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Pastoral dos
Coroinhas
PASTORAL DOS COROINHAS
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Iputinga
Introdução
Caros coroinhas,
É com alegria que acolhemos vocês na pastoral dos coroinhas e apresentamos o
estatuto de nossa pastoral, par que possam servir com mais amor e zelo a Nosso Senhor
no serviço ao altar.
Desejamos que este regulamento seja seguido fielmente e posto em prática pelos
coroinhas e pelos que serão investidos futuramente. Qualquer desrespeito contra as
normas estabelecidas implicara em advertência e, retornando a fazer isso, receberá
suspensão. Mas buscaremos agir com muito cuidado e de paciência com todos, porém
sem permitir a desarmonia do grupo.
A finalidade deste estatuto não é de forma alguma impor regras que não esteja fora do
alcance de todos, pelo contrário, queremos proporcionar uma forma de torna-los melhores
em seu serviço, para que seja agradável a Deus e subam até Ele, dignamente, nossas
orações e nosso culto na Sagrada Liturgia.
Pedimos a Deus que vocês observem e consigam realizar o que prometeram frente ao
Pároco no dia de sua investidura: servir a todos e principalmente aos sacerdotes que
passarem pela Paróquia com zelo e fidelidade.
Que o Senhor os ilumine a servir até onde eles lhe permitir.
Nossa Senhora da Conceição e são Tarcísio, nos ajude a servir sempre com amor!
Recife, 23 de novembro de 2019
Coordenação
PASTORAL DOS COROINHAS
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Iputinga
COROINHA
1. Ter 8 anos completos;
A) O coordenador observe bem a capacidade das crianças que querem iniciar o
serviço nessa idade, olhando sua maturidade e se têm responsabilidade
suficiente.
2. Ter recebido os dois primeiros sacramentos da Iniciação Cristã: Batismo e
Eucaristia;
A) Ao juízo do pároco poderá fica a decisão de acolher crianças que ainda não
tenham feito o segundo sacramento. Entretanto permanece para esta
permissão a regra do parágrafo 1.
B) Se houver necessidade para a celebração, como por exemplo, de uma
solenidade em que se necessite de mais auxiliares, fica ao juízo dos
coordenadores permitir aqueles que ainda não concluíram o Curso de
Formação de Coroinhas a servir ao altar.
3. Em complemento ao parágrafo acima, para distinguir dos já investidos, esses
“auxiliares extraordinários” devem utilizar-se de túnica branca.
4. Ter comportamento exemplar na Igreja e fora dela ( Que os coordenadores
busquem orientar e ficar atentos)
5. Ter certa maturidade e responsabilidade;
“Não se escolha ninguém cuja designação possa causar espanto entre os fiéis” (Instrução
Redemptionis Sacramentum n° 46).
CERIMONIÁRIO
5. Ter no mínimo 13 anos;
A) Observem-se com cautela os coroinhas desta idade que desejam tornar-se
cerimoniários. É necessário agora, mais do que a maturidade exigida para o
ministério de coroinha, mas um maior nível dela, tendo também grande
responsabilidade, zelo e alta experiência no serviço do altar, para que
consigam guiar seus colegas e celebrantes na Celebração Eucarística.
6. Seja do sexo masculino;
A) Faz-se necessário que expliquemos o porquê: Durante o pontificado (período
em que um Papa governa) do Papa João Paulo II permitiu-se que as meninas
pudessem servir ao altar. Entretanto essa permissão não englobava o
ministério do Cerimoniário. Assim, as meninas podem exercer somente o
ministério de coroinhas. (cf. Cerimonial dos Bispos)
7. Já ser coroinha.
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Nota: O seguimento das normas de aceitação fica a cargo dos coordenadores. Nenhum
aspecto pessoal deve interferir na permissão de candidatura.
2. SOBRE AS VESTES
2. SOBRE A CORDENAÇÃO:
14. Sejam feitas eleições a cada quatro anos, e não menos que isso, para os cargos
de coordenador e vice. Pode-se também realizar eleições para formadores.
A) Se houver alguém que deseja se candidatar a este último cargo pode-se fazer
a eleição, mas tenha-se muita cautela na permissão.
5. SOBRE AS REUNIÕES
26. Haverá uma reunião mensal para os coroinhas no Salão Paroquial, ou em local
conveniente, num dia e horário escolhido pelo grupo. Sejam ministradas pelo
coordenador do Grupo. Em ocasiões de impossibilidade do coordenador fica à sua
escolha se haverá ou não a reunião mensal. O único ministrante substituto deve
ser o vice-coordenador.
