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ORAÇÃO DE SÃO

TARCÍSIO VOLTAR
HISTÓRIA DE SÃO
TARCÍSIO

Tarcísio pertencia à comunidade cristã de


Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja.
No decorrer da terrível perseguição do
imperador Valeriano, muitos cristãos
estavam sendo presos e condenados à morte.
Nas tristes prisões à espera do martírio, os
cristãos desejavam ardentemente poder
fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil
era conseguir entrar nas cadeias para levar a
comunhão.
Nas vésperas de numerosas execuções de
mártires, o Papa Sisto II não sabia como
levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que
o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se
dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao
perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes
morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.
Comovido com esta coragem, o papa entregou numa
caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto
aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia,
uns rapazes notaram seu estranho comportamento e
começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum
segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou
terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de
morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao
Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado,
ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu
honorifica sepultura.
Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto
inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração
que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado
padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais
uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do
cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados,
mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus.
Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer
sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio,
estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer
a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.
São Tarcísio
O Mártir da Eucaristia

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ORAÇÃO A SÃO TARCÍSIO

Glorioso São Tarcísio, mártir da Eucaristia, puro e


humilde de coração, rogo pela pureza de minha pobre
alma e de meu corpo. Por vossa angélica pureza, mártir de
Cristo, rogo-vos que intercedas por mim ante o Cordeiro
Imaculado: Jesus Cristo, e ante a Sua Mãe Santíssima, a
Virgem das Virgens, e que me preservais de todo o pecado
mortal.
Glorioso São Tarcísio, não permitas que eu seja manchado
com alguma mancha de impureza, mas quando me virdes
em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração
todos os pensamentos e afetos imundos e, despertando em
mim a lembrança da eternidade e de Jesus Cristo
Crucificado, imprimi profundamente em meu coração o
santo sentimento do temor de Deus. Inflamai-me no amor
divino, para que, imitando-vos aqui na terra, mereça gozar
de Deus Convosco no Céu.
Amém.

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COROINHAS
SER COROINHA NÃO É UM PRIVILÉGIO. É UM SERVIÇO... UM MINISTÉRIO

O que é o acólito? (coroinhas)

A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho. Dado que se 
pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele ou 
aquela que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado ou segue outras pessoas, para as 
servir e ajudar.
Quem é que o acólito acompanha e serve? Em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da 
celebração   da   missa,   que   tanto   pode   ser   o   bispo   como   o   presbítero;   em   segundo   lugar 
acompanha e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que 
precisam   de   ser   ajudadas   durante   a   celebração.   Noutras   celebrações,   acompanha   e   serve   as 
pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações.

Quando é que o acólito começa a ajudar e a servir o presidente da missa? Quando o bispo ou o 
presbítero, na sacristia, tomam as suas vestes. Já então o acólito deve estar vestido e pronto, para 
poder ajudar. Depois, acompanha­os na procissão de entrada, indo à frente. Durante a missa, o 
acólito está sempre atento ao que o bispo ou o presbítero precisam, para lhes apresentar umas 
vezes o missal, outras vezes as coisas que eles hão­de colocar no altar, ou para os acompanhar 
quando vão distribuir a comunhão aos fiéis. Por fim, quando o presidente regressa à sacristia, o 
acólito vai à sua frente e ajuda­o a tirar as vestes e a guardá­las.

Só depois de tudo isso feito é que o acólito pensa em si próprio. No fim de ter ajudado o 
presidente  da  celebração,  também  ele  tira  a  sua  túnica  e a  guarda.  Enquanto  faz  tudo  isso, 
agradece  a   Jesus  por  ter  estado  a  servi­lo  na  pessoa  dos  seus  ministros,  e   pode   lembrar­se 
daquela palavra do Senhor: Tudo aquilo que fizestes a um dos meus irmãos, mesmo aos mais 
pequenos, foi a mim que o fizestes.

