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Autores:
Igor Maciel, Equipe Igor Maciel
Aula 03
22 de Fevereiro de 2021
Sumário
Considerações Iniciais .......................................................................................................................... 5
4 – Dos Legitimados Ativos para a Defesa dos Direitos dos Consumidores ...................................... 22
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6 – Das Ações Coletivas para a defesa dos interesses individuais homogêneos ............................... 32
9 – Da coisa julgada............................................................................................................................ 49
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12 – Bibliografia ................................................................................................................................. 80
13 – Resumo....................................................................................................................................... 81
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá meus amigos, tudo bem?
Tudo certo com o curso? Vamos seguir com mais uma aula.
Grande abraço,
Igor Maciel
duvidas@profigormaciel.com.br
@ProfIgorMaciel
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Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este código são
admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva
tutela.
Fato é que a defesa individual do consumidor em juízo não mereceu do legislador o mesmo
cuidado que este despendeu para a defesa coletiva e, ainda que existam dispositivos comuns a essas
duas formas de defesa, a maior parte das normas do CDC dizem respeito à atuação coletiva em favor
do consumidor (TARTUCE, 2016, pg. 569).
Assim, daremos atenção neste curso à defesa coletiva do consumidor em juízo, consoante
os próximos tópicos.
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Trata-se de instrumento criado pelo ordenamento jurídico para dar efetividade aos direitos
materiais tanto de natureza individual quanto aos de natureza coletiva. É que (DIDIER, 2016, pg. 34):
Os processos coletivos (...) servem às demandas judiciais que envolvam, para além dos
interesses meramente individuais, aqueles referentes à preservação da harmonia e à
realização dos objetivos constitucionais da sociedade e da comunidade.
Mas professor, porque se diz que a Lei 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública) e a
Constituição Federal foram importantes para a defesa de direitos coletivos?
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
l - ao meio-ambiente;
ll - ao consumidor;
III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.
V - por infração da ordem econômica;
VI - à ordem urbanística.
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Além disso, em seu artigo 5º, referida lei previu a legitimidade ativa para propositura da
demanda ao Ministério Público e para associações constituídas há pelo menos um ano e que
incluíssem a defesa de direitos difusos e coletivos em suas finalidades institucionais, dentre outros.
Ampliando o rol de legitimados para defender os interesses difusos e coletivos, referida Lei
naturalmente passou a lhes dar mais efetividade. Da mesma forma, a Constituição Federal, em
diversos dispositivos previu a legitimidade de agir na defesa de interesses difusos e coletivos a
diversos entes, como sindicatos, associações, ao Ministério Público, dentre outros (artigos 5º e 129,
parágrafo 1º).
O alargamento da tutela dos direitos difusos tem que, necessariamente, estar atrelado
ao alargamento da legitimidade para agir.
Na medida que a Lei da Ação Civil Pública amplia a legitimidade para agir, estendendo-
a a terceiros (art. 129, §1º da Constituição da República), e dá tal legitimidade, já de
início, ao Ministério Público, vemos que não subsiste mais a necessidade do difícil
enfrentamento da questão da possibilidade de tutela de certos direitos fundamentais
arrolados na carta constitucional, tais sejam, direito do consumidor, do meio-ambiente,
do patrimônio histórico, da moralidade administrativa, etc.
Diz-se que o processo coletivo brasileiro é regulado por um microssistema de tutela coletiva,
composto por disposições previstas no Código de Defesa do Consumidor, na Lei da Ação Civil
Pública, na Lei da Ação Popular, na Constituição Federal e no próprio CPC, além de outros
dispositivos esparsos.
O Título III (artigos 81 a 104) do CDC (Lei 8.078/1990) regula a defesa do consumidor em
juízo prevendo diversas disposições acerca da atuação coletiva na defesa de interesses difusos,
coletivos e individuais homogêneos, inclusive esclarecendo a definição de cada um deles.
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Ademais, o artigo 90, do CDC estabelece para as ações previstas no referido dispositivo, a
aplicação subsidiária da Lei da Ação Civil Pública e do CPC. Exatamente por isto a doutrina defende
que (DIDIER, 2016, pg. 52):
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Exatamente por isto, o Autor propõe que os princípios que regem o Processo Civil Coletivo
no Brasil devem ser analisados à luz dos princípios que compõem o Novo Código de Processo Civil,
opinião com a qual concordamos e adotamos nesta aula.
Assim, os princípios que regem o processo coletivo brasileiro, para Fredie Didier, são os
seguintes.
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Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os
interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla
divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do
consumidor.
Por fim, o artigo 93 do CDC estabelece que a competência para processar e julgar a demanda
coletiva será do foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local ou do
foro da Capital do Estado ou no DF, para os danos de âmbito nacional ou regional.
Dada a permissão legal para a existência de foros com competência concorrente, eis que
poderá o Autor escolher onde deseja propor a demanda nas hipóteses do inciso II, a doutrina
defende a necessidade de observar o subprincípio da competência adequada, como corolário do
princípio do devido processo legal coletivo.
A ideia é que para se evitar abusos, como dificultar a defesa do réu, poderia o magistrado, a
seu arbítrio, recusar a prestação jurisdicional, quando outro foro competente se revele mais
adequado a atender aos interesses das partes ou às exigências da justiça em geral (DIDIER, 2016).
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Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência
territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra
ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.
Assim, em caso de extinção do processo sem resolução do mérito ou acaso o pedido seja
julgado improcedente por insuficiência de provas, qualquer legitimado poderá intentar outra ação
com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. O Novo CPC previu referido princípio em
seus artigos 4º e 282, dentre outros:
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito,
incluída a atividade satisfativa.
Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará
as providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados.
§ 1o O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte.
§ 2o Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da
nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
Segundo Fredie Didier (2016, pg. 104), de acordo com o princípio da primazia do julgamento
do mérito:
deve o julgador priorizar a decisão de mérito, tê-la como objetivo e fazer o possível para
que ocorra. A demanda deve ser julgada – seja ela principal (veiculada pela petição
inicial), seja um recurso, seja uma demanda incidental.
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3. Alegando ser teratológica tal decisão, foi ajuizado Mandado de Segurança, que dá
origem ao Recurso Especial ora em análise, em que o Tribunal de origem concedeu a
ordem para cassar o ato impetrado, pois considerou incabível a intimação do Ministério
Público Estadual para manifestar interesse em continuar no polo ativo da Ação Civil
Pública.
4. Com efeito, a decisão de origem destoa da jurisprudência do STJ, pois deve ser
preservada a continuidade das ações coletivas mediante intimação do legitimado ativo
sobre o interesse em prosseguir com a ação.
5. "A norma inserta no art. 13 do CPC deve ser interpretada em consonância com o
§ 3º do art. 5º da Lei 7.347/85, que determina a continuidade da ação coletiva.
Prevalece, na hipótese, os princípios da indisponibilidade da demanda coletiva e da
obrigatoriedade, em detrimento da necessidade de manifestação expressa do Parquet
para a assunção do pólo ativo da demanda. Em outras palavras, deve-se dar
continuidade às ações coletivas, a não ser que o Parquet demonstre
fundamentadamente a manifesta improcedência da ação ou que a lide é temerária"
(REsp 855.181/SC, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJe 18.9.2009). No
mesmo sentido: REsp 1.372.593/SP, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma,
DJe 17.5.2013.6. Agravo Regimental não provido. (AgRg no REsp 1499995/SC, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/04/2016, DJe
31/05/2016)
Ocorre que em demandas coletivas, prevalece o entendimento de que não se pode desistir
da ação livremente, dado o interesse público que circunda tal tipo de ação. Segundo Didier (2016,
pg. 107):
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Isto porque o artigo 9º, da Lei da Ação Civil Pública estabelece a possibilidade de o Ministério
Público arquivar determinada denúncia, sem propor qualquer ação, acaso, esgotadas as diligências,
o órgão se convencer da inexistência de fundamento que justifique a propositura de ação.
Além disso, de acordo com o artigo 5º, da referida lei, proposta a demanda por qualquer
legitimado ativo, em caso de eventual desistência infundada, deverá o Ministério Público ou outro
legitimado assumir a titularidade ativa:
Artigo 5º.
§ 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada,
o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.
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Art. 11. A sentença que, julgando procedente a ação popular, decretar a invalidade do
ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os responsáveis pela sua
prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regressiva contra os funcionários
causadores de dano, quando incorrerem em culpa.
Fica evidente aqui a presença do princípio de reparação integral do dano: mesmo que
não tenha sido feito o pedido de condenação, este se retira da natureza da ação popular
e da ação de improbidade administrativa, admitindo-se uma espécie de pedido
implícito.
Uma delas diz que o rol de direitos previstos em lei é meramente exemplificativo, tal qual
previsto no inciso IV, do artigo 1º, da Lei 7.347/85:
Art. 1º. Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados. (...)
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.
Além disso, qualquer medida judicial a ser proposta para garantia de tais direitos será
admitida pelo ordenamento jurídico, não sendo taxativos também os tipos de ação a serem
utilizados. Neste sentido, tem-se o artigo 83, do CDC:
Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este código são
admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva
tutela.
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Segundo Fredie Didier (2016, pg. 118), em razão do interesse público que o circunda:
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Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser
exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
Expliquemos um a um.
Antes porém, cabe-nos transcrever as palavras de Fredie Didier ao citar Kazuo Watanabe,
mostrando-nos que (2016, pg. 69):
os termos interesses e direitos foram utilizados como sinônimos , certo é que, a partir
do momento em que passam a ser amparados pelo direito, os interesses assumem o
status de direitos, desaparecendo qualquer razão prática, e mesmo teórica, para a busca
de uma diferenciação ontológica entre eles.
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Trata-se de tema um tanto quanto abstrato, razão pela qual traremos alguns exemplos para
facilitar a compreensão. Para Ada Pelegrini (1984, pg. 30), o direito difuso:
“(...) compreende interesses que não encontram apoio em uma relação base bem
definida, reduzindo-se o vínculo entre as pessoas a fatores conjunturais ou
extremamente genéricos, a dados de fato freqüentemente acidentais ou mutáveis:
habitar a mesma região, consumir o mesmo produto, viver sob determinadas condições
sócio-econômicas, sujeitar-se a determinados empreendimentos, etc.”
Entre os componentes do grupo não existe um vínculo comum de natureza jurídica, v.g.,
a publicidade enganosa ou abusiva, veiculada através de imprensa falada, escrita ou
televisionada, a afetar um número incalculável de pessoas, sem que entre elas exista
uma relação jurídica base, a proteção do meio ambiente e a preservação da moralidade
administrativa.
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Segundo o Autor:
Já Pedro Lenza qualifica referidos direitos dando os seguintes exemplo (2003, pg. 100):
a) aumento ilegal das prestações de um consórcio: o aumento não será mais ou menos
ilegal para um ou outro consorciado. (...);
b) os direitos dos alunos de certa escola de terem a mesma qualidade de ensino em
determinado curso;
c) o interesse que aglutina os proprietários de veículos automotores ou os contribuintes
de certo imposto;
d) a ilegalidade do aumento abusivo das mensalidades escolares, relativamente aos
alunos já matriculados;
e) o aumento abusivo das mensalidades de planos de saúde, relativamente aos
contratantes que já firmaram contratos; (...)
g) o dano causado a acionistas de uma mesma sociedade ou a membros de uma
associação de classe (...);
h) contribuintes de um mesmo tributo; prestamistas de um sistema habitacional; (...)
i) moradores de um mesmo condomínio”.
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Para Pedro Lenza, são exemplos de direitos individuais homogêneos (2003, pg. 101):
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I. São direitos difusos aqueles transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares
pessoas determinadas e ligadas por circunstâncias de fato.
III. São direitos coletivos aqueles de que são titulares grupos, categorias ou classes de pessoas
ligadas entre si ou com a parte contrária por relação jurídica base e que, embora sem
transcender a esfera individual, são indivisíveis.
IV. São direitos coletivos de natureza plena aqueles que, sendo indivisíveis, decorrem de
origem comum.
a) I.
b) II.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.
Comentários
O item I está falso uma vez que os titulares dos direitos difusos são indetermináveis, tal qual
previsto no inciso I, do parágrafo único, do artigo 81, do CDC. O quesito tentou confundir o
candidato ao afirmar que os titulares de direitos difusos são pessoas determinadas.
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O item II está correto por ser exatamente a dicção do inciso III, do parágrafo único, do artigo
81, do CDC, sendo certo que os direitos individuais homogêneos são aqueles decorrentes de
origem comum.
Já o item III está falso, uma vez que os direitos coletivos em sentido estrito são de natureza
transindividual, ou seja, transcendem a esfera individual de seus titulares.
O item IV está errado, uma vez que direitos coletivos de natureza plena são os direitos difusos
e aqueles direitos que decorrem de origem comum são os direitos individuais homogêneos.
I - O Ministério Público;
III - As entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem
personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos
protegidos por este código;
Além disso, segundo pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça, o Ministério Público possui
legitimidade ativa para atuar na defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos
consumidores ainda que estes direitos sejam decorrentes da prestação de serviços públicos.
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Neste sentido:
Súmula 601 – STJ - O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de
direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que
decorrentes da prestação de serviço público.
Aqui, cabe-nos apontar alguns aspectos relevantes e passíveis de cobrança em prova. Antes,
porém, vamos transcrever o dispositivo citado:
Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:
I - o Ministério Público,
II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;
III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem
personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos
protegidos por este código;
IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre
seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código,
dispensada a autorização assemblear.
§ 1° O requisito da pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz, nas ações previstas
nos arts. 91 e seguintes, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela
dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.
Contudo, o próprio STJ entendia que – sendo um órgão da União ou dos Estados – poderia a
Defensoria propor ações em defesa dos consumidores com base no artigo 82, inciso II, do CDC.
Mas, como forma de dar ainda mais ênfase à importância da Defensoria Pública, em 2007, a
Lei 11.448 alterou a Lei 7.345/85 para incluir entre os legitimados para propositura da Ação Civil
Pública a Defensoria Pública.
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Assim, possível o manejo de Ação Civil Pública também pela Defensoria e em defesa dos
direitos do consumidor.
Ocorre que, segundo aponta Didier (2016, pg. 203) a Defensoria Pública não possui
legitimidade para LIQUIDAR e EXECUTAR os direitos individuais decorrentes da sentença coletiva
em relação aos jurisdicionados NÃO necessitados. É dizer: a Defensoria apenas poderá atuar na fase
de liquidação e execução da sentença em favor dos necessitados, conforme já decidido pelo STJ:
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3. A pertinência subjetiva da Defensoria Pública para intentar ação civil pública na defesa
de interesses transindividuais está atrelada à interpretação do que consiste a expressão
"necessitados" (art. 134 da CF) por "insuficiência de recursos" (art. 5º, LXXXIV, da CF).
4. Deve ser conferido ao termo "necessitados" uma interpretação ampla no campo da
ação civil pública para fins de atuação inicial da Defensoria Pública, de modo a incluir,
para além do necessitado econômico (em sentido estrito), o necessitado organizacional,
ou seja, o indivíduo ou grupo em situação especial de vulnerabilidade existencial.
5. O juízo prévio acerca da coletividade de pessoas necessitadas deve ser feito de forma
abstrata, em tese, bastando que possa haver, para a extensão subjetiva da legitimidade,
o favorecimento de grupo de indivíduos pertencentes à classe dos hipossuficientes,
mesmo que, de forma indireta e eventual, venha a alcançar outros economicamente
mais favorecidos.
6. A liquidação e a execução da sentença proferida nas ações civis públicas movidas pela
Defensoria Pública somente poderá ser feita aos que comprovarem insuficiência de
recursos, pois, nessa fase, a tutela de cada membro da coletividade ocorre de maneira
individualizada. 7. Recurso especial provido.
(REsp 1449416/SC, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 15/03/2016, DJe 29/03/2016)
4.2 – ASSOCIAÇÃO
Para que a Associação possa manejar a ação coletiva em favor dos direitos dos
consumidores, faz-se necessário que tenha sido constituída há pelo menos um ano, nos termos da
lei civil e inclua entre suas finalidades institucionais a defesa dos direitos do consumidor, dispensada
a autorização da Assembleia.
Todavia, o requisito da pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz quando haja
manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância
do bem jurídico a ser protegido.
Destaque-se que em recente decisão, ao analisar o tema 499 de repercussão geral, o STF
declarou a constitucionalidade do artigo 2º-A, da Lei 9.494/97 e proferiu julgamento segundo o qual
(INFORMATIVO 863, STF)
A eficácia subjetiva da coisa julgada formada a partir de ação coletiva, de rito ordinário,
ajuizada por associação civil na defesa de interesses dos associados, somente alcança os
filiados, residentes no âmbito da jurisdição do órgão julgador, que o fossem em
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Lei 9.494/1997.
Art. 2º-A. A sentença civil prolatada em ação de caráter coletivo proposta por entidade
associativa, na defesa dos interesses e direitos dos seus associados, abrangerá apenas
os substituídos que tenham, na data da propositura da ação, domicílio no âmbito da
competência territorial do órgão prolator.
Parágrafo único. Nas ações coletivas propostas contra a União, os Estados, o Distrito
Federal, os Municípios e suas autarquias e fundações, a petição inicial deverá
obrigatoriamente estar instruída com a ata da assembleia da entidade associativa que a
autorizou, acompanhada da relação nominal dos seus associados e indicação dos
respectivos endereços.
E se proposta uma Ação Coletiva o Magistrado verificar a ilegitimidade ativa? Qual deve
ser o procedimento a ser adotado?
Fredie Didier (2016, pg. 197) defende que a consequência desta situação não pode ser
necessariamente a extinção do processo sem resolução do mérito e defende que deve ser
aproveitado o processo coletivo com a substituição (sucessão) da parte que se reputa inadequada
para a condução do processo.
Neste sentido:
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Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que
assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.
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A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o
autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente e se
fará sem prejuízo da multa correspondente (parágrafos 1º e 2º).
Ora, o Novo Código de Processo Civil trouxe novas expressões e institutos em relação à tutela
provisória, sendo certo que a tutela jurisdicional poderá ser definitiva ou provisória. Segundo Fredie
Didier (2016, pg. 577):
A tutela definitiva é aquela obtida com base em cognição exauriente, com profundo
debate acerca do objeto da decisão, garantindo-se o devido processo legal, o
contraditório e a ampla defesa. É predisposta a produzir resultados imutáveis,
cristalizados pela coisa julgada.
