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OPERAÇÃO E PROGRAMAÇÃO

Revisão 07

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 1


Anotações

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 2


ÍNDICE
Capítulo 1
CAPÍTULO Pg.
1.1. O que é Fuji Flexa 7
Instalação "All in One" 8
Instalação "Custom" 9
1.2. Apresentação do software. Uso do Director 10
1.2.1. O que é o Director 11
1.2.2. Estrutura do Director 12
Grupo "Main" 13
Grupo "Tools" 13
1.3. Definição de um Job 16
1.3.1. Estrutura do job 17
1.3.2. Relação entre o Banco de Dados Global e do Job 18
Factory Line Definitions: Criação e configuração da linha de produção 19
1.4.1. Criação da Fábrica 19
1.4.2. Criação da Linha 21
1.4.3. Criação da Máquina 23
1.4.3.1. AIM Configuração das Bases 27
1.4.3.2. NXT Configuração das Bases 27
1.4.4. Esquema Geral de Comunicação das Máquinas Fuji 30
1.5. Job Builder 31
1.5.1. Visão Geral: Métodos de inicialização de um Job 31
1.5.2. Sequência de criação do Job Manualmente 36
1.5.3. Configuração do Painel 37
1.5.3.1. Ajuste da origem do "panel" e "board" 38
1.5.4. Criação do Primeiro Board 44
1.5.5. Janela "Coordinates" 49
1.5.5.1. Adicionar Sequência de Marca Fiducial 50
Coluna "Board" 50
Coluna "Type" 51
Coluna "Level" 52
Coluna "Ref" 54
Coluna "Pos X" e "Pos Y" 54
Coluna "Mark Name" 54
Configuração de Marca Fiducial 56
Configuração de Skip mark 59
Configuração de Panel ID 60
Configuração de Mask 60
1.5.5.2. Configuração de um componente no Fuji Flexa 62
1.5.5.2.1 Shape Data 63
Shape Information 65
Shape Process 71
Body 71
Lead 72
Process - Nozzle 73
Process - Pick 74

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Process - Tolerance Check / MTU 76
Process - Place / Error 77
Vision 80
Glue 89
Pin Check 90
Coplanarity 91
Flux 92
Mark 93
Solder Paste 94
1.5.5.2.2 Package Data 95
Package Information 95
Package Process 96
1.5.5.2.3 Part Data 97
1.5.5.3 Adicionar sequência de componente 100
1.5.5.3.1 Adicionando uma coordenada de componente ou marca pela vista 104
1.5.6. Selecionar a linha de produção 105
1.5.6.1 Configuração da máquina 109
1.5.6.2 Configuração do módulo (máquinas NXT / AIM) 113
1.5.7 Preparativos para Balanceamento 118
1.5.7.1 Função "Step and Repeat" - Matriz de Placas 124
1.5.7.1.2 Rotacionando Placas 128
1.5.7.1.3 Outras funções de "Panelize" (panelização) 131
Flip Board 131
Mirror Board 131
Move Board Outline 132
1.5.8 Balanceamento 133
Mensagem de erros 135
1.5.8.1 Vista da máquina 137
1.5.8.2 Vista de pino de apoio (backup pin) 138
1.5.8.3 Palheta de cores 140
1.5.9 Preparativos para Otimização 141
1.5.9.1 Máquina NXT 141
1.5.9.1.1 Função "Pair Module" - NXT / NXT-II - módulo M3(S) 148
1.5.9.2 Máquinas CP4* / CP6* / CP7*/ CP8* 154
1.5.9.3 Máquinas QP242E / QP341 156
1.5.9.4 Máquinas IP2 / IP3 158
1.5.9.5 Otimização 159
Mensagem de erro 161
1.5.9.6 Feeder Setup - estrutura 163
1.5.9.7 Skip Feeder 164
1.5.9.8 Cycle Time 166
1.6 Geração do relatório de distribuição dos componentes (generate assignment 167
report)
1.7 Gerar a receita (Generate Recipe / reports) 170
1.7.1 Exportação dos relatórios 174
1.7.2 Ferramenta XML2CSV 175
1.8 Checando o programa (Data check) 180
1.9 Salvando o job 181

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Capítulo 2

AULA 2 - Transmissão de programas 182


1 - Pelo Job Builder 182
2 - Pela Biblioteca de Jobs no Director 183
3 - Pelo Módulo Transmission Control 184
2.1 Multitransmissão de jobs - multilane trasnmission (NXT/NXT-II) 187
2.2 Transmitindo Diretamente de um arquivo PGO para a máquina 188

Capítulo 3

AULA 3 - Criação de jobs a partir de importação de dados 190


3.1 Método de importação 1 - Centróide CAD 192
Criando um novo job 193
3.1.2 Importando os dados de centróide - CAD 196
3.1.3 BOM - Carregando um BOM. Estrutura e formato BOM 208
3.2 Método de importação 2 - Arquivo PGO 221

Capítulo 4

AULA 4 - Exportação / Importação de dados a partir do job 235


4.1 Exportar job (pelo Job Builder) 236
4.2 Exportar part data / shape data / package data / mark data para a biblioteca 237
(Global) ou para a biblioteca de outro job
4.3 Importar part data / shape data / package data / mark data da biblioteca 238
(Global)
4.4 Update (atualização) do part / shape / package data/ mark data 239
4.5.1 Para importar a configuração de máquina do factory lines 242
4.5.2 Para exportar a configuração da máquina do factory lines 243
4.6 Exportar / Importar configuração de feeder setup (configuração de 245
alimentadores) em arquivo texto
4.6.1 Exportar o feeder setup 245
4.6.2 Importar o feeder setup 246

Capítulo 5

AULA 5 - Editando o Feeder Setup 247


5.1 Desabilitando o feeder 247
5.2 Variando o Status da máquina 248
5.3 Alterando o Ângulo da bandeja 248
5.4 Feeder Alternativo (ALternate Feeder) 249
5.4.1 Feeder Alternativo para Setup em máquinas NXT / NXT-II / AIM 251
5.5 Feeder Count 251
5.6 Dividir Feeder (Divide Feeder) 252
5.6.1 Divisão Automática de Feeders (máquinas NXT / NXT-II / AIM) 258

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5.7 Alterando o status dos feeders 259

Capítulo 6

Configuração da máquina modelo NXT / AIM 260


6.1 Director 260
6.1.1 Factory Lines 260
6.2 Job Builder 261
6.2.1 Shape Data 261
6.2.2 Vision Types 18 e 19 262

Capítulo 7

Configuração da máquina modelo XP14* / XP24* 263


7.1 Director 263
7.1.1 Factory Lines 263
7.2 Job Builder 264
72.1 Shape Data 264

Capítulo 8

Configuração da máquina modelo CP7*/ CP8* / QP3* 265


8 Factory Lines 265

Capítulo 9

9. Criação de sequências de gota de cola (Glue Dispense) 266


9.1. Configuração no Shape Data 266
1 - Shape Process / Body 266
2 - Shape Process / Glue 267
9.2. Sequence Data 269
9.3. Machine Configuration 269
9.4. Glue Trial / Glue Check dot 271
9.5. Gerar as coordenadas ds gotas de cola 272
9.6. Configuração da inspeção da gota do dot check (glue check) 273
9.7. Balanceamento 274
9.8 Otimização 277
9.9 Geração da receita 278

Capítulo 10

Considerações Finais 279

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AULA 1 –Iniciando a confecção
de jobs

1.1. O que é o FUJI FLEXA® ?

O FUJI FLEXA® é uma plataforma integrada de geração e


gerenciamento de dados e informações para linhas de montagem SMT, com
equipamentos FUJI.

A plataforma FUJI FLEXA® agrega muitos recursos adicionais de suporte


à produção, tais como por exemplo, o suprimento de informações de
produtividade das linhas às quais se encontra conectada via Internet. Entretanto,
estes recursos não são focalizados no escopo deste trabalho, que visa antes o
estudo e a compreensão das ferramentas disponíveis do núcleo de programação
do FUJI FLEXA®, chamado de DIRECTOR.

O FUJI FLEXA® utiliza uma arquitetura Cliente-servidor. Compreendendo


bibliotecas locais e bibliotecas armazenadas em um servidor, dando uma maior
flexibilidade, segurança e praticidade no seu uso.

MICRO SERVIDOR

MICRO CLIENTE MICRO CLIENTE

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Basicamente o Fuji Flexa é formado por quatro principais banco de
dados.
- JOB SERVER : Banco de dados dos jobs.
- PART DATA SERVER : Banco de dados com as configurações dos
componentes.
- USER SERVER: Banco de dados com os usuários e indexadora dos
banco de dados (endereçamento).
- LINE SERVER: Configuração das linhas de produção e máquinas.

Os microcomputadores na rede que armazenam estes dados são os


servidores do Fuji Flexa.

Existem dois modos de instalação dos banco de dados:

- ALL IN ONE: Todos os bancos de dados são instalados em um


mesmo microcomputador.
Este sistema é o mais adotado, onde é armazenado em um
servidor de rede. Porém o servidor deverá ser confiável pois danificado o
servidor não há mais nenhum acesso à operação do Fuji Flexa.
- CUSTOM: Os banco de dados são instalados separadamente em
microcomputadores diferentes na rede. Mesmo que um dos computadores esteja
danificado, parte do Fuji Flexa ainda estará operacional.

INSTALAÇÃO “ALL IN ONE”

JOB SERVER PART DATA SERVER USER SERVER LINE SERVER

SERVIDOR (PODE SER CLIENTE TAMBÉM)

CLIENTE CLIENTE

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INSTALAÇÃO “CUSTOM”

JOB SERVER PART DATA SERVER USER SERVER LINE SERVER

SERVIDOR SERVIDOR SERVIDOR SERVIDOR

CLIENTE CLIENTE

No modo custom além da instalação dos bancos de dados, é


possível definir a instalação de ferramentas de comunicação (Machine
Communication Service, Gem Host e Communication Center), ferramentas de
sincronização (NTP server) e balanceamento e otimização (Line balancer e
Multijob Linebalancer).

O módulo cliente é a interface de operação do Fuji Flexa e deverá


ser instalado no computador onde deseje operar o Fuji Flexa.
O módulo cliente pode ser instalado no próprio microcomputador
servidor do Fuji Flexa.
Este módulo cliente é chamado de “DIRECTOR”.
Cada ponto de Director ativo (sendo operado) consome uma
licença. Portanto deve-se ficar atento ao número de pontos acessados ao mesmo
tempo.
O Fuji Flexa adverte caso o número de acessos extrapole o número
de licenças. A estação adicional não terá acesso ao Fuji Flexa.

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Conhecendo a ferramenta

1.2. Apresentação do software. Uso do Director.

No menu "Start" do sistema operacional , seguir o seguinte atalho:

[Start] - [Programs] - [Fuji Flexa] - [Director].

A janela da figura 1.1 irá aparecer.

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Figura 1.1. Interface obtida ao se inicializar o Director.

1.2.1. O que é o Director ?

O Director é o módulo cliente do FUJI FLEXA® e é por meio deste que


todas as suas funções principais são acessadas . Assim sendo, o Director, dentre
outras atribuições, congrega os editores de dados responsáveis pela produção,
transmissão e recebimento dos programas (job) e análise de produção das
máquinas Fuji.

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1.2.2. Estrutura do Director

Na parte superior temos a barra de ferramentas (Toolbar).Na barra de


ferramentas estão todas as funções do Director.

Na coluna da esquerda temos a barra de ícones (Icon bar). Cada ícone


representa uma função ou banco de dados.
Os ícones foram agrupados conforme sua função no Director.Os grupos
são:
- Wizards: Funções para criação de dados passo a passo.
- Main: Principal grupo de funções. Os ícones aqui representam diferentes
banco de dados, módulo de comunicação e criação de linhas de máquinas Fuji.
- Macros: Criação de macros que irão automatizar funções do Director.
- Tools: Ferramentas auxiliares para análise de produção ou
automatização da linha de produção (depende do modelo de máquina).
- Optimizer: Ferramentas para otimização do job.
- Multijob linebalancer: Ferramentas para balancear vários jobs para uma
única configuração de alimentadores.
- Shortcuts: atalhos para outros programas. Utilizado quando o Director
está com a função “shell” ativada. O Shell inibe o acesso as funções do sistema
operacional Windows, através da entrada direta no Director ao se ligar o
microcomputador.

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Grupo MAIN:
1. JOBS: Banco de dados com todos os jobs criados.

2. Part Library: Banco de dados com todos os part datas exportados dos jobs

Este banco de dados geralmente é utilizado como uma


bilbioteca de referência.Quando criado um novo job estes
dados poderão serem aproveitados importando-os.

3. Shape Library: Banco de dados com todos os shape datas exportados dos
jobs

Este banco de dados geralmente é utilizado como uma


bilbioteca de referência.Quando criado um novo job estes
dados poderão serem aproveitados importando-os.

4. Package Library: Banco de dados com todos os package datas exportados


dos jobs

Este banco de dados geralmente é utilizado como uma


bilbioteca de referência.Quando criado um novo job estes
dados poderão serem aproveitados importando-os.

5. Mark Library: Banco de dados com todos os Mark datas exportados dos
jobs

Este banco de dados geralmente é utilizado como uma


bilbioteca de referência.Quando criado um novo job estes
dados poderão serem aproveitados importando-os.

6. Transmission Control – Módulo de transmissão de programas,


recebimento e envio de proper data para as máquinas Fuji.

7. Factory Lines: Editor da linha produção de máquinas Fuji.

GRUPO TOOLS
1. Line Monitor: Monitoramento das máquinas Fuji em tempo real.
2. Line Reporter: Gerador de relatórios do monitoramento das máquinas.
3. Speckeeper: Editor da biblioteca de nozzle, feeder e pallet.

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Na coluna central temos a árvore de pastas (Group pane).
Ao selecionar um ícone na barra de ícones “MAIN”, automaticamente é
mostrado seu conteúdo na árvore de pastas.

Ao selecioner uma pasta na árvore de pastas, seu conteúdo é mostrado


na coluna da esquerda (Contents Pane).

Para abrir determinado item, pode-se dar um duplo click com o mouse ou
apertar o botão esquerdo sobre o item e selecionar “open”.
Caso queira renomear o item, apertar o botão esquerdo sobre o item e
selecionar “rename”.
Caso queira apagar um item, apertar o botão esquerdo sobre o item e
selecionar “delete”.
Caso queira copiar o item, apertar o botão esquerdo sobre o item e
selecionar “copy”. Para colar o item aperte “paste”.
Para verificar as propriedades de um item, apertar o botão esquerdo sobre
o item e selecionar “properties”

Caso o item seja um job, é possivel transmití-lo diretamente à máquina,


apertando-se o botão esquerdo sobre o item e selecionando “send to line”.
Caso a máquina seja uma máquina NXT de duplo conveyor, utiliza-se a
função “Multi Lane Transmission”.

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Os itens apagados são possíveis de serem restaurados e são
armazenados na lixeira “Recycle Bin”. Caso queira restaurar um item, vá
na lixeira, selecione o item e utilize a função “Restore”.
Para descartar defiitivamente os dados da lixeira, vá no menu “file”
e selecione “empty recycle bin”.

Ao apertar o botão esquerdo sobre uma área vazia é possivel criar novos
itens.
Na seção de jos e Part data é possivel criar grupos de pastas (groups).
Cada grupo , por exemplo, poderia representar um cliente ou modelo de
placa.
Dependendo do ícone selecionado, é possivel criar job, part data, shape
data, package data, template, mark data, factory (fabrica), Line (linha de
produção) e machine (máquinas da linha de produção).

É possível modificar o tamanho dos ícones (desenhos simbólicos dos


items) e rearranjar suas posições pelas funções “View” e “Arrange Icons”.

Caso queira retornar uma ação anterior, aperte o botão “undo”.

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1.3. Definição de um Job

Definimos como Job um pacote de dados criados no FUJI FLEXA®


necessários para a montagem de um produto (serigrafia, deposição de
cola e colocação de componentes) em um equipamento Fuji.
Quando seus dados são suficientes para serem transferidos às máquinas
(transmissão de jobs), o job é convertido em um arquivo contendo as instruções
que a máquina consiga interpretar. Esta etapa é chamada de “generate
recipes” ou “geração de programas”.

Geralmente usam-se dados externos para a criação dos jobs, a fim de


agilizar sua finalização. Os dados são os mais variados, sendo arquivos de
planilhas, arquivos CAD e textos (centroides e boletim de materiais –
“BOM files”) os mais utilizados.
O JOB utiliza os dois lados do painel e portanto deve-se ter cautela ao se
importar os dados e configurar a linha de produção. Cada lado terá sua linha de
produção, configuração de máquinas, relatórios e coordenadas.

Existem os arquivos textos comumente chamados “PGO” por causa da


extensão de seus arquivos (*.pgo). Estes arquivos são o resultado da geração de
programas no aplicativo Fujicam ou conversão de programas no aplicativo F4G.
Ambos softwares de criação e gerenciamento de dados para equipamentos Fuji.
Estes arquivos também são muito utilizados para criação de jobs no FUJI
FLEXA®.
Receita (recipe)
-Programa

-CAD Maquina 1
-Centroide
-Dados
componente JOB Maquina 2
-Dados painel
-Coordenadas
-Fiducial Maquina 3
- BOM

PGO - maq1

PGO - maq1

PGO - maq1

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1.3.1 ESTRUTURA DO JOB

JOB

PART MARK OUTRAS


INFORMAÇÕES LINE
DATA DATA TOP
- PANEL
- BOARD
- SEQUENCE
DATA LINE
SHAPE PACKAGE - REPORTS BOTTOM
DATA DATA

COMUM AOS DOIS LADOS DO PODE DIFERIR


PAINEL CONFORME LADO
DO PAINEL
JOB = CONJUNTO DE INFORMAÇÕES DO PAINEL , QUE GERARÁ OS
PROGRAMAS (RECIPE) QUE IRÃO PARA A MÁQUINA.
CADA JOB TEM SUA PRÓPRIA BIBLIOTECA. A ALTERAÇÃO DE UM
ITEM EM UM JOB NÃO AFETARÁ A INFORMAÇÃO DE OUTRO JOB OU A
BIBLIOTECA GLOBAL.

OS DADOS DE UM JOB PODEM SER TRANSFERIDOS DE E PARA


OUTRO JOB E PARA A BIBLIOTECA GLOBAL

PART DATA = IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE.


GERALMENTE É O CÓDIGO DO FABRICANTE.

O PART DATA É A COMBINAÇÃO DO SHAPE DATA E


PACKAGE DATA.

SHAPE DATA = PARTE DIMENSIONAL E DE PROCESSO DO COMPONENTE

PACKAGE = MODO COMO O COMPONENTE É ALIMENTADO NA


MÁQUINA

MARK DATA = INFORMAÇÕES DA MARCA FIDUCIAL / BAD MARK / COLA

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LINE = INFORMAÇÃO DA LINHA DE PRODUÇÃO (MÁQUINAS FUJI)

OUTRAS INFORMAÇÕES:

PANEL : PAINEL. DIMENSÃO FÍSICA DA PLACA A SER PRODUZIDA.


INFORMAÇÕES DO LADO TOP(SUPERIOR) E BOTTOM(INFERIOR)

BOARD: PLACA. DIMENSÃO DAS MULTIPLAS PLACAS QUE FORMAM O


PAINEL.

SEQUENCE DATA: SEQUÊNCIA DE PRODUÇÃO DA MÁQUINA

REPORTS : RELATÓRIOS DE PRODUTIVIDADE DA MÁQUINA

1.3.2 RELAÇÃO ENTRE O BANCO DE DADOS GLOBAL E DO JOB

Cada Job contém seu banco de dados (Part / Shape / Package / Mark
Data) particular e independente. A alteração em qualquer dado dentro do job
não altera o mesmo dado em outro banco de dados. O único modo seria através
da importação/exportação de dados entre os dados do Global (visível pelo
Director na seção “Main”) ou por outro job.

GLOBAL

Editável pelo
Director no ícone
PART SHAPE PACKAGE MARK JOB “Main”
DATA DATA DATA DATA

SHAPE PACKAGE MARK


DATA DATA DATA

Editável pelo Job


Builder
PART
DATA

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Factory Line definitions: criação e configuração da
linha de produção
1.4. Line definitions: Criando uma fábrica. Criando uma linha. Criando
uma máquina.

OBS: A linha de produção configurada no factory lines é apenas utilizado


como referência quando importado para dentro do JOB. As configurações feitas
na linha de produção dentro do job é que terão efeito na máquina após a
transmissão do programa.

1.4.1. Criação da Fábrica

1. No Director, vá até a pasta [Main].

2. Dentro da pasta [Main], selecione o ícone [Factory Lines].

3. Dentro da área a direita (contents of) pressione o botão direito do


mouse e selecione [new] e em seguida [Factory].

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4. Uma janela será aberta. Nela escreva o nome da fábrica onde se
encontra a linha de produção a ser cadastrada [Factory Name].

5. Clique [OK].

6. Esta será carregada como fábrica, e aparecerá ao lado esquerdo da


área de trabalho.

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1.4.2. Criação da Linha

1. Selecione agora a fábrica criada com o botão esquerdo do mouse


(coluna “Groups in”).

2. Na parte direita da área de trabalho, de um clique com o botão direito


do mouse e selecione [New] e em seguida [Line].

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3. Uma janela será aberta. Nela selecione a fábrica onde será criada a
linha de produção [Factory Name] e em seguida escreva o nome da
linha [Line Name].

4. No item [Status], defina o tipo de linha.


[Real Line]: onde as máquinas existem fisicamente.
Neste caso é necessário a configuração das portas
seriais ou ethernet, para comunicação para
comunicação com as máquinas.

[Virtual Line]: linha fictícia. Utilizado para testes.


Neste caso não é necessário a configuração das
portas seriais ou ethernet para comunicação com as
máquinas

5. Clique [OK].

6. A linha será carregada dentro da fábrica para onde esta foi definida.

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1.4.3. Criação da Máquina

1. Selecione agora a linha criada com o botão esquerdo do mouse.

2. Na parte direita da área de trabalho, de um clique com o botão direito


do mouse e selecione [New] e em seguida [Machine].

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3. Uma janela será aberta

Factory Name: Indique a que fabrica pertence.

Line Name: Indique a que linha pertence.

New model name: Indique o model Name.


Model Name é a família de máquina que
pertence esta máquina. Sua finalidade é a transmissão
de programas para linhas que contenham a mesma
configuração de tipos de máquinas. Deste modo,
mesmo que a máquina não tenha o mesmo nome
(nickname), será possível a transmissão do programa.

Existing model:Caso anteriormente já havia sido configurado


o model name, pode-se escolhê-lo pela lista
apresentada.

New machine: Indique o nome da máquina (nickname).

Existing machine: Caso anteriormente já havia sido configurado


o nickname, pode-se escolhê-lo pela lista apresentada.

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Machine Type: Indique a série de máquina.

Position Model after: Caso já haja uma configuração de máquinas,


você pode ajustá-lo na linha de produção.

