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Preparação para Concursos


SIMULADOS/QUESTÕES
PRONOME DE TRATAMENTO

Questão 1: FEPESE - Assinale a alternativa correta quanto à forma de tratamento.


a) – Se Vossa Excelência assim determinar, Senhor Juiz, não me resta outra alternativa senão dar
seguimento aos trâmites legais.
b) Estimado Senhor Prefeito desta Capital, na condição de Presidente da Câmara de Vereadores tenho
o prazer de entregar a você uma cópia da nova lei de zoneamento urbano, recém-aprovada por esta
casa.
c) O ilustríssimo Senhor Desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Regional prolatou sentença
lesiva às pretensões da ré, mas tal decisão foi reformulada pelo magnífico Ministro Afonso Casagrande,
do STF.
d) Antes de o Excelentíssimo Capitão da Polícia Militar assumir o comanda da guarnição de nossa
cidade, ele havia atuado no gabinete do Ilustríssimo Governador Mário Pederneiras.
e) Senhor Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, com muita honra e prazer
encaminho a Vossa Senhoria a prestação de contas do município de Florianópolis.

Questão 2: Instituto AOCP -


OFÍCIO Nº 155/2017/CMNS

Nova Serrana-MG, 03 de maio de 2017.

A Sua Excelência o Senhor


José de Souza
Prefeito
Prefeitura de Nova Serrana-MG

Assunto: Solicitação

Senhor Prefeito,

1 Com cordiais cumprimentos deste gabinete, venho solicitar a Vossa Excelência maior detalhamento e
justificativa sobre os processos licitatórios 56/2017, pregão presencial 27/2017 (empresa,
planejamento e organização de práticas esportivas para a festa do trabalhador) e 28/2017, PL
57/2017, RP 19/2017 (aquisição de picolés).

2 Tendo em vista a necessidade de transparência e de otimização dos recursos públicos sob nossa
responsabilidade, e ante as demandas tão complexas e urgentes em nosso município, solicito mais
informações sobre as questões supracitadas.

3 Diante do exposto, deixo meus votos de estima e consideração.

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Respeitosamente,

João da Silva
Vereador

Adaptado de: https://www.novaserrana.mg.gov.br/portal/noticias/0/3/1559/


comunicado--respostas-de-oficios. Acesso em: 16 mar. 2022.

Considerando os aspectos linguísticos e semânticos do texto, julgue o seguinte item.

As expressões “Sua Excelência” e “Vossa Excelência” são empregadas no texto para se referir à
terceira e à segunda pessoa do discurso, respectivamente.
Certo
Errado

Questão 3: QUADRIX - Texto para o item.

Se os senhores algum dia quiserem encontrar um representante da grande nação brasileira, não o
procurem nunca na sua residência. Seja a que hora for, de manhã, ao amanhecer mesmo, à hora do
jantar, quando quiserem enfim, se o procurarem, o criado há de dizer-lhes secamente: Não está.
Falo-lhes de experiência própria, porque, durante as inúmeras vezes, a toda a hora do dia, em que fui
ao Hotel Términus procurar o Deputado Castro, apalpando a carta do coronel, tive o desprazer de
ouvir estas duas palavras do porteiro indiferente. Nas últimas vezes, antes mesmo de acabar a
pergunta, já o homenzinho respondia invariavelmente da mesma desesperada forma negativa.

É bem fácil de imaginar com que sorte de cogitações eu ia passando esses dias. O meu dinheiro dentro
em breve, pago o hotel, ficaria reduzido a alguns mil-réis insignificantes. Não conhecia ninguém, não
tinha a mínima relação que me pudesse socorrer, dar-me qualquer coisa, casa ao menos, até que me
arranjasse. Saíra de meus penates, cheio de entusiasmo, certo de que aquela carta, mal fosse
apresentada, me daria uma situação qualquer. Era essa a minha convicção, dos meus e do próprio
coronel. Tinha-se lá, por aquelas alturas, em grande conta a força do doutor Castro nas decisões dos
governantes e a influência do velho fazendeiro sobre o ânimo do deputado.

Não era ele o seu grande eleitor? Não era ele o seu banqueiro para os efeitos eleitorais? E nós, lá na
roça, tínhamos quase a convicção de que o verdadeiro deputado era o coronel e o doutor Castro um
simples preposto seu. As minhas idas e vindas ao hotel repetiam-se e não o encontrava. Vinham-me
então os terrores sombrios da falta de dinheiro, da falta absoluta. Voltava para o hotel taciturno,
preocupado, cortado de angústias. Sentia-me só, só naquele grande e imenso formigueiro humano, só,
sem parentes, sem amigos, sem conhecidos que uma desgraça pudesse fazer amigos. Os meus únicos
amigos eram aquelas notas sujas encardidas; eram elas o meu único apoio; eram elas que me evitavam
as humilhações, os sofrimentos, os insultos de toda a sorte; e quando eu trocava uma delas, quando as
dava ao condutor do bonde, ao homem do café, era como se perdesse um amigo, era como se me
separasse de uma pessoa bem amada... Eu nunca compreendi tanto a avareza como naqueles dias em
que dei alma ao dinheiro, e o senti tão forte para os elementos da nossa felicidade externa ou
interna...

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A minha ignorância de viver e falta de experiência quase deixavam transparecer a natureza das minhas
preocupações. O gerente do hotel pareceu-me que as farejava. De quando em quando, procurava na
conversação amedrontar-me com o seu poderio, proveniente de estreitas relações que mantinha com
as autoridades. Assim entendi ser o sentido das anedotas que contava. Uma vez — narrou ele — depois
de uma longa hospedagem, um hóspede quisera furtar-se ao pagamento. Não tivera dúvidas, fora ao
delegado auxiliar, um seu amigo, o doutor Felício, contara-lhe o caso e o homem teve que pagar, se
quis tirar as malas. Com ele, era assim; não dormia. Nada de justiça, de pretorias... Qual! Com a
polícia a coisa vai mais depressa, a questão é ter amigos bons e ele tinha-os excelentes; e, em
seguida, interrogando-me diretamente: O senhor não viu, ontem, aquele homem gordo que jantou na
cabeceira? É o escrivão da “X”. Os escrivães, fique o senhor sabendo, é que são as verdadeiras
autoridades. Os delegados não fazem senão o que eles querem; tecem os pauzinhos e... E o italiano
rematou com um olhar canalha aquela sua informação sobre a onipotência dos escrivães.

Lima Barreto. Recordações do Escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Ática, 1995. Internet: <http://www.dominiopublico.gov.br/>
(com adaptações).

A respeito dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto apresentado, julgue o item.

o termo “ele”, em “Com ele, era assim”, retoma “o homem”.


Certo
Errado

Questão 4: AVANÇASP - Quanto resultado, estou disposta, para ser coerente


mesma, manifestar-lhe meu total empenho.
a) aquele - para mim - a
b) àquele - comigo – a.
c) aquele - comigo – à.
d) aquele - por mim – a.
e) àquele - para mim – à.

Questão 5: FAFIPA - O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Ossos de neandertal reforçam ideia de que espécie enterrava seus mortos

A descoberta mostra um complexo ritual fúnebre, e contraria a antiga ideia de que nossos ancestrais
extintos eram burros e primitivos.

Por Bruno Carbinatto

A prática de enterrar mortos é inerentemente humana. Nenhuma outra espécie conhecida pratica esse
costume - apesar de algumas possuírem comportamentos equivalentes a um velório. Mas talvez nem
sempre tenha sido assim. Alguns pesquisadores acreditam que os neandertais, um tipo de hominídeo
ancestral já extinto, também realizavam enterros. E, agora, novos restos de um neandertal,
encontrados em 2019, parecem fortalecer essa ideia.