Assim, com base na nova nomenclatura trazida pelo CPC/2015, o juiz poderá conceder tutela
provisória liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. Além disso, o juiz poderá fixar,
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Ressalte-se que a tutela definitiva poderá ser satisfativa, quando visa a efetivar um direito
material (entregar o bem de vida pretendido ao litigante) ou cautelar que possui escopo de
assegurar ou conservar o direito guerreado para futura satisfação.
Trata-se, assim, de decisão tomada com base em cognição sumária e concede imediata
eficácia à tutela definitiva pretendida, seja ela cautelar ou satisfativa. Tal decisão provisória será
substituída no futuro por uma tutela definitiva, que a confirme, revogue ou modifique.
O Novo Código de Processo Civil dispões sobre o instituto da Tutela Provisória em seu Livro
V (artigos 294 a 311) e previu os institutos da tutela de urgência e da tutela de evidência que serão
estudados adiante.
Tanto a tutela cautelar como a tutela satisfativa poderão ser deferidas de forma antecipada,
sendo certo que a tutela cautelar provisória será sempre de urgência e a tutela satisfativa provisória
poderá ser de urgência ou de evidência.
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Art. 87. Nas ações coletivas de que trata este código não haverá adiantamento de custas,
emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da
associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogados, custas e
despesas processuais.
Parágrafo único. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores
responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários
advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e
danos.
Já o artigo 88:
Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso poderá
ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos
mesmos autos, vedada a denunciação da lide.
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De acordo com o artigo 88, portanto, não cabe a denunciação à lide pelo réu na ação de
consumo a outro legitimado que entenda responsável, instituto previsto no artigo 125 do CPC:
Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao
denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;
II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva,
o prejuízo de quem for vencido no processo.
§ 1o O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da
lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida.
Contudo, em caso concreto específico julgado pelo STJ, este entendeu ser cabível a
denunciação à lide, em razão da ausência de resistência do consumidor. Vedar a denunciação
naquele caso concreto seria o mesmo que privilegiar o denunciado em prejuízo do consumidor.
Isto porque a única parte que se insurgiu alegando a impossibilidade de denunciação à lide
fora o próprio denunciado, principal interessado na demora do processo em atingir-lhe. Segundo o
STJ:
A interpretação do art. 88, portanto, deve ser aqui realizada em harmonia com o
princípio da facilitação do acesso do consumidor aos órgãos judiciários, bem como da
celeridade e economia processual para todas as partes do processo.
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Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no
interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos
danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.
Nesta hipótese, o Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da lei
(artigo 92). E, proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados
possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de
comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor (artigo 94).
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Assim, quanto à competência territorial, não restam quaisquer dúvidas: será competente o
foro do local onde ocorrer o dano para processar e julgar a demanda coletiva. Acaso o dano seja de
âmbito regional, a competência será da capital do Estado e se o dano for de âmbito nacional, a
competência será do Distrito Federal.
A dúvida surge em razão da previsão do artigo 109, parágrafo 3º, da Constituição Federal
que assim dispõe:
Ora, e se a União for parte no processo e a comarca não for sede da Justiça Federal?
Caberá ao juiz estadual apreciar a Ação Coletiva?
Súmula 183 – STJ – CANCELADA - Compete ao Juiz Estadual, nas Comarcas que não
sejam sede de vara da Justiça Federal, processar e julgar ação civil pública, ainda que a
União figure no processo.
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se a ação civil pública se encaixar em qualquer das hipóteses previstas no art. 109 da
Constituição Federal, que estabelece a competência do juiz federal, deverá tramitar na
Justiça Federal necessariamente, não lhe sendo aplicável a regra do parágrafo 3º do
mesmo art. 109.
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Art. 11. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz determinará o cumprimento da prestação da atividade devida ou a cessação
da atividade nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária,
se esta for suficiente ou compatível, independentemente de requerimento do autor.
De acordo com o artigo 509, do Código de Processo Civil, dois são os tipos de liquidação de
sentença: a liquidação por arbitramento e a liquidação pelo procedimento comum. Tais hipóteses
são também aquelas previstas para as sentenças individuais, razão pela qual discutir-se-á apenas a
aplicação destas aos processos coletivos.
Trata-se de tema previsto nos artigos 95 a 100 do Código de Defesa do Consumidor, sobre
os quais cabe-nos comentar o que se segue.
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Tal liquidação quando feita nos próprios autos pelo legitimado coletivo não se distingue do
processo individual, eis que apenas irá se buscar a identificação do quanto é devido. Isto porque
(DIDIER, 2016, pg. 431):
Já no caso de liquidação pela própria vítima ou por seus sucessores, necessário que seja feita
tanto a identificação do valor executado como também do titular do crédito, sendo necessário ser
dado início a um processo executivo. É que se aplica à hipótese o previsto no artigo 95 do Código
de Defesa do Consumidor, pertinente também quanto à condenação coletiva relativa a direitos
individuais homogêneos.
A liquidação de tais julgados, portanto, irá apurar (DIDIER, 2016, pg. 430):
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Isto porque tal sentença poderá ser executada por qualquer vítima ou por seus sucessores ou
ainda por qualquer legitimado coletivo:
Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima e
seus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82.
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Ressalte-se que nos termos do artigo 98 do CDC, a execução coletiva poderá ser feita pelos
legitimados coletivos abrangendo as vítimas cujas indenizações já foram fixadas individualmente
em sentença de liquidação, sem prejuízo de outras execuções individuais.
Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que trata
o art. 82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já tiveram sido fixadas em sentença
de liquidação, sem prejuízo do ajuizamento de outras execuções.
Ademais, a execução coletiva será feita com base em certidão das sentenças de liquidação,
da qual deverá constar a ocorrência ou não do trânsito em julgado. (parágrafo 1º, artigo 98, CDC).
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Ressalte-se que este prazo de um ano não implica na perda do direito da vítima em liquidar
e executar os créditos individuais, sendo certo tratar-se de prazo legal que legitima o surgimento da
instauração do pedido de liquidação do fluid recovery (DIDIER, 2016, pg. 433).
A ideia da regra é exatamente evitar que o condenado em ação coletiva envolvendo direitos
individuais homogêneos obtenha uma vantagem em razão da ausência de execução do título por
legitimados individuais. Assim, o fluid recovery visa a compensar a execução do título quando o
número de exequentes individuais não for compatível com a gravidade do dano.
Para DIDIER, o objetivo desta liquidação é exatamente obter o valor residual devido,
cabendo ao réu, nesta ação de liquidação, apontar a existência de liquidações individuais em
andamento e o eventual pagamento das mesmas, para que o magistrado possa quantificar mais
justamente o valor da indenização fluida (2016, pg. 434).
Quanto ao tema:
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1. Sendo o Ministério Público o autor da ação coletiva, a sua atuação como custos legis
não é obrigatória, pois, nos termos do princípio da unidade, o Ministério Público é uno
enquanto instituição, razão pela qual, uma vez figurando como parte do processo, é
dispensada a sua presença como fiscal da lei.
2. Nos termos do artigo 100, caput, do Código de Defesa do Consumidor, "decorrido o
prazo de um ano sem habilitação de interessados em número compatível com a
gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 promover a liquidação e execução
da indenização devida", hipótese denominada reparação fluida - fluid recovery,
inspirada no modelo norte-americano da class action.
2.1. Referido instituto, caracterizado pela subsidiariedade, aplica-se apenas em situação
na qual os consumidores lesados desinteressam-se quanto ao cumprimento individual
da sentença coletiva, transferindo à coletividade o produto da reparação civil individual
não reclamada, de modo a preservar a vontade da Lei, qual seja a de impedir o
enriquecimento sem causa do fornecedor que atentou contra as normas jurídicas de
caráter público, lesando os consumidores.
2.2. Assim, se após o escoamento do prazo de um ano do trânsito em julgado, não houve
habilitação de interessados em número compatível com a extensão do dano, exsurge a
legitimidade do Ministério Público para instaurar a execução, nos termos do
mencionado artigo 100 do Código de Defesa do Consumidor; nesse contexto, conquanto
a sentença tenha determinado que os réus publicassem a parte dispositiva em dois
jornais de ampla circulação local, esta obrigação, frise-se, destinada aos réus, não pode
condicionar a possibilidade de reparação fluida, ante a ausência de disposição legal para
tanto e, ainda, a sua eventual prejudicialidade à efetividade da ação coletiva, tendo em
vista as dificuldades práticas para compelir os réus ao cumprimento.
2.3. Todavia, no caso em tela, observa-se que não obstante as alegações do Ministério
Público Estadual, deduzidas no recurso especial, no sentido de que "no presente caso
houve a regular publicação da sentença, conforme documento da fl. 892 [dos autos de
agravo de instrumento, correspondente à fl. 982, e-STJ]", ao compulsar os autos,
verifica-se que a mencionada folha refere-se à publicação do edital, em 20/02/2003,
relativo à cientificação dos interessados sobre a propositura da ação coletiva. Assim, o
citado edital não se destinou à cientificação dos interessados quanto ao conteúdo da
sentença, mas à propositura da ação coletiva, o que constitui óbice à sua habilitação,
razão pela qual não se pode reputar iniciado o prazo do artigo 100 do Código de Defesa
do Consumidor. Precedente: REsp 869583/DF, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta
Turma, DJe 05/09/2012 3. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO, a fim de (i)
afastar a necessidade de cumprimento da obrigação de publicar editais em dois jornais
de ampla circulação local para fins de contagem do prazo previsto no artigo 100 do
Código de Defesa do Consumidor, bem assim (ii) determinar o retorno dos autos à
origem, para que se proceda à publicação de edital, sobre o teor da sentença
exequenda, em órgão oficial, nos termos do artigo 94 do diploma consumerista.
(REsp 1156021/RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em
06/02/2014, DJe 05/05/2014)
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Artigo 98.
§ 2° É competente para a execução o juízo:
I - da liquidação da sentença ou da ação condenatória, no caso de execução individual;
II - da ação condenatória, quando coletiva a execução.
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Art. 99. Em caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na Lei n.°
7.347, de 24 de julho de 1985 e de indenizações pelos prejuízos individuais resultantes
do mesmo evento danoso, estas terão preferência no pagamento.
Exatamente por isto, eventual condenação destinada ao Fundo de Defesa dos Direitos
Difusos ficará sustada enquanto pendente de decisão no segundo grau as ações de indenização
pelos danos individuais. A exceção é a hipótese do patrimônio do devedor ser manifestamente
suficiente para responder pela integralidade das dívidas.
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Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá
a um fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que
participarão necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade,
sendo seus recursos destinados à reconstituição dos bens lesados.
§ 1o. Enquanto o fundo não for regulamentado, o dinheiro ficará depositado em
estabelecimento oficial de crédito, em conta com correção monetária.
§ 2o Havendo acordo ou condenação com fundamento em dano causado por ato de
discriminação étnica nos termos do disposto no art. 1o desta Lei, a prestação em
dinheiro reverterá diretamente ao fundo de que trata o caput e será utilizada para ações
de promoção da igualdade étnica, conforme definição do Conselho Nacional de
Promoção da Igualdade Racial, na hipótese de extensão nacional, ou dos Conselhos de
Promoção de Igualdade Racial estaduais ou locais, nas hipóteses de danos com extensão
regional ou local, respectivamente.
Trata-se do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, regulado pelo Decreto 1.306/94 e tem por
finalidade a reparação dos danos causados aos interesses difusos e coletivos.
Art. 1º O Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), criado pela Lei nº 7.347, de 24 de
julho de 1985, tem por finalidade a reparação dos danos causados ao meio ambiente,
ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico,
paisagístico, por infração à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos.
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A gestão do Fundo (FDD) compete ao Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos
Direitos Difusos (CFDD), órgão colegiado integrante da estrutura do Ministério da Justiça, composto
dos seguintes membros:
Art. 3º O FDD será gerido pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos
Difusos (CFDD), órgão colegiado integrante da estrutura organizacional do Ministério da
Justiça, com sede em Brasília, e composto pelos seguintes membros:
I - um representante da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, que
o presidirá; (Inciso com redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 28/5/2012)
II - um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal; (Inciso
retificado no DOU de 11/11/1994)
III - um representante do Ministério da Cultura;
IV - um representante do Ministério da Saúde vinculado à área de vigilância sanitária;
V - um representante do Ministério da Fazenda;
VI - um representante do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE;
VII - um representante do Ministério Público Federal;
VIII - três representantes de entidades civis que atendam aos pressupostos dos incisos I
e II, do art. 5º, da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985.
§ 1º Cada representante de que trata este artigo terá um suplente, que o substituirá nos
seus afastamentos e impedimentos legais.
§ 2º É vedada a remuneração, a qualquer título, pela participação no CFDD, sendo a
atividade considerada serviço público relevante.
Art. 4º Os representantes e seus respectivos suplentes serão designados pelo Ministro
da Justiça; os dos incisos I a V dentre os servidores dos respectivos Ministérios, indicados
pelo seu titular; o do inciso VI dentre os servidores ou Conselheiros, indicado pelo
Presidente da Autarquia; o do inciso VII indicado pelo Procurador-Geral da República,
dentre os integrantes da carreira, e os do inciso VIII indicados pelas respectivas
entidades devidamente inscritas perante o CFDD.
Parágrafo único. Os representantes serão designados pelo prazo de dois anos, admitida
uma recondução, exceto quanto ao representante referido no inciso I, do art. 3º, que
poderá ser reconduzido por mais de uma vez.
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Além disso os recursos arrecadados pelo Fundo serão distribuídos para a efetivação das
medidas dispostas no artigo 6º e suas aplicações deverão estar relacionadas com a natureza da
infração ou do dano causado, sendo certo que serão prioritariamente aplicados na reparação
específica do dano causado, sempre que possível (artigo 7º).
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Art. 11. O CFDD, mediante entendimento a ser mantido com o Poder Judiciário e os
Ministérios Públicos Federal e Estaduais, será informado sobre a propositura de toda
ação civil pública, a existência de depósito judicial, de sua natureza, e do trânsito em
julgado da decisão.
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Assim nas ações que versem sobre a defesa do consumidor em juízo, o consumidor terá o
benefício de poder ajuizar a ação em seu domicílio. Trata-se, pois, de exceção à regra da
competência fixada pelo Código de Processo Civil que estabelece o domicílio do réu como
competente para processar e julgar a causa.
Já o inciso II, do artigo 101, estabelece a possibilidade do Réu que houver contratado seguro
de responsabilidade chamar o segurador ao processo e a sentença ter os efeitos previstos no artigo
132 do atual CPC:
Art. 132. A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que
satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de
cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar.
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Art. 102. Os legitimados a agir na forma deste código poderão propor ação visando
compelir o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a
produção, divulgação distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na composição,
estrutura, fórmula ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se
revele nocivo ou perigoso à saúde pública e à incolumidade pessoal.
Contudo, o artigo 6º, inciso VIII, do CDC estabelece ser direito básico do consumidor a
facilitação da defesa dos seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova:
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Ressalte-se que a inversão do ônus da prova não se dá de forma absolutamente cega. Ela se
dará, conforme inteligência do inciso VIII, do artigo 6º, do CDC, a critério do juiz, acaso seja
verossímil a alegação do consumidor ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências.
Assim o consumidor terá que provar minimamente o seu direito, não bastando a mera
alegação genérica dos fatos existentes.
9 – DA COISA JULGADA
De acordo com o artigo 103, do CDC a coisa julgada no processo coletivo operar-se-á da
seguinte forma::
Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
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I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico
fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do
art. 81; (direitos difusos)
III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as
vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81.
(individuais homogêneos)
§ 3° Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei
n° 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos
pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código,
mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão
proceder à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99.
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E não só isso, de acordo com o parágrafo 3º, do artigo 103, acima transcrito, as ações de
reparação de danos propostas na forma do artigo 13, da Lei 7.347/85 não prejudicarão as ações de
danos pessoalmente sofridos pelos indivíduos.
Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá
a um fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que
participarão necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade,
sendo seus recursos destinados à reconstituição dos bens lesados.
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Comentários
Exatamente na esteira do que aqui fora discutido, o princípio do máximo benefício da tutela
jurisdicional coletiva é aquele previsto no parágrafo 3º, do artigo 103, do CDC, segundo o qual
a coisa julgada coletiva não prejudica eventuais ações individuais de indenização eu tenham
o mesmo objeto da ação coletiva.
Por outro lado, o artigo 104, do CDC, estabelece que a ação coletiva não induz litispendência
para as ações individuais, eis que nestas busca-se o direito individual e não o direito coletivo lato
sensu, gerando situações jurídicas ativas distintas e não podendo ser consideradas idênticas
demandas.
Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81,
não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada
erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não
beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no
prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.
No processo coletivo, a sentença fará coisa julgada de acordo com o resultado da demanda.
Acaso a demanda seja julgada improcedente, não haverá coisa julgada em relação aos titulares
individuais do direito, que poderão ajuizar demandas individuais, sem qualquer vinculação com a
demanda coletiva.
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Ao mesmo tempo, não há qualquer impedimento para que os titulares individuais do direito,
mesmo tomando conhecimento da propositura de coletiva, permaneçam litigando individualmente
com sua demanda própria. Todavia, de acordo com o artigo 104, do CDC, tais litigantes não serão
beneficiados pela decisão coletiva se não requererem a suspensão do seu processo individual em
um prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da ciência da propositura da ação coletiva.
Assim, não haverá litispendência entre tais demandas (individual e coletiva) podendo
inclusive as decisões serem tomadas de forma divergente em cada um dos processos.
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Os órgãos que compõem o SNDC estão estabelecidos no art. 105 do CDC e no art. 2º do
Decreto nº 2.181/97, vide respectivamente:
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CDC, Art. 105. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos
federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa
do consumidor.
Decreto 2.181, Art. 2º Integram o SNDC a Secretaria Nacional do Consumidor do
Ministério da Justiça e os demais órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal,
municipais e as entidades civis de defesa do consumidor.
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Por ser o referido Decreto escrito de forma bastante objetiva, o estudo detalhado do Sistema
Nacional de Defesa do Consumidor por vezes requer unicamente a leitura. Porém, necessário que
essa seja feita de forma organizada, destacando-se os principais pontos.
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As competências dos órgãos que integram o SNDC são definidas pelo art. 3º do Decreto
2.181/97, sendo cabível a sua leitura de forma objetiva. Atenta-se que as funções são dispostas nos
incisos através de verbos e, nesse sentido, importante lembrar que as bancas examinadoras
costumam cobrar um conhecimento objetivo em relação a esses verbos (“letra fria da lei”):
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Comentários
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Item verdadeiro, por se tratar da disposição expressa no art. 3º, inciso I do Decreto nº
2.181/97.