4. Clique em [OK].

5. Defina agora as informações de comunicação das máquinas.


Dependendo do tipo de máquina e comunicação, quatro telas
diferentes podem aparecer:

Máquinas com comunicação por porta Máquinas série AIM e NXT -


serial. comunicação via cabo ethernet

Máquinas série XP142 / XP143 / Máquinas série CP7 ,CP8 e QP3.


XP242 / XP243/ XPF. Comunicação Comunicação via cabo ethernet
via cabo ethernet

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Machine Communication Server: indique o nome do computador que será
o gerenciador de comunicação com a máquina. Geralmente é o computador que
está conectado com a máquina Fuji. Geralmente este serviço é instalado
juntamente com o Fuji Flexa.
OBS: Cada serviço de machine communication consome uma
licença.

Get Production Data: Habilitar o recebimento de dados de produção da


máquina (YES) ou não (NO).

GEM HOST NAME: nome do computador que contém o aplicativo


gerenciador de produção para máquinas série CP7/8 e QP3.

Disable GEM: Desabilitar o aplicativo gerenaciador de produção.

C/C Computer name: Nome do computador que contém o aplicativo de


comunicação para máquinas de comunicação serial.Geralmente o nome do
comutador que está conectado com a máquina.

Data Line Port: Número da porta serial da máquina para comunicação.

Use HELPS: deixar em “NO”. Sistema de automatização de máquinas


seriais.

Cell Status: Deixar em “unit”. Utilizado em conjunto com o item “HELPS”.

Terminate type: Sistema de checagem de feeder. Deixar em “manual”.

Command line port: Porta serial para comando remoto. Deixar a lacuna
em vazio.

Feeder check: Código de feeder a ser utilizado. Deixar em “part number”.

Transfer mode: Para máquinas série XP. FTP somente envia programas e
proper data. Remote Shell propricia envio e recebimento de programas e dados
de produção.

Board Flow: Para máquinas série AIM e NXT. Sentido de carregamento de


placas.

Conveyor Type: Somente para máquinas NXT. Dual dois conveyors


paralelos. Single somente um conveyor.

TCP / IP ports: Não alterar os valores

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1.4.3.1. AIM – CONFIGURAÇÃO DAS BASES

Base Name: Nome do computador da base ou endereço IP


Board Flow: Sentido de transporte da placa.

1.4.3.2. NXT – CONFIGURAÇÃO DAS BASES

Board Flow: sentido de transporte da placa.

Frente Frente

Conveyor type: Números de conveyor. Single – um conveyor ; Dual


–dois conveyors.

Single Dual

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Ao contrário de outras máquinas, a NXT devido sua maleabilidade
com as bases, é possível fazer várias configurações de base.
Exemplo : Uma única máquina

Base 1 Base 2 Base 3 Base 4


Endereço IP 192.168.1.1 192.168.1.2 192.168.1.3 192.168.1.4

Apertar o botão “Edit Base”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 28


Preencha a primeira linha e depois aperte o botão “ADD”.
Preencha em sequência as bases.
Aperte o botão “Load Base Type”. O Fuji Flexa requisita a máquina a
informação sobre a configuração das bases , reconfigurando corretamente as
bases.
Aperte “OK”.
Aperte “Close”.
Criar-se-á uma única máquina englobando todas as bases.

Observação: É possivel instalar no máximo 32 módulos por servidor de


máquina (machine ocmmunication service). Extrapolando este número de
módulos, é necessário outra estação de Fuji Flexa para suportar os módulos
restantes.
Portanto o número máximo de módulos que pode ser
criado como uma única máquinas são 32 módulos.

Para criar uma máquina para cada base, crie uma máquina distinta para
cada base.

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1.4.4. ESQUEMA GERAL DE COMUNICAÇÃO DAS MÁQUINAS FUJI

SERVIÇO GERENCIADOR
MACHINE
COMMUNICATE SERVICE
Máquinas de Nome: ABC Máquinas de
comunicação comunicação
serial APLICATIVO APLICATIVO ethernet
Identificação C/C GEM HOST Identificação
pelo número Nome: ABC Nome: ABC pelo
da porta endereço IP
ou nome da
serial
PORTA HUB máquina
MULTI
SERIAL

Máquina Máquina 1
Porta :COM1 Nome do
micro: “ABC” Máquina 2
Máquina
Porta :COM2 Máquina 3

Máquina
Porta :COM3

Utilizam
GEM Série CP7
Série IP1 / IP2 / IP3 HOST
Série CP8
Série CP1 / CP2 /
CP3 / CP4 / CP43 / Não Série QP3
CP6 Utilizam
GEM
HOST Série NXT
Série QP242

Série AIM
Série GP1 / GP2 /
GP6 / GSP6 Utilizam
FTP ou Série XP14
Remote
Série GL1 / GL2 / Shell Série XP24
GL5 / GL54

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1.5. Job Builder

Job Builder é o editor de jobs.


Seu acesso se faz pelo Director.

1.5.1. Visão geral: Métodos de inicialização de um Job

Perceberemos que, na prática, a criação de um job é muito simples e linear.


Numa etapa inicial, quando um programador principiar a criação de um novo job,
ele irá partir de uma decisão.

A questão neste momento deve ser: de onde importar os dados


fundamentais para a construção do job?

Há então aqui neste ponto duas possibilidades:

(1) Importar dados manualmente

(2) Importar dados de arquivos centróides – o que caracteriza o


início de um projeto a partir do nada.
Complementar os dados com a utilização do BOM FILE.

(3) Importar arquivos PGO (CCIMF data files) – que é o


aproveitamento de dados já previamente em uso, oriundos de
softwares anteriores como FUJI CAM , por exemplo.
Complementar os dados com a utilização do BOM FILE.

Independentemente de qual das duas opções acima o programador definir, o passo


comum e inicial a ambos os caminhos é a inicialização do editor de jobs que se encontra
disponível no Director, conhecido como JOB BUILDER.

Primeiro passo: Inicializando o Job Builder

Para iniciar o Job Builder sem realmente abrir um job, selecione [Job Builder...] a
partir do menu [Tool]. O ambiente desprovido de uma janela de instanciamento de um

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 31


produto dominará a tela. Caberá ao programador, como próximo passo, criar um novo
job ou então abrir um job já existente visando a alteração de dados e edição.

Para iniciar o Job Builder e criar um novo job , selecione [File] - [New] - [Job]

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 32


LOCATION: Local onde será salvo o Job.
Existem duas opções : Local e Global
Local (opcional): Os jobs são armazenados em um micro
cliente. O acesso a estes jobs só pode ser feito por esta estação.
Global: Armazenado no servidor do Fuji Flexa. Os jobs são
acessados por qualquer estação com Fuji Flexa.
SERVIDOR

GLOBAL

LOCAL LOCAL

CLIENTE CLIENTE

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 33


Obs:Opção “Local” opcional, devendo ser ativada através da
função “Start / Fuji Flexa / Setup / Flexa Setup”. Ir na tabela “Job Settings” e
selecionar a lacuna “Use local Jobs”. Em “job storage folder” é possível alterar o
local de armazenamento do banco de dados local.
Dependendo do nível de acesso do usuário no Fuji
Flexa, esta função pode não estar disponível.

GROUP:Pasta onde será armazenado o job (caso tenha sido criado)


JOB LIST: Lista de todos os jobs armazenados na mesma pasta
(GROUP) ou raiz.
JOB NAME: Nome do job.Item obrigatório o preenchimento.
REVISION: Revisão do job. Item obrigatório o preenchimento. Se
não for preenchido o botão “New” não ficará ativo.
COMMENT: Comentário sobre o job. Item não obrigatório o
preenchimento.

Aperte o botão “New” para criar o novo job ou “Cancel” para


cancelar a operação.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 34


Configuração -Lado do Painel:
Mark Data Painel Part Data Top ou Bottom
-Configuração da
linha de
produção
-Vistas do painel
- Relatórios

Shape Package
Data Data

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 35


1.5.2. SEQUÊNCIA DE CRIAÇÃO DO JOB MANUALMENTE

CRIAÇÃO DO
PAINEL

CONFIGURAR A
AJUSTE DA ORIGEM MÁQUINA
PANEL / BOARD

PANELIZE – CRIAR
CRIAÇÃO DO MULTIPLAS PLACAS
PRIMEIRO BOARD

ADICIONAR SEQUÊNCIA LINE BALANCE –


DE FIDUCIAL DISTRIBUIR OS
COMPONENTES ENTRE
AS MÁQUINAS /
MÓDULOS

ADICIONAR SEQUÊNCIA
DE COMPONENTE
Importação
OPTIMIZE – OTIMIZAR A
de arquivo
SEQUÊNCIA DE
centroide
COLOCAÇÃO DE
- CRIAR COMPONENTES / COLA
CONFIGURAÇÃO
DE FIDUCIAL
- CRIAR
CONFIGURAÇÃO
DO COMPONENTE
GENERATE
Importação RECIPE/REPORTS
de arquivo /GLUE DOTS
CCIMF – CRIAR O RECIPE
(Pgo) (PROGRAMA)QUE SERÁ
ENVIADO A MÁQUINA
SELECIONAR LINHA
- CRIAR O
- SELECIONAR LINHA REPORT(RELATÓRIO) DA
PARA O LADO TOP E O MÁQUINA
LADO BOTTOM - CRIAR AS GOTAS DE
(INDEPENDENTES) COLA.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 36


1.5.3 . CONFIGURAÇÃO DO PAINEL

A configuração do painel é feita na tabela “general”.Dê duplo click em


“Panel information” ou aperte o botão direito do mouse e selecione “open”.

As dimensões do painel são:

Size X: Dimensão na direção X


Size Y: Dimensão na direção Y
Thickness: Espessura da placa

Outros dados:
Target Production quantity: quantidade de painéis a serem produzidos
por hora. Este dado será referência para o line monitor.
Production Quantity: Número de painéis a serem produzidos. Ao produzir
este número de painéis a máquina encerra a produção.
Priorizing production: Utilizado pelo multi job linebalancer. Indique o lado
do painel que terá prioridade no balanceamento e otimização.
Pitch: Utilizado quando há reversão no fluxo de produção para direita
esquerda, olhando-se de frente máquina. O valor é do pitch é P = Size X -10mm.
Pallet Thickness: Diferença entre A parte inferior do painel e o conveyor
utilizando-se um pallet.

Size
Y

Size
X
Painel

Pallet Pallet
Conveyor
Thickess

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 37


1.5.3.1. AJUSTE DA ORIGEM DO “PANEL” E “BOARD”

No Fuji Flexa há uma diferenciação entre “Panel” e “Board”.


Panel designa a dimensão física da placa.
Board designa os multiplos blocos de placas.

Panel

Board

Existem duas origens de coordenadas utilizadas no Fuji Flexa. Uma


universal chamada “Panel Origin”, e outra referenciada ao “panel origin”
chamado “ Board origin”.
Panel Origin indica a posição do componente, da marca fiducial e board.
Board Origin indica a posição do componente e da marca fiducial.
Estas duas refererências são utilizadas alternadamente na tabela
“coordinates”.A utilização de uma referência ou outra fica a critério do
programador.
As coordenadas dos boards são referenciados pelo “panel origin”.
A configuração está no menu “tools/options/origin”

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 38


A tabela está dividida em duas partes: Panel Origin e Board Origin

Apertando sobre o ícone pode-se alterar a origem do painel para cinco


posições pré-definidas.

Inferior esquerdo do painel / board

Superior esquerdo do painel / board

Superior direito do painel / board

Centro do painel / board

Inferior direito do painel / board

Utilizando o exemplo anterior, a origens são assim distribuidas:

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Board origin
Panel origin

Agora um exemplo onde a origem de painel não corresponda a uma


das cinco posições pré-definidas.

7mm

5mm

Utilizamos então os valores de offset “origin X” e “origin Y”, para


determinar a nova coordenada de origem.
Este offset se origina de uma das cinco posições pré-definidas.
Neste caso, canto inferior esquerdo.
Utilizando o sistema cartesiano temos:

Origin X: -5 mm
Origin Y: -7 mm
Na configuração do painel teríamos:

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Outro exemplo abaixo onde a origem de board não está em uma das cinco
posições pré-definidas.

50mm

100 mm

A referência neste caso é o canto inferior direito.


No sistema cartesiano temos:

Origin X: -100 mm
Origin Y: + 50 mm

Na configuração do Board teríamos:

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Através destas duas origens, é possível selecionar qual será a referência
adotada. O panel origin e Board origin.

Referência Referência
utilizando utilizando
panel origin board origin

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Para configurar a referência adotada vá no menu “Tools / Options /
Display”.

Em “coordinate”, escolha a referência.

OBS: Nesta mesma tela é possível alternar a unidade métrica para


milímetros (mm), polegadas (inch) e mil.

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1.5.4. CRIAÇÃO DO PRIMEIRO BOARD

A localização de um board se faz entre distância da origem de panel


para origem de board.

Para adicionar um board, vá no menu “Tools” e selecione


“Panelize”.

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Aperte o botão “New Board”

A janela de configuração do board abrir-se-á.

Em “Location” indique a distância entre a origem de panel e a


origem de board.
Em “Rotation” indique a rotação do painel. Lembrando queo eixo de
rotação é a origem de board.
Em “Board Size” indique a dimensão do Board.
“Board name” veremos mais adiante sua utilização na
movimentação de componentes.
Selecionando “Board Skip”, este board não será produzido pela
máquina (é necessário gerar novamente o recipe (receita)).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 45


O resumo do board aparecerão em linha.
Para reeditá-lo, selecione a linha do board desejado e aperte o
botão “Edit Board”.

Apertando “close”, é possivel visualizar a inserção do board.


Vá na tabela “TOP” ou “BOTTOM” (conforme lado do painel que
está sendo visualizado). Dê duplo click em “View”.

- VISTA GERAL

A vista geral mostram todos os componentes, marcas e pontos de


adesivos. Veremos mais adiante a vista de máquina, que mostram somente os
itens direcionados a esta máquina.

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Panel

Board

Apertando-se com o botão direito na tela, é possivel aumentar ou


diminuir a imagem (zoom).
“Zoom in” aumenta a imagem e “Zoom out” diminui a imagem.

“Zoom windown” abre a imagem de uma determinada área. Ao selecionar este


item clica-se em um ponto . Arrasta-se o mouse de modo que abra uma área
quadrada. Clica-se novamente para cofirmar a área quadrada.

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“Show all” maximiza a imagem de modo que se possa visualizar
todo o painel.

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1.5.5. JANELA “COORDINATES”

A janela “coordinates” armazena as coordenadas de marcas de


leitura (mark), componentes a serem colocados no painel e colocação de gotas
de cola.
Abra a janela “coordinates” pela tabela TOP ou BOTTOM dando
duplo click em “coordinates” ou “view”.

A janela está dividida em três tabelas:


- Mark: Coordenada de leitura de marcas, códigos ou outro ponto de
leitura
- Placement: Coordenada de colocação dos componentes no painel
- Glue: Coordenada de colocação de gotas de adesivo (cola).

A ordem que são inseridos os dados nas linhas não é a ordem de leitura ou
colocação de componentes. Para configurar a ordem de inserção é utilizado a função
“insert order”, na linha se produção.

Apertando-se sobre o ícone do cabeçalho é possível ordená-los


alfabeticamente ou numericamente, levando-se em consideração a coluna que foi
selecionada.

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1.5.5.1 ADICIONAR SEQUÊNCIA DE MARCA FIDUCIAL

Primeiramente deve-se certificar de qual origem de coordenadas está


sendo utilizada (panel origin / board origin).

Na janela “coordinates” clicar sobre a célula vazia na primeira linha


logo abaixo do cabeçalho.
Cada linha corresponde a uma posição de leitura de marca.
Vá preenchendo sequencialmente as colunas.

- COLUNA “BOARD”

A coluna “Board” indica se a marca pertence ao nível de painel


(valor “0”) ou a nível de “board” (a partir do board “1”).

A marca a nível de “panel” serve de referência para qualquer


componente no board ou painel. Quando há a expansão ou multiplicação de
blocos (boards), estas marcas não são multiplicadas.

A marca a nível de “board” serve de referência somente para o


board indicado. Ao multiplicar os blocos (boards), as fiduciais são multiplicadas.

Marca panel
fiducial

componente board

Marca fiducial a nível Marca fiducial a nível


de painel (panel = 0) de bloco (board ≠ 0)

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Multiplicação de Boards com a
coluna “Board” com valor “0”.

Multiplicação de Boards com a


coluna “Board” com valor
diferente de “0”.

- COLUNA “TYPE”

Indique qual o tipo de leitura de marca.


Fiducial: Leitura de marca fiducial
Skip: leitura de marcas de desabilitação de produção de blocos
(bad mark / block skip). Para cada bloco (board) é necessário uma marca “skip”
correspondente.
Panel ID: Leitura do código de barras do painel(máquinas XP,NXT,
AIM e XPF)
Panel Edge: Leitura da borda do painel. Sistema opcional de
carregamento de painel, quando os sensores de painel no módulo não detectam
corretamente a dimensão do painel (máquinas NXT, AIM e XPF).
Mask: Leitura da marca fiducial de estêncil (máquinas GP e GPX).
Panel Height: Sequência de medição de espessura da placa
(máquina XPF).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 51


- COLUNA “LEVEL”

Indica o nível da marca fiducial.

Part: Fiducial somente para um determinado componente


Neste caso além do número do board, é necessário indicar
para determinada fiducial quais componentes estarão referênciados a esta marca
fiducial.

Apertar o botão direito do mouse sobre a linha da marca


fiducial e selecionar “Edit Part Info”.

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No item “Ref. List” apertar sobre o botão . Selecione as
referências dos componentes que estarão referenciados a esta marca fiducial.
Aperte o botão “OK”.

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Board: Fiducial a nível de bloco (board). Os componentes com
mesmo número do bloco (board) estarão referenciados as marcas fiduciais que
tiverem o mesmo número de bloco.

Panel: Fiducial a nível de painel (panel). Todos os componentes de


todos os blocos são referenciados a esta marca fiducial.

Group: Utilizado quando há leitura de marcas para desabilitação de


produção de blocos (SKIP). É criado uma marca de leitura de grupo.
Quando feito a leitura da marca de grupo, posteriormente a
máquina fará a leitura das marcas de desabilitação de produção de blocos.
Caso não seja identificado a marca de grupo, a máquina não
lê as marcas de desabilitação e inicia a produção de todos os blocos
normalmente.

- COLUNA “REF”

Nome da referência da marca fiducial. É a identificação individual


de cada marca fiducial. Fica a critério do programador o nome a ser utilizado,
evitando caracteres especiais (@,#,$,%,*,etc.) , espaço entre as letras e
duplicação de nomes.

- COLUNAS “POS X” E “POS Y”

Coordenadas das marcas fiduciais no eixo X e no eixo Y.


Atentar ao tipo de origem utilizada: “panel origin” ou “board origin”.

- COLUNA “MARK NAME”.

Indica o nome da configuração da leitura da marca (fiducial,skip,


panel ID e mask) .
Esta coluna está referenciada ao banco de dados “mark data”.
Ao clicar sobre a barra de rolagem, a coluna poderá aparecer em
branco, indicando que não há nenhuma configuração de leitura de marca.
É necessário neste caso criar uma leitura de marca no banco de
dados “mark data”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 54


No banco de dados, apertar o botão sobre o tipo de marca a ser
criada. Selecionar “new”.

Em “Mark Name” indicar o nome da configuração de leitura da


marca. Em “comment” , caso queira, indicar um comentário. Apertar o botão
“OK”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 55


Dependendo do tipo de marca, a janela de configuração muda:

- Configuração de marca fiducial

- Mark type: altera o tipo de leitura (normalmente não se altera, já


que ao criar este item já foi indicado o tipo de marca correta).
- Pattern: Forma da marca fiducial. Aperte sobre a coluna a direita
de “pattern”. Aparecerá um botão “Click here!”. Aperte este botão.
Indique a forma da marca fiducial e click “OK”

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 56


-Diameter: Se a forma escolhida for circular este item irá aparecer.
Indique o diâmetro da marca fiducial.

- Length (X) / Width (Y):Se a forma escolhida for diferente de


circular, este item irá aparecer. Esta distância muda sua referência conforme
forma. Aperte o botão “F1” no teclado sobre a coluna “Pattern”. A explicação das
distâncias para determinada forma será explicada.

- Isolation: Distância ao redor da marca fiducial que não deve haver


nenhuma marca semelhante durante a leitura. A indicação de uma segunda
marca nesta área ao redor da marca causa erro de leitura na máquina.

- Color: Contraste entre a marca fiducial e o fundo do painel


durante a leitura da marca.
Se a marca aparecer mais clara que o fundo, selecionar
“white”. Se a marca aparecer mais escura que o fundo selecionar “black”.

- Read Level: Nível de contraste entre a marca fiducial e o fundo da


placa.
Este valor tem uma gama de 0 (pouco contraste) a 255 (
muito contraste).O Fuji Flexa automaticamente coloca o valor médio de 128.
Caso haja pouco contraste entre o painel e a marca fiducial,
diminuir este valor. E vice-versa se houver muito contraste.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 57


- Scan Area: Área quadrada para procura (scan) da marca fiducial.
- Scan Area X: Valor da área de procura na direção X (máquinas
NXT , AIM e XPF).
- Scan Area Y: Valor da area de procura na direção Y (máquinas
NXT , AIM e XPF).

Scan Area
painel
Marca fiducial

-Shuttle speed: Tempo de abertura do diafragma da camera de


fiducial (milisegundos). Quanto maior o tempo, mais clara a imagem. Quando o
valor é “0”, a máquina utiliza valores padrões.

- Lighting color: Cor utilizada para leitura da marca fiducial. RED-


vermelha / Blue-Azul. Utilizada por máquina NXT e AIM.

- Lighting Pattern: Sistema de incidência de luz utilizada para leitura


de marca .
Máquinas NXT, AIM e GPX: existe o incident e o sidelight.
Máquinas XPF: existe o incident, sidelight e middle.

Camera
Incident light

Painel middle light

Sidelight light

- Lighting method: Método de leitura.


Scan: procura da marca por uma área definida no item “scan
area”.
Level: Procura da marca em um ponto específico. A camera
irá variar o valor inicial no item “level” para um valor superior e inferior
alternadamente até que se consiga fazer a leitura da marca fiducial. Gerlamente
utilizado par aleitura de marca de estêncil (mask).

- Tolerance: Tolerância no tamanho da marca fiducial.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 58


- Configuração de Skip Mark

Obs: Leitura de skip mark não verifica a forma da marca, mas o


contraste na área de procura.

- Length (X) for skip mark: comprimento da área de procura da


marca.
- Length (Y) for Skip mark: Largura da area de procura da marca.

- Color for skip mark: Constraste que irá indicar a desabilitação de


produção do bloco (board).

- Read level for skip mark: Nível de constraste entre o painel e a


marca.

- Shutter speed for Skip mark: Tempo de abertura do diafragma da


camera de fiducial (milisegundos). Quanto maior o tempo, mais clara a imagem.
Quando o valor é “0”, a máquina utiliza valores padrões.

