Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Salvador, Bahia
2009
TIAGO MELO TEIXEIRA
Salvador, Bahia
2009
2
T266 Teixeira, Tiago Melo.
Estrutura da ictiofauna em duas piscinas de maré da Praia do Forte,
Bahia – o ambiente recifal e turismo desordenado / Tiago Melo Teixeira. –
Salvador, 2009.
35 f. : il.; 30 cm.
CDU 57
3
TIAGO MELO TEIXEIRA
Banca Examinadora
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
4
Dedico este trabalho aos meus Pais Ítalo Leite Teixeira, Selma
5
AGRADECIMENTOS
Ao amigo e co-orientador Luiz Alberto de Góes Duarte “Raposão” pela grande ajuda na
a convivência. À minha orientadora Prof. Msc Virginia Guimarães Almeida pela ajuda
não apenas para este trabalho, mas durante todo o tempo em que disponibilizou para
Aos meus amados Pais Ítalo Leite Teixeira e Selma Maria Melo Teixeira pela
dedicação, amor e carinho que me foi presenteado, ao meu irmão Rogério Melo
Ao meu padrinho Alex Melo “Tio Leo” por ser uma figura de grande importância e
À minha avó Vivaldina Melo e a memória do meu avô José Tavares, por ter ajudado na
Aos meus primos-irmãos Danilo Melo, Claudia Melo, Igor Melo, pelo amor que
Às minhas queridas primas Verena Melo e Andrea Teixeira pelo amor, carinho e
incentivo.
6
A Andrea Pires por estar ao meu lado todos os dias, principalmente nos momentos
e profissional.
7
“A arte de ser louco é
jamais cometer a loucura de
ser um sujeito normal”
Raul Seixas
8
RESUMO
9
ABSTRACT
10
LISTAS DE FIGURAS
Figura 05 - Média de pessoas por categoria de utilização das piscinas do Lord e Papa-
Gente Praia do Forte, Mata de São João-BA................................................... 28
11
LISTA DE TABELAS
12
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 14
2. OBJETIVOS.............................................................................................................................. 16
2.1. Objetivo Geral...................................................................................................................... 16
2.2. Objetivos Específicos........................................................................................................... 16
3. MATERIAL E MÉTODOS...................................................................................................... 17
4. RESULTADO E DISCUSSAO................................................................................................. 20
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................... 32
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................... 33
13
1. INTRODUÇÃO
ecológica da ictiofauna local (METAXAS & SCHEIBLING, 1993; ROSA et al., 1997;
habitats, como as fendas nas rochas, esconderijos sob a areia, dentro de esponjas e em
banco de algas (ROCHA et al., 2001; FERREIRA et al., 2001; BARREIROS et al.,
2004).
altamente produtivas, estes ambientes vêm sendo explorados também pela indústria
14
farmacêutica e como equipamento turístico, tornando-se, em alguns casos, vitais para a
aumento das populações humanas que moram na zona costeira, que nela trabalham e
usufruem os recursos, tem provocado pressões que merecem ser monitoradas, tanto para
degradação através das atividades humanas (MEDEIROS et al., 2007; RANIERO et al.,
tal forma que os recursos naturais mantenham a atratividade sem haver degradação
de decisões que aliem experiências de uso com qualidade pela conservação dos recursos
15
2. OBJETIVOS
da Praia do Forte.
16
3. MATERIAL E MÉTODOS
Área de estudo
Mata de São João, Bahia. Os pontos amostrais foram escolhidos por serem utilizados
constantemente por turistas e população local durante todo o ano, no período em que o
recife se encontra exposto, momento este, em que as piscinas de maré estão bem
uma pousada de mesmo nome situada em frente ao recife. É uma piscina extensa, com
os 1,5 metros.
ou simplesmente “piscinas naturais”, já que nesse ponto estão presente duas piscinas
bem próximas, sendo que a escolhida foi a de menor extensão e profundidade, para que
não houvesse grandes diferenças nos valores de área superficial entre os pontos
amostrais. Possui uma área superficial de 1.026 m² e alguns pontos onde a profundidade
Amostragem da ictiofauna
período diurno, normalmente trinta minutos antes do estofo da maré com duração de
indivíduos foram coletadas. Durante cada mergulho, foi estendida uma trena por 30 m, e
dentro de uma fronteira de um metro para cada lado da trena (60 m²) foi contabilizado o
(2003).
em uma área sem causar prejuízos para a população em estudo (SALE, 1980). A
metodologia de censo visual vem sendo cada vez mais utilizada em estudos de dinâmica
1997; KIKUCHI et al., 2001; ROCHA & ROSA, 2001; ARAÚJO et al., 2005;
MEDEIROS et al., 2007, DUARTE, 2008). O censo visual sub permite uma rápida
sempre nos períodos de baixa-mar das marés de sizígia (< 0,5 m). Faz-se necessário a
no mínimo, máscara e snorkel) e pescador (pessoa que estivesse utilizando qualquer tipo
BioEstat 5.0.
