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Fichas/Questões de aula

completa indiferença pelo que o rodeava e pelo que os


Educação Literária outros pudessem pensar dele.
Ficha/Questão de aula 1 – Saga (p. 69) 4.1 A «senhora nova e bonita» recuou no tempo para
2. V; F; F; V; F; V.
recordar a sua infância e o tempo em que era livre, o
2.1 b. A personagem principal é um rapaz de catorze
tempo em que ia passear ao campo vestida com coisas
anos chamado Hans. c. As portas das casas de Vig eram
velhas para poder atirar-se para a relva, quando os
baixas por decisão dos habitantes locais. e. O naufrágio
amigos do pai a atiravam ao ar e ela ria até quase
que aconteceu na família deveu-se à força do temporal.
sufocar ou, ainda, quando, na escola, aprendeu a
assobiar e a lançar o pião.
3.1 (A); 3.2 (C).
5.1 A senhora pensava no à vontade do homem do
4.1 No que respeita ao tempo, a ação do texto localiza-se
assobio e admirava-o por isso, pois ela própria sentia
entre o início de uma tarde de tempestade e o começo da
vontade de o imitar; no entanto, à filha, pediu-lhe para
noite que se lhe seguiu; em termos de espaço, os
ir quieta e não fazer barulho.
acontecimentos decorrem em Vig, uma ilha rodeada pelo
mar, inicialmente no extremo do promontório, a partir do
6.
qual Hans observou a formação da tempestade e, mais
a. «Mas havia uma indiferença soberana pelo elétrico
tarde, na casa da família que se situava no interior da ilha.
inteiro. Toda a gente o olhava.» (ll. 26-27).
4.2 Caracterização física: Sören era um homem alto,
b. «Lembraram-se dos seus embrulhos, dos seus anéis,
magro, de olhos azuis, traços secos e mãos bonitas;
dos seus jornais» (ll. 10-11).
Caracterização psicológica: o pai de Hans era um homem
austero, frio, ansioso, um pouco triste e melancólico, Ficha/Questão de aula 4 – O Gato Malhado
alguém que acreditava na força do destino. e a Andorinha Sinhá (p. 75)
4.3 a. «apaixonada e fria» (l. 10); b. «A tempestade, como
2.1 No primeiro parágrafo são apresentadas a
uma boa orquestra, afinava os seus instrumentos.» (ll.
Primavera e o Gato Malhado.
6-7), «Tudo nele estava atento como quando escutava o
2.2 A primavera era alegre e luminosa, cheia de
cântico do órgão da igreja luterana» (ll. 8-9), «o inchar
perfumes subtis, fazendo as flores desabrochar e as
da ondulação cada vez mais densa como se as águas se
árvores vestirem-se de verde; quando ela chegou,
fossem tornando mais pesadas» (ll. 11-12); c. «grande
«repentina e poderosa» (l. 33), trouxe consigo cores
cântico marítimo» (l. 8); «respirar da vaga» (l. 17);
alegres, mas também aromas e melodias.
«respirar (indecifrado) da sua própria paixão» (l. 17).
2.3 O narrador utilizou a personificação.
Ficha/Questão de aula 2 – «Parece
3. (B), (C), (E) e (F).
impossível mas sou uma nuvem» (p. 71)
2. a. 4; b. 5; c. 1; d. 2; e. 3.
4.1 (C); 4.2 (B); 4.3 (D).
3.1 (C); 3.2 (A).
5. O Gato Malhado estava feliz e, por isso, tinha um
4. O narrador «inventa» uma interpretação para não sorriso na boca e os olhos alegres também pareciam rir.
desiludir o «grupo de sonhadores» que o rodeia,
enquanto, em simultâneo, procura analisar a sua Ficha/Questão de aula 5 – «Vicente» (p. 77)
personalidade e interpretar a forma como se comporta 2. a. 4; b. 5; c. 6; d. 2; e. 3; f. 1.
perante os outros. Os seja, por fora, corresponde às
expectativas do que os outros esperam de si, embora, 3. (A).
por dentro, se sinta livre para agir de forma diferente.
4.1 […] Terra, mais propriamente o cimo de um monte
5. No espírito do narrador surge a ideia de que também que sobressaía das águas.
ele é uma nuvem. 4.2 […] Vicente conseguira sobreviver e se encontrava
5.1 O recurso expressivo utilizado é a metáfora. no cimo do monte.
4.3 […] destemido e corajoso, «como um espectador
6. O narrador compara-se a uma nuvem, pois, tal como impessoal» (ll. 27-28).
a nuvem suscita diferentes interpretações, conforme a
pessoa que a observa, também o narrador sente que 5.1 Deus fez com que o nível das águas subisse de tal
não é aceite de igual modo por todos os que o veem. modo que quase tapava por completo o cimo do monte
onde Vicente se encontrava pousado; no entanto, e apesar
Ficha/Questão de aula 3 – «Assobiando à da intensidade da chuva, o corvo nunca pensou desistir,
vontade» (p. 73) nem regressar à Arca. Ao fim de algum tempo, Deus cedeu,
2. (C), (F), (H), (E), (A), (G), (D), (B). fazendo com que as águas descessem e salvando assim o
pássaro que, para ser livre, corajosamente enfrentara a
3. O homem do assobio era ainda novo, embora já vontade Divina.
tivesse os cabelos grisalhos; usava um chapéu coçado e 5.2 Os habitantes da Arca assistiram a toda a cena em
um sobretudo castanho bastante brilhante na gola; silêncio, cheios de medo que Deus castigasse Vicente e
apesar de parecer insignificante, demonstrava uma fizesse com que as águas alagassem toda a Terra,
incluindo o monte onde o pássaro estava pousado.
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5.3 O confronto final foi vencido por Vicente: «em breve 3.1 (B).
se tornou evidente que o Senhor ia ceder» (l. 37); «nada
podia contra aquela vontade inabalável de ser livre» (l. 4. Mestre João é um homem muito culto, com
38); «para salvar a sua própria obra, fechava, conhecimento de áreas muito diversas (arte, ciências
melancolicamente, as comportas do céu» (ll. 39-40). naturais, filosofia, medicina, farmácia, astrologia),
muito viajado e conhecedor do mundo, com uma
Ficha/Questão de aula 6 – Vanessa vai à luta enorme experiência de vida, mas com a certeza de que
(p. 79) «sempre haverá muitas sabedorias por saber» (l. 24);
1.1 O excerto reproduzido é a didascália (texto secundário) assume-se, ainda, como um homem de fé.
inicial da obra e tem a função de dar informações sobre o
espaço e os respetivos elementos cénicos e, ainda, sobre 5. O recurso expressivo é a metáfora, utilizada para
as personagens e a sua movimentação em cena. estabelecer uma relação entre as novas rotas de
1.2 navegação marítimas e os velhos demónios e monstros
a. As personagens em cena são dois irmãos – Rodrigo e marinhos que continuavam a ensombrar os marinheiros
Vanessa – ainda crianças, uma vez que há brinquedos daqueles tempos.
espalhados pela sala; parecem crianças bastante
diferentes, pois o rapaz está a ver televisão, muito Ficha/Questão de aula 8 – «Pelo souto do
quieto, enquanto a rapariga brinca no chão com um Crescente» (p. 83)
Action Man e uma Barbie. 1. 1. b.; 2. b.; 3. c.; 4. c.
b. O espaço cénico é a sala de estar da família, onde
existe uma televisão e vários brinquedos espalhados 2.1 (B); 2.2 (A).
pelo chão.
c. O Rodrigo é um rapaz sossegado, que se entretém a 3. A pastora pediu ao cavaleiro que se afastasse do
ver programas de televisão pouco adequados à sua lugar onde se encontrava, pois temia a maledicência
idade; Vanessa é uma rapariga ativa que se entretém a das pessoas se os vissem a conversar naquele lugar
brincar sozinha com os bonecos. isolado e àquela hora da manhã.

