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Estatuto da

Pastoral dos
Coroinhas
PASTORAL DOS COROINHAS
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Iputinga

Introdução

Caros coroinhas,
É com alegria que acolhemos vocês na pastoral dos coroinhas e apresentamos o
estatuto de nossa pastoral, par que possam servir com mais amor e zelo a Nosso Senhor
no serviço ao altar.
Desejamos que este regulamento seja seguido fielmente e posto em prática pelos
coroinhas e pelos que serão investidos futuramente. Qualquer desrespeito contra as
normas estabelecidas implicara em advertência e, retornando a fazer isso, receberá
suspensão. Mas buscaremos agir com muito cuidado e de paciência com todos, porém
sem permitir a desarmonia do grupo.
A finalidade deste estatuto não é de forma alguma impor regras que não esteja fora do
alcance de todos, pelo contrário, queremos proporcionar uma forma de torna-los melhores
em seu serviço, para que seja agradável a Deus e subam até Ele, dignamente, nossas
orações e nosso culto na Sagrada Liturgia.
Pedimos a Deus que vocês observem e consigam realizar o que prometeram frente ao
Pároco no dia de sua investidura: servir a todos e principalmente aos sacerdotes que
passarem pela Paróquia com zelo e fidelidade.
Que o Senhor os ilumine a servir até onde eles lhe permitir.
Nossa Senhora da Conceição e são Tarcísio, nos ajude a servir sempre com amor!
Recife, 23 de novembro de 2019

Coordenação
PASTORAL DOS COROINHAS
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Iputinga

1. SOBRE OS CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DA CANDIDATURA AOS MINISTÉRIOS


DE:

COROINHA
1. Ter 8 anos completos;
A) O coordenador observe bem a capacidade das crianças que querem iniciar o
serviço nessa idade, olhando sua maturidade e se têm responsabilidade
suficiente.
2. Ter recebido os dois primeiros sacramentos da Iniciação Cristã: Batismo e
Eucaristia;
A) Ao juízo do pároco poderá fica a decisão de acolher crianças que ainda não
tenham feito o segundo sacramento. Entretanto permanece para esta
permissão a regra do parágrafo 1.
B) Se houver necessidade para a celebração, como por exemplo, de uma
solenidade em que se necessite de mais auxiliares, fica ao juízo dos
coordenadores permitir aqueles que ainda não concluíram o Curso de
Formação de Coroinhas a servir ao altar.
3. Em complemento ao parágrafo acima, para distinguir dos já investidos, esses
“auxiliares extraordinários” devem utilizar-se de túnica branca.
4. Ter comportamento exemplar na Igreja e fora dela ( Que os coordenadores
busquem orientar e ficar atentos)
5. Ter certa maturidade e responsabilidade;
“Não se escolha ninguém cuja designação possa causar espanto entre os fiéis” (Instrução
Redemptionis Sacramentum n° 46).

CERIMONIÁRIO
5. Ter no mínimo 13 anos;
A) Observem-se com cautela os coroinhas desta idade que desejam tornar-se
cerimoniários. É necessário agora, mais do que a maturidade exigida para o
ministério de coroinha, mas um maior nível dela, tendo também grande
responsabilidade, zelo e alta experiência no serviço do altar, para que
consigam guiar seus colegas e celebrantes na Celebração Eucarística.
6. Seja do sexo masculino;
A) Faz-se necessário que expliquemos o porquê: Durante o pontificado (período
em que um Papa governa) do Papa João Paulo II permitiu-se que as meninas
pudessem servir ao altar. Entretanto essa permissão não englobava o
ministério do Cerimoniário. Assim, as meninas podem exercer somente o
ministério de coroinhas. (cf. Cerimonial dos Bispos)
7. Já ser coroinha.
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A) Ao juízo do pároco um candidato que tenha os requisitos necessários


excetuando-se o ministério de coroinha pode receber tal investidura e, após 2
ou mais meses (e nunca menos que isso) ser investido cerimoniário.
7. Já ter recebido a Confirmação (Crisma);
A) Como dito acima (parágrafo 5), é necessário que o coroinha possua somente
13 anos para poder se tornar cerimoniário. E nesta regra (7) pode-se
acrescentar que, um jovem poderá ser investido cerimoniário desde que
esteja participando da Catequese em preparação para a Crisma ou que irá
inicia-la. (Certificar-se)
8. Ter gosto pelo estudo.
9. Ter estudado, no mínimo, a Introdução Geral do Missal Romano e o Cerimonial
dos Bispos.
A) O Cerimonial dos Bispos é de suma importância e pode ser trabalhado em
encontros de formação continuada. Entretanto ao cerimoniário é obrigação
estudar a Introdução do Missal e ao menos ter alguma noção sobre as
celebrações episcopais, seu andamento e necessidade do decoro e zelo
litúrgico.