- Lighting Color for Skip Mark: Cor utilizada para leitura da marca
skip. RED-vermelha / Blue-Azul. Utilizada por máquina NXT e AIM.

Lighting pattern for skip mark: Sistema de incidência de luz


utilizada para leitura de marca .
Máquinas NXT, AIM e GPX: existe o incident e o sidelight.
Máquinas XPF: existe o incident, sidelight e middle.

Camera
Incident light

Painel middle light

Sidelight light

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-Configuração de Panel ID

-ID Pattern: tipo de código 2D utilizado.


- Shutter Speed for Panel ID mark: Tempo de abertura do
diafragma da camera de fiducial (milisegundos). Quanto maior o tempo, mais
clara a imagem. Quando o valor é “0”, a máquina utiliza valores padrões.

-Lighting Color for panel ID: Cor utilizada para leitura da marca
panel ID. RED-vermelha / Blue-Azul. Utilizada por máquina NXT e AIM.

-Lighting Pattern fro Panel ID: Sistema de incidência de luz utilizada


para leitura de marca .
Máquinas NXT, AIM e GPX: existe o incident e o sidelight.
Máquinas XPF: existe o incident, sidelight e middle.

-Configuração de Mask

Ver as explicações dos itens da janela “fiducial mark”. Os itens de


“mask” e “fiducial mark” são as mesmas.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 60


Agora na janela “coordinates”, na coluna “mark name”, aparece a
configuração criada no banco de dados “mark”.
Note que enquanto não há configuração referenciada a esta
coordenada, na vista a marca fiducial aparece com o desenho de um envelope.

Isto indica que faltam informações a respeito desta marca ou


componente.
Ao selecionarmos na coluna “mark name” sua configuração, o
desenho do envelope se transforma no desenho especificado.

- Main mark/Sub mark/Sub mark1/Sub mark2:Item não utilizado


- Skip: Desabilitar a leitura (YES) ou não (NO) da marca.
- Memo: Comentário da sequência.
- Offset X/Offset Y: Não utilizado
- Assign: Máquina para o qual as fiduciais serão lidas. Geralmente
durante o balanceamento (balance) o direcionamento é feito automaticamente.
Caso queira indicar manualmente, click na célula e selecione
o ícone . Selecione a(s) máquina(s).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 61


1.5.5.2. CONFIGURAÇÃO DE UM COMPONENTE NO FUJI FLEXA

Antes de iniciar a colocação da coordenada de componente, é


necessário entender como é configurado um componente no Fuji Flexa.
Basicamente o componente é formado por duas configurações:
Shape data e Package Data.
Shape Data configura as dimensões do componente, dos seus
terminais e o modo como será colocado este componente no painel.
Package Data configura o modo como estão sendo empacotados
(alimentados) os componentes.Exemplo: fita, stick, bandeja,etc.
Estas duas configurações são combinadas em uma terceira
configuração chamado Part Data ou Part Name.
Part Data combina estas duas informações. O nome do part data
pode ser o número do fabricante ou do próprio cliente. Então pode haver vários
part datas com mesmo shape data e/ou package data.
Portanto , há três banco de dados relacionados a cada um destes
itens.

Part data 2

1 Shape data Package Data 1

A sequência correta para a criação do componente é primeiramente


criar o shape data e package data.
Feito as configurações, criar o part data e juntar as informações.

OBS: A biblioteca destas configurações é distinta da biblioteca do


Global (que aparece no Director) e de outros jobs. Assim, um componente de
mesmo part number não sofre mudanças se um dos componentes sofrer
mudanças em outro job ou no global.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 62


1.5.5.2.1. Shape Data

Informações dimensionais e de processo do componente.


Para criar um Shape data vá na tabela “shape data” e aperte o
botão direito. Selecione “new”

Em “Shape name” indique o nome da configuração do shape data.


Aperte o botão “new”

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 63


A configuração é dividida em duas seções: Shape information e
Shape Process.
Shape Information tem as configurações dimensionais.
Shape Process tem as configurações de processo do componente
velocidade de transporte, nozzle, modo de inspeção,etc)

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 64


O Shape Information é dividido em duas partes:

- Body: Dimensões do corpo do componente.

Length (X):Comprimento do corpo


Width (Y): Largura do corpo
Length Tolerance: Tolerância no comprimento do corpo
Width Tolerance: Tolerância na largura do corpo
Height: Altura do corpo, considerando os terminais
Color: Cor do corpo (preenchimento depende da máquina)
Height Tolerance: Tolerância na altura do corpo
(preenchimento depende da máquina)
Stand off: Distância entre o corpo e a placa. Diminuição da
velocidade de colocação do componente ao ser
atingido esta distância. Preenchimento depende da
máquina.

- Lead: Localização e dimensões dos terminais

Existem dois modos de processo de visualização pelas


máquinas Fuji:o processo binário (SMD1) e o CCD level
(SMD3).

O SMD1 é utilizado nas máquinas IP-I, IP-II e CP-II,


CP-III e CP-IV.
O SMD3 é utilizado nas máquinas atuais, a partir da
série CP4-II e IP-3.

SMD3

SMD1

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 65


Só é necessário preencher os items relacionados ao
processo de visualização utilizado pela máquina.

As configurações para o sistema SMD1 devem ser


preenchidos no item “Lead information”. Ao clicar na lacuna
a frente deste item, aparecerá a palavra “click here”. Aperte
novamente este botão. Uma janela aparecerá.

Body size: Indique as dimensões do corpo do


componente.
Quantity : indique a quantidade de terminais em cada
lado.
Side 0: lado esquerdo
Side 1: lado inferior
Side 2: lado direito
Side 3: lado superior.

Length: Indique o comprimento dos terminais.


X: comprimento dos terminais nos lados direito
e esquerdo
Y: comprimento dos terminais nos lados
superior e inferior

Width: Indique a largura dos teminais.

Pitch: Indique a distância entre os terminais

+/-: Indique a tolerância no “pitch”

Sobre a figura, click nos terminais que serão


inspecionados.
A cor mudará para o cinza.
Com o botão “Set All” , todos os terminais serão
inspecionados.
Com o botão “Clear All”, nenhum dos terminais serão
inspecionados.
Com o botão “Zoom In”, a imagem é aumentada.
Com o botão “Zoom Out”, a imagem é diminuida.
Com os botões “Up/Down/Left/Right” a imagem pode
ser movida nas quatro direções.
Com o botão “Home”, a imagem retorna ao centro.
Ao terminar a configuração, click em “OK”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 66


Os itens relacionados ao SMD1 são automaticamente preenchidos
na primeira página.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 67


As configurações para o sistema SMD3 devem ser
preenchidos no item “Element Information”. Ao clicar na
lacuna a frente deste item, aparecerá a palavra “click here”.
Aperte novamente este botão. Uma janela aparecerá

É considerado um elemento (element), um grupo de


terminais com mesma característica (comprimento, largura e
passo).
O centro do elemento é considerado o centro deste
agrupamento. Se for impar é o terminal central; se for par o
centro ficará entre os dois terminais centrais.
A localização dos elementos se faz a partir do centro
do corpo, adotando-se o sistema cartesiano.

X/2

Y/4
Y

-Y/2

Element 1
Element 2 Side 2
Side 1 Coordenada
Coordenada -X/4 (X/2;Y/4)
(-X/4;-Y/2)
X

Side 3

Side 0 Side 2

Side 1

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 68


Body Size: Indique a dimensão do corpo do
Componente.

Add: Aperte o botão para adicionar um novo


elemento.
Selecionando o novo elemento, os itens
a serem configurados aparecerão do lado
direito da janela.

Delete: Aperte o botão para deletar o elemento


selecionado.

Duplicate: Aperte o botão para criar uma cópia do


elemento selecionado.

Position X/Y: Posição do elemento em relação ao


centro do corpo.

Side: lado do componente onde está localizado o


elemento.

Ppattern: modo de visualização (contraste) do


terminal em relação ao corpo do componente.
Utilize a tecla F1 para visualizar os modos
disponíveis.
Segue abaixo o resumo:

P Pattern Part type Lighting


3 SOIC, SOT Backlight
13 QFP Backlight
24 SOJ Frontlight
34 PLCC Frontlight
1 BGA (white) Frontlight
2 BGA (black) Frontlight
14 QFP Frontlight
4 SOJ Frontlight
12 PLCC Frontlight

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 69


Result: Modo de inspeção dos terminais
Utilize a tecla F1 para visualizar os modos
disponíveis.
Para componentes BGA e conectores, utilize o
manual “SMD3 Part Data Generation Manual – BGA
and Connector”, onde está informado o modo de
geração dos elementos, utilizando o item “Matrix”.

Leads Within elements:Indicar a configuração dos


Elementos.
Quantity: quantidade de elementos
Pitch: distância entre terminais
Width: Largura dos terminais
Length:comprimento dos terminais
Width tolerance:Tolerância na largura do
terminal
Length Tolerance: Tolerância no comprimento
do terminal
Center tolerance: Tolerância no posicionamento
do elemento.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 70


O shape process é dividido em 10 partes:

BODY

 Location Pin Lenght


Altura do pino guia do componente. Ao alcançar esta altura do pino em relação à
superfície do componente, o movimento de descida diminui.

 Part pattern Tolerance X, Part pattern Tolerance Y


Area de inspeção do componente para aquisição da imagem do VPD Plus
(opcional).

 Need Glue (GL2 / GL541 / NXT e AIM-cabeças GL / XPF )


Durante a criação das coordenadas de gotas de cola em função do shape data
(função "generate glue dot"), habilita a criação destas coordenadas de gotas ou não.

 Visual Data Editor (NXT /AIM)

Botão que inicia o aplicativo VPD Plus (opcional)

 Part data Wizard

Botão que inicia o aplicativo Part Data Wizard (opcional)

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 71


LEAD

 Check point
Porcentagem do corpo do terminal a ser inspecionado. Quando valor = 0 é
considerado 30% de inspeção a partir da extremidade (ponta).

 Quantity check limit

Porcentagem de terminais a serem inspecionados. Geralmente este valor é 100%,


exceto BGA´s com passos pequenos e/ou irregulares ou com terminais de diâmetro
pequeno e/ou variável.

 Lead brightness
Alteração na sensibilidade da câmera a fim de aumentar o brilho dos terminais na
imagem adquirida pela câmera de componentes. Quando o valor = 0, a máquina assume
um valor automático.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 72


PROCESS – NOZZLE / BACKLIGHT

 Process Options (QP242E / QP341E)


Processos especiais de inspeção para máquinas fine pitch.
0 – Sem processo especial
1 – Quando ocorrer erro, reinspecionar o componente rotacionando de 90 graus
(QP341, NP-2,IP-3 e QP242).
2 – Ao ocorrer erro de inspeção, retornar o componente a bandeja. Neste caso, a
bandeja deverá ser removida manualmente (QP341 e NP-2).
3 – Habilitar ao mesmo tempo os itens 1 e 2 (QP341 e NP-2).

 Minimum diameter
Indicar o diâmetro externo mínimo do nozzle capacitado para a pega deste
componente.

 Maximum diameter
Indicar o diâmetro externo máximo do nozzle capacitado para a pega deste
componente.

 Name
Nome do nozzle. Os nomes já se encontram definidos na configuração da
máquina (nozzle available). Geralmente utilizado para determinar o uso específico de um
nozzle (geralmente nozzle especial).

 Load check (NXT /AIM)


Checar o carregamento dos nozzles na cabeça (head) das máquinas AIM e NXT.

Minimum diameter
Diâmetro mínimo do disco reflexivo para a pega do componente.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 73


PROCESS - PICK

 Do Auto Offset
Correção automática do ponto de pega do componente.

 Pick Check Mode (NXT / AIM / CP séries / QP242E / QP341E)


Checagem da pega do componente (segunda estação série CP / single nozzle série
QP242E e QP341E / NXT e AIM -depende da versão da cabeça)

 Offset X, Offset Y(QP242 / QP341 / XP24*E / XPF / IP séries /NXT/AIM


/CP7*/CP8* - CP2*,CP3*,CP4* e CP6* somente offset X)
Alteração do ponto de pega devido a irregularidade do formato do componente ou
do alimentador. Se este item estiver ativado, desabilitar o item "Do Auto Offset"

 Offset Q(QP242 / QP341 / XP24*E / XPF / IP series /NXT/AIM )


Alteração angular do nozzle para pega do componente. Geralmente utilizado em
nozzles não circulares (especiais).

 Offset Z (QP242 / QP341 / XP24*E / XPF / IP series /NXT/AIM )


Alteração na altura de pega do componente (Feeder, Stick feeder, vibrator feeder).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 74


 Tray Pick Offset Z(QP242 / QP341 / XP24*E / XPF / IP series /NXT/AIM )

Alteração na altura de pega do componente em unidade de bandeja (tray).


 Soft Pick Speed (QP242 / QP341 / XP24*E / XPF / IP series /NXT/AIM -cabeças
H01/H02/OF)
Velocidade no eixo Z durante pega do componente.

 Enable pressure sensor (IP3 -opcional / NXT / AIM -cabeças H01/H02/OF)


Habilitar o sensor de pressão (durante colocação do componente). Item opcional.

 Do pre rotation (QP242 / QP341 / IP series / XP24*E / XPF / NXT / AIM)


Rotacionar de +/- 90 graus o componente pego antes de ser inspecionado pela
câmera. Utilizado para diminuir erros devidos a inércia em componentes com muita
massa ou muita altura.

 Clamp witdth (NXT/AIM)


Largura do componente que a garra (Odd Form – nozzle especial) pegar.

 Actual pickup body height (NXT/AIM)


Altura que deverá descer a garra (Odd Form – nozzle especial) para pega do
componente.

 Clamp Margin (NXT/AIM)


Folga na abertura da garra (Odd Form – nozzle especial) para pega do
componente.

 Motor gripping Force (NXT /AIM)


Força na garra para pega do componente

 Do part height check (CP7 /CP8 - NXT/AIM é opcional)


Checar ou não a altura do componente

 Rescan limit Q (IP1/IP2)


Indicar o ângulo a ser rotacionado para nova inpeção após ocorrência de erro.

 Do soft Take off (QP242E)


Habilitar diminuição na velocidade após pega do componente

 Soft take off speed (QP242E)


Velocidade após pega do componente

 Soft take off height(QP242E)


Altura máxima até onde atuará o item "Soft take off speed'

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 75


PROCESS – TOLERANCE CHECK / MTU

 Tolerance check X, Tolerance check Y


Tolerancia na distância de pega dos componentes. A distância é do centro do
componente ao centro do nozzle

 Tolerance Q
Tolerância angular na pega do componente

 Shuttle speed (NXT / AIM / XP24* / XPF)


velocidade de saída e entrada da base da bandeja par a posição de pega.

Magazine speed (NXT / AIM / XP24* / XPF)


Velocidade de subida e descida da base da bandeja.

 Carrier position (IP3)


Indicar em qual posição do carrier (máquina IP-3 – MTU) será colocado o
componente.

 Is custom nozzle (IP3)


Indicar se o componente será pego na posição original do sub nozzle (IP3 –
MTU).

 Carrier Offset L (IP3)


Alteração no ponto onde será colocado o componente no carrier (IP3-MTU), na
MTU do lado esquerdo da máquina.

 Carrier offset R (IP3)


Alteração no ponto onde será colocado o componente no carrier (IP3-MTU), na
MTU do lado direito da máquina.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 76


PROCESS – PLACE / ERROR

 Do place check (NXT /AIM)


Ativar função de checagem de colocação de componente.

 Offset X, Offset Y (NXT / AIM)


Alterar a posição de colocação do componente em relação a coordenada indicada.

 Offset Z
Alteração na altura de colocação do componente na placa. Valor = 0 é a superfície
da placa.

 Pressure (NXT / AIM /IP3)


Valor que a máquina pressionará o componente (opcional).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 77


 Transport speed
Velocidade de transporte do componente. Máquinas série CP é a velocidade de
giro da torre. XP143E, NXT (Head H04,H08 e H12) são os eixos X, Y e a torre. Demais
máquinas eixos X e Y.

 Transport speed Z
Velocidade no eixo Z durante colocação do componente. Máquinas série CP,
movimento do eixo Z da mesa XY.

 Transport speed Q (IP series /NXT /AIM/ XP24*/ QP242E /QP341E/ XPF)
Velocidade no giro do componente durante transporte.

 Soft Place speed (NXT / AIM / XP14*/XP24* / XPF / QP242E / QP341E/ IP3)
taxa de desaceleração/aceleração no eixo Z durante a colocação do componente.

 Place Motion Selection (NXT /AIM)


Item utilizado para colocação de pinos (uso de odd form – nozzle especial).
Geralmente item desabilitado (valor = 0)
Valores:
1 – Ao atingir o valor da pressão configurada (placing thrust pressure) a máquina
indica produção completa
2 – Se ao atingir o valor da pressão (place thrust pressure) e a máquina não descer
a altura indicada no tempo configurado (placement wait time), a máquina pára acusando
erro.
3 – Se a máquina atingir a altura correta , sem no entanto atingir a pressão
indicada (place thrust pressure), a máquina acusará erro, porém completará o ciclo de
produção.

4 – Ao atingir a altura correta, a máquina indica ciclo de produção completa. O


valor de pressão( place thrust pressure) é utilizado para detectar pinos tortos.

 Place thrust pressure (NXT /AIM)


Indique o valor de pressão máxima a ser atingida. Seu uso depende do item em
"Place motion selection".

Placement wait time (NXT / AIM)


Tempo limite para que a máquina consiga colocar o pino.

Stack placing down speed (NXT /AIM)


Velocidade de descida para colocação do componente no formato "package on
package" (empilhado).

 Stack placing up speed (NXT /AIM)


velocidade de subida após colocação do componente no formato "package on
package" (empilhado).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 78


 Table speed (máquinas série CP)
Velocidade de movimentação da mesa XY (eixos X e Y) após colocação deste
componente.

Slow place speed (IP1 /IP2)


Velocidade de descida para colocação do componente

 Mode
Modo de movimentação dos eixos, dando menor ou maior acuracidade na
colocação do componente
Standard: componentes com passo grande entre terminais
Fine-slow: componentes fine pitch.
Fine Fast: componentes que não requerem muita precisão.

 Alt feeder trigger


Erro que indicará mudança de feeder alternativo
Error: Qualquer erro
Parts: Erro de inspeção de componente
Miss: Não foi pego o componente (término de alimentação)

 Dump position
Posição onde será depositado o componente rejeitado
Box: caixa
Tray: bandeja (XP series)
Conveyor: esteira(XP series / NXT / AIM / IP series)
Pickup Tray: Retorno para a bandeja (QP341 / NXT / AIM / XP24*/ XPF)

 Forcing recovery times as 0 (NXT /AIM)


Yes: é ignorado os valores de recovery da máquina e shape data (recovery),
colocando valor "0" (NXT / AIM).
No: é utilizado o valor do shape data ou da máquina. Se houver valor diferente de
"0" no shape data, prevalece o valor do shape data.

 Recovery times
Número de tentativas de pega do componente ao ocorrer um erro. Se valor =0,
assume o recovery existente na máquina. Se o valor for diferente de "0", prevalece o
valor indicado no shape data.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 79


VISION

 Vision type
Algoritmo utilizado para inspeção do componente.
-10 / (60 -NXT/AIM): Retangular (sistema backlight)

-11 / (61 -NXT/AIM): Tantalum Spragues sem polaridade

-13 / (63 -NXT/AIM): Tantalum Spagues com polaridade

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 80


-12 / (62 -NXT/AIM): Melf, resistor network (sistema backlight)

-16 (CP6 / CP7 /CP8): Retangulares com pontas redondas ou triangulares

- (18 -NXT / AIM / XP14* / XP24*/ XPF):componentes irregulares. Inpeção


customizada. Utilização de "seek lines".

- (19 -NXT / AIM / XP14* / XP24*/ XPF):componentes irregulares. Inspeção


customizada e inspeção de terminais. Utilização de "seek lines".

-20 / (180 -NXT /AIM): Transistor

-21 / (71 -NXT/AIM): Trimmer


-24 / (74 -NXT/AIM): Trimmer (Polarizado)

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 81


-22 / (72 -NXT/AIM): HEMT (alimentado a 0 graus)
-23 / (73 -NXT/AIM): HEMT (alimentado a 45 graus)

-30 / (80 -NXT/AIM): componentes redondos

-40 (70 /180 -NXT/AIM) : Detecção de corpo iluminação Backlight.

- (65 -NXT/AIM): Capacitor Eletrolitico

-(70 -NXT/AIM): Power transistor

-100/105 (123-NXT/AIM): CI. inspeção backlight(NXT,AIM,XP14*,XP24*,XPF


-frontlight)

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 82


-120 (124 -NXT/AIM): CI.Inspeção com frontlight. Componentes J-Lead.

-140 (140 - NXT/AIM): Flip chip

-141 (234 -NXT/AIM): Componentes de cor branca com terminais irregulares

- 142 (142 -NXT/AIM): Componentes de cor preta com terminais irregulares

-143 (230 - NXT/AIM): CCGA

-144 (230 - NXT/AIM): LGA

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 83


- 150 (152/153 -NXT/AIM):Conector.Mechanical chuck (garra) backlight
(NXT/AIM -frontlight) vision type igual ao 100.
- 151 (151 -NXT/AIM): Conector.Mechanical chuck (garra) backlight (NXT/AIM
-frontlight) vision type igual ao 120.
- 152 (152 -NXT/AIM): Conector Preto.Mechanical chuck (garra) backlight
(NXT/AIM -frontlight).

- 153 (153 -NXT/AIM): Conector Branco.Mechanical chuck (garra) backlight


(NXT/AIM -frontlight).

-160 (160-NXT/AIM): Detecção de corpo. Iluminação frontlight.

-180 (180-NXT/AIM): CI com no máximo quatro terminais.

-230(230: NXT/AIM): BGA - Corpo negro


-231(231: NXT/AIM): BGA - Corpo branco

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 84


-233(233 - NXT/AIM): CSP - Corpo negro
-234(234 -NXT/AIM): CSP - Corpo branco

-(240:Customizado - NXT / AIM . Não utiliza seek lines. Utiliza radicais)

-243(243 - NXT/AIM): Reconhecimento de pino

-(251: Reconhecimento de corpo branco. Alternância de cor na borda -NXT/AIM)


-(252: Reconhecimento de corpo branco. Borda toda branca - NXT/AIM)

-254: Reconhecimento de corpo.

Para as máquinas série XP14*, XP24* e XPF utiliza a tabela de


compatibilidade

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 85


 Lighting (CP series / IP3 / QP242 / QP341)
Sistema de iluminação do componente.
Backlight: Reflexivo da luz no disco reflexivo mostra o contorno do corpo.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 86


Frontlight: Luz incide diretamente na superfície inferior do corpo.
Existe variantes do sistema forntlight e backlight para máquina QP242E/QP341E:

Front A: Valor padrão de sistema de iluminação para as máquinas Fuji, exceto


QP242E e QP341E. Iluminação frontlight utilizando lâmpada superior da câmera de
inspeção (QP242E/QP341E).
Front B: Iluminação frontlight utilizando lâmpada inferior da câmera de inspeção
(QP242E/QP341E)
FrontAB: Iluminação superior e inferior da câmera (QP242E/QP341E)
Back + Front A: Iluminação backlight mais iluminação forntlight utilizando
lâmpada superior da câmera de inspeção (QP341E).
Back + Front B: Iluminação backlight mais iluminação forntlight utilizando
lâmpada inferior da câmera de inspeção (QP341E).
Back + Front AB: Iluminação backlight mais iluminação forntlight utilizando
lâmpada superior e inferior da câmera de inspeção (QP341E).