Podemos então dizer que o acólito, desde o princípio até ao fim da missa, acompanha, ajuda e 
serve o próprio Jesus. Ele não o vê com os seus olhos; mas a fé ensina­o. Um verdadeiro acólito 
vai descobrindo isto cada vez mais. Se um acólito não o descobre, corre o risco de se cansar de 
ser acólito. Mas se o descobre e acredita nisso, então vai desejar sempre ser escolhido para 
acólito, em cada missa.

Existem dois tipos de acólitos:

 a) Acólitos instituídos

Chamam­se acólitos instituídos, aqueles que o bispo duma diocese chamou e fez acólitos. Este 
chamamento e esta instituição pelo bispo querem dizer que um acólito instituído é convidado a 
participar muito empenhadamente na celebração da Eucaristia, que é o coração da Igreja, e que 
o   deve   fazer   sempre   que   esteja   presente   e   for   convidado   a   fazê­lo   pelo   responsável   da 
celebração.

Também quer dizer que, dentro da mesma diocese, o acólito instituído pode ser chamado a 
realizar o seu serviço em qualquer paróquia, desde que o pároco o convide ou lho peça, uma vez 
que o bispo que o chamou é o bispo de todas as paróquias dessa diocese.
Quem   é   que   pode   ser   acólito   instituído?   Só   os   rapazes   que   se   preparam   para   isso   durante 
bastante tempo. É o que acontece com os seminaristas, embora também possam ser chamados 
outros rapazes ou homens que não sejam seminaristas. Este pormenor quer dizer que, um dia, se 
esse rapaz ou homem vier a ser ordenado padre, deve não só servir bem, como bom acólito que 
foi, mas também ensinar os mais novos da paróquia onde estiver, a serem bons servidores, ou 
seja, óptimos acólitos, como o vosso pároco está agora a fazer convosco.

b) Acólitos não instituídos

Os acólitos não instituídos são em muito maior número do que os instituídos. São aqueles que 
nós conhecemos melhor, porque os vemos todos os domingos a servir na missa, nas nossas 
paróquias. Eles podem ser rapazes ou raparigas. Quem os chama para serem acólitos é o pároco 
de cada paróquia e não o bispo da diocese. Esse chamamento é precedido duma preparação. O 
Curso para Acólitos de que esta lição faz parte, tem por fim ajudar a fazer essa preparação.

Juntamente com o Curso é muito importante praticar o serviço de acólito, procurando fazê­lo 
cada domingo com maior perfeição e atenção, mas sobretudo com muito espírito de fé. Podemos 
dizer que Jesus foi o primeiro de todos os acólitos, pois disse um dia estas palavras: Eu estou no 
meio de vós como quem serve. Ora, o acólito, quer seja instituído quer seja não instituído, é e 
deve ser cada vez mais um rapaz ou uma rapariga que gostam de servir a Deus e aos seus irmãos 
na vida, a começar pelos que moram em sua casa e com os que com eles convivem mais de 
perto, e também na liturgia.

 Os serviços dos acólitos (coroinhas) não instituídos

 Vamos enumerar as suas funções principais nas missas.

Antes de começar a missa:

— prestar todos os serviços ao presidente e ver se o altar e tudo o mais está preparado para a 
celebração.

Ao começar a missa:

— na procissão de entrada, a caminho do altar, levar a cruz, assim como os círios acesos.

Durante a missa:

— servir o presidente em tudo o que for preciso: apresentar o missal e as coisas necessárias para 
preparar o altar;
— acompanhar o presidente e os ministros extraordinários durante a distribuição da comunhão 
aos fiéis;

— arrumar os vasos sagrados, na credência, depois da purificação.

No fim da missa:

— acompanhar o presidente e ajudá­lo a tirar as vestes. Só depois disso é que o acólito tira a sua 
túnica.

— recolhe os vasos sagrados, na credência e os guarda na sacristia.

