
𝑑𝑥
Quadro das derivadas das funções trigonométricas
xcos x senx
f x
x²
𝑐𝑜𝑠𝑥
Exemplo : Se f(x) = , determine f’(x).
1—𝑠𝑒𝑛𝑥
f x 1
1senx
Regra da Cadeia
Já aprendemos a encontrar as derivadas das funções abaixo:
y = x³ , b) y = ex , c) y = senx .
Usando a regra da cadeia, poderemos encontrar as derivadas de:
a)y = (x²+5x+8)³ , b) y = e3x-8 , c) y = sen(2x) .
Estas três últimas funções são funções compostas. Observe o
esquema a seguir:
No esquema acima, x é levado pela função g em g(x).
𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑢 ′
= . 𝑜𝑢 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 ′ 𝑔 𝑥 . 𝑔′ 𝑥 .
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
Exemplo: Seja y = (2x²-7x+10)⁵.
a) Escreva u como uma função de x e y como uma
função de u.
u = 2x²-7x+10 y = u⁵
𝑑𝑦
b) Determine .
𝑑𝑥
Observação: No exemplo anterior, y = (2x²-7x+10)⁵.
Podemos escrever y = f[g(x)].
No caso, a função g(x) = 2x² - 7x + 10 e a função f(x) = x5.
′
Vimos que 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 ′ 𝑔 𝑥 . 𝑔′ 𝑥 .
Temos f’(x) = 5x4 ⇨ f’[g(x)) = 5 (2x²-7x+10)4 .
g’(x) = 4x – 7
Então,
𝑑𝑦 ′
= 𝑓𝑔 𝑥 = 5 (2x²−7x+10)4.(4x— 7)
𝑑𝑥
Regra da Cadeia Combinada com a Regra da Potência
𝑑𝑦
= 𝑓′(𝑥) = n.uⁿ⁻¹.u′.
𝑑𝑥
Exemplos: Em cada caso, determine a derivada da função dada.
a) f(x)=(x²+8x+20)⁴
b) f(x) = cos4x
f(x) = (cos x)⁴.
f′(x) = e3x-8. ( 3x – 8 )′
f′(x)=3.e3x-8
b) f(x) = sen(2x)
c) f(x) = cos(x²)
d) f(x) = tg( 4x – 1 )
e) f(x) = sen²x
f) f(x) = sen(x²)
g) f(x) = 𝑥 2 + 1
h) f(x) = esenx
Derivada de f(x) =ax
Vamos mostrar que (ax) = ax.lna .
Exemplos. Em cada caso determine f’(x).
a) f(x) = 10x
f x x
10 . ln 10
b) f(x) = 10x²-6x+8
Derivação Implícita
a) y = 2x – 1 b) y = sen(2x)
Podemos definir y em função de x através de uma equação, de tal
forma que y não fique isolado como nos exemplos anteriores.
Neste caso dizemos que y é uma função implícita de x.
a) 2x + y = 5 b) x³ + y³ = 6xy
A equação da reta
tangente será
y y 0 mx x 0
3
y 4 x 3
4
4y 16 3x 9
3x 4y 25 0
Propriedade da função composta envolvendo a função inversa
Uma importante propriedade das funções compostas e das funções inversas é
que :
f[ f-1(a) ] = a e f-1 [ f(a) ] = a .
Somente para ficar mais claro : suponha que f seja uma função inversível e que
f(2 ) = 10 . Temos que f-1(10) = 2. Veja a figura :
Observe que :
f[ f-1(10) ] = 10
f-1 [ f(2) ] = 2
Derivada de f(x) = sen-1x e f(x) = cos-1x
′ 1
𝑦= .
1 −𝑥²
−1 ′ 1 𝑑 −1 1
Portanto : 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = ou 𝑠𝑒𝑛 𝑥= .
1 −𝑥² 𝑑𝑥 1 −𝑥²
−1 ′ 1
𝑠𝑒𝑛 𝑢 = . u’ .