 Multicamera
Indicação das câmeras capacitadas para inspeção deste componente em máquinas
série AIM, NXT e QP242E. Caso não seja indicado nenhuma câmera, o Fuji Flexa
assume que qualquer câmera está capacitada para a inspeção.

 Vision Height Offset


Deslocamento vertical da garra ou nozzle especial a fim de ter uma melhor
imagem dos pinos guias do componente (odd form) utilizando sistema de iluminação
sidelight. Valores positivos para movimento ascendente e valor negativo para movimento
descendente a partir do ponto original de inspeção.

 Vision area offset X / Vision área offset Y


Quando utlizado os vision types "240" ou "243", automaticamente este item é
utilizado.
Quando os terminais de um componente "odd form" (irregular) ultrapassa os
limites da área de inspeção, automaticamente esta área é aumentada para o valor
indicado.

 View (CP series)


Indique qual câmera inspecionará o componente.

 Câmera Shutter speed


Tempo de abertura do diafragma das câmeras de inspeção de componentes.
Geralmente este valor é "0".

 Vision number
ALgoritmo binário de inspeção de componentes. Somente para máquinas CP2,
CP3, IP1 e IP2.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 87


 CCD Level Offset
Tempo de exposição do componente na câmera (componentes transparentes).
Valor padrão é "0". Pode variar de –128 a +128. Valores negativos a imagem fica mais
clara. Valores positivos tornam a imagem mais escura.

Scan Área X / Scan área Y (QP242 / QP341 / XP2432 / XP243 / IP3)


Área de escaneamento (varredura) do componente durante a inspeção. Quando o
valor é zero, assume-se um valor um pouco maior que o corpo.

 Scan Speed
Velocidade de escaneamento durante a inspeção do componente. Quando o valor
é igual a zero o valor é de 100%.

 Camera for QP3 and NP2


Selecionar o tipo de camera para a inspeção deste componente.Verificar a
especificação das câmeras.

 Câmera for QP1


Selecionar o tipo de câmera para a inspeção deste componente. Verificar a
especificação das câmeras.

 Câmera position (XP series)


Selecionar a camera frontal ou traseira para a inspeção do componente. Em
"Auto" a máquina utilizará a câmera mais próxima.

 Threshold Offset (XP series)


Para máquinas antigas que utilizam sistema binário. Especifique o valor de
contraste.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 88


GLUE

Os dados inseridos nesta tabela serão utilizados posteriormente para geração dos
pontos de cola (glue dot), através da função "generate glue dots".

 Position X, Position Y

Indique, a partir do centro do corpo, as coordenadas do ponto de cola.


OBS: Atenção aos bicos duplos (Twin). A coordenada será o ponto médio entre os
dois bicos. O ângulo "0" é considerado com dois bicos na linha vertical.

 Rotation
Rotação do bico (quando utilizado bico "twin").

 Glue name
Nome da gota. Preenchimento necessário quando utilizado o line balancer em uma
linha com várias máquinas de "glue dispenser".
O nome da gota irá identificar na configuração de seringas na máquina uma
seringa que tenha o mesmo nome.

 Needle
Modelo de needle (bico) a ser utilizado neste ponto. Para maiores detalhes, vá a
configuração da máquina e entre na tabela "needle available".

 Style
Tipo de bico: único (single) ou duplo (twin)

 Diameter
Diâmetro do bico.

 Time
Tempo de acionamento da válvula durante o depósito de cola. Unidade em
milisegundos. Conhecido também como parâmetro "G".

 Volume
Volume de cola a ser aplicado neste ponto (não é necessário o seu preenchimento)

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 89


PIN CHECK

Pin check
Item opcional para leitura da superfície superior ou inferior do componente, por
procura de marcas ou chanfros,quando alimentado em unidade de bandeja (MTU).
Máquinas FIP-1 / FIP-2 / FIP-3 necessitam de câmera especial (leitura na
superfície superior).

 Pin Check Mode


Modo de atuação durante a leitura de posição ou marcas na superfície superior do
componente.
CUT: Verificação de chanfro em uma das extremidades do componente em
somente um ponto (coordenada).
CUT Área: Verificação de cranfro em uma das extremidades do componente em
uma área (indicado pelos itens "upper Left X/Y" e "Lower Right X/Y).
Mark: Leitura de marca na superfície do componente em uma área (indicado pelos
itens "upper Left X/Y" e "Lower Right X/Y). Se não for encontrado a marca, o
componente é rejeitado.
Mark180: Leitura de marca na superfície do componente em uma área área
(indicado pelos itens "upper Left X/Y" e "Lower Right X/Y). Se não for encontrado a
marca, o componente é rotacionado de 180 graus e feito nova leitura. Se a segunda leitura
for feita normalmente, os demais componentes serão rotacionados após a pega.
Mark1st: É feita a leitura de marca somente do primeiro componente a ser pego na
bandeja.
Bottom Mark: É feita a leitura na superfície inferior do componente em uma
área(indicado pelos itens "upper Left X/Y" e "Lower Right X/Y).
Bump: É feita a leitura da marca na superfície inferior do componente a procura
de uma protuberância ou terminal esférico (ball lead).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 90


COPLANARITY

Coplanarity
Item opcional. Somente para máquinas com os sensores de coplanaridade
instalados.

Do coplanarity
Indicar se será feito a verificação de coplanaridade dos terminais.
YES: Será feito a verificação.
NO: Não será feito a verificação.

Bumper Exist
Indicar a existência de saliências (bumpers) nos cantos do componente.
YES: Existe saliência (bumper)
NO: Não existe saliência (bumper)

Linear Tolerance
Indicar a tolerância no alinhamento dos terminais.

Sampling rate
Indicar a cada quantidade de componentes colocados deve ser feita nova medição
de coplanaridade.

 Scan Point
Indicar a distância a partir da ponta do terminal de onde será feita a medição.

Scan times
Indicar o número de medições a serem feitas.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 91


 Scan Offset
Se um valor for colocado aqui, a segunda e subseqüente medições terão uma
distância incrementada deste valor indicado, a partir do ponto indicado em "Scan Point".

 Coplanarity editor
Item opcional para máquinas NXT / AIM. Necessário instalação do software de
coplanarity check.

 Coplanarity tolerance
Tolerância no plano horizontal dos terminais.

FLUX

Flux
Item para máquinas Odd form que utilizam dispensadora de fluxo.

 Do flux
Indicar se será colocado fluxo ou não neste componente.
YES: Será colocado o fluxo.
NO: Não será colocado o fluxo.

 Dwell Time
Tempo que o componente ficará imerso no fluxo.

 Slow dipping height


Altura em relação ao ponto de colocação onde o movimento do eixo Z começará a
diminuir.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 92


 Slow dipping down Speed
Porcentagem de desaceleração do movimento no eixo Z até a colocação do
componente.

Slow dipping up speed


Porcentagem de aceleração do movimento no eixo Z após a colocação do
componente.

Flux type
Modo como será colocado o fluxo.
DIP: O componente será imerso no fluxo antes de ser colcoado na placa.
Preflux: O fluxo é colocado na placa antes do componente.
Post flux: O fluxo é colcoado na placa após a colocação do componente.

 Position horizontal
Posição na direção "X" (a partir do centro do corpo) onde será colocado o fluxo.

 Position vertical
Posição na direção "Y" (a partir do centro do corpo) onde será colocado o fluxo.

 Volume de fluxo a ser aplicado.

MARK

Mark
Configuração de fiducial de componente quando utilizado sistema de
empilhamento de componentes "Package on package" (máquinas NXT e AIM)

Position X / Y
Indique a coordenada da fiducial do componente (a partir do centro do corpo).

Mark name
Indique o nome da configuração de marca fiducial

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 93


SOLDER PASTE

Solder paste
Indicar se serão checados os pads após colocação da pasta de solda. Máquinas
NXT e XPF.

 Do check
Indicar se será feito a checagem ou não dos pads.
YES: Será feito a checagem dos pads
NO: Não será feito a checagem

 High brigtness
Indicar o brilho máximo do pad

 Low brigthness
Indicar o brilho mínimo do pad

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 94


1.5.5.2.2. Package Data

Configuração de empacotamento dos componentes.


Dê um duplo clique para abrir o item desejado.
Para criar um novo “pakage data”, clique na palavra “Package
Data” com o botão direito e depois selecione [New].
As informações do tipo de empacotamento e suas dimensões
ficam na guia “Package Information”.
Os modos particulares de funcionamento ficam na guia “Package
Process”.

Figura 1.2.2d

Package information:
Packaging Type: indique o modo de encapsulamento
(empacotamento) do componente.utilize a tecla
“F1” para maiores detalhes.

Tape Width: Largura da fita

Feed Pitch: Passo. Distância de um componente a outro


na fita.

Tape depth: altura do vão do feeder necessário para esta


fita. Preenchimento opcional.

Tray lenght: Comprimento da bandeja

Tray Width: Largura da bandeja

Tray thickness: Espessura da bandeja

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 95


First Pickup Point: Primeiro ponto de pega

Column Pitch: Distância entre os componentes (coluna)

Row Pitch: Distância entre os componentes (linha)

Column Quantity: número de colunas

Row Quantity: número de linhas

Dump pick X,Y e Z: posição de pega da ventosa para retirada


da bandeja.

1 2 Y
X

101
Y

QP341 / QP242 / NXT / AIM


/XP243 / XPF 103
Parte traseira
da máquina IP3
Parte traseira
da máquina
= Origem da bandeja.

Package Process:

Feeder Options: modelo de feeder. Utilize o botão “F1” para


maiores informações.

Tray type: Sequência de pega dos componentes e modo de


descarte de bandeja. Utilize o botão “F1” para maiores
informações.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 96


1.5.5.2.3. Part Data

Identificação do componente. Engloba o shape data e package data.

Para criar um novo part data, selecione a palavra “part data” e aperte o
botão direito do mouse.
Vá em “New” e depois escolha entre”Enter Manually”.

Part Shape: Indique o nome do shape data. Na barra de rolamento


escolha o shape data. Esta lista corresponde a biblioteca “Shape
Data”.

Package Name: Indique o nome do package data. Na barra de


rolamento escolha o package data. Esta lista corresponde a
biblioteca “Package Data”.

Polarized: Indique se o componente é (YES) ou não (NO)


polarizado. Se o componente não for polarizado, o componente
será montado a 0° ou 180° / 90 ou 270° conforme menor trajeto
entre a posição de pega e a posição de colocação do componente.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 97


Direction: Indique a direção de alimentação do componente em
relação a configuração original (feita no shape data), que
corresponde ao ângulo 0° na placa.

Barcode Label: Código de barras. Utilizado com software opcional


especifico “Fujitrax”.

Allow Multiple Slots: Permitir (YES) que o line Balancer e o


optimizer distribua os componentes por máquina e slots, ou não
(NO).

Limit target machines: Direciona o componente para determinada


máquina na linha de produção, durante o balanceamento. Selecione
“YES”. Aparecerá uma segunda linha “target machines”.

Target machines: Aperte na coluna a frente de “target machines”.


Aparecerá o botão “click here!”. Uma lista de máquinas aparecerá .
Selecione as máquinas para as quais o componente poderá ser
balanceado.

User field 1/2/3/4/5: Itens que opcionais que podem ser


adicionados aos relatório de feeder setup. Há documento da Fuji com a
explicação da programação HTML para mudança na visualização dos relatórios.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 98


Upside-down check: Ativação do sistema de checagem de pega de
componentes (máquina NXT cabeças H08Q, H12SQ e H12HSQ).

Para que as novas configurações sejam salvas e tenham efeito ,


basta fechar a janela do part data, shape data ou package data. Não há janela
de confirmação de salvamento.

OBS: Caso suspeite de alguma configuração errônea, feche


o job sem salvar as alterações.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 99


1.5.5.3. ADICIONAR SEQUÊNCIA DE COMPONENTE

Para adicionar uma coordenada de componente, mude para a tabela


“placement”.

Como na sequência de marcas fiduciais, cada linha corresponde a


uma coordenada de um componente. E a ordem das sequências não é a ordem
de colocação de componente.

-
Board: Número do board que pertence o componente.
-
Ref: Nome do componente
-
Pos X: Posição na direção X do componente
-
Pos Y: Posição na direção Y do componente
-
Rotation: Rotação do componente.
A rotação do componente usa como referência a posição
original (padrão) que é alimentado este componente.
Deve-se sempre olhar pelo sentido de alimentação.
Exemplos:

Painel

Máquina

Ângulo 0°
Feeder

Sentido de
alimentação
Fita

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 100


Part number: Deve-se indicar aqui o part data, criado
anteriormente.

Place Before: Referência do componente que deve ser colocado


sempre posterior a este componente. Durante a otimização a sequência destes
componentes será respeitada.

Gluing: Indicar se a partir da coordenada de componente gerar-se-


á coordenada de inserção de gota de adesivo (cola).

Skip: Indicar se esta sequência de colocação de componente será


desabiltada (YES) ou não (NO).

Main Mark: Indicar a fiducial de referência deste componente. Será


colocado aqui o “reference” na coluna “REF” da seção “mark”. Esta fiducial será
o componente de posicionamento.

Sub Mark: Indicar a fiducial de referência deste componente. Será


colocado aqui o “reference” na coluna “REF” da seção “mark”. Esta fiducial será
o componente angular.

OBS: O componente para ser posicionado da placa necessita de


duas marcas fiduciais distintas.
A diferença entre Main mark e Sub mark é mostrado abaixo:

Diferença angular
encontrada

Posição encontrada da
segunda marca fiducial Leitura da primeira marca
fiducial
Suposta posição da
segunda marca fiducial

Suposta posição do
componente

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 101


A posição é corrigida pela
diferença angular

Sub mark (ângulo) Main mark (coordenadas)

A marca fiducial que serviu de posicionamento é chamado de “Main


Mark” e a marca fiducial que serviu de correção angular de “sub mark”.
OBS: Estas colunas são preenchidas automaticamente durante a
otimização.

Submark 1 e Submark 2: Marcas fiduciais opcionais para melhorar a


acuracidade na colocação do componente. Somente válido para máquinas série
CP7, CP8 , NXT e AIM.

Carry Mode: Modo da trajetória do componente desde o feeder até


a placa.
Em “arc” a trajetória será feito em arco.
Em “square” a trajetória será feito um eixo por vez atingindo
o limite de altura no eixo Z. A intenção em “square” é evitar o choque com outro
componente já montado.

Modo “arc”

Modo “square”

Memo: comentário sobre a sequência.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 102


Tag: marcador. Ao colocar “Yes” sua cor é alterada para realçar sua
diferença. Não tem efeito sobre o programa que irá para a máquina. Serve como
uma lista de checagem.
Stack Target: Utilizado quando utilizado processo POP (package on
Package). Indica quem será o componente de referência para empilhamento
deste componente.

Assign: Máquina que está direcionado este componente. Click sobre


a célula e selecione a máquina. A barra de rolagem aparecerá em branco caso
ainda não tenha selecionado uma linha de produção. Geralmente esta coluna é
deixada vazia para ue posteriormente a função "Line balancer" preencha
automaticamente.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 103


1.5.5.3.1. ADICIONANDO UMA COORDENADA DE COMPONENTE
OU MARCA PELA VISTA

Um modo mais prático de adicionar uma linha de coordenada é


pela vista.

Aperte com o botão direito sobre a vista do painel. Selecione o item


“add part”.

Na janela seguinte, preencha os dados e aperte “OK”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 104


Class: Qual das três tabelas pertence a coordenada
Placement: componente
Mark: Marca
Glue: Adesivo (cola)

Reference: Nome da posição do componente, marca ou adesivo.


AVL: item opcional. Indique o nome do AVL.
Part number: indique o nome da configuração de leitura da marca,
componente ou adesivo.
Main Mark: indique uma fiducial de referência.
SubMark: indique uma fiducial de referência.

Location: Posição do componente, marca ou adesivo.


Rotation: Rotação do componente ou do adesivo (needle twin)

Board No: Número do bloco(board) que pertence. Se igual a “0”


então pertence ao painel.

Option: abrangência da mudança.


This reference only: somente este item será inserido.

Same on board name: Colocará a marca, componente ou


gota com mesma referência em cada bloco (board).

1.5.6. SELECIONAR A LINHA DE PRODUÇÃO

No job é possivel trabalhar com as duas faces do painel: Top ou


Bottom. Cada lado poderá ter uma linha de produção distinta.
Para alternar o lado do painel, vá no menu “View” do job builder e
selecione “Flip panel”.
Pode-se também utilizar o atalho “CTRL+B” do teclado.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 105


Para saber em qual lado está, olhe a aleta de uma das tabelas que
deve estar indicado “TOP” ou “BOTTOM”.

Para selecionar a linha de produção, aperte o botão direito em


qualquer área da tabela “TOP” ou “Bottom”.
Selecione “Select Line”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 106


Em “factory” selecione a fabrica.
Em “Line list” selecione a linha de produção.

Aperte “OK”.

A linha é indicada na parte inferior da árvore de dados.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 107


Nome da linha

Tipo de máquina

Nome da máquina

A partir deste ponto as configurações de máquinas utilizadas no


programa, que será enviado á máquina, são da linha existente dentro do job.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 108


1.5.6.1. CONFIGURAÇÃO DA MÁQUINA

Ao abrir a árvore dos itens da máquina, temos o item


“configuration” onde está a configuração da máquina, que será utlizado no
programa da máquina.Cada máquina tem sua configuração distinta.

Uma observação importante é que as configurações de máquina do


lado “Top” e “Bottom” são independentes, mesmo tendo sido carregadas da
mesma linha.

Cada máquina
pode ter suas
configurações
diferentes
conforme lado
do painel

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 109


Ao dar duplo click sobre a palavra “configuration”, ou apertar o
botão direito e selecionar “Open”, abre-se a janela de configuração da máquina.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 110


Dependendo da máquina, as seções (tabelas) do “machine
configuration” se alteram conforme abaixo:
CP4 séries
CP6 séries
CP7 séries
CP8 séries
XP 1/2séries
QP2/3 séries

XPF

IP3

NXT
AIM

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 111


- Configuração dos módulos para máquinas NXT e AIM.

- Configuração do status da máquina ao utilizar este programa.

- Configuração de nozzles na cabeça.


- Pode ser configurado manualmente ou automaticamente
durante otimização.

- Configuração de nozzles na estação de nozzles.


- Pode ser configurado manualmente ou
automaticamente durante otimização.

- Biblioteca de nozzles .

- Configuração dos bicos depositadores de cola.


(needle) programa
- Biblioteca dos bicos depositadores de cola (needle).

- Configuração das mesas alimentadoras (feeder) e bandejas (tray)


- Geralmente completado automaticamente durante otimização.

- Biblioteca de feeders cadastrados para esta máquina.


- É possível desabilitar tipos de feeders não existentes.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 112


1.5.6.2. Configuração de módulo ( máquinas NXT / AIM)

Como as máquinas NXT AIM são possíveis de alterar as


características do módulo conforme modelo de produção, talvez seja necessário
configurar os módulos para cada job.

Nas máquinas AIM não é possível adicionar ou subtrair módulos

A configuração se faz na tabela “modules”.

Quantidade
de módulos
Menu de edição de
módulos
Número do
módulo
Configuração do
módulo

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 113


Pode-se configurar item a item pela barra de rolagem

Há uma correspondência entre tipo de cabeça


(H01,H04,H08,H12S,GL,F04) , tamanho de módulo e estação de nozzle. Uma
incoerência nestes dados pode ocorrer quando configurado item a item.
Quando isso ocorre, os items mudarão para a cor vermelha.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 114


Para evitar um preenchimento equivocado, utiliza-se da guia passo
a passo.

Aperte o botão no lado esquerdo superior do módulo.


Uma janela irá guiá-lo para configuração do módulo.

Module type: tipo de módulo


Stage type : tipo de base de alimentação
Head type: tipo de cabeça
Nozzle changer : estação de nozzle

Conveyor type: Tipo de conveyor ( dual ou single)


Camera type: tipo de camera de inspeção (geralmente standard – Sidelight
geralmente para cabeça OF).
Camera position: Posição da câmera (quando com MTU-L, na direita)
Part Sensor : Ativar sensor de detecção de pega de componentes ( trabalha em
conjunto com o item “Place check” no shape process do shape data.
Calibration Unit: Ativar sensor de pressão (opcional). Trabalha em conjunto com
os itens “enable pressure sensor”, “Load check” e “pressure” no shape process do shape
data. Cabeça H01 tem sensor de série. Cabeças H08 e H12S necessitam instalação.
Actual cycle time: Disparidade do tempo real de produção no módulo com o
indicado no Fuji Flexa. O valor indicado será incrementado no tempo do Fuji Flexa.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 115


Na parte superior da tabela temos o menu de edição de módulos.

- Select – Seleção do módulo

É possível selecionar o módulo para que apareça na tela rapidamente.

Apertando o botão direito do mouse há acesso a outras funções.

Optimize module: otimiza somente o módulo


Add module: adiciona módulo
Copy module: copia módulo
Delete module: deleta módulo
Move to modules: Muda para a seção de módulos

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 116


Move to head setup: Muda para a seção de head setup (configuração de cabeça)
Move to nozzle changer setup: Muda para a seção da estação de nozzle
Move to feeder setup: Muda para a seção de feeders

- Add/ Delete– Adicionar módulo

Ao configurar uma máquina NXT, o Fuji Flexa por padrão deixa adicionado três
módulos.
Pode ser que seja necessário adicionar ou subtrair módulos.

-Copy Module – copiar configurações de um módulo para outro módulo

Pode ocorrer de vários módulos terem as mesmas configurações.


Neste caso, só se faria a configuração de um módulo como referência. E deste
módulo seria feitas cópias para outros módulos.

Modules: configurações de tamanho de módulo e cabeça


Feeder setup: Configuração dos feeders na seção “feeder setup”
Head setup: Configuração de nozzles na cabeça.
Nozzle changer setup: Configuração de nozzles na estação de nozzles.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 117


1.5.7. PREPARATIVOS PARA BALANCEAMENTO

Nesta primeira configuração de máquina devemos configurar


apenas os itens relativos ao balanceamento.
Balanceamento seria a distribuição automática dos componentes
entre as máquinas da linha selecionada, de modo que o tempo de produção
entre as máquina fiquem aproximados.

Vários critérioas são utilizados para o balanceamento. As principais


são:

- Dimensão do componente ( configurado no shape data);


- Tamanho e tipo de nozzle que fará a pega do componente (configurado
no shape data o nozzle que fará a pega e no machine configuration a
configuração de nozzles disponíveis);
- Tipo de inspeção visual adotado para o componente (configurado no
shape data o tipo de inspeção e no machine configuration o tipo de camera
existente);

Então , supondo que já foram criados os shape datas dos


componentes faltam, dos critérios acima, a configuração da máquina
(configuração de nozzles na estação de nozzles e configuração de cameras de
inspeção ).