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É a primeira vez em 10 anos em que uma ossada de neandertal é encontrada - e o primeiro achado do
século em que o esqueleto está articulado, ou seja, os ossos ainda estão nas suas posições originais.
Eles foram escavados na Caverna de Shanidar, que fica na região do Curdistão no Iraque, e consistem
em um tronco, um crânio amassado e ossos de uma mão esquerda. Técnicas de datação iniciais
apontam que o indivíduo, cujo sexo ainda não foi definido, viveu há cerca de 70 mil anos e morreu
como um adulto de meia-idade, ou talvez até mais velho. Os resultados foram publicados na revista
Antiquity.

Algumas pistas indicam que o corpo foi enterrado propositalmente: havia uma pedra triangular perto
do crânio, que poderia ter sido um apoio de cabeça ou um marcador do local da cova; sua mão estava
colocada debaixo da cabeça, como se fosse um travesseiro, e os sedimentos que cobriam seu corpo
tinham características a aparência diferentes dos que estavam embaixo dele.

Não é a primeira vez que uma descoberta indica que os neandertais provavelmente enterravam seus
mortos. Na verdade, as pesquisas que moldaram essa ideia aconteceram exatamente no mesmo local
décadas atrás. Nos anos 1950 e 1960, o arqueólogo Ralph Solecki realizou uma série de escavações na
Caverna de Shanidar e encontrou dez ossadas de homens, mulheres e crianças neandertais.

Na época, Solecki afirmou que havia várias informações na caverna que podiam mudar a forma que
pensávamos sobre os costumes dos nossos extintos parentes. Primeiro: quatro corpos encontrados
pareciam ter sido enterrados juntos e propositalmente próximos, como se houvesse algum tipo de
padrão ou organização - características típicas de um ritual fúnebre. Segundo, os restos de um dos
homens neandertais indicavam que, em vida, ele havia sobrevivido à várias lesões, era surdo e
parcialmente cego. Mesmo assim, ele havia vivido até a vida adulta - provavelmente com a ajuda de
outros neandertais, um sinal de compaixão e cooperação.

Mas talvez a descoberta mais polêmica foi a de indícios de pólen ao redor do corpo de um deles.
Segundo a equipe de Solecki, isso indicava que flores haviam sido colocadas junto com o corpo na hora
do enterro - um comportamento muito parecido com o de humanos modernos.

Um estudo posterior, no entanto, sugeriu que a presença de pólen na região poderia ser fruto de
contaminação de animais que levaram as flores para lá. O mistério ainda permanece.

As ideias de Solecki causaram bastante polêmica na época em que foram publicadas. Isso porque, por
muito tempo, neandertais foram considerados por cientistas como inferior aos humanos, mais burros e
primitivos - "sub-humanos". Argumentar que a espécie possuía rituais de luto complexos e relações
sofisticadas ia contra essa ideia dominante. Hoje em dia, a ciência já trabalha com a hipótese de
neandertais sendo tão inteligentes quantos os Homo sapiens.

Desde as descobertas de Solecki, a caverna se tornou um sítio icônico para a arqueologia. Mas
passaram-se décadas até que ela fosse estudada novamente. Em 2011, o governo curdo da região
convidou arqueólogos britânicos para escavar o local. A pesquisa iria começar em 2014, mas foi adiada
por conta da ação do grupo terrorista ISIS na região. Em 2016, os pesquisadores Graeme Barker e
Emma Pomeroy, da Universidade de Cambridge, finalmente começaram as novas escavações. A equipe
não procurava por mais restos mortais - eles só pensavam em estudar os sedimentos da caverna. Mas,

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nos três anos de escavação, os restos do Shanizar-Z, como foi apelidado o neandertal, apareceram de
surpresa.

Os restos estavam abaixo do nível em que os neandertais do século 20 foram encontrados, mas os
pesquisadores não conseguiram determinar ainda se eles tinham alguma relação ou estavam separados
pelo tempo, possivelmente até por séculos. Agora, a equipe pretende fazer análises extras em
laboratório, incluindo exames de DNA, para responder essa e outras dúvidas sobre o Shanizar-Z.

Não se sabe se os neandertais desenvolveram o hábito de enterrar mortos por si só ou se aprenderam


com os humanos, que já realizam essa prática há, pelo menos, 100 mil anos, segundo algumas
estimativas. A segunda opção é uma boa possibilidade, porque sabemos que Homo sapiens e Homo
neanderthalensis já ocuparam os mesmos locais e até procriaram entre si.

Considere os itens abaixo, que apresentam expressões do texto:

1.No 1º parágrafo, o termo "esse costume" refere-se à prática de velar os mortos.

2.Na 2ª frase do 2º parágrafo, no trecho "Eles foram escavados..." o pronome eles refere-se à ossada
do neandertal encontrada em 2019.

3.No 4º parágrafo, o termo "essa ideia" retoma todo o 3º parágrafo.

4.No 9º parágrafo, no trecho "[...] décadas até que ela fosse estudada novamente", o pronome ela
refere-se à Caverna de Shanidar.

Quais itens apresentam relação CORRETA entre a expressão e aquilo a que se referem?
a) 1, 3 e 4, apenas.
b) 2 e 4, apenas.
c) 1, 2 e 4, apenas.
d) 3 e 4, apenas.
e) 2 e 3, apenas.

Questão 6: CEBRASPE (CESPE) - Texto CG4A1-I


O dano ambiental não apresenta um conceito previsto no ordenamento jurídico brasileiro,
provavelmente pela dificuldadeb de se concentrar, em uma única definiçãoe, a complexidade e a
amplitude do referido instituto, de forma a uniformizar tal ocorrênciaa. A doutrinac assevera que é a
poluição que, ultrapassando os limites do desprezível, causa alterações adversas no ambiente, e que o
fato de que ela seja capaz de provocar um desvalor ambiental merece reflexão. Assevera, ainda, que
o dano ambiental, isto é, a consequência gravosa ao meio ambiente de um ato ilícito, não se
apresenta como uma realidade simples.

Por ser reconhecida como uma atividade de significativo impacto ambiental, a mineração impõe aos
que a executam a reparação dos danos causados, já que a Constituição Federal de 1988 reconhece tal
obrigação quando afirma que “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio
ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma
da lei”.

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Assim, como a atividade do garimpo é baseada na exploração dos recursos minerais, tal obrigação
também se estende aos garimpeiros e é reiterada pela legislação, que prevê a necessidade de
recuperar as áreas degradadas por suas atividades.

Até os dias de hoje, o mercúrio ainda é utilizado de forma desordenada nas atividades minerárias. Ele
tem a função de auxiliar na separação do ouro pelo processo da amalgamação, em que o mercúrio
adere ao ouro, formando um amálgama.

Algumas consequências ambientais decorrentes da lavra garimpeira consistem na redução da


biodiversidade, na alteração da paisagem e da quantidade dos bens minerais e na ausência de
determinados seres vivos, como mamíferos e aves, pois os instrumentos utilizados no garimpo
modificam as condições ideais do hábitat desses animais, tanto no que se refere à degradação da área
quanto no tocante à poluiçãod sonora.

Logo, uma vez que o garimpo produz impactos no meio ambiente, o garimpeiro deve pleitear a
permissão para o exercício da atividade junto ao governo federal. Essa permissão facilita o
monitoramento da área em que se desenvolverá a extração de minérios, e, posteriormente, poderá
ensejar a responsabilização de quem degradou e não recuperou a área utilizada para a mineração, o
que se faz essencial, em virtude dos impactos negativos gerados e dos danos causados ao meio
ambiente.

Internet: <http://ojs.unimar.br> (com adaptações).