Comentários
Item Verdadeiro, por se tratar da disposição expressa do caput do artigo 106 do Código de
Defesa do Consumidor.
d) Ressarcir ao consumidor o valor comprovado, em moeda Real, dos prejuízos causados pelo
produto irregular adquirido e pagar indenização pelos transtornos causados em sua vida
pessoal.
Comentários
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A resposta da questão é obtida através da leitura dos incisos do art. 3º do Decreto nº 2.181/97,
especificamente os incisos: V (letra “a”), VI (letra “b”), VII (letra “c”) e VIII (letra “e).
Portanto, o item que não possui atribuição correspondente no artigo referido é a letra “d)”.
Nesse caso, o Decreto nº 7.738/2012 alterou a redação do caput, alterando o nome do órgão
para Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça.
a) instaurar inquérito policial para apreciação de delito contra os consumidores, nos termos
de sua atuação.
Comentários
O item correto é a letra “c)”, visto ser esta a disposição expressa do art. 3º, inciso IV do Decreto
nº 2.181/97.
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As infrações ao referido Decreto podem e devem ser apuradas e punidas por quaisquer órgãos
qualificados no caput dos artigos 3º e 4º já referidos. Havendo conflito de competência por
“litispendência” de denúncias, este deverá ser dirimido pela Secretaria Nacional do Consumidor.
Os desvios à boa prática de consumo, violando as bases principiológicas que fundam o Sistema
Nacional de Defesa do Consumidor, podem ser resolvidas através de formalização de compromissos
de ajustamento de conduta. A prática de tais compromissos é bem recebida pela nova orientação
conciliatória que deve reger os processos administrativos e judiciários. O Decreto 2.181/97 dispõe
de forma detalhada sobre esse procedimento:
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A abrangência das competências dos demais órgãos e das entidades civis é definida pelos arts.
7º e 8º. Atentar, porém, que em relação às entidades civis as competências são restritas quando
comparadas aos demais órgãos.
Art. 7º Compete aos demais órgãos públicos federais, estaduais, do Distrito Federal e
municipais que passarem a integrar o SNDC fiscalizar as relações de consumo, no âmbito
de sua competência, e autuar, na forma da legislação, os responsáveis por práticas que
violem os direitos do consumidor.
Art. 8º As entidades civis de proteção e defesa do consumidor, legalmente constituídas,
poderão:
I - encaminhar denúncias aos órgãos públicos de proteção e defesa do consumidor, para
as providências legais cabíveis;
Il - representar o consumidor em juízo, observado o disposto no inciso IV do art. 82 da
Lei nº 8.078, de 1990;
III - exercer outras atividades correlatas.
Também dispõe o CPC sobre as entidades civis, vide art. 107 do referido código:
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CESPE - Juiz Estadual (TJ BA)/2012 - A respeito do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor
(SNDC), do Departamento Nacional de Defesa do Consumidor (DNDC) e da convenção coletiva
de consumo, assinale a opção correta.
a) Compete ao DNDC ajuizar ação coletiva contra os infratores das normas consumeristas, a
fim de impor-lhes condenações ao pagamento de multas.
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Comentários
O item correto é a letra “b)”, conforme caput e §§1º e 3º do art. 107 do CDC.
10.2 – DA FISCALIZAÇÃO
As relações de consumo a serem fiscalizadas pelos órgãos que compõem o SNDC se
restringem às quais podem ser aplicadas o Código de Defesa do Consumidor. A competência para
fiscalizar é dos órgãos já descritos anteriormente, conforme previsão dos artigos 3º, 4º e 7º do
referido Decreto.
Tal fiscalização deve ser executada por agentes fiscais oficialmente designados, importando
destacar que estes devem ser também devidamente credenciados por meio de Cédula de
Identificação Fiscal.
Art. 9º A fiscalização das relações de consumo de que tratam a Lei no 8.078, de 1990, este
Decreto e as demais normas de defesa do consumidor será exercida em todo o território
nacional pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, pelos órgãos
federais integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, pelos órgãos
conveniados com a Secretaria e pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor
criados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, em suas respectivas áreas de
atuação e competência.
Art. 10. A fiscalização de que trata este Decreto será efetuada por agentes fiscais,
oficialmente designados, vinculados aos respectivos órgãos de proteção e defesa do
consumidor, no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, devidamente
credenciados mediante Cédula de Identificação Fiscal, admitida a delegação mediante
convênio.
Art. 11. Sem exclusão da responsabilidade dos órgãos que compõem o SNDC, os agentes
de que trata o artigo anterior responderão pelos atos que praticarem quando investidos
da ação fiscalizadora.
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Art. 15. Estando a mesma empresa sendo acionada em mais de um Estado federado pelo
mesmo fato gerador de prática infrativa, a autoridade máxima do sistema estadual
poderá remeter o processo ao órgão coordenador do SNDC, que apurará o fato e
aplicará as sanções respectivas.
Art. 16. Nos casos de processos administrativos em trâmite em mais de um Estado, que
envolvam interesses difusos ou coletivos, a Secretaria Nacional do Consumidor poderá
avocá-los, ouvida a Comissão Nacional Permanente de Defesa do Consumidor, e as
autoridades máximas dos sistemas estaduais
Art. 18. A inobservância das normas contidas na Lei nº 8.078, de 1990, e das demais
normas de defesa do consumidor constituirá prática infrativa e sujeitará o fornecedor
às seguintes penalidades, que poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente,
inclusive de forma cautelar, antecedente ou incidente no processo administrativo, sem
prejuízo das de natureza cível, penal e das definidas em normas específicas:
I - multa;
II - apreensão do produto;
Ill - inutilização do produto;
IV - cassação do registro do produto junto ao órgão competente;
V - proibição de fabricação do produto;
VI - suspensão de fornecimento de produtos ou serviços;
VII - suspensão temporária de atividade;
VIII - revogação de concessão ou permissão de uso;
IX - cassação de licença do estabelecimento ou de atividade;
X - interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade;
XI - intervenção administrativa;
XII - imposição de contrapropaganda.
§ 1º Responderá pela prática infrativa, sujeitando-se às sanções administrativas
previstas neste Decreto, quem por ação ou omissão lhe der causa, concorrer para sua
prática ou dela se beneficiar.
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De todas as penalidades, há apenas uma situação específica que requer maiores ponderações,
qual seja: a penalidade de apreensão do produto.
Art. 21. A aplicação da sanção prevista no inciso II do art. 18 terá lugar quando os
produtos forem comercializados em desacordo com as especificações técnicas
estabelecidas em legislação própria, na Lei nº 8.078, de 1990, e neste Decreto.
§ 1º Os bens apreendidos, a critério da autoridade, poderão ficar sob a guarda do
proprietário, responsável, preposto ou empregado que responda pelo gerenciamento
do negócio, nomeado fiel depositário, mediante termo próprio, proibida a venda,
utilização, substituição, subtração ou remoção, total ou parcial, dos referidos bens.
§ 2º A retirada de produto por parte da autoridade fiscalizadora não poderá incidir
sobre quantidade superior àquela necessária à realização da análise pericial.
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e serviços fornecidos por meio de amostra grátis, em congruência com o disposto no CDC, vide art.
23, Dec. 2.181/97:
A pena de multa tem sua regra de aplicação disposta pelo art. 28 do referido Decreto:
Art. 28. Observado o disposto no art. 24 deste Decreto pela autoridade competente, a
pena de multa será fixada considerando-se a gravidade da prática infrativa, a extensão
do dano causado aos consumidores, a vantagem auferida com o ato infrativo e a
condição econômica do infrator, respeitados os parâmetros estabelecidos no parágrafo
único do art. 57 da Lei nº 8.078, de 1990.
Art. 57. A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infração, a vantagem
auferida e a condição econômica do fornecedor, será aplicada mediante procedimento
administrativo, revertendo para o Fundo de que trata a Lei nº 7.347, de 24 de julho de
1985, os valores cabíveis à União, ou para os Fundos estaduais ou municipais de
proteção ao consumidor nos demais casos.
Parágrafo único. A multa será em montante não inferior a duzentas e não superior a três
milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir), ou índice equivalente
que venha a substituí-lo.
Por fim, importa destacar as regras para que o infrator possa ser considerado reincidente,
destacando-se a necessidade de “trânsito em julgado” e a “prescrição” da reincidência:
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São apenas 03 (três) os artigos no Decreto 2.181/97 que fazem referência à destinação da
multa e a administração desses recursos, sendo suficiente a sua leitura:
Art. 29. A multa de que trata o inciso I do art. 56 e caput do art. 57 da Lei nº 8.078, de
1990, reverterá para o Fundo pertinente à pessoa jurídica de direito público que impuser
a sanção, gerido pelo respectivo Conselho Gestor.
Parágrafo único. As multas arrecadadas pela União e órgãos federais reverterão para o
Fundo de Direitos Difusos de que tratam a Lei nº 7.347, de 1985, e Lei nº 9.008, de 21
de março de 1995, gerido pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos
Difusos - CFDD.
Art. 30. As multas arrecadadas serão destinadas ao financiamento de projetos
relacionados com os objetivos da Política Nacional de Relações de Consumo, com a
defesa dos direitos básicos do consumidor e com a modernização administrativa dos
órgãos públicos de defesa do consumidor, após aprovação pelo respectivo Conselho
Gestor, em cada unidade federativa.
Art. 31. Na ausência de Fundos municipais, os recursos serão depositados no Fundo do
respectivo Estado e, faltando este, no Fundo federal.
Parágrafo único. O Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos, Difusos
poderá apreciar e autorizar recursos para projetos especiais de órgãos e entidades
federais, estaduais e municipais de defesa do consumidor.
Art. 32. Na hipótese de multa aplicada pelo órgão coordenador do SNDC nos casos
previstos pelo art. 15 deste Decreto, o Conselho Federal Gestor do FDD restituirá aos
fundos dos Estados envolvidos o percentual de até oitenta por cento do valor
arrecadado.
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Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:
I - o Ministério Público,
II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;
III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem
personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos
protegidos por este código;
IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre
seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código,
dispensada a autorização assemblear.
Art. 99. Em caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na Lei n.°
7.347, de 24 de julho de 1985 e de indenizações pelos prejuízos individuais resultantes
do mesmo evento danoso, estas terão preferência no pagamento.
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, a destinação da importância
recolhida ao fundo criado pela Lei n°7.347 de 24 de julho de 1985, ficará sustada
enquanto pendentes de decisão de segundo grau as ações de indenização pelos danos
individuais, salvo na hipótese de o patrimônio do devedor ser manifestamente
suficiente para responder pela integralidade das dívidas.
Art. 100. Decorrido o prazo de um ano sem habilitação de interessados em número
compatível com a gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 promover a
liquidação e execução da indenização devida.
Parágrafo único. O produto da indenização devida reverterá para o fundo criado pela Lei
n.° 7.347, de 24 de julho de 1985.
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Atenta-se, no caso, à possibilidade de crime de desobediência (art. 330, CP), prevista no §2º
acima transcrito. Em relação aos arts. 34 ao 54 do Decreto 2.181/97, estes devem ser lidos de forma
rápida e objetiva. Conforme já dito, tratam estes artigos de um procedimento muito específico,
cheio de detalhes e até então não cobrado em provas de concurso.
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Art. 56. Na forma do art. 51 da Lei no 8.078, de 1990, e com o objetivo de orientar o
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, a Secretaria Nacional do Consumidor
divulgará, anualmente, elenco complementar de cláusulas contratuais consideradas
abusivas, notadamente para o fim de aplicação do disposto no inciso IV do caput do art.
22.
§ 1º Na elaboração do elenco referido no caput e posteriores inclusões, a consideração
sobre a abusividade de cláusulas contratuais se dará de forma genérica e abstrata.
§ 2º O elenco de cláusulas consideradas abusivas tem natureza meramente
exemplificativa, não impedindo que outras, também, possam vir a ser assim
consideradas pelos órgãos da Administração Pública incumbidos da defesa dos
interesses e direitos protegidos pelo Código de Defesa do Consumidor e legislação
correlata.
§ 3º A apreciação sobre a abusividade de cláusulas contratuais, para fins de sua inclusão
no elenco a que se refere o caput deste artigo, se dará de ofício ou por provocação dos
legitimados referidos no art. 82 da Lei nº 8.078, de 1990.
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gratuitamente, vedada a utilização abusiva ou, por qualquer outro modo, estranha à
defesa e orientação dos consumidores, ressalvada a hipótese de publicidade
comparativa.
Art. 62. Os cadastros específicos de cada órgão público de defesa do consumidor serão
consolidados em cadastros gerais, nos âmbitos federal e estadual, aos quais se aplica o
disposto nos artigos desta Seção.
Por fim, importante destacar que a base de dados do SINDEC deve observar o direito de
acesso à informação previstos no art. 37 da Constituição Federal e na Lei nº 12.527/2011, sendo
livre e público o acesso às informações.
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Art. 63. Com base na Lei no 8.078, de 1990, e legislação complementar, a Secretaria
Nacional do Consumidor poderá expedir atos administrativos, visando à fiel observância
das normas de proteção e defesa do consumidor.
Art. 64. Poderão ser lavrados Autos de Comprovação ou Constatação, a fim de
estabelecer a situação real de mercado, em determinado lugar e momento, obedecido
o procedimento adequado.
Art. 65. Em caso de impedimento à aplicação do presente Decreto, ficam as autoridades
competentes autorizadas a requisitar o emprego de força policial.
Art. 66. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
a) os PROCONs são órgãos municipais que prestam apoio local aos consumidores, com papel
fundamental na Política Nacional de Defesa do Consumidor.
d) da decisão da autoridade competente que aplicar sanção caberá recurso, com efeito
suspensivo, qualquer que seja a penalidade, no prazo de dez dias da intimação da decisão.
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Comentários
Gabarito, letra E.
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Para a doutrina, a convenção coletiva de consumo não poderá suprimir direitos e garantias
previstas no CDC, devendo ser celebrada tão somente para ampliar os direitos dos consumidores,
nunca para diminuí-los ou suprimi-los.
O CESPE, em concurso para Juiz do TJDFT realizado em 2014, cobrou na segunda fase a
seguinte pergunta:
i) conceito (0,20);
Comentários
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http://www.cespe.unb.br/concursos/TJDFT_13_JUIZ/arquivos/DIREITO_DO_CONSUMIDOR_
PADR__O_DE_RESPOSTAS_DEFINITIVO.PDF
Utilização correta do idioma oficial e capacidade de exposição ‐ item 8.4 do edital (0,10).
ii) Segundo dispõe o CDC, a convenção coletiva pode ter por objeto o estabelecimento de
condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e características de
produtos e serviços, bem como à reclamação e composição do conflito de consumo. A sua
finalidade precípua é a de buscar solucionar, de forma antecipada e coletiva, eventuais
conflitos que possam advir dos contratos futuros, individualmente firmados entre os filiados
às entidades de representação signatárias da convenção (0,25).
iii) Os direitos e garantias previstos no CDC constituem normas regidas por princípios de
ordem pública, de tal forma que não podem ser suprimidos ou restringidos por força de ajuste
entre as partes signatárias do instrumento coletivo. A convenção coletiva de consumo não
pode ter por objeto qualquer cláusula que impeça ou importe em restrição, ainda que
indireta, aos direitos previstos no CDC. Somente pode haver, por meio da convenção, a
ampliação das garantias e direitos, nunca a sua diminuição (0,25).
iv) Nos termos do que reza o artigo 107, caput, do CDC, exige-se que a convenção coletiva
observe, para a elaboração do instrumento respectivo, a forma escrita. Nos termos do
parágrafo primeiro do art. 107, a convenção se torna obrigatória, e, portanto, eficaz, a partir
do registro do instrumento em cartório de títulos e documentos (0,20).
FCC - DP (DPE AP)/DPE AP/2018 - Sobre a convenção coletiva de consumo, o Código de Defesa
do Consumidor dispõe expressamente que
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c) não é permitida a regulação escrita em convenção que diga respeito a relações de consumo
que tenham por objeto estabelecer condições relativas à quantidade de produtos ou serviços.
d) não é permitida a regulação escrita em convenção que diga respeito a relações de consumo
que tenham por objeto estabelecer condições relativas a preços de produtos ou serviços.
Comentários
Gabarito, letra E, conforme o artigo 107 do CDC: Art. 107. As entidades civis de consumidores
e as associações de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica podem regular, por
convenção escrita, relações de consumo que tenham por objeto estabelecer condições
relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e características de produtos e
serviços, bem como à reclamação e composição do conflito de consumo.
CESPE - DP PE/DPE PE/2018 - Conforme previsão expressa no CDC, possuem legitimidade para
firmar convenção coletiva de consumo apenas as
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Comentários
Gabarito, letra D.
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12 – BIBLIOGRAFIA
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. VADE MECUM DE JURISPRUDÊNCIA DIZER O DIREITO. Manaus:
Dizer o Direito, 2016.
DIDIER JR, Fredier, BRAGA, Paula Sarno e OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. CURSO DE DIREITO
PROCESSUAL CIVIL – VOLUME 2. 11ª. Edição. Salvador: Editora JusPodivm, 2016.
DIDIER JR, Fredie e CUNHA, Leonardo Carneiro da. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL –
VOLUME 3. 13ª. Edição. Salvador: Editora JusPodivm, 2016.
DIDIER JR, Fredie e ZANETI JR, Zaneti. Curso de direito processual civil: processo coletivo. 10ª
edição. Salvador: Juspodivm, 2016.
GRINOVER, Ada Pellegrini. A tutela dos interesses difusos. São Paulo: Editora Max Limonad, 1984.
LENZA, Pedro. Teoria geral da ação civil pública. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003.
MIRAGEM, Bruno. CURSO DE DIREITO DO CONSUMIDOR. 5ª. Edição. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2014.
TARTUCE, Flávio. Manual de direito do consumidor: direito material e processual. Flávio Tartuce,
Daniel Amorim, Assumpção Neves. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método, 2016.
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13 – RESUMO
1. O processo coletivo nada mais é que uma demanda litigiosa onde uma das partes (sujeito ativo
ou passivo) é um ente de natureza coletiva. Um sindicato, uma associação, o Ministério Público
e a Defensoria Pública são exemplos de litigantes que demandam em juízo interesses coletivos,
inerentes a um determinado grupo de pessoas.
4. Diz-se que o processo coletivo brasileiro é regulado por um microssistema de tutela coletiva,
composto por disposições previstas no Código de Defesa do Consumidor, na Lei da Ação Civil
Pública, na Constituição Federal e no próprio CPC, além de outros dispositivos esparsos.