Deve haver uma correspondência entre os nozzles utilizados no


shape data e os nozzles existentes na estação de nozzle. A mesma
correspondência deve haver entre o tipo de inspeção adotado no shape data e
câmera existente na configuração da máquina.

Portanto o primeiro procedimento a ser feito é a configuração de


nozzles na estação de nozzle condizente com os tamanhos de nozzles utilizados
pelos componentes. Depois verificar se o tipo de camera existente na máquina é
capaz de utilizar o sistema de inspeção adotado no shape data.

A configuração da estação de nozzle é feita na tabela “nozzle


changer setup”, nas máquinas série NXT /AIM; e “Nozzle setup” , nas demais
máquinas.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 118


Na coluna “Name”, desça a barra de rolagem e escolha o nozzle.
Cada linha corresponde a uma posição na estação de nozzle e a
quantidade varia de modelo de máquina.

A nomeclatura do nozzle varia de acordo com máquina.

- NXT / AIM: R07 – 010 -070

Comprimento do bico do
nozzle = 7.0mm

Diâmetro externo do bico do


nozzle = 1.0mm

Diâmetro do disco reflexivo


= 7.0mm
- CP4: 025 - 013

Diâmetro externo do bico do


nozzle = 1.3mm

Diâmetro do disco reflexivo


= 25.0mm

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 119


- CP6 / CP7 /CP8: R12 - 007

Diâmetro externo do bico do


nozzle = 0.7mm

Diâmetro do disco reflexivo


= 12mm

R(Round) – disco reflexivo


circular
S (square) – disco reflexivo
quadrado
B (black) – disco reflexivo
quadrado e negro (para
sistema frontlight)
M(melf) – Bico chanfrado
para pega de componentes
melf

- XP14* / XPF:M013LV

Bico chanfrado para pega de


componentes melf

Diâmetro externo do bico do


nozzle = 1.3 mm

- XP24* / XPF:S025W

W =Disco reflexivo branco


LV= nozzle com bico
chanfrado para pega de
componentes melf

Diâmetro externo do bico do


nozzle = 2.5mm

S = nozzle single modelo


original para máquinas série
XP24
HM = adaptador para nozzles
de máquinas série XP14

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 120


- QP242: S-R30B-070-270

Comprimento do bico do
nozzle = 27mm

Diâmetro externo do bico do


nozzle = 7.0mm

B = sistema backlight
F = sistema forntlight

Dimensão do disco refelxivo


= 30mm

R(round) = disco reflexivo


redondo
S(square) = disco reflexivo
quadrado

S=single nozzle (troca de


nozzle)
I =index nozzle (carrossel de
nozzles)

-QP341:R28 -150G - 200

Comprimento do bico do
nozzle = 20mm

G =Nozzle com ventosa na


ponta do bico

Diâmetro externo do bico do


nozzle = 15mm

Diâmetro do disco reflexivo

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 121


-IP3: 052 – 100 – L26

Comprimento do bico do
nozzle = 16mm

Diâmetro externo do bico do


nozzle =10mm

Dimensões quadradas do
disco reflexivo =52mm

Dimensões do diâmetro externos dos bicos


de nozzle padrões das máquinas Fuji:
- 0.3 mm
- 0.4 mm
- 0.7 mm
- 1.0 mm
- 1.3 mm
- 1.8 mm
- 2.5 mm
- 3.7 mm
- 5.0 mm
- 7.0 mm
-10.0 mm
-15.0 mm
-20.0 mm

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 122


A verificação do tipo de câmera compatível com o sistema de
inspeção visual é feita comparando os dados do shape data (Shape
Process/Vision).
Antes dessa verificação, atentar se o item “Limit target machines”
está habilitado no part data. Este item limita a distribuição do componente entre
as máquinas.

Os principais items a serem verificados no shape data são:

- Vision type: Dependendo do algoritmo, algumas máquinas devido a


versão de seu software ou câmera, são incompatíveis. Por exemplo a utlização
de um vision type número 16. Este algoritmo é exclusivo de máquinas série CP6.
Outro exemplo seria a inspeção de um componente BGA utilizando vision type
230 em uma máquina CP4. A inspeção é impossível pois a resolução da câmera
de inspeção é baixa.

- Lighting (máquinas séries CP, QP e IP): forma de iluminação de


componente. O modo como foi configurado a iluminação requer da máquina que
a câmera tenha este recurso. Por exemplo, numa máquina QP242 em um
módulo será montado um resistor com sistema frontlight. No entanto na
máquina so existem câmeras CCD3 que contém somente sistema backlight.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 123


Configurado o arranjo de nozzles na estação e verificado as
condições de inspeção do componente, é possível o balanceamento nos
próximos passos.

Se a placa não tiver blocos (boards), inicia-se o processo de


balanceamento.

Se a placa tiver blocos, é necessário multiplicar os blocos antes do


balanceamento.

1.5.7.1. Função “step and repeat” – matriz de placas

Quando temos um painel com blocos (boards) eqüidistantes uma da


outra, podemos utilizar a função “step and repeat” para gerar rapidamente as
múltiplos blocos.
A partir de um bloco que servirá como referência, serão criados as outros
blocos.
A distância inserida nesta função não é a coordenada do bloco em relação
a origem do painel e sim a distância entre as origens dos blocos.
Deve-se estar atento quando há blocos rotacionados em relação ao bloco
de referência. Como a rotação ocorre sobre origem do bloco, é recomendável
alterar a origem do bloco das laterais ou outro ponto para o centro dao bloco.

Origem da
placa
90

3 4

Placa de
120

referência
5

Painel
1 2
Origem do
painel 5

5 50 5

200
No exemplo acima, temos o bloco (board) número 1 como referência

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 124


Ao lado da figura temos a atual configuração das origens de painel e
placa.
As coordenadas das placas são sempre entre a origem da placa e a
origem do painel. Na placa 1 temos então uma coordenada de +5mm na direção
“X” e + 5mm na direção “Y” ou seja (5;5).

O passo entre as placas seria o seguinte:

Na direção X: (comprimento da placa + espaço entre as placas) = 50+5


= 55mm

Na direção Y: (altura da placa + espaço entre as placas) = 90 + 5


= 95mm

3 4 95

100

1 2

55

60

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 125


Ir ao menu e selecionar [ Tools – Panelize].

Adicionar a primeira placa. No exemplo, a localização é (5,5).

Utilizar a função “step and repeat”, para criar as múltiplas placas.


A função “step and repeat utiliza como placa de referência a placa que
estiver selecionada, na coluna da esquerda (board list).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 126


Em “number of boards” indicar o número de placas na direção X
(horizontal) e na direção Y (vertical). Em nosso exemplo temos 2 placas em X e
2 placas em Y.

Em “step distance, colocar a distância entre as placas. Em nosso exemplo,


a distância em X é de 55mm, e em Y é de 185mm. Não é necessário indicar
valores positivos ou negativos para indicar o sentido de expansão. O item que irá
definir o sentido é o item “Direction”.

Em “Direction” apertar o desenho do ícone até que o modelo correto


apareça. Verificar a posição da placa de referência em relação ao painel, para a
expansão. Em nosso exemplo temos dois modos:

2 4 3 4

1 3 1 2

Número de
placas na Número de
direção X placas na
direção Y

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 127


Aperte o botão “OK”. Aperte o botão “Close”.

As placas serão geradas

1.5.7.1.2. Rotacionando as placas

Utilizando o exemplo acima, iremos rotacionar a 180 graus as duas placas


superiores.
O ponto de referência para rotação é a própria origem da placa, se
utilizarmos a referência atual, ao rotacionarmos as posições ficariam deste
modo:

2 4

1
3

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 128


Para evitar este desvio de posição necessitaremos primeiro alterar a
posição da origem de placas, do lado direito inferior para o centro.
Vá no menu [Tools – Options] e entre na tabela “Origin”.
Altera a origem da placa para o centro. Aperte o botão “OK”.

Vá no menu [ Tools – Panelize].


Selecione a placa 2 e aperte o botão “edit Board”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 129


Alterar o valor em “ rotation” de “0” para “ 180”. Apertar o botão “OK”.

A placa placa rotacionará em relação ao seu centro.


Repetir o procedimento para a placa 4.
Ao final o resultado será o abaixo:

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 130


1.5.7.1.3. Outras funções de “panelize”.

Flip Board: Gira o lado da placa selecionada. Ou seja a placa originalmente do


lado inferior (BOTTOM) se torna da parte superior (TOP) e vice-versa.
No exemplo abaixo, as placas 1 e 3 estão com as placas giradas.

Mirror Board: Espelha a placa selecionada conforme o eixo designado. O eixo é


designado apertando o ícone .

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 131


Move Board Outline: Move somente a borda da placa, mantendo a posição
dos componentes, fiduciais e gotas de cola. O valor indicado é adicionado a
coordenada atual da placa (offset).

OBS: A dimensão e posição da borda do bloco não influencia no


programa final. Tem aspecto apenas visual.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 132


1.5.8. BALANCEAMENTO

A etapa do balanceamento distribui as marcas, componentes e


pontos de adesivos entre as máquinas de uma linha de produção
automaticamente.

A distribuição pode ser visualizada na coluna “Assign”. Inicialmente


ela está vazia ( não direcionada às máquinas ).

Para balancear, vá ao menú “tools” e selecione “Line Balance”.

OBS: Critérios de balanceamento de pontos adesivos será visto a


parte no procedimento de geração de pontos de adesivos.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 133


Uma janela de diálogo aparece.

Selecione “Do not use current feeder allocation” para


distribuição livre.

Selecione “Use current feeder setup” para distribuição


referenciada ao feeder setup (arranjo de feeder). A distribuição levará em conta
o arranjo já existente de componentes nos alimentadores.
Os componentes não existentes em nenhum feeder setup
serão distribuidos livremente.

Aperte o botão “Start”.

Caso a distribuição ocorra normalmente a mensagem “Line


Balancer was completed normally” aparecerá. Aperte o botão “close”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 134


Caso haja alguma incompatibilidade a janela abaixo irá aparecer.

Em “status” aparecerá a mensagem “Line Balancer went wrong”

Dentro da janela aparecerá o resumo do erro.

No cabeçalho o erro aparece em vermelho. Neste exemplo, o


componente de part data “1005C” não foi distribuido (assigned).
Abaixo do cabeçalho estão os critérios de distribuição, que se
iniciou no módulo 1 na NXT e terminou no módulo 2. Ou seja, não conseguiu
distribuir nestes dois módulos.
No exemplo a distribuição parou no primeiro critério (que aparece
como “1:”).
Nesta linha aparece o motivo do erro. No exemplo está informado
“No aplicable nozzle exists in the nozzle station”, ou seja, não foi encontrado
nozzle compatível ao do componente (shape data) na estação de nozzle (nozzle
station).
Abaixo do número de critério aparece as configurações dpo shape
data do componente “1005C”. O tamanho do nozzle utilizado é de 0.7mm.
Neste caso, para corrigir o problema, deve-se configurar a estação
de nozzle com nozzle de 0.7mm de diâmetro; ou alterar o shape data para um
nozzle existente na estação de nozzle.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 135


Nas coordenadas de marca fiducial pode aparecer na coluna
“assign” as máquinas separadas pelo sinal de ponto-e-vírgula (;). Isto
significa que a marca fiducial será utilizada por estas máquinas.

É possível modificar manualmente, clicando-se sobre a célula com


os nomes das máquinas.

No exemplo abaixo existem diferentes tipos de marcas fiduciais em


diferentes posições para diferentes máquinas.

OBS: máquinas série CP,IP,QP só aceitam um modelo de marca


fiducial.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 136


No caso da distribuição de componentes, a distribuição ocorrerá
somente para uma máquina.

1.5.8.1. Vista de máquina

Na vista de máquina temos a visualização somente das marcas,


componentes e pontos de adesivos direcionados para esta máquina.

Abra a árvore de items da máquina. Dê duplo click em “view”.

Vista geral Vista de máquina

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 137


1.5.8.2. VISTA DE PINO DE APOIO (BACKUP PIN)

A vista de backup pin é valida para máquinas com sistema de


colocação automática de pinos de apoio (NXT e AIM).

Nesta vista é visualizado os componentes tanto do lado Top , como


Bottom, a fim de evitar a colisão de um pino com um componente montado do
lado Bottom.

Para inserir manualmente as coordenadas dos pinos inserir os


dados nas linhas.

Level: nivel deste pino. Se colocado como “Global” o pino será


colocado na mesma posição em todos os módulos da máquina.
Se colocado em “Local” , é necessário preencher a próxima
coluna “Ref.” com a referência do componente. Assim, este pino só será
colocado no módulo que for colocado este componente.

Ref: Ignorar este item se o nivel do pino for “Global”. Se for nível
“Local”, indicar a referência do componente. O pino de apoio só será colocado no
módulo que for colocado este componente.

Pos X / Pos Y: Indicar a posição do pino de apoio pela origem de


painel.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 138


É possível inserir diretamente um pino pela vista do backup pin.

Com o cursor, pare o ponteiro na posição onde deseja colocar um


pino de apoio.
Aperte o botão direito do mouse e selecione “add part”

Apenas aperte o botão “OK”. O pino de apoio será inserido.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 139


1.5.8.3. Palheta de cores

Todas as cores que aparecem nas vistas (geral, máquina e backup


pin) bem como a fonte das letras podem ser configuradas na palheta de cores.
Para acessar aperte o botão com o desenho de um pincel no
menu do Job Builder.

É possível visualizar a
distribuição dos componentes na
vista geral indicando uma cor
para cada tipo de máquina

A palheta é dividida em quatro partes:


Common: Configuração das fontes das letras e números que
aparecem na vista.
All: Configuração da vista geral.
Backup pin: Configuração da vista de backup pin (pino de apoio)
Machine: Configuração da vista de máquina.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 140


1.5.9. Preparativos para Otimização

Antes de otimizar, é necessário configurar o modo de otimização.

O items de otimização ficam na configuração da máquina (General /


Optimization) e mudam conforme modelo de máquina.

1.5.9. MÁQUINA NXT:


Mark reset: N/C – Manter as fiduciais configuradas em “Main
Mark”, “SubMark”, “Submark1(opcional)” e “Submark2(opcional).
Reset – Atualizar todas as fiduciais em “Main
Mark”, “SubMark”, “Submark1(opcional)” e “Submark2(opcional).

Mark compensation Count: Número de marcas fiduciais que


referenciarão um componente: 2 Marks –duas marcas / 4 Marks – quatro
marcas.

Sort by part height for OF head: Otimizar a sequência de


components pela sua altura, quando utilizado cabeça OF.

Feeder duplication: Yes –duplica feeder(mesmo part


number) em vários módulos, dividindo as sequências e diminuindo o tempo total
de produção. Aparece um segundo item “divide parts on fixed feeders”.
NO-não duplica feeder

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 141


Divide parts on fixed feeders: Yes – Será dividido a
sequência nos slots de outros módulos onde apresentarem os feeders com
mesmo componente (part number) e estado do feeder em “fixed”.Método de
distribuição impondo as posições a serem distribuidas.
NO – A duplicação de feeders fica a critério do Fuji
Flexa.

Use Current feeder setup: Yes –durante a otimização, o


arranjo dos feeders não será alterado para as posições já existentes. Somente
componentes novos sem posição no feeder setup serão otimizados suas
posições.
NO - a otimização não levará em conta o feeder
setup existente.

Adjust Tray Direction:YES –ajuste na posição da bandeja


para diminuir tempo de pega.Observar que os eixos X e Y se moverão da posição
original e deve-se alertar o operador da máquina sobre a rotação da bandeja.
NO –mantém-se o ângulo atual da bandeja.

Allocate trays (TUL) –TOP – inicia-se a alocação das


bandejas pela parte superior da unidade MTU-L.
Bottom: Inicia-se a alocação das bandejas pelo lado
Bottom da máquina.

Conveyor mode: Dual : otimização considerando uma


máquina com dois conveyors.
Single: otimização considernado uma máquina
com um conveyor.

Target Conveyor: Indique para qual conveyor será otimizado


este job. Lane 1- frontal / Lane 2 – traseiro.

Optimizer type: speed – Não é considerado duplicação de


feeder. A otimização é feita de forma simples e rápida (otimização sem
aprofundamento).
Optimal: Otimização considerando a duplicação de
feeder. É feita várias tentativas de configurações até chegar ao valor final. É
possível parar a otimização. A configuração utilizada será o de menor tempo
geral de produção até o momento da parada.

Time limit: Otimização “optimal” porém com um


tempo pré-estipulado. Aparece o item “Time limit”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 142


Time limit: Tempo em minutos para que a otimização cesse
e dê o melhor resultado (tipo de otimização “time limit”).

Optimize for Cycle Time: Yes – Prioridade para o nivelamento


do tempo de produção entre os módulos. As dimensões dos componentes não
terão prioridade. Haverá muitas divisões de feeders.
No- A distribuição ocorre levando-se em consideração
o tamanho dos componentes (colocados nos primeiros módulos). As divisões de
feeder serão as mínimas possíveis.

Optimize for single module production: YES -Forçar a


colocação de componentes no modo “single”.
NO- O Fujiflexa determinará se a otmização será em “pair
module” ou “single”.
Há restrições quanto ao uso em single module. Veja a
informação sobre o sistema “pair module”.

Optimize panel stop position offset: Quando em modo


pareado (pair module) é possivel modificar a posição do painel entre os módulos.
Valor positivo move-o para direita, valor negativo move-o para esquerda. Os
valores são indicados na configuração da máquina no aplicativo Accessory
Software (panel stop position offset).

Optimize insert order only: Otimizar somente a


sequência de colocação dos componentes e adesivos e
leitura de marcas.

Allocate parts to M6: Quando algum componente


execeder o espaço de feeder em modo pareado. Este componente será alocado
para um módulo M6.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 143


Use feeder type: Tipo de feeder utilizado.
Reel Holder: A base de feeder é o
modelo para feeder com suporte para rolo (feeder pallet).
Reel Holder – E: A base de feeder é o
modelo para feeder com emenda (bucket type).
A diferenciação na otimização fica por
conta de feeders a partir de 16mm.
No sistema “Reel Holder”, a otimização
deixará o espaço de um slot entre os feeders.
No sistema “Reel Holder –E”, a
otimização alocará os feeders lado a lado (quando possível).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 144


Number of slots occupied by stacked TUL parts: Quando
otimizado a posição da bandeja deste componente, é necessário estipular
quantos andares acima desta devem estar vagos para uqe se possa encaixar a
bandeja, devido a sua espessura. Quando otimizado, os andares acima ficarão
vagos. Indique o número de andares que devem estar vagos.

Optimize nozzle station: NO – é utilizado a configuração


atual no nozzle setup. A cabeça irá utilizar as mesmas configurações (head
setup).

YES – haverá otimização no número e o posição de


nozzles.
Aparecerá outro item “nozzle station nozzle
allocation method”.

Nozzle station Nozzle allocation method:


Minimum : Irá otimizar a quantidade (de acordo com
a capacidade da cabeça) e tamanho de nozzles proporcionalmente a quantidade
e modelos de componentes, diminuindo a necessidade de troca de nozzles
durante a produção.
Maximum: Irá otimizar a quantidade (de acordo com a
capacidade da cabeça) ao máximo os nozzles, podendo ter várias trocas de
nozzles durante a produção.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 145


No nozzle setup No head setup

Otimização “Minimum” em uma cabeça H12S

A máquina carrega todas as posições com


o mesmo tamanho de nozzle. Terminado
os componentes que utilizam este nozzle,
a máquina troca todas as posições por
outro tamanho de nozzle

Otimização “Maximum” em uma cabeça H12S

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 146


É possível otimizar indicando a quantidade de nozzles fisicamente
existentes.

Neste caso, deve-se manter o item “optimize nozzle station” em


“YES”.
A configuração “maximum” ou “minimum” não afetam a otimização
neste caso.
Para indicar a quantidade de nozzles existentes, entre na tabela
“nozzle available”.

Nesta tabela procure pelo nozzle que deseja indicar a quantidade.


Depois procure a coluna “QTY”.
Na intersecção da linha pela coluna, indique a quantidade de
nozzles existentes.
Se mantido valor “0” , o Fuji Flexa utilizará o critério do “maximum”
ou “minimum” para este nozzle.

Otimize novamente o job. A distribuição dos nozzles na estação de


nozzle e entre os módulos será respeitado.

Esta configuração somente existe nas máquinas série NXT, AIM e


XP14* e XPF.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 147


1.5.9.1. Função "Pair Module" – NXT/NXT-II - módulo tipo M3(S)
Se a dimensão em "X" do painel for abaixo do valor de 250mm, a produção
sempre será em single module. Ou seja, um módulo para produção de um painel.

Se a dimensão em "X" do painel for acima do valor de 305mm, a produção


sempre será em pair module. Ou seja dois módulos produzindo um único painel.

Um painel com dimensão no comprimento (eixo X) entre 250mm e 305mm pode


utilizar single module (um módulo) ou pair module (dois módulos) para a sua produção.

O item que irá determinar se a máquina utilizará produção em single module ou


pair module se encontra no item "Optimize for single module production( M3)"

Se selecionado "YES", a produção será em "single module".

Se selecionado "NO", a produção será em "pair module", desde que o


comprimento do painel esteja entre 250mm e 305mm.

A função "single" ou "pair module" é criado automaticamente ao otimizar o job.


Quando utilizado "pair module" as configurções de feeders são espelhados entre
os dois módulos. Portanto a diversidade máxima de componentes seria de 20
componentes (supondo utilização somente de feeders de 8mm). Quando excedido esta
quantidade, o Fuji Flexa indicará erro por falta de espaço para alocação dos feeders.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 148


Para a produção em single module (nas condições do comprimento do painel
esteja entre 250mm e 305mm), existe uma limitação física das cabeças da máquina NXT.

A limitação impõem que as coordenadas de todos os componentes a serem


colocados na placa estejam dentro de uma área permissível.

Está área é medida a partir do centro do painel.


São 125mm para o lado esquerdo e 125mm para o lado direito.

125mm 125mm

Para poder visualizar estas coordenadas, mude no menu "Tools / Options", a


origem do painel para o centro do painel.

Verifique se a visualização das coordenadas é em relação ao painel (display using


panel origin)

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 149


Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 150
No exemplo abaixo as coordenadas limítrofes dos componentes são:

125mm 125mm

coordenada coordenada
(-123.06,4.47) (125,35,3.46)
Dentro da área Fora da área
permíssivel permíssivel

Ocorrerá erro nesta coordenada ao tentar


otimizar. Para utilizar "single module", o que se
pode fazer é abaixar este valor para 125,00mm

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 151


No outro exemplo abaixo as coordenadas limítrofes são:

125mm 125mm

coordenada
(125,48,18.84)
Fora da área
coordenada permíssivel
(-125.10,-63.69)
Fora da área
permíssivel

Porém se observar estes componentes, estes não são montados na máquina NXT,
ou seja não foram direcionados para esta máquina. Isto pode ser observado na coluna
"Assign".