RESPONSABILIDADES DO COROINHA

1. Participe das reuniões, missas e demais compromissos assumidos.


2. Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.
3. Seja asseado. Esteja sempre limpo, cabelos penteados, calçados e
roupas bem arrumados.
4. Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar. Trate os utensílios
litúrgicos com respeito, como objetos destinados ao culto divino.
5. Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado pelas pessoas
encarregadas da sua formação.
6. Durante os atos litúrgicos, evite conversas, risos ou brincadeiras.
7. Seja educado com relação aos colegas e todas as pessoas da
comunidade.
8. Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia.
9. Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor.
10. Observe o silêncio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração,
principalmente antes de começar algum ato litúrgico.

ORAÇÃO DO COROINHA

Ó Jesus Adolescente,
que vivias com o Pai celeste em profunda e filial sintonia,
aceita nossa dedicação
a serviço da liturgia.

Nosso desejo é tratar com respeito, sem preconceito,


as pessoas da comunidade,
que contam com teu auxilio
na difícil caminhada;
dá-nos um coração repleto de amor aos pobres e simples deste mundo.

Alimenta-nos com a tua palavra e com os teus ensinamentos,


pois queremos te ajudar, ó Jesus, a transformar a sociedade,
e assim celebrarmos dignamente, com sinais, ritos e movimentos,
a salvação que ofereces hoje e sempre
em favor da humanidade.
Amém!
Quer nos visitar: todos Sábados à partir das 15h no Centro Pastoral

Um grande exemplo de um Acólito


São Domingos Sávio 6 de maio

Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na Itália. Era filho de pais
muito pobres, um ferreiro e uma costureira, cristãos muito devotos. Ao fazer a
primeira comunhão, com sete anos, jurou para si mesmo o que seria seu modelo de
vida: "Antes morrer do que pecar". Cumpriu-o integralmente enquanto viveu.

Nos registros da Igreja, encontramos que, com dez anos, chamou para ele próprio
a culpa de uma falta que não cometera, só porque o companheiro de escola que o
fizera tinha maus antecedentes e poderia ser expulso do colégio. Já para si,
Domingos sabia que o perdão dos superiores seria mais fácil de ser alcançado. Em
outra ocasião, colocou-se entre dois alunos que brigavam e ameaçavam atirar
pedras um no outro. "Atirem a primeira pedra em mim" disse, acabando com a
briga.

Esses fatos não passaram despercebidos pelo seu professor e orientador espiritual,
João Bosco, que a Igreja declarou santo, que encaminhou o rapaz para a vida
religiosa. No dia 8 de dezembro de 1954, quando foi proclamado o dogma da
Imaculada Conceição, Domingos Sávio se consagrou à Maria, começando a avançar
para o caminho da santidade. Em 1856, fundou entre os amigos a "Companhia da
Imaculada", para uma ação apostólica de grupo, onde rezavam cantando para
Nossa Senhora.

Mas Domingos Sávio tinha um sentimento: não conseguiria tornar-se sacerdote.


Estava tão certo disso que, quando caiu doente, despediu-se definitivamente de
seus colegas, prometendo encontrá-los quando estivessem todos na eternidade, ao
lado de Deus. Ficou de cama e, após uma das muitas visitas do médico, pediu ao
pai para rezar com ele, pois não teria tempo para falar com o pároco. Terminada a
oração, disse estar tendo uma linda visão e morreu. Era o dia 9 de março de 1857.

Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida, tornar-se padre e alcançar a santidade.
O primeiro não conseguiu porque a terrível doença o levou antes, mas o sonho
maior foi alcançado com uma vida exemplar. Curta, pois morreu com quinze anos
de idade, mas perfeita para os parâmetros da Igreja, que o canonizou em 1957.

Nessa solenidade, o papa Pio XII o definiu como "pequeno, porém um grande
gigante de alma" e o declarou padroeiro dos cantores infantis. Suas relíquias são
veneradas na basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Torino, Itália, não muito
distantes do seu professor e biógrafo são João Bosco.

