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Bruno
Klippel
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do
Trabalho - AFT) Direito Constitucional -
2023 (Pré-Edital)
Autor:
Antonio Daud, Equipe Direito
Constitucional Estratégia
Concursos, Bruno Klippel
04 de Abril de 2023
Sumário
2 – Critérios de competência...................................................................................................... 11
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O órgão surgiu em 1946, ano em que houve a incorporação da Justiça do Trabalho ao Poder
Judiciário. Atualmente previsto no art. 111 da CRFB/88, atua como o órgão de cúpula da Justiça
do Trabalho, representando o denominado terceiro grau da jurisdição trabalhista, tendo por
funções primordiais a uniformização da jurisprudência trabalhista, decidindo, ainda, em última
instância as questões administrativas da Justiça Laboral.
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Cuidado com a afirmação de que o TST é formado por no mínimo 27 Ministros. O TST é
formado por 27 Ministros, nem menos, nem mais!
Além disso, a idade mínima é 35 (trinta e cinco) anos, diferentemente dos Tribunais Regionais do
Trabalho, cuja idade é 30 (trinta) anos.
Seguindo-se a regra do quinto constitucional, o TST é formado por membros vindos dos TRTs,
da Advocacia e Ministério Público do Trabalho, sendo que os dois últimos ocuparão 1/5 das
vagas existentes no Tribunal Superior.
O cargo de Ministro do TST, apesar de sua importância dentro do Poder Judiciário, não é
privativo de brasileiro nato, podendo ser ocupado por naturalizado.
I -Tribunal Pleno;
II –Órgão Especial;
V –Turmas;
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IV - Ouvidoria.”
Um primeiro ponto a ser destacado é a alteração realizada no art. 112 da CRFB/88, por meio da
EC nº 45/2004, em que foi excluída a obrigação de instalação de um TRT em cada Estado
Federado.
Ocorre que quatro Estados nunca possuíram TRT. São eles: Tocantins, Roraima, Acre e Amapá,
estando submetidos à competência de outros Tribunais Regionais do Trabalho.
Atualmente, o art. 112 da Carta Magna afirma apenas que nas comarcas não abrangidas pela
Justiça do Trabalho, a lei poderá atribuir competência trabalhista para os Juízes de Direito, isto
é, aqueles que compõem a Justiça Comum, com recurso para o TRT competente.
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Art. 112 CF. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas
comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de
direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
Os Tribunais Regionais do Trabalho estão disciplinados no art. 115 da CRFB/88, que assim versa:
Atualmente são 24 (vinte e quatro) Tribunais Regionais do Trabalho, sendo que o único Estado
que possui 2 (dois) Tribunais é São Paulo (2ª Região – Capital e 15ª – Campinas), o que traz
importantes reflexos em matéria de recursos, a serem estudos em momento oportuno.
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Os TRTs são formados por, no mínimo, 7 (sete) Juízes, e não pelo número fixo 7 (sete).
Sobre a competência dos TRTs, essa pode ser originária ou derivada. Será originária quando o
processo tiver início no Tribunal Regional do Trabalho, como ocorre nos dissídios coletivos,
mandados de segurança, ações rescisórias, ações cautelares, dentre outros. Será derivada
quando exercerem função em decorrência de processo já em curso, como ocorre com os
recursos.
Em relação à sua formação, também há o respeito ao quinto constitucional, isto é, 1/5 das vagas
será ocupada por membros da Advocacia e Ministério Público do Trabalho, assim como ocorre
no TST.
- Cuidado com a idade mínima para ser membro de TRT, pois difere do TST. No tribunal
Superior, como já estudado, a idade mínima é de 35 (trinta e cinco) anos, enquanto que
para o TRT a idade mínima é 30 (trinta) anos.
- Além disso, não há sabatina pelo Senado Federal. Porém, a nomeação também é feita
pelo Presidente da República, por tratar-se de Justiça Federal.
- Por fim, o cargo de Juiz do TRT pode ser ocupado por brasileiro naturalizado, não
sendo privativo de brasileiro nato.
O primeiro aspecto a ser relevado é que a Constituição Federal de 1988 traz como órgão da
Justiça do Trabalho os “Juízes do Trabalho” e não as Varas do Trabalho. Além disso, o art. 111
da Carta Maior, com redação dada pela EC nº 24/1999, demonstra a extinção da representação
classista na Justiça do Trabalho, que levou à alteração da formação da justiça do trabalho de 1º
grau, passando das Juntas de Conciliação e Julgamento para as Varas do Trabalho.
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Atualmente, as atribuições da Vara do Trabalho, conforme dicção do art. 116 da CRFB/88, são
realizadas por um juiz singular.
Art. 116 CF. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por
um juiz singular.
Importante aspecto das Varas do Trabalho toca à existência de comarca fora da jurisdição
trabalhista, ou seja, comarca que não esteja nos limites da atribuição de qualquer Vara do
Trabalho, o que pode ocorrer nos termos do art. 112 da CRFB/88, que assim versa: “A lei criará
varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-
la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho”.
Art. 112 CF. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas
comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de
direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
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Estando a ação trabalhista em curso perante Juiz de Direito e sendo instalada a Vara do
Trabalho, os autos serão imediatamente remetidos ao novo órgão, por tratar-se de alteração de
competência absoluta material. Não há que se aguardar o término do ato processual que está
sendo realizado, muito menos ser proferida sentença.
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Para o exercício do poder jurisdicional, o Estado atribuiu a determinadas pessoas (juízes) o poder
de atuar no caso concreto, organizando os órgãos judiciários de maneira a que tal mister seja
desenvolvido da maneira mais eficiente possível.
Assim, todos os juízos, ou seja, órgãos jurisdicionais possuem jurisdição, isto é, podem atuar nas
demandas instauradas perante o Poder Judiciário, dizendo o direito, o que representa dizer que,
no caso concreto o Estado aplicará a norma geral e abstrata criada pelo Poder Legislativo. Pode-
se afirmar que todo órgão judiciário possui jurisdição, por ser órgão estatal.
Em uma analogia simples com uma empresa que possui centenas de funcionários, todos estão ali
para trabalhar e assim devem agir. Contudo, será que todos os trabalhadores daquela empresa
podem vender, comprar, atuar no setor de marketing ou no jurídico? A resposta é negativa, pois
apenas os empregados com atribuição para comprar é que comprarão. Apenas os vendedores,
que são aqueles que têm atribuição para vender, é que atuarão nesse setor. No jurídico, apenas
os Advogados contratados com aquela finalidade.
Vejam que no Estado todos os órgãos judiciários podem atuar, julgar, assim como todos os
empregados podem trabalhar. Porém, nas duas situações há uma “divisão de tarefas”, de
ofícios. Há uma organização tendente a fazer com que o labor seja melhor executado.
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Essa “divisão de tarefas” é realizada também no Poder Judiciário por meio das normas de
competência, pois são essas que conferem atribuição ao órgão para atuar em determinado tipo
de conflito, tais como cíveis, criminais, consumidor, etc.
Todo juízo possui jurisdição, mas nem todo juízo possui competência, pois esta restringe
aquele, já que determina em que situações pode o julgador atuar.
Voltando à nossa analogia com a empresa, essa “divisão de tarefas” é realizada, possivelmente,
com base na especialização e aptidão do empregado. Se é bom de vendas, atuará naquele
departamento. Se é Advogado, trabalhará no setor jurídico.
Exemplo: Moro em uma cidade em que há o Fórum da Justiça Comum Estadual e Vara
do Trabalho. Sei que lá estão trabalhando Juízes (Estadual e Trabalhista). Os dois
foram aprovados em concurso público e exercem suas atividades em nome do Estado.
A função exercida pelos dois é decidir os conflitos que são levados ao Poder
Judiciário. Diversas vezes ao dia o Juiz Estadual se depara com processos de família,
assim como o Juiz do Trabalho lida com ações pedindo o reconhecimento do vínculo
de emprego. Os dois dizem o direito no caso concreto, ou seja, afirmam por meio de
suas decisões qual das partes possui razão no conflito que gerou a ação judicial. Os
dois, portanto, possuem jurisdição, mas cada um possui uma competência, isto é, está
apto a julgar determinado tipo de pedido. Não possui competência o Juiz do
Trabalho para decidir questões relacionadas à família, assim como não possui
competência o Juiz Estadual para julgar pedido de reconhecimento de vínculo de
emprego.
2 – Critérios de competência
Os critérios utilizados pelo legislador para definir a competência dos órgãos judiciários são
de dois tipos: absolutos e relativos. Existem importantes e fundamentais diferenças entre os dois
critérios, abaixo analisadas:
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ABSOLUTOS RELATIVOS
Interesse:
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Critérios:
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Legitimidade:
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Momento:
Critérios relativos: por tratar-se de interesse privado, das partes, o legislador impôs
que a alegação de incompetência relativa fosse apresentada em até 5 dias após a
notificação, antes da audiência (art. 800, da CLT, pós reforma trabalhista).
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Forma:
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Consequências:
Preclusão:
Critérios relativos: No que concerne aos critérios relativos, há preclusão, pois a não
apresentação da exceção de incompetência no prazo previsto no art. 800, da CLT,
ocorrerá a denominada prorrogação de competência, que significa dizer que o juízo
que era incompetente passará a ser competente diante da inércia da parte, nos
moldes do art. 65 do CPC/15. No processo do trabalho a prorrogação da
competência surgirá quando não for apresentada a exceção de incompetência no
prazo de 5 dias a contar do recebimento de notificação.
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Ação Rescisória:
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prestei serviços. Mas como estava residindo em São Paulo/SP, ali ajuizei a ação. O Juiz
do Trabalho de SP leu a minha petição inicial, viu que tinha trabalhado em Vitória/ES e
que, portanto, lá deveria ter ajuizado a ação, mas não remeteu para o local
competente, por tratar-se de incompetência territorial. Aguardou o reclamado
apresentar a exceção de incompetência para julgá-la procedente, determinando a
remessa dos autos a uma das Varas do Trabalho da capital do Espírito Santo.
3 – Critérios Absolutos
Competência em razão da pessoa - será fixada com base na qualidade que a parte
tem em uma determinada relação jurídica de direito material. Podemos citar como
exemplos os incisos I, III, VII e §3º, do Art. 114, da CLF.
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apurar a competência material de cada órgão para que possa ser definido como
competente em razão da função.
A primeira situação a ser analisada está descrita no inciso I do art. 114 da CRFB/88: “as ações
oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios”.
Assim, desde que afirmada na petição inicial a existência de vínculo jurídico entre autor e réu e a
prestação de labor, será competente aquela justiça para análise do conflito. Assim, retirou-se o
foco existente no empregado, passando-o para a relação de trabalho, que é um gênero no qual
se inclui a relação de emprego.
No tocante à ação para cobrança de honorários, o STJ editou a Súmula nº 363, afirmando que
“compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional
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liberal contra cliente”. O TST vem entendendo que a Justiça do Trabalho se mostra
incompetente para analisar tais pedidos, por mostrar-se como verdadeira relação de consumo.
Cumpre aqui registrar que o STF, em julgamento de liminar requerida na ADIN nº 3.395,
suspendeu toda e qualquer interpretação desse inciso que inclua na competência da Justiça do
Trabalho o julgamento de ações envolvendo servidores públicos estatutários. Cabe a ela apenas
o julgamento de ações envolvendo empregados públicos cujo regime de contratação é o
celetista.
Muito embora seja esse o entendimento que vem prevalecendo na Corte Suprema, as bancas de
concurso vêm considerando correta a literalidade do inciso I quando cobrada em suas provas.
Trata-se de importante tema, que sofreu alterações com o EC nº 45/04, e pode ser dividido em 2
(duas) situações:
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1ª: ação movida pelo empregado em face do empregador, buscando indenização em virtude do
acidente de trabalho: nessa hipótese, a competência é da Justiça do Trabalho.
2ª: ação movida em face do INSS, para que a autarquia previdenciária reconheça a existência de
acidente de trabalho e a incapacidade dele advinda, de forma a que efetue o pagamento das
verbas devidas. Nessa hipótese, a competência é da Justiça Comum Estadual. Nesse mesmo
sentido são as Súmulas 15 do STJ e 235 e 501 do STF. Nessa situação, a ação será distribuída à
Vara de Acidentes de Trabalho, caso exista.
Apesar do INSS ser uma autarquia federal, a competência não é da Justiça Comum
Federal, e sim, da Justiça Comum Estadual, conforme art. 109, I, parte final, da CRFB/88.
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ou indireto. Nessa hipótese, qual órgão será competente? A Súmula nº 366 do STJ previa a
competência da Justiça Comum Estadual, mas foi cancelada pelo Tribunal, fazendo com que o
entendimento majoritário atualmente seja no sentido de reconhecer-se competente a Justiça
Laboral.
Muito se está discutindo acerca do dano em ricochete, pós reforma trabalhista, tendo em vista a
inclusão do art. 223- B, da CLT que dispõe que “causa dano de natureza extrapatrimonial a ação
ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as
titulares exclusivas do direito à reparação”.