19
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
foram registradas para a piscina de maré do Lord (Tabela II). A família com maior
saxatilis (a.r. = 28%), Stegastes fuscus (a.r. = 19%), Halichoeres poeyi (a.r. = 18%), H.
peronsei (a.r. = 12%), Saparisoma sp. (a.r. = 3%) totalizando 80% dos peixes
amostrados (Figura 01). As seis espécies mais freqüentes, em ordem decrescente, foram:
Abudefduf saxatilis (f.o. = 86,7%), Stegastes fuscus (f.o. = 86,7%), Halichoeres poeyi
variabilis (f.o. = 50%). Espécies ocasionais e raras (f.o. < 10%) representaram 39,4% do
Acanthuridae, cada uma com três espécies representantes. As cinco espécies mais
saxatilis (a.r. = 23%), H. peronsei (a.r. = 13%), Halichoeres poeyi (a.r. = 11%),
20
Saparisoma sp. (a.r. = 6%) totalizando 88% dos peixes amostrados (Figura 01). As seis
espécies mais freqüentes em ordem decrescente foram: Stegastes fuscus (f.o. = 100%),
Halichoeres poeyi (f.o. = 90%), Abudefduf saxatilis (f.o. = 86,7%), H. peronsei (f.o. =
espécies ocasionais e raras (f.o. < 10%) representaram 44,8% do total de peixes
dessas sete espécies e duas famílias foi de 84,3%, em contraponto, as outras 22 espécies
Figura 01 – Abundancia relativa das espécies mais representativas encontradas nas piscinas do Lord
e Papa–Gente, respectivamente, Praia do Forte, Mata de São João-BA.
21
Figura 02 - Padrão de freqüência de ocorrência dos 33 taxa observados durante os censos visuais realizados na piscina de maré do Lord, Praia do Forte,
Mata de São João-BA.
22
Figura 03 - Padrão de freqüência de ocorrência dos 29 taxa observados durante os censos visuais realizados na piscina de maré do Papa-Gente, Praia do
Forte, Mata de São João-BA.
23
Das 40 espécies registradas, 22 foram encontradas em ambas as piscinas de
Scartella cristata, Caranx latus, Chaetodon striatus, Hemiramphus sp., Mugil curema,
diferenças relevantes entre as piscinas estudadas (Tabela I). Apesar disto, Papa-Gente
Lord Papa-Gente
24
Tabela II- Categoria trófica, número de indivíduos, densidade por 60 m², freqüência de ocorrência (f.o.) e abundancia relativa da assembléia
de peixes recifais nas piscinas do Lord e Papa-Gente, Praia do Forte, Mata de São João-BA.
Lord Papa - Gente
Família/Espécies Categoria trófica n Densidade f.o. Abundancia n Densidade f.o. Abundancia
(%) (%) (%) (%)
Acanthuridae
Acanthurus bahianus Castelnau, 1855 Herb. errante 30 1 50 2,25 20 0,67 33,3 1,45
Acanthurus chirurgus (Bloch, 1787) Herb. errante 32 1,07 33,3 2,4 20 0,67 23,3 1,45
Acanthurus coeruleus Bloch & Schneider, 1801 Herb. errante - - - - 11 0,37 26,7 0,8
Apogonidae
Apogon americanus Castelnau, 1855 Planctivoro 1 0,03 3,3 0,07 - - - -
Blenniidae
Ophioblennius trinitatis Miranda Ribeiro, 1919 Onívoro 1 0,03 3,3 0,07 - - - -
Scartella cristata (Linnaeus, 1758) Herb.territorialista 1 0,03 3,3 0,07 - - - -
Bothidae
Bothus ocellatus (Agassiz, 1831) Carnívoro 1 0,03 3,3 0,07 1 0,03 3,3 0,07
Carangidae
Caranx bartholomaei Cuvier, 1833 Piscívoro - - - - 6 0,2 13,3 0,44
Caranx crysos (Mitchill, 1815) Piscívoro 3 0,1 10 0,22 3 0,1 6,7 0,22
Caranx latus Agassiz, 1831 Piscívoro 14 0,47 23,3 1,05 - - - -
