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Pastoral dos Coroinhas


Paroquia Nossa Senhora dos Remédios
Regimento de regras e normas

- Este regimento segue as normas do Código de Direito Canônico, de maneira mais específica do
livro I- Das normas Gerais. Título VI- Das pessoas físicas e jurídicas. Que diz: “§1. Regimentos
são regras ou normas que devem observar nas reuniões de pessoas, marcadas pela autoridade
eclesiástica ou livremente convocadas pelos fiéis, como também em outras celebrações, e pelas
quais determina o que pertence a constituição, a direção e ao modo de agir. §2 Nas reuniões ou nas
celebrações, estão obrigados às regras do regimento os que delas participam”.

CAPÍTULO I
FINALIDADE DA PASTORAL
§ 1. O Grupo de Coroinhas da Paroquia Nossa Senhora dos Remédios é formado por crianças,
adolescentes, jovens e “adultos” dos sexos definidos; masculino e feminino, que por livre e
espontânea vontade desejam prestar o serviço a Igreja de Cristo, pelo grupo de coroinhas,
assumindo funções do presbitério nas realizações das celebrações Eucarísticas e colaborando em
demais atividades da paroquia.
§ 2. Tem como nomo oficial; GRUPO DE COROINHAS CATEDRAL, sendo seu padroeiro São Tarciso
e venerando diretamente a Nossa Senhora dos Remédios, padroeira da Paroquia.
§ 3. O grupo tem como temática de comprometimento; “Eu vim para servir” (Mc 10; 45)
§ 4. O grupo por meio desse regimento tem por objetivo zela pela dignidade das celebrações
eucarísticas em toda a paroquia, com um serviço organizado e capacitado, ao mesmo tempo em que
busca oferecer aqueles que a ele integram os deveres e direitos neste serviço, como também
proporcionar uma formação humana, litúrgica e espiritual.
§ 5. As palavras-Chave de conduta do grupo são; FÉ, SERVIÇO, COMPROMISSO, HULMILDADE E
OBDIENCIA.

CAPÍTULO II
SOBRE AS REUNIÕES DO GRUPO
§ 6. As reuniões do grupo serão semanais nos dias de sábado as 16 horas, no salão paroquial (pátio)
da paroquia.
6.1 O horário e o dia podem ser alterados por determinações do pároco, ou da coordenação.
6.2 A coordenação também pode convocar todos os membros para reuniões extraordinárias quando
necessário.
§ 7. As reuniões deverão ser conduzidas pela coordenação ou por pessoas designadas pelos
mesmos, desde que estás sempre falem de acordo com as normas da paróquia, grupo e Magistério
da Igreja.
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§ 8. Torna-se necessário a presença de todos os membros nas reuniões, ordinárias e extraordinárias.


8.1 Caso algum membro não tenha uma boa frequência estará sujeito a advertências e punições
dentro do serviço do grupo.
8.2 Para justificar uma grande quantidade seguidas de faltas, é necessária alguma comprovação
documental.
8.3 Cada membro deve colocar o nome na escala pelo menos uma vez na semana.
8.4 Nas solenidades os membros devem respeitar e cumprir a função (objeto), que ficar responsável,
sendo sujeito a punições da coordenação caso o membro insista em promover tumulto na situação.
§ 9. As temáticas das reuniões devem de maneira primaria serem voltadas a formação dos
coroinhas, nos aspectos litúrgico, humano e espiritual.
9.1 Também temáticas voltadas aos que desejarem receber o sacramento da Crisma pelo grupo.
§ 10. A reunião procede no seguinte esquema: ORAÇÃO INICIAL, FORMAÇÃO (teórica e/ ou
prática), DINAMICAS (quando oportuno), ESCALA, etc.

CAPÍTULO III
SOBRE A ADMISSÃO DE NOVOS MEMBROS
§ 11. O novo membro só deve ser admitido após ter feito a primeira comunhão ou esteja cursando a
catequese, sendo entrevistado pela coordenação e se comprometendo com a política do grupo
(regimento).
§ 12. Nas primeiras semanas antes de servir, ele deve ir a Missa para observar o seus colegas no
serviço do altar em cada rito da missa para fixar e desenvolver melhor o serviço no momento da
pratica.
§ 13. Passar por treinamento teórico e prático necessário antes de subir ao presbitério para servir.
§ 13.1 O novo membro só pode servir após três reuniões sabáticas.
§ 14. Está consciente que somando quatro faltas seguidas sem uma justificativa cabível e/ ou
documental (Ex: estudos, trabalho, problema de saúde etc.), o membro será removido do grupo de
WhatsApp até o seu retorno concreto.