Portanto estes componentes não são considerados pois não são montados.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 152


As coordenadas dos componentes a serem considerados são aqueles que serão
montados:

125mm 125mm

coordenada
coordenada (124.94,68.07)
(-124.66,-68.07) Dentro da área
Dentro da área permíssivel
permíssivel

Portanto, durante otimização, não ocorrerá erro de otimização, pois os


componentes extremos que serão produzidos estão dentro do limite permitido.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 153


1.5.9.2. MÁQUINAS CP4* / CP6* / CP7*/ CP8*:

Sort by part height: YES - Otimizar sequência de componentes pela


sua altura utilizando nozzles com diâmetros próximos ao configurado no
shape data.
NO – Otimiza por outros critérios.

Allocate Feeders By Tape Width: YES - Alocar os feeders


agrupando-os pelo seu tamanho (largura).
NO – otimiza aleatoriamente levando-se em conta outros
critérios.

Use advanced CP optimizer: YES: - otimiza levando-se em conta os


nozzles máximo e mínimo indicados no shape data, de modo a diminuir a troca
de posição do nozzle no carrossel de nozzles.
NO – Otimiza sem considerar o tempode troca de nozzles.

Consider part height: YES – Otimiza a sequência e o feeder setup


em ordem crescente de altura dos components.
NO – Otimiza aleatoriamente os componentes.

Consider table speed: YES – otimiza as sequências e feeder setup


levando-se em consideração a velocidade de movimentação da mesa (table
speed) no shape data. Os componentes com maiores velocidades são colocados
primeiro e os mais lentos por último.
NO- otimiza por outros critérios
Obs: se um componente de “table speed” com velocidade
baixa for colocado no início da sequência, todas as sequências posteriores
trabalharão com esta velocidade.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 154


Consider part transport speed: YES – otimiza as sequências e
feeder setup levando-se em consideração a velocidade de transporte (part
transport speed) no shape data. Os componentes de maior velocidade de
transporte são colocados primeiro e os mais lentos por ultimo.
NO – A velocidade de transporte será aleatória.

Consider nozzles: este item aparecerá quando o item “Use advance


CP optimizer” estiver em “NO”.
YES: irá otimizar a sequência de componentes conforme
tamanho de nozzle indicado para a pega de componentes.
NO: Não considerará os tamnhos de nozzle e a troca de
nozzle no carrossel será maior.

Limit feeder jump: Yes – otmizará a sequência e feeder setup de


modo a agrupar um certo número de feeders, alternando-se a pega de
componentes entre estes feeders até que seja esgotado os componentes a
serem colocados por estes; passando para o outro grupo adjacente no feeder
setup.
Minimum – Mínimo agrupamento possível.
NO – Não é considerado o agrupamento

Jump Limit: Este item aparece quando o item “Limit feeder jump”
está em “Yes”.
Indique a quantidade de feeders agrupados

Use Current feeder setup: Yes –durante a otimização, o arranjo dos


feeders não será alterado para as posições já existentes. Somente componentes
novos sem posição no feeder setup serão otimizados suas posições.
NO - a otimização não levará em conta o feeder
setup existente.

Panel Mark Reading order: Indique a ordem de leitura das marcas


de painel em relação ao de skip. O item selecionado será a primeira marca a ser
lida.

Board Mark Reading order: Indique a ordem de leitura das marcas


de bloco em relação ao de skip. O item selecionado será a primeira marca a ser
lida.

Avoid parts contact (CP7*):YES – otimização da sequência de modo


que um componente não seja colocado em uma posicão pequena entre dois
componentes montados. É montado sequencialmente um ao lado do outro.
NO- Não é considerado possibilidade de choque entre
componentes.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 155


1.5.9.3. MÁQUINAS QP242E / QP341

Split High Count parts: Dividir feeder entre módulos de components


com grande número de sequências.

Use Current feeder setup: Yes –durante a otimização, o arranjo dos


feeders não será alterado para as posições já existentes. Somente componentes
novos sem posição no feeder setup serão otimizados suas posições.
NO - a otimização não levará em conta o feeder
setup existente.

Adjust Tray Direction:YES –ajuste na posição da bandeja para


diminuir tempo de pega.Observar que os eixos X e Y se moverão da posição
original e deve-se alertar o operador da máquina sobre a rotação da bandeja.
NO –mantém-se o ângulo atual da bandeja.

Check for reject conveyor:YES – é otimizado levando-se em


consideração a existência do conveyor de rejeito. Componentes grandes serão
direcionados para este conveyor.
NO – Os componentes serão rejeitados conforme
especificado no shape data.

Perform a nozzle lenght check: YES – Durante a otimização é


verificado se o comprimento do nozzle configurado no shape data ( e
consequentemente na estação de nozzles) é coerente para o tamanho do
componete.
NO –Não é verificado o comprimento do bico do nozzle.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 156


Panel Mark Reading order: Indique a ordem de leitura das marcas
de painel em relação ao de skip. O item selecionado será o primeiro tipo de
marca a ser lida.

Board Mark Reading order: Indique a ordem de leitura das marcas


de bloco em relação ao de skip. O item selecionado será o primeiro tipo de
marca a ser lida.

Optimize nozzles (QP341): YES – otimiza a alocação dos nozzles na


cabeça.
Rearrange - otimiza a alocação dos nozzles na cabeçae
também as posições de nozzle na estação de nozzle.
NO – Utiliza-se a arranjo de nozzles atual na cabeça e
estação de nozzle.

Feeder duplication (QP341): YES – Feeders são duplicados nos


compoentens mais utilizados, entre módulos a fim de diminuir o ciclo de tempo.
NO – Otimiza sem duplicar feeder. Feeders duplicados são
diminuídos para um feeder.
Current: Otimiza mantendo-se as posições dos feeders
duplicados.

Preferential stage unit (QP341): indicar qual lado da maquina se


inicia a alocação dos feeders. Front –parte frontal / Rear – Parte traseira.

Optimize board by board (QP341): YES - Otimizar a sequência de


modo que sejam produzidas sequências de um mesmo bloco.

Panel ID reading order (QP341): Indique a ordem de leitura dos


códigos de barra ou marca fiducial. O item selecionado será o primeiro tipo de
marca a ser lida.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 157


1.5.9.4 MÁQUINAS IP2 / IP3

Sort by part Height: Otimizar sequência e feeder setup conforme


altura do component. Inicia-se pelo component de menor altura e termina com o
de maior altura.

Use Current feeder setup: Yes –durante a otimização, o arranjo dos


feeders não será alterado para as posições já existentes. Somente componentes
novos sem posição no feeder setup serão otimizados suas posições.
NO - a otimização não levará em conta o feeder
setup existente.

Panel Mark Reading order: Indique a ordem de leitura das marcas


de painel em relação ao de skip. O item selecionado será a primeira marca a ser
lida.

Board Mark Reading order: Indique a ordem de leitura das marcas


de bloco em relação ao de skip. O item selecionado será a primeira marca a ser
lida.

Optimize nozzles (IP3): YES- Otimizar o posicionamento dos nozzles


na estação de nozzles.
NO – otimiza mantendo as posições de nozzle na estação de
nozzle.

Allocate feeders within current stage (IP3): YES – As posições dos


feeders são otimizados somente dentro do estágio da MFU (multi feeder unit)
onde está alocado o feeder (componente).
NO – As posições dos feeders são otimizadas entre as duas
unidades MFU (estágio 1 e estágio 2).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 158


1.5.9.5. OTIMIZAÇÃO

Otimização seria um rearranjo de posicionamento de feeder, nozzle


e sequência de modo que haja um redução no tempo de produção da máquina.

Para otimizar vá no menu “Tools” e selecione “Optimize”.

Uma janela de diálogo aparecerá.


Caso queira um rearranjo nas posições dos alimentadores
(feeders), selecione o item “Reallocate feeders”.
Caso queira que a otimização utilize a configuração do
posicionamento de feeders atual, deixe desmarcado este item.
Aperte o botão “OK.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 159


Nesta janela selecione as máquinas que serão otimizadas.
Aperte o botão “Start”.

O resumo é indicado na próxima janela.


Em “status” se estiver escrito “optimization was completed
normally”, a otimização ocorreu normalmente.
Pode ocorrer de aparecer no resumo a palavra “warning”.
“Warning” indica um aviso de que o Fuji Flexa corrigiu alguns dados
ou há um item na configuração do job que pode causar problemas quando
enviado à máquina (como por exemplo, vision type não existente na máquina
mas existente no shape data).

Otimização
completada
normalmente

Warning: aviso
de mudança de
estrutura ou
possível dado
incoerente

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 160


Quando apontar o cursor sobre o código logo após a palavra
“warning”, o botão “Error details” fica ativo.
Este botão fica ativo tanto para avisos (warnings) ou erros (error).
Aperte o botão. Uma nova janela se abre para detalhar o aviso ou o
erro.

Aperte o
botão
“Error
Details”.
Dentro desta janela ainda há a possibilidade de abrir uma terceira
janela, onde há a descrição do erro e como saná-lo (se for um erro). Aperte o
botão “details”.

Aperte o botão
“Error Details”. A
causa (cause) e o
modo de sanar
(remedy) aparecem
em outra janela.

No exemplo o nome do job ultrapassou o limite máximo de letras.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 161


Abaixo um exemplo de erro durante a otimização.

Em “status” apacece a frase “Optimization went wrong” em


vermelho.

No resumo aparece uma linha com a palavra “error” seguido ou não


do código de erro.

Falha na
otimização

Erro

Aperte o botão
“Open” e o
resumo será
aberto em um
editor de texto

Pode-se abrir o resumo em um editor de texto, apertando o botão


“open”.
Assim é possível verificar os erros ocorridos e corrígi-las, quando se
fecha a janela de otimização.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 162


Feito a otimização, os feeders (componentes) são alocados nas
posiçoes da mesa alimentadora ou na unidade de bandejas.

1.5.9.6. Feeder Setup - estrutura

Slot: Posição da mesa alimentadora ou unidade de bandeja


AVL(opcional): Nome da família de componentes
Part number: Nome do part data
Shape data: Nome do shape data. Ao completar o nome do part
data, automaticamente é preenchido esta coluna.
Package data: Nome do package data. Ao completar o nome do
part data, automaticamente é preenchido esta coluna.
Status: modo de utilização do slot (posicionamento) durante
otimização.
Variable: O feeder pode mover de posição ou módulo
durante a otimização.
Fixed: O feeder (componente) mantém-se fixo nesta posição,
mesmo se o item “Reallocate feeders” estiver ativo.
Reserved: O espaço não é utilizado durante a otimização,
mantendo-se vazio.
Skip: Quando assinalado o item, a produção do componente deste
feeder (e todos com mesmo part number) é(são) desabilitado(s).
Nota: estas dados são enviados ao item “Skip feeder” na
árvore de itens.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 163


Quando houver mais de uma unidade de alimentação, aparecerão
abas correspondentes às unidades.

1.5.9.7. SKIP FEEDER

Este item resume todos os feeders que foram desabilitados sua


produção.

Não se pode mover um feeder desabilitado de posição pelo


feeder setup.
Para movê-lo desabilitado, utilize a função “move feeder”
sobre o feeder desabilitado.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 164


Feeder name: tipo de feeder utilizado. O preenchimento é
automático durante a otimização e utiliza-se da informação contida no package
data. Pode ser alterada manualmente.

Tray Direction: Mudança angular da bandeja.Ocorre a mudança


quando há uma mudança na forma de alimentação da bandeja.
Obs: Não confundir com item “Direction” do part data, que
se refere a posição do componente.

Posição 0 graus no
“direction” do part
data

Posição 0 graus – Posição Posição 90 graus no


original da bandeja em “tray direction”
“tray direction”

Obs: As referências das direções X e Y são alteradas. O operador


de máquina deve estar ciente disso. Pois a indicação do ponto de pega será
invertida.

QTY: quantidade de componentes que estão sendo inderidos por


este feeder.

Maiores detalhes no capítulo 5 - Feeder Setup

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 165


1.5.9.8. Cycle Time

Ao otimizar , um esboço do tempo de produção de cada máquina


aparece no item “cycle time” na árvore de items.
No quadro branco ao lado, aperte o botão direito e selecione
“legend”. Aparecerá os nomes das máquinas referente aos gráficos.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 166


1.6. GERAÇÃO DO RELATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO DOS COMPONENTES
(Generate Assingment Report)

“Generate Assingment Report” cria um relatório com as distribuição


de componentes nos lados do painel e entre máquinas.
Para gerar este relatório vá no menu “Tools” e selecione “Generate
Assingment Report”.

A janela informa o resultado da geração.


Aperte o botão close.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 167


Para visualizar o relatório vá na árvore de itens e dê duplo click em
“Reports”

Se o navegador tiver bloqueio de “pop up”, apacererá um aviso de


bloqueio. Desbloqueie clicando com o botão esquerdo do mouse sobre barra
amarela superior (internet explorer).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 168


A frase “Assigned part report” ficará com tom azulado indicando
haver relatório.
Aperte o botão sobre a frase.O relatório irá aparecer.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 169


1.7. GERAR A RECEITA (GENERATE RECIPE/REPORTS)

Gerar a receita (generate recipe) significa criar o pacote de


informações que serão enviados à máquina Fuji. Ou seja, criar o programa que
será enviado à máquina.
Para que seja gerado a receita é necessário que todos os dados
estejam correlacionados corretamente.
Além de gerar a receita, é criado também os relatórios relacionados
a geração da receita.
Para cada modificação feita no job é necessário gerar
novamente a receita de modo que atualize a receita.
Para gerar a receita vá no menu “Tools” e selecione “generate
recipe/reports”.

Selecione a máquina a ser feito a geração da receita e


relatório.Aperte o botão “Start”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 170


Na próxima janela aparece o resultado da geração de programa.

Aperte o botão “close”.


Vá novamente na árvore de items e d~e duplo click em “reports”.

As máquinas que contém os relatórios aparecem com um contorno


azul.
Selecione o nome da máquina. Abre-se um menu de relatórios.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 171


Ao selecionar um dos items (relatórios) se abre o relatório
respectivo.

Part Placement report: Relatório da sequência de colocação de


componentes.

Feeder setup report: Arranjo dos feeders (componentes) na mesa


alimentadora ou unidade de bandeja

Head Setup Report: Configuração de nozzles na cabeça. Depende


do sistema de colocação de componentes da máquina.

Nozzle changer setup: Configuração de nozzles na estação de


nozzles ou carrossel de nozzles (série CP*).

Timing report: Relatório do tempo de produção da máquina ou


módulo.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 172


Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 173
1.7.1. Exportação dos relatórios

Os relatórios podem ser exportados na extrutura XML.

Aperte o botão “export” na parte inferior da tela, no botão da


Coluna “Export”.
Selecione a pasta onde serão exportados os arquivos XML.
Aperte o botão OK.

Estes arquivos exportados não podem ser abertos diretamente.

É necessário convertê-los em outro formato de arquivo.

Utilize a ferramenta XML2CSV do Fuji Flexa para conversão.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 174


1.7.2. Ferramenta XML2CSV

A ferramenta XML2CSV converte arquivos exportados do Fuji Flexa


em formato XML para formato texto.

Vá no menu “Start” do sistema operacional Windows.


Selecione “all programs” e depois “Fuji Flexa”
Dentro do menu do Fuji Flexa selecione “converter” e depois
“XML2CSV converter”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 175


Aperte o botão “Next”.

Selecione os arquivos a serem convertidos.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 176


Aperte o botão “Next”.

Escolha a pasta a ser salvo os arquivos convertidos. Se for na


mesma pasta dos arquivos originais selecione “Use same folder as original files”.
Se for indicar uma outra pasta selecione “specify a folder”.
Aperte o botão “Next”

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 177


Indique como serão separados as informações no arquivo texto.
Tab: por tabulação
Comma: por vírgula
Other: outro sinal Indique no espaço a frente o sinal.

Selecione “enclose each item in double quotes” para duplicar os


sinais em cada divisão de dados.

Aperte o botão “Next”.

O resumo será mostrado. Aperte o botão “Next”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 178


A conversão é iniciada.

A conversão termina. Aperte o botão “finish”.

Os arquivos foram convertidos.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 179


1.8. CHECANDO O PROGRAMA (DATA CHECK)

A função "Data check" é válida para as máquinas série NXT , AIM , XP14*,
XP24* e XPF.

É necessário primeiro instalar a ferramenta pelo CD que contém o software da


máquina. E é necessário que o CD do software da máquina corresponda a versão
instalada na máquina. Deste modo, é garantido que o erro que ocorrer no "Data Check"
seja o mesmo que ocorrerá durante a transmissão do programa (desde que seja um
problema relacionado ao programa).
Para acessar o Data Check, vá no menu "Tools" e depois selecione "DATA
CHECK"

A checagem do programa será feita. Qualquer incoerência nas informações, será


mostrada.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 180


1.9. SALVANDO O JOB

O job deve ser salvo para que a receita gerada seja salva.
Após o salvamento do job é possivel transmitir o programa para a máquina
ou linha de produção.
Vá no menu “file” e selecione “Save” ou “Save as”(caso queira salvar o
job com outro nome).

Obs: A toda modificação no job é necessário gerar a receita (generate


recipe/report). Mas também é necessário salvar o job para que conste a nova receita
(recipe - novo programa) durante a transmissão do programa.

1.9.2. Status: Este item mostra um resumo das etapas já feitas no job.
Dê um duplo clique na palavra “status” para abrí-lo.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 181


AULA 2 –Transmissão de
programas

2.0. TRANSMITINDO O JOB

Para transmitir o job (programa) há varios modos:

1 – Pelo Job builder


Vá na árveore de items e aperte o botão direito. Selecione “transmit”

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 182


2 – Pela biblioteca de jobs no Director

Aperte o botão direito sobre o job. Selecione “Send to line” se for máquina com
um conveyor de passagem (exceto máquina NXT). E “multi lane transmition” para
máquians com dois conveyors de passagem (máquina NXT)

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 183


3 – Pelo módulo Transmission Control

Selecione o job e mantenha pressionado o botão esquerdo.


O cursor fica com um desenho de um retângulo na parte de baixo.

Arraste e solte sobre o nome da linha caso queira transmitir o job para toda
a linha.

Arraste e solte sobre a máquina para transmitir o programa somente para


esta máquina.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 184


A tela de transmissão para máquinas de um conveyor é a mostrada abaixo.

Side : indique qual lado do painel será transmitido.


TOP – Lado superior
Bottom – Lado inferior
Both: Ambos os lados

Obs: Caso não haja receita (recipe) criado para um dos lados o
botão ficará desabilitado.

Line: Selecione a linha a ser transmitido o programa.

Lane (NXT): para máquinas com duplo conveyor. Selecione para qual lane
será transmitido o programa.

Machine: Selecione a máquina que será transmitido o programa.


Em “machine nickname” podem aparecer dois ícones:
: Indica haver uma receita (recipe) para esta máquina.
: Indica não haver receita.
Pode ser também um erro no job ou na configuração da
máquina.Neste caso, a coluna “Error details” aparece o código de erro.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 185


Clicando-se sobre esta receita, o botão “Error details” fica ativa.

Aperte o botão “Error details”


para mais detalhes do erro

Transmit to Foreground: Transmitindo o programa como principal


(foreground – que será utilizado para produção neste momento).

Overwrite any recipe with the same name: Sobrescrever qualquer


programa na máquina que tenha o mesmo nome. Se houver um programa na máquina
com mesmo nome e não for selecionado este item, haverá erro de transmissão.

Aperte o botão "Send" para iniciar a transmissão do programa.

Aperte o botão “Send” para


enviar o programa

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 186


2.1 .MULTITRANSMISSÃO DE JOBS – MULTI LANE TRANSMISSION
(NXT / NXT2)

Para máquinas série NXT e NXT2 com sistema de dois conveyors, é


utilizado a função “multilane Transmission”, de modo que possa ser transmitido um
programa para cada conveyor.
Aperte o botão direito sobre o job a ser transmitido a máquina
NXT/NXT2.
Selecione “Multi lane Transmission”.

Em “lane” selecione o conveyor (lane). Aperte o botão para selecionar


o job. Caso queira deletar o job, aperte o botão “delete”. Em “side” selecione o lado do
painel.
Em “line” selecione a linha de produção.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 187


2.2. TRANSMITINDO DIRETAMENTE UM ARQUIVO PGO PARA A
MÁQUINA

É possível transmitir um arquivo PGO (CCIMF) diretamente para a


máquina sem necessidade de importá-lo para o Fuji Flexa.
O requisito necessário é que o arquivo PGO (CCIMF) só pode ser
transmitido para uma máquina igual ao que gerou o arquivo.
Por exemplo, o arquivo foi gerado por uma máquina CP643E. Então
este arquivo PGO só pode ser enviado a uma máquina CP643E.

Para saber que máquina gerou o arquivo, abra o arquivo com o


bloco de notas e procure pelo item "mctype".

No exemplo abaixo pertence a uma máquina XP143E.

Para transmitir o programa diretamente, abra o Director e vá no


menu "Tools".

Selecione [Transmit - CCIMF File]

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 188


Aperte o botão "Browse" e selecione o arquivo "PGO".

Em "Line" selecione a linha de produção.


Em "Machine" selecione a máquina.

Aperte o botão "Send" para transmitir o programa.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 189


AULA 3 –Criação de jobs a partir
de importação de dados

Existem basicamente dois métodos de importação de dados para o Fuji


Flexa:

- Centróide: Uma planilha convertida para arquivo texto contendo basicamente


as coordenadas, part number e referência, podendo haver outros dados que
correspondam aos items existentes no item "coordinates" do job.

- PGO (CCIMF): Arquivo gerado pelos softwares gerenciadores de máquinas


Fuji anteriores ao Fuji Flexa (Fujicam e F4G). Este arquivo é aproveitado para
gerar o job do Fuji Flexa.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 190


OBTENÇÃO DE DADOS
-Centróide
-PGO

IMPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO
CENTROIDE PGO

- Indicar itens existentes - Indicar linha de


na placa produção
- Ajustar a origem da - Indicar máquina
placa. - Indicar a origem da
- Ajustar unidade métrica placa
- Ajustar unidade angular - Indicar bicos da máquina
- Ajustar convenção de de cola
direção - Indicar origem dos jobs
- Indicar convenção de do Fujicam
sinais

Complementar com BOM


File – opcional

Panelize – criar multiplos


blocos (placas)

Balanceamento da linha
Line Balancer

Otimizar
Optimize

Gerar programa
Generate recipe

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 191


3.1. MÉTODO DE IMPORTAÇÃO 1:

Iniciando um novo projeto de job a partir de dados coletados de um


arquivo de Centróide CAD

Conceitos relacionados à coleta e tratamento da origem de dados: CAD,


Centróide, BOM (Bill of materials)

CAD – Tecnologia para geração de desenhos para computador. A tecnologia em


SMT pode ser empregada na geração de dimensionais de componentes, sua
localização, localização de trilhas, dimensionais das placas, furos, multi-camadas,
etc.