Há quem defenda que ao inserir esse dispositivo o legislador estaria então excluindo o dano em
ricochete ao falar em “titulares exclusivos do direito à reparação”. Todavia, para uma outra
parcela da doutrina o dano em ricochete seria o dano do próprio familiar do empregado, por
exemplo, que sofreu dano causado pela perda do ente. Em todo caso, teremos que aguardar o
posicionamento da jurisprudência a respeito do tema.
Outro ponto relevante, que mereceu atenção do STF por meio da edição de
súmula vinculante, é o momento de incidência das alterações que a EC 45/04
empreendeu em matéria de competência material (absoluta).
Dúvidas surgiram acerca da incidência ou não das novas normas nos processos já
sentenciados e naqueles que estavam em curso.
O STJ editou a Súmula nº 367, afirmando que as alterações trazidas pela referida
emenda constitucional não alcançam processos já sentenciados. Por sua vez, o STF
editou a súmula vinculante nº 22, cuja redação segue abaixo transcrita:
“A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de
indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho
propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não
possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda
Constitucional nº 45/04”.
Por tratar-se de norma de caráter público, já que o critério de competência material é absoluto,
as demandas deveriam ser remetidas para o órgão competente após a EC nº 45/04,
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Competência criminal
Conforme decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, a justiça do trabalho não possui
competência criminal, mesmo após a ampliação da competência daquele ramo do Poder
Judiciário, implementada pela EC nº 45/2004. Assim decidiu o STF:
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Exemplo: Nos autos de um processo trabalhista, que tramitava perante a 10ª Vara do
Trabalho de Porto Alegre/RS, uma testemunha, João da Silva, mentiu
deslavadamente, incorrendo no crime de falso testemunho. Apesar do crime ter
ocorrido em processo que tramitava perante a Justiça do Trabalho, a competência
não será dessa Justiça, pois a Justiça do Trabalho não possui qualquer competência
criminal.
O art. 114, II da CRFB/88, incluído pela EC nº 45/04, destaca, genericamente, que as ações
envolvendo o exercício do direito de greve são da competência da Justiça do Trabalho. O fato
do texto constitucional ser genérico foi proposital, de forma a retirar qualquer conflito sobre o
tema da justiça comum, uma vez que greve é um tema eminentemente trabalhista.
A competência da Justiça do Trabalho para o tema greve independe desta ser legal ou
ilegal.
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conflito.
Cumpre aqui registrar que o STF, em um julgamento recente, entendeu que será da
competência da Justiça Comum o julgamento de greve de servidor público estatutário e celetista
apenas na situação abaixo descrita. Assim decidiu o STF:
Vale a pena aqui registrar que o julgamento em questão discutia caso de abusividade de greve
de guarda municipal, de regime celetista, e o entendimento dos Ministros foi de que por se
tratar de atividade essencial à segurança pública, caso em que o STF já tinha se manifestado no
sentido de não existir direito legal à paralisação dos serviços, a competência seria da Justiça
Comum.
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O Ministro registrou ainda que para outros casos de servidores públicos, com contrato celetista
com administração pública, seria possível admitir a competência da Justiça do Trabalho para
julgar a existência ou não do direito de greve dos funcionários.
Dispõe o art. 114, III da CRFB/88, também incluído pela EC nº 45/2004, que todas as ações
envolvendo representação sindical, sejam entre sindicatos, sindicatos e empregados e sindicatos
e empregadores, serão da competência da Justiça do Trabalho, o que fez com que diversas
situações que antes eram julgadas pela Justiça Comum Estadual passassem à Justiça Laboral.
Situação bastante comum, atualmente julgada perante a Justiça Laboral, é a disputa por base
territorial, em decorrência do denominado princípio da unicidade, que regula o direito coletivo
do trabalho. Antes da EC 45/04, se dois sindicatos estivessem discutindo a legitimidade para
representar certa categoria, tal litígio seria levado à Justiça Comum Estadual, o que trazia uma
série de inconvenientes, já que os Juízes de Direito, por não atuarem cotidianamente com tal
tipo de demanda, não possuem conhecimentos profundos sobre o tema.
Assim, como exemplos de ações que passaram à competência da Justiça Laboral, têm-se:
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contribuição para aquele ente, e sim, para outro, deverá ajuizar ação na Justiça do
Trabalho, pois novamente o tema é “representação sindical”.
Outro importante dispositivo incluído pela EC n 45/04 foi o inciso IV do art. 114 da CRFB/88,
que atribui competência à Justiça do Trabalho para processar e julgar os mandados de
segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à
sua jurisdição.
Além disso, também será impetrado MS de competência da Vara do Trabalho quando o ato
questionado for realizado por Membro do Ministério Público do Trabalho, em inquéritos civis
públicos ou outros procedimentos administrativos.
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O exemplo mais utilizado para o cabimento do remédio constitucional em estudo era a prisão do
depositário infiel. Contudo, sobre o tema foi editada a Súmula Vinculante nº 25 do STF, assim
redigida: “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do
depósito”.
Ocorre que outras situações podem gerar a utilização do habeas corpus, como, por exemplo:
restrição de liberdade do empregado pelo empregador em razão de pagamento de uma dívida.
Não é mais cabível a decretação de prisão do depositário infiel, qualquer que seja o
motivo, ante o disposto na Súmula Vinculante nº 25 do STF.
Vara do Trabalho: quando o ato ilegal que viola o direito de locomoção for realizado
por particular (empregador, por exemplo).
Tribunal Regional do Trabalho: quando o ato ilegal for realizado por Juiz do
Trabalho.
Tribunal Superior do Trabalho: quando o ato ilegal for realizado por Juiz do Tribunal
Regional do Trabalho.
Por fim, o habeas data, que também pode ser utilizado em sede trabalhista, nunca em face
do empregador, e sim, em face de ato de autoridade pública. Em sede trabalhista, será utilizado
nas seguintes hipóteses:
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Lembrando que de acordo com a Constituição Federal, não é permitido habeas data em face de
empregador privado, uma vez que seus bancos de dados são privados e não públicos.
Conflitos de competência
Sobre a legitimidade para iniciar o conflito, tem-se a aplicação dos artigos 953 do CPC/15 e 805
da CLT, que destacam que o procedimento pode ser iniciado pelo juiz, de ofício, pelas partes e
pelo Ministério Público, sendo que os artigos 952 do CPC/15 e 806 da CLT destacam a
impossibilidade da parte que apresentou alegação de incompetência, suscitar também o conflito
de competência.
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Sobre a competência para julgamento dos conflitos, devem ser seguidas as regras abaixo
destacadas, afirmando-se desde logo que as Varas do Trabalho não possuem competência para
o julgamento destes procedimentos.
TRT: quando os juízos em conflito forem Varas do Trabalho da mesma região ou quando o
conflito se instalar entre Juízes de Direito investidos na competência trabalhista na mesma
região ou entre Varas do Trabalho e Juízes de Direito investidos na competência
trabalhista da mesma região. Assim, se Vara do Trabalho de Vitória estiver em conflito
com Vara do Trabalho de São Mateus, por estarem ambas vinculadas ao TRT/ES, a
competência será daquele órgão.
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Atentar que aos Juízes de Direito, conforme já estudado, pode ser atribuída
competência trabalhista.
O TRT terá competência para processar e julgar o conflito de competência quando as
varas em conflito foram da mesma região. Se estiverem vinculadas à TRTs de regiões
distintas, a competência será do TST.
TST: quando o conflito for instaurado entre Tribunais Regionais do Trabalho, entre
Tribunais Regionais do Trabalho e Varas de Trabalho (ou juízes de direito) de regiões
diferentes e entre Varas do Trabalho ou Juízes de Direito investidos na competência
trabalhista, em regiões diferentes. Nesta hipótese, se Vara do Trabalho de Vitória estiver
em conflito com Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, por estarem vinculadas a TRTs de
regiões diferentes, a competência será do TST.
STJ: quando o conflito for instaurado entre Vara do Trabalho ou TRT e Juízo de Direito
não investido na competência trabalhista.
STF: quando o TST estiver em conflito com qualquer outro órgão do Poder Judiciário
como, por exemplo, TJ, TRF, STJ, STF.
Por fim, vale a pena destacar a Súmula nº 420 do TST, que menciona a inexistência de conflito
de competência entre Vara do Trabalho e Tribunal Regional do Trabalho, a que está vinculado.
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Talvez um dos temas mais estudados sobre competência da Justiça do Trabalho seja o dano
moral decorrente da relação de trabalho, em virtude da inclusão do inciso VI do art. 114 da
CRFB/88, por meio da Emenda Constitucional nº 45/2004.
Contudo, o TST já se inclinava por reconhecer a competência daquela justiça especializada, para
processar e julgar as demandas envolvendo dano moral, quando decorrente da relação de
trabalho, mesmo que a ação fosse proposta por sucessor ou dependentes, conforme alteração
realizada em 2015. Tal tendência firmou-se com a edição da Súmula nº 392.
Assim, o que o Legislador Constituinte fez foi incluir no art. 114 da CRFB/88 um tema já
pacificado na Justiça do Trabalho, dando-lhe respaldo constitucional.
Contudo, alguns temas devem ser estudados, principalmente no que concerne ao dano moral
que surge em decorrência de acidente de trabalho.
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A EC nº 45/04 incluiu o inciso VIII ao art. 114 da CRFB/88, afirmando a competência da Justiça
do Trabalho para executar as contribuições sociais decorrentes das sentenças que proferir.
Assim, sendo proferida uma sentença condenatória ou homologado acordo, sobre as parcelas
de cunho salarial incidirá a contribuição social prevista no art. 195, I, a e II da CRFB/88, devidas à
União. Tais valores, que antes eram executados pelo INSS, passaram a ser devidos à União,
devido à criação da Receita Federal do Brasil, por meio da Lei nº 11.457/2007.
Ponto importante a ser destacado é a alteração do parágrafo único do art. 876 da CLT, assim
redigido:
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Com a reforma trabalhista foi excluída a expressão“inclusive sobre os salários pagos durante o
período contratual reconhecido”, reafirmando o entendimento do TST, que por meio de sua
Súmula nº 368, I, já afirmava não ter competência para executar as contribuições devidas no
curso do contrato de trabalho, e sim, apenas aquelas incidentes sobre o valor que compõe a
condenação, ou seja, apenas incidentes sobre sentenças condenatórias.
O mesmo entendimento foi firmado na Súmula Vinculante nº 53 do STF, que será analisada na
aula sobre execução trabalhista.
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A OJ 376 da SBDI-1 do TST firmou entendimento que a contribuição incidirá tendo por
base o valor do acordo homologado, mesmo que formulado após o trânsito em julgado
da decisão.
Todavia, o TST vem entendendo que a natureza das verbas descritas no acordo devem
respeitar, proporcionalmente, aquelas deferidas em sentença transitada em julgado. Ou
seja, não pode terem sido deferidas verbas de natureza salarial e em acordo constar que
“todas as verbas têm natureza indenizatória”.
Dissídios coletivos
A competência atribuída à Justiça do Trabalho para dirimir os conflitos coletivos, isto é, entre
categorias, encontra sustentação no art. 114, §2º da CRFB/88, que afirma, em síntese, que se as
partes não chegarem ao término do conflito de maneira conciliatória, bem como não for
estabelecida a arbitragem, o conflito coletivo será decidido pelo Poder Judiciário, que fixará as
normas jurídicas a serem aplicadas para aquelas categorias em conflito, por determinado
período de tempo.
Atentar que o TST editou em maio de 2011, o Procedente Normativo nº 120, afirmando que a
sentença normativa produzirá efeitos por até quatro anos se não for substituída por acordo
coletivo, convenção coletiva ou outra sentença normativa.
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A questão mostra-se totalmente pacificada por meio da Súmula nº 736 do STF, que afirma ser da
competência da Justiça do Trabalho as demandas que contenham pedidos baseados no
descumprimento das normas relativas à segurança, higiene e saúde no trabalho, já que se trata
de obrigação do empregador cumpri-las, em especial, no que toca à entrega e fiscalização da
utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Em algumas questões, a FCC se vale do art. 652 da CLT, principalmente para dizer que a Justiça
do Trabalho possui competência para as ações entre trabalhadores portuários (avulsos) e o
Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO, conforme inciso V do dispositivo, destacado a seguir:
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a) conciliar e julgar:
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A reforma trabalhista incluiu mais uma competência material para a Justiça do Trabalho, no seu
art. 652, “f” da CLT, que é a possibilidade do Juiz do Trabalho homologar acordo extrajudicial.
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Os Advogados das partes devem ser diferentes, ou seja, não pode ser um
Advogado comum a elas;
O trabalhador pode ser representado por Advogado do Sindicato.
O fato das partes terem celebrado o acordo e levado à apreciação judicial não afasta a
incidência do art. 477, §6º da CLT, que trata do prazo para pagamento das verbas rescisórias,
incidindo a multa do §8º do mesmo artigo caso não haja o pagamento no prazo.