Contato: Martha

luso@oi.com.br

Missas de envio de coroinhas


Aproveitando o mês de agosto, nós coordenadores da pastoral vocacional "Coroinhas São
Domingos Sávio," realizamos seis missas de envio de 73 novos coroinhas, distribuídos da
seguinte forma:

É de fundamental importância na Igreja, dentro das celebrações litúrgicas a presença dos coroinhas,
pois, na simples atitude de servir o Celebrante no Altar do Senhor, vão adquirindo cada vez mais gosto
pela Santa Missa e com isso vai despertando dentro de cada um deles um crescente amor e fé a Jesus
Eucarístico, que conseqüentemente abre caminho à VOCAÇÃO: (vocação ao serviço, vocação ao amor e
vocação à santidade), além do mais, a presença dos coroinhas no Presbitério, em volta do Altar, nada
mais é que, de anjos adorando a Jesus, nesta Igreja Militante.
A espiritualidade dos coroinhas é enriquecida pela própria participação nas missas, pela unidade entre
eles e por reuniões e confraternizações do próprio ministério.
Nossa paróquia conta hoje com aproximadamente quinze coroinhas, que se reunem de quinze em quinze
dias.

Por atuar diretamente nos serviços do altar a espiritualidade central do Coroinha é a


espiritualidade eucarística. O Coroinha, em cada celebração eucarística, torna-se pequeno
guardião e defensor da sacralidade da Eucaristia. É chamado a dar testemunho da presença
real de Cristo na Eucaristia e das
bençãos que Ele derrama em sua
Igreja. A piedade, a oração, a
adoração a reverência e gosto
pelos demais sacramentos
também são marcas da
espiritualidade que o Coroinha
deve cultivar em sua vida.

Para que isso possa ser realizado


com exito os Coroinhas contam
com a intercessão dos seus
santos padroeiros e do Anjo da
Guarda. São eles: São Tarcísio,
Santa Maria Goretti, beato Adílio
Daronch e do seu Anjo da
Guarda.

São Tarcísio é martir da


Eucaristia. Sendo Coroinha soube
defender até a morte a
sacralidade da Eucaristia. É
testemunho de um Coroinha que
soube cumprir com sua missão. Santa Maria Goretti morreu com a idade de 12 anos e é
símbolo da pureza e da reta intensão em servir o Senhor, não temendo doar a própria vida
por isso. O beato Adílio é testemunho, no século XX, da mesma missão de Tarcísio nos
primeiros séculos do cristianismo e que perpassa os séculos. Também doou a sua vida pela
evangelização, enquanto cumpria com sua missão de Coroinha.

Ambos são testemunho concreto da missão e da importância dos Coroinhas na Igreja. São
impulso e coragem para que cada Coroinha possa sempre servir e amar Cristo e sua Igreja.
Lembra a todos os Coroinhas da bela e importante missão que têm e da importância de
levar-la a sério.

A Oração do Santo Anjo, a devoção para com a Eucaristia, o exemplo de fé e amor de São
Tarcísio e de Santa Goretti e do beato Adílio, serão sempre a marca de espiritualidade do
Coroinha.

Coroinhas - Quem são?

Os(as) Coroinhas são meninos e meninas de sete a quatorze anos que realizam em sua vida a
experiância do discipulado e do serviço a comunidade, de modo especial nas celebrações
eucarísticas. Desde uma tenra idade estes adolescentes são convidados a doar tempo da sua vida
em testemunhar Jesus Cristo e viver em intimidade com Ele no serviço ao altar, nas celebrações
eucarísticas. São convidados a dar testemunho da sua missão também na família, na escola, no
grupo de catequese e assim por diante.

Coroinhas - Qual é a sua missão?

O Coroinha tem como missão fundamental auxíliar nas celebrações eucarísticas e nos demais
serviços da comunidade. Dá testemunho da radicalidade do amor de Deus que chama a muitos
como outrora ao jovem Samuel, a Tarcísio, a Adílio, à Maria Goretti a dar sua contribuição na
construção do Reino de Deus no ambiente onde está inserido, seja na família, no grupo de
Coroinhas, na comunidade, na escola, etc.

Por atuar diretamente nos serviços do altar e da comunidade o Coroinha também tem por missão,
o zelo pela comunidade como embiente de oração, favorecendo a oração comunitária e o bom
ambiente celebrativo, além de defender a Eucaristia, a exemplo de seu padroeiro São Tarcísio.