No segundo período do primeiro parágrafo do texto CG4A1-I, o pronome “ela” tem como referente,
no parágrafo, o termo
a) “ocorrência” (primeiro período).
b) “dificuldade” (primeiro período).
c) “doutrina” (segundo período).
d) “poluição” (segundo período).
e) “definição” (primeiro período).

Questão 7: IDECAN -

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(Rodrigo Zoom. https://tirasnacionais.bloqspot.com/2010/06/rodriqo-zoom_24.html/)

A forma "senhor" se classifica como


a) pronome de tratamento.
b) pronome reto.
c) substantivo.
d) adjetivo.
e) advérbio.

ANULADA - Questão 8: FGV - Na redação oficial atual, são muito utilizados os pronomes de
tratamento e as abreviaturas correspondentes.

Assinale a opção que indica, correta e respectivamente, para quem o tratamento é usado, a forma de
tratamento e sua forma abreviada.
a) Cardeais / Vossa Eminência / V. Em.a
b) Reis e imperadores / Vossa Alteza / V. A.
c) Altas autoridades do Governo / Vossa Excelência / V. Ex.cia
d) Reitores das Universidades / Vossa Reverência / V. Rev.a
e) Funcionários públicos graduados / Vossa Senhoria / V. S.

Questão 9: Instituto Consulplan -


Tentação

Ela estava com soluço. E como se não bastasse a claridade das duas horas, ela era ruiva.

Na rua vazia as pedras vibravam de calor – a cabeça da menina flamejava. Sentada nos degraus de sua
casa, ela suportava. Ninguém na rua, só uma pessoa esperando inutilmente no ponto do bonde. E
como se não bastasse seu olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de momento a momento,
abalando o queixo que se apoiava conformado na mão. Que fazer de uma menina ruiva com soluço?
Olhamo‐nos sem palavras, desalento contra desalento. Na rua deserta nenhum sinal de bonde. Numa
terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária. Que importava se num dia futuro sua marca
ia fazê‐la erguer insolente uma cabeça de mulher? Por enquanto ela estava sentada num degrau
faiscante da porta, às duas horas. O que a salvava era uma bolsa velha de senhora, com alça partida.
Segurava‐a com um amor conjugal já habituado, apertando‐ a contra os joelhos.

Foi quando se aproximou a sua outra metade neste mundo, um irmão em Grajaú. A possibilidade de
comunicação surgiu no ângulo quente da esquina, acompanhando uma senhora, e encarnada na figura
de um cão. Era um basset lindo e miserável, doce sob a sua fatalidade. Era um basset ruivo.

Lá vinha ele trotando, à frente de sua dona, arrastando seu comprimento. Desprevenido, acostumado,
cachorro.

A menina abriu os olhos pasmada. Suavemente avisado, o cachorro estacou diante dela. Sua língua
vibrava. Ambos se olhavam.

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Entre tantos seres que estão prontos para se tornarem donos de outro ser, lá estava a menina que
viera ao mundo para ter aquele cachorro. Ele fremia suavemente, sem latir. Ela olhava‐o sob os
cabelos, fascinada, séria. Quanto tempo se passava? Um grande soluço sacudiu‐a desafinado. Ele nem
sequer tremeu. Também ela passou por cima do soluço e continuou a fitá‐lo.

Os pelos de ambos eram curtos, vermelhos.

Que foi que se disseram? Não se sabe. Sabe‐se apenas que se comunicaram rapidamente, pois não
havia tempo. Sabe‐se também que sem falar eles se pediam. Pediam‐se com urgência, com
encabulamento, surpreendidos.

No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a solução para a criança vermelha. E
no meio de tantas ruas a serem trotadas, de tantos cães maiores, de tantos esgotos secos – lá estava
uma menina, como se fora carne de sua ruiva carne. Eles se fitavam profundos, entregues, ausentes
de Grajaú. Mais um instante e o suspenso sonho se quebraria, cedendo talvez à gravidade com que se
pediam.

Mas ambos eram comprometidos.

Ela com sua infância impossível, o centro da inocência que só se abriria quando ela fosse uma mulher.
Ele, com sua natureza aprisionada.

A dona esperava impaciente sob o guarda‐sol. O basset ruivo afinal despregou‐se da menina e saiu
sonâmbulo. Ela ficou espantada, com o acontecimento nas mãos, numa mudez que nem pai nem mãe
compreenderiam. Acompanhou‐o com olhos pretos que mal acreditavam, debruçada sobre a bolsa e os
joelhos, até vê‐lo dobrar a outra esquina.

Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para trás.

(LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. Adaptado.)

De acordo com o tratamento e o vocativo correspondente, assinale a associação INDEVIDA.


a) Senhoria – Ilustríssimo Senhor.
b) Meritíssimo – Meritíssimo Juiz.
c) Magnificência – Magnífico Reitor.
d) Excelência – Excelentíssimo Senhor.

Questão 10: FEPESE - Complete a lacuna abaixo com o pronome de tratamento adequado para
completar a frase, colocada em uma carta a um vereador de sua cidade.
Vossa deve conhecer seus deveres, como representante do povo que é.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
a) Alteza
b) Senhoria
c) Excelência
d) Eminência
e) Magnificência

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Questão 11: INTEGRI BRASIL -

É um pronome:
a) Você.
b) Bem.
c) É.
d) Malabares.

Questão 12: VUNESP -

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Leia o texto, para responder a questão.

Escritório

Aluguei um escritório. Minha senhoria é a Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência – o
que quer dizer que começo bem, sob a égide de um santo de minha particular devoção. Espero que ele
me assista nesta grave emergência.

Grave, porque assumi compromisso, com contrato registrado e sacramentado, de cumprir fielmente o
regulamento do prédio na minha nova condição de inquilino. Não posso, por exemplo, colocar pregos
que danifiquem as paredes.

Mas escritório de quê? Advocacia? A tanto não ousaria, sendo certo que minha qualidade de bacharel
nunca me animou sequer a ir buscar o diploma na Faculdade (onde, confio, esteja ainda bem guardado
à minha espera, se dele precisar para qualquer eventualidade: a de ser inesperadamente convocado à
vida pública, por exemplo, com uma honrosa nomeação, sacrifício a que seria difícil esquivar-me).
Pelo que, não ousariam a esta altura da minha vida, iniciar-me na profissão a que o dito diploma
presumivelmente me habilita. Além do mais, eu não poderia mesmo colocar o prego para
dependurá-lo na parede.

Fica sendo então escritório, tão-somente. Nem mesmo de literatura: apenas um local onde possa
acender diariamente o forno (no sentido figurado, apresso-me a tranquilizar o condomínio) desta
padaria literária de cujo produto cotidiano, fresco ou requentado, vou vivendo como São Francisco é
servido. Levo para o meu novo covil uma mesa, uma cadeira, a máquina de escrever – e me instalo, à
espera de meus costumeiros clientes.

Estranhos clientes estes, que entram pela janela, pelas paredes, pelo teto, trazidos pelas vozes de
antigamente, vindos numa página de jornal, ou num simples ruído familiar: projeção de mim mesmo,
ecos de pensamento, fantasmas que se movem apenas na lembrança, figuras feitas de ar e
imaginação.

(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Adaptado)

No primeiro parágrafo, a palavra “senhoria” é empregada pelo narrador


a) como referência à Ordem religiosa proprietária do imóvel.
b) como deferência à autoridade eclesiástica que lhe alugou o imóvel.
c) como manifestação de apreço à entidade de caráter religioso.
d) como tratamento formal para dirigir-se a seu locador.
e) em sinal de respeito à hierarquia da Igreja.

Questão 13: FGV - Um estudante e um professor, que haviam marcado uma reunião de estudos após
as aulas, se encontram no corredor e travam o seguinte diálogo:

- Estudante: Oi, Paulo, você vai estar no seu gabinete amanhã às três horas, não é?