Nota: O seguimento das normas de aceitação fica a cargo dos coordenadores. Nenhum
aspecto pessoal deve interferir na permissão de candidatura.

2. SOBRE AS VESTES

10. COROINHAS- Túnica e cíngulo branco.


A) É responsabilidade da família dos coroinhas a confecção das vestes,
entretanto observe-se o modelo comum de tais, proposto pela Igreja e pela
Paróquia, de modo que não haja diferenciação entre os coroinhas. Túnicas
curtas não devem ser utilizadas.

11. CERIMONIÁRIOS- Batina preta, (faixa preta), petina e Sobrepeliz.


A) Túnica Vermelha, e sobre peliz. Não seja túnica e nem se use zíper. Pode-se
utilizar renda na sobrepeliz. Entretanto observem-se sua utilização sendo ela
sempre uma renda litúrgica e não qualquer renda.

Nota: Guardem-se as vestes em cabides, devidamente organizadas, dentro do armário


dos coroinhas, não havendo, ou não sendo possível deixar na Igreja (no caso dos
coroinhas que servem em várias comunidades), guarde-se bem a veste;
Nota: Não emprestem-se as vestes a outros coroinhas. Cada um deve possuir a sua e
não ficar fazendo trocas ou empréstimos;
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2. SOBRE A CORDENAÇÃO:

12. A organização da pastoral deverá ser composta por 1 coordenador, 1 vice


coordenador e 1 Formador, e tem por finalidade comandar os coroinhas para que
realizem seu dever corretamente e sigam as regras paroquiais (expostas no
regulamento) e eclesiais (da Igreja).
13. Seja o coordenador um cerimoniário capaz de observar o estatuto.
A) Na falta de um cerimoniário pode o cargo de coordenador ser exercido por
alguém capaz de conduzir o grupo e que se comprometa a observar as
regras.
B) Se possível a coordenação e o formador também sejam cerimoniários.

14. Sejam feitas eleições a cada quatro anos, e não menos que isso, para os cargos
de coordenador e vice. Pode-se também realizar eleições para formadores.
A) Se houver alguém que deseja se candidatar a este último cargo pode-se fazer
a eleição, mas tenha-se muita cautela na permissão.

15. Pode-se renovar o mandato do Conselho.


A) Essa decisão fica unicamente ao critério do Pároco .
16. Seja feita eleição dentro do Grupo com a presença de mais de 50% dos membros
e seja apresentado ao Pároco, se este aceitar seja declarado coordenador em
reunião extraordinária.
A) As adesão e renuncias ao serviço pastoral seja apresentada por carta.
Quanto a renuncia, deverão ser apresentados os motivos da renúncia.
17. As decisões para o grupo podem ser realizadas somente pela coordenação.
Entretanto, as alterações sugeridas para este estatutos, sejam apresentadas as
ao Pároco e logo após reeditado e entregue aos membros.
18. Em decisões para o Grupo, faz-se dentro de uma reunião (ordinária ou
extraordinária) uma votação entre os coroinhas. Observe-se o parágrafo 29
deste regulamento.
19. Se o coordenador precisar se ausentar para alguma viagem, ou por doença, ou
outro motivo razoável, o vice-coordenador assuma a liderança do grupo no que
for necessário.
20. O coordenador esteja atento a vida espiritual do grupo, propondo retiros e
encontros de formação permanente

4. SOBRE O CURSO DE FORMAÇÃO DE COROINHAS (CFC)

21. Este curso de formação busca introduzir o candidato no conhecimento da Liturgia


da Igreja.
22. O C.F.C (Curso de Formação de Coroinhas) deverá ser ministrado por um
formador escolhido ou nomeado pelo paróco.
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A) Na falta de um, o próprio coordenador ou o vice-coordenador poderão


ministrar o curso.
23. O material usado pode ser diverso. Entretanto usem-se as apostilas adaptadas
para a Pastoral e para o Grupo. Serão três volumes:
I. Introdução para Coroinhas (CFC);
II. Instruções acerca das celebrações dos Sacramentos.
A) O volume I será trabalhado com os candidatos ao ministério.
O volume II será trabalhado logo após a investidura.
24. O tempo de formação seja por um período de 2 mês no mínimo, com encontros
semanais, de preferência aos sábados. Pode-se alongar esse tempo de
formação, mas nunca diminuí-lo.
25. Sejam realizados os encontros de formação em várias turmas ou numa única
turma. Podem ser realizadas nas comunidades ou na Igreja Matriz.