Durante o procedimento, o prazo de prescrição ficará suspensopara que não haja qualquer
prejuízo para o trabalhador, principalmente na hipótese de negativa na homologação do acordo.
Assim, havendo a negativa de homologação por sentença, poderão as partes recorrer, mas em
um determinado momento haverá o trânsito em julgado da sentença e o prazo de prescrição
voltará a fluir no dia útil seguinte.
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que o empregado tenha sido contratado em outro local, a competência será da comarca em que
efetivamente trabalhou e, se houve transferência(s), o local em que se deu o encerramento do
liame jurídico, isto é, no último local da prestação dos serviços.
O acesso ao Poder Judiciário é a principal razão que levou o legislador a definir como
competente o local da efetiva prestação dos serviços.
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O art. 651 da CLT possui uma regra geral, já analisada, e algumas exceções, a seguir analisadas:
Agente ou viajante comercial - §1º do art. 651 CLT: A análise do dispositivo deve ser
realizada com bastante cuidado, pois muitos são os detalhes. As regras de
competência territorial, nessa hipótese, devem observar a seguinte ordem:
o Local da agência ou filial a que o empregado está subordinado.
o Caso não haja agência ou filial ou o empregado não esteja subordinado
àquela, o local competente será o domicílio do empregado ou a localidade
mais próxima, à escolha do empregado-reclamante.
Exemplo 1:João, que reside em Vitória/ES, foi contratado nessa localidade para
trabalhar para uma empresa em Salvador/BA. Na cidade baiana trabalhou durante 2
anos e foi demitido. Apesar de sempre ter residido em Vitória e de ter retornado para
essa cidade, a ação deve ser ajuizada em Salvador, por ter sido o local da prestação
dos serviços.
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Exemplo 2:João foi contratado e trabalhou para a filial de uma grande empresa em
Vitória/ES, sendo transferido para Maceió/AL e, por último, para Belém/PA, local em
que trabalhou por 3 anos antes de ser demitido. Apesar de ter trabalhado em vários
locais, deverá ajuizar ação em Belém/PA, por ser o último local da prestação dos
serviços.
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Além disso, tal fato prejudicaria certamente a produção de provas, já que em São Luis/MA ou
Rio Branco/AC não estariam as provas da relação de trabalho ou as testemunhas que poderiam
depor sobre os fatos narrados na inicial.
5 – Perpetuação da competência
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A alteração deve ser em critério absoluto, isto é, critérios absoluto, funcional ou pessoal ou na
hipótese de supressão do órgão jurisdicional.
Tal fato ocorreu com a entrada em vigor da Emenda Constitucional nº 45/04, pois essa norma
alterou a competência material da Justiça do Trabalho, trazendo as lides sobre acidente de
trabalho (com exceção daquelas movidas em face do INSS) da Justiça Comum para a
especializada. As lides acidentárias que tramitavam nas Varas de Acidente de Trabalho foram
encaminhadas à Justiça do Trabalho, salvo aquelas nas quais já havia sentença proferida, de
acordo com a Súmula Vinculante nº 22 do STF.
6 – Modificação de competência
A modificação de competência está descrita no art. 54 do CPC/15 e está relacionada apenas aos
critérios relativos, isto é, territorial e valor da causa. Como já estudado, o valor da causa no
direito processual do trabalho não é relevante para a definição da competência, e sim, para a
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determinação do procedimento. Assim, o que será visto a partir de agora são as situações em
que a competência territorial sofrerá modificações.
A exceção de incompetência devera ser apresentada nos termos do art. 800 da CLT, antes
da audiência.
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Conexão: Dispõe o art. 55 do CPC/15 que duas ou mais ações são conexas quando
tiverem a mesma causa de pedir ou o mesmo pedido. Nessas situações, as ações
serão reunidas de acordo com o art. 58 do CPC, o que significa dizer que a
competência poderá alterar-se após o ajuizamento da demanda, se verificar-se que
em outro juízo há uma demanda conexa. A reunião das ações tem por finalidade
evitar o proferimento de sentenças contraditórias. Aqui, diferentemente da
continência não há a necessidade da identidade das partes (mas elas podem ser as
mesmas)
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Se a ação continente tiver sido ajuizada antes da contida, a última será extinta.
Na hipótese oposta, haverá a reunião das ações.
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1 – Conceitos iniciais
Doutrina majoritária afirma que o Ministério Público possui sua origem na ordenança francesa,
de 1302, ocasião em que o rei francês Felipe IV, “o belo” impôs aos seus procuradores o dever
de defender apenas os interesses da majestade, impedindo-os de defender quaisquer outros.
Assim, eram agentes do rei, atuando no seu interesse.
A CRFB/88, em seu art. 127, conceituou o Ministério Público como instituição permanente,
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos direitos sociais e individuais indisponível, estando desvinculado dos demais
poderes, agindo de forma a controlar os demais e estando impedido de atuar em favor das
entidades públicas.
Art. 127 da CF: O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis. § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a
unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. § 2º Ao Ministério Público é assegurada
autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao
Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por
concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira;
a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998) § 3º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a
respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias,
o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os
valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na
forma do § 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 5º Se a proposta
orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados
na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação
da proposta orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 6º
Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a
assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares
ou especiais.
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Ao dizer que se trata de função essencial à função jurisdicional do Estado, a CRFB/88 deixou
claro que o Ministério Público (parquet) age de forma a garantir a aplicação da lei, isto é, atua
como fiscal da lei.
2 – Princípios institucionais
Promotor natural: encontra respaldo no art. 5º, LIII da CRFB/88, analisado quando do
estudo do princípio do juiz natural. A norma impede designações arbitrárias dos
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Art. 5º, LIII da CF: ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente.
3 – Formas de atuação
Os artigos 127 a 129 da CRFB/88 elencam diversas atividades a serem desempenhadas pelo
Ministério Público, sendo que ali estão previstas formas de atuação judicial como, por exemplo,
a ação civil pública, instrumento processual extremamente utilizado pelo MP, bem como atuação
extrajudicial, como ocorre no inquérito civil, que precede, quase sempre, a ação civil pública, por
possuir iminente caráter investigatório, assim como o inquérito policial.
Adentrando no direito processual do trabalho, vale a pena destacar a atuação judicial do MPT
(Ministério Público do Trabalho). Nos termos do art. 83 da Lei Complementar nº 75/93, aquele
órgão deverá:
Verifica-se claramente que o dispositivo acima referido trata de situações em que o Ministério
Público é autor da demanda, bem como outras em que apenas intervém para auxiliar na solução
dos conflitos, notadamente quando há interesse público evidenciado.
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Art. 128 da CF: O Ministério Público abrange: I - o Ministério Público da União, que compreende: a) o
Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios; II - os Ministérios Públicos dos Estados. § 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o
Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira,
maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do
Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução. § 2º - A destituição do Procurador-
Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da
maioria absoluta do Senado Federal. § 3º - Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e
Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de
seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos,
permitida uma recondução. § 4º - Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios
poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei
complementar respectiva. § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos
respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada
Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: I - as seguintes garantias: a) vitaliciedade,
após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado
competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla
defesa;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) c) irredutibilidade de subsídio, fixado na
forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - as seguintes vedações: a) receber, a qualquer título e sob
qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais; b) exercer a advocacia; c) participar de
sociedade comercial, na forma da lei; d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função
pública, salvo uma de magistério; e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004) f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas
físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004) § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95,
parágrafo único, V.
Art. 129 da CF: Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a
ação penal pública, na forma da lei; II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de
relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua
garantia; III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social,
do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; IV - promover a ação de inconstitucionalidade
ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; V
- defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; VI - expedir notificações nos
procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los,
na forma da lei complementar respectiva; VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da
lei complementar mencionada no artigo anterior; VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração
de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; IX - exercer
outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a
representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. § 1º - A legitimação do Ministério
Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo
o disposto nesta Constituição e na lei. § 2º As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por
integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da
instituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 3º O ingresso na carreira do
Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da
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Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três
anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 4º Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no
art. 93. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 5º A distribuição de processos no
Ministério Público será imediata.
Art. 83 LC 75/93: Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: I - promover as ações que lhe sejam atribuídas pela Constituição Federal e
pelas leis trabalhistas; II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do
juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção; III -
promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos, quando
desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos; IV - propor as ações cabíveis para
declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as
liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos trabalhadores; V - propor as
ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores, incapazes e índios, decorrentes das
relações de trabalho; VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, tanto
nos processos em que for parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão
dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho; VII - funcionar nas sessões
dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se verbalmente sobre a matéria em debate, sempre que entender
necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em julgamento, podendo solicitar as
requisições e diligências que julgar convenientes; VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a
defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir; IX - promover ou participar da instrução e
conciliação em dissídios decorrentes da paralisação de serviços de qualquer natureza, oficiando
obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou discordância, em eventuais acordos
firmados antes da homologação, resguardado o direito de recorrer em caso de violação à lei e à
Constituição Federal; X - promover mandado de injunção, quando a competência for da Justiça do
Trabalho; XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de competência da
Justiça do Trabalho; XII - requerer as diligências que julgar convenientes para o correto andamento dos
processos e para a melhor solução das lides trabalhistas; XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos
nos segundo e terceiro graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de
Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional.
Trata-se da atuação mais importante do Ministério Público a partir da CRFB/88, haja vista a sua
função constitucional de defesa dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos.
Além da ação civil pública, que será estudada em tópico apartado, destacam-se igualmente a
ação de dissídio coletivo, a ser ajuizada pelo MPT nas hipóteses de greve em serviços essenciais;
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ação anulatória de cláusulas convencionais, quando a cláusula ferir interesses difusos, coletivos e
individuais homogêneos; mandado de segurança contra ato judicial; ação rescisória, conforme
Súmula nº 407 do TST, etc.
Súmula nº 407 do TST: A legitimidade "ad causam" do Ministério Público para propor ação
rescisória, ainda que não tenha sido parte no processo que deu origem à decisão rescindenda,
não está limitada às alíneas "a", "b" e "c" do inciso III do art. 967 do CPC de 2015 (art. 487, III,
"a" e "b", do CPC de 1973), uma vez que traduzem hipóteses meramente exemplificativas (ex-OJ
nº 83 da SBDI-2 - inserida em 13.03.2002).
O Ministério Público poderá atuar também como fiscal da lei, conforme artigos 177 a 181 do
CPC/15, atuando quando houver interesse de incapazes e interesse público, não sendo possível
o recurso do órgão ministerial quando o interesse for privado, nos termos da Orientação
Jurisprudencial nº 237 da SDI-1 do TST.
Quando houver a intervenção do órgão como fiscal da lei, essa ocorrerá em todos os órgãos e
instâncias, sendo o MP intimado de todos os atos processuais, constituindo a ausência do ato em
nulidade absoluta.
Art. 177. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições
constitucionais.
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como
fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos
que envolvam: I - interesse público ou social; II - interesse de incapaz; III - litígios coletivos pela
posse de terra rural ou urbana. Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não
configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.
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Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: I - terá
vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; II - poderá
produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.
Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá
início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o. § 1o Findo o prazo para
manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e
dará andamento ao processo. § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei
estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público.
Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir
com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
OJ nº 237 da SDI-1 do TST: I - O Ministério Público não tem legitimidade para recorrer na defesa
de interesse patrimonial privado, inclusive de empresas públicas e sociedades de economia
mista.II – Há legitimidade do Ministério Público do Trabalho para recorrerde decisão que declara a
existência de vínculo empregatício com sociedadede economia mista ou empresa pública, após a
ConstituiçãoFederal de 1988, sem a prévia aprovação em concurso público, poisé matéria de
ordem pública
o Será intimado de todos os atos processuais, deles podendo recorrer (art. 996 do CPC/15),
tendo vista dos autos depois das partes, de forma a controlar a atuação daquelas, bem
como do Juiz;
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo
Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.Parágrafo único. Cumpre ao
terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação
judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto
processual.
o Poderá juntar documentos e certidões, com o intuito de demonstrar a verdade dos fatos
discutidos em juízo;
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Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: I - terá
vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; II - poderá
produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.
Atuação extrajudicial:
Mesmo sem o inquérito civil público, poderá o MP ajuizar a ação civil pública, buscando
provas da ocorrência de ilegalidades na fase instrutória da demanda
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O termo de ajustamento de conduta (TAC) é considerado pela lei como um título executivo
extrajudicial (art. 876 CLT).
Art. 876 da CLT: As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com
efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados
perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as
Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida neste Capítulo.
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4 – Garantias constitucionais
As garantias constitucionais dos Membros do Ministério Público estão dispostas no art. 128, §5º,
I da CRFB/88, sendo as mesmas dos Magistrados, conforme art. 95 da CF, já estudado.