- Professor: Bom, não sei...

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- Estudante: Mas, o senhor... (se afasta, contrariado)

Sobre essa conversação, é correto afirmar que:


a) o estudante mostra não dominar o uso correto da língua, ao misturar os tratamentos “você” e
“senhor”;
b) o emprego de “você” na primeira frase do estudante mostra descortesia, já que se trata de um
professor, a quem se deve dirigir um tratamento respeitoso;
c) o tratamento de “senhor” mostra um distanciamento em relação ao professor, em função da
situação criada;
d) as reticências ao final da fala do professor indicam que algo não foi registrado no texto;
e) as reticências ao final da segunda fala do estudante indicam dúvida sobre o que pensar.

Questão 14: FAPEC - Entre as atribuições do cargo de perito criminal forense, algumas exigem
conhecimentos sobre diferentes gêneros textuais e expedientes oficiais. Considere a seguinte
situação: seu cargo é vinculado a um órgão oficial, a Coordenadoria- Geral de Perícias da Polícia Civil
de Mato Grosso do Sul, e, para complementar um laudo, você precisa de um exame de DNA, para cuja
realização não há, no órgão que você representa, uma seção especializada. Para solicitar o exame a
um laboratório, a qual gênero textual você recorrerá? Qual será o vocativo utilizado para se dirigir ao
destinatário, que é um biólogo? Qual será o fecho? assinale a alternativa que apresenta as respostas
corretas a esses três questionamentos.
a) Ofício - Prezado Senhor - Atenciosamente.
b) Ofício - Senhor Biólogo - Respeitosamente.
c) Carta comercial - Ilmo. Sr. - Respeitosamente.
d) Requerimento - Doutor Fulano de Tal - Respeitosamente.
e) Requerimento - Excelentíssimo Senhor Biólogo - Nestes Termos, Pede Deferimento.

Questão 15: IMPARH - Texto

O burro e o tigre

‒ A grama é azul! ‒ o burro disse ao tigre.

‒ Não, a grama é verde ‒ o tigre respondeu.

A discussão aqueceu, e os dois decidiram submetê-la a uma arbitragem e, para isso, recorreram ao
leão, o rei da selva. Já antes de chegar à clareira da floresta, onde o leão estava sentado em seu
trono, o burro começou a gritar:

‒ Vossa Majestade, é verdade que a grama é azul?

‒ Certo, a grama é azul ‒ o leão respondeu.

O burro se apressou e continuou:

‒ O tigre discorda de mim e me contradiz e incomoda. Por favor, castigue-o!

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‒ O tigre será punido com cinco anos de silêncio! ‒ o rei, então, declarou.

O burro pulou alegremente e seguiu seu caminho, contente e repetindo:

‒ A grama é azul! A grama é azul!

O tigre aceitou sua punição, mas antes perguntou ao leão:

– Vossa Majestade, por que me castigou? Afinal a relva é verde!

O leão respondeu:

– Na verdade, a grama é verde.

O tigre perguntou:

– Então, por que Vossa Majestade me pune?

O leão respondeu:

– Isso não tem nada a ver com a pergunta sobre a grama ser azul ou verde; o castigo acontece porque
não é possível que uma criatura corajosa e inteligente como você perca tempo discutindo com um
burro e, ainda por cima, venha me incomodar com essa pergunta!

A pior perda de tempo é discutir com o tolo que não se importa com a verdade ou a realidade, mas
apenas com a vitória de suas crenças e ilusões. Jamais perca tempo em discussões que não fazem
sentido. Há pessoas que, por muitas evidências e provas que lhes apresentamos, não estão na
capacidade de compreender, e há outras que estão cegas pelo ego, ódio e ressentimento, e a única
coisa que desejam é ter razão, mesmo que não a tenham.

Adaptado de https://jornal.paranacentro.com.br/noticia/34814/nao-discuta-com-burros (acesso em 23/09/21).

O termo “Vossa Majestade” é exemplo de pronome de tratamento. Qual é a alternativa em que a


forma pronominal de tratamento NÃO corresponde ao cargo?
a) Vossa Santidade – papa.
b) Vossa Alteza – imperador.
c) Vossa Eminência – cardeal.
d) Vossa Magnificência – reitor.

Questão 16: CETAP -


Como sobreviver a um ataque de leão.

Na noite passada tive um dos sonhos mais desesperadores que alguém pode ter: estar sob a
mira do olhar atento, faminto e extremamente ágil de um leão. A intensidade de um sonho se dá,
imagino eu, muito pela quantidade de elementos reais. Enquanto sonhamos, na maioria das vezes, não

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percebemos que estamos presos a uma ficção. Agimos, sentimos e, principalmente, sofremos como se
tudo estivesse acontecendo diante dos nossos olhos, naquela fração de tempo chamada “agora”.
Lembro-me de que estava em um hotel desses que possuem passeios de safári. Tenho flashes
também de estarmos em um carro aberto passeando pela selva. Vi girafas, inclusive filhotes, naquele
cenário repleto de relva e animais de todos os portes. Avistei também tigres - que são tão lindos
quanto ameaçadores. Sem falar nos hipopótamos que, “Discovery- Channelmente” falando, conseguem
atingir um metro e meio de altura e cerca de mil e oitocentos quilos. Digo isso para que você consiga
sentir a dimensão da minha imersão dentro de um -- simples sonho.
Estava tudo calmo e tranquilo, até então. Voltamos para um alojamento e estávamos reunidos
em uma sala. Era um ambiente rústico, com móveis de madeira. O cansaço derrubou todos nós, amigos
no sonho, porém desconhecidos na vida real, nos sofás deliciosamente aconchegante em couro
marrom, meio envernizado, combinando em todo resto da decoração. Foi nesse momento que ouvimos
aquele rugido. Forte. Seco. Capaz de fazer o chão tremer. Lembro, claramente, e pensar que era o fim
da linha para mim.
Um rugido de leão é capaz de ecoar por oito quilômetros, mas ele está apenas a algum metros
de mim. Senti um suor frio percorrer todo meu corpo. Nesse momento, ouvi as seguintes instruções:
“Mantenham-se de pé com os braços erguidos e gritando o mais forte e bravos que conseguirem. O
leão não ataca presas que ele percebe que são maiores, se mostrem como gigantes, se quiserem
sobreviver”. Esse foi o sábio conselho do guia, que tinha estado em passagens superiores do meu
sonho.
Ficamos então de pé, alguns em cima da cadeiras, dos próprios sofás, outros lutando para não
entrar em pânico quando vimos aquela beleza selvagem adentrar o nosso espaço. O animal sentou
sobre as patas traseiras, exatamente no limite entre a porta e o corredor, nos encarcerando. O guia
repetiu, mas desta vez com mais ênfase, que deveríamos gritar o mais alto possível naquele momento.
O leão estaria, naqueles minutos de contemplação, decidindo se seríamos o seu almoço ou se não
valeria a pena lutar contra tantos. Éramos aproximadamente dez.
Não adiantava correr. Essa é a verdade. Se o fizéssemos, precisaríamos de alguns segundos a
mais para pular as janelas, já que a sala, apesar de ampla, não oferecia melhor roteiro de fuga. Mas
até lá ele já teria nos mordido. Leões atingem a velocidade de oitenta quilômetros por hora. Eu
dificilmente conseguiria correr a vinte, seria uma presa bastante fácil. Então, seguimos as sugestões
do guia. O leão por sua vez, ficou de pé e passou próximo a alguns de nós, senti sua respiração rente a
mim...mas não passou disso. Ele foi embora, como se só quisesse pregar uma peça na gente e testar os
nossos limites.
Assim que ele cruzou a porta, o guia a trancou e disse algumas palavras, como se alguém
tivesse entrado em meu sonho para me dizer as frases que eu mais precisava ouvir naqueles momentos
da minha vida. “É importante saber que fugir * do problema não o fará sumir. É necessário olhar de
frente para ele e se mostrar maior. Mais capaz. Às vezes, a vida nos oferece desafios como o ataque de
um leão, mas disfarçados de qualquer outra coisa para que aprendamos como agir. Se demos as costas,
somos atacados. Se nos mostrarmos imóveis, somos devorados. Se silenciarmos aos rugidos,
perecemos”.
Acordei quase chorando. Era um misto de alívio por ter me livrado daquele ambiente hostil e
medo do ataque iminente que, apesar de criação da minha mente, havia sido real e quase palpável.
Fiquei atordoado com a constatação de um homem que apareceu durante o meu sono para me dizer
como agir diante da minha própria vida. Sinto um arrepio contando isso, pois aquele conselho veio
como um sacolejo em um dos momentos mais oportunos do mundo. Espero que ele sirva também a

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você. Se há algo que te aflige agora, perceba como você está se comportando diante disso. Talvez o
meu guia também possa ajudá-lo a se salvar.