Arquivo Centróide CAD – Conceituamos o centróide como um tipo específico


de arquivo CAD . Sua estrutura é simples, porém contendo dados essenciais para
a criação de um Job. Basicamente consta de uma planilha em formato texto
contendo a coordenada de colocação dos componentes, sua rotação e sua
referência mecânica; podendo existir alguns elementos adicionais.

BOM - Bill of Materials – Conhecido como boletim de materiais, este arquivo


contém dados complementares a respeito do processo de produção de uma
placa, como identificação do componente, tipo de máquina utilizada,número de
componentes colocados, nome da placa, nome dos furos, etc.
Certos arquivos BOM podem ser arquivos centróides, já que podem conter
as coordenadas,referência mecânica e rotação.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 192


3.1.1 Criando um novo Job

1. Clique no botão [Start] e selecione a seqüência: [Programas] – [Fuji


Flexa] – [Director]

Fazendo isto, o Director será apresentado na tela.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 193


2. Selecione [TOOLS]  [Job Builder] .

3. Vá no menu [FILE]  [NEW]  [JOB]  [ENTER MANUALLY]

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 194


4. Indique os dados do job.

Location: indique onde será armazenado o job.


Global: job armazenado no servidor de jobs (job server)
Local: job armazenado localmente.

Group: Caso haja configuração de grupos de jobs, indique o grupo a que


Pertence.

Job list : lista de jobs existentes

Job Name: Indique o nome do job

Revision: Indique a revisão do programa. O botão “New” não ficará ativo


Enquanto não for indicado o numero da revisão.

Comment: Indique alguma informação sobre o job, caso necessário.

5. Aperte o botão “New”. O menu de edição aparecerá do lado esquerdo


da tela.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 195


3.1.2. Importando os dados de Centróide CAD

1. No “Job Builder” selecione [File]  [Import]  [to Job]  [Centroid


Data...]

A mensagem do [Job Builder] aparecerá.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 196


2. Clique no botão à direita do campo [CAD file], selecione o arquivo
centroide. Click em “Open”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 197


A trilha até o arquivo aparecerá na caixa de diálogo intitulada [Centroid
CAD Import]

3. Clique em [Edit]

4. No campo “Cad Data Format” selecione entre “fixed field lenght” e


“delimited field”.
Fixed Field Length: Os itens no arquivo contém um mesmo número
de espaços.
Não há necessidade de identificar o delimitador
das colunas dos itens.
Delimited Field: Os itens têm tamanhos variados, necessitando de
um limitador de itens.

Aperte o botão “Options”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 198


Esta janela indica o modo de interpretação dos sinais encontrados no
arquivo.
Decimal Symbol: Coloque o sinal de casa decimal utilizado no
arquivo.
Text Delimiter: Indique o(s) sinal(is) que indica(m) o inicio e
término de um texto. Os textos existentes entre
este símbolo serão ignorados.
Comment Lines: As que começarem pelo símbolo indicado nesta
lacuna serão ignoradas
Ignore spaces at start of line: Ignorar espaços existentes no início
do arquivo

Ignore tabs at start of line: Ignorar tabulações existentes no início


do arquivo.

Specify side: selecione este item se houver seqüências mistas do


lado superior (Top) e inferior (Bottom) no mesmo
arquivo.

É necessário que haja um indicador dos lados, para


que possa haver a filtragem dos dados.
Selecionado este item, indique nas lacunas “TOP” e

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 199


“BOTTOM” seus respectivos indicadores (letra ou
sinal). Estes indicadores serão utilizados mais adiante,
durante a identificação das colunas.

Use filter: Utilizará uma filtragem de dados, ignorando linhas que


contenham caracteres estranhos; ou cujo item não
contenha um delimitador.

No campo “Import data Type” . Selecione “include fiducial data block”


caso existam sequências de leitura de marca Fiducial. Ao selecionar este item,
janelas adicionais de filtragem de dados aparecerão durante a identificação das
colunas.

Clique no botão “Set Units”.

Esta janela faz a conversão de unidades e coordenadas do arquivo de


origem para o FUJI FLEXA® (JOB).

Coordinate unit: Indique a unidade métrica utilizada no arquivo.


mm=milímetros
inches=polegadas
mils=1/100 polegadas
Multiplier: Indique a relação entre a unidade métrica decimal
do arquivo e do FUJI FLEXA® (milímetros). Por exemplo,
a unidade métrica do arquivo é centímetros, então o valor é
10.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 200


Reverse sign: Indique a relação de sinais dos eixos X e Y em
relação ao Fujicam (cartesiano). Por exemplo, os valores
são crescentes e negativos no sentido da esquerda para a
direita. Então temos o reverse em X (X only).
Origin offsets: Indique a diferença entre a origem das coordenadas
no arquivo e o FUJI FLEXA®. A origem do Fujiflexa se
encontra no canto inferior esquerdo da placa. O valor será a
diferença entre o valor da coordenada do FUJI FLEXA®
pelo valor do arquivo. Por exemplo, no arquivo (220,-110).
Então Offset X = 0-220 = -220; e offset Y =0-(- 110) = 110.

Angle Unit: Unidade angular utilizada


Degrees: graus
Minutes: minutos
Multiplier: Indique a relação métrica angular do arquivo e do
FUJI FLEXA® (graus).
Direction: Indique o sentido de orientação angular do arquivo.
CCW: sentido anti-horário
CW: sentido horário
Equivalence: Indique a equivalência de valores entre o
arquivo e o FUJI FLEXA®

5. Clique em [Next]

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 201


A caixa de diálogo [CAD Import Settings Wizzard – Part Placement
Data 1/2] aparecerá.

6. “Field Delimiter”: Escolha o delimitador de itens. Ou seja, qual sinal


indicará o final de um item (coluna) no arquivo.
Commas: sinal de vírgula
Tabs: tabulação
Spaces: espaço
Colons: dois pontos
Semi-colons: ponto-e-vírgula
White space: espaços
“Treat consecutive delimiters as a single character”:Ao selecionar este
item, multiplos sinais delimitadores como dupla tabulação, duas virgulas, etc, são
considerados como um único sinal delimitador.

Start Line: Indica a linha do arquivo onde se iniciará a leitura.


Identifier: indique o sinal (na coluna “key”) que indicará a linha a
iniciar a leitura.
Line: Indique o número da linha (na coluna “key”) a iniciar a leitura.

End Line:Indica a linha do arquivo onde se termina a leitura.


Identifier: Indique o sinal (na coluna “key”) que indicará o final da

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 202


Leitura.
Line: Indique o número da linha (na coluna “key”) que indicará o
final da leitura

Column of change: O aplicativo irá buscar a primeira quebra de


alinhamento de coluna (na primeira coluna da esquerda),
onde terminará a leitura. A quebra pode ser uma tabulação
ou espaço(s).

End of file: O aplicativo irá terminar a leitura quando encontrar a


ultima linha.

7 . Clique em “Next”.A caixa de diálogo [CAD Import Settings Wizzard –


Part Placement 2/2] aparecerá.

Verifique se as colunas foram organizadas corretamente. Caso ocorra


certa desorganização dos itens, retorne (botão “back”) e verifique as
configurações.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 203


A filtragem do arquivo centróide se dará por no máximo 6 itens:
Reference: Código de inserção mecânica. Exemplos: R1,Q2,C3,etc.
X coordinate: Coordenada do eixo X.
Y coordinate: Coordenada do eixo Y.
Angle: ângulo de rotação
Side: Lado da placa a que pertence a placa. É necessário que haja
um indicador na sequência. Este identificador foi configurado
na primeira tela, no item “specify side”.
Part Number: Número identificador do componente.
Don´t import: A coluna não será utilizada (importada).

Selecione a coluna desejada e associe a um dos itens acima na coluna


“field name”. A medida que vão sendo associados os itens vão diminuindo e as
colunas vão sendo identificadas.

Se na primeira janela (Cad Import settings Wizard) não for selecionado o


item “include fiducial data block” o botão “finish” apacerá. Neste caso pule para
o item 10 deste procedimento.
Caso tenha selecionado “include fiducial data block” na primeira janela,
três janelas opcionais aparecerão.

7. Clique em “Next”. Aparecerá a janela [Cad Import Settings Wizard –


[fiducial sequences] -1/3]

A configuração é a mesma adotada na tela “Cad Import Settings Wizard –


parts placement - 1/2 .

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 204


Selecione apenas as linhas que contenham dados de leitura de marcas
fiduciais.

8. Clique em “Next”. Aparecerá a janela [Cad Import Settings Wizard-


[fiducial sequence] – 2/3]

A configuração é a mesma adotada na janela [Cad Import Settings


Wizard – [Part Placement Data] – 2/2].

9. Clique em [Next]. Aparecerá a janela [Cad Import Settings Wizard –


[Fiducial Sequence ]– 3/3].

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 205


Na coluna da direita, identifique o nome da marca fiducial (Mark
name). Mark name contém as configurações de marcas fiduciais,
associando a sequência com o tipo de marca fiducial.
Na coluna da direita, você pode criar outras fiduciais e seus
respectivos “Mark names”.

10. Clique em “Finish”. Aparecerá uma janela para salvamento das


configurações.Estas configurações terão extensão (*.cis).

Caso outros arquivos que tenham a mesma estrutura venham a ser


convertidos, não será necessário refazer os procedimentos acima. Apenas
carregue a configuração de filtragem (nome.cis) através do botão , ao
lado da coluna “cad import settings file”.

Clique em “save”

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 206


11. Clique [import]. Aparecerá uma mensagem avisando sobre a perda de
dados no atual job.

Clique em “Yes” caso o job seja novo ou seus dados existentes são
necessários. Após a conversão os dados existentes são perdidos.
Clique em “No” caso o job contenha informações importantes. Após
a conversão os dados existentes no job não são perdidos.
Os dados são convertidos.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 207


3.1.3. BOM. Carregando um BOM. Estrutura e formato do BOM.

O “BOM FILE” consiste de um arquivo texto com uma estrutura de dados


em formato de planilha. Basicamente este arquivo contém as informações
principais de montagem dos componentes na placa.
As colunas indicam os itens e as linhas os valores.
No FUJI FLEXA®. O “BOM FILE” é utilizado para complementar ou
atualizar dados de componentes.
A referência utilizada entre o JOB e o “BOM FILE” é o item “Reference” ou
“referência mecânica”. A partir desta referência, é feita a correspondência
(amarração) dos demais dados.

Antes do Carregamento Depois do


carregamento do BOM FILE carregamento

JOB – BOM FILE JOB –


reference R1 reference R1 reference R1

Part number: Part number: Part Number:


3TC%U UU6P UU6P

3.1.3.1. Importando o BOM data para o Job

1. Selecione [Import]  [to Job]  [BOM Data...] a partir do menu


[File].

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 208


A janela [Select Board] será aberta.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 209


2. Nela, selecione para qual “Board” deverá ser importado o BOM file.
Escolha board 1 e clique [OK]

Você possui agora três opções sobre as quais selecionar:

Clear Existing Assignments – apaga todas as informações de


assignments anteriores dos componentes;
Use Existing Assignments – mantém as informações de
assignments existentes atualmente e apenas adiciona as faltantes
do BOM file;
Replace Existing Assignments – substitui todas as informações
de assignments atuais dos componentes pelas contidas no BOM
file.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 210


3. Selecione o item mais apropriado e então clique [OK].

A janela [Import Bom Data] será aberta. Nela você poderá selecionar o
arquivo BOM que deverá ser importado. Você deverá indicar também o
padrão de formatação do BOM na opção [Settings].

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 211


4. Selecione o arquivo e a seguir clique em [Settings...]

A caixa de diálogo [BOM Import Settings] aparecerá

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 212


A importação do “BOM FILE” é feita delimitando as colunas de cada item,
numa espécie de filtro.
Como dito anteriormente, a referência utilizada será o “reference” ou
“referência mecânica”.
Geralmente , para que a lista não fique demasiadamente grande, as
referências que contém um mesmo dado são designadas em intervalos. Por
exemplo, em vez de estarem designados:

Reference Part number


R1 TTY
R2 TTY
R3 TTY
R4 TTY

Podem designados por

Reference Part Number


R1-R4 TTY

Ou

Reference Part Number


R1-4 TTY

Antes de ser feito a edição, na seção “Edit” , selecione o modo como está
configurado o intervalo das “referências mecânicas” na seção “preference
format”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 213


O item “allow multiple lines” deve ser selecionado quando as indicações
das referências mecânicas, para um mesmo dado, ultrapassam mais de uma
linha

Na seção “special characters”, são informados as interpretações de símbolos,


existentes no “BOM FILE”.
Comments: linha de comentários. Todos os dados após o símbolo indicado
serão ignorados.
Ignored parts: Dados ignorados entre o par de símbolos. Os dados entre
os símbolos indicados serão ignorados.
Delimiters: Delimitador de intervalos. O símbolo indicado identifica o final
de um intervalo.
Ranges: Indicador de intervalos. O símbolo indicado identifica o intervalo.

Na seção “parts not in BOM”, shape names existentes no Job, mas não
existentes no BOM FILE podem ser ignorados(IGNORE) ou substituidos por
ou outro valor (Replace with).

5. Na seção “Fields”, click em [EDIT].

A caixa de diálogo [Field Specification Wizard – Passo 1] aparecerá

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 214


Ao visualizar o “BOM FILE”, é fundamental que os itens (colunas) e seus
respectivos valores (nas demais linhas) estejam separados e alinhados. Caso
ocorra um embaralhamento de colunas, como no exemplo acima, é necessário
primeiro corrigir o arquivo original. O conversor reconhece o espaço e a
tabulação como separador de itens; e faz a contagem destes para a separação
dos itens.
Colocando o correto número de espaços entre os itens, o resultado obtido
é mostrado abaixo:

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 215


6. O próximo passo é identificar os itens (colunas). Com o cursor, clique com
o botão esquerdo em qualquer posição que identifique o local onde se
localiza a divisão entre os itens (colunas). Uma linha azul irá aparecer,
identificando o limite entre dois itens. Separe os demais itens.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 216


7. Clique em “Next”. A caixa de diálogo [Field Settings Wizard –
STEP 2] aparecerá, tal como mostrada.

Os itens são separados em colunas ainda não identificadas


(Field1,Field2,etc...)
Para cada coluna pode-se identificar os itens conforme itens existentes na
seção “Field Options” em “Field Name”.
Para identificar, selecione a coluna (ficará em azul) e depois selecione o
item em “Field Name”. Note que o item selecionado é subtraído da seleção e o
cabeçalho muda para o item selecionado. Siga o procedimento para os demais
itens.

A seção “Empty field handling” indica o modo de atuação do conversor ao


encontrar valores nulos (vazios).
Report as error: ao encontrar um valor nulo, uma janela abrir-se-á
requisitando um valor para substituição.
Clear existing field value: ao encontrar um valor nulo, o conversor irá
deletar o componente correspondente a este valor no Job Builder.
Keep existing field value: ao encontrar um valor nulo, o conversor irá
manter o componente correspondente a este valor no Job Builder.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 217


8. Clique em [FINISH]

A caixa de diálogo [BOM Import Settings] aparecerá então com os


respectivos números de colunas de início e de fim para os designadores
de referência e part number na área “Field”.

Este modo de filtragem pode ser salvo, para ser utilizado em outros “BOM
FILE” que tenham a mesma estrutura, economizando tempo em configurações.
Para salvar, click com o botão direito em “SAVE”.

Salve o arquivo com o nome desejado.


Este arquivo será salvo com a extensão (*.bis).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 218


Clique em “Save”.

9. Para iniciar a conversão, clique em OK.

10. Para conversões posteriores de BOM FILE que utilizem a mesma estrutura,
siga os procedimentos de 1 a 4; e depois clique no botão “READ”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 219


Selecione o arquivo com as configurações feitas no procedimento 8. Clique
no botão [OPEN].

As configurações serão carregadas. Clique em [OK] para finalização do


processo.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 220


3.2 MÉTODO DE IMPORTAÇÃO 2:

Iniciando um novo projeto de job a partir de dados


CCIMF (arquivos PGO) já em uso

Etapas do processo de conversão


FUJICAM (F4G) ->FLEXA
Procedimento de conversão do formato FUJI CAM® para FUJI FLEXA®

ATENÇÃO: É importante que, antes de iniciar a conversão do programa de


FUJICAM® / F4G para FUJIFLEXA®, o programador crie uma linha idêntica à
utilizada para rodar o programa, e que deverá ser adotada como a linha
receptora do programa a ser convertido.

As máquinas Fuji (com exceção das séries NXT e AIM) recebem as


instruções de montagem (programa) através de um arquivo texto.
Este arquivo texto é gerado no Fujicam (F4G e Fuji Flexa). Cada máquina
terá sua instrução (ou programa) com o seu nome de máquina seguido da
extensão "*.pgo", comumente chamado de arquivo "PGO" ou "CCIMF"
(Communication Center Intermediate File).
O Arquivo PGO contém as configurações de feeder setup, nozzle, tipo de
máquina e biblioteca dos componentes (shape data).

geração do Transmissão do
programa (recipe) programa

FUJICAM / FUJI FLEXA

JOB

programa Maq1
Maq1 maq1.pgo

Linha

Maq2 programa Maq2


maq2.pgo

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 221


O Fuji Flexa utiliza estes arquivos gerados para criar rapidamente um novo
job.

Para isso é necessário criar uma linha correspondente à linha que gerou
estes arquivos. Pois cada arquivo corresponderá a uma máquina.

Criado a linha, é só seguir os procedimentos seguintes.

O job após importado os arquivos "PGO" ou "CCIMF", já estará completo,


inclusive sua sequência de produção.

Importação do
arquivo PGO -
Read CCIMF

FUJICAM / FUJI FLEXA

JOB

programa
Maq1
maq1.pgo

Linha

Maq2 programa
maq2.pgo

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 222


O procedimento descrito a seguir lhe orientará como proceder para converter
uma estrutura de programa do formato FUJI CAM® para o sistema FUJI
FLEXA®:

1. Abrir o Director

Interface obtida ao se inicializar o Director.

2. Uma vez no Director, na barra de ferramentas, clicar em [Tools],


conforme ilustra a figura abaixo.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 223


3. Abrir [Job Builder]

4. No [Job Builder], clicar em [File]  [New]  [Job]  [Read


CCIMF]

5. Vai aparecer uma caixa de diálogo chamada [New]

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 224


Location: Local onde será salvo o job. Dependendo da configuração, dois
locais são possíveis para o armazenamento deste job: Global e local.
Global: Situado no servidor de jobs
Local: Situado localmente. Geralmente no próprio microcomputador
que está sendo o utilizado o Job Builder
Group: Grupo a que pertencerá o job. Geralmente não há (root-raiz). A
criação dos grupos se faz no Director [File]-[New]-[Group].
Job List: Lista de jobs existentes.
Job Name: Indique o nome do Job
Revision: Indique o número da revisão. É necessário um valor para que o
botão “New” fique ativo.

Clique em [NEW].

6. Clique no botão [New].

7. A janela intitulada [Import CCIMF] será aberta.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 225


A importação de arquivo PGO se faz correlacionando um arquivo
PGO com uma máquina previamente estabelecido na seção “Factory
Lines” do Director.
A escolha da linha da máquina Fuji é feita apertando o botão [Line
settings]

É necessário que o programador tenha ciência do conteúdo


do arquivo PGO, para qual tipo de máquina Fuji foi criado este
arquivo. A não correspondência entre o arquivo e máquina Fuji
ocasionará vários erros ao final da importação; mas não implicando em
falha na conversão.

Quando os arquivos são oriundos do aplicativo F4G, a conversão se


faz pelo nome do part data. Porém pode ocorrer que o part data não
corresponda ao part number adotado pela empresa. Nestes casos
geralmente se faz a conversão utilizando a coluna “part comment” do
“unit data” para a inserção do part number.
Quando isto ocorrer, selecione o item “Use device comment as part
number”, lembrando que o arquivo PGO deverá conter o part number na
coluna “comment”.

Caso queira transferir o nome da placa (multiplos blocos)do arquivo


PGO para o Fuji Flexa, selecione o item “use same board name”.

Selecionar o botão [Line Settings].

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 226


8. A janela [Line Settings] surgirá. Nesta janela, escolha as linhas para
[Top] e [Bottom], clicando nos seus respectivos botões .

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 227


9. A seguir, clique [OK].

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 228


10. Voltamos para a janela [Import CCIMF].

Note que na seção “import” as configurações das linhas


selecionadas são mostradas.

O Botão [Recipe Settings] ficou ativo após a seleção das linhas.


A seleção da máquina e do programa é feita apertando este botão.

Figura 4.2h.

11. Clique no botão [Recipe Settings].

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 229


12. Aparecerá então a janela [Select Recipe].

Nesta janela aparecem todas as máquinas pertencentes as linhas


“TOP” e “BOTTOM” selecionadas anteriormente.
Selecione a máquina desejada.

Figura 4.2i.
13. Clique no botão [Edit] para procurar os programas de cada equipamento.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 230


14. Na janela [Edit Import File], selecione o programa desejado para cada
equipamento.

Apertando o botão [Glue Needle] você configura os bicos de


inserção de cola

Ao selecionar o item “use default machine configuration”, o


conversor irá utilizar configurações feitas na seção “model default values”, na
propriedade da máquina, na seção “Factory Lines” do Director”.
Quando não selecionado, utilizará as configurações existentes no arquivo
PGO.

O item “use non- Fuji coordinate system” deve ser selecionado


quando a origem das coordenadas dos componentes não coincidir com o padrão
Fuji. Ao selecionar este item o botão [Edit Origin] ficará ativo. Aperte o botão
para indicar a posição correta da origem das coordenadas dos componentes.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 231


Figura 4.2k.

15. Clique em [OK].

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 232


16. Repita o procedimento do trecho do item [12] ao item [15], para tantos
equipamentos quanto forem necessários.

17. Após realizar o ciclo do item [15] para a última máquina e clicar em [OK],
você voltará para a janela [Import CCIMF].

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 233


18. Na janela [Import CCIMF], clique [OK] e a janela [Import CCIMF
Data] aparecerá com o status do procedimento, informando se houve
sucesso ou não no processo.

Ao ocorrer um erro (error) ou advertência (warning), o botão [Error


Details] ficará ativo.
Aperte o botão para visualizar os erros ou advertências.
Erro: Dados incompletos ou errados que afetam diretamente a
importação. A importação será cancelada.
Advertência: Dados incompletos ou errados que não afetam
diretamente a importação. São dados complementares ou de menor
relevância. A importação ocorrerá normalmente.

19. Feche a janela para encerrar apertando o botão [CLOSE]. Caso sejam
detectados erros, repita o procedimento desde o passo mais inicial, ou
seja, a partir do item [2]

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 234


4 - Exportação / Importação
de dados a partir do job

O job bem como suas bibliotecas internas (part data, shape data, package
data e mark data) podem ser exportados.
O Job pode ser exportado no formato CCIMF (arquivo PGO), com exceção
de jobs com linhas contendo máquinas série NXT ou AIM.
Para a importação de arquivo CCIMF, veja o capítulo 3.2 deste manual.
As bibliotecas internas podem ser exportadas para a biblioteca Global ou
para biblioteca de outro job diretamente.
A biblioteca Global tem como finalidade ser um banco de dados de
referência, agilizando o processo de criação de novos jobs.
Portanto, durante a criação de um novo job, é possível importar os dados
da biblioteca Global ou de outro job.