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Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência
territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra
ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. (Redação dada pela Lei nº
9.494, de 10.9.1997)
Além disso, a coisa julgada no processo coletivo dá-se de acordo com o resultado da
demanda.
Acaso a demanda seja julgada improcedente, não haverá coisa julgada em relação
aos titulares individuais do direito, que poderão ajuizar demandas individuais, sem
qualquer vinculação com a demanda coletiva. Pode-se, portanto, resumir a coisa
julgada da sentença coletiva da seguinte forma:
a) Processo extinto sem resolução do mérito – produz apenas coisa julgada formal;
Artigo 5º.
§ 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação
legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.
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Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser
exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas
e ligadas por circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de
pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de
origem comum.
I. O Ministério Público;
III. As entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem
personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos
protegidos por este código;
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IV. As associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus
fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código,
dispensada a autorização assemblear.
9. A Defensoria Pública não consta no rol dos legitimados ativos para a defesa dos interesses
dos consumidores em juízo e, originalmente não constava também entre os legitimados para
propor a Ação Civil Pública. Contudo, a jurisprudência foi pacificada no sentido da
possibilidade da defesa dos interesses dos consumidores em juízo pela Defensoria.
10. A sentença coletiva que diga respeito a direitos coletivos em sentido estrito ou a direitos
difusos pode ser executada nos próprios autos pelo autor coletivo ou pela vítima através do
transporte in utilibus da coisa julgada coletiva.
11. Tal liquidação quando feita nos próprios autos pelo legitimado coletivo não se distingue do
processo individual, eis que apenas irá se buscar a identificação do quanto é devido.
12. É possível a inversão do ônus da prova em demandas que versem quanto a questões de
consumo, mesmo quando o Ministério Público é o autor da ação.
13. A coisa julgada da sentença coletiva pode ser resumida da seguinte forma:
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Processo extinto sem resolução do mérito – produz apenas coisa julgada formal;
Pedido julgado improcedente por insuficiência de provas – Não atinge as demandas coletivas
que venham a ser novamente intentadas, desde que baseadas em novas provas;
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14 – QUESTÕES OBJETIVAS
14.1 – QUESTÕES
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a) A jurisprudência do STJ tem mitigado a teoria finalista para autorizar a incidência do Código
de Defesa do Consumidor nas hipóteses em que a parte (pessoa física ou jurídica), embora
não seja tecnicamente a destinatária final do produto ou serviço, se apresenta em situação de
vulnerabilidade ou hipossuficiência.
b) A relação entre paciente e hospital público, financiado por receitas tributárias e sem
remuneração direta do serviço de saúde prestado pelo hospital, é considerada relação de
consumo.
d) Basta que instituição financeira figure em um dos polos da relação jurídica como
fornecedora de empréstimos financeiros para que essa relação seja caracterizada como
relação de consumo.
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d) Ressarcir ao consumidor o valor comprovado, em moeda Real, dos prejuízos causados pelo
produto irregular adquirido e pagar indenização pelos transtornos causados em sua vida
pessoal.
b) I e II.
c) II e III.
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d) I, II e IV.
e) III e IV.
a) 60 dias.
b) 15 dias.
c) 30 dias.
d) 90 dias.
e) 120 dias.
b) Ouvidoria.
d) Controladoria.
e) Auditoria.
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b) Se a ação coletiva for julgada procedente, a eficácia erga omnes e ultra partes beneficiará
os autores das ações individuais, independentemente de terem requerido a suspensão das
ações individuais, em razão do princípio da hipossuficiência do consumidor.
d) A sentença fará coisa julgada erga omnes, se o pedido for julgado procedente, beneficiando
todas as crianças que foram vítimas da intoxicação, exceto as que tiverem ingressado com
ações individuais e não requereram a suspensão dos respectivos processos no prazo legal.
Na defesa do consumidor em juízo, na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação
de fazer ou não fazer,
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d) somente após justificação prévia poderá o Juiz conceder a tutela jurisdicional pleiteada,
após citação do réu, em razão da natureza coletiva dos direitos discutidos na lide.
e) é possível impor-se multa diária ao réu, na sentença, desde que requerida expressamente
pelo autor e se suficiente ou compatível com a obrigação, fixado prazo razoável para
cumprimento do preceito.
b) o Ministério Público atuará somente como autor, defeso fazê-lo como fiscal da lei, o que só
se permite na defesa de interesses difusos.
d) ajuizada a demanda será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados
possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos
meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.
e) poderá ocorrer execução coletiva da decisão, com base em certidão das sentenças de
liquidação, necessariamente após o trânsito em julgado do feito.
No que diz respeito a aspectos processuais civis previstos no CDC, assinale a opção correta.
c) O réu fornecedor que tenha contrato de seguro de responsabilidade não poderá chamar
ao processo o segurador.
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e) A inversão do ônus da prova pelo juiz depende da presença concomitante dos requisitos
da verossimilhança da alegação e da hipossuficiência do consumidor.
a) A respectiva coisa julgada terá efeitos ultra partes, com a reparabilidade indireta do bem
cuja titularidade é composta pelo grupo ou classe.
b) São interesses na sua essência coletivos, não podendo ser exercidos em juízo
individualmente.
c) O Ministério Público não é parte legítima para atuar em defesa dos interesses individuais
homogêneos dos consumidores.
d) A origem comum exigida para a configuração dos interesses individuais homogêneos pode
ser tanto de fato como de direito.
a) proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam
intervir no processo como assistentes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de
comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.
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a) o Município.
b) a própria vítima.
b) A Defensoria Pública tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de direitos
individuais homogêneos de consumidores idosos, independentemente da comprovação de
hipossuficiência econômica dos beneficiários.
d) Em caso de ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer,
o juiz deverá dar prioridade à conversão da obrigação em perdas e danos.
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e) O comerciante que indenize, em juízo, o consumidor lesado não poderá exercer o direito
de regresso contra os demais responsáveis pelo evento danoso nos mesmos autos nem
requerer a denunciação da lide.
a) não têm direito de serem mantidos nesse plano, pois as condições dos planos coletivos
impede novos integrantes sem vínculo com a empresa.
b) não têm direito de serem mantidos nesse plano, por não pertencerem mais aos quadros da
empresa.
c) têm direito a serem mantidos no plano anterior, com as mesmas condições já pactuadas,
por terem ingressado anteriormente à saída da empresa.
d) não têm direito de serem mantidos nesse plano, desde que tenham sido asseguradas a eles
as mesmas condições de cobertura assistencial proporcionadas aos empregados ativos.
e) têm direito a serem mantidos no plano anterior, com as mesmas condições, por abusividade
da nova contratação.
c) Em ACP ajuizada para a defesa do meio ambiente e dos valores urbanísticos, artísticos e
culturais, não havendo habilitação de interessados no procedimento de liquidação, o valor
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genérico da indenização será revertido ao ente público do local do dano para ser aplicado em
projetos de restauração e recuperação dos bens lesados.
e) A sentença condenatória coletiva deve ser certa e líquida quanto à extensão dos danos
causados e à indenização destinada ao respectivo fundo, remanescendo a liquidação apenas
em relação às pretensões individuais pelos prejuízos sofridos.
Segundo o art. 84 do CDC, na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer
ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências
que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento, observando que
a) para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz
fazer uso exclusivo da multa.
c) desde que seja requerido pelo autor, o juiz poderá, na sentença, impor multa diária ao réu,
se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento
do preceito.
Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor
do consumidor, quando for verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente
a) deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou,
pelo menos, assegurar à parte prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação
de provas.
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b) deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao
contraditório.
c) pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e
não de procedimento.
e) pode ser determinada pelo Juiz a qualquer tempo, já que se refere ao aspecto subjetivo do
ônus da prova.
I. Nas ações de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, o réu que houver
contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador, vedada a
integração do contraditório pelo Instituto de esseguros do Brasil.
II. Os legitimados a agir na forma do Código de Defesa do Consumidor poderão propor ação
visando a compelir o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a
produção, divulgação, distribuição ou venda, ou a determinar alteração na composição,
estrutura, fórmula ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele
nocivo ou perigoso à saúde pública e à incolumidade pessoal.
b) Apenas II é verdadeira.
c) Apenas I é verdadeira.
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Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa
julgada:
I. erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento,
valendo-se de nova prova, na hipótese dos interesses ou direitos difusos conforme tratados
no CDC.
II. ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com
idêntico fundamento, valendo-se de nova prova, quando se tratar de interesses ou direitos
coletivos conforme tratados no CDC.
III. erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e
seus sucessores, na hipótese de interesses ou direitos individuais homogêneos, assim
entendidos os decorrentes de origem comum.
a) I, apenas.
b) I, II e III.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e III, apenas.
I. A defesa coletiva será exercida, entre outras situações, quando se tratar de interesses ou
direitos individuais homogêneos, assim entendidos aqueles de que seja titular grupo,
categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com parte contrária por uma mesma relação
jurídica base.
II. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, a
conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor
ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente.
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III. Os legitimados a agir na defesa dos consumidores em juízo poderão propor ação visando
compelir o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a produção,
divulgação, distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na composição, estrutura,
fórmula ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou
perigoso à saúde pública e à incolumidade pessoal.
IV. Nas ações coletivas tratadas no Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa
julgada erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as
vítimas e seus sucessores, na hipótese de defesa de interesses ou direitos difusos, assim
entendidos os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas
indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
a) I, III e IV.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, II e III.
Cleonice ajuizou ação de obrigação de fazer contra operadora de plano de saúde. Requereu a
realização de cirurgia ortopédica de emergência para colocação de prótese importada.
Pugnou pela concessão de liminar, comprovando periculum in mora. Extrajudicialmente, a
operadora de plano de saúde havia negado a cobertura afirmando inexistir tal previsão em
contrato. Convencendo-se de que Cleonice possui direito à realização da cirurgia, o juiz
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No que se refere ao tema das ações coletivas para a defesa dos interesses previstos no
parágrafo único do art. 81 do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que
a) a imposição de multa diária pelo juiz no curso da ação não depende de pedido do autor da
ação.
e) a improcedência da ação que tutelou interesses difusos sempre faz coisa erga omnes.
a) Compete ao DNDC ajuizar ação coletiva contra os infratores das normas consumeristas, a
fim de impor-lhes condenações ao pagamento de multas.
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É correto afirmar:
c) Os órgãos oficiais poderão notificar os fornecedores para que, sob pena de desobediência,
prestem informações sobre questões de interesse do consumidor, ainda que digam respeito
a segredos industriais, pela prevalência do interesse social.
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No que se refere à aplicação das sanções administrativas com base no Código de Defesa do
Consumidor, é INCORRETO afirmar:
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a) Configurou-se lesão a direitos difusos, pois o ato lesivo atingiu um número indeterminado
de pessoas, abrangendo desde o primeiro comprador de cada veículo até seus futuros
proprietários.
b) Caso veiculada a demanda por ação coletiva, o CDC prevê expressamente a legitimidade
ativa do MP e da defensoria pública, entre outros entes, de forma concorrente.
c) Os efeitos da coisa julgada na ação coletiva não beneficiarão os consumidores que forem
autores de ações individuais se não for requerida sua desistência no prazo de trinta dias a
contar da ciência do ajuizamento da ação coletiva.
d) No caso da ação coletiva, eventual condenação poderá ser genérica e será posteriormente
liquidada pelas vítimas, por seus sucessores ou pelos legitimados para a propositura da ação.
e) O ato praticado pela empresa Aurum não poderá ser considerado publicidade enganosa se,
no momento da sua veiculação, não havia a intenção deliberada de enganar o consumidor ou
induzi-lo a erro.
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Defensoria Pública estadual ou a distrital não têm legitimidade para ajuizar demanda que
tutele direitos coletivos quando, apesar da existência de circunstâncias de fato comuns, os
interesses e supostos prejuízos forem heterogêneos e disponíveis para os possíveis
beneficiários da demanda coletiva.
Consoante entendimento do STJ, nas demandas coletivas de consumo, o dano moral coletivo
não se caracteriza como categoria autônoma de dano, pois está relacionado à integridade
psicofísica da coletividade e se identifica com os atributos da pessoa humana (dor, sofrimento
ou abalo psíquico).
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Entende o STJ que, ajuizada ação coletiva atinente a uma macrolide geradora de processos
multitudinários, é possível a suspensão, pelo magistrado, de ação individual existente sobre a
mesma matéria discutida no feito coletivo, de ofício e independentemente do consentimento
do autor da respectiva lide individual, a fim de aguardar o julgamento da ação coletiva.
Parte da doutrina entende que a natureza jurídica da legitimidade ativa para a tutela coletiva
é de legitimação autônoma para a condução do processo, categoria que se confunde com a
legitimação extraordinária.
Segundo o STJ, o magistrado que concluir pela falta de legitimidade ativa coletiva do autor
proponente da demanda deve extinguir o feito sem exame do mérito e encaminhar as peças
do processo ao Ministério Público e à Defensoria Pública, para que tomem ciência e, caso
queiram, promovam a demanda coletiva.
Tanto a vítima do dano quanto seus sucessores detêm legitimidade para promover liquidação
e execução de sentença condenatória coletiva proferida em ação coletiva para defesa de
interesses individuais homogêneos.
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Entende o STJ que, no âmbito do direito privado, é de cinco anos o prazo prescricional para
ajuizamento de execução individual em pedido de cumprimento de sentença proferida em
ação civil pública, contado esse prazo a partir do trânsito em julgado da sentença exequenda.
A respeito do ajuizamento de ação civil pública pela Defensoria Pública para tutela de defesa
de interesses individuais homogêneos de consumidores, assinale a opção correta de acordo
com o entendimento jurisprudencial do STJ.
b) A Defensoria Pública tem legitimidade para instaurar inquérito civil para reunir elementos
de fato e de direito necessários para o ajuizamento de ação civil pública.
c) A Defensoria Pública apenas tem legitimidade para tomar medida individual, e não coletiva,
para representar consumidores hipossuficientes ou carentes de recursos financeiros.
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a) É incabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos.
b) A estipulação de multa diária pelo juiz depende de pedido expresso do autor, sob pena de
nulidade por configurar decisão ultra petita.
O PROCON tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa de direitos individuais
homogêneos, com clara repercussão social, em matéria de direito do consumidor, inclusive
podendo postular reparação por dano moral coletivo.
Conforme previsão expressa no CDC, possuem legitimidade para firmar convenção coletiva de
consumo apenas as
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c) não é permitida a regulação escrita em convenção que diga respeito a relações de consumo
que tenham por objeto estabelecer condições relativas à quantidade de produtos ou serviços.
d) não é permitida a regulação escrita em convenção que diga respeito a relações de consumo
que tenham por objeto estabelecer condições relativas a preços de produtos ou serviços.
Além da ação civil pública, admite-se a tutela de um direito coletivo por meio de mandado de
segurança, ação de improbidade administrativa ou ação popular.
Com relação à coisa julgada nas ações coletivas, considere as afirmações abaixo.
I. Nas causas de interesses difusos, a sentença de improcedência fará coisa julgada erga
omnes.
II. Nas causas de interesses coletivos, a sentença fará coisa julgada erga omnes, exceto se o
pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas.
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III. Nas causas de interesses difusos, após o trânsito em julgado de sentença procedente,
qualquer legitimado poderá ajuizar outra ação com mesmo pedido e causa de pedir, valendo-
se de nova prova.
IV. Os efeitos da coisa julgada, tanto nas causas de interesses difusos como nas de coletivos,
não prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes
V. Na hipótese de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada erga omnes,
apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores.
da coletividade, do grupo, categoria ou classe.
a) I e III.
b) III, IV e V.
c) IV e V.
d) II e V.
e) I, II e III.
Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa
julgada:
a) ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por
insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos individuais
homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.
b) ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por
insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos,
assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas
indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
c) erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e
seus sucessores, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim
entendidos os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou
classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
d) erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, no
caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos difusos, assim entendidos os
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e) erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, no
caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de
pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
b) O juiz federal não dispõe de competência para processar e julgar a ACP e a ação popular
quando o presidente da República figurar como autoridade demandada.
c) De acordo com a legislação de regência, o juízo perante o qual seja proposta a primeira ACP
é prevento para todas as ações coletivas que, posteriormente ajuizadas, possuam a mesma
causa de pedir ou o mesmo pedido, exigindo-se ainda, para a incidência da prevenção, a
identidade de partes.
d) Compete à justiça federal processar e julgar todas as ações coletivas cujo objeto seja a
proteção ao meio ambiente.
e) Nas ações coletivas, o cumprimento de sentença que imponha a obrigação de fazer ou não
fazer contra o poder público segue o rito previsto no CPC, devendo o poder público ser citado
para opor embargos, com a posterior expedição de ofício requisitório.
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Atenção: Para responder à questão assinale a alternativa que contém a afirmação correta em
relação ao assunto indicado.
Ação Coletiva.
b) A indenização por lesão a direitos individuais não reverterá, em nenhuma hipótese, a fundo
estatal de reparação de bens lesados.
d) A improcedência de ação coletiva que tenha por objeto a tutela de direito individual
homogêneo, não afeta a possibilidade de interposição de nova ação individual pelo
consumidor substituído na primeira demanda, desde que não tenha nela atuado como
litisconsorte.
e) A Defensoria Pública não tem legitimidade para a tutela coletiva de direitos que envolvam
relações de consumo.
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Em regra geral, com relação à legitimidade, as associações, que incluam entre seus fins
institucionais a defesa do consumidor, devem ser legalmente constituídas há, pelo menos,
a) Nas ações coletivas reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa
julgada ultra partes, limitada ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com
idêntico fundamento valendo-se de nova prova, desde que a ação verse sobre direitos
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular o grupo, a categoria ou a classe de
pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
e) Nas ações coletivas reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa
julgada erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as
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c) o Magistrado poderá inverter o ônus da prova em benefício do consumidor sempre que for
verossímil sua alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiência.
e) a inversão do ônus da prova nas ações civis públicas não são admissíveis em favor do autor
se este for a Defensoria Pública, o Ministério Público ou uma das associações legitimadas.
d) exige o transcurso do lapso anual, cujo termo inicial deve ser contado a partir da data da
decisão condenatória.
e) tem sua avaliação de cabimento como resultado da ponderação entre a gravidade do dano
e o número de vítimas efetivamente habilitadas.
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d) somente a pena de multa e as penas restritivas de direitos, como a perda de bens e valores
e de prestação de serviço à comunidade.
e) pena de detenção, que não pode ser substituída por pena restritiva de direitos ou de multa.