A) Pode ser realizada nas comunidades, mas estando todo o grupo.
B) Os coroinhas devem comparecer a todas as reuniões ;
27. Em dia diferente da reunião mensal, se realize uma reunião de formação para os
coroinhas, com o intuito de fomentar neles o maior gosto pela Sagrada Liturgia da
Igreja. Sejam utilizadas músicas, filmes, dinâmicas, textos, slides, cartazes, etc.
Sejam ministradas pelo formador, mas com presença do Conselho de Pastoral.
Estas reuniões podem ser adiadas na impossibilidade do formador. Entretanto o
próprio coordenador ou o vice-coordenador (este somente se for a pedido do
coordenador, ou na falta dos dois primeiros) podem ministrar a formação.
A) É válido para esta reunião o inciso B da regra acima.
B) Pode-se rezar o terço nesta reunião, fomentando nos coroinhas o amor a
nossa Mãe Santíssima e também à oração.
28. Para as reuniões seja apresentada com antecedência ao coordenador o que for
necessário para que seja colocada na pauta de discussão e votação.
29. Previamente deverá ser preparado, sob forma de “decreto” o que será colocado
para votação. Se for negada em votação coloque-se na mesma via a palavra
“decisão negada”, sendo assinado em local devido pelo coordenador do grupo e
Conselho como testemunhas. O vice-coordenador ou em sua falta, o coordenador,
ficará responsável pela preparação do “decreto”.
30. É bom e faz-se necessário um retiro anual para os coroinhas da Paróquia. É uma
oportunidade de rever o serviço de cada um, propor maior espiritualidade, sair
um pouco da rotina e fazer uma maior interação entre os coroinhas.
31. Poderá ser feito em qualquer mês do ano, mas que seja, de preferência, no
segundo semestre do ano.
32. Por motivos próprios da Paróquia pode-se deixar de fazê-lo.
Dicas para o retiro:
33. É edificante a pregação da palavra, utilização de dinâmicas, palestras sobre
vários temas, como por exemplo: liturgia, vocação, o ministério do coroinha, etc.
34. O retiro, por motivos familiares e da própria idade dos coroinhas, seja feito em
um único dia, que pode ser no sábado ou, preferencialmente, no domingo.
35. Faça-se um roteiro para o retiro e nunca se faça de improviso ou de qualquer
jeito. Fica a esse encargo o Conselho de Pastoral que deve discuti-lo com o
Pároco. Seria bom que terminasse com a celebração da Santa Missa no local do
retiro ou na Igreja Matriz.
36. No retiro somente os coroinhas participarão junto com a coordenação e o
Pároco. Os familiares podem participar dos encontros, desde que não atrapalhe
a interação entre os membros.
A) Poderia ser oportuna uma palestra, dinâmica, ou atividade que envolvesse a
família no retiro. Veja-se que isso não é obrigatório, mas somente uma
sugestão.
7. SOBRE A VIDA COTIDIANA DO COROINHA
37. O coroinha está sempre em constante formação, por isso deve ter sempre o
desejo de adquirir mais conhecimento com cursos e leituras disponibilizados pela
Paróquia e/ou Diocese para que seu ensinamento e aprendizado não sejam mero
passatempo, mas uma formação doutrinal que o leve a reconhecer-se filho de
Deus e assumir os compromissos que advêm desta graça;
38. Ter uma fé pura: não acreditar em superstições, crendices, espiritismo,
macumba, e certas benzições contrárias aos princípios cristãos;
39. Não ter comportamentos sociais que imprimam, na figura do coroinha, algo ruim
e que rompa com a espiritualidade de tal ministério.
A) Não fazer dancinhas e comportamentos dignos de vergonha dentro da igreja.
B) Não fazer “escândalos” dentro ou fora da igreja.
C) Não praticar atos homossexuais.
Nota 1: É necessário observar nesse inciso que tal condição não é pecado,
mas os atos desta condição são pecado (beijos, carícias, relações sexuais,
união estável, namoro, casamento).
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8. O COROINHA NA IGREJA
43. Vestir-se adequadamente para ir à igreja, estando bem arrumado, pois o que o
coroinha faz é algo muito importante, além do que vai à igreja, um local de
respeito. Nunca exagerar nas roupas. Não usar: bermuda, chinelos, camisa
cavada para ir à missa. É a modéstia cristã.