FONTE: ROCHA, Matheus. Pressa de ser feliz: crônicas de um ansioso. 7 ed, p. 75-77.
Somente em uma alternativa há afirmação correta sobre pronomes de tratamento e redação oficial.
a) Os cardeais devem ser tratados como Vossa Santidade.
b) Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto às concordâncias verbal,
nominal e pronominal.
c) Quando a referência é para pessoa de quem se fala substitui-se “sua” por “vossa”.
d) Os pronomes de tratamento incluem-se entre os relativos.

Questão 17: AVANÇASP - No que se refere aos pronomes de tratamento, analise os itens a seguir e,
ao final, assinale a alternativa correta:

I – Vossa Alteza / príncipes e princesas.

II – Vossa Excelência / altas autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

III – Vossa Santidade / bispos católicos.


a) Apenas o item I é verdadeiro.
b) Apenas o item II é verdadeiro.
c) Apenas o item III é verdadeiro.
d) Apenas os itens I e II são verdadeiros.
e) Todos os itens são verdadeiros.

Questão 18: CETREDE - O pronome de tratamento Vossa Reverendíssima é usado para


a) rainhas.
b) duquesas.
c) reis.
d) sacerdotes.
e) princesas.

Questão 19: CETREDE - “Vossa Eminência” é o pronome de tratamento usado para


a) professor.
b) arcebispo.
c) sacerdote.
d) reitor.
e) cardeal.

ANULADA - Questão 20: COPESE UFPI - O pronome de tratamento está empregado de forma
INCORRETA em:
a) Entregue isso a Vossa Excelência, por favor.
b) Vossas Excelências já podem entrar em seus gabinetes.
c) O Excelentíssimo Senhor Governador virá à solenidade.
d) O Magnífico Reitor assinou os diplomas dos alunos concludentes.
e) Sua Senhoria, Deputado João Castro Magno, está bastante adoentado.

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Questão 21: Instituto ACCESS -


Assinale a opção em que o vocábulo sublinhado é um pronome de tratamento:
a) Para eles, os filósofos, a ética é muito importante.
b) Viemos lhe oferecer tratados sobre o trabalho e a ética.
c) O trabalho deve ser respeitado por todos.
d) Nós prezamos pela ética no trabalho e na vida.
e) Vossa Majestade preza muito pela ética e a retidão de caráter.

Questão 22: DIRENS Aeronáutica - Assinale a alternativa em que há erro no emprego do pronome
de tratamento.
a) Sua Excelência discursou muito bem, em sua posse como prefeito municipal.
b) Sua Majestade encontrou entre os plebeus sua esposa, a princesa Emiliana.
c) Sua Reverência, o sacerdote José, celebrou com o povoado a festa de Pentecostes.
d) O Papa visitou a cidade, e a missa foi ao ar livre. Sua Santidade elogiou o empenho de todos.

Questão 23: DÉDALUS - Assinale a alternativa que representa corretamente o pronome de


tratamento utilizado para “Príncipes”:
a) Vossa Majestade.
b) Vossa Alteza.
c) Vossa Senhoria.
d) Vossa Magnificência.

Questão 24: OMNI - Assinale a alternativa a qual a frase apresenta um pronome de tratamento:
a) É elegante, você fazer algo por alguém.
b) É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
c) Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
d) A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver.

Questão 25: FUCAP -


Papa anuncia novo bispo das igrejas católicas de Artur Nogueira.

A decisão do Papa foi anunciada pela Nunciatura Apostólica do Brasil; Diocese estava vacante desde
maio
Portal Nogueirense

O Papa Francisco anunciou na manhã desta quarta-feira (20), o novo bispo da diocese de Limeira (SP).
O novo bispo conduzirá as igrejas Católicas de Cosmópolis.

O novo líder diocesano é o antigo bispo auxiliar de São Paulo dom José Roberto Fortes Palau. Com
apenas 54 anos, dom Palau, foi ordenado bispo auxiliar de São Paulo ainda em 2014, já pelo papa
Francisco. Atuou na cidade de São José Dos Campos (SP), no Vale do Paraíba. A diocese de Limeira
estava vacante desde maio de 2019, quando dom Vilson Dias de Oliveira pediu sua renúncia ao cargo.

Em se tratando do estudo dos pronomes de tratamento, qual o vocativo deve ser empregado para se
dirigir diretamente ao novo bispo dom José Roberto Fortes Palau?
a) Excelentíssimo Reverendíssimo.

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b) Eminentíssimo.
c) Magnífico.
d) Reverendo.

Questão 26: AMEOSC - Para reis e rainhas usa-se o seguinte pronome de tratamento:
a) Vossa Senhoria.
b) Vossa Majestade.
c) Vossa Excelência.
d) Vossa Alteza.

ANULADA - Questão 27: AMEOSC - Para chefes das Casas Civis e Casas Militares é usado o seguinte
pronome de tratamento:
a) Vossa Excelência.
b) Vossa Magnificência.
c) Vossa Excelência.
d) Meritíssimo Juiz.

Questão 28: IDCAP - Assinale a frase na qual o pronome de tratamento foi utilizado de forma
inapropriada.
a) Sua Eminência, o reitor da Universidade Federal do Espírito Santo.
b) Sua Excelência, o governador do Rio de Janeiro.
c) Sua Excelência, o Deputado Federal do Mato Grosso.
d) Sua Santidade, o Papa Francisco.
e) Sua Senhoria, o chefe de gabinete da Prefeitura.

Questão 29: IADES -

Quanto à classificação gramatical do termo “você”, assinale a alternativa correta.


a) Preposição acidental
b) Pronome de tratamento

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c) Conjunção integrante
d) Interjeição
e) Substantivo abstrato

Questão 30: FUNDEP - No dia 30 de outubro de 2018, após as eleições presidenciais do Brasil, foi
publicada uma Carta ao Presidente no caderno de política do jornal Estadão.

O texto inicia-se da seguinte maneira:

“Presidente Jair Bolsonaro, parabéns. Você venceu uma disputa extremamente difícil, penosa,
agressiva, que quase lhe custou a vida. Não precisava ter sido assim, mas já foi. Você agora representa
a esperança.”

Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/noticias/


eleicoes,carta-ao-presidente,70002573331>. Acesso em 19 fev. 2019.

Quanto ao pronome de tratamento utilizado pelo autor da carta, é correto afirmar:


a) A escolha está de acordo com a norma-padrão, pois ‘Você’ é o pronome adequado para referir-se
ao Presidente da República.
b) O pronome adequado segundo a norma-padrão para referir-se ao presidente é “Vossa Reverência”,
portanto a escolha do autor está em desacordo.
c) O pronome adequado segundo a norma-padrão para referir-se ao presidente é “Vossa Excelência”,
portanto a escolha do autor está em desacordo.
d) O pronome adequado segundo a norma-padrão para referir-se ao presidente é “Senhor Doutor”,
portanto a escolha do autor está em desacordo.