CAPÍTULO IV
REGRAS NO QUE DIZ RESPEITO A CORDENAÇÃO
§ 15. Atribuições ao coordenador(a) e ao vice coordenador(a)
15.1 Articular, ensinar, organizar e representar o grupo nos serviços da paroquia
15.2 Colocar o nome da escala desserviço ao altar aos domingos e pelo menos um dia na semana.
15.3 Manter o grupo informado a cerca das atividades permanente e extraordinárias da paróquia.
15.4 Assumir e/ou mediar como figura principal as reuniões em conjunto com os demais membros.
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15.5 Se comprometer em ter um bom diálogo e relacionamento com os demais membros da


coordenação, membros em geral do grupo e mediar o diálogo do grupo com o(s) padre(s) da
paroquia, bispo, diácono(s) e a comunidade em geral.
15.6 Não decidir questões que envolva todo o grupo sem dialogar com os demais membros da
coordenação e consulta aos membros em geral do grupo.
15.7 Avaliar, acompanha, refletir e contribuir a organização do grupo na sede da paroquia e nas
comunidades deste território paroquial, fazendo visitas quando necessário.
15.8 Partilhar experiências com o grupo quando for oportuno visando aprofundar o comprometimento
dos membros.
15.9 Participar de encontros, assembleias, seminários, e demais eventos em âmbito paroquial,
diocesano, zonal e regional, quando forem solicitados.
15.10 Executar e assumir demais atribuições encaminhadas pelo pároco.
§ 16. Atribuições ao secretário(a).
16.1 Fazer todas as atas da reunião, descrevendo a temática, relatando os principais acontecimentos
da reunião e garantindo que todos os membros assinem.
16.2 Organizar todos os documentos burocráticos do grupo.
16.3 Repassar informações aos membros quando solicitado pelo coordenador(a).
16.4 Fazer a ficha de cadastro de cada membro e manter sempre atualizados.
16.5 Substituir o coordenador(a) e o vice nos impedimentos deles.
16.6 Executar funções solicitadas pelo pároco quando coordenador(a) e o vice não puderem
executar ou confiar a execução.
16.7 Administrar o perfil do Instagram do grupo.
§ 17. Atribuições ao tesoureiro(a).
17.1 Organizar toda a questão financeira do grupo com transparência.
17.2 Elaborar relatório financeiros (prestação de conta MENSAL detalhada) e apresentar ao grupo.
17.3 Promover junto a coordenação do grupo campanhas, ações e projetos financeiros que
viabilizam a autossustentação do grupo quando necessário.
17.4 exercer outras funções quando solicitado pelo coordenador(a), vice e secretário(a).

CAPÍTULO V
REGRAS GERAIS A CORDENAÇÃO
§ 18. O tempo máximo de serviço da coordenação será de dois anos, a não ser que por necessidade
que a mesma permaneça no cargo até o tempo oportuno para a eleição de nova coordenação em
diálogo e concordância com o pároco e todo o grupo.
18.1 Se a coordenação estiver beneficiando, prejudicando e/ou entrando em contradição nas regras
escritas e verbais do grupo, estarão depois de advertências e tentativas de resolver as situações pelo
pároco, monitor(s)(quando o grupo possuir) e representante dos membros a serem exonerados do
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cargo, caso não as advertências não proporcione uma resolução do problema. O processo deve ser
organizado pelos mesmos (pároco, monitor(s) e representante dos membros) em conjunto.
§ 19. Caso algum membro da coordenação tenha que sair, havendo a admissão de um novo membro
para o cargo, este também deixara o cargo juntamente com os demais membros da coordenação
quando vencer o tempo de serviço da mesma.
§ 19.1 Em caso de infração grave que seja necessário afastamento ou exoneração de algum
membro da coordenação essa punição deve ser decidida em reunião com os demais membros da
coordenação, o representante dos membros e monitores (quando o grupo possuir)
§ 19.2 Em caso de abusos, falta de ética, e não cumprimento das regras escritas e verbais por parte
da coordenação, depois de tentarem resolver de todas as maneiras as possíveis a situações, os
membros podem em conjunto fazer um pedido de Impeachment, e este pedido é levado a todo grupo
para votação secreta em reunião.