2.1 (B), (C), (E). 4. As estrofes são quatro sétimas (7 versos).

3. (C). 5. Pe/lo/sou/to/do/Cres/cen(te) – 7 sílabas – verso de


redondilha maior.
4.
a. De acordo com Vanessa, a vida da Mãe é pouco Ficha/Questão de aula 9 – «Boas noites» (p.
interessante, repetitiva e cansativa. 85)
b. Segundo o Rodrigo, é uma sorte ser-se rapariga 2. a. F; b. V; c. V; d. F; e. F; f. V.
porque não têm de fazer nada, «só umas coisitas aqui e 2.1 a. As personagens intervenientes são uma lavadeira
ali» (l. 38). e um caçador. d. A lavadeira não se mostra nada
preocupada com a perda do caçador e até reage com
Ficha/Questão de aula 7 – Aquilo que os ironia. e. O caçador tem dinheiro suficiente, por isso
olhos veem ou o Adamastor (p. 81) não receia perder a caçadeira.
2. (B), (C), (E).
2.1 3. Para se aproximar da lavadeira, o caçador fingiu que
(B) «coisas tão desconformes a todas as leis da natureza andava à procura do seu cão de caça que teria fugido.
como as que me foi dado nesta mesma Angra de S. Brás 3.1 O verdadeiro motivo do caçador era encontrar-se
ver e ouvir» (ll. 15-16). com a lavadeira, por quem estava apaixonado.
(C) «Sou homem das artes e das ciências naturais, fiz 3.2 A lavadeira não leva o caçador a sério e reage com
autos de medicina e de filosofia, estudei os ironia à conversa dele.
conhecimentos antigos e modernos da farmácia e da
astrologia» (ll. 9-11); «só um físico bacharel» (ll. 19-20). 4. Este poema apresenta marcas do texto narrativo,
(E) «Os cartógrafos registam nas cartas cabos e pois verifica-se a presença de personagens, ação,
promontórios […]. Compõem mapas, marcam rotas e tempo, espaço e diálogo.
correntes e alterações.» (ll. 38-40). 5. a. cinco; igual; b. sextilha; c. alguns | redondilha
menor.

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