Coroinhas - Qual é a sua espiritualidade?

São Tarcisio, Patrono dos Coroinhas

Ó Majestade Divina,
Ajoelhado aos pés do altar.
Onde irei desempenhar meu oficio de coroinha
Eu Vos agradeço o favor que me haveis concedido
De ser admitido neste sublime mistério
Ciente de que nem mesmo os anjos
São dignos de se aproximar de Vós
Quero estar sempre na Vossa Divina Presença
Com o mais profundo respeito.
Quero servir a Jesus Cristo na pessoa do seu
sacerdote
Quero servir a Igreja na expressão dos sinais
manifestados.
Sobre tudo no Santo Sacrifício da Missa
Quero edificar os fieis com minha compostura no
altar
Com minha conduta dentro e fora da igreja
Quero distinguir-me
Pela obediência do regulamento dos coroinhas
Por minha caridade fraterna e pela pureza de corpo
e alma
Com firme confiança
Invoco a Virgem Gloriosa Rainha do céu e da terra.
(Consagração do Coroinha)
O coroinha e a liturgia

Entendemos por coroinha todo minino(a) que, nas igrejas, exerce a função de auxiliar
ao que preside a assembléia, especialmente aos padres.
O ministério do coroinha está ligado ao ministério do Acólito que, segundo a Instrução
Geral sobre o Missal Romano, "é instituido para servir ao altar e auxiliar o sacerdote e o
diácono. Compete-lhe principalmente preparar o altar e os vasos sagrados, bem como
distribuir aos fiés a Eucaristia, da qual é ministro extraordinário" (Instrução Geral sobre
o Missal Romano - IGMR, 65). Trata-se d acólito como ministério concedido.
O coroinha ajuda a missa, sem precisar desses requisitos. É quase sempre um(a)
menino(a) que tem como função auxiliar o sacerdote na celebração da santa missa e
dos demais atos litúrgicos, como casamentos, batizados, etc.
Ser coroinha não é um privilégio. É um serviço, um ministério!

Algumas atitudes que são necessárias ao coroinha:

- Espírito de disponibilidade: estar pronto para ajudar.


- Espírito sensível: estar atento às necessidades.
- Espírito de equipe: ninguém contrói nada sozinho, muito menos a Igreja e o Reino de
Deus. Portanto, no grupo de coroinhas não deve haver competição, mas entre-ajuda,
companheirismo e amizade.
Hino dos coroinhas
Jesus Cristo somos teus coroinhas. Queremos te servir no altar. /: Queremos te
louvar, queremos te amar, em tua ceia de amor participar :/ 1. Aqui viemos todos
louvar teu Santo Nome, cantar também unidos nesta ceia em comunhão. 2. Queremos
hoje atentos, ouvir o teu chamado. A ti sempre servir, amando a todos como irmãos. 3.
Unidos sempre em Cristo, Pão vivo dado a todos, doamos nossa vida para um mundo
mais fraterno. Ser coroinha
não é uma escolha pessoal apenas. É uma proposta de Deus que o chama
através de sua comunidade.

SER COROINHA NÃO É UM PRIVILÉGIO.


É UM SERVIÇO... UM MINISTÉRIO!!!

Veja algumas atitudes que são necessárias ao coroinha:

* Espírito de disponibilidade: estar pronto para ajudar.


* Espírito sensível: estar atento às necessidades.
* Espírito de equipe: ninguém constrói nada sozinho, muito menos a Igreja e o
Reino de Deus. Portanto, no grupo de coroinhas não deve haver competição,
mas ajuda, companheirismo e amizade.
* Espírito de fé: a Celebração Eucarística é o momento mais forte da vida da
comunidade. É ali que todos celebram suas vidas, suas lutas pela justiça e a
fraternidade. Por isso, o coroinha não está no altar como se estivesse fazendo
um teatro. Ele está ali para ajudar a comunidade a rezar. Assim, deve
participar da celebração com atenção e piedade.

Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos que servem ao altar. Mais uma
vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão. Os santos existem não
para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles
são exemplos de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas.