5. SOBRE AS REUNIÕES

26. Haverá uma reunião mensal para os coroinhas no Salão Paroquial, ou em local
conveniente, num dia e horário escolhido pelo grupo. Sejam ministradas pelo
coordenador do Grupo. Em ocasiões de impossibilidade do coordenador fica à sua
escolha se haverá ou não a reunião mensal. O único ministrante substituto deve
ser o vice-coordenador.
A) Pode ser realizada nas comunidades, mas estando todo o grupo.
B) Os coroinhas devem comparecer a todas as reuniões ;
27. Em dia diferente da reunião mensal, se realize uma reunião de formação para os
coroinhas, com o intuito de fomentar neles o maior gosto pela Sagrada Liturgia da
Igreja. Sejam utilizadas músicas, filmes, dinâmicas, textos, slides, cartazes, etc.
Sejam ministradas pelo formador, mas com presença do Conselho de Pastoral.
Estas reuniões podem ser adiadas na impossibilidade do formador. Entretanto o
próprio coordenador ou o vice-coordenador (este somente se for a pedido do
coordenador, ou na falta dos dois primeiros) podem ministrar a formação.
A) É válido para esta reunião o inciso B da regra acima.
B) Pode-se rezar o terço nesta reunião, fomentando nos coroinhas o amor a
nossa Mãe Santíssima e também à oração.
28. Para as reuniões seja apresentada com antecedência ao coordenador o que for
necessário para que seja colocada na pauta de discussão e votação.
29. Previamente deverá ser preparado, sob forma de “decreto” o que será colocado
para votação. Se for negada em votação coloque-se na mesma via a palavra
“decisão negada”, sendo assinado em local devido pelo coordenador do grupo e
Conselho como testemunhas. O vice-coordenador ou em sua falta, o coordenador,
ficará responsável pela preparação do “decreto”.

6. SOBRE O RETIRO ANUAL


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30. É bom e faz-se necessário um retiro anual para os coroinhas da Paróquia. É uma
oportunidade de rever o serviço de cada um, propor maior espiritualidade, sair
um pouco da rotina e fazer uma maior interação entre os coroinhas.
31. Poderá ser feito em qualquer mês do ano, mas que seja, de preferência, no
segundo semestre do ano.
32. Por motivos próprios da Paróquia pode-se deixar de fazê-lo.
Dicas para o retiro:
33. É edificante a pregação da palavra, utilização de dinâmicas, palestras sobre
vários temas, como por exemplo: liturgia, vocação, o ministério do coroinha, etc.
34. O retiro, por motivos familiares e da própria idade dos coroinhas, seja feito em
um único dia, que pode ser no sábado ou, preferencialmente, no domingo.
35. Faça-se um roteiro para o retiro e nunca se faça de improviso ou de qualquer
jeito. Fica a esse encargo o Conselho de Pastoral que deve discuti-lo com o
Pároco. Seria bom que terminasse com a celebração da Santa Missa no local do
retiro ou na Igreja Matriz.
36. No retiro somente os coroinhas participarão junto com a coordenação e o
Pároco. Os familiares podem participar dos encontros, desde que não atrapalhe
a interação entre os membros.
A) Poderia ser oportuna uma palestra, dinâmica, ou atividade que envolvesse a
família no retiro. Veja-se que isso não é obrigatório, mas somente uma
sugestão.
7. SOBRE A VIDA COTIDIANA DO COROINHA
37. O coroinha está sempre em constante formação, por isso deve ter sempre o
desejo de adquirir mais conhecimento com cursos e leituras disponibilizados pela
Paróquia e/ou Diocese para que seu ensinamento e aprendizado não sejam mero
passatempo, mas uma formação doutrinal que o leve a reconhecer-se filho de
Deus e assumir os compromissos que advêm desta graça;
38. Ter uma fé pura: não acreditar em superstições, crendices, espiritismo,
macumba, e certas benzições contrárias aos princípios cristãos;
39. Não ter comportamentos sociais que imprimam, na figura do coroinha, algo ruim
e que rompa com a espiritualidade de tal ministério.
A) Não fazer dancinhas e comportamentos dignos de vergonha dentro da igreja.
B) Não fazer “escândalos” dentro ou fora da igreja.
C) Não praticar atos homossexuais.
Nota 1: É necessário observar nesse inciso que tal condição não é pecado,
mas os atos desta condição são pecado (beijos, carícias, relações sexuais,
união estável, namoro, casamento).
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Nota 2: Os coroinhas que apresentam a tendência ou a própria