44. Não correr, não gritar, não falar alto na igreja e, durante a missa, não sair do
presbitério a não ser que o padre o peça ou por necessidade para a celebração;
45. O coroinha deve manter um semblante sério, pois seu dever exige seriedade e
respeito; Manter postura adequada. Não cruzar as pernas, não ficar de braços
cruzados, ficar ereto na cadeira, não sentar-se com pernas abertas, quando o
padre passar baixar a cabeça como que em uma vênia, etc;
46. Não mexer em outros equipamentos que não são de seu uso (equipamentos de
som, por exemplo);
47. Ficar sempre atento ao sacerdote e a missa. Nunca desviar sua atenção para
coisas sem necessidade;
48. Os coroinhas menores DEVEM pedir ajuda aos maiores, no que for preciso,
como, por exemplo, em dúvidas sobre a liturgia, tarefas que cumprirão, etc.
Primeiramente deve-se procurar o CERIMONIÁRIO, e se este não estiver
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presente, procurar o coroinha mais velho e pedir-lhe que o instrua, e se nem ele
estiver presente o coroinha pode se instruir com o padre;
49. Os coroinhas devem chegar a Igreja ao menos 25 minutos antes da missa, para
que arrume os objetos litúrgicos e sintonize-se à celebração do dia.
50. Na presença do Bispo ou do Vigário Episcopal, estarão próximos a ele (na
ordem): os auxiliares que ele trás (se o fizer), o cerimoniário e logo após os
coroinhas;
51. Na sacristia também se deve fazer silêncio, pois este também é um local
sagrado;
52. Ter EXTREMA educação para com os colegas coroinhas, para com o padre,
ministros extraordinários da Eucaristia e principalmente, (na sua presença) com o
Bispo ou autoridade eclesiástica;
53. Antes de iniciar seu serviço na Igreja, de preferência, logo após a oração de
chegada, o coroinha deve lavar bem as mãos, pois irá tocar em objetos sagrados;
54. A questão dos cânticos, leituras e demais atribuições especiais ficam por conta
da equipe de preparação da missa;
55. Meninas coroinhas devem vestir-se adequadamente. Usem sapatos baixos e
nunca sandálias de salto. Não utilizem vestidos curtos, decotados, ou de manga
cavada. Não usem regata. Não utilizem maquiagem forte (somente o básico).
Nem usar acessórios (brincos, pulseiras) demasiado grandes;
56. Não se use nenhum colar ou acessório sobre as vestes;
A) É proibido o uso do crucifixo, mesmo que seja o que foi ganho na
investidura, sobre os paramentos (túnica e sobrepeliz).
57. É indicado, além de ser muito belo, que os coroinhas, ao menos nas solenidades
(o que não impede de fazê-lo todos os dias em que servir) use camisa social, de
preferência de manga longa.
58. É expressamente proibida a utilização de celular durante a missa.
96. Queremos ainda reiterar que São Tarcísio é o Padroeiro Maior do Grupo, seguido
do Beato Adílio (por ser um mártir coroinha brasileiro) e depois São Domingos
Sávio.
102. Cada suspensão poderá ser dada no máximo 3 vezes. Após terminado este
número a suspensão será maior. Explicando melhor: se um coroinha recebeu três
suspensões breves e errou novamente nos atos da mesma deve receber uma
suspensão mediana. E se aconteceu o mesmo com a suspensão mediana receba
suspensão grave. E se com essa aconteceu o mesmo seja encaminhado para
avaliação a expulsão do coroinha. (Tópico 17)
103. Somente o coordenador pode suspender algum coroinha. Que ele não o
faça por aspectos pessoais, mas por zelo e bem do Grupo.
104. O Pároco também tem o poder de suspender algum coroinha.
A) Quando algum membro do Conselho se comportar de forma má, que entre
também nos pontos expostos acima o Pároco deve ser contatado e
somente ele possuirá o poder de suspender algum membro.
105. Queremos lembrar a todos, que o coordenador deve e usa de grande
clemência para com cada um dos coroinhas. Somente após várias advertências,
conversas e conselhos ele suspende algum deles. Nestes casos o diretor
espiritual poderá ajudar ao coordenador.
Este regulamento foi terminado no dia 13 de Janeiro de 2015 e revisto depois de terminado.