1 −𝑢²
Usando um raciocínio análogo ao ( sen-1x )’ , podemos provar que:
−1 ′ 1 𝑑 −1 1
cos 𝑥 =− ou cos 𝑥 =- .
1 −𝑥² 𝑑𝑥 1 −𝑥²
−1 ′ 1
cos 𝑢 =− . u’ .
1 −𝑢²
Derivada de f(x) = tg-1x e f(x) = cotg-1x
Vamos deduzir a fórmula da derivada de tg-1x . Seja :
y = tg-1x .
Os dois termos da igualdade acima terão a mesma tangente , logo :
tgy = tg(tg-1x) .
Acabamos de ver que a função composta de uma função e sua função inversa
de um número x é o próprio x . Portanto :
tgy = x .
Derivando ambos os lados em relação a x , temos :
sec²y . y’ = 1 ;
1
𝑦′ = .
𝑠𝑒𝑐 2 𝑦
1
cotg −1 𝑢 ′ = − . u’ .
1+𝑢²
Derivada de f(x) = sec-1x e f(x) = cossec-1x
−1
1
(sec 𝑥)′ = 𝑒
𝑥 𝑥2 − 1
1
(cossec −1 𝑥)′ = −
𝑥 𝑥2 − 1
Derivadas das Funções Logarítmicas
ay = x .
ay.lna.y’ = 1 ;
1
𝑦′= .
𝑎𝑦 .𝑙𝑛𝑎
𝑑𝑅
Por exemplo : se R é o raio , vamos usar a notação para a derivada de R em
𝑑𝑡
𝑑𝑧
O problema pede . Para isto vamos derivar ambos os lados da
𝑑𝑡
igualdade acima em relação a t e também usar a regra da cadeia.
Com t = 2h, obtemos x = 50 km e y = 120 km. Aplicando o teorema
de Pitágoras, temos :
Colocando todos esses dados em ( 1 ) , temos :
3. Uma bola de neve derrete de forma que a área de sua superfície
tem a taxa de -1 cm²/ min, isto é , a área da superfície vai diminuindo
com o tempo. Encontre a taxa do raio quando o raio é 5cm.
Dado A = 4r², A é a área da superfície esférica e r é o raio da esfera.
A = 4ℼ R²
Derivando os dois lados da igualdade acima e usando a regra da
𝑑𝐴 𝑑𝑅 𝑑𝐴
cadeia , temos : = 8𝜋𝑅. . Observe que = -1 e R =5 , logo :
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑅 𝑑𝑅 1 𝑑𝑅
−1 = 8𝜋. 5. ⇨ =− ⇨ = - 0,00796 cm/min .
𝑑𝑡 𝑑𝑡 40𝜋 𝑑𝑡
4. Um tanque de água tem a forma de um cone circular invertido
com base um círculo com raio de 2m e altura 4m. Se a água está
sendo bombeada dentro do tanque a uma taxa de 2 m³/min,
encontre a taxa na qual o nível da água estará elevado quando a
água estiver a 3 m de profundidade.
Na figura ao lado temos o tanque na
forma de cone invertido. Observe que
tanto o tanque maior e a parte que vai
enchendo com o tempo são cones
invertidos.
O volume da parte que vai enchendo é dado pela fórmula do
volume do cone :
1
V= πr²h .
3
𝑑𝑉
Foi dado que = 2 m³/min e h = 3m. Portanto :
𝑑𝑡
Linearização
Para valores próximos de x = x0 o gráfico de uma função y = f(x) e de
sua reta tangente que passa por (x0,y0) ficam muito próximos.
Essa reta tangente também é uma
função. Não podemos chamá-la de f(x) ,
pois f(x) é a função inicial. Chamaremos
a função cujo gráfico é a reta tangente
de L(x) .
Sabemos que a equação de uma reta tangente que passa por (x0,y0) e
tem coeficiente angular m é dada por
y – y0 = m.( x – x0 ) .