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d) O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor
igual ao dobro do que pagou, salvo se tal cobrança houver sido feita apenas
extrajudicialmente.
a) A convenção coletiva de consumo pode ser firmada, de um lado, pelos legitimados para a
ação civil pública, e, de outro lado, pelas associações ou sindicatos de fornecedores.
c) O termo de ajustamento de conduta, no âmbito das relações de consumo, pode ser firmado
por quais quer dos legitimados para a ação civil pública.
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De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, em ação coletiva que tenha por objeto o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, há a possibilidade de conversão dessa
obrigação em pagamento de indenização por perdas e danos somente se
Nas ações coletivas, a sentença de procedência, fará coisa julgada erga omnes. Assim, a
liquidação e execução individual de sentença deve ser ajuizada no foro do órgão que a proferiu
e em relação aos substituídos processuais que ali são domiciliados.
Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa
julgada, ultra partes, em todo e qualquer caso, limitado ao grupo ou classe que guarde relação
com o tema demandado.
Compete à Justiça Federal julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público
de telefonia, quando a ANATEL for litisconsorte passiva necessária, assistente, ou opoente.
Nas ações coletivas de defesa do consumidor, a sentença fará coisa julgada erga omnes,
exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que
qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de
nova prova, na hipótese de tutela de direitos ou interesses difusos.
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Nas ações coletivas e individuais de defesa do consumidor, o Ministério Público, se não ajuizar
a ação, atuará, obrigatoriamente, como fiscal da lei.
Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, baseada na
defesa do consumidor, a conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível
se por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado
prático correspondente.
Segundo lição de Hugo Nigro Mazilli, entre o interesse público e privado, há interesses
metaindividuais ou coletivos, referentes a um grupo de pessoas, que excedem o âmbito
individual mas não chegam a constituir interesse público. A definição legal de Direitos ou
Interesses Difusos, Coletivos ou Individuais Homogêneos encontra-se exposta no artigo 81 do
Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/90). Segundo o mencionado diploma legal:
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e) O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos
coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, exceto os decorrentes da prestação
de serviço público.
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I. A liquidação e a execução de sentença não poderão ser promovidas pela vítima e seus
sucessores.
II. É competente para a execução, quando se tratar de execução coletiva, o juízo da liquidação.
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e) Os legitimados concorrentes à ação coletiva, após o decurso do prazo legal sem que haja
habilitação dos prejudicados, podem promover a liquidação das indenizações pessoais, por
amostragem, cujas certidões constituirão título hábil a embasar a execução coletiva.
a) instaurar inquérito policial para apreciação de delito contra os consumidores, nos termos
de sua atuação.
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14.2 – GABARITOS
1-D 5-D
2-A 6-D
3 - Certo 7-C
4-D
1-D 12 - A
2-A 13 - A
3-D 14 - B
4-B 15 - B
5-D 16 - E
6-D 17 - A
7-D 18 - B
8-B 19 - E
9-D 20 - E
10 - A 21 - C
11 - D
1-D
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1 - Certo 11 - D 21 - D
2 - Errado 12 - A 22 - A
3 - Errado 13 - Certo 23 - B
4 - Certo 14 - D 24 - C
5 - Certo 15 - E 25 - E
7 - Errado 17 - C 27 - B
8 - Certo 18 - D 28 - C
9 - Errado 19 - A 29 - D
10 - Certo 20 - D
1-D 6 - Errado 11 - A
3 - Errado 8-C 13 - B
4 - Certo 9-E 14 - C
5 - Certo 10 - A 15 - E
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14.3 – COMENTÁRIOS
1. Propaganda veiculada de forma abusiva ou enganosa, em rede nacional, sem identificação dos
possíveis lesados.
2. Alunos de determinada escola particular em que seus representantes legais discutem cláusula
contratual abusiva.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 81. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos [item 1], assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por
circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos [item 2] , assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas
entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos [item 3], assim entendidos os decorrentes de
origem comum.
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Letra B. Incorreta. Art. 81. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos [item 1], assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por
circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos [item 2] , assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas
entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos [item 3], assim entendidos os decorrentes de
origem comum.
Letra C. Incorreta. Art. 81. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos [item 1], assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por
circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos [item 2] , assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas
entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos [item 3], assim entendidos os decorrentes de
origem comum.
Letra D. Correta. Art. 81. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos [item 1], assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por
circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos [item 2] , assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas
entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos [item 3], assim entendidos os decorrentes de
origem comum.
Letra E. Incorreta. Art. 81. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos [item 1], assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por
circunstâncias de fato;
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II - interesses ou direitos coletivos [item 2] , assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas
entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos [item 3], assim entendidos os decorrentes de
origem comum.
a) A jurisprudência do STJ tem mitigado a teoria finalista para autorizar a incidência do Código de
Defesa do Consumidor nas hipóteses em que a parte (pessoa física ou jurídica), embora não seja
tecnicamente a destinatária final do produto ou serviço, se apresenta em situação de vulnerabilidade
ou hipossuficiência.
b) A relação entre paciente e hospital público, financiado por receitas tributárias e sem remuneração
direta do serviço de saúde prestado pelo hospital, é considerada relação de consumo.
c) A relação jurídica entre a entidade de previdência privada e seus participantes não é considerada
relação de consumo, pois a ela se aplica marco normativo específico sobre seguridade social.
d) Basta que instituição financeira figure em um dos polos da relação jurídica como fornecedora de
empréstimos financeiros para que essa relação seja caracterizada como relação de consumo.
e) A relação entre concessionária de serviço público e usuário final, para o fornecimento de serviços
públicos essenciais, tais como energia elétrica, água e esgoto, não pode ser considerada relação de
consumo, pois se trata de uma concessão de serviço público, regida por normas específicas de direito
administrativo.
Comentários
Letra A. Correta. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL CIVIL. PROCESSO CIVIL.
RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO CPC/73. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. PESSOA
JURÍDICA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. APLICAÇÃO DO CDC. TEORIA FINALISTA MITIGADA. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. ART. 27 DO CDC. SÚMULA Nº 83 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. (...)
2. A jurisprudência desta Corte tem mitigado os rigores da teoria finalista para autorizar a incidência
do CDC nas hipóteses em que a parte (pessoa física ou jurídica), embora não seja tecnicamente a
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(AgRg no AREsp 646.466/ES, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 07/06/2016,
DJe 10/06/2016)
Letra B. Incorreta. 3. As Turmas de Direito Público que integram esta Corte já se manifestaram no
sentido de inexiste qualquer tipo de remuneração direta no serviço de saúde prestado por hospital
público, posto que seu custeio ocorre por meio de receitas tributárias, de modo que não há falar em
relação consumerista ou aplicação das regras do Código de Defesa do Consumidor à hipótese.
Letra C. Incorreta. Súmula 321 do STJ O Código de Defesa do Consumidor é aplicável à relação jurídica
entre a entidade de previdência privada e seus participantes. CANCELADA
Letra D. Incorreta. MÚTUO. REDUÇÃO DA MULTA CONTRATUAL DE 10% PARA 2%. INEXISTÊNCIA NO
CASO DE RELAÇÃO DE CONSUMO.- Tratando-se de financiamento obtido por empresário, destinado
precipuamente a incrementar a sua atividade negocial, não se podendo qualificá-lo, portanto, como
destinatário final, inexistente é a pretendida relação de consumo. Inaplicação no caso do Código de
Defesa do Consumidor. Recurso especial não conhecido. (STJ. REsp 218505 MG 1999/0050614-6.
Relator Ministro Barros Monteiro. T4 – Quarta Turma. Julgamento 16/09/1999. DJ 14/02/2000).
Letra E. Incorreta. Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias,
permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços
adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste
artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma
prevista neste código.
Comentários
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a) Solicitar à Polícia Judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os
consumidores, nos termos da legislação vigente.
c) Levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem
os interesses difusos, coletivos ou individuais dos consumidores.
d) Ressarcir ao consumidor o valor comprovado, em moeda Real, dos prejuízos causados pelo produto
irregular adquirido e pagar indenização pelos transtornos causados em sua vida pessoal.
e) Solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem
como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços.
Comentários
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VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que
violarem os interesses difusos, coletivos ou individuais dos consumidores;
VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como auxiliar na fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de
produtos e serviços;
Dentre as sanções administrativas, passíveis de aplicação pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional
de Defesa do Consumidor, incluem-se:
b) I e II.
c) II e III.
d) I, II e IV.
e) III e IV.
Comentários
Item I - Correto. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o
caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em
normas específicas:
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Item II - Correto. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme
o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas
em normas específicas:
XI - intervenção administrativa;
Item IV - Correto. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme
o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas
em normas específicas:
Gabarito, Letra D.
a) 60 dias.
b) 15 dias.
c) 30 dias.
d) 90 dias.
e) 120 dias.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 15. Será permitido o acompanhamento pelo consumidor de todas as suas
demandas por meio de registro numérico, que lhe será informado no início do atendimento.
§3º É obrigatória a manutenção da gravação das chamadas efetuadas para o SAC, pelo prazo mínimo
de noventa dias, durante o qual o consumidor poderá requerer acesso ao seu conteúdo.
Letra B. Incorreta. Art. 15. Será permitido o acompanhamento pelo consumidor de todas as suas
demandas por meio de registro numérico, que lhe será informado no início do atendimento.
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§3º É obrigatória a manutenção da gravação das chamadas efetuadas para o SAC, pelo prazo mínimo
de noventa dias, durante o qual o consumidor poderá requerer acesso ao seu conteúdo.
Letra C. Incorreta. Art. 15. Será permitido o acompanhamento pelo consumidor de todas as suas
demandas por meio de registro numérico, que lhe será informado no início do atendimento.
§3º É obrigatória a manutenção da gravação das chamadas efetuadas para o SAC, pelo prazo mínimo
de noventa dias, durante o qual o consumidor poderá requerer acesso ao seu conteúdo.
Letra D. Correta. Art. 15. Será permitido o acompanhamento pelo consumidor de todas as suas
demandas por meio de registro numérico, que lhe será informado no início do atendimento.
§3º É obrigatória a manutenção da gravação das chamadas efetuadas para o SAC, pelo prazo mínimo
de noventa dias, durante o qual o consumidor poderá requerer acesso ao seu conteúdo.
Letra E. Incorreta. Art. 15. Será permitido o acompanhamento pelo consumidor de todas as suas
demandas por meio de registro numérico, que lhe será informado no início do atendimento.
§3º É obrigatória a manutenção da gravação das chamadas efetuadas para o SAC, pelo prazo mínimo
de noventa dias, durante o qual o consumidor poderá requerer acesso ao seu conteúdo.
b) Ouvidoria.
d) Controladoria.
e) Auditoria.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 2º Para os fins deste Decreto, compreende-se por SAC o serviço de
atendimento telefônico das prestadoras de serviços regulados que tenham como finalidade resolver
as demandas dos consumidores sobre informação, dúvida, reclamação, suspensão ou cancelamento
de contratos e de serviços.
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Letra B. Incorreta. Art. 2º Para os fins deste Decreto, compreende-se por SAC o serviço de atendimento
telefônico das prestadoras de serviços regulados que tenham como finalidade resolver as demandas
dos consumidores sobre informação, dúvida, reclamação, suspensão ou cancelamento de contratos e
de serviços.
Letra C. Correta. Art. 2º Para os fins deste Decreto, compreende-se por SAC o serviço de atendimento
telefônico das prestadoras de serviços regulados que tenham como finalidade resolver as demandas
dos consumidores sobre informação, dúvida, reclamação, suspensão ou cancelamento de contratos e
de serviços.
Letra D. Incorreta. Art. 2º Para os fins deste Decreto, compreende-se por SAC o serviço de
atendimento telefônico das prestadoras de serviços regulados que tenham como finalidade resolver
as demandas dos consumidores sobre informação, dúvida, reclamação, suspensão ou cancelamento
de contratos e de serviços.
Letra E. Incorreta. Art. 2º Para os fins deste Decreto, compreende-se por SAC o serviço de atendimento
telefônico das prestadoras de serviços regulados que tenham como finalidade resolver as demandas
dos consumidores sobre informação, dúvida, reclamação, suspensão ou cancelamento de contratos e
de serviços.
Os alunos de uma escola privada consumiram, na lanchonete próxima a uma escola, um alimento que
causou intoxicação e os levou ao hospital, onde ficaram internados alguns dias, perdendo aulas
importantes. A associação de pais, ao ficar sabendo do ocorrido, propôs ação coletiva visando à
indenização aos alunos atingidos pela intoxicação.
b) Se a ação coletiva for julgada procedente, a eficácia erga omnes e ultra partes beneficiará os
autores das ações individuais, independentemente de terem requerido a suspensão das ações
individuais, em razão do princípio da hipossuficiência do consumidor.
c) A associação tem legitimidade para a propositura da ação coletiva se estiver constituída há pelo
menos um ano e incluir em seus fins institucionais a defesa dos interesses dos alunos, desde que tenha
autorização assemblear para a propositura da ação.
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d) A sentença fará coisa julgada erga omnes, se o pedido for julgado procedente, beneficiando todas
as crianças que foram vítimas da intoxicação, exceto as que tiverem ingressado com ações individuais
e não requereram a suspensão dos respectivos processos no prazo legal.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente
III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade
jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código ;
Letra B. Incorreta. Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art.
81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes
ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações
individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos
do ajuizamento da ação coletiva.
Letra C. Incorreta. Art. 82 - IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que
incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código,
dispensada a autorização assemblear.
Letra D. Correta. Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art.
81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes
ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações
individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos
do ajuizamento da ação coletiva.
Na defesa do consumidor em juízo, na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer
ou não fazer,
b) a conversão eventual da obrigação em perdas e danos só será admissível por decisão consensual
das partes.
c) a indenização por perdas e danos far-se-á abrangendo danos emergentes e lucros cessantes, mas
sempre com prejuízo da multa processual.
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d) somente após justificação prévia poderá o Juiz conceder a tutela jurisdicional pleiteada, após citação
do réu, em razão da natureza coletiva dos direitos discutidos na lide.
e) é possível impor-se multa diária ao réu, na sentença, desde que requerida expressamente pelo autor
e se suficiente ou compatível com a obrigação, fixado prazo razoável para cumprimento do preceito.
Comentários
Letra A. Correta. Art. 84. § 5° Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático
equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como busca e apreensão,
remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, além de
requisição de força policial.
Letra B. Incorreta. Art. 84. § 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível
se por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático
correspondente.
Letra C. Incorreta. Art. 84. § 2° A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa
Letra D. Incorreta. Art. 84. § 3° Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado
receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após
justificação prévia, citado o réu.
Letra E. Incorreta. Art. 84. § 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária
ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação,
fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
b) o Ministério Público atuará somente como autor, defeso fazê-lo como fiscal da lei, o que só se
permite na defesa de interesses difusos.
d) ajuizada a demanda será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam
intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de
comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.
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e) poderá ocorrer execução coletiva da decisão, com base em certidão das sentenças de liquidação,
necessariamente após o trânsito em julgado do feito.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a
responsabilidade do réu pelos danos causados.
Letra B. Incorreta. Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da
lei.
Letra C. Incorreta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:
I - o Ministério Público,
III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade
jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;
IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins
institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização
assemblear.
Letra D. Correta. Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os
interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação
pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.
Letra E. Incorreta. Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que
trata o art. 82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já tiveram sido fixadas em sentença de
liquidação, sem prejuízo do ajuizamento de outras execuções.
§ 1° A execução coletiva far-se-á com base em certidão das sentenças de liquidação, da qual deverá
constar a ocorrência ou não do trânsito em julgado.
No que diz respeito a aspectos processuais civis previstos no CDC, assinale a opção correta.
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c) O réu fornecedor que tenha contrato de seguro de responsabilidade não poderá chamar ao processo
o segurador.
d) Nos casos que envolvam responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, o consumidor
deverá propor a ação em seu domicílio, obrigatoriamente.
e) A inversão do ônus da prova pelo juiz depende da presença concomitante dos requisitos da
verossimilhança da alegação e da hipossuficiência do consumidor.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação
publicitária cabe a quem as patrocina.
Letra B. Correta. Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso
poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos
autos, vedada a denunciação da lide.
Letra C. Incorreta. Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços,
sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes normas:
II - o réu que houver contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador,
vedada a integração do contraditório pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Nesta hipótese, a sentença
que julgar procedente o pedido condenará o réu nos termos do art. 80 do Código de Processo Civil. Se
o réu houver sido declarado falido, o síndico será intimado a informar a existência de seguro de
responsabilidade, facultando-se, em caso afirmativo, o ajuizamento de ação de indenização
diretamente contra o segurador, vedada a denunciação da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e
dispensado o litisconsórcio obrigatório com este.
Letra D. Incorreta. Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços,
sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes normas:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências;
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a) A respectiva coisa julgada terá efeitos ultra partes, com a reparabilidade indireta do bem cuja
titularidade é composta pelo grupo ou classe.
b) São interesses na sua essência coletivos, não podendo ser exercidos em juízo individualmente.
c) O Ministério Público não é parte legítima para atuar em defesa dos interesses individuais
homogêneos dos consumidores.
d) A origem comum exigida para a configuração dos interesses individuais homogêneos pode ser tanto
de fato como de direito.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus
sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81.
Letra B. Incorreta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Letra C. Incorreta. Súmula 601 do STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa
de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da
prestação de serviço público.
Letra D. Correta. Para Kazuo Watanabe, “a origem comum pode ser de fato ou de direito, e a expressão
não significa, necessariamente, uma unidade factual e temporal".
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a) proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir
no processo como assistentes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação social
por parte dos órgãos de defesa do consumidor.
c) decorrido o prazo de 06 (seis) meses sem habilitação de interessados em número compatível com
a gravidade do dano, poderão os legitimados coletivos promover a liquidação e execução da
indenização devida.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os
interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos
meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.
Letra B. Incorreta. Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da
lei.
Letra C. Incorreta. Art. 100. Decorrido o prazo de um ano sem habilitação de interessados em número
compatível com a gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 promover a liquidação e
execução da indenização devida.
Letra D. Correta. Art. 99. Em caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na Lei
n.° 7.347, de 24 de julho de 1985 e de indenizações pelos prejuízos individuais resultantes do mesmo
evento danoso, estas terão preferência no pagamento. (Vide Decreto nº 407, de 1991)
Letra E. Incorreta. Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a
responsabilidade do réu pelos danos causados.
