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O Escapulário (que vem do latim «scapula») é uma veste usada pelos religiosos,
geralmente monges e monjas de clausura, que cobre inteiramente os ombros da
pessoa que o veste, e ainda o peito e as costas.
Os leigos usam-no em uma forma reduzida, como dois pedaços de tecidos, unidos por
cordões, com uma parte pendente para o peito e a outra para as costas.
São Sacramentais: «sinais sagrados instituídos pela Igreja, cujo objetivo é preparar
os homens para receber o fruto dos Sacramentos e santificar as diferentes
circunstâncias da vida...» Ou seja, não são a mesma coisa que Sacramento!
E algo muito importante! É preciso tomar muito cuidado com a grande variedade de
Escapulários que têm surgido e estão sendo divulgados na internet, e que não tem
nenhum fundamento e nem são aprovados pela Igreja, principalmente os que advém
de ditas "Aparições" - algumas até recentes, e no Brasil - e que não são aprovadas
pela Santa Igreja Católica, pois são aparições falsas, frutos de fantasia, de doença
mental, de charlatanismo, ou do próprio inimigo de DEUS. Ex.: as falsas aparições de
Jacareí.
De todos os Escapulários, o mais conhecido ainda é o «Escapulário marrom de
Nossa Senhora do Carmo», mas existem ao menos outros 19 tipos de Escapulários,
também aprovados pela Santa Igreja.
Promessa: "Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem como sinal
distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para todos os filhos do
Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de
uma proteção sempiterna. Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo
eterno".
Igreja: Segundo uma tradição, o Papa João XXII escreveu a Bula chamada "Sabatina",
onde afirmava, de acordo com uma visão que ele mesmo teve da Virgem que 'aqueles
que usarem o escapulário serão depressa libertados das penas do purgatório no
sábado que se seguir à sua morte. Esta graça ficou conhecida como “privilégio
sabatino”. As vantagens do privilégio sabatino foram ainda confirmadas pela Sagrada
Congregação das Indulgências, em 14 de julho de 1908.
Em 1910, o Papa São Pio X, concedeu permissão para se usar o Escapulário de metal,
desde que tivesse a mesma imagem do escapulário tradicional. Esta medida foi
tomada em favor povos das zonas quentes, onde o escapulário de tecido poderia
estragar-se muito facilmente.
Condição: A primeira vez que se usa, é necessário receber a Imposição (rito próprio)
através de um Sacerdote. Se o Escapulário estragar, basta adquirir outro e pedir
somente para abençoar, não necessitando de nova imposição.
Para alcançar as graças, é necessário levar uma vida de acordo com os princípios
cristãos, tendo ainda uma particular devoção à Santíssima Virgem, rezando todos os
dias alguma oração em devoção à ela.
Festa: 16 de julho.
Origem: Remonta ao século XIII, usada pelos membros da Confraria das Sete
Dores de Maria.
Descrição: Dois pedaços de tecido de lã de cor preta, unidos por cordões, com a
imagem de Nossa Senhora das Dores na frente; costuma-se colocar atrás o Brasão
dos Servitas.
Condição: Rezar diariamente, a Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora, durante 15
minutos, pela Santa Igreja e pela Ordem Servita; realizar, se possível, uma Obra de
Misericórdia para com os que sofrer física, mental ou espiritualmente.
Festa: 15 setembro
Promessa: Na visão que a Venerável Úrsula Benicasa teve, Jesus prometeu grandes
favores para a Ordem e para os leigos que tivessem devoção à Imaculada Conceição.
Festa: 8 dezembro
Descrição: Escapulário devocional branco, com uma cruz cujo eixo transversal é azul,
e o eixo longitudinal é vermelho.
Festa: 17 dezembro.
Descrição: Dois pedaços de tecido preto, que contém uma réplica do distintivo da
Congregação, ou seja, um coração com três cravos acima de uma Cruz, no qual está
escrito "Jesu XPI Passio", e abaixo "sit sempre in cordibus nostris", e a outra parte do
Escapulário pendurado para trás, pode consistir simplesmente do tecido preto; às
vezes contem uma imagem da Crucifixão de Jesus, com Maria e São João aos pés da
Cruz.
Festa: 11 junho
Igreja: O Padre J.B. Etienne, diretor espiritual da Irmã Apolline, fez uma viagem à
Roma, para apresentar o caso da Irmã. A Santa Sé acolheu o caso da Irmã e o Papa
Beato Pio IX santificou e aprovou o uso deste Sacramental, por um documento em 25
junho 1857. O Papa concedeu várias indulgências para o uso do Escapulário e
concedeu aos Padres Lazaristas a faculdade de abençoar e investir o Escapulário nos
fiéis. O superior Geral dos Lazaristas foi autorizado a comunicar a faculdade de
abençoar e investir o escapulário para Padres fora da Ordem Lazarista, e tal
Escapulário pode ser investido por qualquer Sacerdote Católico.
Festa: 14 setembro
Escapulário (Verde) da Conversão
Promessa: Invocada sob este título e através desta imagem abençoada, Nossa Mãe
obteria grandes favores de Jesus, na área da saúde da mente, coração, corpo e alma,
especialmente pela conversão. Pode-se colocar próximo da pessoa (se esta não for
capaz de usá-lo; no travesseiro, por exemplo) e uma outra pessoa reze a oração por
esta.
Igreja: Foi aprovado pelo Papa Pio IX em 1870. Este escapulário não exige o Rito de
Imposição, como os outros Escapulários pedem; mas mesmo assim, precisa ser
abençoado por um Sacerdote.
Festa: 8 setembro
Escapulário (roxo, dourado e branco) de São José
Descrição: Era originalmente branco, mas depois passou a ser confeccionado como
em Verona, com o roxo, o dourado e branco. Na frente, tem uma imagem de São José
com o Menino Jesus nos braços, enquanto segura um lírio com a outra mão; e está
escrito: "São José, Patrono da Igreja, ore por nós!" Do outro lado, tem as Armas
Papais, uma Pomba (para simbolizar o Espírito Santo) e uma Cruz; e está escrito
"Spiritus Domini ductor eius".
Promessa: Este Escapulário nos deve lembrar as virtudes de São José: humildade,
pureza, fidelidade. Deve nos lembrar de rezar para São José pedindo que ore
particularmente pela Igreja e que nos conceda uma morte abençoada.
Festa: 19 março.