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Thaís Rosenberg: Psicologia Junguiana Na Contemporaneidade A Utilização Da Técnica Emdr Como Ferramenta No
Thaís Rosenberg: Psicologia Junguiana Na Contemporaneidade A Utilização Da Técnica Emdr Como Ferramenta No
Todos os direitos autorais desse material sao do IJEP e de seus autores, nao podendo ser citada, mesmo que
parcialmente, sem as devidas referencias, copiada, reproduzida, emprestada ou cedida em nenhuma hipotese sob
pena de medidas judiciais.
THAÍS ROSENBERG
São Paulo
2020
Esta copia esta registrada em nome de Luciana Lourenço Rios com CPF: 013.122.411-52 e telefone (62)8220-5411.
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THAÍS ROSENBERG
São Paulo
2020
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................8
CONCLUSÃO............................................................................................................36
REFERÊNCIAS..........................................................................................................39
Esta copia esta registrada em nome de Luciana Lourenço Rios com CPF: 013.122.411-52 e telefone (62)8220-5411.
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pena de medidas judiciais.
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
em um dos trechos que até o presente momento, melhor descreve para este estudo,
o caminho do estado de importância pessoal para o coletivo:
Não seria estranho supor ou entender que grandes guerras, crises, desastres,
pandemias, inundam as vivências coletivas de situações traumáticas e estressantes,
o que poderia desencadear mais e mais energia em conteúdos inconscientes, comuns
a toda a humanidade, e assim, a cada nova vivência traumática, potencializar a força
de imposição destes à consciência. Aos poucos a sociedade como um todo poderia
experienciar sintomas e apresentar quadros de adoecimento profundo. Ao mesmo
tempo, pode-se considerar que à medida que mais indivíduos se dediquem ao
trabalho de autoconhecimento profundo, ao desbravamento de seus conteúdos
sombrios, mais perto se estará de ganhos ou ampliações de consciência também em
níveis coletivos.
Gradualmente apresenta-se a necessidade de compreender em maior
profundidade o que é a energia psíquica e um pouco mais sobre símbolo e sua
importância. Para tanto, passa-se a estes temas, no capítulo a seguir.
Jung define o conceito da libido como sinônimo de energia psíquica. Para além
do significado sexual empregado por Freud, a libido seria então, toda a energia
psíquica. Neste sentido mais amplo, compreende-se a energia psíquica como um
sistema subjetivo de quantidade (intensidade) e extensividade (determinação
dinâmica) de energia plural. A energia psíquica pode aparecer em fenômenos
dinâmicos como instintos, desejos, afeto, vontade, atenção e também como um
potencial, nas atitudes ou possibilidades (JUNG, 2013).
Para a teoria junguiana, a separação entre corpo (soma) e mente (psique/alma)
existe apenas por uma questão conceitual, e estes seriam dois aspectos de uma
mesma realidade (JUNG, 2013b). De acordo com Oliveira, “Jung considera que um
conteúdo é psíquico desde que esteja investido suficientemente de energia” (JUNG
apud OLIVEIRA, 2016, p. 43). A autora lembra também sobre as bases somáticas da
consciência e que o critério de vontade está associado à energia psíquica que o ego
dispõe (JUNG apud OLIVEIRA, 2016).
Jung explica também a transformação ou transposição energética, denominado
deslocamento da libido, sobre a existência de um conflito (antinomia) como expressão
dessa energia psíquica, percebendo formações simbólicas que visam a transmutação
da libido (JUNG, 2013).
Apesar de existirem diversas interpretações para se definir o que é um símbolo,
é comum a compreensão de que se trata de algo com um sentido objetivo ao mesmo
tempo em que oculta um outro sentido desconhecido, e utilizado para expressar algo
que não pode ser explicado racional ou facilmente. O símbolo “não é abstrato nem
concreto, nem racional nem irracional, nem real nem irreal: é sempre ambos” (JUNG
apud JACOBI, 2016, p.117).
O inconsciente se manifesta simbolicamente e a o ego trata de trabalhar esse
conteúdo o interpretando. A invalidação ou desvalorização dessa linguagem
simbólica, significaria menosprezar a realidade subjetiva da psique (JUNG, 2013).
De acordo com Jung (apud MAGALDI,2009) o ser humano possui dois tipos de
instinto exclusivos, ou seja, além dos compartilhados com outras espécies como o
instinto do medo, da fome, do labor e da sexualidade. Esses dois instintos são o
instinto da reflexão, que está relacionado a busca de entendimento, e o instinto da
criatividade, responsável pela capacidade de simbolização. O autor explica também
que a criatividade seria “o resultado transcendente dos conflitos entre os mundos da
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De acordo com Bleuler (apud JUNG, 2013d, p. 48) “a base essencial de nossa
personalidade é a afetividade”, sendo esta, entendida não apenas como afeto e seus
sinônimos (sensação, afeto, sentimento), mas também como “as leves sensações e
as tonalidades afetivas de prazer e desprazer em todas as vivências possíveis”
(BEULER apud JUNG, 2013d, p. 48).