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a) o Município.
b) a própria vítima.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados
concorrentemente: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
Letra B. Incorreta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Letra D. Correta. Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados
concorrentemente: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins
institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização
assemblear.
a) O Ministério Público possui legitimidade para pleitear, em demandas de saúde contra os entes
federativos, tratamentos médicos, exceto quando se tratar de feitos que contenham beneficiários
individualizados.
b) A Defensoria Pública tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de direitos
individuais homogêneos de consumidores idosos, independentemente da comprovação de
hipossuficiência econômica dos beneficiários.
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c) Associação com fins específicos de proteção ao consumidor possui legitimidade para o ajuizamento
de ação civil pública com a finalidade de tutelar interesses coletivos de beneficiários do seguro DPVAT.
d) Em caso de ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz
deverá dar prioridade à conversão da obrigação em perdas e danos.
e) O comerciante que indenize, em juízo, o consumidor lesado não poderá exercer o direito de regresso
contra os demais responsáveis pelo evento danoso nos mesmos autos nem requerer a denunciação da
lide.
Comentários
Letra A. Incorreta. “Tese jurídica firmada: O Ministério Público é parte legítima para pleitear
tratamento médico ou entrega de medicamentos nas demandas de saúde propostas contra os entes
federativos, mesmo quando se tratar de feitos contendo beneficiários individualizados, porque se
refere a direitos individuais indisponíveis, na forma do art. 1º da Lei n. 8.625/1993 (Lei Orgânica
Nacional do Ministério Público).” (STJ - REsp: 1682836 SP 2017/0160235-2, Relator: Ministro OG
FERNANDES, Data de Julgamento: 25/04/2018, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe
30/04/2018)
Letra B. Correta. A Defensoria Pública tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa de
interesses individuais homogêneos de consumidores idosos que tiveram plano de saúde reajustado
em razão da mudança de faixa etária, ainda que os titulares não sejam carentes de recursos
econômicos. EREsp 1.192.577-RS, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 21/10/2015, DJe 13/11/2015.
Informativo 573 STJ.
Letra C. Incorreta. Associação com fins específicos de proteção ao consumidor não possui legitimidade
para o ajuizamento de ação civil pública com a finalidade de tutelar interesses coletivos de
beneficiários do seguro DPVAT. REsp 1.091.756-MG, Rel. Min. Marco Buzzi, Rel. Acd. Min. Marco
Aurélio Bellizze, por maioria, julgado em 13/12/2017, DJe 05/02/2018. Informativo 618 STJ.
Letra D. Incorreta. Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o
resultado prático equivalente ao do adimplemento.
§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor
ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
Letra E. Incorreta. Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior,
quando:
Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso
contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.
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Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso poderá ser ajuizada
em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos autos, vedada a
denunciação da lide.
a) não têm direito de serem mantidos nesse plano, pois as condições dos planos coletivos impede
novos integrantes sem vínculo com a empresa.
b) não têm direito de serem mantidos nesse plano, por não pertencerem mais aos quadros da empresa.
c) têm direito a serem mantidos no plano anterior, com as mesmas condições já pactuadas, por terem
ingressado anteriormente à saída da empresa.
d) não têm direito de serem mantidos nesse plano, desde que tenham sido asseguradas a eles as
mesmas condições de cobertura assistencial proporcionadas aos empregados ativos.
e) têm direito a serem mantidos no plano anterior, com as mesmas condições, por abusividade da nova
contratação.
Comentários
Letra A. Incorreta. Assim, considerando a própria finalidade da lei e sua submissão ao microssistema
do Código de Defesa do Consumidor – (Súmula 469/STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor
aos contratos de plano de saúde) –, é curial que o valor a ser pago após a demissão seja a mesma
quantia estabelecida por ocasião da vigência do contrato de trabalho, sujeitando-se, porém, aos
critérios de reajuste e revisão que forem aplicados para os empregados em atividade.
Letra B. Incorreta. Assim, considerando a própria finalidade da lei e sua submissão ao microssistema
do Código de Defesa do Consumidor – (Súmula 469/STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor
aos contratos de plano de saúde) –, é curial que o valor a ser pago após a demissão seja a mesma
quantia estabelecida por ocasião da vigência do contrato de trabalho, sujeitando-se, porém, aos
critérios de reajuste e revisão que forem aplicados para os empregados em atividade.
Letra C. Incorreta. Assim, considerando a própria finalidade da lei e sua submissão ao microssistema
do Código de Defesa do Consumidor – (Súmula 469/STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor
aos contratos de plano de saúde) –, é curial que o valor a ser pago após a demissão seja a mesma
quantia estabelecida por ocasião da vigência do contrato de trabalho, sujeitando-se, porém, aos
critérios de reajuste e revisão que forem aplicados para os empregados em atividade.
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Letra D. Correta. Assim, considerando a própria finalidade da lei e sua submissão ao microssistema do
Código de Defesa do Consumidor – (Súmula 469/STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos
contratos de plano de saúde) –, é curial que o valor a ser pago após a demissão seja a mesma quantia
estabelecida por ocasião da vigência do contrato de trabalho, sujeitando-se, porém, aos critérios de
reajuste e revisão que forem aplicados para os empregados em atividade.
Letra E. Incorreta. Assim, considerando a própria finalidade da lei e sua submissão ao microssistema
do Código de Defesa do Consumidor – (Súmula 469/STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor
aos contratos de plano de saúde) –, é curial que o valor a ser pago após a demissão seja a mesma
quantia estabelecida por ocasião da vigência do contrato de trabalho, sujeitando-se, porém, aos
critérios de reajuste e revisão que forem aplicados para os empregados em atividade.
c) Em ACP ajuizada para a defesa do meio ambiente e dos valores urbanísticos, artísticos e culturais,
não havendo habilitação de interessados no procedimento de liquidação, o valor genérico da
indenização será revertido ao ente público do local do dano para ser aplicado em projetos de
restauração e recuperação dos bens lesados.
d) Não promovida a liquidação ou a execução da sentença no prazo de sessenta dias pelo autor
coletivo, a pessoa jurídica de direito público interno do local do dano e a União Federal, se o dano
alcançar mais de uma unidade da Federação, deverão ser intimadas para o cumprimento da sentença.
e) A sentença condenatória coletiva deve ser certa e líquida quanto à extensão dos danos causados e
à indenização destinada ao respectivo fundo, remanescendo a liquidação apenas em relação às
pretensões individuais pelos prejuízos sofridos.
Comentários
Letra A. Correta. A primeira parte da resposta diz respeito a quem compete liquidar a sentença: vítimas
e os sucessores (art. 97 do CDC), além de outros possíveis legitimados.
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Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores,
assim como pelos legitimados de que trata o art. 82.
Parte tal quesito de ensinamento doutrinário de Ada Pelegrini Grinover1: o processo de liquidação é
tratado como um “novo processo” no qual cada liquidante deverá provar a existência de seu dano
individual e seu nexo com o dano global.
Dessa forma, é possível comprovar: (i) a extensão e individualização do dano, (ii) bem como a existência
dele, podendo a vítima ou seu sucessor comprovar que sua situação lhe dá direito a parte do valor
então sentenciado.
Letra B. Incorreta. Art. 100. Decorrido o prazo de um ano sem habilitação de interessados em número
compatível com a gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 promover a liquidação e
execução da indenização devida.
Letra C. Incorreta. Lei 7.347/85 - Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano
causado reverterá a um fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que
participarão necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade, sendo seus
recursos destinados à reconstituição dos bens lesados.
Letra D. Incorreta. Lei 7.347/85 - Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença
condenatória, sem que a associação autora lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério
Público, facultada igual iniciativa aos demais legitimados.
Letra E. Incorreta. Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a
responsabilidade do réu pelos danos causados.
Segundo o art. 84 do CDC, na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o
resultado prático equivalente ao do adimplemento, observando que
a) para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz fazer uso
exclusivo da multa.
1
GRINOVER, Ada Pelegrine. Código de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, Forense Universitária,2001
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c) desde que seja requerido pelo autor, o juiz poderá, na sentença, impor multa diária ao réu, se for
suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 84 - § 5° Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático
equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como busca e apreensão, remoção
de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, além de requisição de
força policial.
Letra B. Incorreta. Art. 84 - § 2° A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (art.
287, do Código de Processo Civil).
Letra C. Incorreta. Art. 84 - § 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária
ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação,
fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
Letra E. Incorreta. Poderá ocorrer, ainda, no caso de optar o autor pela referida conversão.
Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do
consumidor, quando for verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente
a) deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo
menos, assegurar à parte prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas.
b) deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
c) pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de
procedimento.
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e) pode ser determinada pelo Juiz a qualquer tempo, já que se refere ao aspecto subjetivo do ônus da
prova.
Comentários
Letra A. Correta. 4. Não podendo ser identificado o fabricante, estende-se a responsabilidade objetiva
ao comerciante (CDC, art. 13). Tendo o consumidor optado por ajuizar a ação contra suposto
fabricante, sem comprovar que o réu foi realmente o fabricante do produto defeituoso, ou seja, sem
prova do próprio nexo causal entre ação ou omissão do réu e o dano alegado, a inversão do ônus da
prova a respeito da identidade do responsável pelo produto pode ocorrer com base no art. 6º, VIII, do
CDC, regra de instrução, devendo a decisão judicial que a determinar ser proferida
"preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurando-se à parte a
quem não incumbia inicialmente o encargo, a reabertura de oportunidade" (RESP 802.832, STJ 2ª
Seção, DJ 21.9.2011). (stj, EREsp 422.778/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Rel. p/
Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe
21/06/2012).
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prova a respeito da identidade do responsável pelo produto pode ocorrer com base no art. 6º, VIII, do
CDC, regra de instrução, devendo a decisão judicial que a determinar ser proferida
"preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurando-se à parte a
quem não incumbia inicialmente o encargo, a reabertura de oportunidade" (RESP 802.832, STJ 2ª
Seção, DJ 21.9.2011). (stj, EREsp 422.778/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Rel. p/
Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe
21/06/2012).
I. Nas ações de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, o réu que houver
contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador, vedada a integração
do contraditório pelo Instituto de esseguros do Brasil.
II. Os legitimados a agir na forma do Código de Defesa do Consumidor poderão propor ação visando a
compelir o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a produção, divulgação,
distribuição ou venda, ou a determinar alteração na composição, estrutura, fórmula ou
acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou perigoso à saúde
pública e à incolumidade pessoal.
b) Apenas II é verdadeira.
c) Apenas I é verdadeira.
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e) Não existem ações de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços no CDC, mas
apenas no âmbito do Código de Processo Civil e em outras leis extravagantes.
Comentários
Item II - Correto. Art. 102. Os legitimados a agir na forma deste código poderão propor ação visando
compelir o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a produção, divulgação
distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na composição, estrutura, fórmula ou
acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou perigoso à saúde
pública e à incolumidade pessoal.
Gabarito, Letra A.
Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada:
I. erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em
que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento, valendo-se de nova
prova, na hipótese dos interesses ou direitos difusos conforme tratados no CDC.
II. ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência
de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico
fundamento, valendo-se de nova prova, quando se tratar de interesses ou direitos coletivos conforme
tratados no CDC.
III. erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus
sucessores, na hipótese de interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os
decorrentes de origem comum.
a) I, apenas.
b) I, II e III.
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c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e III, apenas.
Comentários
Item I - Correto. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese
em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de
nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
Item II - Correto. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por
insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso
II do parágrafo único do art. 81;
Item III - Correto. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus
sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81.
Gabarito, Letra B.
I. A defesa coletiva será exercida, entre outras situações, quando se tratar de interesses ou direitos
individuais homogêneos, assim entendidos aqueles de que seja titular grupo, categoria ou classe de
pessoas ligadas entre si ou com parte contrária por uma mesma relação jurídica base.
II. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, a conversão da
obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou se impossível a
tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente.
III. Os legitimados a agir na defesa dos consumidores em juízo poderão propor ação visando compelir
o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a produção, divulgação,
distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na composição, estrutura, fórmula ou
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acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou perigoso à saúde
pública e à incolumidade pessoal.
IV. Nas ações coletivas tratadas no Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada erga
omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores,
na hipótese de defesa de interesses ou direitos difusos, assim entendidos os transindividuais, de
natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
a) I, III e IV.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, II e III.
Comentários
Item I - Incorreto. Art. 81, par. ún.- II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos
deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe
de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
Item II - Correto. Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o
resultado prático equivalente ao do adimplemento.
§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor
ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
Item III - Correto. Art. 102. Os legitimados a agir na forma deste código poderão propor ação visando
compelir o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a produção, divulgação
distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na composição, estrutura, fórmula ou
acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou perigoso à saúde
pública e à incolumidade pessoal.
Gabarito, Letra B.
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Cleonice ajuizou ação de obrigação de fazer contra operadora de plano de saúde. Requereu a
realização de cirurgia ortopédica de emergência para colocação de prótese importada. Pugnou pela
concessão de liminar, comprovando periculum in mora. Extrajudicialmente, a operadora de plano de
saúde havia negado a cobertura afirmando inexistir tal previsão em contrato. Convencendo-se de que
Cleonice possui direito à realização da cirurgia, o juiz
d) mandará citar a operadora de saúde, a fim de, exercido o contraditório, determinar a realização da
cirurgia, não podendo conceder liminar, que esgotaria o objeto da lide.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 84. § 3° Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado
receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após
justificação prévia, citado o réu.
Letra B. Incorreta. Art. 84. § 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária
ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação,
fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
Letra C. Incorreta. Art. 84. § 3° Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado
receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após
justificação prévia, citado o réu.
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Art. 84. § 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária ao réu,
independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando
prazo razoável para o cumprimento do preceito.
Letra D. Incorreta. Art. 84. § 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária
ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação,
fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
Letra E. Correta. Art. 84. § 3° Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio
de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação
prévia, citado o réu.
Art. 84. § 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária ao réu,
independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando
prazo razoável para o cumprimento do preceito.
No que se refere ao tema das ações coletivas para a defesa dos interesses previstos no parágrafo único
do art. 81 do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que
a) a imposição de multa diária pelo juiz no curso da ação não depende de pedido do autor da ação.
b) a coisa jugada se limita ao grupo, categoria ou classe de interessados, quando se tratar de interesses
difusos.
e) a improcedência da ação que tutelou interesses difusos sempre faz coisa erga omnes.
Comentários
Letra A. Correta. Art. 84 - § 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária
ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação,
fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
Letra C. Incorreta. Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art.
81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes
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ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações
individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos
do ajuizamento da ação coletiva.
Letra D. Incorreta. Art. 103 - II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo
improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese
prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;
Letra E. Incorreta. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em
que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova
prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
==1b6fa6==
a) Compete ao DNDC ajuizar ação coletiva contra os infratores das normas consumeristas, a fim de
impor-lhes condenações ao pagamento de multas.
d) Para a consecução de seus objetivos, o DNDC poderá requisitar o concurso de órgãos e entidades
de notória especialização técnico-científica. Se se omitir, o requisitado cometerá crime tipificado no
CDC.
e) O SNDC resulta da conjugação de esforços do Estado, nas diversas unidades da Federação, para a
implementação efetiva dos direitos do consumidor e para o respeito da pessoa humana na relação de
consumo. Para impedir a manipulação ao livre mercado, é vedada a participação de entidades privadas
no SNDC.
Letra A. Incorreta. Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade
administrativa, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por
medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo.
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§ 3° Não se exime de cumprir a convenção o fornecedor que se desligar da entidade em data posterior
ao registro do instrumento.
Letra C. Incorreta. Art. 105. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos
federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do
consumidor.
Letra D. Incorreta. Art. 106. Parágrafo único. Para a consecução de seus objetivos, o Departamento
Nacional de Defesa do Consumidor poderá solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória
especialização técnico-científica.
Letra E. Incorreta. Art. 105. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos
federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.
É correto afirmar:
a) Não há sanções administrativas autônomas no CDC, estando todas as medidas possíveis inseridas
nos âmbitos civil e penal.
c) Os órgãos oficiais poderão notificar os fornecedores para que, sob pena de desobediência, prestem
informações sobre questões de interesse do consumidor, ainda que digam respeito a segredos
industriais, pela prevalência do interesse social.
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Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme
o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas
em normas específicas:
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade administrativa, no
âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar,
antecedente ou incidente de procedimento administrativo.
Letra B. Incorreta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme
o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas
em normas específicas:
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade administrativa, no
âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar,
antecedente ou incidente de procedimento administrativo.
Letra C. Incorreta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme
o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas
em normas específicas:
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade administrativa, no
âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar,
antecedente ou incidente de procedimento administrativo.
Letra D. Incorreta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme
o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas
em normas específicas:
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade administrativa, no
âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar,
antecedente ou incidente de procedimento administrativo.
Letra E. Correta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o
caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em
normas específicas:
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade administrativa, no
âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar,
antecedente ou incidente de procedimento administrativo.
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a) A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infração, a vantagem auferida e a condição
econômica do fornecedor, será aplicada mediante procedimento administrativo, revertendo-se
metade para os consumidores lesados e a outra metade para o Fundo de que trata a Lei no 7.347/1985,
se os valores cabíveis à União, ou para os Fundos estaduais ou municipais de proteção ao consumidor
nos demais casos.
d) Pendendo ação judicial na qual se discuta a imposição de penalidade administrativa, não haverá
reincidência até a prolação da sentença monocrática.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 57. A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infração, a
vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor, será aplicada mediante procedimento
administrativo, revertendo para o Fundo de que trata a Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, os valores
cabíveis à União, ou para os Fundos estaduais ou municipais de proteção ao consumidor nos demais
casos
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Letra C. Incorreta. Art. 59. As penas de cassação de alvará de licença, de interdição e de suspensão
temporária da atividade, bem como a de intervenção administrativa, serão aplicadas mediante
procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prática das
infrações de maior gravidade previstas neste código e na legislação de consumo.
Letra D. Incorreta. Art. 59. As penas de cassação de alvará de licença, de interdição e de suspensão
temporária da atividade, bem como a de intervenção administrativa, serão aplicadas mediante
procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prática das
infrações de maior gravidade previstas neste código e na legislação de consumo.
§ 3° Pendendo ação judicial na qual se discuta a imposição de penalidade administrativa, não haverá
reincidência até o trânsito em julgado da sentença.
Letra E. Correta. Art. 60. A imposição de contrapropaganda será cominada quando o fornecedor
incorrer na prática de publicidade enganosa ou abusiva, nos termos do art. 36 e seus parágrafos,
sempre às expensas do infrator.