Biblioteca Global Biblioteca do Job


Acesso pelo Director

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 235


4.1. Exportar job (pelo job builder)
Para exportar um job, e salvá-lo em formato CCIMF(PGO) em uma
pasta utilize a função “File / Export / from job / recipe”.

Escolha a máquina que contém o recipe (arquivo PGO).

Escolha o local a ser salvo o arquivo. Aperte "Save".

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 236


4.2. Exportar part data/ shape data/package data/mark data para a
biblioteca (Global) ou para a biblioteca de outro job

Os dados de part data, shape data,package data e mark data são


salvos em suas respectivas bibliotecas no Director. Utilize a função “File / Export
/ (part/shape/package ou mark) /. Existem duas alternativas:
- "To Library", que é a biblioteca Global
- "To job" para exportar para outro job.

Escolha o item e aperte o botão “Select”.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 237


Quando exportado para outro job a janela adicional abaixo aparece.
Escolha o job para exportar e aperte "Select".

4.3. Importar job/part data/ shape data/package data/mark data da


biblioteca (Global).

Para importar part data, shape data, package data e mark data da
biblioteca, o procedimento é o mesmo que o da exportação.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 238


4.4. UPDATE (atualização) DO PART / SHAPE / PACKAGE / MARK DATA

A partir do Director, é possivel atualizar os dados de determinado


item localizado na biblioteca principal.

Abra o item a ser atualizado

Dentro da janela, vá em “File / Update in jobs

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 239


Escolha os itens a serem atualizados. Utilize a função “CTRL”
para selecionar mais de um item.

Aperte o botão “Select”.


Selecione a pasta do job a ser atualizado.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 240


Indique os jobs a serem atualizados.

Click em “Select”.

Observação: Durante o carregamento do arquivo centróide, caso haja a


indicação do part data (ou mark data) no arquivo, e sua existência na biblioteca
no director, os dados da biblioteca e seus dados correspondentes (shape,
package e mark) são transferidos para o job.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 241


4.5. Para importar / exportar a configuração da máquina do Factory
Lines

Ao selecionar uma linha de produção no job, esta linha é originária


da configuração feita em "Factory Lines".

Cada máquina da linha tem um configuração padrão chamado de


"default values" ou valores padrões.
Isto se torna interessante quando temos máquinas com
configuração fixa (de nozzles, feeders, otimização, balanceamento, etc).
Ao selecionarmos a linha em um job, estas já vêm pré-
configuradas, diminuindo o tempo desperdiçado para a configuração da
máquina.
É possível a troca de dados entre a configuração da máquina no job
e no Factory Lines.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 242


4.5.1. Para importar a configuração de máquina:
Em qualquer área da janela de configuração da máquina (Machine
Configuration), clicar com o botão direito. Selecione “Use Default machine
Configuration”.

Selecione o item da configuração que deseja importar. Aperte


"Select"

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 243


4.5.2. Para exportar a configuração de máquina:
Em qualquer área da janela de configuração da máquina (Machine
Configuration), clicar com o botão direito. Selecione “Save as Default
machine Configuration”.

Todos os itens de configuração serão salvos na máquina


correspondente no Factory Lines.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 244


4.6. Exportar / importar configuração de feeder setup (configuração de
alimentadores) em arquivo texto.

O Feeder Setup (arranjo dos feeders/alimentadores) pode ser exportado


em formato de arquivo texto. Podendo ser importado em outro job com uma
linha com uma máquina semelhante ao que gerou o arquivo.

4.6.1. Exportar o Feeder Setup


Vá na aba "Feeder setup" no job. Aperte o botão direito do mouse em
qualquer área da tela. Selecione "Export feeder setup table".

Indique o nome e local onde será salvo o arquivo.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 245


4.6.2. Importar o Feeder Setup

Vá na aba "Feeder setup" no job. Aperte o botão direito do mouse em


qualquer área da tela. Selecione "Import feeder setup table".

Selecione o arquivo e aperte "Open"

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 246


5 - Editando o Feeder Setup

Durante o balanceamento ou otimização certas posições de alimentadores


devem ser mantidas, modificadas de posição e passo ou desabilitadas.
Algumas posições devem também ter distribuidas seus componentes entre
dois ou mais feeders (alimentadores) ou bandejas.
Estas configurações são feitas no aba "Feeder setup" da configuração da
máquina.

5.1. Desabilitando o feeder

O feeder pode ser desabilitado selecionando "yes" a caixa de seleção da


coluna "SKIP".

A janela de aviso aparecerá informando que todos os feeders com mesmo


part number serão desabilitados. Aperte "OK".

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 247


5.2. Variando o status da máquina

A posição do feeder pode ter três estados:

- Variable: Sua posição pode variar durante a otimização.


- Fixed: Sua posição é fixa, mesmo durante a otimização.
- Reserved: Posição reservada. Nenhum feeeder pode ser alocado nesta
posição.

Pode-se mudar individualmente na coluna "status"

5.3. Alterando o Ângulo da bandeja

É possível alterar a rotação da bandeja (Tray Direction) em relação


aposição previamente configurada no package data. Não confundir com o
item "Direction" do part data.

Posição 0 graus no “direction” do


part data

Posição 90 graus
Posição 0 graus no “tray direction”
no “tray direction”

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 248


Vá na coluna "Tray Direction" e altere o ângulo.

Observação: A referência dos eixos na unidade de bandeja mudam


conforme a rotação. É importante avisar o operador para que configure
corretamente o ponto de pega (pickup).

5.4. Feeder Alternativo (alternate feeder)

O feeder alternativo é o feeder alocado como feeder secundário


(backup) de outro feeder principal, que está sendo alimentado com o mesmo
componente. Na ocorrência de um erro no feeder principal, o feeder secundário
substitui o feeder principal durante a produção na máquina.
Para indicar o feeder alternativo, escolha o feeder principal e depois
aperte o botão direito do mouse sobre a área selecionada.
Escolha o item "Alternate feeder".

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 249


Na janela abaixo, há duas colunas. Na esquerda estão as posições
possíveis para a alocação do feeder alternativo.
Na coluna da direita são as posições de feeders que são os feeders
alternativos.
Selecione na coluna da esquerda as posições dos feeders
alternativos. Aperte o botão . O feeder passará para a coluna da direita.
Ao final aperte o botão "OK".

Na coluna "Alt. Feeder" ficará marcado os feeders alternativos

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 250


5.4.1 Feeder alternativo para setup em máquinas NXT / AIM

Nas máquinas NXT e AIM, basta indicar o mesmo part number em


outro slot (posição) da mesma unidade de alimentação para indicar um feeder
alternativo.

5.5. Feeder Count (passo do feeder)

Quando o passo do alimentador não for o mesmo passo na fita de


componentes, é possivel indicar o número de passos correspondentes no
alimentador que este deve fazer para equiparar ao passo da fita (desde
que seja multiplos um do outro).
Na coluna "Feed Count", indique o número de passos necessários.

Nas máquinas série NXT e AIM o passo é configurado diretamente


no feeder (inteligent feeder).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 251


5.6. Dividir feeder (divide feeder)

Em máquinas modulares série QP242, QP341, NXT e AIM, é


possível dividir um mesmo componente (com grande consumo) entre seus
módulos a fim de diminuir o tempo de produção.

componente montado 100


vezes no módulo 1, causando
"gargalo" no módulo 1

componente é distribuido entre os módulos a fim de


diminuir o tempo final de produção. Por exemplo, 25
componentes em cada módulo

A distribuição não necessariamente precisa ser distribuida


igualmente entre os módulos, vai depender da distribuição de outros
componentes na máquina.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 252


Para distribuição dos componentes, primeiramente você deve
indicar as posições que serão dividas nos outros módulos.
Indique o mesmo part number do componente a ser feito divisão
de feeders no slot do outro módulo.

Selecione o slot do componente (pode ser o slot original ou a que


vai ser dividida).
Aperte o botão direito do mouse e selecione "Divide feeder".

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 253


Na parte superior da janela aparecem todos os slots de todos os
módulos que contém o mesmo part number do componente.
Em "position estão indicados os módulos e o número do slot. Por
exemplo "1-4" indica módulo 1 - slot 4.
Em "Quantity" é indicado a quantidade de componentes montados
neste slot.
Ao selecionar um slot com componentes sendo montados, é
indicado na coluna inferior da direita as referências dos componentes que estão
sendo montados (Feeder contents).

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 254


Na coluna inferior da esquerda está a área de transferência
(unlinked parts), onde ficam armazenados temporariamente os componentes a
serem transferidos para outros slots.
Selecione as referências a serem transferidas na coluna da direita e
depois aperte o botão para transferí-las para a coluna da esquerda.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 255


Selecione o slot a ser transferido os componentes. Selecione as
referências na coluna da esquerda e aperte o botão

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 256


A divisão foi completada. No item "Quantity" é indicado as novas
quantidades em cada feeder.
Click OK para sair desta janela.

No feeder setup aparecem as novas quantidades

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 257


5.6.1.1. Divisão automática de feeders (máquinas NXT/NXT-II/AIM)

Durante a otimização do job é possível dividir os feeders, para isso


são necessárias duas configurações:

1 - No part data

No item "Allow multiple slots" alterar para "Yes".

2 - Na configuração da máquina

Na seção "Optimization" alterar o item "feeder duplication" em


"Yes".
Aparecerá o segundo item "Divide Parts on fixed feeders".
Se este item estiver em "NO", o Fuji Flexa determinará o número
de divisões necessárias e quantidade de componentes montados em cada slot
(posição).
Se estiver em "Yes" o programador deverá determinar as posições
da divisão, indicando o part number no slot(posição) e colocando o status do slot
em "fixed". A quantidade de componentes montados em cada slot será
determinado pelo Fuji Flexa.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 258


5.7. Alterando o status dos feeders

Selecione os slots dos feeders que deseja alterar.


Aperte o botão direito do mouse sobre o item selecionado.
Selecione o item "Change Feeder Status".

Altere o item desejado e aperte "OK".

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 259


6 - Configuração da máquina
Modelo NXT / AIM

6.1 – Director

6.1.1 - Factory Lines

Na configuração da máquina, configurar os itens:


- Machine Communicate Server: Indique o nome do micro onde
está instalado o servidor de comunicação para esta máquina.

- Get production data: indique se a máquina enviará seus dados de


produção ao servidor.

- Board Flow: indique o sentido de carregamento da placa.


Left - Right: Da esquerda para a direita
Right – left: Da direita para a esquerda

- Conveyor type: indique o tipo de conveyor.


Dual: dois conveyors paralelos
Single: um conveyor

- Base1: primeira base. Caso queira associar mais de uma base,


utilizar o botão “Edit base” e utilizar o botão “ADD”. As demais bases receberão o
número posterior (Base2,Base3,etc.).Para deletar utilize o botão “delete”.
A função “edit base” cria virtualmente uma única máquina
NXT para efeitos de otimização e edição.

- Base name: Indique o nome da base da máquina para


identificação.Pode ser identificado pelo endereço IP.

- Base type: indique o número de módulos que comporta esta base.

- Machine communication server: Indique o nome ou o endereço IP


do servidor de dados (line server).

- Model default values: Em “modules” configure os módulos. Aperte


sobre a figura. As configurações disponíveis aparecerão. Selecione a
configuração correta.
Em “nozzle changer setup” indique as
configurações de nozzles.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 260


6.2 – Job Builder

6.2.1- Shape Data

Em “Element information” na seção “Shape information”


utilizar no item “ppattern” um modelo para sistema “frontlight”. Abaixo estão os
modelos aceitos pelas máquinas NXT/AIM:

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 261


Em “ vision type” na seção “ Vision” do “ Shape process”,
utilizar a tabela de correspondência abaixo.
Caso este componente seja utilizado para várias máquinas,
manter o valor original em “Generic” e alterar o item em “Override” para a
máquina NXT.
Os vision types para as máquinas NXT/NXT-II/AIM são
diferentes em relação a outras máquinas Fuji. Utilize a tabela de comparação
abaixo:

OBS: As máquinas série NXT e AIM só utilizam sistema de iluminação “frontlight”

6.2.2. Vision types 18 e 19

Vision types 18 e 19 são inspeções customizadas pelo programador.


O modo e locais de inspeção só podem ser editadas pelo aplicativo
VPD PLUS (é necessário uma licença para seu uso).
O acesso se faz pelo shape data, no item "Visual Data Editor".
Aperte o botão "Click Here"!
Para utilização do VPD PLUS, utilize o manual "VPD PLUS Operation
Manual".

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 262


7 - Configuração da máquina
Modelo XP14* / XP24*

7.1 – Director

7.1.1 - Factory Lines

Na configuração da máquina, configurar os itens:

- Machine Communication Server: Indique o nome do


microcomputador que está instalado o servidor de comunicação para esta
máquina.
- Get production data: indique se a máquina enviará seus dados de
produção ao servidor.

- Transfer Mode: FTP  Somente há transferência de proper data


e programa.
Remote Shell Há transferência de proper
data, programa e dados de produção e erros da
máquina.

- Model default values: XP143 configurar o item “ machine


setup” na tabela “General”. O lado 1 sempre será uma unidade
de feeder.
Configurar o lado 2 (SIDE 2 – parte traseira):
none (sem unidade) ou MFU-X10E (unidade de
feeder).
O lado 3 (side 3) é opcional e comporta as
unidades de bandeja, localizadas a frente do lado 2.
Em “active” indicar “NO” se não houver unidade
de bandeja. Colocar “YES” se houver unidade de
bandeja.Ao indicar “YES” aparecem os lados “left” e
“right” para indicar o modelo de bandeja para cada
lado.

Em “nozzle setup” indique as configurações de


nozzles.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 263


7.2 – Job Builder

7.2.1- Shape Data

Em “Element information” na seção “Shape information”


utilizar no item “ppattern” um modelo para sistema “frontlight”. Caso esteja
utilizando nozzle especial com backlight “White”, o sistema será backlight.

Em “ vision type” na seção “ Vision” do “ Shape process”,


utilizar a tabela de correspondência abaixo.

Caso este componente seja utilizado para várias máquinas,


manter o valor original em “Generic” e alterar o item em “Override” para a
máquina XP.
Os vision types 18 e 19 são tipos especiais, onde só serão
consideradas as informações de shape data gravadas na biblioteca da máquina
série XP (seek lines – ver manual “MS Algorithym Manual”). As informações de
shape data do Fuji Flexa, com exceção da altura do componente e nozzle
utilizado, serão ignorados pela máquina.
O vision 18 é utilizado para componentes sem terminais
enquanto a 19 para componentes com terminais.

Fuji Flexa Máquina XP

Biblioteca
Job 1 Job 1 Local

Shape A – Shape A –
Vision 18/19 Vision 18/19

OBS: As máquinas série XP14* / XP24* e XPF só utilizam sistema de iluminação


“frontlight”

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 264


8 - Configuração da máquina
Modelo CP7* / CP8* / QP3*

8. Factory Lines

8.1. Na configuração da máquina configurar os seguintes itens:

- Machine Communicate Server: Indique o nome do


microcomputador onde está instalado o servidor de
comunicação para esta máquina.

- Get Production Data: Indique se o Fuji Flexa irá coletar dados


de produtividade da máquina(YES) ou não (NO).

- Gem Host Name: Indique o nome do micro onde está instalado


o aplicativo Gem Host, que fará a comunicação da máquina.

- Disable Gem: Indicar a desabilitação do aplicativo Gem Host


(YES) ou não (NO). É possível transmitir programas com o Gem
Host desabilitado.

- TCP/IP port #: Não alterar valor

- T3, T5, T6, T7, T8: Não alterar valor

8.1.1. Default Values:


CP 7/ CP8No item “Machine setup” do quadro “general”,
verificar o modo de trabalho da mesa em “table mode”.
AA- Uma mesa principal e uma reserva com mesmo setup,
para o mesmo programa
AB – Uma mesa principal para um modelo de programa e
uma mesa secundária para outro programa.
JOINT – Duas mesas sendo utilizadas para o mesmo
programa.
JOINT Resupply – Duas mesas sendo utilizadas para o
mesmo programa porém uma mesa é recolhida após o erro
sem parar a produção.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 265


9 - Criação de sequências de
gota de cola (glue dispenser)

Os procedimentos abaixo se referem a colocação de gotas de cola com


máquinas adesivadoras (Glue Dispenser).
As coordenadas das gotas de cola são criadas a partir da configuração no
shape data e inseridas na aba "Glue" da tabela de coordenadas (coordinates).

É possível também inserir manualmente as coordenadas, porém torna-se


trabalhosa.

9.1. Configuração no Shape Data

1 - SHAPE PROCESS / BODY

Para habilitar a criação de gota de cola para este shape data, selecione
“YES” no item "Need Glue".

Este item tem prioridade sobre os demais itens de criação de gota de cola.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 266


2 - SHAPE PROCESS / GLUE

Nesta tabela são inseridos as coordenadas dos pontos de deposição de


cola.
Estas coordenadas se referem ao centro do componente. O Fuji Flexa
então a partir destas coordenadas; e as coordenadas de colocação (placement)
do componente no painel, cria automaticamente as coordenadas na aba "Glue".

GLUE
DOTS
POIN
T 10

10
0
10
0 0

CORPO

Seringa Seringa
TWIN Single

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 267


Position X: Posição na direção X do ponto de cola em relação ao centro do
corpo do componente

Position Y: Posição na direção Y do ponot de cola em relação ao centro do


corpo do componente

Rotation: Rotação da gota de cola (somente para seringas "TWIN").


A rotação considerada de ângulo 0 graus é com as gotas na
direção Y.

0 graus

Glue Name: Nome da seringa. Utilizado quando há duas máquinas


insersoras de cola na linha de produção. Durante o balanceamento, a gota será
distribuida para a máquina que tiver o mesmo nome (glue name) no needle
setup.

Needle: Seringa utilizada. Caso não tenha informação da seringa, basear-


se na biblioteca de máquinas GL, em "needle available".

Verificar o diâmetro e intervalo mais próximo fisicamente à seringa.

Diameter

Interval

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 268


Style: Tipo de seringa.Automaticamente preenchido quando selecionado o
needle.

Diameter: Diâmetro do bico da seringa. Automaticamente preenchido


quando selecionado o needle.

Time: Tempo de atuação da válvula em milisegundos.

Volume: Utilizado em máquinas NXT / AIM. Volume dispensado.

9.2. SEQUENCE DATA

Na tabela "Coordinates" (coordenadas dos componentes) indique se a


sequência do componente irá gerar as coordenadas de gota de cola (a partir do
shape data) ou não.
Na coluna "Gluing" selecione "Yes" para gerar uma gota de cola
referenciada a esta posição de componente. Selecione "NO" caso não queira que
gere a gota de cola para esta posição de componente.

9.3. MACHINE CONFIGURATION.

É necessário configurar as posições e modelos de seringas na máquina


dispensadora de cola.
Abra a configuração da máquina.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 269


Em "Needle Setup", configure as posições e tipos de seringa.

O item "Glue Name" é opcional seu preenchimento. Indique um mesmo


nome indicado no shape data (Shape Process /Glue) para direcionar a gota de
cola para esta seringa, durante o balancemento.

3 2 1

FGL-541

2 1

FGL-2

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 270


9.4. GLUE TRIAL /GLUE CHECK DOT

TRIAL DOT  GOTAS DEPOSITADAS NA PLACA COM O OBJETIVO DE


ESTABILIZAR SEU FORMATO.

CHECK DOT GOTAS DEPOSITADAS NA PLACA QUE SERÃO


UTILIZADAS COMO REFERÊNCIA DE AJUSTE

GLUE
CHECK

GLUE
TRIAL
1

90 80

-5 PANEL
ORIGIN

START X: Coordenada de início da deposição de gotas na direção X.


referência em relação à origem de painel.
START Y: Coordenada de início da deposição de gotas na direção y.
referência em relação à origem de painel.
STEP DISTANCE X: Passo entre as colocações de gotas de cola na direção
X. Valores positivos, a colocação é no sentido para direita; negativo, sentido para
a esquerda.
STEP DISTANCE Y: Passo entre as colocações de gotas de cola na direção
Y. Valores positivos, a colocação é no sentido para cima; negativo, sentido para
a baixo.
GLUE TIME: tempo de acioamento da válvula para colocação da gota de
cola.
TRIAL DOT QTY: Quantidade de gotas colocadas no painel para trial dot.
CHECK DOT QTY: Quantidade de gotas colocadas no painel para check
dot

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 271


9.5. GERAR AS COORDENADAS DE GOTA DE COLA.

No menu "Tools", escolha "Generate Glue Dots".

As coordenadas de gota de cola são geradas na aba "Glue".

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 272


9.6. CONFIGURAÇÃO DA INSPEÇÃO DO DOT CHECK (GLUE CHECK)

É necessário configurar a inspeção dos "Dot check" (gotas de


inspeção).

Vá na biblioteca "Mark Data". Selecione a palavra "Glue Mark".


Aperte com o botão direito do mouse e selecione "New".

Faça a configuração da gota de cola.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 273


Na aba "Glue" procure na coluna " Type" pelas sequências
relacionadas a leitura de gota de cola. Elas estão indicadas por "Check".
Nesta sequência associe na coluna "Mark name" a configuração de
leitura da gota de cola.

9.7. BALANCEAMENTO

Caso haja mais de uma máquina dispensadora de cola na linha,


faça o balancemento das gotas de cola entre as máquinas.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 274


Caso o setup de feeders já tenha sido feito nas máquinas, optar por

"Use current feeder setup", para que não haja modificação nas distribuição dos
componentes.

Caso seja somente uma única máquina dispensadora de cola, o


balanceamento pode ser desconsiderado e somente é necessário direcionar
todas as sequências de colocação de gotas de cola para a máquina.
Selecione todas as sequências de colocação de gota de cola e
depois aperte o botão direito do mouse. Selecione " Reassign part".

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 275


A distribuição das gotas de cola para determinada máquina
aparecerão na coluna "Assign".

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 276


9.8. OTIMIZAÇÃO

Faz-se a otimização das sequências de gotas de cola.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 277


9.9. GERAÇÃO DA RECEITA

A geração da receita é feita. As gotas de cola aparecerão nas


vistas.
Se as vistas não aparecerem, verificar se a gota está selecionada na
palheta de cores. Certifique-se de que todas as etapas acima foram feitas.

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 278


10 - Considerações Finais

Encerra-se aqui o treinamento em operação e programação básica


referente ao aplicativo FUJI FLEXA®.
Esperamos que os tópicos abordados tenham sido proveitosos.

Fuji do Brasil Máquinas Industriais Ltda.


FUJI FLEXA® – Operação e Programação Básica
Versão R07
julho de 2009

Fuji do Brasil Maquinas Industriais LTDA - 279

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