Chaetodontidae
Chaetodon striatus Linnaeus, 1758 Invertivoro Séssil 10 0,33 26,7 0,75 - - - -
Echeneidae
Echeneis naucrates Linnaeus, 1758 Onívoro - - - - 1 0,03 3,3 0,07
Gerreidae
Eucinostomus sp. Onívoro 25 0,83 30 1,87 3 0,1 10 0,22
Gobiidae
Coryphopterus glaucofraenum Gill, 1863 Planctivoro 2 0,07 6,7 0,15 21 0,7 40 1,53
Haemulidae
Haemulon parra (Desmarest, 1823) Invertivoro Movel 36 1,2 26,7 2,7 3 0,1 6,7 0,22
Hemiramphidae
Hemiramphus sp. Planctivoro 1 0,03 3,3 0,07 - - - -
Holocentridae
Holocentrus adscensionis (Osbeck, 1765) Invertivoro Movel - - - - 1 0,03 3,3 0,07
25
Tabela II - continuação
Lord Papa - Gente
Família/Espécies Categoria trófica n Densidade f.o. Abundancia n Densidade f.o. Abundancia
(%) (%) (%) (%)
Kyphosidae
Kyphosus sp Herb. Errante - - - - 4 0,13 3,3 0,29
Labridae
Halichoeres brasiliensis (Bloch, 1791) Invertivoro Movel 10 0,3 26,7 0,75 1 0,03 3,3 0,07
Halichoeres peronsei Starks, 1913 Invertivoro Movel 159 5,3 83,3 11,92 176 5,87 90 12,78
Halichoeres poeyi (Steindachner, 1867) Invertivoro Movel 246 8,2 86,7 18,44 148 4,93 80 10,75
Labrisomidae
Labrisomus cricota Sazima, Gasparini &
Carnívoro 5 0,17 13,3 0,37 2 0,07 6,7 0,15
Moura, 2002
Labrisomus nuchipinnis (Quoy & Gaimard,
Carnívoro 11 0,37 26,7 0,82 9 0,3 30 0,65
1824)
Lutjanidae
Lutjanus alexandrei Moura & Lindeman,
Carnívoro 3 0,1 6,7 0,22 1 0,03 3,3 0,07
2007
Mugilidae
Mugil curema (Valenciennes, 1836) Herb. Errante 4 0,13 6,7 0,3 - - - -
Mullidae
Pseudupeneus maculatus (Bloch, 1793) Invertivoro Movel 15 0,5 20 1,12 12 0,4 30 0,87
Muraenidae
Gymnothorax vicinus (Castelnau, 1855) Invertivoro Movel 3 0,1 10 0,22 1 0,03 3,3 0,07
Ophichthidae
Myrichthys ocellatus (Lesueur, 1825) Invertivoro Movel 5 0,17 16,7 0,37 1 0,03 3,3 0,07
Pomacanthidae
Pomacanthus paru (Bloch, 1787) Onívoro 2 0,07 6,7 0,15 - - - -
Pomacentridae
Abudefduf saxatilis (Linnaeus, 1758) Onívoro 370 12.33 86,7 27,74 322 10,73 86,7 23,38
Chromis multilineata (Guichenot, 1853) Planctívoro 2 0,07 6,7 0,15 17 0,57 33,3 1,23
Stegastes fuscus (Cuvier, 1830) Herb. territorialista 252 8,4 86.7 18,9 468 15,6 100 35,29
Stegastes variabilis (Castelnau, 1855) Herb. territorialista 43 1,43 50 3,22 12 0,4 30 0,87
Scaridae
Sparisoma sp. Herb. errante 37 1,23 43,3 2,77 86 2,87 66,7 6,25
26
Tabela II – continuação
Lord Papa - Gente
Família/Espécies Categoria trófica n Densidade f.o. Abundancia n Densidade f.o. Abundancia
(%) (%) (%) (%)
Scorpaenidae
Scorpaena plumieri Bloch, 1789 Carnívoro 3 0,1 6,7 0,22 - - - -
Serranidae
Cephalopholis fulva (Linnaeus, 1758) Carnívoro 4 0,13 10 0,3 6 0,2 20 0,44
Epinephelus adscensionis (Osbeck, 1765) Carnívoro 2 0,07 6,7 0,15 - - - -
Rypticus saponaceus (Bloch & Schneider, 1801) Carnívoro - - - - 1 0,03 3,3 0,07
Tetraodontidae
Canthigaster figueiredoi Moura & Castro, 2002 Invertívoro Séssil 1 0,03 3,3 0,07 - - - -
Sphoeroides greeleyi (Gilbert, 1900) Invertívoro Móvel - - - - 2 0,07 3,3 0,15
Figura 04- Densidade (por 60 m²) das espécies representantes das duas principais famílias amostradas nas piscinas de maré Lord e Papa-Gente,
Praia do Forte, Mata de São João-BA.