homossexualidade não sejam discriminados ou zombados, mas acolhidos
com amor fraternal pela coordenação e por todo o grupo.
Nota 3: O coordenador e todo o Conselho tenha muita cautela para tratar
desta questão e, que seja falado em pouquíssimas vezes, (digamos, quase
nunca) sobre esta questão. Cabe pedir que não se entrasse nesse assunto
em encontros e reuniões, muito menos em conversas. Ao coordenador fica a
responsabilidade de agir quando isso acontecer.
Nota 4: O coroinha que descriminar outro(s) por sua condição seja advertido e
voltando a zombar, etc. seja suspenso por tempo determinado pelo
coordenador do serviço ao altar.
40. O coroinha tenha vida sacramental, isto é, recebam frequentemente a Eucaristia
(Comunhão) e a Confissão.
41. Não tenha vergonha de seu ministério.
Nota: Não sintam vergonha de serem coroinhas! Este é um serviço maravilhoso!
Às vezes irão rir de você, inventar calúnias (mentiras sobre conduta ou vida)
sobre você ou sobre o (s) padre (s). Mas queremos dizer: vivam seu ministério.
Sejam coroinhas dentro e fora da igreja.
42. Graves acontecimentos como brigas, xingamentos, falta de respeito, são coisas
que não devem acontecer. Se, por ventura, ocorrer, o coroinha é advertido e
numa segunda vez retorne-se a adverti-lo e numa terceira vez é suspenso de
participação no serviço do altar por tempo determinado pelo coordenador e
conforme as regras expostas neste regulamento (tópico 16).

8. O COROINHA NA IGREJA
43. Vestir-se adequadamente para ir à igreja, estando bem arrumado, pois o que o
coroinha faz é algo muito importante, além do que vai à igreja, um local de
respeito. Nunca exagerar nas roupas. Não usar: bermuda, chinelos, camisa
cavada para ir à missa. É a modéstia cristã.
44. Não correr, não gritar, não falar alto na igreja e, durante a missa, não sair do
presbitério a não ser que o padre o peça ou por necessidade para a celebração;
45. O coroinha deve manter um semblante sério, pois seu dever exige seriedade e
respeito; Manter postura adequada. Não cruzar as pernas, não ficar de braços
cruzados, ficar ereto na cadeira, não sentar-se com pernas abertas, quando o
padre passar baixar a cabeça como que em uma vênia, etc;
46. Não mexer em outros equipamentos que não são de seu uso (equipamentos de
som, por exemplo);
47. Ficar sempre atento ao sacerdote e a missa. Nunca desviar sua atenção para
coisas sem necessidade;
48. Os coroinhas menores DEVEM pedir ajuda aos maiores, no que for preciso,
como, por exemplo, em dúvidas sobre a liturgia, tarefas que cumprirão, etc.
Primeiramente deve-se procurar o CERIMONIÁRIO, e se este não estiver
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presente, procurar o coroinha mais velho e pedir-lhe que o instrua, e se nem ele
estiver presente o coroinha pode se instruir com o padre;
49. Os coroinhas devem chegar a Igreja ao menos 25 minutos antes da missa, para
que arrume os objetos litúrgicos e sintonize-se à celebração do dia.
50. Na presença do Bispo ou do Vigário Episcopal, estarão próximos a ele (na
ordem): os auxiliares que ele trás (se o fizer), o cerimoniário e logo após os
coroinhas;
51. Na sacristia também se deve fazer silêncio, pois este também é um local
sagrado;
52. Ter EXTREMA educação para com os colegas coroinhas, para com o padre,
ministros extraordinários da Eucaristia e principalmente, (na sua presença) com o
Bispo ou autoridade eclesiástica;
53. Antes de iniciar seu serviço na Igreja, de preferência, logo após a oração de
chegada, o coroinha deve lavar bem as mãos, pois irá tocar em objetos sagrados;
54. A questão dos cânticos, leituras e demais atribuições especiais ficam por conta
da equipe de preparação da missa;
55. Meninas coroinhas devem vestir-se adequadamente. Usem sapatos baixos e
nunca sandálias de salto. Não utilizem vestidos curtos, decotados, ou de manga
cavada. Não usem regata. Não utilizem maquiagem forte (somente o básico).
Nem usar acessórios (brincos, pulseiras) demasiado grandes;
56. Não se use nenhum colar ou acessório sobre as vestes;
A) É proibido o uso do crucifixo, mesmo que seja o que foi ganho na
investidura, sobre os paramentos (túnica e sobrepeliz).
57. É indicado, além de ser muito belo, que os coroinhas, ao menos nas solenidades
(o que não impede de fazê-lo todos os dias em que servir) use camisa social, de
preferência de manga longa.
58. É expressamente proibida a utilização de celular durante a missa.