Art. 128, §5º, I da CF: Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada
aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de
cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença
judicial transitada em julgado; b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público,
mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria
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absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;(Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004) c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o
disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;
Antes de tratarmos da organização do Ministério Público do Trabalho, temos que lembrar que a
Constituição Federal dividiu a instituição em ramos, a saber:
Acerca da carreira no MPT, podemos dizer que são quatro os níveis, a saber:
Por fim, resta falar sobre o Conselho Nacional do Ministério Público, que é um órgão de controle
externo, incluído pela EC nº 45/04, através do art. 130-A da CF/88. Ao referido conselho cabe o
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Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um
mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo: I o Procurador-Geral da República, que o preside; II
quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras;
III três membros do Ministério Público dos Estados; IV dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal
Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça; V dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil; VI dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um
pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. § 1º Os membros do Conselho oriundos do
Ministério Público serão indicados pelos respectivos Ministérios Públicos, na forma da lei. § 2º Compete ao
Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério
Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe: I zelar pela autonomia
funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua
competência, ou recomendar providências; II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou
mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério
Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;
III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos
Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da
instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções
administrativas, assegurada ampla defesa; IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos
disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano; V
elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério
Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.
QUESTÕES COMENTADAS
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1. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa
O órgão federal de fiscalização das relações de trabalho impôs penalidade administrativa contra
certa empresa, por violação a determinadas normas de proteção à saúde e à segurança do
trabalhador. A empresa pretende propor ação para impugnar o ato administrativo que lhe impôs
a multa, por entendê-lo ilegal. Nesse caso, a ação deverá ser proposta perante o
a) juiz estadual competente, sendo vedado pela Constituição Federal o ajuizamento perante o
juizado especial estadual.
b) juiz estadual competente, não sendo vedado pela Constituição Federal o ajuizamento perante
o juizado especial estadual.
COMENTÁRIOS:
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II. Não lhe compete apreciar pedido de complementação de pensão postulada por viúva de ex-
empregado, ainda que se trate de pedido que deriva do contrato de trabalho.
III. Compete-lhe processar e julgar ação de interdito proibitório proposta por instituição
financeira privada contra o Sindicato dos Trabalhadores da respectiva categoria, por meio da
qual se busca garantir o livre acesso de empregados e de clientes à sua agência bancária em
decorrência de movimento grevista.
IV. Não lhe compete processar e julgar ação ajuizada contra o ex-empregador, pela esposa de
empregado que faleceu em decorrência de acidente do trabalho, postulando dano moral
ocasionado pela morte do trabalhador.
a) II e IV.
b) I e III.
c) I, II e IV.
e) III.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Apenas as assertivas I e III estão corretas, conforme
análise a seguir realizada:
I. Correta, pois a Súmula nº 454 do TST afirma ser da competência da Justiça do Trabalho a
execução do SAT – Seguro de Acidente de Trabalho.
II. Errada, pois a OJ 26 da SDI-1 do TST também afirma ser da competência da Justiça do
Trabalho o pedido de complementação de pensão, já que deriva do contrato de trabalho.
III. Correta, pois em conformidade com a Súmula Vinculante nº 23 do STF que diz ser da
competência da Justiça do Trabalho as ações possessórias em hipóteses de greve.
IV. Errada, pois a competência é da Justiça do Trabalho, conforme Súmula nº 392 do TST.
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b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e,
na falta, será competente a Vara do domicílio do empregado ou a da localidade mais próxima.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A informação que consta na letra “B” está totalmente
de acordo com o §1º do art. 651 da CLT, que prescreve as regras de competência territorial na
hipótese de agente ou viajante comercial. Em primeiro lugar, a ação deverá ser ajuizada no local
em que está a sede ou filial a que está subordinado o empregado. Na falta, será competente a
vara do trabalho do domicílio ou localidade mais próxima. As demais assertivas estão erradas.
Vejamos:
A) errada, pois o caput do art. 651 da CLT fala que a competência será do local da prestação dos
serviços, sendo o empregado reclamante ou reclamado.
C) errada, pois a §2º do art. 651 da CLT exclui a competência caso haja convenção em sentido
contrário.
D) errada, pois não possui competência a Justiça do Trabalho para recolher as contribuições
incidentes sobre período contratual reconhecido, nos termos da Súmula nº 368 do TST.
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E) errada, pois não há necessidade de habilitação perante o INSS, sendo que o tema se encontra
na Súmula 392 do TST.
4. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A Justiça do Trabalho não possui competência criminal,
em qualquer situação, como já decidiu o STF, assim como não cabe à justiça especializada o
julgamento de ações contra o INSS para discussão acerca de acidente de trabalho. As demais
situações são de hipóteses de competência material da Justiça do Trabalho, conforme art. 114
da CF, conforme análise a seguir:
5. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Aplica-se a regra geral do caput do art. 651 da CLT, que
diz que as ações trabalhistas devem ser ajuizadas no local da prestação dos serviços, que na
hipótese é Campo Grande. Num primeiro momento não é importante o domicílio do
empregado, a sede da empresa, o local da contratação, assim como não é possível no processo
do trabalho o foro de eleição, previsto e aplicável apenas no processo civil (art. 63 do CPC).
6. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador
A Constituição Federal do Brasil e a Consolidação das Leis do Trabalho instituíram regras sobre
organização e competência da Justiça do Trabalho e dos órgãos que a compõem. Em
observância a tais normas,
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servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-
administrativo.
e) a Justiça do Trabalho passou a ser competente para julgar as ações de indenização por dano
moral decorrentes da relação de emprego somente a partir da Emenda Constitucional n°
==24ef==
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A situação mais comum em concursos trabalhistas que
cobram a matéria “competência da justiça do trabalho”, que consta principalmente no art. 114
da CF, é aquela descrita no inciso VII do dispositivo constitucional. Diz o inciso que será da
competência trabalhista as ações que visam discutir penalidades administrativas impostas pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho, sendo que o principal órgão é o Ministério do
Trabalho através dos seus Auditores Fiscais do Trabalho. Assim, está correta a letra “a”. As
demais estão totalmente erradas, conforme será visto a seguir:
B) O STF decidiu o contrário, ou seja, que a Justiça do Trabalho não possui competência para a
análise de lides envolvendo os estatutários.
C) o TST é formado por 27 minutos, com pelo menos 35 anos e máximo de 65 anos, após
aprovação por maioria absoluta do Senado Federal, conforme art. 111 da CF.
E) A Justiça do Trabalho já possuía competência, tanto que a Súmula 392 do TST foi criada em
2003, tratando do assunto.
7. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador
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A empresa Olimpos Construções S/A, com sede em Brasília, contratou empregado brasileiro
através de sua sucursal em São Paulo, para gerenciar as obras existentes na Turquia, lugar onde
prestou serviços durante dois anos. Rescindido o contrato o empregado retorna ao Brasil,
pretendendo acionar o seu empregador em razão de créditos trabalhistas que entende devidos.
Nessa situação, conforme regra prevista na Consolidação das Leis do Trabalho,
b) se houver foro de eleição expressamente previsto no contrato, será este o competente para
conhecer da reclamação trabalhista.
d) a autoridade judiciária brasileira é incompetente, devendo a ação ser proposta no País em que
o empregado foi contratado.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A situação consta expressamente no art. 651, §2º da
CLT, que trata do ajuizamento da ação no Brasil pelo brasileiro que trabalhou no exterior, desde
que não haja convenção internacional em sentido contrário. O mais importante é verificar a
existência ou não de convenção internacional sobre o assunto. Este é o detalhe mais importante
para as questões nos concursos trabalhistas. Além disso, lembre-se que não cabe a eleição de
foro no processo do trabalho, isto é, a cláusula em contrato sobre o local do ajuizamento da
ação não é válida, não produz efeitos.
8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -Oficial de
Justiça
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(E) do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Distrito Federal, com sede em Brasília.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”.A competência será do TRT da 10ª região, Distrito
Federal, com sede em Brasília, uma vez que o dissídio coletivo está concentrado na área de
abrangência daquele Tribunal, uma vez que se trata de um Sindicato de empresas do Distrito
Federal.
9. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -Oficial de
Justiça
Zeus é estivador inscrito e atuando como trabalhador avulso no Porto do Rio de Janeiro. Há
alguns meses ele não tem concordado com os repasses que estão sendo efetuados pelos
trabalhos realizados, entendendo ser credor de diferenças. Consultou um Advogado para ajuizar
ação em face do Órgão Gestor de Mão de Obra e o operador portuário, demanda esta que
deverá ser proposta perante a
(A) Justiça Comum Estadual, porque o trabalhador avulso é considerado autônomo sem vínculo
de emprego com o órgão de mão de obra.
(B) Justiça do Trabalho, ainda que o pedido seja somente de diferenças de repasses.
(C) Justiça do Trabalho, desde que formule pedido principal de reconhecimento de vínculo de
emprego e, acessoriamente de diferenças de repasses.
(D) Justiça Federal, porque a matéria portuária é de segurança do Estado Federativo e, portanto,
de ordem nacional.
(E) Justiça Comum Estadual ou Justiça do Trabalho, visto que se tratando de matéria de relação
de trabalho em sentido amplo, cabe ao trabalhador a opção.
COMENTÁRIOS:
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10. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Péricles pretende ingressar com reclamação trabalhista para receber indenização por danos
morais em face do Banco Horizonte S/A em razão da alegação de assédio moral. Conforme
previsão legal contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a ação deverá ser proposta na Vara
do Trabalho do local
COMENTÁRIOS:
11. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Poseidon prestou concurso público e foi aprovado tomando posse como agente de fiscalização
sanitária no combate ao “mosquito da dengue”, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de
Sergipe, pelo regime jurídico estatutário. Decorridos dezoito meses de serviço, houve atraso no
pagamento de salários e a inadimplência da verba denominada adicional de insalubridade.
Inconformado com a situação, Poseidon pretende ajuizar ação cobrando seus direitos, sendo
competente para processar e julgar a
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(A) Justiça Federal, porque embora o servidor seja estadual, a matéria envolve questão de
natureza sanitária de repercussão nacional, relacionada à epidemia do “mosquito da dengue”.
(B) Justiça Comum Estadual, porque envolve todo servidor público estadual, independente do
seu regime jurídico de contratação.
(C) Justiça do Trabalho, porque se trata de ação oriunda da relação de trabalho, abrangido ente
de direito público da Administração pública direta estadual.
(D) Justiça do Trabalho, porque independente do ente envolvido, a matéria discutida relaciona-
se com salários e adicional de insalubridade, portanto direitos de natureza trabalhista.
(E) Justiça Comum Estadual, porque a relação de trabalho prevista no artigo 114, I da CF, não
abrange as causas entre o Poder Público e servidor regido por relação jurídica estatutária.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”.A situação decorre da decisão do STF na ADI 3395-6,
que decidiu por excluir os estatutários da competência da Justiça do Trabalho. Assim, a ação
deve ser ajuizada na Justiça Comum, sendo a Estadual competente na hipótese pois o servidor é
estadual (Estado de Sergipe). Se o servidor fosse celetista, a competência seria da Justiça do
Trabalho. Mas sendo estatutário, está excluída a competência trabalhista.
12. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Hera participou de processo seletivo e foi contratada como música instrumentista da Orquestra
do Banco Ultra S/A, no Município de Itabaiana/SE, onde tem o seu domicílio. No contrato de
trabalho foi estipulado como foro de eleição para propositura de demanda trabalhista o
Município de Aracaju/SE. O banco possui agências em todos estados do Brasil e a sua sede está
localizada em Brasília/DF. Durante os oito meses em que foi empregada do Banco, Hera exerceu
suas funções apenas no Município de Aracaju/SE. Caso decida ajuizar reclamação trabalhista em
face de seu ex-empregador, deverá propor em
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(E) Aracaju, Itabaiana ou Brasília, dependendo da sua própria conveniência como reclamante.
COMENTÁRIOS:
13. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
Apolo, auditor empregado da empresa de auditoria externa Fenix S/A, foi dispensado por justa
causa diante da alegação de desídia no desempenho das suas funções. O trabalhador pretende
ajuizar reclamatória trabalhista questionando o motivo da rescisão e postulando o pagamento de
verbas rescisórias e horas extraordinárias não remuneradas. No caso, trata-se de empregador
que promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho. De acordo com as
regras de competência territorial Apolo deverá ingressar com a ação:
c) Não havendo regras na Consolidação das Leis do Trabalho sobre a matéria, poderá escolher
qualquer comarca do Estado em que tem seu domicílio.
COMENTÁRIOS:
14. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
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Os órgãos do Poder Judiciário possuem competência própria fixada na lei, seja em relação à
matéria ou quanto às pessoas. Assim, a Justiça do Trabalho é competente para apreciar e julgar
b) execuções de contribuições de Imposto de Renda dos trabalhadores que não declararam seus
rendimentos salariais durante o contrato de trabalho.
COMENTÁRIOS:
c) quando for parte na ação agente ou viajante comercial, a competência da Vara do Trabalho
será determinada pelo local onde está sediada a matriz da empresa.
