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SÃO PAULO
2019
AMANDA LEANDRO DA SILVA SANTOS
Dissertação apresentada à
Universidade Nove de Julho para
obtenção do título de Mestre em
Ciências da Reabilitação.
SÃO PAULO
2019
FICHA CATALOGRÁFICA
CDU
615.8
DEDICATORIA
Aos meus pais, Inês Santos e José Santos, que mesmo longe sempre
estiveram ao meu lado, em todos os momentos, me apoiando e me
incentivando a sempre ir mais longe. Por serem sempre minha base.
Todos os meus tios, tias, primos e primas. Não tenho palavras para
agradecer tudo que vocês fizeram e fazem por mim a cada dia. Obrigada por
serem tão especiais na minha vida. Amo vocês.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................. 16
2. OBJETIVO ................................................................................................ 22
3. MÉTODOS ................................................................................................ 23
4. RESULTADOS .......................................................................................... 31
5. DISCUSSÃO ............................................................................................. 36
6. CONCLUSÕES ......................................................................................... 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 40
ANEXO ............................................................................................................. 44
LISTA DE QUADROS E TABELAS
adolescentes asmáticos.....................................................................................34
LISTA DE FIGURAS
DP Distância percorrida
FC Frequência Cardíaca
PS Pronto-socorro
VE Ventilação minuto
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
adultos e jovens. Com a alta prevalência da asma no país seus gastos com
hospitalizações e mortes afeta diretamente sistemas de saúde gerando altos
custos para os cofres públicos.
O diagnóstico da Asma é principalmente clínico e baseado em um ou
mais dos seguintes sintomas: dispneia, tosse crônica, sibilos, aperto no peito
ou desconforto torácico, geralmente à noite ou nas primeiras horas do dia, se
manifestando de forma sazonal dos sintomas, histórico familiar de asma e por
desencadeamento dos sintomas por irritações inespecíficas como: exercício
físico, fumaças de cigarros e odores fortes, ou aero alérgenos (ácaros e
fungos).
Esses sintomas podem melhorar espontaneamente ou com uso de
medicações específicas como broncodilatadores e anti-inflamatórios
esteroides; entretanto deve ser complementado pela função pulmonar 1,2,7.
Embora o diagnóstico clinico da asma em sua forma clássica de apresentação
não seja difícil, a confirmação deve ser feita por um método objetivo 8 uma vez
que os sinais e sintomas da asma não são exclusivos dessa condição 9,10. Os
testes diagnósticos disponíveis na prática clínica incluem espirometria (antes e
após o uso de broncodilatador).
Para a classificação da gravidade da asma foi criada a Global Initiative for
Asthma (GINA) com o intuito de difundir informações sobre o manejo e cuidado
da doença1. O GINA classifica a seriedade da doença de acordo com os níveis
de steps, que variam de 1 a 5, onde são acentuados de acordo com a
medicação usada, sendo o nível 1: indivíduos tratados com baixas doses de
corticosteroides inalatório e broncodilatador de curta duração, nível 2:
tratamento com baixas doses de corticoesteroide inalatório, antileucotrieno,
baixas doses de teofilina e broncodilatador de curta duração quando
necessário; nível 3: doses médias/altas de corticoesteroide inalatório associado
a broncodilatador de longa duração, associação de baixas doses de
corticoesteroide inalatório associado com doses baixas de teofilina e
broncodilatador de curta duração quando necessário; nível 4: média/alta dose
de corticoesteroide inalatório associado a broncodilatador de longa duração,
doses altas de corticoesteroide inalatório associado com teofilina e
broncodilatador de curta duração quando necessário; nível 5: medicamento
usado no nível 4 adicionado o AntiIgE e uso de corticoesteroide oral.1
18
seis minutos e VO2, houve uma grande variabilidade nos métodos utilizados
em todos eles, mas os resultados foram muito semelhantes. A correlações
entre o nível de atividade física total medido pelo IPAQ-SF e os padrões dos
objetivos variaram de 0,09 a 0,39; nenhum alcançou o padrão mínimo
aceitável na literatura (0,50 para dispositivos de medição de atividade
objetiva, 0,40 para medidas de condicionamento físico). Correlações entre
seções do IPAQ-SF para atividade vigorosa ou moderado nível de atividade /
caminhada e um padrão objetivo mostraram variabilidade ainda maior (-0,18
a 0,76), porém vários atingiram o padrão mínimo aceitável.
Apenas seis estudos forneceram comparações entre os níveis de
atividade física derivados do IPAQ-SF e aqueles obtidos a partir do critério do
objetivo. Em grande parte, o IPAQ-SF superestimou o nível de atividade
física em 36 a 173 por cento; um estudo subestimou 28 por cento. Além
disso, o IPAQ-SF normalmente superestimou a atividade física medida pelo
critério objetivo em uma média de 84%. Assim, a evidência para apoiar o uso
do IPAQ-SF como um indicador de atividade física relativa ou absoluta é
fraca.