§ 19.3 Para admissão de um novo membro na coordenação, é necessário anteriormente uma


reunião entre os membros atuais da coordenação, o representante dos membros e
monitores(quando o grupo possuir).

CAPÍTULO VI
REGRAS PARA O REPRESENTANTE DOS MEMBROS
§ 20. Este cargo não tem um poder hierárquico dentro do grupo, mas o membro que assumir está
função, vai mediar entre os membros e a coordenação em momentos específicos e oportunos, como
também em decisões importares do grupo poderá ser convocado pela coordenação para dialogar e a
escolher uma decisão sadia para o grupo.
§ 21. Para a escolha deste representante a coordenação e monitores (quando o grupo possuir), vai
se reunir para indicar nomes para o restante do grupo eleger por voto secreto em reunião.
§ 22. O representante dos membros não deve favorecer ou desfavorecer ninguém por questões
pessoais, este deve ser neutro e ser justo com todos.
§23. Em caso de infração grave ou desinteresse deste representante em seu título a coordenação
pode se reunir com os monitores (quando o grupo possuir) e dependendo do dialogo afastar e/ou
trocar o membro representante por outro da mesma maneira como o atual foi eleito, por indicação
para o voto secreto do grupo.

CAPÍTULO VII
PARA ADMISSÃO E TRABALHO DE MONITORES
§ 24. A admissão será feita quando a coordenação ou o pároco perceberem a necessidade.
§ 25. O trabalho dos monitores é de acompanhar, aconselhar a coordenação e os membros, no
entanto a palavra final é definida pela coordenação. No entanto quando a coordenação está
beneficiando, prejudicando e/ ou entrando em contradição nas regras escritas e verbais do grupo, os
monitores devem intervir para que seja feito trabalho de maneira justa para todos.
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25.1 Quando os problemas da coordenação persistirem mesmo com a intervenção dos monitores,
o(s) monitor(es) devem se reunir com o membro da coordenação para procurar medidas que possam
resolver a situação, e em último caso pode começar um processo de exoneração da coordenação ou
de algum(s) membro(s) para o bem do grupo.
§ 26. O tempo de serviço para o monitor(s) é indeterminado, até o momento em que a coordenação
e/ou o pároco acharem necessário.
§27. Em caso de vagância de toda a coordenação até a eleição de uma nova os monitores assumem
o grupo em conjunto com o representante dos membros.
§ 28. Em caso de infração e necessidade de exoneração do monitor, essa decisão deve ser tomada
em reunião com o pároco, membros da coordenação e representante dos membros.

CAPÍTULO VIII
REGRAS GERAIS
§ 29. Todos os membros devem estar conscientes e dispostos a seguirem as regras do regimento.
29.1 Quando o representante dos membros assina o regimento todos os membros estão sujeitos as
regras, inclusive os novos membros.
29.2 Pontualidade nas reuniões, missas (CHEGAR QUARENTA MINUTOS DE ANTECENDECIA) e
demais serviços convocados pela coordenação e pároco.
29.3 Obediência as orientações do pároco, coordenação e monitores. Ser comprometido e pontual
com as escalas e funções determinadas.
29.4 Permanecer sempre no presbitério durante a missa, retirando-se apenas em caso de
emergência.
29.5 Não subir ao presbitério após o início da missa, a não ser que seja autorizado por algum
membro da coordenação.
29.6 Jamais fazer críticas destrutivas, pois essas podem causar situação humilhante a que ouve, em
caso de alguma correção faça em particular com respeito, ou informa a alguém da coordenação para
que possa fazer a determinada correção.
29.7 Em caso de humilhação, verbal, física ou psicológica o membro agressor será punido.
29.8 Não causar tumulto por funções ou objetos na liturgia, pois caso isso aconteça pode gerar
punições aos infratores. Cumprir todo serviço do presbitério e quando possível e por questão de
solidariedade ajudar em demais serviços no ambiente da Igreja após a missa (fechar portas, pegar
demais objetos), sendo que este serviço solidário não é obrigação do coroinha, mas do devido
responsável, e não deve ser empecilho ou benefício para possuir ou perder direito de subir ao
presbitério.
29.9 Só poderá servir quem estiver com os sacramentos em dia.
29.10 Ter zelo pelas vestes litúrgicas (TUNICAS E CINGULOS), guardando após a missa no local
adequado e quando estiver suja entregar para lavar, ou levar para casa para lavar a mesma.
29.11 Proibido uso de celulares durante as reuniões e missas. Caso desobedeça o mesmo será
recolhido até o fim do momento que o grupo está vivenciando.
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29.12 É PROIBIDO membros do grupo namorarem, caso isso aconteça a coordenação vai tomar as
medidas necessárias para a situação.
29.13 Quando um membro antigo retornar ao grupo ele poderá participar de todas as reuniões
normalmente, no entanto só poderá voltar a servir, após um período de tempo definido pela
coordenação e monitores.
29.14 O tempo máximo de serviço prestado ao grupo de coroinhas é de 28 anos, depois disto o
membro deve deixar o grupo e se engajar em outra pastoral