Já vimos que m = f’(x0) . Desta forma podemos escrever a equação
acima como
y – y0 = f’(x0) .( x – x0 ) , ( 1)
y = f’(x0) .( x – x0 ) + y0 .
A função que tem como gráfico a reta tangente acima é a linearização
de f em x0 , ou seja L(x).
Vamos seguir os passos abaixo para obter a linearização L(x) ,
quando são dados f(x) e o número x0 .
1º Determinamos f’(x).
2º Calculamos f’(x0) .
3º Caso seja necessário, substituímos x0 na função e calculamos y0.
4º Aplicamos a fórmula ( 1 ) e encontramos a equação da reta
tangente.
5º Isolamos y e trocamos y por L(x) .
Aproximação Linear
A aproximação linear de uma função f em um número x0 é escrita
colocando :
1º a função f(x) ;
2º o símbolo de aproximadamente : ≈ ;
3º a linearização ;
dy = (3x² + 2x – 2).dx
x = 2 e dx = 0,01
V x³
2. O raio de uma esfera tem 21 cm com possível erro de
medida de no máximo 0,05 cm. Usando diferenciais, qual é
o erro máximo cometido ao calcular o volume dessa
esfera?
V 4
3
R³
Valor Máximo Absoluto e Valor Mínimo Absoluto
Complete :
f’(x) = x² - 6x + 8 f’(x) = 0
x² - 6x + 8 = 0 x = 2 e x = 4 são os únicos nºs críticos.
f(2) = 50/3 f(4) = 46/3
f(1) = 46/3 f(6) = 22
Valor máximo absoluto = 22
Valor mínimo absoluto = 46/3
O gráfico de f(x) está mostrado abaixo.
Teorema de Rolle
Seja f uma função que satisfaça as seguintes hipóteses:
✓f(a) = f(b)
𝑓 𝑏 −𝑓(𝑎)
Então existe um ponto c em (a,b) tal f’(c) = .
𝑏−𝑎
Ilustração do Teorema do Valor Médio
Teste Crescente/Decrescente
• Se f’(x) > 0 sobre um intervalo, então f é crescente nele;
❑ Temos f’(x) < 0 para 2 < x < 6. Logo, a função será decrescente
f(x)
Se o lim produz as formas indeterminadas ∶
x→a g(x)
0 ±∞ f(x) f′(x)
ou , então lim = lim ,
0 ±∞ x→a g(x) x→a g′(x)
Não existem x tal que f’(x) = 0 , nesse caso f’(x) é sempre maior que zero.
Logo a função não tem máximos e mínimos locais.
• Determine os intervalos onde o gráfico é côncavo para cima e côncavo
para baixo. Determine também as coordenadas dos pontos de inflexão.
A = x.y
2x + y = 1200
y = 1200 – 2x
A’(x) = 0
3 500
quando r = = 5,42 , logo a área assume o valor mínimo (absoluto) para
𝜋
esse valor de r.
e) Qual o valor de h que provoca menor área.
Exemplo. Uma caixa com base quadrada e sem tampa tem um
volume de 32000 cm³. Encontre as dimensões x e y da caixa que
minimizam a quantidade de material usado.
São dados da questão
V = x².y
A = x² + 4xy
O volume V não é uma função para ser maximizada/minimizada.
Esse volume é fixo e vale 32000 cm³ . Podemos escrever :
x² y = 32000 .
Temos que a área da figura é :
A = x² + 4xy
Queremos minimizar a área.
32000
Como x²y = 32000 ⇨ y = .
𝑥²
2𝑥 3 − 128000
A’(x) =
𝑥²
V = 4000 cm³
Exemplo: Encontre dois números positivos cujo produto seja
100 e cuja a soma seja a menor possível.
Sejam x e y esses números. Temos que :
x.y = 100 .
Observe que o produto é sempre 100, assim o produto não é
a função a ser maximizada/minimizada. O que queremos
minimizar é a soma S. Temos que :
S=x+y .
Observe que S depende de x e y .
Como xy = 100, temos :
100
𝑦= .
𝑥