Questão 31: IDCAP - Para se referir ao papa, o pronome mais adequado é:


a) Vossa Excelência.
b) Vossa Majestade.
c) Vossa Santidade.
d) Vossa Senhoria.
e) Vossa Alteza.

Questão 32: IESES - Assinale a alternativa que usa os pronomes de tratamento de acordo com a
norma culta:
a) Ilustríssimo Senhor Juiz, gostaria que Vossa Excelência pudesse abrir os autos.
b) A Senhora Reitora, D. Susana de Abreu, será convidada especial de nosso baile de formatura.
c) Vossa Santidade, o Papa, esteve em visita a Abu Dabi.
d) Sua Excelência Reverendíssima D. Helder Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife, pregava
uma igreja voltada para os pobres.

Questão 33: IESES - Assinale a alternativa que usa os pronomes de tratamento de acordo com a
norma culta:
a) Sua Excelência, Governador eleito, visitou as escolas.
b) Ilustríssimas Senhoras Promotoras, faremos uma pausa para descanso.
c) Sua Excelência Juiz Alfredo Silva julgou o caso.
d) Vossa Majestade, Rainha Vitória, foi rainha do Reino Unido no século XIX.

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Questão 34: AVANÇASP - No que se refere aos pronomes de tratamento, assinale a alternativa
INCORRETA:
a) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se negou a atender aos meus pedidos.
b) Sua Eminência, o Papa João Paulo II, foi canonizado.
c) Senhor Deputado, solicito a Vossa Excelência que conclua seu voto.
d) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não poderá comparecer à reunião.
e) Sua Magnificência, o reitor da universidade, faleceu ontem à noite.

Questão 35: CETAP -


“Baby boomers”

De repente o mundo descobriu que a geração baby boom está em idade de se aposentar. Os baby
boomers, você sabe, foram as crianças nascidas logo a seguir à Segunda Guerra, quando milhões de
soldados voltaram para seus países e começaram a casar e a procriar em massa. Os que tinham ficado
em casa, de ouvido na BBC, fizeram o mesmo, talvez por uma sensação de alívio, diante do apocalipse
que não aconteceu, mas poderia ter acontecido — e, então, mais do que nunca, pela súbita existência
da bomba atômica.

Curioso é que, em vez de partir para a esbómia em face do possível fim do mundo, os jovens do
pós-guerra adotaram a singela atitude de casar e “constituir família”. Pode ser que, depois de anos
em trincheiras, reais ou metafóricas, o lar lhes parecesse um casulo protetor. Dal tantos casamentos
e, em meses, milhões de novos cidadãozinhos no mundo. Um deles, eu — porque, nascido em 1948,
sou um legitimo baby boomer.

Bem, passaram-se décadas, e, nós, os baby boomers já podemos ser avaliados, Em vários
departamentos não; fizemos feio. Ativos desde os anos 1960, revolucionamos a tecnologia, avançamos
espetacularmente a medicina e as comunicações, implantamos o sexo sem culpa, a consciência
ecológica, os direitos das mulheres, das minorias e dos animais, etc.

Em compensação, tornamos as cidades impraticáveis, disseminamos as drogas, destruímos o cinema e


a música popular, triplicamos a pobreza, intoxicamos o planeta com publicidade, carros e agrotóxicos,
compramos e vendemos armas, políticos e tudo que pudesse ser negociado — enfim, vamos deixar
também uma bela lambança.

E pensar que nossos pais, quando nos conceberam, só queriam um pouco de sossego, Seleções,
Ovomaltine, discos de Carlos Galhardo, uma cama quente, um pijama e, para eles, sim uma merecida
aposentadoria.

(CASTRO, Ruy, A Arte de Querer Bem. p. 23/24)

A alternativa que contém um pronome de tratamento:


a) "(...) o lar lhes parecesse (...)".
b) "(...)um deles, eu (...)".
c) "Os baby boomers, você sabe (...)".
d) "(...) que nossos pais (...)"

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Questão 36: AMAUC - Atenção! O texto abaixo servirá como subsídio para a questão.

A palavra “senhora”, na língua portuguesa e no texto base classifica-se como:


a) Pronome demonstrativo
b) Conjunção
c) Adjetivo
d) Verbo
e) Pronome de tratamento

Questão 37: IBADE -


Crise dos Refugiados

(adaptação)

o mundo vive atualmente a mais grave crise de refugiados desde o fim da 11 Guerra Mundial, em 1945.
São 65,6 milhões de pessoas que foram obrigadas a deixar seus lares, fugindo de guerras, conflitos
internos, perseguições políticas e violações de direitos humanos.

A maioria dos refugiados vem da África e do Oriente Médio. A Guerra da Síria é a maior responsável
pelo crescimento neste atual fluxo. Desde 2011, o país enfrenta uma sangrenta guerra civil que parece
longe de terminar. Estima-se que o conflito no país já matou mais de 250 mil pessoas e provocou o
deslocamento de outras 5,5 milhões, o que corresponde a um quinto da população do país.

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Depois dos sírios, os maiores grupos de migrantes, por nacionalidade, são formados por afegãos (2,5
milhões), sudaneses do sul (1,4 milhão) e somalis (1 milhão). São países envolvidos em conflitos
internos, que provocam fuga em massa de sua população.

O continente europeu recebeu mais de um milhão de refugiados em 2015 e outros 400 mil em 2016. As
principais portas de entrada no continente são a Grécia e a Itália e, para chegar lá, muitos migrantes
desafiam os mares revoltos do Mediterrâneo. A travessia é perigosa, feita em embarcações precárias,
geralmente superlotadas. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 5 mil
deslocados morreram ou desapareceram durante as travessias no ano passado.

Para os que conseguem fazer a travessia e chegar ao próspero continente europeu, os problemas não
terminam. O destino final dessa massa humana são os países menos afetados pela crise econômica que
há anos ronda o Velho Continente, como Alemanha, Suécia e Áustria. Para chegar até lá, os migrantes
precisam cruzar diversos países, onde nem sempre são bem recebidos. A resposta de muitos governos
é carregada de racismo e xenofobia, com um discurso que defende medidas extremas, que vão de
prisão à deportação dos migrantes.

Além das rotas pelo Mediterrâneo, vale ressaltar que uma parte reduzida dos migrantes chega por
terra, atravessando a Turquia, muitas vezes a pé, até alcançar os territórios búlgaro ou grego.

Muitos países europeus barram a entrada de imigrantes ilegais sob a justificativa de que a maioria
desses estrangeiros que chega à Europa são migrantes e não refugiados. Mas o Alto Comissariado das
Nações Unidas para Refugiados (Acnur) contesta o argumento, afirmando que oito, em cada dez
migrantes, provêm de países em conflito ou sob regime de exceção, como Síria, Afeganistão, Iraque e
Eritreia.

Disponível em: < https://guiadoestudante .abril.com. br/estudo/au mento-derefugiados- provoca-grave-crise-humanitaria-entenda/>

Denominam- se Pronomes de Tratamento certas palavras e locuções que valem por pronomes pessoais.
O tratamento formal e cerimonioso requer um maior rigor, principalmente na linguagem escrita. A
forma de tratamento considerada correta para se dirigir a um Juiz é:
a) V. Rev.ma-Vossa Reverendíssima.
b) V. Ex. ª - Vossa Excelência.
c) V. Mag.ª- Vossa Magnificência.
d) V. s.ª- Vossa Senhoria.
e) V. Em.ª- Vossa Eminência.