CAPÍTULO IX
REGRAS ESPECIFICAS
§ 30. Regras especificas para mulheres
§ 30.1 Servir sempre com cabelos bem peteados, presos em coque.
§ 30.2 Unhas (mão e pé) bem feitas, de preferência curtas.
§ 30.3 Proibido uso de shorts curtos, blusas decotadas, mangas cavadas, regatas e/ou rasgadas e
sandalhas abertas. E nas reuniões os shorts devem ser compostos.
31.4 Proibido uso de maquiagem, batom e esmaltes fortes. Como também de pulseiras e demais
asserios chamativos ou que represente alguma ideologia contrairia a Santa Igreja.
§31. Regras especificas para homens
31.1 Cabelo sempre bem peteado.
31.2 Caso tenha o cabelo logo, leva-se em conta o princípio da carta de São Paulo aos Coríntios
(1Cor 11; 4-5) Onde ele enfatiza na comunidade a diferença visual de homem e mulher na oração.
Neste caso em nosso grupo de coroinhas todo homem que tiver cabelo comprido deve
obrigatoriamente servir com ele solto para diferenciar das mulheres que estarão de cabelo preso.
31.3 Unhas (mão e pé) bem feitas, de preferência curtas.
31 Proibido uso de camisas regatas, sapatos(tênis) esportivos e sandalhas abertas na missa.
§ 32. Para o comportamento
32.1 Manter o semblante sério e respeitoso no presbitério, evitando sorrisos e conversas e gestos
desnecessários.
32.2 Fazer silencio e conversar baixo em todo ambiente da Igreja inclusive na sacristia.
32.3 Seguir sempre as regras de postura indicadas pela liturgia e repassadas pela coordenação.
32.4 Não mascar bombos na hora da missa nem colocar acessórios chamativos na face(adesivos).

CAPÍTULO X
SOBRE AS PENALIZAÇÕES DE MEMBROS
§ 33. Essas penalizações estão sujeitas a todos os membros do grupo incluindo da coordenação e
monitores (quando o grupo possuir)
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33.1 O descumprimento destas regras acarretará as seguintes sequencias de penalizações.


- 1ª Advertência: em até três vezes, sendo que a segunda advertência é na presença dos pais e a
terceira na presença do pároco.
- 2º Afastamento, após as três advertências e em reunião com o membro penalizado, coordenação,
monitores com duração de trinta dias. O membro só será afastado até duas vezes.
-3ª Expulsão, em último caso, em diálogo com o padre.
§ 34. A aplicação das punições fica a cargo da coordenação, sendo que as punições jamais devem
ser julgadas por questões pessoais.

CAPÍTULO XI
CONSIDERAÇÕES FINAIS
§ 35. Esse regimento entra me vigor a partir da assinatura dos que forem solicitados que são:
Pároco, coordenador(a), monitores e representante dos membros.
§ 36. Esse regimento só deixa de ter validade quando um novo regimento for produzido e assinado
pelo pároco vigente.
§ 37. Em caso de situações, problemas e questões que esse documento não tenha em seus
parágrafos como resolver, a coordenação, monitores(quando o grupo possuir) e representa dos
membros vão se reunir para resolver a questão.

Assinaturas

______________________________________________
Pe. José Pio Feitosa Marinho (Pároco)

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Symony Silva de Oliveira (Coordenador(a)

______________________________________________
José Maurício Carvalho Pereira (Monitor- 1)

_____________________________________________
Antônio Fransuê Alencar Leal (Monitor- 2)
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Representante dos Membros

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