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COMENTÁRIOS:
16. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário
d) pela matriz da empresa pública, na capital do Estado onde é a sede do Tribunal Regional.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra sobre o local do ajuizamento da ação, ou seja,
da competência territorial, encontra-se prevista no art. 651 da CLT, sendo o local da prestação
dos serviços, o que está previsto expressamente na letra “E”. Vejamos:
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17. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária. Os normativos constitucionais NÃO atribuem competência
material à Justiça do Trabalho para processar e julgar
b) o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho no caso de greve em atividade
essencial, com possibilidade de lesão do interesse público.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O STF já decidiu, após a EC 45/04, que o TST não
possui competência criminal, em sede da ADI nº 3684, cuja ementa segue abaixo:
18. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
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Há previsão legal atribuindo aos órgãos judiciais as questões que devem estar afetas ao seu
julgamento, assim como os órgãos judiciais trabalhistas têm traçados em lei os seus poderes
para conhecer e solucionar as lides. Sobre o tema, conforme ordenamento jurídico é
INCORRETO afirmar:
a) Como regra, a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
c) A Justiça do Trabalho tem competência para analisar e decidir sobre as ações relativas às
penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das
relações de trabalho.
d) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral ou
patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”.A letra “B” traz uma informação incorreta sobre a
competência da Justiça do Trabalho, ao afirmar que as ações envolvendo o OGMO seriam da
Justiça Comum, o que contraria o art. 652 da CLT. Tais ações são da competência da Justiça do
Trabalho, mesmo que os trabalhadores são sejam empregados do OGMO – órgão gestor de
mão de obra.
19. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
a) ação de reparação por dano material em face do órgão previdenciário em razão de não
concessão de aposentadoria por invalidez.
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e) ação ordinária de trabalhador em face da Caixa Econômica Federal em razão de não ter sido
autorizada movimentação de sua conta vinculada do FGTS.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”.A hipótese prevista no inciso VII do art. 114 da CF/88 é a
mais cobradas em concursos. Trata-se da competência da Justiça do Trabalho para processar e
julgar as ações que visam impugnar as penalidades administrativas impostas pela fiscalização do
trabalho, como o Ministério do Trabalho.
20. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária Conforme previsão legal, uma ação de indenização por danos
materiais e morais em razão de acidente de trabalho sofrido pelo empregado, por
negligência do empregador, que tenha lhe ocasionado sequelas, deve ser proposta na Vara
COMENTÁRIOS:
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21. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária. O viajante comercial Odin pretende mover ação trabalhista em
face da sua empregadora Empresa Pública Delta S/A, por entender que o seu gerente
cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa fama, postulando indenização por danos
morais no valor de R$ 100.000,00, cumulada com pedido de pagamento de diferenças de
comissões ajustadas no valor de R$ 5.000,00. Segundo regras contidas em legislação própria
quanto à competência territorial, a ação deve ser proposta na Vara
d) da Justiça Federal da Capital do Estado onde a ré tenha sede, por se tratar de empresa
pública.
COMENTÁRIOS:
22. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária. Conforme normas contidas na Constituição Federal brasileira, a
competência da Justiça do Trabalho abrange
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d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira que possam interferir nas relações de
trabalho.
e) as ações que visam dirimir conflitos fundiários, por meio de Varas especializadas com
competência exclusiva que serão criadas pelo Tribunal competente.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Talvez um dos pontos mais cobrados em concursos da
FCC sobre a competência da Justiça do Trabalho, que está contida no art. 114, VII da CF,
incluído pela EC 45/04, que trata das ações em se discutem as penalidades impostas pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho, como o MTE (Ministério do Trabalho e
Emprego). Vejamos:
23. TRT/SP – 2013: Mateus, residente na cidade de São Bernardo do Campo, foi contratado em
Diadema para trabalhar como Auxiliar Administrativo da Empresa Tudo Azul Ltda., cuja
matriz está sediada em São Caetano do Sul. Após dois anos de contrato prestado na filial da
empresa em São Paulo, foi dispensado, mesmo tendo informado ao empregador que está
em vias de se aposentar. Mateus decidiu ajuizar reclamação trabalhista requerendo sua
reintegração ao em- prego por estabilidade pré aposentadoria. No presente caso, a Vara do
Trabalho competente para processar e julgar a demanda é a do município de
(C) São Paulo, porque, neste caso, a comarca competente é a Capital do Estado.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A questão é bem simples. Geralmente a FCC traz
diversas informações que não servem para nada, tais como: domicílio do trabalhador, sede da
empresa, local da contratação, etc. O que interessa mesmo, conforme dicção do art. 651 da CLT,
é o local da prestação dos serviços, que na situação posta foi São Paulo. Vejam a parte que
interessa da questão:
Se o trabalho foi prestado em São Paulo, nos termos do art. 651 da CLT, a ação deve ser
proposta naquele local, assim como consta na letra “A”.
II. a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados,
e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou
sejam direta ou indiretamente interessados.
IV. as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
(B) I, apenas.
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COMENTÁRIOS:
Correta, pois a ação é da competência da Justiça do Trabalho, conforme inciso III do art. 114 da
CF/88.
Errada, pois nesse caso a competência será do STF, conforme art. 102, I, “n”, da CF.
Errada, pois os conflitos entre órgãos administrativos não são da competência da Justiça do
Trabalho, que se encarrega apenas dos conflitos entre órgãos judiciários.
25. TRT/GO – 2013: Lucas, residente em Brasília, foi contratado pela empresa Thor Industrial, em
sua filial da cidade de Catalão, para trabalhar como viajante comercial. Durante o contrato
de trabalho prestou serviços em várias cidades do Estado de Goiás e no Distrito Federal,
sempre subordinado à diretoria comercial regional de Catalão. A sede da empresa está
localizada na cidade de Goiânia. Após quatro anos, foi dispensado sem receber saldo
salarial, férias vencidas e verbas rescisórias. A competência territorial para o ajuizamento da
reclamação trabalhista é de
(A) Catalão, por ser a cidade da filial em que ele esteve subordinado.
(B) qualquer cidade onde ele tenha trabalhado, exceto Brasília por pertencer ao Distrito Federal.
(E) Goiânia, Catalão ou Brasília, sendo que a escolha será da empresa empregadora.
COMENTÁRIOS:
82
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subordinação existia com a diretoria de Catalão, razão pela qual ali deve ser ajuizada a ação
trabalhista. Transcreve-se o §1º do art. 651 da CLT:
26. (Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Segundo normas legais contidas na Consolidação
das Leis do Trabalho sobre competência das Varas e dos Tribunais do Trabalho é
INCORRETO afirmar:
c) A competência dos Tribunais Regionais nos casos de dissídio coletivo determina-se pelo local
onde este ocorrer ou pela sede da empresa envolvida no conflito, cabendo a escolha ao
sindicato da categoria econômica.
d) A jurisdição de cada Vara do Trabalho abrange todo o território da Comarca em que tem
sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.
COMENTÁRIOS:
83
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27. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) A empresa Delta Participações sofreu fiscalização
de natureza trabalhista, ocasião em que o agente fiscal da Delegacia Regional do Trabalho
verificou irregularidade e lavrou auto de infração com aplicação de multa administrativa. A
empresa resolveu questionar judicialmente essa penalidade administrativa, sendo da
competência material da Justiça
b) Federal, por se tratar de discussão sobre ato de autoridade federal, vinculada ao Ministério do
Trabalho.
c) do Trabalho, por força de Emenda Constitucional que lhe atribuiu novas competências e criou
dispositivo específico prevendo essa matéria.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A questão vivenciada aqui se encontra disposta no art.
114, VII da CF/88, que trata da competência material da Justiça do Trabalho para “as ações
relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização
das relações de trabalho”. Na hipótese afirmada pela FCC, a empresa sofreu autuação da
Delegacia Regional do Trabalho, que é o órgão incumbido da fiscalização das relações de
trabalho. As ações que busquem a discussão acerca da autuação, se correta ou não, são da
competência da Justiça do Trabalho, já que a Emenda Constitucional nº 45/04, criou o
dispositivo acima mencionado, tudo em conformidade com a letra “C” da questão.
28. TRT/BA – 2013: Joana foi contratada em Salvador (BA) pela empresa Moça Bonita Indústria
de Confecções Ltda., para prestar serviços em Juazeiro (BA). Considerando que Joana reside
em Petrolina (PE), eventual reclamação trabalhista que Joana pretenda ajuizar deverá ser
distribuída para uma das Varas do Trabalho de
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Segue a regra do art. 651 da CLT, de que a ação
trabalhista é ajuizada no local da prestação dos serviços, independentemente do local da
contratação ou domicílio do reclamante. No caso em tela, o trabalho foi desenvolvido em
Juazeiro/BA, que é o único local competente, conforme letra “B”. Geralmente nessas questões
são inseridos dados como local da contratação e domicílio apenas para confundir o candidato.
Mantenha-se firme e marque o local da prestação dos serviços.
29. TRT/BA – 2013: A competência da Justiça do Trabalho foi ampliada pela Emenda
Constitucional 45/2004, tendo sido definidas pelo legislador constituinte hipóteses que, até
então, geravam diversas discussões. NÃO se inserem, porém, nesse contexto de ampliação
da competência material da Justiça do Trabalho as ações
(B) que visam discutir penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo INSS, em
relação às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento.
(C) em que se pleiteia indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de
trabalho.
(D) que versem sobre questões relativas a representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.
(E) decorrentes da relação de trabalho mantidas com entes de direito público externo.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Um dos temas mais cobrados em concursos da FCC
sobre competência material da Justiça do trabalho é o inciso VII do art. 114 da CF/88, assim
redigido:
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Percebam que a Justiça do Trabalho possui competência para as ações em que se discuta
eventual penalidade administrativa imposta por órgão de fiscalização das relações de trabalho,
como o MTE. A questão diz que a competência seria para ações em que se discuta penalidade
imposta pelo INSS em relação às contribuições previdenciárias devidas. A Justiça do Trabalho
não possui competência para tanto. Trata-se de uma “boa pegadinha”.
30. TRT/BA – 2013: Fernando, residente em Camaçari, foi contratado em Salvador para trabalhar
na filial da empresa Ao Homem Elegante Comércio de Roupas Ltda. que fica em Feira de
Santana. Considerando que a sede da empresa fica em São Paulo, de acordo com as regras
sobre competência territorial previstas em lei, a competência para o ajuizamento de
reclamação trabalhista por Fernando em face do ex-empregador é de uma das Varas do
Trabalho de
(D) Camaçari.
(E) Salvador.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A resposta aqui era simples: bastava lembrar que a ação
trabalhista é proposta no local da prestação dos serviços, independentemente do local da
contratação. No exemplo, o trabalho ocorreu em Feira de Santana, razão pela qual esse é o local
competente, conforme letra “B”. A regra encontra-se no art. 651 da CLT, que precisa ser lido e
relido para as provas.
31. TRT/AL – 2013: Ricardo foi contratado pela empresa “Fazenda Ltda.”, para exercer a função
de montador de estande em feiras agropecuárias. Considerando que Ricardo reside em
Marechal Deodoro e que a sede da empresa é em Maceió, local da celebração do contrato,
bem como que as feiras agropecuárias não ocorrem na referida capital e sim em diversas
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra acerca da competência territorial, neste caso
específico, será a que consta no art. 651, §3º da CLT, haja vista que a empresa desenvolve as
atividades em diversos lugares, ou seja, fora do local da contratação. Vejamos o dispositivo legal:
O contrato foi celebrado em Maceió e os serviços prestados em vários locais. Assim, poderá a
ação ser ajuizada em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços, conforme letra
“E” da questão.
32. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Athenas, residente na cidade de Apucarana, foi
contratada em Londrina para trabalhar como secretária da Diretoria Comercial da Empresa
de Turismo Semideuses Ltda., cuja matriz está sediada em Cascavel. Após dois anos de
contrato prestado na filial da empresa em Curitiba, foi dispensada, embora tenha avisado o
seu empregador que estava grávida. Athenas decidiu ajuizar ação reclamatória trabalhista
postulando a sua reintegração por estabilidade de gestante. No presente caso, a Vara do
Trabalho competente para processar e julgar a demanda é a do município de
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COMENTÁRIOS:
As demais assertivas, como tratam do mesmo assunto, não precisam ser analisadas em separado.
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33. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Conforme normas legais que regulam a
matéria, a competência da Justiça do Trabalho EXCLUI a análise e julgamento de ações
e) penais para apuração de crimes contra a organização do trabalho, incluindo trabalho escravo e
trabalho infantil irregular.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A Justiça do Trabalho não possui competência criminal,
mesmo paras os crimes contra a organização do trabalho, trabalho escravo e trabalho infantil. O
STF decidiu na ADI nº 3684 que a Justiça do Trabalho não possui competência criminal, de
forma alguma, para nenhum crime.
34. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto à organização e competência da Justiça do
Trabalho, conforme previsões contidas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis
do Trabalho, é correto afirmar que
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b) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo
Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
COMENTÁRIOS:
Percebe-se que se trata da redação da letra “E”, considerada correta. Nessa hipótese, em que
se encaixa o Circo como empregador, o empregado poderá optar pelo local da contratação ou
prestação dos serviços para ajuizamento da reclamação trabalhista, já que a empresa se desloca
como um todo enquanto há a prestação dos serviços.
Letra “A”: incorreto, pois se cabe ao STF o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade,
também cabe àquele Tribunal o julgamento da ação cautelar, pois ser acessória àquela primeira.
Letra “B”: incorreto, pois o art. 115 da CF/88 não fala em aprovação pelo Senado Federal.
Letra “C”: incorreto, pois essa competência está inserida no art. 114, VII da CF/88.
Letra “D”: incorreto, pois o art. 652, III da CLT confere tal competência para a Justiça do
Trabalho.
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35. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Minerva, domiciliada no município de Duque de
Caxias, foi contratada no município de Resende para trabalhar na empresa Olimpo
Empreendimentos. Durante todo o contrato de trabalho trabalhou no município de Friburgo,
sede da sua empregadora. Após três anos de labor, Minerva foi dispensada. Para receber as
verbas rescisórias que não foram pagas, a comarca competente para o ajuizamento de
reclamação trabalhista é a do município de
d) Rio de Janeiro, porque, além de ser a Capital do Estado, é a sede do Tribunal Regional do
Trabalho da 1a Região.
e) Duque de Caxias, Resende ou Friburgo, pois não há regra na CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho regulando a competência territorial.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Mais uma questão que leva em consideração a regra do
art. 651 da CLT, que trata do local da prestação dos serviços como o competente para o
ajuizamento da reclamação trabalhista. Pouco importa o local da contratação ou o domicílio do
empregado, e sim, o local da prestação dos serviços, que na hipótese é Friburgo. As demais
alternativas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo assunto.
36. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de Mandados /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; ) Sobre
a organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, nos termos da legislação
vigente, é correto afirmar que
a) a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da
relação de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a competência é da Justiça
Federal.
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c) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
e) a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças que
proferir.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A resposta correta da FCC encontra-se no art. 112 da
CF/88, sendo esse um dos artigos mais cobrados em provas de concursos trabalhistas, quando o
assunto é organização/competência da Justiça do Trabalho. Transcreve-se o mesmo, que deve
ser decorado:
Percebe-se que, apesar do Juízo que proferiu a decisão ser da justiça comum estadual, o recurso
será dirigido ao TRT.
Letra “A”: incorreto, pois tal competência está expressa no art. 652, V da CLT.
Letra “B”: incorreto, pois o art. 651 da CLT diz que a competência é da Vara do Trabalho do
local da prestação dos serviços.
Letra “D”: incorreto, pois o art. 111-A da CF fala em maioria absoluta do Senado Federal.
Letra “E”: incorreto, pois o art. 114, VIII da CF/88 não inclui a execução do imposto de renda.
37. ( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A Constituição Federal e a Consolidação
das Leis do Trabalho NÃO inserem na competência das Varas do Trabalho a apreciação e
julgamento dos dissídios e ações
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COMENTÁRIOS:
Letra “A”: errada, pois o art. 652, I da CLT prevê tal competência.
Letra “C”: errada, pois o art. 652, III da CLT prevê tal competência.
Letra “D”: errada, pois o art. 114, III da CF traz tal competência.
Letra “E”: errada, pois o art. 114, VIII da CF e a Súmula nº 368, I do TST narram tal competência.
38. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Hércules, morador de Nova Iguaçu, foi contratado
em Angra dos Reis para trabalhar na empresa Beta & Gama Produções, localizada no
município do Rio de Janeiro. Após oito meses de trabalho foi dispensado sem justa causa.
Na presente situação, a competência territorial para ajuizar reclamação trabalhista
questionando o motivo da rescisão contratual e postular indenização por danos morais é do
município
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e) de Nova Iguaçu ou Angra dos Reis, sendo opção do reclamante por atender a sua
conveniência.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Uma vez mais a questão se refere ao local do
ajuizamento da ação trabalhista, qual seja, o da prestação dos serviços, conforme art. 651 da
CLT. Na questão, o local da prestação dos serviços foi o Rio de Janeiro, razão pela qual ali
deverá ser ajuizada a demanda, independentemente do local da contratação ou do domicílio do
empregado. As demais alternativas tratam do mesmo assunto, razão pela qual não precisam ser
analisadas individualmente.
39. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Nos termos das previsões da Constituição Federal
e da Consolidação das Leis do Trabalho, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) as demandas que envolvam as questões relativas aos benefícios da Previdência Social, sendo
partes o trabalhador e o INSS.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.
COMENTÁRIOS:
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Letra “A”: tais demandas estão inseridas na competência da Justiça Comum Federal, conforme
art. 109, I da CF/88.
Letra “C”: a Justiça do Trabalho não possui competência para as ações do controle concentrado
de constitucionalidade.
Letra “D”: nos termos da ADI 3684 do STF, a Justiça do Trabalho não possui competência
criminal.
40. ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência; )
É da competência da Justiça do Trabalho:
a) Habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua
jurisdição.
c) Mandado de segurança quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição e
conflito de competência com o Superior Tribunal de Justiça em matéria trabalhista.
d) Mandado de injunção quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição e
ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de trabalho.
e) Ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores e ações relativas às penalidades tributárias e administrativas impostas
aos empregadores por órgãos de fiscalização.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A competência para o habeas corpus e habeas data
estão insertas no art. 114, IV da CF/88, assim redigido:
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Letra “B”: as demandas envolvendo estatutários não são da competência da Justiça do Trabalho,
conforme ADI 3395-6 do STF.
Letra “D”: o mandado de injunção não se encontra na competência estabelecida no art. 114 da
CF/88.
41. Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do
Trabalho / Competência; ) Carmem Lúcia, moradora da cidade satélite Gama, foi contratada
pela Sede da empresa especializada em cerimônia matrimonial “Casar Ltda.”, em Brasília,
para exercer a função de costureira. Após a sua contratação, Carmem Lúcia exerceu
primeiramente suas atividades na filial da empresa na cidade de Vitória - Espírito Santo. Após
1 ano, foi transferida para a cidade satélite Palmas e, há 5 anos, foi novamente transferida
para outra filial da empresa na cidade satélite Taguatinga, local em que exerce suas funções.
Porém, Carmem Lúcia vem sofrendo assédio moral praticado pelo seu superior hierárquico
no ambiente de trabalho. Tal assédio está tornando insustentável a manutenção do contrato
de trabalho. Assim, Carmem Lúcia pretende ajuizar Reclamação Trabalhista visando à
rescisão indireta do seu contrato de trabalho. De acordo com a Consolidação das Leis do
Trabalho, Carmem Lúcia deverá ajuizar tal ação
b) em Brasília.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Como vocês já sabem, a regra do art. 651 da CLT
prescreve que a ação trabalhista será ajuizada no local da prestação dos serviços. Na hipótese da
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questão, a empregada prestou serviços em mais de uma localidade, sendo transferida por
diversas vezes. O último local de prestação dos serviços foi Taguatinga, razão pela qual ali
deverá ser ajuizada a demanda. Esse é o entendimento majoritário: havendo transferências, a
ação será ajuizada no último local da prestação dos serviços.
42. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 / Direito Processual
do Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
c) a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, CF, e seus
acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir e relativas ao período de vínculo
empregatício reconhecido por sentença.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. As ações que decorrem do exercício do direito de greve
são da competência da Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, II da CF/88. Além disso,
temos também a Súmula Vinculante nº 23 do STF, que possui a seguinte redação:
Letra “B”: não se incluem as penalidades impostas pelo Ministério da Previdência Social, e sim,
apenas do Ministério do Trabalho e Emprego, pois esse é o órgão de fiscalização das relações
de trabalho.
Letra “C”: o período do vínculo empregatício reconhecido por sentença não compete à Justiça
do Trabalho, nos termos da Súmula nº 368, I do TST.
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Letra “D”: está incompleta, pois é omissa em relação aos Municípios, conforme art. 114, I da
CF/88.
Letra “E”: a única “questão sindical” que é da competência da Justiça do Trabalho é sobre
“representação sindical”, ou seja, mais restrito.
43. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) As exceções de impedimento ou suspeição do juiz
de Vara do Trabalho serão julgadas pelo
COMENTÁRIOS:
As demais alternativas, por tratarem do mesmo tema, não precisam ser analisadas em separado.
44. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Márcio laborava para a empresa XWZ na função de
auxiliar administrativo, tendo sido dispensado sem justa causa. A empresa empregadora não
efetuou corretamente o pagamento das verbas rescisórias, Márcio pretende ingressar com a
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respectiva reclamação trabalhista. Dessa forma, considerando que Márcio foi dispensado
quando laborava em União dos Palmares; que a matriz da empresa XWZ fica na cidade de
Maceió; que Márcio foi contratado na filial da empresa em Atalaia e que exerceu suas
atividades em Arapiraca nos 2 primeiros anos de sua contratação, de acordo com
a CLT, Márcio deverá ingressar com a reclamatória em
a) Atalaia ou Maceió.
c) Maceió.
d) Atalaia.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O último local da prestação dos serviços por Márcio foi
União dos Palmares, razão pela qual ali deve ser ajuizada a demanda trabalhista. Nos termos do
art. 651 da CLT, cabe o ajuizamento da ação trabalhista no local da prestação dos serviços. Se
houve transferência, será o último local da prestação dos serviços, como já dito.
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo assunto.
45. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) As competências em razão da pessoa, da função e
da matéria são de natureza
b) relativa.
e) absoluta.
COMENTÁRIOS:
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46. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados /
Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto às regras aplicáveis a jurisdição e
competência, é INCORRETO afirmar:
a) Para efeito de jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho, o território nacional é dividido
em 24 (vinte e quatro) regiões.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. Sabe-se que a regra do art. 651 da CLT é de que a
competência das Varas do Trabalho é determinada pelo local da prestação dos serviços e não da
contratação ou domicílio do empregado. Transcreve-se o art. 651, caput da CLT:
47. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; )
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d) os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de, no mínimo, sete juízes, sendo um
quinto dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho e os demais mediante
promoção de Juízes do Trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.
e) nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor, cuja
principal competência é a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada
Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “B”. Provando ser uma das informações mais cobradas
pela FCC nos concursos mais recentes, o art. 651 da CLT, acerca da competência territorial,
aparece mais uma vez. A assertiva “B” está incorreta, pois independe o lugar da contratação ou
domicílio do empregado, e sim, tão somente o local da prestação dos serviços. As demais
assertivas estão corretas pelos seguintes motivos:
Letra “C”: correto, pois de acordo com o art. 114, III da CF/88.
Letra “E”: perfeito, pois de acordo com os artigos 713, 714 e 715 da CLT.
48. ( Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência;
) Em relação à competência territorial da Justiça do Trabalho, é correto afirmar:
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b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do
Trabalho da localidade em que a empresa tenha sede.
c) Quando for parte de dissídio trabalhador avulso, a competência será da Vara do Trabalho da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e,
na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a
localidade mais próxima.
d) A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial
no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional
dispondo em contrário.
COMENTÁRIOS:
Letra “A”: não se admite a cláusula de eleição de foro no direito do trabalho, não produzindo
efeitos se inserida no contrato.
Letra “B”: errado, pois o §1º do art. 651 da CLT diz o seguinte: “Quando for parte de dissídio
agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa
tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a
Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima”.
Letra “C”: para o avulso, a competência também é do local da prestação dos serviços, conforme
art. 651 da CLT.
Letra “E”: errado, pois o §3º do art. 651 da CLT diz em local da contratação ou prestação dos
serviços, e não da extinção do contrato.
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49. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) De acordo com a CLT, com relação à competência
em razão do lugar, não estando o empregado viajante comercial subordinado a agência ou
filial, mas à matriz da empresa empregadora será competente para apreciar reclamação
trabalhista a Vara
a) onde está localizada a matriz ou qualquer uma das agências ou filiais da empresa.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Essa é a hipótese descrita no §1º do art. 651 da CLT,
assim redigido:
As demais não precisam ser analisadas em separado, pois tratam do mesmo assunto.
50. ( Prova: FCC - 2010 - PGE-AM - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência;
) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
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e) ações de indenização por dano moral ou patrimonial, ainda que não decorrentes diretamente
das relações de trabalho.
COMENTÁRIOS:
Perceba que é exatamente a situação descrita na letra “A”, que pode ser ilustrada com uma
ação visando a desconstituição de uma multa aplicada pelo Fiscal do Trabalho.
Letra “B”: os honorários advocatícios, desde que não sejam de sucumbência, são cobrados na
Justiça Comum, conforme Súmula nº 363 do STJ.
Letra “C”: a Justiça do Trabalho não possui competência criminal, conforme decidiu o STF na
SDI 3684.
Letra “D”: Os servidores estatutários não são da competência da Justiça do Trabalho, conforme
decidiu o STF na ADI 3395-6.