Em sua concepção sobre a psique, Jung considera uma amplitude maior para
as instâncias inconscientes (especialmente para a esfera coletiva e transcendente do
inconsciente coletivo mas também para a experiência única individual do inconsciente
pessoal) que a consciência. Entende-se a consciência egóica como a ‘consciência’ no
senso comum deste conceito, que funciona por meio do raciocínio lógico e causal, e
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uma atitude mais sadia e mais apta para a vida. (...) A parte doente
não pode ser simplesmente eliminada, como se fosse um corpo
estranho, sem o risco de destruir ao mesmo tempo algo de essencial
que deveria continuar vivo (JUNG, 2012c, p.21).
CAPÍTULO 2
muitos anos, inclusive com alteração duradoura da personalidade, e mesmo que isso
tenha ocorrência em apenas uma pequena parte dos casos, poderia significar que,
com o aumento de situações com potencial traumático, um aumento significativo de
casos em consultório exigiria atenção e especialização para essa tratativa.
De acordo com o DSM-5 (2014), alguns fatores de risco pré, peri e pós
traumática requerem atenção especial como por exemplo, problemas emocionais na
infância, exposição anterior ao trauma, transtornos mentais prévios, outras perdas
relacionadas ao trauma, exposição a lembranças desagradáveis e repetidas, situação
financeira e falta de apoio social.
A observação e a prática clínica comprovam que eventos traumáticos afetam
não apenas aquele indivíduo que a vivencia. Por conta de sua intensidade e potência,
os familiares e até a sociedade como um todo pode experienciar mudanças
significativas ou sofrer com algumas das conhecidas consequências. Esta afirmação
poderá ser melhor compreendida ou ilustrada a partir da descrição de alguns dos
principais sintomas.
Os indivíduos podem apresentar alguns sintomas ou diversas combinações de
sintomas, e o próprio manual descreve critérios importantes e que podem ser
escalonadas e relacionadas conforme descrição e observação minuciosa, mas que no
geral (considerando adultos, adolescentes e crianças a partir de 6 anos de idade) e
para a finalidade este trabalho, pode-se considerar os exemplos dos sintomas
relacionados a seguir, conforme DSM-5 (2014): Sintomas intrusivos associados ao
evento traumático (lembranças intrusivas, recorrentes e involuntárias, sonhos
angustiantes recorrentes com conteúdo relacionado ao evento traumático, reações
dissociativas e sensações de como se o evento estivesse ocorrendo novamente,
como ‘flashbacks’, sofrimento psicológico intenso ou prolongado, reações fisiológicas
intensas); Evitação persistente de estímulos associados ao evento traumático
(evitando ou se esforçando para evitar pensamentos e sentimentos e/ou pessoas,
lugares, situações, atividades ou objetos associados ao evento traumático);
Alterações negativas na cognição e no humor (como por exemplo amnésia
dissociativa, crenças ou expectativas negativas e exageradas a respeito de si, de
outros ou do mundo, medo, raiva, culpa, vergonha, sentimentos de distanciamento e
alienação em relação aos outros, incapacidade persistente de sentir emoções
positivas, ideação suicida); Alterações marcantes na excitação e reatividade
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CAPÍTULO 3
CONCLUSÃO
Esse cuidado e atenção poderá fortalecer a união e o diálogo, tão necessários a todos,
cada dia mais.
Cabe ressaltar que é parte fundante do trabalho do analista, fazer escuta da
alma humana. Para que isso possa ser feito, é indispensável o estudo contínuo, a
vivência pessoal na análise, autoconhecimento, disponibilidade e a observação atenta
e cuidadosa. O processo da análise ocorre em relação – analista e paciente. Calcada
na continência das demandas individuais, desenvolve-se com cada um dos pacientes,
uma tratativa única, evitando qualquer caminho pré-determinado. Um analista deve
viver no território da pergunta, do conhecido e do ainda desconhecido. Nada se
compara a força pela busca por tornar-se uma totalidade.
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REFERÊNCIAS
GREGORIM, E. O. et. al. Dicionário Michaelis. São Paulo, SP: Melhoramentos. 1999.
Disponível em: < http://michaelis.uol.com.br/ >. Acesso em 10 dez. 2019.
______. Psicogênese das doenças mentais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013d. Vol. 3.
______. Ab-reação, análise dos sonhos e transferência. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012c.
Vol. 16/2.
______. Índices gerais: onomástico e analítico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. Vol. 20.
SILVEIRA, N. Jung, vida e obra. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 1988.
VIEIRA NETO, O., & VIEIRA, C.M.S (Orgs). Transtorno de estresse pós-traumático:
uma neurose de guerra em tempos de paz. In: PSIC - Revista de Psicologia da Vetor
Editora, v. 6, nº 1, p. 75-76, São Paulo, SP: Vetor, Jan./Jun, 2005.