Os coroinhas na história da Igreja após o fim da perseguição: Uma parte física da


construção das igrejas é chamada de “coro” — daí vem a palavra “coroinha”. O coro era
o balcão onde ficavam os cantores, os acólitos e os sacristãos; estes eram os únicos que
podiam responder às celebrações, pois sabiam o Latim. Eram treinados para dizer em
Latim aquilo que era destinado às pessoas. Decoravam as frases e respondiam em nome
dos presentes. Foi nesse ambiente que surgiram os coroinhas, os que ficavam no coro.

COROINHA

Menino ou rapaz que, nas igrejas, exerce o papel de acólito nas funções litúrgicas. Menino do
altar. Ajuda a missa. Acólito, na Igreja católica, é o ministro que acompanha e serve o
celebrante dos atos litúrgicos. O documento litúrgico Ordines 34 e 35 descreve a ordenação
de acólitos. No século IV, sua função era levar a Eucaristia aos ausentes e apresentar aos
sacerdotes o sancta na ocasião da fração do pão. Somente pode exercer o acolitato o leigo
homem com idade e qualidade estabelecidas pela Conferência dos Bispos (CIC, 230,1).

"O acólito é instituído para servir ao altar e auxiliar o sacerdote e o diácono. Compete-lhe
principalmente preparar o altar e os vasos sagrados, bem como distribuir aos fiéis a
Eucaristia, da qual é ministro extraordinário" (Instrução Geral sobre o Missal Romano -
IGMR, 65). Trata-se do acólito como ministério concedido.

O coroinha ajuda a missa, sem precisar desses requisitos. É quase sempre um menino ou um
jovem que tem como função auxiliar o sacerdote na celebração da santa missa e dos demais
atos litúrgicos, como casamentos, batizados etc.

NA CELEBRAÇÃO CADA UM DEVE FAZER A SUA PARTE

"Na assembléia reunida para a missa, cada um tem o direito e o dever de contribuir com sua
participação, de modo diferente segundo a diversidade de função e de ofício. Por isso todos,
ministros e fiéis, no desempenho de sua função, façam tudo e só aquilo que lhes compete, de
tal sorte que, pela própria organização da celebração, a Igreja apareça tal como é
constituída em suas diversas funções e ministérios" (IGMR, 58).

É importante saber qual é o papel do coroinha nesta ou naquela celebração, para que ele não
faça aquilo que não lhe compete, ocupando o lugar de outro ministro.

O Concílio Vaticano II, em sua Constituição Sacrosanctum Conclilum n. 29, diz: "Também os
ajudantes, leitores, comentadores e componentes da 'Schola Cantorum' desempenham um
verdadeiro ministério litúrgico. Portanto, cumpram sua função com aquela piedade e ordem
que convém a tão grande ministério e com razão deles exige o povo de Deus. Por isso, é
necessário que, de acordo com as condições de cada qual, sejam cuidadosamente imbuídos
do espírito litúrgico e preparados para executar as suas partes, perfeita e ordenadamente".

MINISTÉRIO CONCEDIDO AO COROINHA

Quando Jesus fundou sua Igreja, quis instituir diversos ministérios ou serviços para a
comunidade. Na Igreja, todos recebem uma vocação, um chamado. Alguns são chamados a
servir como coroinhas.

O Diretório para a Missa com Crianças tem a preocupação de formar as crianças para que
celebrem a Eucaristia com alegria e desembaraço, sugerindo que se procure fazer com que
elas sejam atuantes, ativas, conferindo-lhes diversos ofícios e tarefas. Dessa forma os
coroinhas têm a oportunidade de iniciar e realizar sua caminhada de Igreja, ao encontro do
Senhor. A eles possibilita-se que aceitem essa tarefa, importante para a comunidade. O
coroinha não é um enfeite, mas alguém que, servindo o altar, está fazendo crescer a
comunidade.