No que se refere à aplicação das sanções administrativas com base no Código de Defesa do
Consumidor, é INCORRETO afirmar:
b) Havendo ação judicial na qual se discuta a imposição de sanção, a reincidência só se opera após o
trânsito em julgado da decisão judicial.
e) A Secretaria Nacional do Consumidor poderá avocar processos sancionatórios que apurem infração
a direitos difusos em fase de apuração por mais de um Estado da federação.
Comentários
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Letra A. Correta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o
caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em
normas específicas:
Letra B. Correta. Art. 59. § 3° Pendendo ação judicial na qual se discuta a imposição de penalidade
administrativa, não haverá reincidência até o trânsito em julgado da sentença.
Letra C. Incorreta. Art. 59. As penas de cassação de alvará de licença, de interdição e de suspensão
temporária da atividade, bem como a de intervenção administrativa, serão aplicadas mediante
procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prática das
infrações de maior gravidade previstas neste código e na legislação de consumo.
§ 1° A pena de cassação da concessão será aplicada à concessionária de serviço público, quando violar
obrigação legal ou contratual
Letra D. Correta. Art. 59. As penas de cassação de alvará de licença, de interdição e de suspensão
temporária da atividade, bem como a de intervenção administrativa, serão aplicadas mediante
procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prática
das infrações de maior gravidade previstas neste código e na legislação de consumo.
Letra E. Correta. Decreto nº 2181/1997 - Art. 16. Nos casos de processos administrativos em trâmite
em mais de um Estado, que envolvam interesses difusos ou coletivos, a Secretaria Nacional do
Consumidor poderá avocá-los, ouvida a Comissão Nacional Permanente de Defesa do Consumidor,
e as autoridades máximas dos sistemas estaduais.
A empresa Aurum, indústria fabricante de automóveis, lançou, em setembro de 2014, veículo cuja
campanha publicitária afirmou tratar-se de modelo 2014-2015, antecipando, assim, a comercialização
do modelo do ano seguinte, como é a praxe no Brasil e em alguns outros países. Em janeiro de 2015, a
empresa Aurum abandonou a fabricação do referido modelo e passou a fabricar outro, diferente,
denominado simplesmente de modelo 2015. Sentindo-se lesados, compradores do automóvel modelo
2014-2015 ingressaram com ações judiciais individuais buscando reparação, afirmando que houve
quebra de uma legítima expectativa e consequente desvalorização exagerada de seus veículos no
mercado. Concomitantemente, o MP ingressou com ação coletiva contra a empresa Aurum,
objetivando a proteção desses mesmos interesses.
Acerca da situação hipotética apresentada, assinale a opção correta à luz da jurisprudência do STJ.
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a) Configurou-se lesão a direitos difusos, pois o ato lesivo atingiu um número indeterminado de
pessoas, abrangendo desde o primeiro comprador de cada veículo até seus futuros proprietários.
b) Caso veiculada a demanda por ação coletiva, o CDC prevê expressamente a legitimidade ativa do
MP e da defensoria pública, entre outros entes, de forma concorrente.
c) Os efeitos da coisa julgada na ação coletiva não beneficiarão os consumidores que forem autores de
ações individuais se não for requerida sua desistência no prazo de trinta dias a contar da ciência do
ajuizamento da ação coletiva.
d) No caso da ação coletiva, eventual condenação poderá ser genérica e será posteriormente liquidada
pelas vítimas, por seus sucessores ou pelos legitimados para a propositura da ação.
e) O ato praticado pela empresa Aurum não poderá ser considerado publicidade enganosa se, no
momento da sua veiculação, não havia a intenção deliberada de enganar o consumidor ou induzi-lo a
erro.
Comentários
III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade
jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;
IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins
institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização
assemblear.
Letra C. Incorreta. Art. 103 - § 3° Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o
art. 13 da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos
pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código, mas, se
procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e
à execução, nos termos dos arts. 96 a 99.
Letra D. Correta. Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a
responsabilidade do réu pelos danos causados.
Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores,
assim como pelos legitimados de que trata o art. 82.
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Letra E. Incorreta. . 3.- Embora lícito ao fabricante de veículos antecipar o lançamento de um modelo
meses antes da virada do ano, prática usual no país, constitui prática comercial abusiva e propaganda
enganosa e não de "reestilização" lícita, lançar e comercializar veículo no ano como sendo modelo do
ano seguinte e, depois, adquiridos esses modelos pelos consumidores, paralisar a fabricação desse
modelo e lançar outro, com novos detalhes, no mesmo ano, como modelo do ano seguinte, nem
mesmo comercializando mais o anterior em aludido ano seguinte. (STJ - REsp: 1342899 RS
2011/0155718-5, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Data de Julgamento: 20/08/2013, T3 - TERCEIRA
TURMA, Data de Publicação: DJe 09/09/2013)
Julgue o próximo item, acerca de direitos do consumidor e da defesa do consumidor em juízo, segundo
a legislação pertinente e o entendimento dos tribunais superiores.
Defensoria Pública estadual ou a distrital não têm legitimidade para ajuizar demanda que tutele
direitos coletivos quando, apesar da existência de circunstâncias de fato comuns, os interesses e
supostos prejuízos forem heterogêneos e disponíveis para os possíveis beneficiários da demanda
coletiva.
Comentários
Certo. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA
DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL. VARIADOS EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS CONTRAÍDOS POR
SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS. DIREITOS DISPONÍVEIS E HETEROGÊNEOS.
INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. CARÊNCIA DE AÇÃO. AGRAVO INTERNO PROVIDO PARA CONHECER
DO AGRAVO E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. (AgInt no AREsp 197.916/RJ, Rel. Ministro
RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 06/11/2018, DJe 09/11/2018)
Julgue o próximo item, acerca de direitos do consumidor e da defesa do consumidor em juízo, segundo
a legislação pertinente e o entendimento dos tribunais superiores.
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Assertiva: Nesse caso, segundo entendimento do STJ, os efeitos e a eficácia da sentença coletiva
restringem-se aos limites do território da competência do órgão judicante, considerando-se sempre a
extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo.
Comentários
Errado. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC:1.1. A liquidação e a execução individual de sentença
genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário,
porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos
limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão
do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e
103, CDC). REsp 1.243.887-PR. Corte Especial. Relator Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO. Julgamento
19.10.2011. DJe 12.12.2011
Julgue o próximo item, acerca de direitos do consumidor e da defesa do consumidor em juízo, segundo
a legislação pertinente e o entendimento dos tribunais superiores.
Consoante entendimento do STJ, nas demandas coletivas de consumo, o dano moral coletivo não se
caracteriza como categoria autônoma de dano, pois está relacionado à integridade psicofísica da
coletividade e se identifica com os atributos da pessoa humana (dor, sofrimento ou abalo psíquico).
Comentários
2) O dano moral coletivo, aferível in re ipsa é categoria autonoma de dano relacionado à violação
injusta e intolerável de valores fundamentais da coletividade.
Comentários
159
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Certo. Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não
induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra
partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações
individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos
do ajuizamento da ação coletiva.
Entende o STJ que, ajuizada ação coletiva atinente a uma macrolide geradora de processos
multitudinários, é possível a suspensão, pelo magistrado, de ação individual existente sobre a mesma
matéria discutida no feito coletivo, de ofício e independentemente do consentimento do autor da
respectiva lide individual, a fim de aguardar o julgamento da ação coletiva.
Comentários
Parte da doutrina entende que a natureza jurídica da legitimidade ativa para a tutela coletiva é de
legitimação autônoma para a condução do processo, categoria que se confunde com a legitimação
extraordinária.
Comentários
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Errado. No tocante à tutela jurisdicional coletiva do direito individual homogêneo, a maior parte da
corrente doutrinária que defende a existência dessa terceira espécie de legitimidade acredita ser
aplicável a legitimação extraordinária para explicar a legitimidade dos autores coletivos. Sendo a
indeterminação dos titulares e a impossibilidade de tutelá-los individualmente a justificativa de
adoção da legitimação autônoma para a condução do processo, é uma consequência natural a
exclusão dessa espécie de legitimação nas ações coletivas que buscam a tutela de direito individual
homogêneo. TARTUCE, Flávio. Manual de direito do consumidor: direito material e processual. - 7
ed. rev. atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018, p.
Segundo o STJ, o magistrado que concluir pela falta de legitimidade ativa coletiva do autor proponente
da demanda deve extinguir o feito sem exame do mérito e encaminhar as peças do processo ao
Ministério Público e à Defensoria Pública, para que tomem ciência e, caso queiram, promovam a
demanda coletiva.
Comentários
Tanto a vítima do dano quanto seus sucessores detêm legitimidade para promover liquidação e
execução de sentença condenatória coletiva proferida em ação coletiva para defesa de interesses
individuais homogêneos.
Comentários
Certo. Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima e seus
sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82.
161
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Os interesses difusos, coletivos strictu sensu e individuais homogêneos possuem como característica
comum a indivisibilidade do objeto.
Comentários
Errado. Por outro lado, a indivisibilidade – ou unitariedade – presente nos direitos transindividuais
não é encontrada no direito individual homogêneo, porque nesse os direitos individuais somados
podem ser fruídos ou sacrificados individualmente diante de cada um de seus titulares. TARTUCE,
Flávio. Manual de direito do consumidor: direito material e processual. - 7 ed. rev. atual. e ampl. - Rio
de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018, p.
Entende o STJ que, no âmbito do direito privado, é de cinco anos o prazo prescricional para ajuizamento
de execução individual em pedido de cumprimento de sentença proferida em ação civil pública,
contado esse prazo a partir do trânsito em julgado da sentença exequenda.
Comentários
Certo. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL DA EXECUÇÃO
INDIVIDUAL. PRESCRIÇÃO VINTENÁRIA DO PROCESSO DE CONHECIMENTO TRANSITADA EM JULGADO.
INAPLICABILIDADE AO PROCESSO DE EXECUÇÃO. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ART. 543-C DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRIA. TESE CONSOLIDADA. 1. Para os efeitos do art. 543-C do Código de Processo Civil, foi
fixada a seguinte tese: "No âmbito do Direito Privado, é de cinco anos o prazo prescricional para
ajuizamento da execução individual em pedido de cumprimento de sentença proferida em Ação civil
pública. (REsp 1273643/PR, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 27/02/2013,
DJe 04/04/2013).
A respeito do ajuizamento de ação civil pública pela Defensoria Pública para tutela de defesa de
interesses individuais homogêneos de consumidores, assinale a opção correta de acordo com o
entendimento jurisprudencial do STJ.
a) Na hipótese de tutela de direitos individuais homogêneos, a Defensoria Pública somente pode atuar
em nome dos indivíduos que expressa e previamente autorizaram propositura de ação coletiva.
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b) A Defensoria Pública tem legitimidade para instaurar inquérito civil para reunir elementos de fato e
de direito necessários para o ajuizamento de ação civil pública.
c) A Defensoria Pública apenas tem legitimidade para tomar medida individual, e não coletiva, para
representar consumidores hipossuficientes ou carentes de recursos financeiros.
Comentários
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a) É incabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos.
b) A estipulação de multa diária pelo juiz depende de pedido expresso do autor, sob pena de nulidade
por configurar decisão ultra petita.
c) A Defensoria Pública tem legitimação extraordinária para defesa coletiva em matéria consumerista,
salvo no caso de proteção a direitos individuais homogêneos.
d) É vedado, em se tratando de direitos coletivos lato sensu, que a liquidação e a execução da sentença
sejam propostas por substituto processual diverso do autor da ação de conhecimento.
Comentários
Letra A. Correta. Lei nº 7.347/85 - Art. 1º. Parágrafo único. Não será cabível ação civil pública para
veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser
individualmente determinados.
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Letra B. Incorreta. Art. 84. § 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária
ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação,
fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
Letra C. Incorreta. Lei nº 7.347/85 - Art. 5º Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação
cautelar:
II - a Defensoria Pública;
Letra D. Incorreta. Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima
e seus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82.
Art. 100. Decorrido o prazo de um ano sem habilitação de interessados em número compatível com a
gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 promover a liquidação e execução da
indenização devida.
Letra E. Incorreta. 3. A pertinência subjetiva da Defensoria Pública para intentar ação civil pública na
defesa de interesses transindividuais está atrelada à interpretação do que consiste a expressão
"necessitados" (art. 134 da CF) por "insuficiência de recursos" (art. 5º, LXXXIV, da CF). 4. Deve ser
conferido ao termo "necessitados" uma interpretação ampla no campo da ação civil pública para fins
de atuação inicial da Defensoria Pública, de modo a incluir, para além do necessitado econômico (em
sentido estrito), o necessitado organizacional, ou seja, o indivíduo ou grupo em situação especial de
vulnerabilidade existencial. REsp 1449416 / SC. T3 – Terceira Turma. Rel. Min. Ricardo Villas Bôas
Cueva. Julgado em 15/03/2016, DJe 29/03/2016.
Julgue o próximo item, acerca de direitos do consumidor e da defesa do consumidor em juízo, segundo
a legislação pertinente e o entendimento dos tribunais superiores.
O PROCON tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa de direitos individuais
homogêneos, com clara repercussão social, em matéria de direito do consumidor, inclusive podendo
postular reparação por dano moral coletivo.
Comentários
Certo. Civil e processo civil. Recurso especial. Ação civil pública proposta pelo PROCON e pelo Estado
de São Paulo. Anticoncepcional Microvlar. Acontecimentos que se notabilizaram como o 'caso das
pílulas de farinha'. Cartelas de comprimidos sem princípio ativo, utilizadas para teste de maquinário,
que acabaram atingindo consumidoras e não impediram a gravidez indesejada. Pedido de condenação
genérica, permitindo futura liquidação individual por parte das consumidoras lesadas. Discussão
vinculada à necessidade de respeito à segurança do consumidor, ao direito de informação e à
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compensação pelos danos morais sofridos. - Nos termos de precedentes, associações possuem
legitimidade ativa para propositura de ação relativa a direitos individuais homogêneos.
Como o mesmo fato pode ensejar ofensa tanto a direitos difusos, quanto a coletivos e individuais,
dependendo apenas da ótica com que se examina a questão, não há qualquer estranheza em se ter
uma ação civil pública concomitante com ações individuais, quando perfeitamente delimitadas as
matérias cognitivas em cada hipótese. (STJ - REsp: 866636 SP 2006/0104394-9, Relator: Ministra
NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 29/11/2007, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ
06/12/2007 p. 312) (grifamos).
Conforme previsão expressa no CDC, possuem legitimidade para firmar convenção coletiva de
consumo apenas as
b) entidades públicas ou privadas destinadas à defesa dos direitos dos consumidores, as associações
de fornecedores e os sindicatos de categoria econômica.
Comentários
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tenham por objeto estabelecer condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e
características de produtos e serviços, bem como à reclamação e composição do conflito de consumo.
c) não é permitida a regulação escrita em convenção que diga respeito a relações de consumo que
tenham por objeto estabelecer condições relativas à quantidade de produtos ou serviços.
d) não é permitida a regulação escrita em convenção que diga respeito a relações de consumo que
tenham por objeto estabelecer condições relativas a preços de produtos ou serviços.
e) a regulação por convenção coletiva de consumo é permitida para entidades civis de consumidores,
as associações de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 107. § 2° A convenção somente obrigará os filiados às entidades signatárias.
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A respeito dos direitos difusos, coletivos e individuais, da tutela do direito coletivo, da liquidação, dos
efeitos da sentença, da competência e da intervenção no processo, julgue o item seguinte.
Além da ação civil pública, admite-se a tutela de um direito coletivo por meio de mandado de
segurança, ação de improbidade administrativa ou ação popular.
Comentários
Certo. Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este código são admissíveis todas
as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela.
Com relação à coisa julgada nas ações coletivas, considere as afirmações abaixo.
I. Nas causas de interesses difusos, a sentença de improcedência fará coisa julgada erga omnes.
II. Nas causas de interesses coletivos, a sentença fará coisa julgada erga omnes, exceto se o pedido for
julgado improcedente por insuficiência de provas.
III. Nas causas de interesses difusos, após o trânsito em julgado de sentença procedente, qualquer
legitimado poderá ajuizar outra ação com mesmo pedido e causa de pedir, valendo-se de nova prova.
IV. Os efeitos da coisa julgada, tanto nas causas de interesses difusos como nas de coletivos, não
prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes
V. Na hipótese de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada erga omnes, apenas
no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores. da coletividade,
do grupo, categoria ou classe.
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a) I e III.
b) III, IV e V.
c) IV e V.
d) II e V.
e) I, II e III.
Comentários
Item I - Incorreto. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em
que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova
prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
Item II - Incorreto. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por
insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso
II do parágrafo único do art. 81;
Item III - Incorreto. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em
que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova
prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
Item IV - Correto. Art. 103. § 1° Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudicarão
interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe.
Item V - Correto. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus
sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81.
Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada:
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a) ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência
de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos individuais homogêneos, assim
entendidos os decorrentes de origem comum.
b) ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência
de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por
circunstâncias de fato.
c) erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus
sucessores, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas
entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
d) erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, no caso de a
ação visar à defesa de interesses ou direitos difusos, assim entendidos os transindividuais, de natureza
indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
e) erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, no caso de a
ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de
natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a
parte contrária por uma relação jurídica base.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese
em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de
nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
Letra B. Incorreta. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese
em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de
nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
Letra C. Incorreta. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese
em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de
nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
Letra D. Correta. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
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I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese
em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de
nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
Letra E. Incorreta. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese
em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de
nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
A respeito da competência nas ações coletivas e da liquidação e execução da sentença, assinale a opção
correta.
b) O juiz federal não dispõe de competência para processar e julgar a ACP e a ação popular quando o
presidente da República figurar como autoridade demandada.
c) De acordo com a legislação de regência, o juízo perante o qual seja proposta a primeira ACP é
prevento para todas as ações coletivas que, posteriormente ajuizadas, possuam a mesma causa de
pedir ou o mesmo pedido, exigindo-se ainda, para a incidência da prevenção, a identidade de partes.
d) Compete à justiça federal processar e julgar todas as ações coletivas cujo objeto seja a proteção ao
meio ambiente.
e) Nas ações coletivas, o cumprimento de sentença que imponha a obrigação de fazer ou não fazer
contra o poder público segue o rito previsto no CPC, devendo o poder público ser citado para opor
embargos, com a posterior expedição de ofício requisitório.
Comentários
Letra A. Correta. Art. 99. Em caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na Lei
n.° 7.347, de 24 de julho de 1985 e de indenizações pelos prejuízos individuais resultantes do mesmo
evento danoso, estas terão preferência no pagamento.
Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a um fundo
gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participarão necessariamente o
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Letra B. Incorreta. Art. 5º Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da ação,
processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada Estado, o for para as
causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município.