Questão 38: IAUPE - TEXTO

Furto de flor

Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.

Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo
destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.

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Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição.
Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.

Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor
empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de
flores. Eu a furtara, eu a via morrer.

Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde
desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me.

– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!

ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991. p. 76.

Em situações informais, como a que se apresenta no final do Texto, a forma de tratamento mais
frequentemente empregada no Brasil é “você”. Porém, em situações mais formais, a hierarquia é
marcada por formas de tratamento especiais. Em uma comunicação escrita, oficial, dirigida a uma
autoridade do alto escalão militar, a forma de tratamento recomendada pela norma-padrão é:
a) Senhor Coronel.
b) Coronel (seguido do sobrenome da autoridade).
c) Vossa Excelência.
d) Vossa Senhoria.
e) Vossa Magnificência.

Questão 39: CETREDE - Qual dos pronomes a seguir é de tratamento?


a) Nós.
b) Eles.
c) Comigo.
d) Senhor.
e) Vós.

Questão 40: Com. Exam. (MPE GO) - Os pronomes de tratamento estão empregados corretamente
em:
a) Espera-se que, no Brasil, Sua Santidade, o Papa Francisco, seja recebido, com o devido respeito,
pelos jovens.
b) O advogado assim se pronunciou perante o juiz: - Peço a Vossa Senhoria que ouça o depoimento
desta nova testemunha.
c) Senhor Chefe do Departamento de Pessoal, dirijo-me a Vossa Excelência, para solicitar o abono de
minhas faltas.
d) Vossa Majestade, a princesa da Inglaterra, foi homenageada por ocasião do seu aniversário.
e) Refiro-me ao Ilustríssimo Senhor, Cardeal de Brasília, ao enviar-lhe as notícias do Conclave.

Questão 41: Com. Exam. (MPE GO) - Assinale os pronomes de tratamento adequados para as
seguintes autoridades:

I – Papa

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II- Delegado de Polícia

III – Reitor

IV – Vereador

a) Vossa Santidade, Vossa Excelência, Vossa Magnificência, Vossa Senhoria.


b) Vossa Eminência, Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Vossa Santidade.
c) Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Magnificência, Vossa Santidade.
d) Vossa Excelência Reverendíssima; Vossa Excelência; Vossa Eminência, Vossa Senhoria.
e) Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Graça, Vossa Beatitude.

Questão 42: SETA - Considerando os pronomes de tratamento, indique a única abreviatura incorreta:
a) Belª - Bacharela
b) MM - Meritíssimo
c) V. Magª - Vossa Magnificência
d) S. Pr - Santo Padre
e) V. Exª - Vossa Excelência

Questão 43: CONSESP - A abreviatura de Vossa Majestade é


a) V. Ex.ª
b) V. S.ª
c) V. A.
d) V. M.

Questão 44: SELECON - Leia o texto a seguir e responda à questão.

Ética

Adolfo Sanchez Vásquez

Nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, surgem continuamente problemas como estes: devo
cumprir a promessa x que fiz ontem ao meu amigo y, embora hoje perceba que o cumprimento me
causará certos prejuízos? Devo dizer sempre a verdade ou há ocasiões em que devo mentir? Quem,
numa guerra de invasão, sabe que o seu amigo z está colaborando com o inimigo, deve calar, por causa
da amizade, ou deve denunciá-lo como traidor? Podemos considerar bom o homem que se mostra
caridoso com o mendigo que bate à sua porta e, durante o dia — como patrão —, explora
impiedosamente os operários e os empregados da sua empresa? Se um indivíduo procura fazer o bem e
as consequências de suas ações são prejudiciais àqueles que pretendia favorecer, porque lhes causa
mais prejuízo do que benefício, devemos julgar que age corretamente de um ponto de vista moral,
quaisquer que tenham sido os efeitos de sua ação? (...)

Em situações como essas que acabamos de enumerar, os indivíduos se defrontam com a necessidade de
pautar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser
cumpridas. Estas normas são aceitas intimamente e reconhecidas como obrigatórias: de acordo com
elas, os indivíduos compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Nestes casos,
dizemos que o homem age moralmente e que neste seu comportamento se evidenciam vários traços

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característicos que o diferenciam de outras formas de conduta humana. Sobre este comportamento,
que é o resultado de uma decisão refletida e, por isto, não puramente espontânea ou natural, os
outros julgam, de acordo também com normas estabelecidas, e formulam juízos como os seguintes: “X
agiu bem mentindo naquelas circunstâncias”; “Z devia denunciar o seu amigo traidor” etc.

Dessa maneira temos, pois, de um lado, atos e formas de comportamento dos homens em face de
determinados problemas, que chamamos morais, e, do outro lado, juízos que aprovam ou desaprovam
moralmente os mesmos atos. Mas, por sua vez, tanto os atos quanto os juízos morais pressupõem
certas normas que apontam o que se deve fazer. Assim, por exemplo, o juízo: “Z devia denunciar o seu
amigo traidor”, pressupõe a norma “os interesses da pátria devem ser postos acima dos da amizade”.
Por conseguinte, na vida real, defrontamo-nos com problemas práticos do tipo dos enumerados, dos
quais ninguém pode eximir-se. E, para resolvê-los, os indivíduos recorrem a normas, cumprem
determinados atos, formulam juízos e, às vezes, se servem de determinados argumentos ou razões
para justificar a decisão adotada ou os passos dados.

Tudo isso faz parte de um tipo de comportamento efetivo, tanto dos indivíduos quanto dos grupos
sociais e tanto de ontem quanto de hoje.(...)

A este comportamento prático-moral, que já se encontra nas formas mais primitivas da comunidade,
sucede posteriormente — muitos milênios depois — a reflexão sobre ele. Os homens não só agem
moralmente (isto é, enfrentam determinados problemas nas suas relações mútuas, tomam decisões e
realizam certos atos para resolvê-los e, ao mesmo tempo, julgam ou avaliam de uma ou de outra
maneira estas decisões e estes atos), mas também refletem sobre esse comportamento prático e o
tomam como objeto da sua reflexão e do seu pensamento. Dá-se assim a passagem do plano da prática
moral para o da teoria moral; ou, em outras palavras, da moral efetiva, vivida, para a moral reflexa.

Quando se verifica essa passagem, que coincide com os inícios do pensamento filosófico, já estamos
propriamente na esfera dos problemas teórico-morais ou éticos. À diferença dos problemas
prático-morais, os éticos são caracterizados pela sua generalidade. Se na vida real um indivíduo
concreto enfrenta uma determinada situação, deverá resolver por si mesmo, com a ajuda de uma
norma que reconhece e aceita intimamente, o problema de como agir de maneira a que sua ação
possa ser boa, isto é, moralmente valiosa.

Será inútil recorrer à ética com a esperança de encontrar nela uma norma de ação para cada situação
concreta. Aética poderá dizer-lhe, em geral, o que é um comportamento pautado por normas, ou em
que consiste o fim — o bom — visado pelo comportamento moral, do qual faz parte o procedimento do
indivíduo concreto ou o de todos.(...)

Sem dúvida, esta investigação teórica não deixa de ter consequências práticas, porque, ao se definir o
que é o bom, se está traçando um caminho geral, em cujo marco os homens podem orientar a sua
conduta nas diversas situações particulares. Neste sentido, a teoria pode influir no comportamento
moral-prático.

(ÉTICA. VÁSQUEZ, A. S., Ética, Ed. Civilização Brasileira, R. J.,


95. Adaptado)

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Para redigir um ofício a ser encaminhado por e-mail ao diretor geral de uma grande empresa, o
tratamento a ser utilizado nessa correspondência é:
a) Vossa Excelência
b) Vossa Reverência
c) Senhor ou Senhora
d) Vossa Senhoria

Questão 45: FEPESE - A concordância relacionada aos pronomes de tratamento deve ser feita:
a) na primeira pessoa do plural.
b) na primeira pessoa do singular.
c) em qualquer pessoal do singular.
d) na terceira pessoa do singular ou do plural.
e) na segunda pessoal do singular ou do plural.