9. SOBRE A ESCALA MENSAL


59. Será elaborada pela coordenação a escala mensal, ou seja, as datas em que
cada coroinha irá servir.
60. Pode-se consultar os coroinhas inicialmente para a preparação.
61. Com a necessidade de se faltar pedir a outro coroinha que vá em seu lugar.
62. Nas solenidades mais importantes TODOS os coroinhas devem participar.
(Solenidades como, por exemplo, Semana Santa e Corpus Christi)
Nota acerca da Semana Santa: É exigida a presença de todos os coroinhas
somente no Domingo de Ramos, Quinta-feira da Ceia do Senhor, Sexta-feira da
Paixão (na celebração das 15 horas), na Vigília Pascal do Sábado Santo. No
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Domingo de Páscoa, se as missas forem nas comunidades normais siga-se como


de costume a escala, mas se for realizada uma única celebração na Igreja Matriz
da Paróquia todos os coroinhas devem estar presentes.

10. SOBRE O COORDENADOR


63. O coordenador deve ser jovem de fé e de responsabilidade, além, é claro, de ter
grande zelo para com a liturgia e o templo.
64. O coordenador tem várias responsabilidades: guiar o grupo de coroinhas, zelar
pelo bom andamento dos serviços litúrgicos, ser mediador entre o Grupo e o
Pároco, comandar reuniões do Conselho de Pastoral, ser o primeiro a seguir as
regras do grupo, ser exemplo para os outros coroinhas, ser amigo deles, ser
bastante acolhedor para com todos, entre outras.
65. O coordenador é aquele que faz a petição de investidura ao Pároco, confirmando
seu caráter de mediador entre um e outro (parágrafo anterior).
66. Nas solenidades, se for cerimoniário, pode ocupar espaço especial, isto é, mais
próximo do celebrante.
67. É característico que o coordenador seja homem, visto que, uma exigência é que
se seja cerimoniário, o que não o podem as garotas ( parágrafo 6, também inciso
A). Entretanto, após grande reflexão, e não havendo nenhum garoto capaz de
realizar a função dentre os cerimoniários e dentre os coroinhas pode-se colocar
uma menina como coordenadora, mas observando as regras previstas para tal
função.

11. A DIREÇÃO ESPIRITUAL NO GRUPO DE COROINHAS


68. É bom e oportuno possuir, no grupo, um diretor Espiritual, ou seja, alguém que
aconselhe, ajude, enfim, que dê auxílio na parte espiritual aos coroinhas e
cerimoniários.
69. Pode ser o próprio Pároco, já que é o mais preparado para tal função. Entretanto,
pode o coordenador ou o vice, ou ainda outro coroinha ou cerimoniário possuir
essa função. Esta não é uma função que engloba alguém ao Conselho de
Pastoral, entretanto poderá o diretor auxiliar em algumas decisões em que seja
pedida sua ajuda.
12. SOBRE O FORMADOR
70. O formador deve ser alguém virtuoso e sábio e que, de preferência, seja membro
do grupo, com experiência no serviço ao altar.
71. Tenha mais de 13 anos.
72. Poderá haver mais de um, de acordo com a disponibilidade. Entretanto não se
tenha mais que três.
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A) Quando houver mais de um formador faça-se a divisão de tarefas. Por