Letra “E”: o art. 114, VI da CF/88 diz que os danos devem decorrer de relação de trabalho.
51. ( Prova: FCC - 2009 - DPE-MA - Defensor Público / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) O conflito positivo de jurisdição entre um Juiz do Trabalho e um Juiz de
Direito, este no exercício da jurisdição trabalhista, na forma do artigo 668 da Consolidação
das Leis do Trabalho, deverá ser julgado pelo
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O art. 112 da CF/88 diz que a lei pode atribuir
competência trabalhista aos Juízes de Direito, que atuarão como se fossem Juízes do Trabalho.
Assim, se surge um conflito de competência entre Vara do Trabalho e Juízo de Direito investido
de jurisdição trabalhista, é o mesmo que dizer que o conflito está ocorrendo entre duas Varas do
Trabalho. Se esses juízos estiverem vinculados ao mesmo Tribunal Regional do Trabalho, caberá
a ele o julgamento do conflito. Se estiverem vinculados a TRTs distintos, caberá ao TST. As
demais alternativas não precisam ser analisadas em separado, pois tratam do mesmo assunto.
52. ( Prova: FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2 / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) Após o advento da Emenda Constitucional nº 45/04, ocorrendo violação a
direito líquido e certo do empregador, por ato do Delegado Regional do Trabalho, em
matéria de disciplina de horário de trabalho, o mandado de segurança e eventual recurso
cabível de decisão desfavorável, serão da competência do
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Nos termos do art. 114, IV da CF, o mandado de
segurança nessa hipótese será da Justiça do Trabalho. Como não há qualquer prerrogativa do
tribunal, o MS será impetrado perante a Vara do Trabalho. Da sentença proferida nesse
mandado de segurança, será interposto o recurso ordinário, conforme art. 895 da CLT, sendo da
competência do Tribunal Regional do Trabalho. As demais assertivas tratam do mesmo assunto,
razão pela qual não precisam ser analisadas separadamente.
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53. ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Execução; Competência; ) Detém a competência para a execução
de título executivo extrajudicial:
b) o Presidente do Tribunal.
c) as Turmas do Tribunal.
COMENTÁRIOS:
Em outras palavras, a competência é do Juízo que teria competência para conhecer do litígio.
54. ( Prova: FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior de Procuradoria / Direito Processual do
Trabalho / Competência; ) Após a vigência da Emenda Constitucional nº 45, definiu-se a
competência da Justiça do Trabalho para as ações
a) movidas por servidores públicos contra a entidade estatal a que serviram, mesmo se sujeitos a
regime estatutário, quando a lide versar sobre seus vencimentos ou proventos de aposentadoria.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A EC nº 45/04 em muito alterou o art. 114 da CF/88,
trazendo em seu inciso VI a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar “as
ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho”.
Assim, mostra-se correta a letra “E”. Além disso, A Súmula Vinculante nº 22 do STF e a Súmula
nº 367 do STJ também tratam do tema. Transcreve-se a Súmula Vinculante para conhecimento:
Letra “A”: O STF decidiu na ADI 3395-6, que a competência da Justiça do Trabalho não alcança
os servidores públicos estatutários. Apenas os celetistas.
Letra “B”: As demandas ajuizadas pelos segurados em face do INSS por acidente de trabalho
são da competência da Justiça Comum, nos termos do art. 109, I da CF.
Letra “D”: cobrança de benefício previdenciário, em regra, cabe à Justiça Comum Federal, por
ser parte o INSS.
LISTA DE QUESTÕES
1. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa
O órgão federal de fiscalização das relações de trabalho impôs penalidade administrativa contra
certa empresa, por violação a determinadas normas de proteção à saúde e à segurança do
trabalhador. A empresa pretende propor ação para impugnar o ato administrativo que lhe impôs
a multa, por entendê-lo ilegal. Nesse caso, a ação deverá ser proposta perante o
a) juiz estadual competente, sendo vedado pela Constituição Federal o ajuizamento perante o
juizado especial estadual.
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b) juiz estadual competente, não sendo vedado pela Constituição Federal o ajuizamento perante
o juizado especial estadual.
II. Não lhe compete apreciar pedido de complementação de pensão postulada por viúva de ex-
empregado, ainda que se trate de pedido que deriva do contrato de trabalho.
III. Compete-lhe processar e julgar ação de interdito proibitório proposta por instituição
financeira privada contra o Sindicato dos Trabalhadores da respectiva categoria, por meio da
qual se busca garantir o livre acesso de empregados e de clientes à sua agência bancária em
decorrência de movimento grevista.
IV. Não lhe compete processar e julgar ação ajuizada contra o ex-empregador, pela esposa de
empregado que faleceu em decorrência de acidente do trabalho, postulando dano moral
ocasionado pela morte do trabalhador.
a) II e IV.
b) I e III.
c) I, II e IV.
e) III.
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b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e,
na falta, será competente a Vara do domicílio do empregado ou a da localidade mais próxima.
4. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
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5. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária
6. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador
A Constituição Federal do Brasil e a Consolidação das Leis do Trabalho instituíram regras sobre
organização e competência da Justiça do Trabalho e dos órgãos que a compõem. Em
observância a tais normas,
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e) a Justiça do Trabalho passou a ser competente para julgar as ações de indenização por dano
moral decorrentes da relação de emprego somente a partir da Emenda Constitucional n°
45/2004, visto que o texto original da Constituição Federal de 1988 e a jurisprudência do
Tribunal Superior do Trabalho não admitiam o processamento de tais ações na Justiça
Especializada.
7. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador
A empresa Olimpos Construções S/A, com sede em Brasília, contratou empregado brasileiro
através de sua sucursal em São Paulo, para gerenciar as obras existentes na Turquia, lugar onde
prestou serviços durante dois anos. Rescindido o contrato o empregado retorna ao Brasil,
pretendendo acionar o seu empregador em razão de créditos trabalhistas que entende devidos.
Nessa situação, conforme regra prevista na Consolidação das Leis do Trabalho,
b) se houver foro de eleição expressamente previsto no contrato, será este o competente para
conhecer da reclamação trabalhista.
d) a autoridade judiciária brasileira é incompetente, devendo a ação ser proposta no País em que
o empregado foi contratado.
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8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -Oficial de
Justiça
(E) do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Distrito Federal, com sede em Brasília.
9. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -Oficial de
Justiça
Zeus é estivador inscrito e atuando como trabalhador avulso no Porto do Rio de Janeiro. Há
alguns meses ele não tem concordado com os repasses que estão sendo efetuados pelos
trabalhos realizados, entendendo ser credor de diferenças. Consultou um Advogado para ajuizar
ação em face do Órgão Gestor de Mão de Obra e o operador portuário, demanda esta que
deverá ser proposta perante a
(A) Justiça Comum Estadual, porque o trabalhador avulso é considerado autônomo sem vínculo
de emprego com o órgão de mão de obra.
(B) Justiça do Trabalho, ainda que o pedido seja somente de diferenças de repasses.
(C) Justiça do Trabalho, desde que formule pedido principal de reconhecimento de vínculo de
emprego e, acessoriamente de diferenças de repasses.
(D) Justiça Federal, porque a matéria portuária é de segurança do Estado Federativo e, portanto,
de ordem nacional.
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(E) Justiça Comum Estadual ou Justiça do Trabalho, visto que se tratando de matéria de relação
de trabalho em sentido amplo, cabe ao trabalhador a opção.
10. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Péricles pretende ingressar com reclamação trabalhista para receber indenização por danos
morais em face do Banco Horizonte S/A em razão da alegação de assédio moral. Conforme
previsão legal contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a ação deverá ser proposta na Vara
do Trabalho do local
11. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Poseidon prestou concurso público e foi aprovado tomando posse como agente de fiscalização
sanitária no combate ao “mosquito da dengue”, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de
Sergipe, pelo regime jurídico estatutário. Decorridos dezoito meses de serviço, houve atraso no
pagamento de salários e a inadimplência da verba denominada adicional de insalubridade.
Inconformado com a situação, Poseidon pretende ajuizar ação cobrando seus direitos, sendo
competente para processar e julgar a
(A) Justiça Federal, porque embora o servidor seja estadual, a matéria envolve questão de
natureza sanitária de repercussão nacional, relacionada à epidemia do “mosquito da dengue”.
(B) Justiça Comum Estadual, porque envolve todo servidor público estadual, independente do
seu regime jurídico de contratação.
(C) Justiça do Trabalho, porque se trata de ação oriunda da relação de trabalho, abrangido ente
de direito público da Administração pública direta estadual.
(D) Justiça do Trabalho, porque independente do ente envolvido, a matéria discutida relaciona-
se com salários e adicional de insalubridade, portanto direitos de natureza trabalhista.
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(E) Justiça Comum Estadual, porque a relação de trabalho prevista no artigo 114, I da CF, não
abrange as causas entre o Poder Público e servidor regido por relação jurídica estatutária.
12. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Hera participou de processo seletivo e foi contratada como música instrumentista da Orquestra
do Banco Ultra S/A, no Município de Itabaiana/SE, onde tem o seu domicílio. No contrato de
trabalho foi estipulado como foro de eleição para propositura de demanda trabalhista o
Município de Aracaju/SE. O banco possui agências em todos estados do Brasil e a sua sede está
localizada em Brasília/DF. Durante os oito meses em que foi empregada do Banco, Hera exerceu
suas funções apenas no Município de Aracaju/SE. Caso decida ajuizar reclamação trabalhista em
face de seu ex-empregador, deverá propor em
(E) Aracaju, Itabaiana ou Brasília, dependendo da sua própria conveniência como reclamante.
13. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
Apolo, auditor empregado da empresa de auditoria externa Fenix S/A, foi dispensado por justa
causa diante da alegação de desídia no desempenho das suas funções. O trabalhador pretende
ajuizar reclamatória trabalhista questionando o motivo da rescisão e postulando o pagamento de
verbas rescisórias e horas extraordinárias não remuneradas. No caso, trata-se de empregador
que promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho. De acordo com as
regras de competência territorial Apolo deverá ingressar com a ação:
c) Não havendo regras na Consolidação das Leis do Trabalho sobre a matéria, poderá escolher
qualquer comarca do Estado em que tem seu domicílio.
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14. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
Os órgãos do Poder Judiciário possuem competência própria fixada na lei, seja em relação à
matéria ou quanto às pessoas. Assim, a Justiça do Trabalho é competente para apreciar e julgar
b) execuções de contribuições de Imposto de Renda dos trabalhadores que não declararam seus
rendimentos salariais durante o contrato de trabalho.
c) quando for parte na ação agente ou viajante comercial, a competência da Vara do Trabalho
será determinada pelo local onde está sediada a matriz da empresa.
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16. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário
d) pela matriz da empresa pública, na capital do Estado onde é a sede do Tribunal Regional.
17. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária. Os normativos constitucionais NÃO atribuem competência
material à Justiça do Trabalho para processar e julgar
b) o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho no caso de greve em atividade
essencial, com possibilidade de lesão do interesse público.
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18. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
Há previsão legal atribuindo aos órgãos judiciais as questões que devem estar afetas ao seu
julgamento, assim como os órgãos judiciais trabalhistas têm traçados em lei os seus poderes
para conhecer e solucionar as lides. Sobre o tema, conforme ordenamento jurídico é
INCORRETO afirmar:
a) Como regra, a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
c) A Justiça do Trabalho tem competência para analisar e decidir sobre as ações relativas às
penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das
relações de trabalho.
d) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral ou
patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
19. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
a) ação de reparação por dano material em face do órgão previdenciário em razão de não
concessão de aposentadoria por invalidez.
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e) ação ordinária de trabalhador em face da Caixa Econômica Federal em razão de não ter sido
autorizada movimentação de sua conta vinculada do FGTS.
20. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária Conforme previsão legal, uma ação de indenização por danos
materiais e morais em razão de acidente de trabalho sofrido pelo empregado, por
negligência do empregador, que tenha lhe ocasionado sequelas, deve ser proposta na Vara
21. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária. O viajante comercial Odin pretende mover ação trabalhista em
face da sua empregadora Empresa Pública Delta S/A, por entender que o seu gerente
cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa fama, postulando indenização por danos
morais no valor de R$ 100.000,00, cumulada com pedido de pagamento de diferenças de
comissões ajustadas no valor de R$ 5.000,00. Segundo regras contidas em legislação própria
quanto à competência territorial, a ação deve ser proposta na Vara
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d) da Justiça Federal da Capital do Estado onde a ré tenha sede, por se tratar de empresa
pública.
22. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária. Conforme normas contidas na Constituição Federal brasileira, a
competência da Justiça do Trabalho abrange
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira que possam interferir nas relações de
trabalho.
e) as ações que visam dirimir conflitos fundiários, por meio de Varas especializadas com
competência exclusiva que serão criadas pelo Tribunal competente.