Juntos, os coroinhas formam um grupo no qual poderão encontrar união, compreensão,


confiança e estima, coisas de que tanto precisam. O pároco deverá, dentro do possível,
acompanhar cada um deles em sua realidade pessoal, tomando o devido cuidado para que não
venham a cair no "oba-oba", pois ser coroinha exige responsabilidade, para que assumam,
todos juntos e cada um em particular, com amor, este serviço a Cristo e sua Igreja.

Nos encontros dominicais ou em qualquer outro dia da semana, terão eles a oportunidade de
refletir sobre a Palavra de Deus previamente escolhida.

Tomamos por princípio o que diz a Instrução Geral sobre o Missal Romano - IGMR, 70:
"Todas as funções inferiores às do diácono poderão ser exercidas por leigos do sexo
masculino, mesmo que não tenham sido instituídas para isso (...)". As prescrições litúrgicas
são adaptadas à nossa realidade, de acordo com os documentos da Igreja.

Quem dirige um grupo de coroinhas deve orientá-los e participar junto com eles, pois o
dirigente, como líder, está para servir e não para dominar ou impor.

O Diretório para a Missa com Crianças ainda sugere que se procure fazer cursos de
preparação para os participantes: comentadores, leitores, recepcionistas, os que levam as
ofertas, os que participam do "lavabo", entre outras atividades.

COMO PREPARAR OS COROINHAS NA PARÓQUIA?

Um cursinho preparatório que ensine higiene, boas maneiras, o modo de preparar o ambiente
para a celebração, os diversos nomes dos objetos litúrgicos, a paramentação, as diversas
cerimônias da missa, as respostas ao diálogo do celebrante, deve ser ministrado pelo pároco.

O QUE SE EXIGE DE UM COROINHA?

Ao chegar ao templo, o coroinha deve dirigir-se à Capela do Santíssimo Sacramento ou ao


altar em que o sacrário contenha Jesus Sacramentado. Aí, deve fazer uma genuflexão e
permanecer em oração por alguns instantes, numa conversa com Jesus Cristo. Só então ele
deverá dirigir-se à sacristia, para iniciar as atividades de arrumação do altar para a
celebração.

Do coroinha exigem-se piedade, postura, respeito para com os ministérios, respeito para com
o sacerdote, respeito e atenção para com os fiéis da assembléia, respeito para com o templo
(desde cedo ele deve se acostumar a tratar santamente o lugar sagrado).

Há paróquias que possuem um corpo de coroinhas bem preparados e se faz uma escala para o
serviço do altar. Noutras, alguns meninos aparecem e ajudam, sem maiores exigências.

Na catequese, surgem sempre alguns meninos que demonstram ao padre seu desejo de ser
coroinhas. Compete ao pároco, ou a quem lhe faça as vezes nesta área, escolher aqueles que
deverão preparar-se para o ofício de coroinha.

HÁ UMA VESTE APROPRIADA PARA O COROINHA?

Este aspecto deve ficar sempre a critério do pároco, isto é, do padre responsável pela
paróquia. Ele pode exigir que o coroinha tenha uma veste litúrgica, que deve ser usada
durante as celebrações. Esta veste pode ser a tradicional batina vermelha com sobrepeliz
branca, uma túnica branca com capuz, uma batina da cor do paramento do padre ou um
blusão que tenha o símbolo litúrgico. O coroinha pode usar sua própria roupa, mas é sempre
bom ter uma veste apropriada para o culto divino.

O Código de Direito Canônico fala das vestes usadas pelos acólitos nas celebrações, mas se
refere somente aos acólitos que receberam o ministério. Todavia, opcionalmente, os
coroinhas poderão usar, de acordo com o costume do pároco, uma túnica branca com um
cordão branco ou da cor litúrgica do dia, a tradicional batina vermelha com uma sobrepeliz
branca ou então uma roupa decente.

O QUE O COROINHA DEVE CONHECER?

1. A santa missa, com todas as suas partes;


2. Os lugares na igreja;
3. Os livros sagrados;
4. Os utensílios utilizados na celebraçao;
5. As vestes litúrgicas (os paramentos).

[...]
Texto retirado das páginas 9 a 13.
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