exemplo: um formador aplica a parte teórica dos encontros. E o segundo
aplica a parte prática. E ainda o terceiro fica responsável pelas formações
pós- investiduras.
B) Sobre este último, visto que, a cada encontro se fala sobre um tema, pode-se
dividir as tarefas de forma que, a cada reunião possa haver formação com um
formador. Isto não impede que os três façam-no no mesmo encontro.
73. Cada comunidade pode possuir um formador, visto que a Paróquia tem um
território grande e que não há possibilidade de um só formador conseguir a todas
as comunidades. Assim, de preferências às comunidades localizadas nos
distritos de Chapada de Minas e São Félix e em Grupiara, haja formador próprio.
Entretanto se observe que é necessário haver unidade entre todos os
formadores. Por isso, haverá um Formador Paroquial que irá comandar todos os
outros para seguirem devidamente a formação de coroinhas proposta e aprovada
pela Paróquia.
74. Os formadores, nas reuniões realizadas, deverão repassar ao coordenador
alguma dúvida, resultados de encontros de formação para ajudar na reflexão
sobre a permissão da investidura.
75. O Formador Paroquial tem um mandato indeterminado. Havendo renúncia ou
candidatura a outro cargo no Grupo poderá haver eleição para esse cargo.
13. SOBRE AS ELEIÇÕES PARA O CONSELHO PASTORAL
76. A cada quatro anos devem ser realizados eleições para o Conselho Pastoral
(parágrafo 14). Entretanto, como já dito no parágrafo anterior (75) o cargo de
formador fica isento (não participa da eleição).
77. As eleições são feitas em reunião extraordinária, convocada pelo coordenador e
seja realizada em lugar próprio, nunca dentro da igreja.
A) Nunca se realize as eleições sem a presença do coordenador mesmo que
este tenha renunciado ao cargo. Se houver impossibilidade de haver as
eleições por algum problema do coordenador seja adiada em uma semana,
duas ou até um mês, no máximo.
78. Para que não haja discórdia entre o grupo é proibido “fazer campanha” como se
fosse política.
79. Vote-se através de cédulas, nunca de forma nominal (em voz alta) para que não
se crie discórdias entre os membros.
80. Aquele que renunciar ao cargo deve marcar um dia para encerrar suas
atividades em seu cargo.
A) Que não seja em dias próximos, mas, em 2 ou 3 semanas no mínimo ou 1
mês e meio no máximo.
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81. Encerrado o mandato de 4 anos, ao querer do Pároco, pode ser renovado o


mandato do Conselho (também parágrafo 15 e inciso A).
A) A renovação de mandato dá ao Conselho mais 3 anos de atuação. São
permitidas 3 renovações sendo que a última contenha 2 anos. Pode ser
usado sem problemas para com esse regulamento, mas não se use tanto a
renovação de mandato.
B) O Pároco tem a sua disposição uma renovação especial em que renova de 6
meses a 1 ano em ocasião de inexistência de candidatos, inexistência de
capacitados para candidatura, ou ainda, uma demonstração de indecisão do
Pároco.
82. Ao fim do mandato, em outra reunião, o eleito seja empossado pelo antigo
coordenador. É bom lembrar que, depois de eleito ainda não se tem autoridade
sobre o Grupo e nem se assina documentos, fazendo com que, até no último dia,
o coordenador titular possa ainda assinar como coordenador do Grupo. Seja
entregue no dia da posse a(s) sobrepeliz para o(s) novo(s) membro(s) do
Conselho de Pastoral.
83. Os membros da coordenação podem candidatar-se à reeleição.
A) Isso só é permitido se o Pároco não manifestar desejo de renovação do
Conselho.
84. Depois da eleição sejam repassados ao Pároco os resultados e pedida a
aprovação. Ainda neste ponto ele pode renovar a atual coordenação se ainda
estiver indeciso.
85. Para a eleição são necessários dois terços (2/3) dos votos, contando os nulos e
as abstenções.
A) Conta-se 2/3 do número de votantes e não dos votos entre um ou outro
candidato;
B) Não completados os votos necessários para eleição seja convocada outra
votação;
86. Se houver empate caberá ao Pároco resolver qual deverá assumir o cargo.

14. SOBRE AS VOCAÇÕES DENTRO DO GRUPO DE COROINHAS


87. Desde o rito antigo havia a tradição de que, todos os ajudantes do sacerdote
(coroinhas), geralmente entravam para o seminário. Pode-se explicar: esses
garotos (somente meninos serviam) eram muito envolvidos nas celebrações e
sabiam muito sobre cada gesto, parte do rito, etc. que o padre fazia. E, além
disso, sabiam também o sentido daqueles ritos, muitas vezes, dos quais o povo
leigo não conhecia. Conheciam e o amavam verdadeiramente e por isso
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despertava-se dentro deles o desejo de se tornar um sacerdote que iria