27
As duas famílias mais representativas e, conseqüentemente, as mais especiosas e
maiores contribuintes para a amostra total de peixes das piscinas estudadas foram
et al, 2007; SIQUEIRA & MASSOC, 2007). Provavelmente tal comportamento somado
a alta densidade de Stegastes fuscus (15,6 peixes/60 m²) explica em uma menor
Papa-Gente. Outro comportamento relevante corroborado por Araújo et al. (2005), foi a
S. fuscus, o que pode explicar uma leve diminuição na densidade de sargentinhos nessa
piscina (10,73 peixes/60 m²). No Lord, onde a densidade média de S. fuscus foi menor
(8,4 peixes/60 m²), a espécie H. poeyi obteve acréscimo em sua densidade média (8,2
piscinas de maré, ainda que num período de baixa estação para o turismo local (agosto e
Figura 05 – Média de pessoas por categoria de utilização das piscinas do Lord e Papa-
Gente Praia do Forte, Mata de São João-BA.
28
Foi observado que nas piscinas estudadas, espécimes de sargentinho, Abudefduf
livre) habituados a oferecer alimento (arroz cozido, ração para cachorro, biscoitos e
salgadinhos) aos peixes com o intuito de interagir com os animais (Figura 06). A maior
parte das pessoas que utilizavam alimentos para atrair os peixes não estavam cientes do
impacto negativo causado por esta ação. Segundo Medeiros et al. (2007) este tipo de
algas (possivelmente crescendo sobre antigas colônias de corais que foram pisoteadas),
que expõem alguns invertebrados, atraindo assim peixes invertívoros e carnívoros para a
área próxima a ação. Foi muito comum a presença de pescadores nas bordas das
D F
C E H
Figura 07- Impactos causados pela má utilização das piscinas de maré, sendo: (A) lixo
deixado por banhistas, (B e G) captura de peixes com rede nas piscinas naturais, (C e E)
pesca submarina (D e F) pisoteio dos corais para prática do mergulho (H) turista
alimentando um cardume de sargentinho (Abudefduf saxatilis). Fotos: Claudio Sampaio.
30
A presença de juvenis de Acanthurus coeruleus e Sparisoma sp. na piscina do
Papa-Gente, sugerem que a área está com um alto nível de interferência humana. A alta
concentração de algas, enquanto que no Lord, não foi observado nenhum espécime de
piscina do Lord os banhistas utilizam uma zona com sedimento formado basicamente
por areia e cascalho e tem uma faixa de areia mais ampla, diminuindo assim o impacto
31
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
espécies peixes das duas piscinas naturais (Lord e Papa-Gente), fato este corroborado
pelo mau uso destas, cujo habito dos seus utilizadores iam contra a boa conduta da
utilização de ambientes recifais, que preza pela preservação dos organismos viventes,
principalmente dos recifes, que funcionam como berçário para muitas espécies.
conduta da utilização de ambientes recifais para os turistas nos hotéis, placas e por meio
possível mudar a atitude dos turistas e da população local, de como proceder neste
acidentes com animais e corais que possuem substâncias tóxicas e urticantes nas piscinas
aquática.
seria a utilização de uma trilha de acesso às piscinas fazendo com que haja a restrição do
conhecida como Lycra®, pois, o seu uso aumenta a área de proteção contra o sol
protegendo a pele, fazendo-se desnecessário o uso do protetor solar, tendo este, ação
devidamente capacitados.
32
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
evaluation using enclosed rotenone stations. Marine Ecology Progress Series, v. 206:
227–237.
2004. Diversity and Seasonal Changes in the Ichthyofauna of Rocky Tidal Pools
from Praia Vermelha and São Roque, Santa Catarina. Vol.47, n. 2 : pp. 291-299.
and spatial variations in tidepool fish assemblages of the northeast coast of Brazil.
DAMIANI, E.; ASTOLFI, P.; GRECI, L.; & PUSCEDDUL, A. 2008. Sunscreens
Brasileira de Oceanografia. 3 p.
between predation and growth. Marine Ecology Progress Series, Rhode Island - USA,
34
KIKUCHI, R. K. P. & LEÃO, Z. M. A. N. 1998. The effects of Holocene sea-level
288-300
v. 5 : pp 34-42.
ed.
35
ROCHA, L.A. & I.L. ROSA, 2001. Baseline assessment of reef fish assemblages of
Parcel Manuel Luiz Marine State Park Maranhão, North-east Brazil. Jour. Fish.
Biol. 58:985-998.
ROSA, R.S. & R.L. MOURA., 1997. Visual assessment of reef fish community
structure in the Atol das Rocas Biological Reserve, off Northeastern Brazil.
Proc.8th Int. Coral Reef Sym.1:983-986.
poças de maré da Praia do Cabo Branco, João Pessoa, Paraíba, Brasil. Revista
SALE, P.F. 1980. The Ecology of Fishes on Coral Reefs. Aberdeen University
do Brasil. 3 p.
36