Um outro estudo realizado por um grupo de chineses 25 teve por
objetivo examinar a validade e confiabilidade do IPAQ-SF usando uma
amostra de mil e vinte e um jovens chineses com idade média de 14 e 15
anos, 52,8% meninos de 11 cidades da China, usaram acelerômetros por 7
dias consecutivos e completaram o IPAQ-SF no 8º dia para recordar sua
atividade física (AF) durante o uso do acelerômetro dias. Uma sub amostra
de 92 jovens 15-16 anos, 46,7% meninos) completou IPAQ-SF novamente
uma semana depois para recordar sua AF durante os dias de uso do
acelerômetro. Os resultados obtidos comparado com o acelerômetro, o IPAQ-
SF superestimou o tempo sedentário, AF moderado, AF vigoroso e moderado
vigoroso. Correlações entre AF (total de AF, MPA, VPA e AFMV) e o tempo
sedentário medido por 2 instrumentos variou de “nenhum” a “baixo”. Teste-
reteste do IPAQ-SF variou de “moderado” a “alto”, exceto para sentados em
meninos, sentados para toda a amostra e VPA em meninas. Com os
resultados obtidos o grupo concluiu que o IPAQ-SF não foi um instrumento
válido para medir AF e comportamento sedentário na juventude chinesa.
21
1.3 Justificativa
2. OBJETIVO
3. MÉTODOS
3.2 Casuística
3.3 Protocolos
N = 124
N = 43
Grupo Asma: 43
1 – 8 dias
1ª Visita 2ª Visita
Espirometria (pré / pós-broncodilatador)
3.3.1 Avaliações
A normalidade dos dados foi testada pelo Shapiro Wilk, sendo que dessa
maneira, os dados estão apresentados em média (desvio padrão) ou mediana
(intervalo interquartil) de acordo com à aderência a curva de Gauss. A
comparação entre os níveis de atividade física mensurados pelos
instrumentos foi feita pelo Teste t de Student para amostras dependentes, ou
pelo teste de Wilcoxon, de acordo com a normalidade dos dados. A
confiabilidade foi testada por meio do coeficiente de correlação intraclasse
(CCI) com intervalo de confiança de 95%. Por se tratar de um estudo de
deliamento secundário, não foi calculado a amostra, mas sim o poder post
hoc. O poder da amostra foi calculado a posteri. Considerando de 0,05 e N
43. Foi considerada significância estatística quando p< 0,05. O SPSS versão
20 foi utilizado nas análises.
31
4. RESULTADOS
Variáveis n = 43
Antropometria
Peso, kg 42 (28-49)
IMC: índice de massa corpórea; kg/m 2: kilograma por metro quadrado; CVF: capacidade vital
forçada; %prev: porcentagem do previsto; VEF1: volume expiratório forçado no primeiro
segundo; VEF1/CVF: relação do volume expiratório forçado no primeiro segundo dividido pela
capacidade vital forçada; FEF25-75%: fluxo expiratório forçado de 25 a 75.
32
ACT/C-ACT
Controlados 23 53
Parcialmente 10 25
controlados
Fora de controle 10 25
GINA: Global Initiative for Asthma; ACT: Asthma Control Test; C-ACT: Children Asthma
Control Test;
IPAQ ACELEROMETRO
Nível de Atividade p
IPAQ ACELEROMETRO
Nível de Atividade P
5. DISCUSSÃO
6. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11. Lee et al. the international physical activity questionnaire short form
(IPAQ-SF): A systematic review. International Journal of Behavioral Nutrition
and Physical Activity 2011, 8:11.
12. Boon RM, Hamlin MJ, Steel GD, Ross JJ: Validation of the New Zealand
physical activity questionnaire (NZPAQ-LF) and the international physical
activity questionnaire (IPAQ-LF) with accelerometry. British Journal of Sports
Medicine 2010, 44:741-746.
13. Knuth AG, Bacchieri G, Victora CG, Hallal PC: Changes in physical
activity among Brazilian adults over a 5-year period. Journal of Epidemiology
and Community Health 2010, 64:591-595.
14. Hu FB, Li TY, Colditz GA, Willett WC, Manson JE: Television watching
and other sedentary behaviors in relation to risk of obesity and type 2
diabetes mellitus in women. Journal of American Medical Association 2003,
289:1785 1791.
15. Warren TY, Barry V, Hooker SP, Sui X, Church TS, Blair SN: Sedentary
behaviors increase risk of cardiovascular disease mortality in men. Medicine
and Science in Sports and Exercise 2010, 42:879-885.
16. Montoye HJ, Kemper HCG, Saris WHM, Washburn RA: Measuring
Physical Activity and Energy Expenditure Champaign: Human Kinetics; 1996.
17. Welk GJ: Physical Activity Assessments for Health-Related Research
Champaign: Human Kinetics; 2002.
18. U.S. Department of Health and Human Services: The Surgeon
General’s Call to Action to Prevent and Decrease Overweight and Obesity
U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Services,
Office of the SurgeonGeneral; 2001.
19. Terwee CB, Mokkink LB, van Poppel MNM, Chinapaw MJM, van
Mechelen W, de Vet HCW: Qualitative attributes and measurement properties
of physical activity questionnaires: A checklist. Sports Medicine 2010, 40:525-
537.
20. Freedson PS, Miller K: Objective monitoring of physical activity using
motion sensors and heart rate. Research Quarterly for Exercise and Sport
2000, 71:S21-S30
21. Jiang CQ, Thomas GN, Lam TH, Schooling CM, Zhang W, Lao XQ,
Adab P, Leung GM, Cheng KK: Cohort profile: The Guangzhou Biobank
42
ANEXO
ANEXO 1.
ANEXO 2
47
48
Anexo 3
49
50
51
52
ANEXO 4. Versão traduzida para o português do Child-Asthma Control Test (C-ACT) e Versão traduzida para o português do
Asthma Control Test (ACT).