Letra C. Incorreta. Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o
dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa.
Parágrafo único. A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações
posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.
Letra D. Incorreta. Regra geral é possível que haja competência tanto da Justiça Estadual como da
Justiça Federal. O juiz federal, no caso, será competente quando a causa tiver por objeto um interesse
da União.
Letra E. Incorreta. O ofício requisitório faz referência a um mandado de pagamento, o que não condiz
com a obrigação de fazer ou não fazer a princípio, bem como a impugnação (a valores).
b) coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza divisível de que seja titular grupo,
categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
d) coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo,
categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
e) difusos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo,
categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por circunstâncias de fato.
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Letra A. Incorreta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais,
de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou
com a parte contrária por uma relação jurídica base;
Letra B. Incorreta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais,
de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou
com a parte contrária por uma relação jurídica base;
Letra C. Incorreta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais,
de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou
com a parte contrária por uma relação jurídica base;
Letra D. Correta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser
exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais,
de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou
com a parte contrária por uma relação jurídica base;
Letra E. Incorreta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais,
de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou
com a parte contrária por uma relação jurídica base;
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Atenção: Para responder à questão assinale a alternativa que contém a afirmação correta em relação
ao assunto indicado.
Ação Coletiva.
a) A ação coletiva que pretenda indenização por danos de consumidores vítimas do descumprimento
de contrato de prestação de assistência à saúde tem por objeto espécie de direito coletivo stricto
sensu.
b) A indenização por lesão a direitos individuais não reverterá, em nenhuma hipótese, a fundo estatal
de reparação de bens lesados.
c) A isenção de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, para ingresso
das ações coletivas de consumo não abrange as interpostas por órgãos estatais que atuem como
representantes ou substitutos processuais dos consumidores.
d) A improcedência de ação coletiva que tenha por objeto a tutela de direito individual homogêneo,
não afeta a possibilidade de interposição de nova ação individual pelo consumidor substituído na
primeira demanda, desde que não tenha nela atuado como litisconsorte.
e) A Defensoria Pública não tem legitimidade para a tutela coletiva de direitos que envolvam relações
de consumo.
Comentários
Letra A. Incorreta. Para a resposta desse quesito, é de extrema importância lembrar um aspecto
diferenciador entre (principalmente) direitos coletivos e individuais homogêneos.
Destaca-se que a ação que tem por objeto um direito individual homogêneo é a única que pode ter
aspecto patrimonial. Dessa forma, desde já é possível concluir que o quesito trata, em verdade, de
uma ação cujo objeto é um direito individual homogêneo: o julgador irá decidir de forma genérica e,
habilitando-se as “vítimas”, estas poderão comprovar sua situação lesiva e requere o que lhes for de
direito na extensão de seu dano.
Destaca-se também que o prejuízo aos consumidores ocorreu após um fato posterior que os ligou: o
descumprimento de uma cláusula contratual. Seria diferente, a exemplo, da preexistência de uma
cláusula abusiva, a qual poderia ser suspensa via ação cujo objeto trataria de um direito coletivo
(“vítimas” determináveis).
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Letra B. Incorreta. Art. 100. Decorrido o prazo de um ano sem habilitação de interessados em número
compatível com a gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 promover a liquidação e
execução da indenização devida.
Parágrafo único. O produto da indenização devida reverterá para o fundo criado pela Lei n.° 7.347,
de 24 de julho de 1985.
Letra C. Incorreta. A referida isenção está disposta no art. 87 do CDC. Porém, por ser o órgão estatal
(“órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica”)
igualmente legítimo para propor ações coletivas de consumo, tal isenção deve ser também aproveitada
por este, não fazendo o CDC qualquer distinção nesse sentido.
Letra D. Correta. Art. 103 - § 2° Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do
pedido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor
ação de indenização a título individual.
Letra E. Incorreta. A lei nº 7.347/85, que também trata de demandas relacionadas ao consumo,
determina em seu art. 5º, inciso II que a Defensoria Pública também tem legitimidade para a referida
tutela coletiva.
Em regra geral, com relação à legitimidade, as associações, que incluam entre seus fins institucionais a
defesa do consumidor, devem ser legalmente constituídas há, pelo menos,
Comentários
Letra A. Correta. Art. 82 - IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que
incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código,
dispensada a autorização assemblear.
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Letra B. Incorreta. Art. 82 - IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que
incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código,
dispensada a autorização assemblear.
Letra C. Incorreta. Art. 82 - IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que
incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código,
dispensada a autorização assemblear.
Letra D. Incorreta. Art. 82 - IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que
incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código,
dispensada a autorização assemblear.
Letra E. Incorreta. Art. 82 - IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que
incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código,
dispensada a autorização assemblear.
a) Nas ações coletivas reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada
ultra partes, limitada ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas,
hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-
se de nova prova, desde que a ação verse sobre direitos transindividuais, de natureza indivisível de que
seja titular o grupo, a categoria ou a classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por
uma relação jurídica base.
b) As ações coletivas especificadas pelo Código de Defesa do Consumidor não induzem litispendência
para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes regulamentados
no Sistema de Proteção ao Consumidor não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for
requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos da publicação da
sentença procedente proferida na ação coletiva.
c) Na esfera estadual, a ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, é
da competência do juízo do foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito
local.
d) Na esfera estadual, a ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos
deve ser intentada no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito
nacional ou regional, aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos casos de competência
concorrente.
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e) Nas ações coletivas reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada
erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus
sucessores e quando versar sobre interesses ou direitos individuais homogêneos, decorrentes de
origem comum.
Comentários
Letra A. Correta. Art. 103 - II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo
improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da
hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;
Letra B. Incorreta. Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art.
81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes
ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações
individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos
do ajuizamento da ação coletiva.
Letra C. Correta. Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa a
justiça local:
I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local;
Letra D. Correta. Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa a
justiça local:
Letra E. Correta. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus
sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81.
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c) o Magistrado poderá inverter o ônus da prova em benefício do consumidor sempre que for
verossímil sua alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.
e) a inversão do ônus da prova nas ações civis públicas não são admissíveis em favor do autor se este
for a Defensoria Pública, o Ministério Público ou uma das associações legitimadas.
Comentários
Letra A. Incorreta. A inversão do ônus da prova é questão de ordem pública e pode ser concedido de
ofício mesmo que não tenha sido requerido pelo consumidor.
Letra B. Incorreta. Não há tal exceção. Tal cláusula é nula de pleno direito.
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor,
no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
Letra D. Incorreta. Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso
poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos
autos, vedada a denunciação da lide.
Letra E. Incorreta. Deve-se que os representantes referidos estão defendendo direitos e interesses de
consumidores. Portanto, aproveitam-se também os “privilégios” processuais a estes.
a) deve ter o resultado financeiro obtido partilhado proporcionalmente entre as vítimas habilitadas no
processo, de acordo com os danos suportados por cada um.
d) exige o transcurso do lapso anual, cujo termo inicial deve ser contado a partir da data da decisão
condenatória.
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e) tem sua avaliação de cabimento como resultado da ponderação entre a gravidade do dano e o
número de vítimas efetivamente habilitadas.
Comentários
Letra A. Incorreta. Trata-se de dispositivo oriundo do direito americano denominado de fluid recovery
(DIDIER, 2016, pg. 431):
A ideia da regra é exatamente evitar que o condenado em ação coletiva envolvendo direitos individuais
homogêneos obtenha uma vantagem em razão da ausência de execução do título por legitimados
individuais. Assim, o fluid recovery visa a compensar a execução do título quando o número de
exequentes individuais não for compatível com a gravidade do dano.
Letra B. Incorreta. Trata-se de dispositivo oriundo do direito americano denominado de fluid recovery
(DIDIER, 2016, pg. 431):
A ideia da regra é exatamente evitar que o condenado em ação coletiva envolvendo direitos individuais
homogêneos obtenha uma vantagem em razão da ausência de execução do título por legitimados
individuais. Assim, o fluid recovery visa a compensar a execução do título quando o número de
exequentes individuais não for compatível com a gravidade do dano.
Letra C. Incorreta. Trata-se de dispositivo oriundo do direito americano denominado de fluid recovery
(DIDIER, 2016, pg. 431):
A ideia da regra é exatamente evitar que o condenado em ação coletiva envolvendo direitos individuais
homogêneos obtenha uma vantagem em razão da ausência de execução do título por legitimados
individuais. Assim, o fluid recovery visa a compensar a execução do título quando o número de
exequentes individuais não for compatível com a gravidade do dano.
Letra D. Incorreta. Trata-se de dispositivo oriundo do direito americano denominado de fluid recovery
(DIDIER, 2016, pg. 431):
A ideia da regra é exatamente evitar que o condenado em ação coletiva envolvendo direitos individuais
homogêneos obtenha uma vantagem em razão da ausência de execução do título por legitimados
individuais. Assim, o fluid recovery visa a compensar a execução do título quando o número de
exequentes individuais não for compatível com a gravidade do dano.
Letra E. Correta. Trata-se de dispositivo oriundo do direito americano denominado de fluid recovery
(DIDIER, 2016, pg. 431):
A ideia da regra é exatamente evitar que o condenado em ação coletiva envolvendo direitos individuais
homogêneos obtenha uma vantagem em razão da ausência de execução do título por legitimados
individuais. Assim, o fluid recovery visa a compensar a execução do título quando o número de
exequentes individuais não for compatível com a gravidade do dano.
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São objetivos principais do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor — composto por órgãos
federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal, além de entidades privadas de defesa do
consumidor — o planejamento, a elaboração, a coordenação e a execução da Política Nacional de
Proteção ao Consumidor.
Comentários
d) somente a pena de multa e as penas restritivas de direitos, como a perda de bens e valores e de
prestação de serviço à comunidade.
e) pena de detenção, que não pode ser substituída por pena restritiva de direitos ou de multa.
Comentários
180
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Letra A. Incorreta. Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas,
cumulativa ou alternadamente, observado o disposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:
Letra B. Correta. Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas,
cumulativa ou alternadamente, observado o disposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:
Letra C. Incorreta. Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas,
cumulativa ou alternadamente, observado o disposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:
Letra D. Incorreta. Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas,
cumulativa ou alternadamente, observado o disposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:
Letra E. Incorreta. Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas,
cumulativa ou alternadamente, observado o disposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:
a) Informações relativas a inadimplemento de débitos pelos consumidores deverão ser excluídas dos
bancos de dados de proteção ao crédito no prazo de 03 (três) anos.
c) O CDC admite a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica em prol dos interesses dos
consumidores mesmo em casos em que não há abuso de direito, sempre que a sua personalidade
jurídica for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
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d) O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao
dobro do que pagou, salvo se tal cobrança houver sido feita apenas extrajudicialmente.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 43. § 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros,
verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas
referentes a período superior a cinco anos.
Letra B. Incorreta. Súmula 532-do STJ: Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito
sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à
aplicação de multa administrativa.
Letra C. Correta. Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando,
em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato
ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando
houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por
má administração.
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de
alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
Letra D. Incorreta. Art. 42. Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito
à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção
monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Quanto à tutela extrajudicial das relações de consumo, individual ou coletiva, é correto afirmar:
182
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a) A convenção coletiva de consumo pode ser firmada, de um lado, pelos legitimados para a ação civil
pública, e, de outro lado, pelas associações ou sindicatos de fornecedores.
c) O termo de ajustamento de conduta, no âmbito das relações de consumo, pode ser firmado por
quais quer dos legitimados para a ação civil pública.
e) A Defensoria Pública não compõe o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, seja em razão de
sua autonomia constitucional, seja porque sua atuação nessa seara é eminentemente judicial.
Comentários
Letra B. Incorreta. Art. 107 - § 2° A convenção somente obrigará os filiados às entidades signatárias.
Letra C. Incorreta. Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:
§ 1º A celebração de termo de ajustamento de conduta não impede que outro, desde que mais
vantajoso para o consumidor, seja lavrado por quaisquer das pessoas jurídicas de direito público
integrantes do SNDC.
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De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, em ação coletiva que tenha por objeto o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, há a possibilidade de conversão dessa obrigação em
pagamento de indenização por perdas e danos somente se
d) o autor optar pela conversão ou se for impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado
prático correspondente.
e) o réu optar pela conversão ou se for impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático
correspondente.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o
resultado prático equivalente ao do adimplemento.
§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor
ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
Letra B. Incorreta. Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o
resultado prático equivalente ao do adimplemento.
§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor
ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
Letra C. Incorreta. Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o
resultado prático equivalente ao do adimplemento.
§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor
ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
184
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Letra D. Correta. Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o
resultado prático equivalente ao do adimplemento.
§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor
ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
Letra E. Incorreta. Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o
resultado prático equivalente ao do adimplemento.
§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor
ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
Nas ações coletivas, a sentença de procedência, fará coisa julgada erga omnes. Assim, a liquidação e
execução individual de sentença deve ser ajuizada no foro do órgão que a proferiu e em relação aos
substituídos processuais que ali são domiciliados.
Comentários
Errado. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença
genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário,
porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos
limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão
do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo
(arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). (REsp 1243887-PR, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Corte
Especial, j. em 19-10-2011, DJe 12-12-2011)
Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada,
ultra partes, em todo e qualquer caso, limitado ao grupo ou classe que guarde relação com o tema
demandado.
Comentários
Errado. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença
genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário,
porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos
limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão
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Compete à Justiça Federal julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público de
telefonia, quando a ANATEL for litisconsorte passiva necessária, assistente, ou opoente.
Comentários
Certo. Súmula Vinculante nº 27 - Compete à Justiça Estadual julgar causas entre consumidor e
concessionária de serviço público de telefonia, quando a ANATEL não seja litisconsorte passiva
necessária, assistente, nem opoente.
Nas ações coletivas de defesa do consumidor, a sentença fará coisa julgada erga omnes, exceto se o
pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese de tutela
de direitos ou interesses difusos.
Comentários
Certo. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese
em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de
nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
Art. 81. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de
natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de
fato;
Nas ações coletivas e individuais de defesa do consumidor, o Ministério Público, se não ajuizar a ação,
atuará, obrigatoriamente, como fiscal da lei.
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Comentários
Errado. CAPÍTULO II
Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da lei.
Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, baseada na defesa
do consumidor, a conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar
o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
Comentários
Certo. Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz
concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado
prático equivalente ao do adimplemento.
§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor
ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
Segundo lição de Hugo Nigro Mazilli, entre o interesse público e privado, há interesses metaindividuais
ou coletivos, referentes a um grupo de pessoas, que excedem o âmbito individual mas não chegam a
constituir interesse público. A definição legal de Direitos ou Interesses Difusos, Coletivos ou Individuais
Homogêneos encontra-se exposta no artigo 81 do Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/90).
Segundo o mencionado diploma legal:
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Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Letra B. Incorreta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Letra C. Correta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser
exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Letra D. Incorreta. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
a) Nos contratos bancários é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas.
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e) O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos coletivos e
individuais homogêneos dos consumidores, exceto os decorrentes da prestação de serviço público.
Comentários
Letra A. Correta. Súmula nº 381 do STJ - Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de
ofício, da abusividade das cláusulas
Letra B. Correta. Súmula nº 602 do STJ - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável aos
empreendimentos habitacionais promovidos pelas sociedades cooperativas.
Letra C. Correta. Súmula nº 536 do STJ - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades
abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com
entidades fechadas.
Letra D. Correta. Súmula nº 359 do STJ - Cabe ao órgão mantenedor do Cadastro de Proteção ao
Crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição.
Letra E. Incorreta. Súmula nº 601 do STJ - O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na
defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que
decorrentes da prestação de serviço público.
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Comentários
Item I - Correto. Art. 107. § 1° A convenção tornar-se-á obrigatória a partir do registro do instrumento
no cartório de títulos e documentos.
V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os
consumidores, nos termos da legislação vigente;
Item III - Incorreto. Art. 105. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos
federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.
Gabarito, Letra A.
a) Tornar-se-á obrigatória a partir da homologação pelo órgão do Ministério Público com atribuição.
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Letra E. Correta. Art. 107 - § 2° A convenção somente obrigará os filiados às entidades signatárias .
Sobre as ações coletivas para a defesa de interesses individuais homogêneos é correto afirmar:
I. A liquidação e a execução de sentença não poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores.
II. É competente para a execução, quando se tratar de execução coletiva, o juízo da liquidação.
Comentários
Item I - Errado. Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no
interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos
individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.
Item II - Errado. Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que
trata o art. 82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já tiveram sido fixadas em sentença de
liquidação, sem prejuízo do ajuizamento de outras execuções
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a) Julgada procedente a demanda coletiva, a condenação será certa, fixando a obrigação de indenizar
do réu, o ressarcimento dos danos causados e dos prejuízos das vítimas.
c) O MP não tem legitimidade para promover a execução coletiva da sentença condenatória proferida
em ação civil pública, na qualidade de representante das vítimas, quando as indenizações já estiverem
determinadas em liquidação.
e) Os legitimados concorrentes à ação coletiva, após o decurso do prazo legal sem que haja habilitação
dos prejudicados, podem promover a liquidação das indenizações pessoais, por amostragem, cujas
certidões constituirão título hábil a embasar a execução coletiva.
Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a
responsabilidade do réu pelos danos causados.
Letra B. Correta. Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima
e seus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82.
Letra C. Incorreta. Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima
e seus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82
Letra D. Incorreta. Art. 99. Em caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na
Lei n.° 7.347, de 24 de julho de 1985 e de indenizações pelos prejuízos individuais resultantes do
mesmo evento danoso, estas terão preferência no pagamento.
Letra E. Incorreta. Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de
que trata o art. 82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já tiveram sido fixadas em sentença de
liquidação, sem prejuízo do ajuizamento de outras execuções.
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Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:
I - o Ministério Público,
III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade
jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;
IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins
institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização
assemblear.
a) instaurar inquérito policial para apreciação de delito contra os consumidores, nos termos de sua
atuação.
e) requisitar ao Ministério Público documentos e peças importantes para fins de adoção de medidas
administrativas.
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Comentários
Letra A. Incorreta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme
o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas
em normas específicas:
Letra B. Incorreta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme
o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas
em normas específicas:
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Letra C. Incorreta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme
o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas
em normas específicas:
Letra D. Incorreta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme
o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas
em normas específicas:
Letra E. Correta. Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o
caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em
normas específicas:
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15 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final de mais uma aula, meus amigos.
Quaisquer dúvidas, estou às ordens nos canais do curso e nos seguintes contatos:
profigormaciel@gmail.com
@ProfIgorMaciel
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