23. TRT/SP – 2013: Mateus, residente na cidade de São Bernardo do Campo, foi contratado em
Diadema para trabalhar como Auxiliar Administrativo da Empresa Tudo Azul Ltda., cuja
matriz está sediada em São Caetano do Sul. Após dois anos de contrato prestado na filial da
empresa em São Paulo, foi dispensado, mesmo tendo informado ao empregador que está
em vias de se aposentar. Mateus decidiu ajuizar reclamação trabalhista requerendo sua
reintegração ao em- prego por estabilidade pré aposentadoria. No presente caso, a Vara do
Trabalho competente para processar e julgar a demanda é a do município de
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(C) São Paulo, porque, neste caso, a comarca competente é a Capital do Estado.
II. a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados,
e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou
sejam direta ou indiretamente interessados.
IV. as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
(B) I, apenas.
25. TRT/GO – 2013: Lucas, residente em Brasília, foi contratado pela empresa Thor Industrial, em
sua filial da cidade de Catalão, para trabalhar como viajante comercial. Durante o contrato
de trabalho prestou serviços em várias cidades do Estado de Goiás e no Distrito Federal,
sempre subordinado à diretoria comercial regional de Catalão. A sede da empresa está
localizada na cidade de Goiânia. Após quatro anos, foi dispensado sem receber saldo
salarial, férias vencidas e verbas rescisórias. A competência territorial para o ajuizamento da
reclamação trabalhista é de
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(A) Catalão, por ser a cidade da filial em que ele esteve subordinado.
(B) qualquer cidade onde ele tenha trabalhado, exceto Brasília por pertencer ao Distrito Federal.
(E) Goiânia, Catalão ou Brasília, sendo que a escolha será da empresa empregadora.
26. (Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Segundo normas legais contidas na Consolidação
das Leis do Trabalho sobre competência das Varas e dos Tribunais do Trabalho é
INCORRETO afirmar:
c) A competência dos Tribunais Regionais nos casos de dissídio coletivo determina-se pelo local
onde este ocorrer ou pela sede da empresa envolvida no conflito, cabendo a escolha ao
sindicato da categoria econômica.
d) A jurisdição de cada Vara do Trabalho abrange todo o território da Comarca em que tem
sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.
27. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) A empresa Delta Participações sofreu fiscalização
de natureza trabalhista, ocasião em que o agente fiscal da Delegacia Regional do Trabalho
verificou irregularidade e lavrou auto de infração com aplicação de multa administrativa. A
empresa resolveu questionar judicialmente essa penalidade administrativa, sendo da
competência material da Justiça
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b) Federal, por se tratar de discussão sobre ato de autoridade federal, vinculada ao Ministério do
Trabalho.
c) do Trabalho, por força de Emenda Constitucional que lhe atribuiu novas competências e criou
dispositivo específico prevendo essa matéria.
28. TRT/BA – 2013: Joana foi contratada em Salvador (BA) pela empresa Moça Bonita Indústria
de Confecções Ltda., para prestar serviços em Juazeiro (BA). Considerando que Joana reside
em Petrolina (PE), eventual reclamação trabalhista que Joana pretenda ajuizar deverá ser
distribuída para uma das Varas do Trabalho de
29. TRT/BA – 2013: A competência da Justiça do Trabalho foi ampliada pela Emenda
Constitucional 45/2004, tendo sido definidas pelo legislador constituinte hipóteses que, até
então, geravam diversas discussões. NÃO se inserem, porém, nesse contexto de ampliação
da competência material da Justiça do Trabalho as ações
(B) que visam discutir penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo INSS, em
relação às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento.
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(C) em que se pleiteia indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de
trabalho.
(D) que versem sobre questões relativas a representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.
(E) decorrentes da relação de trabalho mantidas com entes de direito público externo.
30. TRT/BA – 2013: Fernando, residente em Camaçari, foi contratado em Salvador para trabalhar
na filial da empresa Ao Homem Elegante Comércio de Roupas Ltda. que fica em Feira de
Santana. Considerando que a sede da empresa fica em São Paulo, de acordo com as regras
sobre competência territorial previstas em lei, a competência para o ajuizamento de
reclamação trabalhista por Fernando em face do ex-empregador é de uma das Varas do
Trabalho de
(D) Camaçari.
(E) Salvador.
31. TRT/AL – 2013: Ricardo foi contratado pela empresa “Fazenda Ltda.”, para exercer a função
de montador de estande em feiras agropecuárias. Considerando que Ricardo reside em
Marechal Deodoro e que a sede da empresa é em Maceió, local da celebração do contrato,
bem como que as feiras agropecuárias não ocorrem na referida capital e sim em diversas
cidades interioranas, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, eventual reclamação
trabalhista, no tocante à competência territorial deverá ser ajuizada
32. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Athenas, residente na cidade de Apucarana, foi
contratada em Londrina para trabalhar como secretária da Diretoria Comercial da Empresa
de Turismo Semideuses Ltda., cuja matriz está sediada em Cascavel. Após dois anos de
contrato prestado na filial da empresa em Curitiba, foi dispensada, embora tenha avisado o
seu empregador que estava grávida. Athenas decidiu ajuizar ação reclamatória trabalhista
postulando a sua reintegração por estabilidade de gestante. No presente caso, a Vara do
Trabalho competente para processar e julgar a demanda é a do município de
33. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Conforme normas legais que regulam a
matéria, a competência da Justiça do Trabalho EXCLUI a análise e julgamento de ações
e) penais para apuração de crimes contra a organização do trabalho, incluindo trabalho escravo e
trabalho infantil irregular.
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34. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto à organização e competência da Justiça do
Trabalho, conforme previsões contidas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis
do Trabalho, é correto afirmar que
b) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo
Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
35. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Minerva, domiciliada no município de Duque de
Caxias, foi contratada no município de Resende para trabalhar na empresa Olimpo
Empreendimentos. Durante todo o contrato de trabalho trabalhou no município de Friburgo,
sede da sua empregadora. Após três anos de labor, Minerva foi dispensada. Para receber as
verbas rescisórias que não foram pagas, a comarca competente para o ajuizamento de
reclamação trabalhista é a do município de
d) Rio de Janeiro, porque, além de ser a Capital do Estado, é a sede do Tribunal Regional do
Trabalho da 1a Região.
e) Duque de Caxias, Resende ou Friburgo, pois não há regra na CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho regulando a competência territorial.
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36. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de Mandados /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; ) Sobre
a organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, nos termos da legislação
vigente, é correto afirmar que
a) a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da
relação de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a competência é da Justiça
Federal.
c) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
e) a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças que
proferir.
37. ( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A Constituição Federal e a Consolidação
das Leis do Trabalho NÃO inserem na competência das Varas do Trabalho a apreciação e
julgamento dos dissídios e ações
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38. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Hércules, morador de Nova Iguaçu, foi contratado
em Angra dos Reis para trabalhar na empresa Beta & Gama Produções, localizada no
município do Rio de Janeiro. Após oito meses de trabalho foi dispensado sem justa causa.
Na presente situação, a competência territorial para ajuizar reclamação trabalhista
questionando o motivo da rescisão contratual e postular indenização por danos morais é do
município
e) de Nova Iguaçu ou Angra dos Reis, sendo opção do reclamante por atender a sua
conveniência.
39. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Nos termos das previsões da Constituição Federal
e da Consolidação das Leis do Trabalho, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) as demandas que envolvam as questões relativas aos benefícios da Previdência Social, sendo
partes o trabalhador e o INSS.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.
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40. ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência; )
É da competência da Justiça do Trabalho:
a) Habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua
jurisdição.
c) Mandado de segurança quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição e
conflito de competência com o Superior Tribunal de Justiça em matéria trabalhista.
d) Mandado de injunção quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição e
ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de trabalho.
e) Ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores e ações relativas às penalidades tributárias e administrativas impostas
aos empregadores por órgãos de fiscalização.
41. Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do
Trabalho / Competência; ) Carmem Lúcia, moradora da cidade satélite Gama, foi contratada
pela Sede da empresa especializada em cerimônia matrimonial “Casar Ltda.”, em Brasília,
para exercer a função de costureira. Após a sua contratação, Carmem Lúcia exerceu
primeiramente suas atividades na filial da empresa na cidade de Vitória - Espírito Santo. Após
1 ano, foi transferida para a cidade satélite Palmas e, há 5 anos, foi novamente transferida
para outra filial da empresa na cidade satélite Taguatinga, local em que exerce suas funções.
Porém, Carmem Lúcia vem sofrendo assédio moral praticado pelo seu superior hierárquico
no ambiente de trabalho. Tal assédio está tornando insustentável a manutenção do contrato
de trabalho. Assim, Carmem Lúcia pretende ajuizar Reclamação Trabalhista visando à
rescisão indireta do seu contrato de trabalho. De acordo com a Consolidação das Leis do
Trabalho, Carmem Lúcia deverá ajuizar tal ação
b) em Brasília.
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42. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 / Direito Processual
do Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
c) a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, CF, e seus
acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir e relativas ao período de vínculo
empregatício reconhecido por sentença.
43. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) As exceções de impedimento ou suspeição do juiz
de Vara do Trabalho serão julgadas pelo
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44. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Márcio laborava para a empresa XWZ na função de
auxiliar administrativo, tendo sido dispensado sem justa causa. A empresa empregadora não
efetuou corretamente o pagamento das verbas rescisórias, Márcio pretende ingressar com a
respectiva reclamação trabalhista. Dessa forma, considerando que Márcio foi dispensado
quando laborava em União dos Palmares; que a matriz da empresa XWZ fica na cidade de
Maceió; que Márcio foi contratado na filial da empresa em Atalaia e que exerceu suas
atividades em Arapiraca nos 2 primeiros anos de sua contratação, de acordo com
a CLT, Márcio deverá ingressar com a reclamatória em
a) Atalaia ou Maceió.
c) Maceió.
d) Atalaia.
45. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) As competências em razão da pessoa, da função e
da matéria são de natureza
b) relativa.
e) absoluta.
46. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados /
Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto às regras aplicáveis a jurisdição e
competência, é INCORRETO afirmar:
a) Para efeito de jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho, o território nacional é dividido
em 24 (vinte e quatro) regiões.
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47. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; )
Quanto à organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, é INCORRETO
afirmar que
d) os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de, no mínimo, sete juízes, sendo um
quinto dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho e os demais mediante
promoção de Juízes do Trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.
e) nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor, cuja
principal competência é a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada
Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.
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48. ( Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência;
) Em relação à competência territorial da Justiça do Trabalho, é correto afirmar:
b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do
Trabalho da localidade em que a empresa tenha sede.
c) Quando for parte de dissídio trabalhador avulso, a competência será da Vara do Trabalho da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e,
na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a
localidade mais próxima.
d) A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial
no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional
dispondo em contrário.
49. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) De acordo com a CLT, com relação à competência
em razão do lugar, não estando o empregado viajante comercial subordinado a agência ou
filial, mas à matriz da empresa empregadora será competente para apreciar reclamação
trabalhista a Vara
a) onde está localizada a matriz ou qualquer uma das agências ou filiais da empresa.
50. ( Prova: FCC - 2010 - PGE-AM - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência;
) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
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e) ações de indenização por dano moral ou patrimonial, ainda que não decorrentes diretamente
das relações de trabalho.
51. ( Prova: FCC - 2009 - DPE-MA - Defensor Público / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) O conflito positivo de jurisdição entre um Juiz do Trabalho e um Juiz de
Direito, este no exercício da jurisdição trabalhista, na forma do artigo 668 da Consolidação
das Leis do Trabalho, deverá ser julgado pelo
52. ( Prova: FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2 / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) Após o advento da Emenda Constitucional nº 45/04, ocorrendo violação a
direito líquido e certo do empregador, por ato do Delegado Regional do Trabalho, em
matéria de disciplina de horário de trabalho, o mandado de segurança e eventual recurso
cabível de decisão desfavorável, serão da competência do
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53. ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Execução; Competência; ) Detém a competência para a execução
de título executivo extrajudicial:
b) o Presidente do Tribunal.
c) as Turmas do Tribunal.
54. ( Prova: FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior de Procuradoria / Direito Processual do
Trabalho / Competência; ) Após a vigência da Emenda Constitucional nº 45, definiu-se a
competência da Justiça do Trabalho para as ações
a) movidas por servidores públicos contra a entidade estatal a que serviram, mesmo se sujeitos a
regime estatutário, quando a lide versar sobre seus vencimentos ou proventos de aposentadoria.
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GABARITO
1. D 19. C 37. B
2. B 20. D 38. D
3. B 21. B 39. E
4. E 22. C 40. A
5. D 23. A 41. E
6. A 24. D 42. A
7. E 25. A 43. C
8. E 26. C 44. B
9. B 27. C 45. E
10. D 28. B 46. E
11. E 29. B 47. B
12. A 30. B 48. D
13. B 31. E 49. E
14. A 32. E 50. A
15. A 33. E 51. C
16. E 34. E 52. C
17. C 35. B 53. A
18. B 36. C 54. E
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