Questão 46: Com. Org. (IFSP) - Sabe-se que o uso de pronomes de tratamento e locuções
pronominais tem larga tradição na Língua Portuguesa. Esse uso é empregado nas comunicações oficiais
com o sentido de distinção e respeito. Assim:

I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento “digníssimo” (DD) às autoridades como
como Presidente da República, Presidentes do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Na cional etc.
A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida
evocação.

II. Fica dispensado o emprego do superlativo “ilustríssimo” para as autoridades que recebem o
tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento
“Senhor”.

III. “Doutor” não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Como regra geral, empregue-o
apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham concluído curso de doutorado.

IV. A forma “Vossa Excelência” é dirigida a uma pessoa com quem se fala. A forma “Sua Excelência” é
dirigida a uma pessoa de quem se fala.

Ao ler as afirmações acima, assinale a alternativa correta:


a) Apenas a afirmação I está correta
b) As afirmações I e II estão incorretas
c) As afirmações I, III, IV estão incorretas
d) As afirmações I, II, III, IV estão corretas

Questão 47: CONSCAM - O pronome de tratamento não corresponde à pessoa na alternativa:


a) Vossa Onipotência – papa.
b) Vossa Eminência – cardeais.
c) Vossa Majestade – reis e imperadores.
d) Vossa Excelência – Presidente da República.
e) Vossa Alteza – príncipes.

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Questão 48: CONSCAM - Em qual alternativa há correspondência correta entre o pronome de


tratamento e seu uso?
a) Vossa Eminência – Papa.
b) Vossa Majestade – príncipes e princesas.
c) Senhor(a) – pessoas íntimas.
d) Vossa Excelência – presidente da República.
e) Vossa Senhoria – desembargadores.

Questão 49: CONSCAM - O pronome de tratamento não corresponde à pessoa na alternativa:


a) Vossa Onipotência – papa.
b) Vossa Eminência – cardeais.
c) Vossa Majestade – reis e imperadores.
d) Vossa Excelência – Presidente da República.
e) Vossa Alteza – príncipes.

Questão 50: IADES -

Com relação à correspondência oficial, os pronomes de tratamento sublinhados, na tirinha


apresentada, correspondem, respectivamente, às seguintes autoridades:
a) sacerdotes; príncipes e duques.
b) altas autoridades; cardeais e sacerdotes.
c) autoridades do Poder Executivo; reis e imperadores.
d) reitores de universidades; reis e rainhas.
e) ministros dos tribunais superiores; príncipes e princesas.

Questão 51: VUNESP - Um funcionário do Judiciário que precise encaminhar um documento oficial a
um juiz iniciará seu texto da seguinte forma:
a) Ilustríssimo Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de
incluir novas informações.
b) Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência analiseis a necessidade ou não de incluir novas
informações.
c) Senhor Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir
novas informações.
d) Senhor Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência analise a necessidade ou não de incluir
novas informações.
e) Sua Excelência Senhor Juiz, segue o relatório para Vossa Excelência analisar a necessidade ou não
de incluir novas informações.

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ANULADA - Questão 52:As expressões de tratamento são elementos importantes na redação de


correspondências oficiais.

Nesse sentido, assinale a opção em que se registra um uso incorreto no emprego dessas construções.
a) Vossa Senhoria estudastes em uma notória instituição.
b) Vossa Santidade é bem-vinda ao Brasil.
c) Vossa Excelência redigiu o processo.
d) Sua Excelência pretende arquivar o caso.
e) Sua Senhoria deveria acreditar nos funcionários, afirmou o operário ao gerente.

Questão 53: CONSESP - Quanto ao pronome, aponte a alternativa correta.


a) Sua Excelência, o Deputado Almir Silva, poderá atendê-los na sexta-feira.
b) A diretora falou conosco mesmos, ainda na sala de aula.
c) Os alunos levavam contigo os livros no final de semana.
d) Não deve mais haver dúvidas entre tu e eu.
e) Aos meus pais, sempre os tive respeito.

Questão 54: CONSESP - Quanto ao pronome, aponte a alternativa correta.


a) Sua Excelência, o Deputado Almir Silva, poderá atendê-los na sexta-feira.
b) A diretora falou conosco mesmos, ainda na sala de aula.
c) Os alunos levavam contigo os livros no final de semana.
d) Não deve mais haver dúvidas entre tu e eu.
e) Aos meus pais, sempre os tive respeito.

Questão 55: CONSESP - De acordo com os pronomes de tratamento, assinale a alternativa correta.
a) Vossa Reverendíssima – usado para imperadores.
b) Vossa Eminência – usado para cardeais.
c) Vossa Majestade – usado para príncipes.
d) Vossa Santidade – usado para padres.
e) Vossa Magnificência – usado para duques.

Questão 56: Instituto Excelência - Assinale a sequência correta, referente aos pronomes utilizados
na forma de tratamento.

I-Você

II-Vossa eminência

III-Vossa Reverendíssima

IV-Senhor, Senhora.

( ) Utilizado para pessoas com as quais se mantem um certo distanciamento respeitoso.

( ) Utilizado para sacerdotes e religiosos em geral.

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( ) Utilizado para pessoas familiares e intimas.

( ) Utilizado para Cardeais.

a) A sequência correta e ,III,IV,II,I.


b) A sequência correta e I, II,III,IV.
c) A sequência correta e IV,III,I e II.
d) A sequencia correta e I, II, e IV III.
e) Nenhuma das alternativas.

Questão 57: UPA -

Na tirinha acima no primeiro quadrinho aparece o pronome de tratamento SENHORA. Para o


tratamento dado a um CARDEAL assinale a alternativa CORRETA:
a) Vossa Santidade.
b) Vossa Eminência.
c) Vossa Reverência.
d) Vossa Magnificência.

Questão 58: IMPARH -


Hierarquia

Conta-se que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado
de brigar com a mulher, e esta lhe dissera poucas e boas.

Eis que, subitamente, o leão defronta com um pequeno rato, o menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe
a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para escapar, o leão gritava: "Miserável criatura,
estúpida, ínfima, vil, torpe, não nojento. Vou te deixar com vida apenas para que possas sofrer toda a
humilhação do que te disse, tu, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!". E soltou-o.

O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava a salvo, gritou para o leão: "Será que Vossa
Excelência poderia escrever isso para mim? Vou me encontrar com uma lesma que eu conheço e quero
repetir isso para ela com as mesmas palavras!".

Adaptado de FERNANDES, Millôr. Inhttp://www2.uol.com.br/millor/fabulas/070.htm. Acesso em 12/08/2017.

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De acordo com as normas que regulam o emprego dos pronomes de tratamento, “Vossa Excelência” é
devido a:
a) reitores.
b) arcebispos e bispos.
c) delegados, professores.
d) juízes, ministros, deputados.

Gabarito
1) A 2) Certo 3) Errado 4) B 5) B 6) D 7) A 8) Anulada 9) A 10) B 11) A 12) A 13) C 14) A 15) B 16) B
17) D 18) D 19) E 20) Anulada 21) E 22) B 23) B 24) A 25) A 26) B 27) Anulada 28) A 29) B 30) C 31)
C 32) D 33) A 34) B 35) C 36) E 37) B 38) C 39) D 40) A 41) A 42) D 43) D 44) D 45) D 46) D 47) A 48)
D 49) A 50) D 51) C 52) Anulada 53) A 54) A 55) B 56) C 57) B 58) D

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