consagrar o Corpo de Cristo, movidos pela admiração por esses homens de
Deus, onde Jesus agia chamando-os ao sacerdócio. Assim, para muitos, o
coroinha era quase um seminarista, entretanto ainda em preparação. Entretanto,
no pontificado de João Paulo II, foi permitido que as meninas ajudassem ao
sacerdote visto que os meninos já eram poucos nas igrejas. Mas o que cabe aqui
dizer é que, nem sempre, o coroinha se tornará padre. Portanto, deve-se ter em
mente que, qualquer menino ou jovem, que desejar entrar para o serviço do altar
não seja tido como um futuro sacerdote. Nos diz a Instrução Redemptionis
Sacramentum no número 47: “do conjunto destas crianças, ao longo dos séculos,
tem surgido um número considerável de ministros consagrados ”, isto é, do
conjunto dos coroinhas vem surgindo muitos padres e consagrados (irmãos,
frades, etc.).
88. Fomente-se a Animação Vocacional no Grupo de Coroinhas Paroquial para que
os coroinhas amadureçam a decisão de qual vocação irão seguir: sacerdotal,
religiosa ou familiar.
89. Aos meninos podem-se dar catequeses, durante o Curso Inicial de Formação, ou
melhor, na formação continuada. Que seja o segundo tema das primeiras
reuniões.
90. Não se obrigue algum deles, que, aos olhos do Conselho, tenha sinais de
vocação, a seguir para a Pastoral Vocacional Diocesana, mas que recebam
sugestões de seu coordenador sobre alguma congregação (se a vocação for para
esse destino) ou para outro instituto, ou ainda para alguma diocese.
91. Nos retiros (parágrafo 33) ou reuniões de formação poderão ser convidados
pessoas para palestrarem e instruírem os coroinhas ao que desejarem.

15. OS PADROEIROS DO GRUPO


92. No início da caminhada do nosso Grupo, foi dado a ele o nome de Grupo de
Coroinhas São Tarcísio. E de forma alguma queremos retirar o nome e o pedido
de intercessão de nosso Grupo.
93. Entretanto, com o caminhar do Grupo pôde-se encontrar outros exemplos de
coroinhas que foram exemplos para o povo de sua época e também agora, para
os servidores do altar, também o são.
94. Assim, neste regulamento, queremos colocar para devoção coletiva e pessoal do
Grupo e de cada coroinha: São Domingos Sávio e o Beato Adílio Daront.
95. Sua história e vida santa deverão ser apresentadas aos coroinhas no Curso de
Formação de Coroinhas.
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96. Queremos ainda reiterar que São Tarcísio é o Padroeiro Maior do Grupo, seguido
do Beato Adílio (por ser um mártir coroinha brasileiro) e depois São Domingos
Sávio.

16. CRITÉRIOS PARA SUSPENSÃO DE UM COROINHA


97. A suspensão deve ser usada com completa reflexão dos atos feitos por um ou
mais coroinhas.
98. Ela pode durar de duas semanas a seis meses. Após esse tempo, se o coroinha
não se retratar sobre o que fez o coordenador poderá suspender por, no máximo,
mais um mês.
A) Suspensão breve: 2 semanas a 2 meses;
B) Suspensão mediana: 2 meses a 4 meses;
C) Suspensão grave: 4 meses a 6 meses.
99. Atos que acarretam suspensão breve:
A) Desrespeito explícito contra o coordenador, algum membro do Conselho ou o
Pároco;
B) Desrespeito explícito contra templo, ou seja, gritar, brincar, correr, dançar,
dentro de uma igreja;
C) Briga ou discussão entre os coroinhas em que haja calúnias, xingamentos ou
contato físico;
D) Usar roupas vergonhosas ao ir à igreja, principalmente se se usar quando for
servir ao altar;
100. Atos que acarretam suspensão mediana:
A) Depredação de patrimônio paroquial: quebrar, por querer, objetos sacros;
B) Frequentar seitas ou religiões que não condizem com a Fé Católica;
C) Fazer fofoca sobre alguém do grupo ou sobre o pároco;
D) Ter comportamento indigno de um coroinha fora da igreja;
E) Discriminar algum coroinha por possuir tendência ou a própria
homossexualidade.
F) Não se retratar e pedir perdão por algum ato que acarretou suspensão breve;
101. Atos que acarretam suspensão grave:
A) Praticar atos homossexuais (parágrafo 39, inciso D);
B) Compra ou ameaça por votos nas eleições para o Conselho de Pastoral;
C) Briga com o coordenador (quando provocada pelo coroinha), havendo
calúnias e/ou contato físico.
D) Não se retratar e pedir perdão após ter praticado algum ato que acarretou
suspensão breve, mediana ou breve;
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102. Cada suspensão poderá ser dada no máximo 3 vezes. Após terminado este
número a suspensão será maior. Explicando melhor: se um coroinha recebeu três
suspensões breves e errou novamente nos atos da mesma deve receber uma
suspensão mediana. E se aconteceu o mesmo com a suspensão mediana receba
suspensão grave. E se com essa aconteceu o mesmo seja encaminhado para
avaliação a expulsão do coroinha. (Tópico 17)
103. Somente o coordenador pode suspender algum coroinha. Que ele não o
faça por aspectos pessoais, mas por zelo e bem do Grupo.
104. O Pároco também tem o poder de suspender algum coroinha.
A) Quando algum membro do Conselho se comportar de forma má, que entre
também nos pontos expostos acima o Pároco deve ser contatado e
somente ele possuirá o poder de suspender algum membro.
105. Queremos lembrar a todos, que o coordenador deve e usa de grande
clemência para com cada um dos coroinhas. Somente após várias advertências,
conversas e conselhos ele suspende algum deles. Nestes casos o diretor
espiritual poderá ajudar ao coordenador.

