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º ano
A chegada do outono
O outono, caracterizado pela queda das folhas e das temperaturas, chega hoje
às 15 horas e 21 minutos, num dia ameno e tão grande como a noite.
Duas vezes por ano, nos equinócios da primavera e do outono, os dias são
iguais às noites, como de resto o latim, que está na origem da palavra, indica:
aequus (igual) e nox (noite).
Hoje, segundo a página do Observatório Astronómico de Lisboa, o sol nasce
às 7 horas e 25 minutos e põe-se às 19 horas e 33 minutos, o que dá sensivelmente
o mesmo número de horas de noite e de dia. E a partir de agora serão as noites a
crescer até ao solstício do inverno, em dezembro.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, as temperaturas
máximas não devem subir acima dos 28 graus e o vento será fraco, com alguma
nebulosidade. Será um dia típico de outono ao início da tarde, quando chega a
estação associada aos amarelos e castanhos das árvores, à queda das folhas, aos
primeiros frios e chuvas, às noites mais longas.
É a preparação para o inverno, esse a chegar às 10 horas e 44 minutos do dia
21 de dezembro. Na poesia, o outono aparece muitas vezes associado à melancolia
e à nostalgia. É a estação dos “crepúsculos doirados” e das “tardinhas silenciosas”,
nos versos de Florbela Espanca. E da inevitável queda das folhas, nos de Fernando
Pessoa: “Caem as folhas secas no chão irregularmente. Mas o facto é que sempre é
outono no outono”.
www.publico.pt, 22-09-2016 (consult. em 19-10-2018, adaptado)
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Diálogos, Português, 7.º ano
SOLUÇÕES
GRUPO I
7.1. (C).
1.1. (B); 1.2. (C); 1.3. (A). 7.2. (D).