17. CRITÉRIOS PARA EXPULSÃO DE UM COROINHA


106. Esse recurso é o último. Depois de muito advertir, após ser completado o
número máximo de suspensões, o coordenador volta a exortar o coroinha que
deve se retratar e seguir o regulamento e suas regras. Se ele continuar a errar
após várias advertências seja expulso por justa causa do grupo.
107. O coordenador, após refletir e rezar muito sobre este tema e depois de
seguir o parágrafo acima encaminhe para decisão e avaliação do Conselho de
Pastoral a expulsão de tal coroinha.
108. Depois de haver dado parecer favorável à expulsão do coroinha pelo
Conselho, seja repassado ao Pároco, com explicações detalhadas sobre a
conduta, atos, etc. do coroinha.
109. Se ele der parecer favorável o coroinha deverá receber a ordem de
expulsão assinada pelo Pároco e todos os membros do Conselho de Pastoral.
110. O expulso fica proibido de servir ao altar, mesmo em necessidade extrema
da Paróquia;
111. Passados dois anos, se o expulso tiver se arrependido do que fez, e buscar
cada vez mais a graça de Deus e Sua misericórdia poderá ser aceito novamente.
Entretanto observe-se:
A) Ao pedido do expulso de retornar ao grupo o Conselho deverá analisar o
pedido.
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B) Se o Conselho der aval seja posto em votação no Grupo de Coroinhas.


Observem-se as regras expostas no parágrafo 85 e seus incisos.
C) Se o grupo der parecer favorável deverá ser repassado para nova reflexão do
Conselho. Este deverá rezar e refletir bastante durante, no mínimo, duas
semanas;
D) Completado esse tempo, se o Conselho tiver dado parecer favorável, deverá
seguir para avaliação do Pároco.
E) Se ele aceitar, o expulso deverá participar de uma reunião com o Conselho e
o Pároco e prometer não realizar os atos dignos de suspensão e expulsão
novamente. Deverá ser acolhido pelo grupo e novamente investido, rezando
no dia o Ato de Reparação pelos erros cometidos e prometendo não mais
desrespeitar à Pastoral dos Coroinhas.

18. SOBRE A INVESTIDURA DOS COROINHAS


112. A investidura deve ser realizada na igreja Matriz da Paróquia.
A) Se houver urgência de investiduras e não se puder celebrá-la na igreja matriz
é permitida a realização em outra comunidade da Paróquia.
B) São permitidas também investiduras em comunidades paroquiais que se
encontram distantes da matriz, como, por exemplo, nos distritos que a
paróquia abrange.
C) Nesses casos fica a cargo do coordenador, juntamente com o Pároco, a
decisão.
113. Todos os coroinhas devem participar da Missa de Investidura mesmo que
não tenham tarefas no presbitério. É sinal de acolhida e comunhão.
114. Para investidura a partir de dois coroinhas utilize-se o Rito de Investidura 1.
115. Para investidura de somente um coroinha utilize-se o Rito de Investidura 2.
116. Para investidura de cerimoniários pode-se utilizar os ritos conforme
mandam os dois parágrafos acima trocando o nome “ coroinha” por “cerimoniário”.
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Este regulamento foi terminado no dia 13 de Janeiro de 2015 e revisto depois de terminado.

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